Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Autor:
Stefan Fantini
02 de Junho de 2023
Índice
1) Ética - PDF SIMPLIFICADO
..............................................................................................................................................................................................3
Para tirar dúvidas e ter acesso a dicas e conteúdos gratuitos, siga meu Instagram, se inscreva no
meu Canal no YouTube e participe do meu canal no TELEGRAM:
@prof.stefan.fantini
https://www.instagram.com/prof.stefan.fantini
Stefan Fantini
https://www.youtube.com/channel/UCptbQWFe4xIyYBcMG-PNNrQ
t.me/admconcursos
Os canais foram feitos especialmente para você! Então, será um enorme prazer contar com a sua
presença nos nossos canais! ☺
ÉTICA
1.1 – Ética
A ética é um assunto estudado e definido por diversos estudiosos, desde a antiguidade até os dias
atuais. A palavra ética deriva do grego (ethos) e significa caráter, qualidade do ser, morada do ser,
ou modo de ser.
Para Boff1, “a ética é parte da filosofia. Considera concepções de fundo acerca da vida, do
universo, do ser humano e de seu destino, estatui princípios e valores que orientam pessoas e
sociedades. Uma pessoa é ética quando se orienta por princípios e convicções. Dizemos, então,
que tem caráter e boa índole.”
Crisostomo4 explica que a ética “trata de princípios, um pensamento reflexivo sobre as normas e
valores que regem as condutas humanas. Essas regras não estão acabadas ou postas em definitivo.
A ética como ciência da moral vive num eterno pensar, refletir e construir para o bem da
humanidade.”
Para Cohen e Segre5, “a pessoa não nasce ética; sua estruturação ética vai correndo juntamente
com o seu desenvolvimento. De outra forma, a humanização traz a ética no seu bojo.”
Ou seja, a ética é um aspecto que vem de “dentro” do indivíduo, e está relacionada aos princípios
que fundamentam as condutas e ações do indivíduo, com base em valores individuais ou
coletivos. Em outras palavras, a ética é pessoal (dimensão subjetiva).
A ética busca estudar e entender as ações dos indivíduos com o objetivo de classificá-las como
“aceitáveis” ou “não aceitáveis” (tendo como base de comparação um “código de ética” ou então
os “princípios éticos”). A ética pode ser entendida como o estudo dos juízos de valor da conduta
humana, a qual está sujeita à qualificação do ponto de vista do “bem” e do “mal”.
1 BOFF, Leonardo. Ética e moral: a busca dos fundamentos. / Petrópolis, Vozes: 2003. p.37
2 VAZ, Henrique C. de Lima. Escritos de filosofia IV: Introdução à ética filosófica 1. / Belo Horizonte, Loyola:1999. p.57
3 RODRIGUES, William Gustavo, SALVI, Taísa Lúcia, SOUTO, Fernanda Ribeiro, TEIXEIRA, Juliana Kraemer Micelli, BONFADA, Elton. Ética geral e jurídica. / Porto
Conforme explicam Bortoleto e Muller, pode-se dizer, de modo geral, que a “ética é o
conhecimento que oferta ao homem critérios para a eleição da melhor conduta, tendo em conta o
interesse de toda a comunidade humana! Se o objetivo do homem é a vida feliz e harmônica, a
realização do bem comum, o alcance de tal objetivo depende do modo como o homem escolhe e
determina quais ações podem ser consideradas como as melhores: a ética, desta forma, é a
reflexão sobre quais ações são virtuosas (boas) e quais não o são.”6
1.2 – Moral
Crisostomo explica que “enquanto a ética assume uma posição questionadora das atitudes e
comportamentos do homem na qual há a possibilidade da escolha por meio da racionalização, a
moral é mais prática, assumindo a característica de regular o comportamento humano, uma
experimentação no cotidiano, na vivência e interação com os outros, fazendo com que sejam
criadas novas normas e regras de convivência.”7
Para Boff8, a moral é parte da vida concreta e trata da prática real das pessoas que se expressam
por costumes, hábitos e valores culturalmente estabelecidos. Nesse sentido, uma pessoa é moral
quando age em conformidade com os costumes e valores consagrados.
Em outras palavras, a moral (mos, mores ou moralis, do latim) está relacionada aos costumes,
hábitos e valores considerados “corretos” e “aceitáveis” na sociedade em determinado momento
histórico (em determinado período de tempo).
Em outras palavras a moralidade pode ser definida como um conjunto valores que norteiam a
conduta e as decisões de um indivíduo, fazendo com que esse indivíduo seja capaz de julgar o que
é certo e o que é errado. A moral tem um caráter normativo e está relaciona a prescrição de
conduta (ou seja, trata-se de um “conjunto de normas/regras” que indicam de que maneira o
indivíduo deve se comportar).
Bortoleto e Muller destacam que “a moral é, portanto, pragmática. As normas morais são
fórmulas e elaboradas pelo homem para ordenar e regular seu comportamento.” 9
Adam Smith: Para Adam Smith, os princípios morais derivam das experiências históricas.
Nesse sentido, as regras estabelecidas pela sociedade passam a ser aplicadas à medida que
se tornaram eficientes e úteis.
6 BORTOLETO, Leandro. MULLER, Perla. Noções de Ética no Serviço Público. 2ª Edição. São Paulo, Juspodivm: 2016. p. 13
7 CRISOSTOMO, Alessandro Lombardi, VARANI, Gisele, PEREIRA, Priscila dos Santos, OST, Sheila Beatriz. Ética. / Porto Alegre, SAGAH: 2018.
p.88
8 BOFF, Leonardo. Ética e moral: a busca dos fundamentos. / Petrópolis, Vozes: 2003. p.37
9 BORTOLETO, Leandro. MULLER, Perla. Noções de Ética no Serviço Público. 2ª Edição. São Paulo, Juspodivm: 2016. p. 17
10 https://www.engwhere.com.br/empreiteiros/Etica-Moral.pdf
David Hume: David Hume passou a observar a moral de forma empírica (baseado na
experiência e na observação). O autor demonstrou que a moral está intimamente ligada à
paixão (e não à razão) e que não haveria um bem “superior” pelo qual a humanidade se
pautasse. Para Hume, o impulso básico para as ações humanas consiste em obter prazer e
impedir a dor. Em relação à moral, o filósofo defende que a experiência (empírica)
promove o entendimento humano. O desejo sugere impressão, ideia e, portanto, é
provocado pela necessidade, induzindo à liberdade.
Immanuel Kant: Diferentemente de Hume, Kant defendia a ideia de que a base da moral é a
razão. Partindo do princípio de identidade, Kant sugere que a ação das pessoas influencia o
comportamento de outros indivíduos. Ou seja, o comportamento estaria relacionado com a
identificação do outro. O comportamento seria, portanto, uma lei universal.
Se faz necessário, ainda, que saibamos a diferença entre senso moral e consciência moral.
Senso Moral: O senso moral permite que o indivíduo faça a distinção entre o justo e o
injusto, o bom e o mau, o certo e o errado.
Consciência Moral: A consciência moral, por sua vez, revela e impõe ao indivíduo a
responsabilidade decorrente das consequências de suas ações e escolhas.
1.3 – Valores
A todo tempo estamos fazendo “juízos de valor” das coisas, não é mesmo? Por exemplo: “esse
material em PDF é excelente”; “aquela mulher é muito bonita”; “o concurso X é ótimo, pois o
serviço é engrandecedor e o salário é excelente”; “esse lápis é ruim, pois a ponta quebra com
facilidade”; etc.
Portanto, o valor é atribuído pelo ser humano e pode variar entre indivíduos diferentes, de acordo
com os “critérios” que cada pessoa utiliza (por exemplo: um colecionador de antiguidades atribui
muito valor a artefatos antigos; por outro lado, um jovem apaixonado por tecnologia não atribui
qualquer valor a “antiguidades”).
Conforme explicam Aranha e Martins, “os valores são, num primeiro momento, herdados por nós.
O mundo cultural é um sistema de significados já estabelecidos por outros, de tal modo que
aprendemos desde cedo como nos comportar à mesa, na rua, diante de estranhos, como, quando
e quanto falar em determinadas circunstâncias: como andar, correr, brincar; como cobrir o corpo e
quando desnudá-lo; qual o padrão de beleza; que direitos e deveres temos. Conforme atendemos
ou transgredimos os padrões, os comportamentos são avaliados como bons ou maus”.11
Para Thums12, valores são “o elemento mais importante da vida de qualquer pessoa por serem os
princípios que formam o caráter de cada ser humano.” Os valores definem a identidade do
indivíduo em sua intimidade real e existencial, pois qualificam e ampliam os horizontes.
Segundo Menin13, valores “são determinados por culturas particulares e em função de certos
momentos históricos, variando, portanto, de acordo com cada sociedade e período de sua
existência. As ações humanas seriam, assim, avaliadas de acordo com os costumes locais; algo
considerado um dia como correto e justo poderia ser, em outra época, considerado errado ou
injusto.”
1.4 – Virtudes
A palavra virtude decorre do latim (virtus), que significa poder, potência, energia, vigor.
Segundo Taille14, virtudes “não somente remetem a uma leitura valorativa da pessoa humana,
como referem-se a qualidades desejadas. Portanto, não é a presença ou a ausência do pensar
sobre virtudes que diferencia pessoas ou culturas, mas sim a qualidade desse pensar.”
Rosa explica que “cada indivíduo desenvolverá a sua formação moral de acordo com as virtudes
valorizadas individualmente e, também, no seu entorno, na sua comunidade, grupo e tradição.”15
Conforme explicam Aranha e Martins, “em moral, a virtude do homem é a força com a qual ele se
aplica ao dever e o realiza. A virtude é a permanente disposição para querer o bem, o que supõe a
coragem de assumir os valores escolhidos e enfrentar os obstáculos que dificultam a ação.” 16
11
ARANHA, Maria Lucia de Arruda. MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando, Introdução à Filosofia. 2ª Edição. São Paulo,
Moderna: 1993.
12
THUMS, Jorge. Ética na educação: filosofia e valores na escola. / Canoas, , ULBRA: 2003. p.354 e 359
13
MENIN, Maria Suzana de Stefano. Valores na escola. / v.28, n.1. São Paulo, Educação e Pesquisa: 2002. p.93
14 TAILLE, Yves de La. Para um estudo psicológico das virtudes morais. / / v.26, n.2. São Paulo, Educação e Pesquisa: 2000. p.111
15 ROSA, Aléssio da. A ética das virtudes de Alasdair Macintyre: implicações para a moralidade contemporânea. / v.9, n.2. Porto Alegre,
Intuitio: 2016. p.33-45
16 ARANHA, Maria Lucia de Arruda. MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando, Introdução à Filosofia. 2ª Edição. São Paulo, Moderna: 1993.
Virtudes Morais: são fundamentadas na vontade e nas paixões. Elas decorrem dos
movimentos espontâneos do caráter humano. Ou seja, as virtudes morais decorrem dos
costumes, hábitos e ações repetitivas. Em outras palavras, a virtude moral decorre da
repetição das ações do indivíduo (isto é, a virtude moral não surge “do nada”; ela decorre
do hábito do indivíduo de agir de determinada maneira).
Nesse passo, uma ação pode ser considerada virtuosa quando existe o equilíbrio das virtudes
morais e quando alcança as virtudes intelectuais. O agir virtuoso impõe, ainda, que as virtudes
morais sejam controladas pelas virtudes intelectuais.
2 – Ética x Moral
Contudo, em sentido “estrito”, esses conceitos são diferentes! Ou seja, moral e ética são coisas
diferentes!
Pode-se dizer que a ética consiste na ciência que estuda a moral. Ou seja, a ética busca
compreender as “causas” que levam determinados comportamentos serem considerados
“corretos” (“aceitáveis”) ou “errados” (“inaceitáveis”) na sociedade.
A ética tem caráter científico, filosófico e teórico. Trata-se de uma disciplina filosófica que tem por
objetivo estudar e analisar os comportamentos, os costumes e as condutas para determinar se
eles são ou não aceitáveis (“corretos”). Ou seja, está relacionada com a “essência” do indivíduo (é
“pessoal” / dimensão subjetiva) e com princípios. Por ter um caráter científico, a ética tende a ser
“permanente” e “universal”.
A moral, por sua vez, é a “prática”. Trata-se de um conjunto de costumes, hábitos, valores, e
“regras de convivência” que são considerados aceitáveis por determinada sociedade em
determinado momento histórico (período de tempo). A moral tem um caráter “normativo” e
“prescritivo”, e está relacionada a condutas específicas. A moral, por ser tida como algo
“particular” (isso é, variar de acordo com o tempo, o espaço e a cultura), tende a ser “temporária”
e “cultural”.
Por exemplo: no século XVIII, a escravidão no Brasil era considerada algo “normal” (ou seja, não
era uma atitude “imoral”). Contudo, nos dias de hoje, a escravidão é considerada uma atitude
imoral (inclusive, é considerada crime). Esse exemplo ilustra que a moral é “temporária”.
A mesma ideia se aplica a culturas diferentes. Por exemplo: existem países em que as mulheres são
obrigadas a “cobrirem” o rosto e o cabelo com um véu. Ou seja, nesses países, se a mulher sair à
rua com o rosto “descoberto”, ela estará praticando uma atitude imoral. Esse exemplo ilustra que
a moral é “cultural”.
Fonte: Baseado especialmente em BORTOLETO, Leandro. MULLER, Perla. Noções de Ética no Serviço Público. 2ª Edição. São Paulo, Juspodivm: 2016. pp. 16-17
Existem algumas teorias que buscam explicar os conceitos éticos. Vejamos quais são elas 18:
Teoria do Fundamentalismo: de acordo com essa Teoria, os preceitos éticos são externos
ao indivíduo. Ou seja, para essa Teoria o indivíduo não consegue, por si só, distinguir o
“certo” do “errado”. Em outras palavras, os preceitos éticos funcionam como “regras a
serem seguidas”, sem a possibilidade de os indivíduos questionarem essas regras.
Por exemplo: a Bíblia Sagrada e o Alcorão, os quais funcionam como livros de regra de fé e
prática para aqueles que depositam a sua confiança nos seus escritos; os seguidores
cumprem as determinações externas sem questionar.
Por exemplo: a Guerra do Iraque, em que o Presidente dos Estados Unidos, George Bush,
poderia afirmar que as suas condutas estavam dentro dos melhores padrões éticos, pois a
presença de Saddam Hussein causava um mal para toda a sociedade.
Teoria do Dever Ético: proposta por Emanuel Kant, essa Teoria propõe que o conceito ético
seja extraído do fato de que cada um deve se comportar de acordo com os princípios
universais. De acordo com Kant, esses conceitos éticos devem ser alcançados através da
aplicação de duas regras: a) Qualquer conduta aceita como padrão ético deve valer para
todos os que se encontrem na mesma situação, sem exceções. b) Só se deve exigir dos
outros o que exigimos de nós mesmos.
Teoria Contratualista: os precursores dessa Teoria são John Locke e Jean Jacques Rousseau.
Essa Teoria parte do princípio de que o ser humano assume com os seus semelhantes a
obrigação de se comportar de acordo com regras morais estabelecidas para o convívio
social. Dessa forma, a Teoria propõe que os conceitos éticos são extraídos das regras
morais que conduzem à perpetuação da sociedade, da paz e da harmonia do grupo social.
Teoria do Relativismo: de acordo com essa Teoria, cada indivíduo deve decidir, por si
mesmo, sobre o que é ou não é ético, com base nas suas próprias convicções e na sua
18 SILVA, Antonio Carlos Ribeiro, et al. Abordagens éticas para o profissional contábil. Conselho Federal de Contabilidade. Brasília, CFC: 2003. pp.-15.16
própria concepção sobre o “bem” e o “mal”. Nesse sentido, o que é ético para um indivíduo
pode não ser para o outro.
4 – Classificações da Ética
Ética do Fim: na ética do fim, as ações dos indivíduos são julgadas de acordo com a direção
que o indivíduo imprimiu em sua ação. Ou seja, as ações dos indivíduos são julgadas de
acordo com as suas intenções.19
Em outras palavras, a ética do fim prescreve que as ações do indivíduo são orientadas para
determinado “objetivo” específico. Nesse sentido, cabe à ética revelar que objetivo deveria
ser esse (ou seja, o papel da ética é revelar quais os “fins” que devem orientar o
comportamento dos indivíduos).
Por exemplo: o homem toma determinadas atitudes com o fim de alcançar a felicidade.
Ética do Móvel (Ética do Móbil): na ética do móvel, as ações dos indivíduos são julgadas de
acordo com a eficiência dessas ações em produzir o bem-estar, a felicidade, etc.
De acordo com a ética do móvel, as ações dos indivíduos são movidas por “forças”
específicas. Ou seja, o homem não age com o objetivo de atingir determinado fim; o homem
age, pois, existe uma “força” (um motivo) que o impulsiona. Nesse sentido, cabe a ética
buscar encontrar quais são essas forças (motivos) que movem o comportamento humano.
Por exemplo: o homem toma determinadas atitudes por prazer; o prazer é o “móvel”
habitual da conduta humana.
4.2 – Ética Empírica x Ética dos Bens x Ética Formal x Ética Valorativa
De acordo com Maynez, a ética pode ser classificada de acordo com 04 “escolas éticas”:20
19
ABBOGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 5ª Edição. São Paulo, Martins Fontes: 2007. p.576
20 NALINI, José Renato. Ética Geral e Profissional. 7ª edição. São Paulo, Revista dos Tribunais LTDA: 2009. pp. 26-72
A ética empírica busca extrair seus princípios e valores éticos da mera “observação” dos
fatos.
Ética Anarquista: a ética anarquista pode ser considerada uma expressão nítida do
individualismo da sociedade contemporânea. Ou seja, não existem regras! A única
regra a ser seguida é a “determinação” individual.
Ética Ceticista: o cético é aquele que não acredita e nem desacredita em coisa
alguma; é aquele que se abstém de julgar. Nesse sentido, a ética ceticista se baseia
na crença de que não existem métodos racionais para determinar a validade de
juízos valorativos ou morais.
Ética dos Bens: essa corrente defende a existência de um valor fundamental denominado
“bem supremo”, que deve ser perseguido pelo comportamento humano. Ou seja, o
comportamento humano deve ser orientado pela busca do “bem supremo”.
Esse “bem supremo” será sempre um “fim” (e não um “meio”). Sendo assim, quando um
indivíduo se deparar com um bem que não pode ser “meio” de qualquer outro, então, esse
será o seu “bem supremo”.
Em outras palavras, a ética dos bens preceitua que o comportamento humano é orientado
pela busca de um fim específico (por exemplo: o bem comum).
Ética Formal: Diferentemente da Ética Empírica e da Ética dos Bens (que se “prendem” aos
resultados das ações humanas), a ética formal se preocupa com a relação estabelecida
entre as ações do indivíduo e os fins desejados.
Ou seja, a moral não deve levar em consideração apenas os “resultados obtidos”; mas sim a
pureza da vontade, a bondade da intenção, e a retidão dos propósitos do indivíduo em
atuar de determinada maneira.
A boa vontade não é boa pelos seus “resultados”; ela é boa simplesmente pelo seu “querer
bem”. A moralidade é medida pelo “foro íntimo” das pessoas. Ou seja, a moralidade é
medida pelas “boas intenções” das condutas dos indivíduos, independentemente dos
resultados obtidos.
Ética Valorativa (Ética dos Valores): valor pode ser entendido como a qualidade que o
indivíduo atribui a determinada coisa. Para a filosofia valorativa, o valor moral não se baseia
na ideia de dever, mas sim ao contrário: todo dever encontra fundamento em um valor.
Nesse sentido, só se “deve ser” aquilo que é valioso; e tudo que é valioso se ”deve ser”.
-Pode-se aceitar a influência das empresas nas decisões governamentais, como das
construtoras na preparação do orçamento das obras da União?
Nesse nível, alguns aspectos da administração das organizações que envolvem questões
éticas, são os seguintes:
21 MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à Revolução Digital, 8ª edição. São Paulo, Atlas: 2018. pp. 342-343
Ética no Nível da Administração e Políticas Internas: nesse nível, a discussão sobre a ética
tem por foco as relações da empresa com seus funcionários. Muitas decisões que as
organizações tomam são afetadas por essas questões éticas. Por exemplo: liderança,
motivação, planejamento de carreira, movimentação de pessoal e conduta profissional são
assuntos que envolvem questões éticas.
Ética no Nível Individual: nesse nível, a discussão sobre a ética diz respeito à maneira como
os indivíduos devem tratar uns aos outros. As decisões tomadas nesse nível têm forte
impacto sobre o clima organizacional e a qualidade de vida percebida pelos funcionários,
uma vez que os atingem “mais de perto” em seus assuntos pessoais.
Os códigos de ética podem ser entendidos como um conjunto de normas e valores que tem por
objetivo orientar os indivíduos em suas ações e decisões, através do fornecimento de “diretrizes”
que buscam diferenciar condutas e ações “certas” de condutas e ações “erradas”.
Conforme explica Maximiano, “os códigos de ética fazem parte do sistema de valores que
orientam o comportamento das pessoas, dos grupos e das organizações e seus administradores. A
noção de ética e as decisões pessoais e organizacionais que são tomadas com base em
qualquer código de ética refletem os valores vigentes na sociedade.” 22
Chiavenato, por sua vez, explica que “muitas organizações têm o seu código de ética como uma
declaração formal para orientar e guiar o comportamento de seus parceiros” (internos e
externos). De acordo com o autor, “para que o código de ética estimule decisões e
comportamentos éticos das pessoas, são necessárias duas providências”23:
a) As organizações devem comunicar o seu código de ética a todos os seus parceiros, isto é,
às pessoas dentro e fora da organização.
Ou seja, além de produzir um código de ética, a organização deve dar pleno conhecimento deste
código de ética a todos seus parceiros (internos e externos), bem como deve “cobrar”
continuamente que seus parceiros atuem de forma ética.
A administração pública passou por muitas mudanças ao longo dos anos. Em 1994, foi instituído o
Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.
O Código de Ética é uma importante ferramenta que tem por objetivo nortear a moral e a conduta
dos indivíduos, sendo dever do servidor público atuar de acordo com os princípios previstos no
Código de Ética.
Segundo Mendes24, “as Comissões de Ética Setoriais dos órgãos, ou qualquer órgão ou entidade
que exerça atribuições delegadas pelo poder público, têm o objetivo de orientar e aconselhar
sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público,
competindo-lhes conhecer concretamente de imputação ou de procedimento/conduta suscetível
de censura”.
22 MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à Revolução Digital, 8ª edição. São Paulo, Atlas: 2018. pp. 341
23 CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração, 9ª edição. Barueri, Manole: 2014. p.614
24
MENDES, Annita Valléria Calmon. Ética na administração pública federal: a implementação de comissões de ética setoriais – entre o desafio e a
oportunidade de mudar o modelo de gestão. / Brasília, FUNAG: 2010. p.38
O art. XXIV do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal
descreve o servidor público como “todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato
jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem
retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder
estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas
e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do
Estado.”25
Conforme explicam Bortoleto e Muller, “o servidor público, no exercício de seu cargo ou função, e
ainda fora dele, materializa o próprio poder do Estado, ou seja: suas ações, mais do que a qualquer
outro indivíduo, devem influenciar positivamente toda a comunidade, reforçando valores
socialmente relevantes e servindo de exemplo aos seus concidadãos. Portanto, deve o servidor
público passar cada uma de suas ações pelo crivo de sua consciência moral, a fim de verificar, por
si, se pratica a ética para si mesmo, já que é grande a expectativa da sociedade com relação à
conduta dos que desempenham funções ou gestão de bens públicos”. 26
De acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal,
“a dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados
maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele,
já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e
atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.”
25 BRASIL. Código de ética profissional do servidor público civil do poder executivo federal. / Decreto1.171, de 22 de junho de 1994. Brasília, Comissão de Ética
Pública: 1994
26 BORTOLETO, Leandro. MULLER, Perla. Noções de Ética no Serviço Público. 2ª Edição. São Paulo, Juspodivm: 2016. pp. 15-16
RESUMO ESTRATÉGICO
Ética x Moral
ÉTICA MORAL
ethos (grego): caráter, morada do ser, modo de ser,
qualidade do ser mos, mores, moralis (latim): costume
Valores x Virtudes
Valores Virtudes
•Formam o caráter e a identidade do indivíduo •virtus (latim): poder, potência, energia, vigor.
•Conjunto de características que formam a base do •Qualidades desejáveis
comportamento •Qualidades consideradas “boas” pela sociedade
•Servem de sustentação para as decisões e para as •Relacionadas a atitudes consideradas “morais”
justificativas das ações
Senso Moral
permite que o indivíduo faça a
distinção entre o justo e o Consciência Moral
injusto, o bom e o mau, o certo revela e impõe ao indivíduo a
e o errado. responsabilidade decorrente das
consequências de suas ações e
escolhas.
Virtudes Morais
são fundamentadas na vontade e nas
paixões. Elas decorrem dos movimentos
espontâneos do caráter humano. Ou seja, as Virtudes Intelectuais
virtudes morais decorrem dos costumes,
são baseadas na razão, e dependem do intelecto
hábitos e ações repetitivas. Por exemplo:
do indivíduo. As virtudes intelectuais são
coragem, generosidade, magnificência,
resultado do ensino e demandam experiência.
doçura, honra, amizade e justiça.
Estão relacionadas à capacidade de
aprendizagem. Por exemplo: sabedoria,
temperança, inteligência, prudência e verdade.
de acordo com essa Teoria, os preceitos éticos são externos ao indivíduo. Ou seja,
para essa Teoria o indivíduo não consegue, por si só, distinguir o “certo” do
Fundamentalismo
“errado”. Em outras palavras, os preceitos éticos funcionam como “regras a serem
seguidas”, sem a possibilidade de os indivíduos questionarem essas regras.
proposta por Emanuel Kant, essa Teoria propõe que o conceito ético seja extraído do
Teorias que fato de que cada um deve se comportar de acordo com os princípios universais. De
explicam os acordo com Kant, esses conceitos éticos devem ser alcançados através da aplicação
Conceitos
Dever Ético
de duas regras: a) Qualquer conduta aceita como padrão ético deve valer para todos
Éticos os que se encontrem na mesma situação, sem exceções. b) Só se deve exigir dos
outros o que exigimos de nós mesmos.
os precursores dessa Teoria são John Locke e Jean Jacques Rousseau. Essa Teoria parte do
princípio de que o ser humano assume com os seus semelhantes a obrigação de se comportar
Contratualista de acordo com regras morais estabelecidas para o convívio social. Dessa forma, a Teoria
propõe que os conceitos éticos são extraídos das regras morais que conduzem à perpetuação
da sociedade, da paz e da harmonia do grupo social.
de acordo com essa Teoria, cada indivíduo deve decidir, por si mesmo, sobre o que é
ou não é ético, com base nas suas próprias convicções e na sua própria concepção
Relativismo
sobre o “bem” e o “mal”. Nesse sentido, o que é ético para um indivíduo pode não
ser para o outro.
Classificações da Ética
na ética do fim, as ações dos indivíduos são julgadas de acordo com a direção
que o indivíduo imprimiu em sua ação. Ou seja, as ações dos indivíduos são
julgadas de acordo com as suas intenções. Em outras palavras, a ética do fim
Ética do Fim
prescreve que as ações do indivíduo são orientadas para determinado
“objetivo” específico. Nesse sentido, cabe à ética revelar que objetivo deveria
ser esse.
Ética do Fim x
Ética do Móvel na ética do móvel, as ações dos indivíduos são julgadas de acordo com a
eficiência dessas ações em produzir o bem-estar, a felicidade, etc. De acordo
com a ética do móvel, as ações dos indivíduos são movidas por “forças”
Ética do Móvel específicas. Ou seja, o homem não age com o objetivo de atingir determinado
fim; o homem age, pois, existe uma “força” (um motivo) que o impulsiona.
Nesse sentido, cabe a ética buscar encontrar quais são essas forças (motivos)
que movem o comportamento humano.
nesse nível, a discussão sobre a ética diz respeito à maneira como os indivíduos devem
tratar uns aos outros. As decisões tomadas nesse nível têm forte impacto sobre o clima
Nível Individual organizacional e a qualidade de vida percebida pelos funcionários, uma vez que os
atingem “mais de perto” em seus assuntos pessoais.
Código de Ética
Os códigos de ética podem ser entendidos como um conjunto de normas e valores que tem por
objetivo orientar os indivíduos em suas ações e decisões, através do fornecimento de “diretrizes”
que buscam diferenciar condutas e ações “certas” de condutas e ações “erradas”.
Conforme explica Maximiano, “os códigos de ética fazem parte do sistema de valores que
orientam o comportamento das pessoas, dos grupos e das organizações e seus administradores. A
noção de ética e as decisões pessoais e organizacionais que são tomadas com base em
qualquer código de ética refletem os valores vigentes na sociedade.” 27
Chiavenato, por sua vez, explica que “muitas organizações têm o seu código de ética como uma
declaração formal para orientar e guiar o comportamento de seus parceiros” (internos e
externos). De acordo com o autor, “para que o código de ética estimule decisões e
comportamentos éticos das pessoas, são necessárias duas providências”28:
a) As organizações devem comunicar o seu código de ética a todos os seus parceiros, isto é,
às pessoas dentro e fora da organização.
27
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à Revolução Digital, 8ª edição. São Paulo, Atlas: 2018. pp. 341
28 CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração, 9ª edição. Barueri, Manole: 2014. p.614
QUESTÕES COMENTADAS
1. (CESPE – MPC-PA – Analista Ministerial – 2019 - ADAPTADA)
A ética tem como objeto uma reflexão crítica da dimensão moral do comportamento social e
busca o fundamento do valor que o norteia.
Comentários:
Isso mesmo! A assertiva trouxe uma ótima definição de ética. A ética é a parte da filosofia (é uma
ciência) que estuda a moral.
Gabarito: correta.
De acordo com o conceito de imperativo categórico, de Kant, o dever denota uma forma, que é
válida para toda ação moral e implica a universalidade da conduta ética, de modo que o
indivíduo deve agir como se a máxima de sua ação pudesse se tornar uma lei universal.
Comentários:
Isso mesmo! O imperativo categórico é um dos principais conceitos da filosofia de Kant. Segundo o
autor, o imperativo categórico consiste no dever dos indivíduos de agirem de acordo com os
princípios morais. Ou seja, as práticas consideradas moralmente aceitáveis e boas, devem ser
praticadas pelos indivíduos e, consequentemente, tornarem-se “universais”. Em outras palavras,
os indivíduos deveriam apenas tomar atitudes as quais eles próprios consideram que deveriam ser
“universais” (por serem “atitudes moralmente boas”).
Gabarito: correta.
A ética, por ser universal, não pode ser influenciada por condições históricas e temporais, ainda
que se tenha o intuito de preservar os valores de determinada sociedade.
Comentários:
Nada disso!
De fato, a ética, por ter um caráter cientifico, tende a ser universal. Contudo, a assertiva está
errada ao afirmar que a ética “não sofre influências” de condições históricas e temporais.
Embora de maneira bem menor que a moral, a ética também sofre (ainda que minimamente)
influências de condições históricas e temporais.
Nesse sentido, Crisostomo29 diz que a ética “trata de princípios, um pensamento reflexivo sobre as
normas e valores que regem as condutas humanas. Essas regras não estão acabadas ou postas em
definitivo. A ética como ciência da moral vive num eterno pensar, refletir e construir para o bem
da humanidade.”
Gabarito: errada.
Enquanto a ética trata do conjunto de regras de uma sociedade, a moral se volta ao seu estudo
teórico, razão pela qual esta foi alçada a princípio constitucional da administração pública.
Comentários:
Nada disso!
É a moral que trata do conjunto de regras de uma sociedade; ao passo que a ética se volta ao seu
estudo teórico (a ética se volta ao estudo teórico da moral).
Gabarito: errada.
Moral pode ser definida como todo o sistema público de regras próprio de diferentes grupos
sociais, que abrange normas e valores que são aceitos e praticados, como certos e errados.
Comentários:
Isso mesmo! A assertiva trouxe um ótimo conceito de moral. A moral pode ser entendida como um
conjunto de regras de determinado grupo social (ou seja, a moral é “particular” / “cultural”), que
29
CRISOSTOMO, Alessandro Lombardi, VARANI, Gisele, PEREIRA, Priscila dos Santos, OST, Sheila Beatriz. Ética. / Porto Alegre,
SAGAH: 2018. p.47
Gabarito: correta.
A ética é um ramo da filosofia que estuda a moral, os diferentes sistemas públicos de regras,
seus fundamentos e suas características
Comentários:
Isso mesmo! A assertiva trouxe uma ótima definição de ética. A ética é a parte da filosofia que
estuda a moral
Gabarito: correta.
Ética e moral são termos que têm raízes históricas semelhantes e são considerados sinônimos,
uma vez que ambos se referem a aspectos legais da conduta do cidadão.
Comentários:
Nada disso! Conforme vimos, Ética e Moral não são sinônimos. Ética e Moral são coisas diferentes.
Gabarito: errada.
A conduta ética do servidor deve basear-se não somente na legalidade, mas também em ações
fundamentadas na dignidade, no decoro, na eficácia e na consciência dos princípios morais.
Comentários:
Isso mesmo!
Para agir com ética, não basta que o servidor atue apenas dentro da legalidade. É necessário,
ainda, que suas ações sejam fundamentadas em outros aspectos, tais como os mencionados pela
assertiva (a dignidade, o decoro, a eficácia e a consciência dos princípios morais).
Gabarito: correta.
Comentários:
Nada disso!
As orientações do código de ética têm por objetivo orientar e guiar o comportamento de todos os
parceiros da organização (tanto internos, quanto externos).
Gabarito: errada.
Entre outros aspectos, a moral pessoal é formada pela cultura e tradição do grupo ao qual o
indivíduo está inserido.
Comentários:
Isso mesmo!
A moral está relacionada aos costumes, hábitos e valores considerados “corretos” e “aceitáveis” na
sociedade em determinado período de tempo.
Em outras palavras, o indivíduo “forma” a sua moral de acordo com a cultura e a tradição (os
costumes, os hábitos, os valores, etc.) do grupo (da sociedade) na qual ele está inserido em
determinado momento histórico.
Gabarito: correta.
Comentários:
Gabarito: correta.
permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que
ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão ou setor onde prevaleça o interesse do Estado.
Comentários:
Nada disso!
O art. XXIV do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal
descreve o servidor público como “todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato
jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem
retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder
estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas
e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado.”30
Gabarito: errada.
Importante característica da moral, o que a torna similar à lei, é o fato de ser absoluta e
constituir um padrão para julgamento dos atos.
Comentários:
Nada disso! A moral não é absoluta / universal. Pelo contrário! A moral tende a ser temporária e
cultural.
Gabarito: errada.
Verifica-se, historicamente, diferentes abordagens sobre ética. Uma delas preconiza que o bem
de uma ação depende não tanto da intenção, mas das consequências que ela tem, ou seja, uma
conduta só pode ser avaliada como boa se for útil, no sentido de fazer bem ao maior número
possível de pessoas e mal ao menor número possível. Trata-se da abordagem em ética
denominada
a) existencialismo.
b) racionalismo.
c) relativismo.
30
BRASIL. Código de ética profissional do servidor público civil do poder executivo federal. / Decreto1.171, de 22 de junho de
1994. Brasília, Comissão de Ética Pública: 1994
d) naturalismo.
e) utilitarismo.
Comentários:
O utilitarismo se caracteriza por considerar “bom” apenas o que é “útil”. Nesse sentido, em
termos éticos, significa dizer que a conduta ética desejável é a conduta ética útil. A ética empírica
utilitarista considera que a “produção de prazer” e a “produção de benefício” são a origem do
comportamento humano. O conceito ético deve ser elaborado com base no critério do maior bem
para a sociedade como um todo.
O gabarito é a letra E.
Código de valores que norteiam a conduta de um indivíduo, bem como suas decisões e escolhas,
fazendo com que esse indivíduo seja capaz de julgar o que é certo ou errado.
a) altruísmo;
b) egoísmo;
c) consenso;
d) participação;
e) moralidade.
Comentários:
A moralidade pode ser definida como um conjunto de valores que norteiam a conduta e as
decisões de um indivíduo, fazendo com que esse indivíduo seja capaz de julgar o que é certo e o
que é errado.
O gabarito é a letra E.
I. A Ética pode ser entendida como um conjunto de princípios que fundamentam a conduta
humana, com base em valores individuais ou coletivos.
II. A conduta ética gera reflexos positivos, na medida em que aumenta a produtividade, estimula
a harmonia no ambiente de trabalho e ajuda no desenvolvimento profissional.
III. O Código de Ética é uma importante ferramenta de orientação quanto à moral e à conduta,
sendo dever do funcionário público agir segundo seus princípios.
a) II, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Comentários:
A primeira assertiva está correta. De fato, a ética está relacionada aos princípios que
fundamentam as condutas e ações do indivíduo, com base em valores individuais ou coletivos.
A segunda assertiva está correta. Isso mesmo! A conduta ética na administração pública aumenta
a produtividade, incentiva o desenvolvimento profissional e a harmonia no ambiente de trabalho,
gerando resultados positivos para a organização e para a sociedade.
A terceira assertiva está correta. De fato, o Código de Ética é uma importante ferramenta que tem
por objetivo nortear a moral e conduta dos indivíduos, sendo dever do servidor público atuar de
acordo com os princípios previstos no Código de Ética.
O gabarito é a letra E.
Comentários:
A primeira parte da assertiva está correta. De fato, o papel do servidor público é amplo no sentido
de que deve atender às necessidades da sociedade e, ao mesmo tempo, é restrito, pois esse
agente tem sua atuação restrita às determinações da legislação vigente (ou seja, o servidor público
deve obedecer ao princípio da legalidade).
Contudo, a segunda parte da assertiva está errada. Isso, pois, o servidor público deve sim
respeitar os direitos dos cidadãos.
Gabarito: errada.
A ética do móvel considera não o que o indivíduo deveria fazer, mas o que ele efetivamente fez
para, a partir disso, buscar aprendizados e experiências.
Comentários:
Nada disso!
É a ética empírica que preconiza que o conhecimento advém da experiência. Nesse sentido, não se
deve questionar o que o indivíduo “deve fazer”, mas sim o que ele, de fato, faz.
Gabarito: errada.
O agir virtuoso impõe que as virtudes morais sejam controladas pelas virtudes intelectuais.
Comentários:
Isso mesmo! Uma ação pode ser considerada virtuosa quando existe o equilíbrio das virtudes
morais e quando alcança as virtudes intelectuais. O agir virtuoso impõe, ainda, que as virtudes
morais sejam controladas pelas virtudes intelectuais.
Gabarito: correta.
As virtudes morais são fundamentadas na razão, na temperança e na verdade, sendo, por isso,
superiores às virtudes intelectuais.
Comentários:
Além disso, não há que se falar em “superioridade” de alguma desses virtudes. Isso, pois, uma ação
pode ser considerada virtuosa quando existe o equilíbrio das virtudes morais e quando alcança as
virtudes intelectuais.
Gabarito: errada.
Comentários:
Isso mesmo! As virtudes se referem às qualidades do indivíduo de praticar o bem (isto é, de “agir”
corretamente, de acordo com o justo e com o “moral”).
Gabarito: correta.
Comentários:
Isso mesmo!
A ética trata de um pensamento reflexivo sobre as normas e valores que regem as condutas
humanas. Ou seja, a ética está relacionada a à “reflexão”.
A moral, por sua vez, é parte da vida concreta e trata da prática real (das ações) das pessoas que se
expressam por costumes, hábitos e valores culturalmente estabelecidos.
Gabarito: correta.
Comentários:
Nada disso!
Gabarito: errada.
LISTA DE QUESTÕES
1. (CESPE – MPC-PA – Analista Ministerial – 2019 - ADAPTADA)
A ética tem como objeto uma reflexão crítica da dimensão moral do comportamento social e
busca o fundamento do valor que o norteia.
De acordo com o conceito de imperativo categórico, de Kant, o dever denota uma forma, que é
válida para toda ação moral e implica a universalidade da conduta ética, de modo que o
indivíduo deve agir como se a máxima de sua ação pudesse se tornar uma lei universal.
A ética, por ser universal, não pode ser influenciada por condições históricas e temporais, ainda
que se tenha o intuito de preservar os valores de determinada sociedade.
Enquanto a ética trata do conjunto de regras de uma sociedade, a moral se volta ao seu estudo
teórico, razão pela qual esta foi alçada a princípio constitucional da administração pública.
Moral pode ser definida como todo o sistema público de regras próprio de diferentes grupos
sociais, que abrange normas e valores que são aceitos e praticados, como certos e errados.
A ética é um ramo da filosofia que estuda a moral, os diferentes sistemas públicos de regras,
seus fundamentos e suas características
Ética e moral são termos que têm raízes históricas semelhantes e são considerados sinônimos,
uma vez que ambos se referem a aspectos legais da conduta do cidadão.
A conduta ética do servidor deve basear-se não somente na legalidade, mas também em ações
fundamentadas na dignidade, no decoro, na eficácia e na consciência dos princípios morais.
Entre outros aspectos, a moral pessoal é formada pela cultura e tradição do grupo ao qual o
indivíduo está inserido.
Importante característica da moral, o que a torna similar à lei, é o fato de ser absoluta e
constituir um padrão para julgamento dos atos.
Verifica-se, historicamente, diferentes abordagens sobre ética. Uma delas preconiza que o bem
de uma ação depende não tanto da intenção, mas das consequências que ela tem, ou seja, uma
conduta só pode ser avaliada como boa se for útil, no sentido de fazer bem ao maior número
possível de pessoas e mal ao menor número possível. Trata-se da abordagem em ética
denominada
a) existencialismo.
b) racionalismo.
c) relativismo.
d) naturalismo.
e) utilitarismo.
Código de valores que norteiam a conduta de um indivíduo, bem como suas decisões e escolhas,
fazendo com que esse indivíduo seja capaz de julgar o que é certo ou errado.
a) altruísmo;
b) egoísmo;
c) consenso;
d) participação;
e) moralidade.
I. A Ética pode ser entendida como um conjunto de princípios que fundamentam a conduta
humana, com base em valores individuais ou coletivos.
II. A conduta ética gera reflexos positivos, na medida em que aumenta a produtividade, estimula
a harmonia no ambiente de trabalho e ajuda no desenvolvimento profissional.
III. O Código de Ética é uma importante ferramenta de orientação quanto à moral e à conduta,
sendo dever do funcionário público agir segundo seus princípios.
a) II, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
A ética do móvel considera não o que o indivíduo deveria fazer, mas o que ele efetivamente fez
para, a partir disso, buscar aprendizados e experiências.
O agir virtuoso impõe que as virtudes morais sejam controladas pelas virtudes intelectuais.
As virtudes morais são fundamentadas na razão, na temperança e na verdade, sendo, por isso,
superiores às virtudes intelectuais.
GABARITO
1. C 6. C 11. C
O O O
R R R
R R R
E E E
T T T
A A A
2. C 7. E 12. E
O R R
R R R
R A A
E D D
T A A
A 8. C 13. E
3. E O R
R R R
R R A
A E D
D T A
A A 14. L
4. E 9. E e
R R t
R R r
A A a
D D
A A E
5. C 10. C 15. L
O O e
R R t
R R r
E E a
T T
A A E
16. L D R
e A E
t 19. C T
r O A
a R 22. C
R O
E E R
17. E T R
R A E
R 20. E T
A R A
D R 23. E
A A R
18. E D R
R A A
R 21. C D
A O A
R
Referências Bibliográficas
ABBOGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 5ª Edição. São Paulo, Martins Fontes: 2007.
ARANHA, Maria Lucia de Arruda. MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando, Introdução à Filosofia. 2ª
Edição. São Paulo, Moderna: 1993.
BOFF, Leonardo. Ética e moral: a busca dos fundamentos. / Petrópolis, Vozes: 2003.
BORTOLETO, Leandro. MULLER, Perla. Noções de Ética no Serviço Público. 2ª Edição. São Paulo, Juspodivm:
2016
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração, 9ª edição. Barueri, Manole: 2014.
COHEN, Claudio, SEGRE, Marco. Breve discurso sobre valores, moral, eticidade e ética. / São Paulo.
Disponível em:
https://www.fct.unesp.br/Home/Administracao/TecnicaAcademica/Comite%20de%20Etica%20-
%20conceito%20de%20etica.pdf>
CRISOSTOMO, Alessandro Lombardi, VARANI, Gisele, PEREIRA, Priscila dos Santos, OST, Sheila Beatriz.
Ética. / Porto Alegre, SAGAH: 2018.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à Revolução
Digital, 8ª edição. São Paulo, Atlas: 2018.
MARCONDES, Danilo. Textos básicos de ética. 4ª Edição. Rio de Janeiro, Zahar: 2009
MENDES, Annita Valléria Calmon. Ética na administração pública federal: a implementação de comissões
de ética setoriais – entre o desafio e a oportunidade de mudar o modelo de gestão. / Brasília, FUNAG:
2010.
MENIN, Maria Suzana de Stefano. Valores na escola. / v.28, n.1. São Paulo, Educação e Pesquisa: 2002.
NALINI, José Renato. Ética Geral e Profissional. 7ª edição. São Paulo, Revista dos Tribunais LTDA: 2009.
RODRIGUES, William Gustavo, SALVI, Taísa Lúcia, SOUTO, Fernanda Ribeiro, TEIXEIRA, Juliana Kraemer
Micelli, BONFADA, Elton. Ética geral e jurídica. / Porto Alegre, SAGAH: 2018.
ROSA, Aléssio da. A ética das virtudes de Alasdair Macintyre: implicações para a moralidade
contemporânea. / v.9, n.2. Porto Alegre, Intuitio: 2016.
SILVA, Antonio Carlos Ribeiro, et al. Abordagens éticas para o profissional contábil. Conselho Federal de
Contabilidade. Brasília, CFC: 2003.
TAILLE, Yves de La. Para um estudo psicológico das virtudes morais. / / v.26, n.2. São Paulo, Educação e
Pesquisa: 2000
THUMS, Jorge. Ética na educação: filosofia e valores na escola. / Canoas, , ULBRA: 2003.
VAZ, Henrique C. de Lima. Escritos de filosofia IV: Introdução à ética filosófica 1. / Belo Horizonte,
Loyola:1999.
https://www.engwhere.com.br/empreiteiros/Etica-Moral.pdf
Para tirar dúvidas e ter acesso a dicas e conteúdos gratuitos, siga meu Instagram, se inscreva no
meu Canal no YouTube e participe do meu canal no TELEGRAM:
@prof.stefan.fantini
https://www.instagram.com/prof.stefan.fantini
Stefan Fantini
https://www.youtube.com/channel/UCptbQWFe4xIyYBcMG-PNNrQ
t.me/admconcursos
Os canais foram feitos especialmente para você! Então, será um enorme prazer contar com a sua
presença nos nossos canais! ☺
Vale destacar que os dispositivos do código de ética estão organizados sob a forma de incisos.
As diretrizes do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal
deverão ser seguidas por todos os servidores públicos pertencentes à Administração Pública
Direta e Indireta do Poder Executivo Federal. Quando o código de ética utiliza o termo “servidor
público”, ele está se referindo ao servidor público em sentido amplo (ou seja, englobando tantos
os servidores públicos em “sentido estrito”, quando os empregados públicos).
Vejamos, a seguir, 03 artigos constantes do Decreto n.° 1.171/94, que antecedem o Código de
Ética.
Art. 1° Fica aprovado o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal, que com este baixa.
Comentários:
Conforme se observa, o Decreto fixou o prazo de 60 dias (contados a partir da data de publicação
do Decreto, que ocorreu em 22 de junho de 1994) para que os órgãos e entidades da
Administração Pública Federal direta e indireta, constituíssem suas respectivas Comissões de ética,
integradas por 03 servidores ou empregados públicos.
A seguir, adentraremos ao estudo do Código de Ética propriamente dito! Irei comentar todos os
incisos do código de ética, ressaltando os pontos mais importantes, OK?
1- Capítulo I
Comentários:
O inciso I enfatiza que o servidor deverá guiar-se de acordo com a dignidade, o decoro, o zelo a
eficácia e a consciência dos princípios morais tanto no exercício de seu cargo/função, quanto fora
dele (ou seja, em sua vida “privada”), uma vez que o servidor/empregado público representa o
Serviço Público face à sociedade.
PEGADINHA!
A banca tentará de enganar dizendo que o Código de Ética orienta as ações do servidor
público somente/exclusivamente quando do exercício de seu cargo/função.
Não caia nessa!!!! O Código de ética orienta as condutas do servidor durante o exercício
de seu cargo/função, como também fora dele.
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta.
Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o
conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o
honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da
Constituição Federal.
Comentários:
O Inciso II destaca que o servidor público não poderá, jamais, deixar de lado o elemento ético em
sua conduta. Nesse sentido, o inciso ressalta que o servidor deverá decidir, especialmente, entre o
honesto e o desonesto.
Para reforçar a importância deste assunto, o inciso menciona o caput do artigo 37 da CF/88, o qual
trata dos princípios Constitucionais explícitos da Administração Pública, quais sejam: Legalidade,
Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência (“LIMPE”).
Além disso, o Inciso II também cita o § 4° do artigo 37 da CF/88, que trata das consequências
decorrentes dos atos de improbidade administrativa. Vejamos:
Art. 37, § 4º, CF/88: Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos
direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento
ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
“Stefan, não entendi! Por que o Código de Ética cita um artigo que fala sobre a improbidade
administrativa?”
Veja só, meu amigo. Os atos de improbidade administrativa podem ser classificados em uma
destas 03 categorias: atos que importam em enriquecimento ilícito; atos que causam prejuízo ao
erário; e atos que, sem causar enriquecimento ilícito ou dano material, atentam contra os
princípios da Administração Pública.
O princípio da moralidade (previsto no caput do art. 37 da CF/88) está relacionado com atuar de
forma ética, honesta e proba. Ou seja, não basta que o agente público faça exatamente o que a lei
determina (princípio da legalidade). Mais que isso, ele deve praticar seus atos com integridade,
honestidade, probidade, retidão e boa-fé.
Portanto, caso o servidor público atente contra o princípio da moralidade, poder-se-á configurar
um ato de improbidade administrativa.
PEGADINHA!
As bancas adoram tentar enganar os candidatos dizendo que “os atos de improbidade
administrativa ensejarão perda dos direitos políticos”.
Comentários:
O inciso III destaca que o servidor deverá buscar sempre o equilíbrio entre a legalidade e a
finalidade, buscando, assim, consolidar a moralidade dos atos administrativos. O “fim” a ser
buscado deverá ser sempre o “bem comum”.
Comentários:
O inciso IV destaca que a fonte de custeio do salário do servidor são os tributos (pagos
diretamente ou indiretamente por todos). Portanto, como contrapartida, o servidor deve atuar
sempre com moralidade.
Comentários:
O inciso V, por sua vez, enfatiza o papel do servidor enquanto parte integrante da sociedade. Ou
seja, o dispositivo tem por objetivo destacar que o servidor também é parte da sociedade.
Portanto, o dispositivo menciona que o trabalho desenvolvido pelo servidor deve ser entendido
como um acréscimo de seu próprio bem-estar. Em outras palavras, o servidor também será
benefício pelo seu próprio trabalho.
VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na
vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta
do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na
vida funcional.
Comentários:
Mais uma vez, o Código de Ética reforça que o servidor deve agir com ética inclusive em sua vida
privada (ou seja, no seu dia-a-dia).
O incisivo VI prevê, ainda, que os fatos e atos praticados no dia-a-dia da vida particular do servidor
poderão interferir (acrescentar ou diminuir) em sua vida funcional.
Lembrem-se que quando você tomar posse em seu cargo, você representará a administração
Pública dentro e fora do exercício de seu cargo. Portanto, mesmo que você esteja em um
“churrascão” com a família, publicando uma foto em suas redes sociais, em um jogo de futebol
com os amigos ou em uma viagem de férias em Nova York, você terá o dever de agir de forma
ética, de modo honesto e com integridade.
Comentários:
A Constituição Federal estabelece que “todos têm direito a receber dos órgãos públicos
informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no
prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à
segurança da sociedade e do Estado”. Trata-se de um direito fundamental, previsto no art. 5°,
XXXIII, da Carta Maior de 1988.
Em outras palavras, qualquer pessoa tem o direito de solicitar e receber dos órgãos públicos,
informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral.
Assim, no intuito de regulamentar esse direito fundamental de “acesso à informação”, foi criada a
Lei de Acesso à Informação - LAI (Lei nº 12.527/2011).
É importante ressaltar que a publicidade das informações é a regra; contudo, existem exceções.
Em outras palavras, o princípio da publicidade não é absoluto, tendo em vista que admite algumas
exceções. Nesse sentido, a LAI prevê algumas exceções ao acesso de dados e informações (que não
serão objeto de nosso estudo nesse momento).
No mesmo sentido, o Código de Ética elenca os casos de restrição à publicidade (os quais
dependem de processo previamente declarado sigiloso), quais sejam:
VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la,
ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração
Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do
hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a
dignidade humana quanto mais a de uma Nação.
Comentários:
O inciso VIII destaca que todos tem direito a verdade! Ou seja, mesmo que a informação seja
contrária aos interesses da Administração Pública, o servidor não poderá omiti-la ou falseá-la.
X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor
em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra
espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética
ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos
serviços públicos.
Comentários:
Conforme vimos anteriormente, a fonte de custeio do salário do servidor são os tributos (pagos
diretamente ou indiretamente por todos). Portanto, como contrapartida, o servidor deve atuar
sempre com moralidade.
Nesse sentido, os cidadãos e os usuários de serviços públicos devem ser tratados com cortesia,
boa vontade, cuidado e presteza. Caso o servidor trate mal uma pessoa, estará lhe causando dano
moral. Da mesma forma, se o servidor contribuir para atrasos na prestação de serviços públicos,
estrará causando dano moral aos usuários de serviços públicos.
Além disso, o inciso IX prevê que se o servidor causar dano a qualquer bem pertencente ao
patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má vontade, constituirá ofensa ao
equipamento e às instalações ou ao Estado, e também a todos os homens de boa vontade que
dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los. Em
outras palavras, nesse caso o servidor estará agindo com falta ética.
XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores,
velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente.
Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de
corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública.
Comentários:
Em outras palavras, em regra, é dever do servidor público cumprir as ordens de seus superiores
hierárquicos, exceto se essas ordens forem manifestamente ilegais.
Por exemplo: se o chefe de determinada repartição pública der a ordem para que o servidor
desempenhe determinada atividade que esteja prevista na lei e também em seu escopo de
atuação, o servidor deverá cumprir a ordem. Por outro lado, se o chefe der a ordem para que o
servidor receba dinheiro do cidadão em troca de prestar-lhe um atendimento mais rápido (ou seja,
uma ordem manifestadamente ilegal), o servidor não deverá cumprir tal ordem.
Comentários:
O servidor público tem o dever de ser pontual (não atrasar) e assíduo (não faltar) no exercício de
sua função.
Comentários:
É dever do servidor exercer sua função de forma harmônica com a estrutura organizacional,
tratando com respeito seus colegas e os cidadãos.
As atividades e o desempenho de uma nação dependem diretamente dos serviços públicos do País.
Portanto, a boa conduta e a atuação eficiente dos servidores públicos refletem diretamente no
crescimento e engrandecimento da nação.
O Inciso XIII finaliza a Seção I, que trata das regras deontológicas. Agora, daremos início ao estudo
Seção II, que trata dos principais deveres do servidor público.
Comentários:
A “alínea a” reforça o que vimos no começo da aula. Ou seja, quando o código de ética utiliza o
termo “servidor público”, ele está se referindo ao servidor público em sentido amplo, englobando
tantos os servidores públicos em “sentido estrito” (ocupantes de cargo público), quanto os
empregados públicos (ocupantes de emprego público).
Comentários:
A “alínea b” reforça o fato de que o servidor deve exercer suas atribuições com rapidez, perfeição
e rendimento, de forma que a evitar atrasos e demoras na prestação do serviço público (os quais
podem causar danos morais ao usuário).
c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter,
escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa
para o bem comum;
Comentários:
A “alínea c” prevê que quando um servidor público, durante o exercício de sua função, estiver
diante de duas opções, ele deverá escolher sempre aquela opção que seja mais vantajosa para o
bem comum.
PEGADINHA!
A banca tentará te enganar dizendo que quando o servidor estiver diante de duas
opções, ele deverá escolher aquela mais vantajosa para a administração pública. NÃO
CAIA NESSA!!!
Quando o servidor estiver diante de duas opções, ele deverá escolher sempre aquela
opção que seja mais vantajosa para o bem comum.
Comentários:
O servidor público jamais deverá retardar a prestação de contas. A prestação de contas é uma
forma de controle essencial para a gestão de bens, direitos e serviços da coletividade.
Comentários:
O servidor deve buscar manter uma comunicação que seja de fácil entendimento ao público. Ou
seja, a linguagem e os símbolos utilizados devem ser de fácil compreensão por parte dos
usuários/cidadãos.
f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se materializam
na adequada prestação dos serviços públicos;
Comentários:
Mais uma vez, o Código de Ética destaca que o servidor público deverá tratar a todos de forma
digna, com cortesia, urbanidade, disponibilidade e atenção.
O servidor deve, ainda, respeitar as limitações individuais das pessoas. Além disso, o servidor não
deve ter qualquer tipo de preconceito ou fazer qualquer tipo de distinção entre as pessoas
(situações que podem causar dano moral no usuário/cidadão).
h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer
comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;
Comentários:
Conforme vimos anteriormente, em regra, é dever do servidor público cumprir as ordens de seus
superiores hierárquicos, exceto se essas ordens forem manifestamente ilegais.
Mais uma vez, a “alínea h” reforça essa ideia, prevendo que o servidor deve ter respeito à
hierarquia, porém, sem nenhum medo de representar contra qualquer comprometimento
indevido. Ou seja, se o superior hierárquico agir de forma ilegal, imoral ou antiética, o servidor terá
obrigação de representá-lo contra qualquer ilegalidade ou abuso de poder.
Da mesma forma, o servidor deve resistir às pressões decorrentes de ações ilegais, imorais e
antiéticas que tenham por objetivo obter quaisquer tipos de “favores”, benesses ou vantagens
indevidas, bem como deverá denunciar essas ações.
Por exemplo: aquele “presentinho” que o cidadão oferece ao servidor para ter sua solicitação
atendida com prioridade. Ou, então, a pressão do chefe para que o servidor aceite um “agrado”
para aliviar a situação de determinado cidadão. O servidor deve resistir a todas essas ações, bem
como deverá denunciá-las.
Comentários:
A “alínea j” destaca que, mesmo no exercício do direito de greve, os servidores devem zelar pelos
serviços de saúde e segurança (os serviços essenciais devem ser mantidos).
l) ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao
trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema;
Comentários:
A “alínea l” reforça a ideia de que o servidor público tem o dever de ser pontual (não atrasar) e
assíduo (não faltar) no exercício de sua função.
Comentários:
Caso o servidor se depare com alguma situação contrária ao interesse público, ele deverá,
imediatamente, comunicar esse fato aos seus superiores hierárquicos. Além disso, ele deverá exigir
que as devidas providências sejam tomadas para sanar a situação.
Comentários:
O servidor deve zelar pelo seu ambiente de trabalho, mantendo-o limpo, organizado e em perfeita
ordem.
Comentários:
O servidor público deve manter-se atualizado. Portanto, ele deve buscar participar de estudos,
palestras e cursos que se relacionem com a melhoria do exercício de suas funções. Além disso, ele
deve atualizar-se com as normas, leis, instruções, etc. O objetivo de o servidor manter-se
atualizado é o bem comum.
Comentários:
De acordo com a “alínea s”, o servidor não deve dificultar ou criar obstáculos durante a realização
de um processo de fiscalização (decorrente de fiscalizações internas ou externas). O servidor
deverá facilitar a fiscalização de todos os atos ou serviços.
t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas,
abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço
público e dos jurisdicionados administrativos;
Comentários:
Além de divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existência do Código de
Ética, o servidor deve estimular o seu integral cumprimento.
A “alínea v” finaliza a Seção II, que trata dos principais deveres do servidor. Agora, daremos início
ao estudo Seção III, que trata das vedações ao servidor público.
Comentários:
A alínea a do inciso XV enfatiza que é vedado ao agente público obter qualquer favorecimento
(para si ou para outra pessoa), em decorrência da utilização de seu cargo ou função, de facilidades,
de amizades, de tempo, de sua posição ou de influências. Trata-se de uma situação que pode ser
enquadrada como crime.
c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este
Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;
Comentários:
O servidor não pode ser conveniente com erros ou infrações ao Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal ou ao Código de Ética de sua profissão.
Comentários:
O servidor não pode “atrasar”/”deixar para depois” ou dificultar que as pessoas exerçam seus
direitos. Essa situação pode causar dano moral ou material aos usuários/cidadãos.
Comentários:
É vedado ao servidor público deixar de utilizar avanços técnicos e científicos que estejam ao seu
alcance (ou ao seu conhecimento) para o atendimento de sua função. Busca-se, com isso, dar
atendimento ao princípio da eficiência.
Comentários:
O servidor não pode deixar que aspectos “pessoais” ou “interesses pessoais”, interfiram em seus
relacionamentos com os cidadãos, com os usuários de serviços públicos ou com os demais colegas
de trabalho. O servidor deve ser impessoal.
Comentários:
Perceba que a “alínea g” utiliza diversas expressões: pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou
receber. Portanto, o simples fato de um servidor “solicitar” o recebimento de alguma vantagem de
qualquer espécie (mesmo que não a tenha, de fato, recebido), já é uma situação vedada pelo
código de ética e que, inclusive, configura o crime de Corrupção Passiva, previsto na legislação
penal.
Comentários:
O servidor público que altera ou deturpa o teor de documentos está incorrendo no crime de
falsidade, previsto na legislação penal.
Comentários:
O servidor não pode “desviar” outro servidor público para que esse outro servidor atenda a
interesses pessoais.
Por exemplo: o chefe de determinada repartição pública não pode pedir ao servidor público que
ocupa o cargo de contador da repartição, para que ele faça o seu imposto de renda (e de toda a
sua família) durante o horário de trabalho. Nesse caso, ele estará “desviando” o servidor público (o
contador) para realização de atendimento de interesse particular.
Comentários:
O servidor não poderá, sem a devida autorização legal, retirar das repartições públicas qualquer
documento ou bem que pertença ao patrimônio público, sobe pena de incorrer no crime de
Peculato.
Comentários:
Se o servidor fizer uso de informações privilegiadas obtida no âmbito interno de seu serviço
púbico, para benefício próprio ou de terceiros, estará cometendo o crime de violação de sigilo
funcional.
Comentários:
O servidor não pode apresentar-se embriagado no serviço; isso é óbvio, não é mesmo?
Da mesma forma, o servidor não pode apresentar-se embriagado, com habitualidade, fora do
serviço.
o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a honestidade
ou a dignidade da pessoa humana;
Comentários:
O servidor não pode, mesmo que fora do serviço (rora do ambiente de trabalho), ligar o seu nome
a instituições que atentem contra a moral, contra a honestidade ou contra a dignidade da pessoa
humanada. Da mesma forma, o servidor não pode ligar seu nome a empreendimentos de cunho
“duvidoso”.
A “alínea p” finaliza a Seção III, que trata das vedações ao servidor público. Agora, daremos início
ao estudo do Capítulo II, que trata das Comissões de Ética.
Comentários:
Fique atento, meu amigo. O inciso XVI destaca que todos os órgãos e entidades da Administração
Pública Federal (até mesmo aqueles órgãos e entidades que exerçam atribuições delegadas pelo
Poder Público) deverão criar uma Comissão de Ética.
Comentários:
O inciso XVIII destaca que os registros sobre as condutas éticas do servidor poderão, inclusive,
servir de base para promoções e outros procedimentos relacionados à carreira do servidor. Busca-
se, com isso, valorizar o trabalho realizado pelas Comissões de Ética.
XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua
fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes,
com ciência do faltoso.
Comentários:
PEGADINHA!
A banca tentará te enganar dizendo que as Comissões de Ética podem aplicar penas de
advertência, suspensão, demissão, exoneração e multa. NÃO CAIA NESSA!!!
Comentários:
Perceba que o Código de Ética deixa bastante claro que, para fins de apuração do
comprometimento e conduta ética, a expressão “servidor público” é utilizada de forma bastante
ampla (em sentido amplo, lato sensu), alcançando, inclusive, aqueles que prestam serviços ou
exercem funções públicas de maneira excepcional, ainda que sem retribuição financeira.
QUESTÕES COMENTADAS
1. (CESPE - PRF - Policial Rodoviário Federal - 2019)
Servidor público que, no exercício da função pública, desviar outro servidor para atender a seu
interesse particular, ou, movido pelo espírito de solidariedade, for conivente com prática como
esta, poderá ser submetido à Comissão de Ética.
Comentários:
Vejamos o que dispõe o inciso XV, alíneas “c” e “j” do Código de Ética Profissional do Servidor
Público Civil do Poder Executivo Federal:
c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este
Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;
Conforme se observa, é vedado ao servidor público desviar servidor público para atendimento a
interesse particular. Se o servidor tomar essa atitude, estará incorrendo em uma infração ao
código de ética, e poderá ser submetido à Comissão de Ética.
Da mesma forma, o servidor que for conveniente com qualquer infração ao Código de Ética (como,
por exemplo, a infração constante na alínea “j) também estará incorrendo em uma infração ao
código de ética, e poderá ser submetido à Comissão de Ética.
Gabarito: correta.
No estrito exercício de sua função, o servidor público deve nortear-se por primados maiores —
como a consciência dos princípios morais, o zelo e a eficácia —; fora dessa função, porém, por
estar diante de situação particular, não está obrigado a agir conforme tais primados.
Comentários:
Nada disso! Vejamos o que dispõe o inciso I do Código de Ética Profissional do Servidor Público
Civil do Poder Executivo Federal
Gabarito: errada.
À luz da Lei n.º 8.112/1990, da Lei n.º 12.527/2011 e do Código de Ética Profissional do Servidor
Público Civil do Poder Executivo Federal, julgue o item subsecutivo.
Comentários:
Isso mesmo! Vejamos o que dispõe o inciso VII do Código de Ética Profissional do Servidor Público
Civil do Poder Executivo Federal:
Gabarito: correta.
A Comissão de Ética poderá aplicar pena de demissão ao servidor público que atentar contra a
ética, desde que haja a devida motivação para o ato.
Comentários:
Nada disso!
De acordo com o inciso XXII do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal, a única pena que as Comissões de Ética podem aplicar é a pena de censura.
Gabarito: errada.
Diante de uma situação urgente de escolha que exija do servidor público o cumprimento dos
deveres fundamentais de rapidez e rendimento, ele deverá optar pela conduta legal, justa e
conveniente, podendo desconsiderar o elemento ético, a fim de atender com maior efetividade
ao interesse público.
Comentários:
Nada disso! Vejamos o que dispõe inciso II do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil
do Poder Executivo Federal
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta.
Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o
conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o
honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da
Constituição Federal.
Gabarito: errada.
Determinado servidor público, apesar de devidamente capacitado por sua chefia imediata, tem
cometido repetidos erros na execução de suas tarefas, demonstrando uma conduta de difícil
correção.
Sob o ponto de vista da ética no serviço público, é correto associar o desempenho insatisfatório
desse servidor a
a) imprudência.
b) imperícia.
c) esonestidade.
d) desvio de finalidade.
Comentários:
Vejamos o que dispõe inciso XI do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal:
XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando
atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos
erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e
caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública.
O gabarito é a letra A.
No que se refere a ética no serviço público, julgue o próximo item, com base no Decreto n.º
1.171/1994 — Código de Ética Profissional do Serviço Público.
Constitui dever fundamental do servidor público abster-se de exercer sua função com finalidade
estranha ao interesse público, mesmo que observadas as formalidades legais.
Comentários:
Isso mesmo! Vejamos o que dispõe inciso XIV, alínea u, do Código de Ética Profissional do Servidor
Público Civil do Poder Executivo Federal:
u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade
estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não
cometendo qualquer violação expressa à lei;
Gabarito: correta.
No que se refere à ética no serviço público, julgue o item seguinte, à luz do disposto no Decreto
n.º 1.171/1994 (Código de Ética Profissional do Serviço Público).
Uma das regras deontológicas que regem a conduta dos servidores públicos federais é o espírito
de solidariedade, conforme o qual se espera que o servidor seja complacente em caso de erro
ou infração, pois a superação de falhas representa uma oportunidade para o engrandecimento
profissional dos servidores públicos.
Comentários:
Nada disso!
De acordo com o inciso XV, alínea c, do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do
Poder Executivo Federal, é vedado ao servidor público ser, em função de seu espírito de
solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua
profissão
==30d4b==
Gabarito: errada.
No que se refere à ética no serviço público, julgue o item seguinte, à luz do disposto no Decreto
n.º 1.171/1994 (Código de Ética Profissional do Serviço Público).
Comentários:
Isso mesmo! Resistir a pressões de superiores hierárquicos que visem obter vantagens indevidas e
denunciá-las, é um dever do servidor público.
Nesse sentido, vejamos o que dispõe inciso XIV, alínea j, do Código de Ética Profissional do Servidor
Público Civil do Poder Executivo Federal:
Gabarito: correta.
Com relação aos princípios e aos valores éticos e morais no serviço público, julgue o seguinte
item.
O servidor público poderá abrir mão do elemento ético de sua conduta quando, no exercício de
sua função, determinada situação exigir rapidez e celeridade.
Comentários:
Nada disso! Vejamos o que dispõe inciso II do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil
do Poder Executivo Federal:
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta.
Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o
conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o
honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da
Constituição Federal.
Gabarito: errada.
Com base no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal,
julgue o item a seguir.
É proibido ao servidor público utilizar de notícia obtida em razão do exercício de suas funções
em proveito próprio ou de terceiros.
Comentários:
Isso mesmo! Vejamos o que dispõe inciso XV, alínea m, do Código de Ética Profissional do Servidor
Público Civil do Poder Executivo Federal:
Se o servidor fizer uso de informações privilegiadas obtida no âmbito interno de seu serviço
púbico, para benefício próprio ou de terceiros, estará cometendo crime de violação de sigilo
funcional.
Gabarito: correta.
Oscar, servidor público de órgão previdenciário federal, objetivando reduzir sua carga de
trabalho, prestou informações incorretas a cidadãos que procuraram atendimento junto ao
órgão, no sentido de que o pleito apresentado não encontraria respaldo na legislação vigente.
Oscar não recebeu punição disciplinar, tendo alegado que não agiu de má-fé, mas que teria
cometido equívoco por não estar atualizado acerca da mudança da legislação sobre a matéria.
Do ponto de vista ético, a conduta de Oscar
a) somente será considerada violação aos princípios éticos aplicáveis aos servidores se
identificada falta disciplinar.
b) é passível de pena de censura, por constituir violação aos deveres fundamentais do servidor,
independentemente da apuração sob o aspecto disciplinar.
d) está em desacordo com as regras deontológicas que devem nortear a atuação dos servidores
públicos, porém não configura violação a princípio ético específico.
Comentários:
De acordo com o inciso XIV, alínea q, do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do
Poder Executivo Federal, é dever fundamental do servidor público manter-se atualizado com as
instruções, as normas de serviço e a legislação pertinentes ao órgão onde exerce suas funções.
Portanto, a conduta de Oscar foi antiética, por violar deveres fundamentais do servidor. Oscar
estará sujeito à pena de censura.
O gabarito é a letra B.
Humberto, servidor público de uma autarquia federal, retirou do setor no qual trabalha laudos
técnicos que deveriam ser anexados a processos que tratam da recomposição do equilíbrio
econômico-financeiro de um contrato de obras celebrado pela autarquia. Seu superior
hierárquico, dando por falta dos documentos, foi informado por outro servidor que Humberto
havia levado os laudos consigo, alegando que iria solicitar a opinião de um especialista da sua
confiança. De acordo com o que dispõe o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil
do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto no 1.171/1994 e suas alterações, a conduta
de Humberto
Comentários:
De acordo com o inciso XV, alínea “l”, do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do
Poder Executivo Federal, é vedado ao servidor retirar da repartição pública, sem estar legalmente
autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público.
Portanto, a ação de Humberto constituiu uma conduta vedada pelo código de ética, passível de
aplicação de pena de censura.
Lembre-se: a única pena que as Comissões de Ética podem aplicar é a pena de censura.
O gabarito é a letra D.
a) constitui uma das vedações impostas ao servidor, sendo passível de pena de censura,
aplicável pela Comissão de Ética.
b) está compreendida no dever de informar o usuário, não ensejando qualquer punição, salvo se
o servidor faltar com o dever de urbanidade.
c) não viola nenhum dos deveres funcionais e tampouco constitui vedação, mas, se
caracterizada desídia, sujeita o servidor à pena de advertência.
d) constitui conduta imprópria, que atenta contra os princípios deontológicos e causa dano
moral ao administrado, sendo passível de pena de suspensão.
Comentários:
De acordo com o inciso XV, alínea e, do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do
Poder Executivo Federal, é vedado ao servidor deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos
ao seu alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu mister.
Portanto, a ação de Cássio constituiu uma conduta vedada pelo código de ética, passível de
aplicação de pena de censura.
Lembre-se: a única pena que as Comissões de Ética podem aplicar é a pena de censura.
O gabarito é a letra A.
De acordo com as disposições do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil Federal,
aprovado pelo Decreto no 1.171/1994 e suas alterações, a realização de greve pelo servidor
a) é expressamente vedada, por ofensa aos direitos fundamentais do cidadão, sendo passível de
instauração de processo disciplinar para apuração de responsabilidade funcional.
b) é vedada, enquanto não editada legislação infraconstitucional que estabeleça seus limites,
assegurado, contudo, o direito de manifestação e reivindicação.
d) é desaconselhável, cabendo censura ao servidor que aderir a movimento grevista, bem como
o desconto dos dias parados.
e) constitui um direito inafastável, não podendo ser imposta qualquer restrição ao seu exercício,
a qual será caracterizada como abuso de poder hierárquico.
Comentários:
Vejamos o que dispõe o inciso XIV, alínea j, do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil
do Poder Executivo Federal:
O gabarito é a letra C.
16. (FCC - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Área Administrativa - 2012)
Comentários:
Vejamos o que dispõe o inciso III do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal:
III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal,
devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a
legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a
moralidade do ato administrativo.
O gabarito é a letra E.
I. Deve desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja
titular.
III. Deve ser cortês e ter disponibilidade e atenção para com todos os usuários do serviço
público, sem qualquer espécie de preconceito, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano
moral.
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Comentários:
Vejamos o que dispõe o inciso XV, alíneas “a”, “e”, “g”, do Código de Ética Profissional do Servidor
Público Civil do Poder Executivo Federal:
O gabarito é a letra E.
I. A dignidade, o decoro e a consciência dos princípios morais devem nortear o servidor público,
seja no exercício do cargo ou função seja fora dele.
II. O servidor público não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto,
mas principalmente entre o honesto e o desonesto.
III. A função pública deve ser tida como exercício profissional e, assim, os fatos e atos verificados
em sua vida privada não poderão acrescer ou diminuir o seu conceito na vida funcional.
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) II e III, apenas.
Comentários:
A primeira assertiva está correta. Vejamos o que dispõe o inciso I do Código de Ética Profissional
do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:
A segunda assertiva está correta. Vejamos o que dispõe o inciso II do Código de Ética Profissional
do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim,
não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o
inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o
desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.
A terceira assertiva está errada. Vejamos o que dispõe o inciso VI do Código de Ética Profissional
do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:
VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida
particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-
dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.
O gabarito é a letra D.
J é servidor público federal e busca praticar os seus atos obediente às regras de conduta
estabelecidas pelo Decreto n° 1.171/1994. Nos termos do referido Código de Ética Profissional,
a moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo
ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum.
Nesse contexto, o que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo será o equilíbrio
entre a legalidade na conduta do servidor público e a sua
a) finalidade
b) ideologia
c) capacitação
d) articulação
e) perspectiva
Comentários:
Vejamos o que dispõe o inciso III do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal:
III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal,
devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a
legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a
moralidade do ato administrativo.
O gabarito é a letra A.
As regras éticas adotadas no serviço público devem ser aplicadas no âmbito do trabalho e, em
determinadas situações, fora dele, tendo em vista a repercussão que alguns atos têm no serviço
desempenhado e na boa imagem da Administração Pública.
Como exemplo de ato que NÃO deve ser admitido fora de serviço, nos termos do Decreto nº
1171/1994, que estabelece o Código de Ética Profissional do Serviço Público, está a
a) atuação descortês
b) procrastinação de direitos
c) embriaguez habitual
Comentários:
Perceba que o iniciado pede que encontremos uma atitude “fora do serviço” que é vedada pelo
Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.
O gabarito é a letra C.
Um servidor público que prima pela correção no seu trabalho, sendo disciplinado e atencioso, é
convidado a chefiar uma repartição pública composta por numerosos servidores que têm por
objetivo principal o atendimento ao público, com o encaminhamento das questões aos órgãos
competentes. Uma das preocupações desse servidor público está relacionada à excessiva
quantidade de pessoas que permanece em pé, nas filas que se formam, pela manhã, na porta da
repartição onde atua.
Procurando resolver tal problema, esse servidor está cumprindo um dos deveres fundamentais
inscritos no Código de Ética do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal que consiste
em:
a) ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho
ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema.
b) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas,
abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público
e dos jurisdicionados administrativos.
c) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando
prioritariamente resolver situações demoradas.
d) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer
comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal.
e) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo
sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum.
Comentários:
O enunciado nos mostra que o servidor quer buscar resolver os problemas de longas filas que se
formam na porta da repartição pública onde ele trabalha.
Nesse sentido, ele está buscando dar atendimento o disposto no Inciso XIV, alínea b, do Código de
Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:
b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando
prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de
qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas
atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário;
O gabarito é a letra C.
Comentários:
Vejamos o que dispõe o inciso XII do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal:
O gabarito é a letra C.
Que tipo de penalidade uma Comissão de Ética relacionada a um órgão ou entidade pública da
esfera federal pode aplicar ao servidor público que eventualmente comete um ato considerado
contrário à Ética?
a) Censura
b) Reclusão
c) Multa financeira
Comentários:
De acordo com o inciso XXII do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal, a única pena que as Comissões de Ética podem aplicar é a pena de censura.
O gabarito é a letra A.
O exercício da função pública deve basear‐se em princípios éticos estabelecidos pela sociedade.
A respeito da ética no Setor Público, julgue o item.
A conduta ética do servidor público não pode extrapolar a escolha entre o bem e o mal, não se
devendo levar em consideração o atendimento do interesse coletivo ou do bem comum no
exercício da função pública.
Comentários:
Nada disso!
Vejamos o que dispõe o inciso III do Código de Ética do Servidor Público Civil do Poder Executivo
Federal:
III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal,
devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a
legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a
moralidade do ato administrativo.
Gabarito: errada.
Comentários:
O gabarito é a letra C.
Sobre ética no serviço público, analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso
(F).
( ) Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que
exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso
na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade,
mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.
( ) O servidor só pode omitir ou falsear a verdade para defender os interesses da própria pessoa
interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o
poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até
mesmo a dignidade humana, quanto mais a de uma nação.
( ) O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando
atentamente por seu cumprimento e, assim, evitando a conduta negligente.
a) V, V, F, F
b) V, F, V, V
c) F, V, V, V
d) V, F, V, F
Comentários:
A primeira assertiva está correta. Vejamos o que dispõe o inciso X do Código de Ética Profissional
do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:
X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em
que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie
de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de
desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.
A segunda assertiva está errada. Nada disso! Vejamos o que dispõe o inciso VIII do Código de Ética
Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:
VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda
que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública.
Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro,
da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto
mais a de uma Nação.
A terceira assertiva está correta. Vejamos o que dispõe o inciso XII do Código de Ética Profissional
do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:
A quarta assertiva está correta. Vejamos o que dispõe o inciso XI do Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:
XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando
atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos
erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e
caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública.
O gabarito é a letra B.
e) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se materializam na
adequada prestação dos serviços públicos.
Comentários:
De acordo com o inciso XIV, alínea s, do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do
Poder Executivo Federal, é dever fundamental do servidor público facilitar a fiscalização de todos
atos ou serviços por quem de direito.
O gabarito é a letra C.
a) A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados
maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora
dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal.
c) Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da
opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana, quanto mais a
de uma Nação.
d) O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser entendido
como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, integrante da sociedade, o
êxito desse trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio.
Comentários:
Sim, meu amigo! É isso mesmo que você entendeu. A questão pede que o aluno indique o que está
previsto no inciso XII do código de ética.
Ou seja, era necessário que o aluno conhecesse, além da literalidade do inciso, o respectivo
número do inciso.
Letra C: errada. A assertiva trouxe a disposição do Inciso VIII do Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:
VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda
que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública.
Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do
erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade
humana quanto mais a de uma Nação.
da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado como seu maior
patrimônio.
Letra E: correta. Isso mesmo! A assertiva trouxe a literalidade do inciso XII do Código de Ética
Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:
O gabarito é a letra E.
29. (IBADE - IBGE - Agente Censitário Municipal / Agente Censitário Supervisor - 2019)
Analise as assertivas abaixo acerca dos deveres fundamentais do servidor público presentes no
Código de Ética Profissional do Poder Executivo Federal.
I - Ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo
sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum.
III - Deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento
para atendimento do seu mister.
a) I, II e III
b) I e III
c) II, III e IV
d) II e IV
e) I, II e IV
Comentários:
A única assertiva que não traz um dos deveres fundamentais do servidor público previstos no
Código de Ética Profissional do Poder Executivo Federal é a assertiva III.
Na verdade, o que a assertiva III traz é uma das vedações ao servidor público, prevista no inciso XV,
alínea e, do Código de Ética Profissional do Poder Executivo Federal. Vejamos:
Todas as demais assertivas (I, II e IV) trazem deveres fundamentais do servidor público previstos no
Código de Ética Profissional do Poder Executivo Federal.
O gabarito é a letra E.
Considere a seguinte afirmativa: “Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução
que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou
qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra
a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos
serviços públicos”. Essa afirmativa trata-se de um(a):
c) punição prevista no Código Penal, no Título - Dos Crimes contra a Ética e a Administração
Pública.
Comentários:
O enunciado trouxe uma regra deontológica, prevista no inciso X do Código de Ética Profissional
do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.
O gabarito é a letra A.
De acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo
Federal, Decreto nº 1.171, de 22/6/1994, os órgãos e entidades da Administração Pública
Federal direta e indireta foram obrigados a implementar as providências necessárias à plena
Comentários:
O gabarito é a letra E.
Segundo os termos do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo
Federal (Decreto nº 1.171, de 22/6/1994):
a) o servidor que descumprir a lei será penalizado como um cidadão comum, sem que as
penalidades afetem o seu cargo e a sua estabilidade.
b) a conduta do servidor em ambientes domésticos será analisada por seus superiores de forma
a atribuir notas e avaliações aos seus atos privados.
c) a vida privada do servidor não guarda qualquer relação com sua atuação profissional, sendo
garantido o direito à privacidade.
e) o servidor tem livre arbítrio para agir da forma como achar correta em sua vida privada,
desde que não se identifique como funcionário público.
Comentários:
Vejamos o que dispõe o inciso VI do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal:
VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida
particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-
dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida
funcional.
O gabarito é a letra D.
Comentários:
Vejamos o que dispõe o inciso XIV, alínea d, do Código de Ética Profissional do Servidor Público
Civil do Poder Executivo Federal:
O gabarito é a letra B.
É vedado ao servidor público retirar da repartição pública, sem exceção, qualquer documento,
livro ou bem pertencente ao patrimônio público.
Comentários:
Nada disso!
Vejamos o que dispõe o inciso XV, alínea “l”, do Código de Ética Profissional do Servidor Público
Civil do Poder Executivo Federal:
Portanto, a assertiva peca ao dizer “sem exceção”. Isso, pois, caso o servidor estiver legalmente
autorizado, será possível retirar da repartição documento, livro ou bem pertencente ao
patrimônio público.
Gabarito: errada.
Comentários:
Isso mesmo!
Vejamos o que dispõe o inciso XVI do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do
Poder Executivo Federal:
Gabarito: correta.
Comentários:
Isso mesmo! A assertiva trouxe a lateralidade do inciso VII do Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. Vejamos:
Gabarito: correta.
Comentários:
Isso mesmo!
Vejamos o que dispõe o inciso V do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal:
Gabarito: correta.
LISTA DE QUESTÕES
1. (CESPE - PRF - Policial Rodoviário Federal - 2019)
Servidor público que, no exercício da função pública, desviar outro servidor para atender a seu
interesse particular, ou, movido pelo espírito de solidariedade, for conivente com prática como
esta, poderá ser submetido à Comissão de Ética.
No estrito exercício de sua função, o servidor público deve nortear-se por primados maiores —
como a consciência dos princípios morais, o zelo e a eficácia —; fora dessa função, porém, por
estar diante de situação particular, não está obrigado a agir conforme tais primados.
À luz da Lei n.º 8.112/1990, da Lei n.º 12.527/2011 e do Código de Ética Profissional do Servidor
Público Civil do Poder Executivo Federal, julgue o item subsecutivo.
A Comissão de Ética poderá aplicar pena de demissão ao servidor público que atentar contra a
ética, desde que haja a devida motivação para o ato.
Diante de uma situação urgente de escolha que exija do servidor público o cumprimento dos
deveres fundamentais de rapidez e rendimento, ele deverá optar pela conduta legal, justa e
conveniente, podendo desconsiderar o elemento ético, a fim de atender com maior efetividade
ao interesse público.
Determinado servidor público, apesar de devidamente capacitado por sua chefia imediata, tem
cometido repetidos erros na execução de suas tarefas, demonstrando uma conduta de difícil
correção.
Sob o ponto de vista da ética no serviço público, é correto associar o desempenho insatisfatório
desse servidor a
a) imprudência.
b) imperícia.
c) esonestidade.
d) desvio de finalidade.
No que se refere a ética no serviço público, julgue o próximo item, com base no Decreto n.º
1.171/1994 — Código de Ética Profissional do Serviço Público.
Constitui dever fundamental do servidor público abster-se de exercer sua função com finalidade
estranha ao interesse público, mesmo que observadas as formalidades legais.
No que se refere à ética no serviço público, julgue o item seguinte, à luz do disposto no Decreto
n.º 1.171/1994 (Código de Ética Profissional do Serviço Público).
Uma das regras deontológicas que regem a conduta dos servidores públicos federais é o espírito
de solidariedade, conforme o qual se espera que o servidor seja complacente em caso de erro
ou infração, pois a superação de falhas representa uma oportunidade para o engrandecimento
profissional dos servidores públicos.
No que se refere à ética no serviço público, julgue o item seguinte, à luz do disposto no Decreto
n.º 1.171/1994 (Código de Ética Profissional do Serviço Público).
Com relação aos princípios e aos valores éticos e morais no serviço público, julgue o seguinte
item.
O servidor público poderá abrir mão do elemento ético de sua conduta quando, no exercício de
sua função, determinada situação exigir rapidez e celeridade.
Com base no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal,
julgue o item a seguir.
É proibido ao servidor público utilizar de notícia obtida em razão do exercício de suas funções
em proveito próprio ou de terceiros.
Oscar, servidor público de órgão previdenciário federal, objetivando reduzir sua carga de
trabalho, prestou informações incorretas a cidadãos que procuraram atendimento junto ao
órgão, no sentido de que o pleito apresentado não encontraria respaldo na legislação vigente.
Oscar não recebeu punição disciplinar, tendo alegado que não agiu de má-fé, mas que teria
cometido equívoco por não estar atualizado acerca da mudança da legislação sobre a matéria.
Do ponto de vista ético, a conduta de Oscar
a) somente será considerada violação aos princípios éticos aplicáveis aos servidores se
identificada falta disciplinar.
b) é passível de pena de censura, por constituir violação aos deveres fundamentais do servidor,
independentemente da apuração sob o aspecto disciplinar.
d) está em desacordo com as regras deontológicas que devem nortear a atuação dos servidores
públicos, porém não configura violação a princípio ético específico.
Humberto, servidor público de uma autarquia federal, retirou do setor no qual trabalha laudos
técnicos que deveriam ser anexados a processos que tratam da recomposição do equilíbrio
econômico-financeiro de um contrato de obras celebrado pela autarquia. Seu superior
hierárquico, dando por falta dos documentos, foi informado por outro servidor que Humberto
havia levado os laudos consigo, alegando que iria solicitar a opinião de um especialista da sua
confiança. De acordo com o que dispõe o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil
do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto no 1.171/1994 e suas alterações, a conduta
de Humberto
a) constitui uma das vedações impostas ao servidor, sendo passível de pena de censura,
aplicável pela Comissão de Ética.
b) está compreendida no dever de informar o usuário, não ensejando qualquer punição, salvo se
o servidor faltar com o dever de urbanidade.
c) não viola nenhum dos deveres funcionais e tampouco constitui vedação, mas, se
caracterizada desídia, sujeita o servidor à pena de advertência.
d) constitui conduta imprópria, que atenta contra os princípios deontológicos e causa dano
moral ao administrado, sendo passível de pena de suspensão.
De acordo com as disposições do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil Federal,
aprovado pelo Decreto no 1.171/1994 e suas alterações, a realização de greve pelo servidor
a) é expressamente vedada, por ofensa aos direitos fundamentais do cidadão, sendo passível de
instauração de processo disciplinar para apuração de responsabilidade funcional.
b) é vedada, enquanto não editada legislação infraconstitucional que estabeleça seus limites,
assegurado, contudo, o direito de manifestação e reivindicação.
d) é desaconselhável, cabendo censura ao servidor que aderir a movimento grevista, bem como
o desconto dos dias parados.
e) constitui um direito inafastável, não podendo ser imposta qualquer restrição ao seu exercício,
a qual será caracterizada como abuso de poder hierárquico.
16. (FCC - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Área Administrativa - 2012)
I. Deve desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja
titular.
III. Deve ser cortês e ter disponibilidade e atenção para com todos os usuários do serviço
público, sem qualquer espécie de preconceito, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano
moral.
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
I. A dignidade, o decoro e a consciência dos princípios morais devem nortear o servidor público,
seja no exercício do cargo ou função seja fora dele.
II. O servidor público não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto,
mas principalmente entre o honesto e o desonesto.
III. A função pública deve ser tida como exercício profissional e, assim, os fatos e atos verificados
em sua vida privada não poderão acrescer ou diminuir o seu conceito na vida funcional.
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) II e III, apenas.
J é servidor público federal e busca praticar os seus atos obediente às regras de conduta
estabelecidas pelo Decreto n° 1.171/1994. Nos termos do referido Código de Ética Profissional,
a moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo
ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum.
Nesse contexto, o que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo será o equilíbrio
entre a legalidade na conduta do servidor público e a sua
a) finalidade
b) ideologia
c) capacitação
d) articulação
e) perspectiva
As regras éticas adotadas no serviço público devem ser aplicadas no âmbito do trabalho e, em
determinadas situações, fora dele, tendo em vista a repercussão que alguns atos têm no serviço
desempenhado e na boa imagem da Administração Pública.
Como exemplo de ato que NÃO deve ser admitido fora de serviço, nos termos do Decreto nº
1171/1994, que estabelece o Código de Ética Profissional do Serviço Público, está a
a) atuação descortês
b) procrastinação de direitos
c) embriaguez habitual
Um servidor público que prima pela correção no seu trabalho, sendo disciplinado e atencioso, é
convidado a chefiar uma repartição pública composta por numerosos servidores que têm por
objetivo principal o atendimento ao público, com o encaminhamento das questões aos órgãos
competentes. Uma das preocupações desse servidor público está relacionada à excessiva
quantidade de pessoas que permanece em pé, nas filas que se formam, pela manhã, na porta da
repartição onde atua.
Procurando resolver tal problema, esse servidor está cumprindo um dos deveres fundamentais
inscritos no Código de Ética do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal que consiste
em:
a) ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho
ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema.
b) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas,
abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público
e dos jurisdicionados administrativos.
c) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando
prioritariamente resolver situações demoradas.
d) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer
comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal.
e) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo
sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum.
Que tipo de penalidade uma Comissão de Ética relacionada a um órgão ou entidade pública da
esfera federal pode aplicar ao servidor público que eventualmente comete um ato considerado
contrário à Ética?
a) Censura
b) Reclusão
c) Multa financeira
O exercício da função pública deve basear‐se em princípios éticos estabelecidos pela sociedade.
A respeito da ética no Setor Público, julgue o item.
A conduta ética do servidor público não pode extrapolar a escolha entre o bem e o mal, não se
devendo levar em consideração o atendimento do interesse coletivo ou do bem comum no
exercício da função pública.
Sobre ética no serviço público, analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso
(F).
( ) Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que
exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso
na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade,
mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.
( ) O servidor só pode omitir ou falsear a verdade para defender os interesses da própria pessoa
interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o
poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até
mesmo a dignidade humana, quanto mais a de uma nação.
( ) O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando
atentamente por seu cumprimento e, assim, evitando a conduta negligente.
a) V, V, F, F
b) V, F, V, V
c) F, V, V, V
d) V, F, V, F
e) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se materializam na
adequada prestação dos serviços públicos.
a) A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados
maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora
dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal.
c) Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da
opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana, quanto mais a
de uma Nação.
d) O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser entendido
como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, integrante da sociedade, o
êxito desse trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio.
29. (IBADE - IBGE - Agente Censitário Municipal / Agente Censitário Supervisor - 2019)
Analise as assertivas abaixo acerca dos deveres fundamentais do servidor público presentes no
Código de Ética Profissional do Poder Executivo Federal.
I - Ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo
sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum.
III - Deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento
para atendimento do seu mister.
a) I, II e III
b) I e III
c) II, III e IV
d) II e IV
e) I, II e IV
Considere a seguinte afirmativa: “Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução
que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou
qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra
a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos
serviços públicos”. Essa afirmativa trata-se de um(a):
c) punição prevista no Código Penal, no Título - Dos Crimes contra a Ética e a Administração
Pública.
De acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo
Federal, Decreto nº 1.171, de 22/6/1994, os órgãos e entidades da Administração Pública
Federal direta e indireta foram obrigados a implementar as providências necessárias à plena
vigência do Código de Ética, inclusive mediante a Constituição da respectiva Comissão de Ética,
integrada por:
Segundo os termos do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo
Federal (Decreto nº 1.171, de 22/6/1994):
a) o servidor que descumprir a lei será penalizado como um cidadão comum, sem que as
penalidades afetem o seu cargo e a sua estabilidade.
b) a conduta do servidor em ambientes domésticos será analisada por seus superiores de forma
a atribuir notas e avaliações aos seus atos privados.
c) a vida privada do servidor não guarda qualquer relação com sua atuação profissional, sendo
garantido o direito à privacidade.
e) o servidor tem livre arbítrio para agir da forma como achar correta em sua vida privada,
desde que não se identifique como funcionário público.
É vedado ao servidor público retirar da repartição pública, sem exceção, qualquer documento,
livro ou bem pertencente ao patrimônio público.
GABARITO
1. CORRETA 14. Letra A 27. Letra C
2. ERRADA 15. Letra C 28. Letra E
3. CORRETA 16. Letra E 29. Letra E
4. ERRADA 17. Letra E 30. Letra A
5. ERRADA 18. Letra D 31. Letra E
6. Letra A 19. Letra A 32. Letra D
7. CORRETA 20. Letra C 33. Letra B
8. ERRADA 21. Letra C 34. ERRADA
9. CORRETA 22. Letra C 35. CORRETA
10. ERRADA 23. Letra A 36. CORRETA
11. CORRETA 24. ERRADA 37. CORRETA
12. Letra B 25. Letra C
13. Letra D 26. Letra B
Referências Bibliográficas
ABBOGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 5ª Edição. São Paulo, Martins Fontes: 2007.
ARANHA, Maria Lucia de Arruda. MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando, Introdução à Filosofia. 2ª
Edição. São Paulo, Moderna: 1993.
BOFF, Leonardo. Ética e moral: a busca dos fundamentos. / Petrópolis, Vozes: 2003.
BORTOLETO, Leandro. MULLER, Perla. Noções de Ética no Serviço Público. 2ª Edição. São Paulo, Juspodivm:
2016
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração, 9ª edição. Barueri, Manole: 2014.
COHEN, Claudio, SEGRE, Marco. Breve discurso sobre valores, moral, eticidade e ética. / São Paulo.
Disponível em:
https://www.fct.unesp.br/Home/Administracao/TecnicaAcademica/Comite%20de%20Etica%20-
%20conceito%20de%20etica.pdf>
CRISOSTOMO, Alessandro Lombardi, VARANI, Gisele, PEREIRA, Priscila dos Santos, OST, Sheila Beatriz.
Ética. / Porto Alegre, SAGAH: 2018.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à Revolução
Digital, 8ª edição. São Paulo, Atlas: 2018.
MARCONDES, Danilo. Textos básicos de ética. 4ª Edição. Rio de Janeiro, Zahar: 2009
MENDES, Annita Valléria Calmon. Ética na administração pública federal: a implementação de comissões
de ética setoriais – entre o desafio e a oportunidade de mudar o modelo de gestão. / Brasília, FUNAG:
2010.
MENIN, Maria Suzana de Stefano. Valores na escola. / v.28, n.1. São Paulo, Educação e Pesquisa: 2002.
NALINI, José Renato. Ética Geral e Profissional. 7ª edição. São Paulo, Revista dos Tribunais LTDA: 2009.
RODRIGUES, William Gustavo, SALVI, Taísa Lúcia, SOUTO, Fernanda Ribeiro, TEIXEIRA, Juliana Kraemer
Micelli, BONFADA, Elton. Ética geral e jurídica. / Porto Alegre, SAGAH: 2018.
ROSA, Aléssio da. A ética das virtudes de Alasdair Macintyre: implicações para a moralidade
contemporânea. / v.9, n.2. Porto Alegre, Intuitio: 2016.
SILVA, Antonio Carlos Ribeiro, et al. Abordagens éticas para o profissional contábil. Conselho Federal de
Contabilidade. Brasília, CFC: 2003.
TAILLE, Yves de La. Para um estudo psicológico das virtudes morais. / / v.26, n.2. São Paulo, Educação e
Pesquisa: 2000
THUMS, Jorge. Ética na educação: filosofia e valores na escola. / Canoas, , ULBRA: 2003.
VAZ, Henrique C. de Lima. Escritos de filosofia IV: Introdução à ética filosófica 1. / Belo Horizonte,
Loyola:1999.
https://www.engwhere.com.br/empreiteiros/Etica-Moral.pdf