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Aula 08

SES-DF - Atendimento ao Público - 2023


(Pós-Edital)

Autor:
Stefan Fantini

02 de Junho de 2023

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Índice
1) Ética - PDF SIMPLIFICADO
..............................................................................................................................................................................................3

2) Decreto n.° 1.171/1994 - PDF SIMPLIFICADO


..............................................................................................................................................................................................
41

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ÉTICA

1 – Ética, Moral, Valores e Virtudes

1.1 – Ética

A ética é um assunto estudado e definido por diversos estudiosos, desde a antiguidade até os dias
atuais. A palavra ética deriva do grego (ethos) e significa caráter, qualidade do ser, morada do ser,
ou modo de ser.

Para Boff1, “a ética é parte da filosofia. Considera concepções de fundo acerca da vida, do
universo, do ser humano e de seu destino, estatui princípios e valores que orientam pessoas e
sociedades. Uma pessoa é ética quando se orienta por princípios e convicções. Dizemos, então,
que tem caráter e boa índole.”

Segundo Vaz2, a ética se origina do saber ético de determinada cultura.

A ética “é uma característica intrínseca a todo e qualquer ato humano, tornando-se um


componente indispensável para a formação do convívio social.”3

Crisostomo4 explica que a ética “trata de princípios, um pensamento reflexivo sobre as normas e
valores que regem as condutas humanas. Essas regras não estão acabadas ou postas em definitivo.
A ética como ciência da moral vive num eterno pensar, refletir e construir para o bem da
humanidade.”

Para Cohen e Segre5, “a pessoa não nasce ética; sua estruturação ética vai correndo juntamente
com o seu desenvolvimento. De outra forma, a humanização traz a ética no seu bojo.”

Ou seja, a ética é um aspecto que vem de “dentro” do indivíduo, e está relacionada aos princípios
que fundamentam as condutas e ações do indivíduo, com base em valores individuais ou
coletivos. Em outras palavras, a ética é pessoal (dimensão subjetiva).

A ética busca estudar e entender as ações dos indivíduos com o objetivo de classificá-las como
“aceitáveis” ou “não aceitáveis” (tendo como base de comparação um “código de ética” ou então
os “princípios éticos”). A ética pode ser entendida como o estudo dos juízos de valor da conduta
humana, a qual está sujeita à qualificação do ponto de vista do “bem” e do “mal”.

1 BOFF, Leonardo. Ética e moral: a busca dos fundamentos. / Petrópolis, Vozes: 2003. p.37
2 VAZ, Henrique C. de Lima. Escritos de filosofia IV: Introdução à ética filosófica 1. / Belo Horizonte, Loyola:1999. p.57
3 RODRIGUES, William Gustavo, SALVI, Taísa Lúcia, SOUTO, Fernanda Ribeiro, TEIXEIRA, Juliana Kraemer Micelli, BONFADA, Elton. Ética geral e jurídica. / Porto

Alegre, SAGAH: 2018. p.19


4 CRISOSTOMO, Alessandro Lombardi, VARANI, Gisele, PEREIRA, Priscila dos Santos, OST, Sheila Beatriz. Ética. / Porto Alegre, SAGAH: 2018. p.47
5
COHEN, Claudio, SEGRE, Marco. Breve discurso sobre valores, moral, eticidade e ética. / São Paulo. Disponível em:<
https://www.fct.unesp.br/Home/Administracao/TecnicaAcademica/Comite%20de%20Etica%20-%20conceito%20de%20etica.pdf>

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Conforme explicam Bortoleto e Muller, pode-se dizer, de modo geral, que a “ética é o
conhecimento que oferta ao homem critérios para a eleição da melhor conduta, tendo em conta o
interesse de toda a comunidade humana! Se o objetivo do homem é a vida feliz e harmônica, a
realização do bem comum, o alcance de tal objetivo depende do modo como o homem escolhe e
determina quais ações podem ser consideradas como as melhores: a ética, desta forma, é a
reflexão sobre quais ações são virtuosas (boas) e quais não o são.”6

1.2 – Moral

Crisostomo explica que “enquanto a ética assume uma posição questionadora das atitudes e
comportamentos do homem na qual há a possibilidade da escolha por meio da racionalização, a
moral é mais prática, assumindo a característica de regular o comportamento humano, uma
experimentação no cotidiano, na vivência e interação com os outros, fazendo com que sejam
criadas novas normas e regras de convivência.”7

Para Boff8, a moral é parte da vida concreta e trata da prática real das pessoas que se expressam
por costumes, hábitos e valores culturalmente estabelecidos. Nesse sentido, uma pessoa é moral
quando age em conformidade com os costumes e valores consagrados.

Em outras palavras, a moral (mos, mores ou moralis, do latim) está relacionada aos costumes,
hábitos e valores considerados “corretos” e “aceitáveis” na sociedade em determinado momento
histórico (em determinado período de tempo).

Em outras palavras a moralidade pode ser definida como um conjunto valores que norteiam a
conduta e as decisões de um indivíduo, fazendo com que esse indivíduo seja capaz de julgar o que
é certo e o que é errado. A moral tem um caráter normativo e está relaciona a prescrição de
conduta (ou seja, trata-se de um “conjunto de normas/regras” que indicam de que maneira o
indivíduo deve se comportar).

Bortoleto e Muller destacam que “a moral é, portanto, pragmática. As normas morais são
fórmulas e elaboradas pelo homem para ordenar e regular seu comportamento.” 9

Vejamos a visão de alguns grandes filósofos sobre moral10:

Adam Smith: Para Adam Smith, os princípios morais derivam das experiências históricas.
Nesse sentido, as regras estabelecidas pela sociedade passam a ser aplicadas à medida que
se tornaram eficientes e úteis.

6 BORTOLETO, Leandro. MULLER, Perla. Noções de Ética no Serviço Público. 2ª Edição. São Paulo, Juspodivm: 2016. p. 13
7 CRISOSTOMO, Alessandro Lombardi, VARANI, Gisele, PEREIRA, Priscila dos Santos, OST, Sheila Beatriz. Ética. / Porto Alegre, SAGAH: 2018.
p.88
8 BOFF, Leonardo. Ética e moral: a busca dos fundamentos. / Petrópolis, Vozes: 2003. p.37
9 BORTOLETO, Leandro. MULLER, Perla. Noções de Ética no Serviço Público. 2ª Edição. São Paulo, Juspodivm: 2016. p. 17
10 https://www.engwhere.com.br/empreiteiros/Etica-Moral.pdf

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David Hume: David Hume passou a observar a moral de forma empírica (baseado na
experiência e na observação). O autor demonstrou que a moral está intimamente ligada à
paixão (e não à razão) e que não haveria um bem “superior” pelo qual a humanidade se
pautasse. Para Hume, o impulso básico para as ações humanas consiste em obter prazer e
impedir a dor. Em relação à moral, o filósofo defende que a experiência (empírica)
promove o entendimento humano. O desejo sugere impressão, ideia e, portanto, é
provocado pela necessidade, induzindo à liberdade.

Immanuel Kant: Diferentemente de Hume, Kant defendia a ideia de que a base da moral é a
razão. Partindo do princípio de identidade, Kant sugere que a ação das pessoas influencia o
comportamento de outros indivíduos. Ou seja, o comportamento estaria relacionado com a
identificação do outro. O comportamento seria, portanto, uma lei universal.

O “imperativo categórico” é um dos principais conceitos da filosofia de Kant. Segundo o


autor, o imperativo categórico consiste no dever de os indivíduos agirem de acordo com os
princípios morais. Ou seja, as práticas consideradas moralmente aceitáveis e boas, devem
ser praticadas pelos indivíduos e, consequentemente, tornarem-se “universais”. Em outras
palavras, os indivíduos deveriam apenas tomar atitudes as quais eles próprios consideram
que deveriam ser “universais” (por serem “atitudes moralmente boas”).

Se faz necessário, ainda, que saibamos a diferença entre senso moral e consciência moral.

Senso Moral: O senso moral permite que o indivíduo faça a distinção entre o justo e o
injusto, o bom e o mau, o certo e o errado.

Consciência Moral: A consciência moral, por sua vez, revela e impõe ao indivíduo a
responsabilidade decorrente das consequências de suas ações e escolhas.

1.3 – Valores

A todo tempo estamos fazendo “juízos de valor” das coisas, não é mesmo? Por exemplo: “esse
material em PDF é excelente”; “aquela mulher é muito bonita”; “o concurso X é ótimo, pois o
serviço é engrandecedor e o salário é excelente”; “esse lápis é ruim, pois a ponta quebra com
facilidade”; etc.

Portanto, o valor é atribuído pelo ser humano e pode variar entre indivíduos diferentes, de acordo
com os “critérios” que cada pessoa utiliza (por exemplo: um colecionador de antiguidades atribui
muito valor a artefatos antigos; por outro lado, um jovem apaixonado por tecnologia não atribui
qualquer valor a “antiguidades”).

Conforme explicam Aranha e Martins, “os valores são, num primeiro momento, herdados por nós.
O mundo cultural é um sistema de significados já estabelecidos por outros, de tal modo que
aprendemos desde cedo como nos comportar à mesa, na rua, diante de estranhos, como, quando
e quanto falar em determinadas circunstâncias: como andar, correr, brincar; como cobrir o corpo e

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quando desnudá-lo; qual o padrão de beleza; que direitos e deveres temos. Conforme atendemos
ou transgredimos os padrões, os comportamentos são avaliados como bons ou maus”.11

Para Thums12, valores são “o elemento mais importante da vida de qualquer pessoa por serem os
princípios que formam o caráter de cada ser humano.” Os valores definem a identidade do
indivíduo em sua intimidade real e existencial, pois qualificam e ampliam os horizontes.

Segundo Menin13, valores “são determinados por culturas particulares e em função de certos
momentos históricos, variando, portanto, de acordo com cada sociedade e período de sua
existência. As ações humanas seriam, assim, avaliadas de acordo com os costumes locais; algo
considerado um dia como correto e justo poderia ser, em outra época, considerado errado ou
injusto.”

Ou seja, os valores representam o conjunto de características de um indivíduo, que formam a base


de seu comportamento. São os valores que servem de sustentação para as decisões e para as
justificativas das ações dos indivíduos.

1.4 – Virtudes

A palavra virtude decorre do latim (virtus), que significa poder, potência, energia, vigor.

Segundo Taille14, virtudes “não somente remetem a uma leitura valorativa da pessoa humana,
como referem-se a qualidades desejadas. Portanto, não é a presença ou a ausência do pensar
sobre virtudes que diferencia pessoas ou culturas, mas sim a qualidade desse pensar.”

Rosa explica que “cada indivíduo desenvolverá a sua formação moral de acordo com as virtudes
valorizadas individualmente e, também, no seu entorno, na sua comunidade, grupo e tradição.”15

Conforme explicam Aranha e Martins, “em moral, a virtude do homem é a força com a qual ele se
aplica ao dever e o realiza. A virtude é a permanente disposição para querer o bem, o que supõe a
coragem de assumir os valores escolhidos e enfrentar os obstáculos que dificultam a ação.” 16

Ou seja, as virtudes se referem às qualidades do indivíduo de praticar o bem (isto é, de “agir”


corretamente, de acordo com o justo e com o “moral”). As virtudes estão relacionadas às atitudes
reconhecidas pela sociedade como “atitudes morais”.

11
ARANHA, Maria Lucia de Arruda. MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando, Introdução à Filosofia. 2ª Edição. São Paulo,
Moderna: 1993.
12
THUMS, Jorge. Ética na educação: filosofia e valores na escola. / Canoas, , ULBRA: 2003. p.354 e 359
13
MENIN, Maria Suzana de Stefano. Valores na escola. / v.28, n.1. São Paulo, Educação e Pesquisa: 2002. p.93
14 TAILLE, Yves de La. Para um estudo psicológico das virtudes morais. / / v.26, n.2. São Paulo, Educação e Pesquisa: 2000. p.111
15 ROSA, Aléssio da. A ética das virtudes de Alasdair Macintyre: implicações para a moralidade contemporânea. / v.9, n.2. Porto Alegre,
Intuitio: 2016. p.33-45
16 ARANHA, Maria Lucia de Arruda. MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando, Introdução à Filosofia. 2ª Edição. São Paulo, Moderna: 1993.

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1.4.1 – Virtudes Morais x Virtudes Intelectuais

Para Aristóteles, as virtudes se dividem em17:

Virtudes Morais: são fundamentadas na vontade e nas paixões. Elas decorrem dos
movimentos espontâneos do caráter humano. Ou seja, as virtudes morais decorrem dos
costumes, hábitos e ações repetitivas. Em outras palavras, a virtude moral decorre da
repetição das ações do indivíduo (isto é, a virtude moral não surge “do nada”; ela decorre
do hábito do indivíduo de agir de determinada maneira).

São exemplos de virtudes morais: a coragem, a generosidade, a magnificência, a doçura, a


honra, a amizade e a justiça.

Por exemplo: O homem se torna corajoso, através da repetição de atitudes corajosas. Ou


seja, o homem se torna corajoso quando age, habitualmente, de forma corajosa.

Virtudes Intelectuais (Dianoéticas): são baseadas na razão, e dependem do intelecto do


indivíduo. As virtudes intelectuais são resultado do ensino e demandam experiência. Estão
relacionadas à capacidade de aprendizagem.

São exemplos de virtudes intelectuais: a sabedoria, a temperança, a inteligência, a


prudência e a verdade.

Nesse passo, uma ação pode ser considerada virtuosa quando existe o equilíbrio das virtudes
morais e quando alcança as virtudes intelectuais. O agir virtuoso impõe, ainda, que as virtudes
morais sejam controladas pelas virtudes intelectuais.

2 – Ética x Moral

Em sentido “amplo”, tanto a ética quanto a moral buscam compreender os comportamentos


considerados “corretos” e “aceitáveis” na sociedade. Por isso, em sentido “amplo”, esses dois
conceitos acabam até mesmo se confundindo.

Contudo, em sentido “estrito”, esses conceitos são diferentes! Ou seja, moral e ética são coisas
diferentes!

Pode-se dizer que a ética consiste na ciência que estuda a moral. Ou seja, a ética busca
compreender as “causas” que levam determinados comportamentos serem considerados
“corretos” (“aceitáveis”) ou “errados” (“inaceitáveis”) na sociedade.

17 Ética a Nicômaco, de Aristóteles. Revista Diálogo Educacional. PUCPR.

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A ética tem caráter científico, filosófico e teórico. Trata-se de uma disciplina filosófica que tem por
objetivo estudar e analisar os comportamentos, os costumes e as condutas para determinar se
eles são ou não aceitáveis (“corretos”). Ou seja, está relacionada com a “essência” do indivíduo (é
“pessoal” / dimensão subjetiva) e com princípios. Por ter um caráter científico, a ética tende a ser
“permanente” e “universal”.

A moral, por sua vez, é a “prática”. Trata-se de um conjunto de costumes, hábitos, valores, e
“regras de convivência” que são considerados aceitáveis por determinada sociedade em
determinado momento histórico (período de tempo). A moral tem um caráter “normativo” e
“prescritivo”, e está relacionada a condutas específicas. A moral, por ser tida como algo
“particular” (isso é, variar de acordo com o tempo, o espaço e a cultura), tende a ser “temporária”
e “cultural”.

Por exemplo: no século XVIII, a escravidão no Brasil era considerada algo “normal” (ou seja, não
era uma atitude “imoral”). Contudo, nos dias de hoje, a escravidão é considerada uma atitude
imoral (inclusive, é considerada crime). Esse exemplo ilustra que a moral é “temporária”.

A mesma ideia se aplica a culturas diferentes. Por exemplo: existem países em que as mulheres são
obrigadas a “cobrirem” o rosto e o cabelo com um véu. Ou seja, nesses países, se a mulher sair à
rua com o rosto “descoberto”, ela estará praticando uma atitude imoral. Esse exemplo ilustra que
a moral é “cultural”.

Fonte: Baseado especialmente em BORTOLETO, Leandro. MULLER, Perla. Noções de Ética no Serviço Público. 2ª Edição. São Paulo, Juspodivm: 2016. pp. 16-17

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3 – Teorias que explicam os Conceitos Éticos

Existem algumas teorias que buscam explicar os conceitos éticos. Vejamos quais são elas 18:

Teoria do Fundamentalismo: de acordo com essa Teoria, os preceitos éticos são externos
ao indivíduo. Ou seja, para essa Teoria o indivíduo não consegue, por si só, distinguir o
“certo” do “errado”. Em outras palavras, os preceitos éticos funcionam como “regras a
serem seguidas”, sem a possibilidade de os indivíduos questionarem essas regras.

Por exemplo: a Bíblia Sagrada e o Alcorão, os quais funcionam como livros de regra de fé e
prática para aqueles que depositam a sua confiança nos seus escritos; os seguidores
cumprem as determinações externas sem questionar.

Teoria do Utilitarismo: o utilitarismo se caracteriza por considerar “bom” apenas o que é


“útil”. Nesse sentido, em termos éticos, significa dizer que a conduta ética desejável é a
conduta ética útil. De acordo com essa Teoria, o conceito ético deve ser elaborado com
base no critério do maior bem para a sociedade como um todo. Com base nessa teoria, o
indivíduo deverá agir, diante de determinada situação, da maneira que gere um maior bem
para a sociedade. Em outras palavras, busca-se, prioritariamente, a maior felicidade para o
maior número de pessoas.

Por exemplo: a Guerra do Iraque, em que o Presidente dos Estados Unidos, George Bush,
poderia afirmar que as suas condutas estavam dentro dos melhores padrões éticos, pois a
presença de Saddam Hussein causava um mal para toda a sociedade.

Teoria do Dever Ético: proposta por Emanuel Kant, essa Teoria propõe que o conceito ético
seja extraído do fato de que cada um deve se comportar de acordo com os princípios
universais. De acordo com Kant, esses conceitos éticos devem ser alcançados através da
aplicação de duas regras: a) Qualquer conduta aceita como padrão ético deve valer para
todos os que se encontrem na mesma situação, sem exceções. b) Só se deve exigir dos
outros o que exigimos de nós mesmos.

Teoria Contratualista: os precursores dessa Teoria são John Locke e Jean Jacques Rousseau.
Essa Teoria parte do princípio de que o ser humano assume com os seus semelhantes a
obrigação de se comportar de acordo com regras morais estabelecidas para o convívio
social. Dessa forma, a Teoria propõe que os conceitos éticos são extraídos das regras
morais que conduzem à perpetuação da sociedade, da paz e da harmonia do grupo social.

Teoria do Relativismo: de acordo com essa Teoria, cada indivíduo deve decidir, por si
mesmo, sobre o que é ou não é ético, com base nas suas próprias convicções e na sua

18 SILVA, Antonio Carlos Ribeiro, et al. Abordagens éticas para o profissional contábil. Conselho Federal de Contabilidade. Brasília, CFC: 2003. pp.-15.16

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própria concepção sobre o “bem” e o “mal”. Nesse sentido, o que é ético para um indivíduo
pode não ser para o outro.

4 – Classificações da Ética

4.1 – Ética do Fim x Ética do Móvel

De outra forma, a ética pode ser classificada em:

Ética do Fim: na ética do fim, as ações dos indivíduos são julgadas de acordo com a direção
que o indivíduo imprimiu em sua ação. Ou seja, as ações dos indivíduos são julgadas de
acordo com as suas intenções.19

Em outras palavras, a ética do fim prescreve que as ações do indivíduo são orientadas para
determinado “objetivo” específico. Nesse sentido, cabe à ética revelar que objetivo deveria
ser esse (ou seja, o papel da ética é revelar quais os “fins” que devem orientar o
comportamento dos indivíduos).

Por exemplo: o homem toma determinadas atitudes com o fim de alcançar a felicidade.

Ética do Móvel (Ética do Móbil): na ética do móvel, as ações dos indivíduos são julgadas de
acordo com a eficiência dessas ações em produzir o bem-estar, a felicidade, etc.

De acordo com a ética do móvel, as ações dos indivíduos são movidas por “forças”
específicas. Ou seja, o homem não age com o objetivo de atingir determinado fim; o homem
age, pois, existe uma “força” (um motivo) que o impulsiona. Nesse sentido, cabe a ética
buscar encontrar quais são essas forças (motivos) que movem o comportamento humano.

Por exemplo: o homem toma determinadas atitudes por prazer; o prazer é o “móvel”
habitual da conduta humana.

4.2 – Ética Empírica x Ética dos Bens x Ética Formal x Ética Valorativa

De acordo com Maynez, a ética pode ser classificada de acordo com 04 “escolas éticas”:20

Ética Empírica: de acordo com a filosofia empírica, o conhecimento advém da experiência.


Nesse sentido, a ética empírica se baseia no exame da vida moral. Não se deve questionar o
que o indivíduo “deve fazer”, mas sim o que ele, de fato, faz. Isso, pois, o homem deve agir
“naturalmente” (e não como as normas querem que ele se comporte).

19
ABBOGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 5ª Edição. São Paulo, Martins Fontes: 2007. p.576
20 NALINI, José Renato. Ética Geral e Profissional. 7ª edição. São Paulo, Revista dos Tribunais LTDA: 2009. pp. 26-72

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A ética empírica busca extrair seus princípios e valores éticos da mera “observação” dos
fatos.

A ética empírica se divide em 04 vertentes:

Ética Anarquista: a ética anarquista pode ser considerada uma expressão nítida do
individualismo da sociedade contemporânea. Ou seja, não existem regras! A única
regra a ser seguida é a “determinação” individual.

Ética Utilitarista: conforme vimos, o utilitarismo se caracteriza por considerar “bom”


apenas o que é “útil”. Nesse sentido, em termos éticos, significa dizer que a conduta
ética desejável é a conduta ética útil. A ética empírica utilitarista considera que a
“produção de prazer” e a “produção de benefício” são a origem do comportamento
humano. O conceito ético deve ser elaborado com base no critério do maior bem
para a sociedade como um todo.

Ética Ceticista: o cético é aquele que não acredita e nem desacredita em coisa
alguma; é aquele que se abstém de julgar. Nesse sentido, a ética ceticista se baseia
na crença de que não existem métodos racionais para determinar a validade de
juízos valorativos ou morais.

Ética Subjetivista: para e ética subjetivista, o indivíduo é a fonte da conduta moral.


Ou seja, as ações do indivíduo devem ser encaradas por um ângulo estritamente
“pessoal”. Em outras palavras, cada indivíduo deve adotar para si a conduta ética
mais conveniente com a sua própria “escala de valores”. Não existe uma única
“conduta objetiva” a ser adotada (ou seja, cada indivíduo tem a sua própria
“verdade”). A origem do subjetivismo advém de Protágoras, segundo o qual: “o
homem é a medida de todas as coisas”.

Ética dos Bens: essa corrente defende a existência de um valor fundamental denominado
“bem supremo”, que deve ser perseguido pelo comportamento humano. Ou seja, o
comportamento humano deve ser orientado pela busca do “bem supremo”.

Esse “bem supremo” será sempre um “fim” (e não um “meio”). Sendo assim, quando um
indivíduo se deparar com um bem que não pode ser “meio” de qualquer outro, então, esse
será o seu “bem supremo”.

Em outras palavras, a ética dos bens preceitua que o comportamento humano é orientado
pela busca de um fim específico (por exemplo: o bem comum).

Ética Formal: Diferentemente da Ética Empírica e da Ética dos Bens (que se “prendem” aos
resultados das ações humanas), a ética formal se preocupa com a relação estabelecida
entre as ações do indivíduo e os fins desejados.

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Ou seja, a moral não deve levar em consideração apenas os “resultados obtidos”; mas sim a
pureza da vontade, a bondade da intenção, e a retidão dos propósitos do indivíduo em
atuar de determinada maneira.

A boa vontade não é boa pelos seus “resultados”; ela é boa simplesmente pelo seu “querer
bem”. A moralidade é medida pelo “foro íntimo” das pessoas. Ou seja, a moralidade é
medida pelas “boas intenções” das condutas dos indivíduos, independentemente dos
resultados obtidos.

Ética Valorativa (Ética dos Valores): valor pode ser entendido como a qualidade que o
indivíduo atribui a determinada coisa. Para a filosofia valorativa, o valor moral não se baseia
na ideia de dever, mas sim ao contrário: todo dever encontra fundamento em um valor.
Nesse sentido, só se “deve ser” aquilo que é valioso; e tudo que é valioso se ”deve ser”.

5 – Ética Profissional, Empresarial e Gestão da Ética

De acordo com Maximiano, a ética nas organizações envolve 04 níveis (categorias)21:

Ética no Nível Social: trata-se da ética relacionada à sociedade. As questões éticas se


relacionam à “presença”, ao papel e ao efeito das organizações na sociedade. Algumas das
questões éticas envolvidas neste nível são as seguintes:

-É justo os executivos ganharem o equivalente a dezenas de salários dos


trabalhadores operacionais?

-Pode-se aceitar a influência das empresas nas decisões governamentais, como das
construtoras na preparação do orçamento das obras da União?

-É correto empresas e interesses privados participarem da escolha de governantes e


dirigentes, por meio do financiamento de campanhas políticas? O que esses
patrocinadores pedem, em troca de seu apoio, aos candidatos que ajudaram a
eleger?

Ética no Nível dos Stakeholders: os stakeholders são as “partes” interessadas de uma


organização. Tratam-se de grupos ou pessoas que possuem algum interesse nos processos
ou resultados gerados pela organização ou que são afetadas por ela (clientes, fornecedores,
distribuidores, funcionários, etc.).

Nesse nível, alguns aspectos da administração das organizações que envolvem questões
éticas, são os seguintes:

21 MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à Revolução Digital, 8ª edição. São Paulo, Atlas: 2018. pp. 342-343

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-Quais são as obrigações da empresa no que tange à necessidade de informar sobre


os riscos de seus produtos para o consumidor (álcool, tabaco, por exemplo)?
-Como se deve pautar as relações dos funcionários com os usuários, especialmente
no caso dos funcionários públicos, em suas relações com os contribuintes?
-Quais são as obrigações da empresa com relação ao impacto da operação e
desativação de fábricas sobre a comunidade, os fornecedores e os distribuidores?

Ética no Nível da Administração e Políticas Internas: nesse nível, a discussão sobre a ética
tem por foco as relações da empresa com seus funcionários. Muitas decisões que as
organizações tomam são afetadas por essas questões éticas. Por exemplo: liderança,
motivação, planejamento de carreira, movimentação de pessoal e conduta profissional são
assuntos que envolvem questões éticas.

Algumas questões relevantes nesse nível são as seguintes:

-Quais são as obrigações da empresa com seus funcionários?


-Que tipos de compromissos a empresa pode exigir de seus funcionários?
-Qual o impacto sobre a força de trabalho das decisões sobre redução de produção
ou desativação de operações?
-Que participação os funcionários devem ter nas decisões que afetam a empresa?

Ética no Nível Individual: nesse nível, a discussão sobre a ética diz respeito à maneira como
os indivíduos devem tratar uns aos outros. As decisões tomadas nesse nível têm forte
impacto sobre o clima organizacional e a qualidade de vida percebida pelos funcionários,
uma vez que os atingem “mais de perto” em seus assuntos pessoais.

Algumas questões relevantes, nesse nível, são as seguintes:

-Quais obrigações e direitos as pessoas têm como seres humanos e trabalhadores?


-Quais as obrigações em relação aos empregadores, funcionários e colegas?
-Que normas de conduta devem orientar as decisões que envolvem ou afetam outras
pessoas?

5.1 – Código de Ética

Os códigos de ética podem ser entendidos como um conjunto de normas e valores que tem por
objetivo orientar os indivíduos em suas ações e decisões, através do fornecimento de “diretrizes”
que buscam diferenciar condutas e ações “certas” de condutas e ações “erradas”.

Conforme explica Maximiano, “os códigos de ética fazem parte do sistema de valores que
orientam o comportamento das pessoas, dos grupos e das organizações e seus administradores. A

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noção de ética e as decisões pessoais e organizacionais que são tomadas com base em
qualquer código de ética refletem os valores vigentes na sociedade.” 22

Chiavenato, por sua vez, explica que “muitas organizações têm o seu código de ética como uma
declaração formal para orientar e guiar o comportamento de seus parceiros” (internos e
externos). De acordo com o autor, “para que o código de ética estimule decisões e
comportamentos éticos das pessoas, são necessárias duas providências”23:

a) As organizações devem comunicar o seu código de ética a todos os seus parceiros, isto é,
às pessoas dentro e fora da organização.

b) As organizações devem cobrar continuamente comportamentos éticos de seus


parceiros, pelo respeito a seus valores básicos ou adotando práticas transparentes de
negócios.

Ou seja, além de produzir um código de ética, a organização deve dar pleno conhecimento deste
código de ética a todos seus parceiros (internos e externos), bem como deve “cobrar”
continuamente que seus parceiros atuem de forma ética.

6 – Ética na Administração Pública

A sociedade está em constante mutação, e a administração pública precisa acompanhar essa


mudança, no intuito de oferecer serviços públicos da melhor forma possível à população.

A administração pública passou por muitas mudanças ao longo dos anos. Em 1994, foi instituído o
Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.

O Código de Ética é uma importante ferramenta que tem por objetivo nortear a moral e a conduta
dos indivíduos, sendo dever do servidor público atuar de acordo com os princípios previstos no
Código de Ética.

Segundo Mendes24, “as Comissões de Ética Setoriais dos órgãos, ou qualquer órgão ou entidade
que exerça atribuições delegadas pelo poder público, têm o objetivo de orientar e aconselhar
sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público,
competindo-lhes conhecer concretamente de imputação ou de procedimento/conduta suscetível
de censura”.

22 MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à Revolução Digital, 8ª edição. São Paulo, Atlas: 2018. pp. 341
23 CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração, 9ª edição. Barueri, Manole: 2014. p.614
24
MENDES, Annita Valléria Calmon. Ética na administração pública federal: a implementação de comissões de ética setoriais – entre o desafio e a
oportunidade de mudar o modelo de gestão. / Brasília, FUNAG: 2010. p.38

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A conduta ética na administração pública aumenta a produtividade, incentiva o desenvolvimento


profissional e a harmonia no ambiente de trabalho, gerando resultados positivos para a Entidade
Pública e para a sociedade.

O art. XXIV do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal
descreve o servidor público como “todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato
jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem
retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder
estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas
e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do
Estado.”25

O objetivo do servidor público é servir ao público, sem atender a interesses pessoais ou


particulares.

Conforme explicam Bortoleto e Muller, “o servidor público, no exercício de seu cargo ou função, e
ainda fora dele, materializa o próprio poder do Estado, ou seja: suas ações, mais do que a qualquer
outro indivíduo, devem influenciar positivamente toda a comunidade, reforçando valores
socialmente relevantes e servindo de exemplo aos seus concidadãos. Portanto, deve o servidor
público passar cada uma de suas ações pelo crivo de sua consciência moral, a fim de verificar, por
si, se pratica a ética para si mesmo, já que é grande a expectativa da sociedade com relação à
conduta dos que desempenham funções ou gestão de bens públicos”. 26

De acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal,
“a dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados
maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele,
já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e
atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.”

Atualmente, a administração pública tem investido em preparação e treinamento de servidores


públicos e elaboração de códigos de ética, para que a conduta adotada pelos servidores seja ética
e moral. Além disso, a cobrança e fiscalização por parte cidadãos é fundamental para uma boa
administração pública.

25 BRASIL. Código de ética profissional do servidor público civil do poder executivo federal. / Decreto1.171, de 22 de junho de 1994. Brasília, Comissão de Ética
Pública: 1994
26 BORTOLETO, Leandro. MULLER, Perla. Noções de Ética no Serviço Público. 2ª Edição. São Paulo, Juspodivm: 2016. pp. 15-16

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RESUMO ESTRATÉGICO

Ética x Moral

ÉTICA MORAL
ethos (grego): caráter, morada do ser, modo de ser,
qualidade do ser mos, mores, moralis (latim): costume

disciplina filosófica (parte da filosofia) que estuda a


moral regulação (normatização) de comportamentos
considerados como adequados a determinado grupo
social
Tem caráter ciêntífico
é prática (pragmática), prescritiva e normativa
os fundamentos da moralidade e princípios ideais da
ação humana
"particular"
ponderação da ação, intenção e circunstâncias sob o
manto da liberdade

Tende a ser temporária e cultural


é teórica, especulativa, investigativa, reflexiva

dependência espaço-temporal (relativa); caráter


fornece os critérios para eleição da melhor conduta histórico e social

tende a ser permanente (atemporal / perene /


Relacionada à prática e condutas específicas
absoluta) e universal (geral)

Relacionada com princípios Conjunto de costumes, hábitos, valores, e “regras de


convivência”

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Valores x Virtudes

Valores Virtudes
•Formam o caráter e a identidade do indivíduo •virtus (latim): poder, potência, energia, vigor.
•Conjunto de características que formam a base do •Qualidades desejáveis
comportamento •Qualidades consideradas “boas” pela sociedade
•Servem de sustentação para as decisões e para as •Relacionadas a atitudes consideradas “morais”
justificativas das ações

Senso Moral x Consciência Moral

Senso Moral
permite que o indivíduo faça a
distinção entre o justo e o Consciência Moral
injusto, o bom e o mau, o certo revela e impõe ao indivíduo a
e o errado. responsabilidade decorrente das
consequências de suas ações e
escolhas.

Virtudes Morais x Virtudes Intelectuais

Virtudes Morais
são fundamentadas na vontade e nas
paixões. Elas decorrem dos movimentos
espontâneos do caráter humano. Ou seja, as Virtudes Intelectuais
virtudes morais decorrem dos costumes,
são baseadas na razão, e dependem do intelecto
hábitos e ações repetitivas. Por exemplo:
do indivíduo. As virtudes intelectuais são
coragem, generosidade, magnificência,
resultado do ensino e demandam experiência.
doçura, honra, amizade e justiça.
Estão relacionadas à capacidade de
aprendizagem. Por exemplo: sabedoria,
temperança, inteligência, prudência e verdade.

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Teorias que explicam os Conceitos Éticos

de acordo com essa Teoria, os preceitos éticos são externos ao indivíduo. Ou seja,
para essa Teoria o indivíduo não consegue, por si só, distinguir o “certo” do
Fundamentalismo
“errado”. Em outras palavras, os preceitos éticos funcionam como “regras a serem
seguidas”, sem a possibilidade de os indivíduos questionarem essas regras.

o utilitarismo se caracteriza por considerar “bom” apenas o que é “útil”. Nesse


sentido, em termos éticos, significa dizer que a conduta ética desejável é a conduta
ética útil. De acordo com essa Teoria, o conceito ético deve ser elaborado com base
Utilitarismo no critério do maior bem para a sociedade como um todo. Com base nessa teoria, o
indivíduo deverá agir, diante de determinada situação, da maneira que gere um
maior bem para a sociedade. Em outras palavras, busca-se, prioritariamente, a maior
felicidade para o maior número de pessoas.

proposta por Emanuel Kant, essa Teoria propõe que o conceito ético seja extraído do
Teorias que fato de que cada um deve se comportar de acordo com os princípios universais. De
explicam os acordo com Kant, esses conceitos éticos devem ser alcançados através da aplicação
Conceitos
Dever Ético
de duas regras: a) Qualquer conduta aceita como padrão ético deve valer para todos
Éticos os que se encontrem na mesma situação, sem exceções. b) Só se deve exigir dos
outros o que exigimos de nós mesmos.

os precursores dessa Teoria são John Locke e Jean Jacques Rousseau. Essa Teoria parte do
princípio de que o ser humano assume com os seus semelhantes a obrigação de se comportar
Contratualista de acordo com regras morais estabelecidas para o convívio social. Dessa forma, a Teoria
propõe que os conceitos éticos são extraídos das regras morais que conduzem à perpetuação
da sociedade, da paz e da harmonia do grupo social.

de acordo com essa Teoria, cada indivíduo deve decidir, por si mesmo, sobre o que é
ou não é ético, com base nas suas próprias convicções e na sua própria concepção
Relativismo
sobre o “bem” e o “mal”. Nesse sentido, o que é ético para um indivíduo pode não
ser para o outro.

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Classificações da Ética

na ética do fim, as ações dos indivíduos são julgadas de acordo com a direção
que o indivíduo imprimiu em sua ação. Ou seja, as ações dos indivíduos são
julgadas de acordo com as suas intenções. Em outras palavras, a ética do fim
Ética do Fim
prescreve que as ações do indivíduo são orientadas para determinado
“objetivo” específico. Nesse sentido, cabe à ética revelar que objetivo deveria
ser esse.
Ética do Fim x
Ética do Móvel na ética do móvel, as ações dos indivíduos são julgadas de acordo com a
eficiência dessas ações em produzir o bem-estar, a felicidade, etc. De acordo
com a ética do móvel, as ações dos indivíduos são movidas por “forças”
Ética do Móvel específicas. Ou seja, o homem não age com o objetivo de atingir determinado
fim; o homem age, pois, existe uma “força” (um motivo) que o impulsiona.
Nesse sentido, cabe a ética buscar encontrar quais são essas forças (motivos)
que movem o comportamento humano.

o conhecimento advém da experiência. Nesse sentido, a ética empírica se


baseia no exame da vida moral. Não se deve questionar o que o indivíduo “deve
Classificações fazer”, mas sim o que ele, de fato, faz. Isso, pois, o homem deve agir
da Ética
Ética Empírica “naturalmente” (e não como as normas querem que ele se comporte).
A ética empírica busca extrair seus princípios e valores éticos da mera
“observação” dos fatos.

essa corrente defende a existência de um valor fundamental denominado “bem


supremo”, que deve ser perseguido pelo comportamento humano. Ou seja, o
comportamento humano deve ser orientado pela busca do “bem supremo”.
Ética dos Bens
Esse “bem supremo” será sempre um “fim” (e não um “meio”). Sendo assim,
quando um indivíduo se deparar com um bem que não pode ser “meio” de
qualquer outro, então, esse será o seu “bem supremo”.
Maynez

a ética dos bens se preocupa com a relação estabelecida entre as ações do


indivíduo e os fins desejados. Ou seja, a moral não deve levar em consideração
Ética Formal apenas os “resultados obtidos”; mas sim a pureza da vontade, a bondade da
intenção, e a retidão dos propósitos do indivíduo em atuar de determinada
maneira.

valor pode ser entendido como a qualidade que o indivíduo atribui a


determinada coisa. Para a filosofia valorativa, o valor moral não se baseia na
Ética Valorativa ideia de dever, mas sim ao contrário: todo dever encontra fundamento em um
(Ética dos valor.
Valores)
Nesse sentido, só se “dever ser” aquilo que é valioso; e tudo que é valioso se”
deve ser”.

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Ética Profissional, Empresarial e Gestão da Ética

Nível Social trata-se da ética relacionada à sociedade. As questões éticas se relacionam à


“presença”, ao papel e ao efeito das organizações na sociedade.

os stakeholders são as “partes” interessadas de uma organização. Tratam-se de


Nível dos grupos ou pessoas que possuem algum interesse nos processos ou resultados
Stakeholders gerados pela organização ou que são afetadas por ela (clientes, fornecedores,
Ética nas distribuidores, funcionários, etc.).
organizações
envolvem 04 nesse nível, a discussão sobre a ética tem por foco as relações da empresa com
níveis
Nível da seus funcionários. Muitas decisões que as organizações tomam são afetadas por
Administração e essas questões éticas. Por exemplo: liderança, motivação, planejamento de
Políticas Internas carreira, movimentação de pessoal e conduta profissional são assuntos que
envolvem questões éticas.

nesse nível, a discussão sobre a ética diz respeito à maneira como os indivíduos devem
tratar uns aos outros. As decisões tomadas nesse nível têm forte impacto sobre o clima
Nível Individual organizacional e a qualidade de vida percebida pelos funcionários, uma vez que os
atingem “mais de perto” em seus assuntos pessoais.

Código de Ética

Os códigos de ética podem ser entendidos como um conjunto de normas e valores que tem por
objetivo orientar os indivíduos em suas ações e decisões, através do fornecimento de “diretrizes”
que buscam diferenciar condutas e ações “certas” de condutas e ações “erradas”.

Conforme explica Maximiano, “os códigos de ética fazem parte do sistema de valores que
orientam o comportamento das pessoas, dos grupos e das organizações e seus administradores. A
noção de ética e as decisões pessoais e organizacionais que são tomadas com base em
qualquer código de ética refletem os valores vigentes na sociedade.” 27

Chiavenato, por sua vez, explica que “muitas organizações têm o seu código de ética como uma
declaração formal para orientar e guiar o comportamento de seus parceiros” (internos e
externos). De acordo com o autor, “para que o código de ética estimule decisões e
comportamentos éticos das pessoas, são necessárias duas providências”28:

a) As organizações devem comunicar o seu código de ética a todos os seus parceiros, isto é,
às pessoas dentro e fora da organização.

b) As organizações devem cobrar continuamente comportamentos éticos de seus


parceiros, pelo respeito a seus valores básicos ou adotando práticas transparentes de
negócios.

27
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à Revolução Digital, 8ª edição. São Paulo, Atlas: 2018. pp. 341
28 CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração, 9ª edição. Barueri, Manole: 2014. p.614

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QUESTÕES COMENTADAS
1. (CESPE – MPC-PA – Analista Ministerial – 2019 - ADAPTADA)

A ética tem como objeto uma reflexão crítica da dimensão moral do comportamento social e
busca o fundamento do valor que o norteia.

Comentários:

Isso mesmo! A assertiva trouxe uma ótima definição de ética. A ética é a parte da filosofia (é uma
ciência) que estuda a moral.

Gabarito: correta.

2. (CESPE – Prefeitura de Boa Vista-RR – Procurador Municipal - 2019)

De acordo com o conceito de imperativo categórico, de Kant, o dever denota uma forma, que é
válida para toda ação moral e implica a universalidade da conduta ética, de modo que o
indivíduo deve agir como se a máxima de sua ação pudesse se tornar uma lei universal.

Comentários:

Isso mesmo! O imperativo categórico é um dos principais conceitos da filosofia de Kant. Segundo o
autor, o imperativo categórico consiste no dever dos indivíduos de agirem de acordo com os
princípios morais. Ou seja, as práticas consideradas moralmente aceitáveis e boas, devem ser
praticadas pelos indivíduos e, consequentemente, tornarem-se “universais”. Em outras palavras,
os indivíduos deveriam apenas tomar atitudes as quais eles próprios consideram que deveriam ser
“universais” (por serem “atitudes moralmente boas”).

Gabarito: correta.

3. (CESPE – STJ – 2018)

A ética, por ser universal, não pode ser influenciada por condições históricas e temporais, ainda
que se tenha o intuito de preservar os valores de determinada sociedade.

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Comentários:

Nada disso!

De fato, a ética, por ter um caráter cientifico, tende a ser universal. Contudo, a assertiva está
errada ao afirmar que a ética “não sofre influências” de condições históricas e temporais.

Embora de maneira bem menor que a moral, a ética também sofre (ainda que minimamente)
influências de condições históricas e temporais.

Nesse sentido, Crisostomo29 diz que a ética “trata de princípios, um pensamento reflexivo sobre as
normas e valores que regem as condutas humanas. Essas regras não estão acabadas ou postas em
definitivo. A ética como ciência da moral vive num eterno pensar, refletir e construir para o bem
da humanidade.”

Gabarito: errada.

4. (CESPE – FUNPRESP-JUD – Cargos de Assistente – 2016)

Enquanto a ética trata do conjunto de regras de uma sociedade, a moral se volta ao seu estudo
teórico, razão pela qual esta foi alçada a princípio constitucional da administração pública.

Comentários:

Nada disso!

É a moral que trata do conjunto de regras de uma sociedade; ao passo que a ética se volta ao seu
estudo teórico (a ética se volta ao estudo teórico da moral).

De fato, a moralidade é um dos princípios da administração pública, expresso no art. 37 da CF/88.

Gabarito: errada.

5. (CESPE – MPU – Técnico do MPU – 2015)

Moral pode ser definida como todo o sistema público de regras próprio de diferentes grupos
sociais, que abrange normas e valores que são aceitos e praticados, como certos e errados.

Comentários:

Isso mesmo! A assertiva trouxe um ótimo conceito de moral. A moral pode ser entendida como um
conjunto de regras de determinado grupo social (ou seja, a moral é “particular” / “cultural”), que

29
CRISOSTOMO, Alessandro Lombardi, VARANI, Gisele, PEREIRA, Priscila dos Santos, OST, Sheila Beatriz. Ética. / Porto Alegre,
SAGAH: 2018. p.47

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abrangem normas e valores considerados “corretos” e “aceitáveis” na sociedade em determinado


período de tempo.

Gabarito: correta.

6. (CESPE – MPU – Técnico do MPU – 2015)

A ética é um ramo da filosofia que estuda a moral, os diferentes sistemas públicos de regras,
seus fundamentos e suas características

Comentários:

Isso mesmo! A assertiva trouxe uma ótima definição de ética. A ética é a parte da filosofia que
estuda a moral

Gabarito: correta.

7. (CESPE – DEPEN – Agente – 2015)

Ética e moral são termos que têm raízes históricas semelhantes e são considerados sinônimos,
uma vez que ambos se referem a aspectos legais da conduta do cidadão.

Comentários:

Nada disso! Conforme vimos, Ética e Moral não são sinônimos. Ética e Moral são coisas diferentes.

Gabarito: errada.

8. (CESPE – DEPEN – Agente – 2015)

A conduta ética do servidor deve basear-se não somente na legalidade, mas também em ações
fundamentadas na dignidade, no decoro, na eficácia e na consciência dos princípios morais.

Comentários:

Isso mesmo!

Para agir com ética, não basta que o servidor atue apenas dentro da legalidade. É necessário,
ainda, que suas ações sejam fundamentadas em outros aspectos, tais como os mencionados pela
assertiva (a dignidade, o decoro, a eficácia e a consciência dos princípios morais).

Gabarito: correta.

9. (CESPE – Caixa – Nível Superior – 2014)

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As orientações do código de ética de uma organização restringem-se às ações de seus


funcionários e colaboradores internos.

Comentários:

Nada disso!

As orientações do código de ética têm por objetivo orientar e guiar o comportamento de todos os
parceiros da organização (tanto internos, quanto externos).

Gabarito: errada.

10. (CESPE – SUFRAMA – Assistente Social – 2014)

Entre outros aspectos, a moral pessoal é formada pela cultura e tradição do grupo ao qual o
indivíduo está inserido.

Comentários:

Isso mesmo!

A moral está relacionada aos costumes, hábitos e valores considerados “corretos” e “aceitáveis” na
sociedade em determinado período de tempo.

Em outras palavras, o indivíduo “forma” a sua moral de acordo com a cultura e a tradição (os
costumes, os hábitos, os valores, etc.) do grupo (da sociedade) na qual ele está inserido em
determinado momento histórico.

Gabarito: correta.

11. (CESPE – ANTAQ – Técnico Administrativo – 2014)

A ética é a ciência do comportamento moral dos homens em sociedade.

Comentários:

Isso mesmo! A ética consiste na ciência que estuda a moral.

Gabarito: correta.

12. (CESPE – MTE – Auditor Fiscal do Trabalho – 2013)

Para fins de apuração do comprometimento ético, a caracterização do servidor público


restringe-se àquele que preste, mediante lei autorizativa para tal, serviços de natureza

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permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que
ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão ou setor onde prevaleça o interesse do Estado.

Comentários:

Nada disso!

O art. XXIV do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal
descreve o servidor público como “todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato
jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem
retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder
estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas
e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado.”30

Gabarito: errada.

13. (CESPE – ANEEL – Técnico Administrativo – 2010)

Importante característica da moral, o que a torna similar à lei, é o fato de ser absoluta e
constituir um padrão para julgamento dos atos.

Comentários:

Nada disso! A moral não é absoluta / universal. Pelo contrário! A moral tende a ser temporária e
cultural.

Gabarito: errada.

14. (FCC – AL-MS – Agente – 2016)

Verifica-se, historicamente, diferentes abordagens sobre ética. Uma delas preconiza que o bem
de uma ação depende não tanto da intenção, mas das consequências que ela tem, ou seja, uma
conduta só pode ser avaliada como boa se for útil, no sentido de fazer bem ao maior número
possível de pessoas e mal ao menor número possível. Trata-se da abordagem em ética
denominada

a) existencialismo.

b) racionalismo.

c) relativismo.

30
BRASIL. Código de ética profissional do servidor público civil do poder executivo federal. / Decreto1.171, de 22 de junho de
1994. Brasília, Comissão de Ética Pública: 1994

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d) naturalismo.

e) utilitarismo.

Comentários:

O utilitarismo se caracteriza por considerar “bom” apenas o que é “útil”. Nesse sentido, em
termos éticos, significa dizer que a conduta ética desejável é a conduta ética útil. A ética empírica
utilitarista considera que a “produção de prazer” e a “produção de benefício” são a origem do
comportamento humano. O conceito ético deve ser elaborado com base no critério do maior bem
para a sociedade como um todo.

O gabarito é a letra E.

15. (FGV – Câmara de Salvador - BA – Analista Legislativo Municipal – 2018)

Código de valores que norteiam a conduta de um indivíduo, bem como suas decisões e escolhas,
fazendo com que esse indivíduo seja capaz de julgar o que é certo ou errado.

Trata-se da definição de:

a) altruísmo;

b) egoísmo;

c) consenso;

d) participação;

e) moralidade.

Comentários:

A moralidade pode ser definida como um conjunto de valores que norteiam a conduta e as
decisões de um indivíduo, fazendo com que esse indivíduo seja capaz de julgar o que é certo e o
que é errado.

O gabarito é a letra E.

16. (FGV – Prefeitura de Salvador - BA – Técnico de Nível Médio I – 2017)

Sobressair-se devido às suas qualidades é muito mais interessante do que assumir


comportamentos antiéticos, como menosprezar o trabalho de colegas, roubar ideias ou mentir.

A esse respeito, analise as afirmativas a seguir.

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I. A Ética pode ser entendida como um conjunto de princípios que fundamentam a conduta
humana, com base em valores individuais ou coletivos.

II. A conduta ética gera reflexos positivos, na medida em que aumenta a produtividade, estimula
a harmonia no ambiente de trabalho e ajuda no desenvolvimento profissional.

III. O Código de Ética é uma importante ferramenta de orientação quanto à moral e à conduta,
sendo dever do funcionário público agir segundo seus princípios.

Está correto o que se afirma em:

a) II, apenas.

b) I e II, apenas.

c) I e III, apenas.

d) II e III, apenas.

e) I, II e III.

Comentários:

A primeira assertiva está correta. De fato, a ética está relacionada aos princípios que
fundamentam as condutas e ações do indivíduo, com base em valores individuais ou coletivos.

A segunda assertiva está correta. Isso mesmo! A conduta ética na administração pública aumenta
a produtividade, incentiva o desenvolvimento profissional e a harmonia no ambiente de trabalho,
gerando resultados positivos para a organização e para a sociedade.

A terceira assertiva está correta. De fato, o Código de Ética é uma importante ferramenta que tem
por objetivo nortear a moral e conduta dos indivíduos, sendo dever do servidor público atuar de
acordo com os princípios previstos no Código de Ética.

O gabarito é a letra E.

17. (AMD&TEC – Prefeitura de Alagoinha-PB – Auxiliar Administrativo – 2019 - ADAPTADA)

O papel do servidor público é amplo no sentido de que deve atender às necessidades da


sociedade e, ao mesmo tempo, é restrito, pois esse agente tem sua atuação restrita às
determinações da legislação vigente. Assim, o servidor público não deve respeitar os direitos
dos cidadãos, pois o seu trabalho é orientado pelas determinações constitucionais.

Comentários:

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A primeira parte da assertiva está correta. De fato, o papel do servidor público é amplo no sentido
de que deve atender às necessidades da sociedade e, ao mesmo tempo, é restrito, pois esse
agente tem sua atuação restrita às determinações da legislação vigente (ou seja, o servidor público
deve obedecer ao princípio da legalidade).

Contudo, a segunda parte da assertiva está errada. Isso, pois, o servidor público deve sim
respeitar os direitos dos cidadãos.

Gabarito: errada.

18. (QUADRIX – CFO-DF – Administrador - 2020)

A ética do móvel considera não o que o indivíduo deveria fazer, mas o que ele efetivamente fez
para, a partir disso, buscar aprendizados e experiências.

Comentários:

Nada disso!

É a ética empírica que preconiza que o conhecimento advém da experiência. Nesse sentido, não se
deve questionar o que o indivíduo “deve fazer”, mas sim o que ele, de fato, faz.

Gabarito: errada.

19. (QUADRIX – CRN 2a Região – Fiscal - 2020)

O agir virtuoso impõe que as virtudes morais sejam controladas pelas virtudes intelectuais.

Comentários:

Isso mesmo! Uma ação pode ser considerada virtuosa quando existe o equilíbrio das virtudes
morais e quando alcança as virtudes intelectuais. O agir virtuoso impõe, ainda, que as virtudes
morais sejam controladas pelas virtudes intelectuais.

Gabarito: correta.

20. (QUADRIX – CRN 2a Região – Fiscal - 2020)

As virtudes morais são fundamentadas na razão, na temperança e na verdade, sendo, por isso,
superiores às virtudes intelectuais.

Comentários:

Nada disso! As virtudes morais são fundamentadas na vontade e nas paixões.

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São as virtudes intelectuais que são baseadas na razão.

Além disso, não há que se falar em “superioridade” de alguma desses virtudes. Isso, pois, uma ação
pode ser considerada virtuosa quando existe o equilíbrio das virtudes morais e quando alcança as
virtudes intelectuais.

Gabarito: errada.

21. (QUADRIX – CRN 2a Região – Fiscal - 2020)

A virtude constitui o conjunto ideal de qualidades essenciais ao indivíduo de bem.

Comentários:

Isso mesmo! As virtudes se referem às qualidades do indivíduo de praticar o bem (isto é, de “agir”
corretamente, de acordo com o justo e com o “moral”).

Gabarito: correta.

22. (QUADRIX – CRA-PA – Administrador - 2019)

A ética está contida na reflexão e a moral está contida na ação.

Comentários:

Isso mesmo!

A ética trata de um pensamento reflexivo sobre as normas e valores que regem as condutas
humanas. Ou seja, a ética está relacionada a à “reflexão”.

A moral, por sua vez, é parte da vida concreta e trata da prática real (das ações) das pessoas que se
expressam por costumes, hábitos e valores culturalmente estabelecidos.

Gabarito: correta.

23. (QUADRIX – CRA-PA – Administrador - 2019)

A consciência moral é medida segundo a identidade da conduta do indivíduo com os valores


éticos predominantes.

Comentários:

Nada disso!

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A consciência moral revela e impõe ao indivíduo a responsabilidade decorrente das consequências


de suas ações e escolhas.

Gabarito: errada.

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LISTA DE QUESTÕES
1. (CESPE – MPC-PA – Analista Ministerial – 2019 - ADAPTADA)

A ética tem como objeto uma reflexão crítica da dimensão moral do comportamento social e
busca o fundamento do valor que o norteia.

2. (CESPE – Prefeitura de Boa Vista-RR – Procurador Municipal - 2019)

De acordo com o conceito de imperativo categórico, de Kant, o dever denota uma forma, que é
válida para toda ação moral e implica a universalidade da conduta ética, de modo que o
indivíduo deve agir como se a máxima de sua ação pudesse se tornar uma lei universal.

3. (CESPE – STJ – 2018)

A ética, por ser universal, não pode ser influenciada por condições históricas e temporais, ainda
que se tenha o intuito de preservar os valores de determinada sociedade.

4. (CESPE – FUNPRESP-JUD – Cargos de Assistente – 2016)

Enquanto a ética trata do conjunto de regras de uma sociedade, a moral se volta ao seu estudo
teórico, razão pela qual esta foi alçada a princípio constitucional da administração pública.

5. (CESPE – MPU – Técnico do MPU – 2015)

Moral pode ser definida como todo o sistema público de regras próprio de diferentes grupos
sociais, que abrange normas e valores que são aceitos e praticados, como certos e errados.

6. (CESPE – MPU – Técnico do MPU – 2015)

A ética é um ramo da filosofia que estuda a moral, os diferentes sistemas públicos de regras,
seus fundamentos e suas características

7. (CESPE – DEPEN – Agente – 2015)

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Ética e moral são termos que têm raízes históricas semelhantes e são considerados sinônimos,
uma vez que ambos se referem a aspectos legais da conduta do cidadão.

8. (CESPE – DEPEN – Agente – 2015)

A conduta ética do servidor deve basear-se não somente na legalidade, mas também em ações
fundamentadas na dignidade, no decoro, na eficácia e na consciência dos princípios morais.

9. (CESPE – Caixa – Nível Superior – 2014)

As orientações do código de ética de uma organização restringem-se às ações de seus


funcionários e colaboradores internos.

10. (CESPE – SUFRAMA – Assistente Social – 2014) ==30d4b==

Entre outros aspectos, a moral pessoal é formada pela cultura e tradição do grupo ao qual o
indivíduo está inserido.

11. (CESPE – ANTAQ – Técnico Administrativo – 2014)

A ética é a ciência do comportamento moral dos homens em sociedade.

12. (CESPE – MTE – Auditor Fiscal do Trabalho – 2013)

Para fins de apuração do comprometimento ético, a caracterização do servidor público


restringe-se àquele que preste, mediante lei autorizativa para tal, serviços de natureza
permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que
ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão ou setor onde prevaleça o interesse do Estado.

13. (CESPE – ANEEL – Técnico Administrativo – 2010)

Importante característica da moral, o que a torna similar à lei, é o fato de ser absoluta e
constituir um padrão para julgamento dos atos.

14. (FCC – AL-MS – Agente – 2016)

Verifica-se, historicamente, diferentes abordagens sobre ética. Uma delas preconiza que o bem
de uma ação depende não tanto da intenção, mas das consequências que ela tem, ou seja, uma
conduta só pode ser avaliada como boa se for útil, no sentido de fazer bem ao maior número
possível de pessoas e mal ao menor número possível. Trata-se da abordagem em ética
denominada

a) existencialismo.

b) racionalismo.

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c) relativismo.

d) naturalismo.

e) utilitarismo.

15. (FGV – Câmara de Salvador - BA – Analista Legislativo Municipal – 2018)

Código de valores que norteiam a conduta de um indivíduo, bem como suas decisões e escolhas,
fazendo com que esse indivíduo seja capaz de julgar o que é certo ou errado.

Trata-se da definição de:

a) altruísmo;

b) egoísmo;

c) consenso;

d) participação;

e) moralidade.

16. (FGV – Prefeitura de Salvador - BA – Técnico de Nível Médio I – 2017)

Sobressair-se devido às suas qualidades é muito mais interessante do que assumir


comportamentos antiéticos, como menosprezar o trabalho de colegas, roubar ideias ou mentir.

A esse respeito, analise as afirmativas a seguir.

I. A Ética pode ser entendida como um conjunto de princípios que fundamentam a conduta
humana, com base em valores individuais ou coletivos.

II. A conduta ética gera reflexos positivos, na medida em que aumenta a produtividade, estimula
a harmonia no ambiente de trabalho e ajuda no desenvolvimento profissional.

III. O Código de Ética é uma importante ferramenta de orientação quanto à moral e à conduta,
sendo dever do funcionário público agir segundo seus princípios.

Está correto o que se afirma em:

a) II, apenas.

b) I e II, apenas.

c) I e III, apenas.

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d) II e III, apenas.

e) I, II e III.

17. (AMD&TEC – Prefeitura de Alagoinha-PB – Auxiliar Administrativo – 2019 - ADAPTADA)

O papel do servidor público é amplo no sentido de que deve atender às necessidades da


sociedade e, ao mesmo tempo, é restrito, pois esse agente tem sua atuação restrita às
determinações da legislação vigente. Assim, o servidor público não deve respeitar os direitos
dos cidadãos, pois o seu trabalho é orientado pelas determinações constitucionais.

18. (QUADRIX – CFO-DF – Administrador - 2020)

A ética do móvel considera não o que o indivíduo deveria fazer, mas o que ele efetivamente fez
para, a partir disso, buscar aprendizados e experiências.

19. (QUADRIX – CRN 2a Região – Fiscal - 2020)

O agir virtuoso impõe que as virtudes morais sejam controladas pelas virtudes intelectuais.

20. (QUADRIX – CRN 2a Região – Fiscal - 2020)

As virtudes morais são fundamentadas na razão, na temperança e na verdade, sendo, por isso,
superiores às virtudes intelectuais.

21. (QUADRIX – CRN 2a Região – Fiscal - 2020)

A virtude constitui o conjunto ideal de qualidades essenciais ao indivíduo de bem.

22. (QUADRIX – CRA-PA – Administrador - 2019)

A ética está contida na reflexão e a moral está contida na ação.

23. (QUADRIX – CRA-PA – Administrador - 2019)

A consciência moral é medida segundo a identidade da conduta do indivíduo com os valores


éticos predominantes.

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GABARITO
1. C 6. C 11. C
O O O
R R R
R R R
E E E
T T T
A A A
2. C 7. E 12. E
O R R
R R R
R A A
E D D
T A A
A 8. C 13. E
3. E O R
R R R
R R A
A E D
D T A
A A 14. L
4. E 9. E e
R R t
R R r
A A a
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A A E
5. C 10. C 15. L
O O e
R R t
R R r
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A A E

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16. L D R
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A O A
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Referências Bibliográficas

ABBOGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 5ª Edição. São Paulo, Martins Fontes: 2007.

ARANHA, Maria Lucia de Arruda. MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando, Introdução à Filosofia. 2ª
Edição. São Paulo, Moderna: 1993.

BOFF, Leonardo. Ética e moral: a busca dos fundamentos. / Petrópolis, Vozes: 2003.

BORTOLETO, Leandro. MULLER, Perla. Noções de Ética no Serviço Público. 2ª Edição. São Paulo, Juspodivm:
2016

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração, 9ª edição. Barueri, Manole: 2014.

COHEN, Claudio, SEGRE, Marco. Breve discurso sobre valores, moral, eticidade e ética. / São Paulo.
Disponível em:
https://www.fct.unesp.br/Home/Administracao/TecnicaAcademica/Comite%20de%20Etica%20-
%20conceito%20de%20etica.pdf>

CRISOSTOMO, Alessandro Lombardi, VARANI, Gisele, PEREIRA, Priscila dos Santos, OST, Sheila Beatriz.
Ética. / Porto Alegre, SAGAH: 2018.

Ética a Nicômaco, de Aristóteles. Revista Diálogo Educacional. PUCPR.

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à Revolução
Digital, 8ª edição. São Paulo, Atlas: 2018.

MARCONDES, Danilo. Textos básicos de ética. 4ª Edição. Rio de Janeiro, Zahar: 2009

MENDES, Annita Valléria Calmon. Ética na administração pública federal: a implementação de comissões
de ética setoriais – entre o desafio e a oportunidade de mudar o modelo de gestão. / Brasília, FUNAG:
2010.

MENIN, Maria Suzana de Stefano. Valores na escola. / v.28, n.1. São Paulo, Educação e Pesquisa: 2002.

NALINI, José Renato. Ética Geral e Profissional. 7ª edição. São Paulo, Revista dos Tribunais LTDA: 2009.

RODRIGUES, William Gustavo, SALVI, Taísa Lúcia, SOUTO, Fernanda Ribeiro, TEIXEIRA, Juliana Kraemer
Micelli, BONFADA, Elton. Ética geral e jurídica. / Porto Alegre, SAGAH: 2018.

ROSA, Aléssio da. A ética das virtudes de Alasdair Macintyre: implicações para a moralidade
contemporânea. / v.9, n.2. Porto Alegre, Intuitio: 2016.

SILVA, Antonio Carlos Ribeiro, et al. Abordagens éticas para o profissional contábil. Conselho Federal de
Contabilidade. Brasília, CFC: 2003.

TAILLE, Yves de La. Para um estudo psicológico das virtudes morais. / / v.26, n.2. São Paulo, Educação e
Pesquisa: 2000

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THUMS, Jorge. Ética na educação: filosofia e valores na escola. / Canoas, , ULBRA: 2003.

VAZ, Henrique C. de Lima. Escritos de filosofia IV: Introdução à ética filosófica 1. / Belo Horizonte,
Loyola:1999.

https://www.engwhere.com.br/empreiteiros/Etica-Moral.pdf

CÓDIGO DE ÉTICA DO BANCO DO BRASIL (2019-2020). Disponível em:


https://www.bb.com.br/docs/pub/siteEsp/ri/pt/dce/dwn/Codigoetica.pdf

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988. Disponível em:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994. CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO


CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d1171.htm

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Preparados para mais uma aula? Então vamos em frente! ☺
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DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994 -


CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO
CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL
O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal é aplicável aos
servidores do Poder Executivo Federal. Contudo, esse Código de Ética também serve de norte para
a atuação dos servidores públicos de todos os Entes Federativos e de todos os Poderes.

O Código de Ética é composto por 02 Capítulos:

-O Capítulo I é composto por 03 Seções, quais sejam:

-Seção I - Das Regras Deontológicas

-Seção II - Dos Principais Deveres do Servidor Público

-Seção III - Das Vedações ao Servidor Público

-O Capítulo II é composto pelo seguinte item:

-Das Comissões de Ética.

Vale destacar que os dispositivos do código de ética estão organizados sob a forma de incisos.

As diretrizes do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal
deverão ser seguidas por todos os servidores públicos pertencentes à Administração Pública
Direta e Indireta do Poder Executivo Federal. Quando o código de ética utiliza o termo “servidor
público”, ele está se referindo ao servidor público em sentido amplo (ou seja, englobando tantos
os servidores públicos em “sentido estrito”, quando os empregados públicos).

Vejamos, a seguir, 03 artigos constantes do Decreto n.° 1.171/94, que antecedem o Código de
Ética.

Art. 1° Fica aprovado o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal, que com este baixa.

Art. 2° Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta e indireta


implementarão, em sessenta dias, as providências necessárias à plena vigência do
Código de Ética, inclusive mediante a Constituição da respectiva Comissão de Ética,
integrada por três servidores ou empregados titulares de cargo efetivo ou emprego
permanente.

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Parágrafo único. A constituição da Comissão de Ética será comunicada à Secretaria da


Administração Federal da Presidência da República, com a indicação dos respectivos
membros titulares e suplentes.

Art. 3° Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 22 de junho de 1994, 173° da Independência e 106° da República.


ITAMAR FRANCO
Romildo Canhim

Comentários:

Conforme se observa, o Decreto fixou o prazo de 60 dias (contados a partir da data de publicação
do Decreto, que ocorreu em 22 de junho de 1994) para que os órgãos e entidades da
Administração Pública Federal direta e indireta, constituíssem suas respectivas Comissões de ética,
integradas por 03 servidores ou empregados públicos.

A seguir, adentraremos ao estudo do Código de Ética propriamente dito! Irei comentar todos os
incisos do código de ética, ressaltando os pontos mais importantes, OK?

1- Capítulo I

1.1 - Seção I - Das Regas Deontológicas

A palavra deontologia significa um “conjunto de deveres profissionais” de determinada categoria


profissional.

Nesse sentido, a Seção I - Regras Deontológicas compreende um conjunto de princípios, deveres e


regras de conduta que devem ser seguidas e adotadas pelos servidores e empregados públicos da
Administração Direta e Indireta do Poder Executivo Federal.

I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são


primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou
função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal.
Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e
da tradição dos serviços públicos.

Comentários:

O inciso I enfatiza que o servidor deverá guiar-se de acordo com a dignidade, o decoro, o zelo a
eficácia e a consciência dos princípios morais tanto no exercício de seu cargo/função, quanto fora

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dele (ou seja, em sua vida “privada”), uma vez que o servidor/empregado público representa o
Serviço Público face à sociedade.

Portanto, você deve ficar atendo!

PEGADINHA!

A banca tentará de enganar dizendo que o Código de Ética orienta as ações do servidor
público somente/exclusivamente quando do exercício de seu cargo/função.

Não caia nessa!!!! O Código de ética orienta as condutas do servidor durante o exercício
de seu cargo/função, como também fora dele.

II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta.
Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o
conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o
honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da
Constituição Federal.

Comentários:

O Inciso II destaca que o servidor público não poderá, jamais, deixar de lado o elemento ético em
sua conduta. Nesse sentido, o inciso ressalta que o servidor deverá decidir, especialmente, entre o
honesto e o desonesto.

Para reforçar a importância deste assunto, o inciso menciona o caput do artigo 37 da CF/88, o qual
trata dos princípios Constitucionais explícitos da Administração Pública, quais sejam: Legalidade,
Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência (“LIMPE”).

Além disso, o Inciso II também cita o § 4° do artigo 37 da CF/88, que trata das consequências
decorrentes dos atos de improbidade administrativa. Vejamos:

Art. 37, § 4º, CF/88: Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos
direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento
ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

“Stefan, não entendi! Por que o Código de Ética cita um artigo que fala sobre a improbidade
administrativa?”

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Veja só, meu amigo. Os atos de improbidade administrativa podem ser classificados em uma
destas 03 categorias: atos que importam em enriquecimento ilícito; atos que causam prejuízo ao
erário; e atos que, sem causar enriquecimento ilícito ou dano material, atentam contra os
princípios da Administração Pública.

O princípio da moralidade (previsto no caput do art. 37 da CF/88) está relacionado com atuar de
forma ética, honesta e proba. Ou seja, não basta que o agente público faça exatamente o que a lei
determina (princípio da legalidade). Mais que isso, ele deve praticar seus atos com integridade,
honestidade, probidade, retidão e boa-fé.

Portanto, caso o servidor público atente contra o princípio da moralidade, poder-se-á configurar
um ato de improbidade administrativa.

PEGADINHA!

As bancas adoram tentar enganar os candidatos dizendo que “os atos de improbidade
administrativa ensejarão perda dos direitos políticos”.

Isso está errado!

O que a improbidade administrativa poderá ensejar é a suspensão dos direitos


políticos.

III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o


mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio
entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá
consolidar a moralidade do ato administrativo.

Comentários:

O inciso III destaca que o servidor deverá buscar sempre o equilíbrio entre a legalidade e a
finalidade, buscando, assim, consolidar a moralidade dos atos administrativos. O “fim” a ser
buscado deverá ser sempre o “bem comum”.

Vale dizer que a moralidade é um pressuposto de validade dos atos administrativos.

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IV - A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou


indiretamente por todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida,
que a moralidade administrativa se integre no Direito, como elemento indissociável de
sua aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, como consequência, em fator de
legalidade.

Comentários:

O inciso IV destaca que a fonte de custeio do salário do servidor são os tributos (pagos
diretamente ou indiretamente por todos). Portanto, como contrapartida, o servidor deve atuar
sempre com moralidade.

V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser


entendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, integrante
da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio.

Comentários:

O inciso V, por sua vez, enfatiza o papel do servidor enquanto parte integrante da sociedade. Ou
seja, o dispositivo tem por objetivo destacar que o servidor também é parte da sociedade.

Portanto, o dispositivo menciona que o trabalho desenvolvido pelo servidor deve ser entendido
como um acréscimo de seu próprio bem-estar. Em outras palavras, o servidor também será
benefício pelo seu próprio trabalho.

VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na
vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta
do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na
vida funcional.

Comentários:

Mais uma vez, o Código de Ética reforça que o servidor deve agir com ética inclusive em sua vida
privada (ou seja, no seu dia-a-dia).

O incisivo VI prevê, ainda, que os fatos e atos praticados no dia-a-dia da vida particular do servidor
poderão interferir (acrescentar ou diminuir) em sua vida funcional.

Lembrem-se que quando você tomar posse em seu cargo, você representará a administração
Pública dentro e fora do exercício de seu cargo. Portanto, mesmo que você esteja em um
“churrascão” com a família, publicando uma foto em suas redes sociais, em um jogo de futebol
com os amigos ou em uma viagem de férias em Nova York, você terá o dever de agir de forma
ética, de modo honesto e com integridade.

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Aula 08

VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior


do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente
declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo
constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento
ético contra o bem comum, imputável a quem a negar.

Comentários:

O princípio da publicidade está relacionado ao dever que a Administração Pública possui de


informar os atos praticados à coletividade, e ao direito que a sociedade possui de tomar ciência
dos atos da administração, e exercer o respectivo controle desses atos.

Na realidade, a publicidade dos atos administrativos é um verdadeiro mecanismo de controle da


administração. Isso porque, é por meio da obediência a este princípio que a sociedade tem a
possibilidade de verificar se os demais princípios estão sendo atendidos ou não, bem como, na
hipótese de verificarem a inobservância de atendimento aos princípios, poderão exigir do poder
público (em certos casos, até mesmo do Poder Judiciário), a anulação de determinado ato.

A Constituição Federal estabelece que “todos têm direito a receber dos órgãos públicos
informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no
prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à
segurança da sociedade e do Estado”. Trata-se de um direito fundamental, previsto no art. 5°,
XXXIII, da Carta Maior de 1988.

Em outras palavras, qualquer pessoa tem o direito de solicitar e receber dos órgãos públicos,
informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral.

Assim, no intuito de regulamentar esse direito fundamental de “acesso à informação”, foi criada a
Lei de Acesso à Informação - LAI (Lei nº 12.527/2011).

É importante ressaltar que a publicidade das informações é a regra; contudo, existem exceções.
Em outras palavras, o princípio da publicidade não é absoluto, tendo em vista que admite algumas
exceções. Nesse sentido, a LAI prevê algumas exceções ao acesso de dados e informações (que não
serão objeto de nosso estudo nesse momento).

No mesmo sentido, o Código de Ética elenca os casos de restrição à publicidade (os quais
dependem de processo previamente declarado sigiloso), quais sejam:

-casos de segurança nacional

-casos investigações policiais

-casos interesse superior do Estado e da Administração Pública

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Aula 08

VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la,
ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração
Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do
hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a
dignidade humana quanto mais a de uma Nação.

Comentários:

O inciso VIII destaca que todos tem direito a verdade! Ou seja, mesmo que a informação seja
contrária aos interesses da Administração Pública, o servidor não poderá omiti-la ou falseá-la.

Conforme vimos anteriormente, a publicidade de determinadas informações até poderá ser


“restrita” em determinados casos (de acordo com a lei). Contudo, jamais será permitido que a
verdade seja omitida ou falseada!

IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público


caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos
direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano
a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má
vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às instalações ou ao
Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu
tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los.

X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor
em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra
espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética
ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos
serviços públicos.

Comentários:

Conforme vimos anteriormente, a fonte de custeio do salário do servidor são os tributos (pagos
diretamente ou indiretamente por todos). Portanto, como contrapartida, o servidor deve atuar
sempre com moralidade.

Nesse sentido, os cidadãos e os usuários de serviços públicos devem ser tratados com cortesia,
boa vontade, cuidado e presteza. Caso o servidor trate mal uma pessoa, estará lhe causando dano
moral. Da mesma forma, se o servidor contribuir para atrasos na prestação de serviços públicos,
estrará causando dano moral aos usuários de serviços públicos.

Além disso, o inciso IX prevê que se o servidor causar dano a qualquer bem pertencente ao
patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má vontade, constituirá ofensa ao
equipamento e às instalações ou ao Estado, e também a todos os homens de boa vontade que

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dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los. Em
outras palavras, nesse caso o servidor estará agindo com falta ética.

XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores,
velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente.
Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de
corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública.

Comentários:

Os Órgãos e as Entidades Públicas possuem estruturas hierárquicas. Portanto, o servidor deve


respeitar a estrutura hierárquica e, em regra, deve cumprir às ordens de suas chefias (exceto se
essa ordem for manifestadamente ilegal).

Em outras palavras, em regra, é dever do servidor público cumprir as ordens de seus superiores
hierárquicos, exceto se essas ordens forem manifestamente ilegais.

Por exemplo: se o chefe de determinada repartição pública der a ordem para que o servidor
desempenhe determinada atividade que esteja prevista na lei e também em seu escopo de
atuação, o servidor deverá cumprir a ordem. Por outro lado, se o chefe der a ordem para que o
servidor receba dinheiro do cidadão em troca de prestar-lhe um atendimento mais rápido (ou seja,
uma ordem manifestadamente ilegal), o servidor não deverá cumprir tal ordem.

XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de


desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas
relações humanas.

Comentários:

O servidor público tem o dever de ser pontual (não atrasar) e assíduo (não faltar) no exercício de
sua função.

XIII - O servidor que trabalha em harmonia com a estrutura organizacional, respeitando


seus colegas e cada concidadão, colabora e de todos pode receber colaboração, pois sua
atividade pública é a grande oportunidade para o crescimento e o engrandecimento da
Nação.

Comentários:

É dever do servidor exercer sua função de forma harmônica com a estrutura organizacional,
tratando com respeito seus colegas e os cidadãos.

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As atividades e o desempenho de uma nação dependem diretamente dos serviços públicos do País.
Portanto, a boa conduta e a atuação eficiente dos servidores públicos refletem diretamente no
crescimento e engrandecimento da nação.

O Inciso XIII finaliza a Seção I, que trata das regras deontológicas. Agora, daremos início ao estudo
Seção II, que trata dos principais deveres do servidor público.

1.2 - Seção II - Dos Principais Deveres do Servidor Público

XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de que


seja titular;

Comentários:

A “alínea a” reforça o que vimos no começo da aula. Ou seja, quando o código de ética utiliza o
termo “servidor público”, ele está se referindo ao servidor público em sentido amplo, englobando
tantos os servidores públicos em “sentido estrito” (ocupantes de cargo público), quanto os
empregados públicos (ocupantes de emprego público).

b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou


procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente
diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo
setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário;

Comentários:

Procrastinar significa “deixar para depois”, “protelar”, “demorar”.

A “alínea b” reforça o fato de que o servidor deve exercer suas atribuições com rapidez, perfeição
e rendimento, de forma que a evitar atrasos e demoras na prestação do serviço público (os quais
podem causar danos morais ao usuário).

Nesse sentido, o servidor deve dar prioridade à resolução de situações procrastinatórias


(situações que já foram deixadas “para depois”, situações que já foram “proteladas”, situações que
já estão “atrasadas).

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c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter,
escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa
para o bem comum;

Comentários:

A “alínea c” prevê que quando um servidor público, durante o exercício de sua função, estiver
diante de duas opções, ele deverá escolher sempre aquela opção que seja mais vantajosa para o
bem comum.

PEGADINHA!

A banca tentará te enganar dizendo que quando o servidor estiver diante de duas
opções, ele deverá escolher aquela mais vantajosa para a administração pública. NÃO
CAIA NESSA!!!

Quando o servidor estiver diante de duas opções, ele deverá escolher sempre aquela
opção que seja mais vantajosa para o bem comum.

d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos


bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo;

Comentários:

O servidor público jamais deverá retardar a prestação de contas. A prestação de contas é uma
forma de controle essencial para a gestão de bens, direitos e serviços da coletividade.

e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo de


comunicação e contato com o público;

Comentários:

O servidor deve buscar manter uma comunicação que seja de fácil entendimento ao público. Ou
seja, a linguagem e os símbolos utilizados devem ser de fácil compreensão por parte dos
usuários/cidadãos.

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f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se materializam
na adequada prestação dos serviços públicos;

g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e as


limitações individuais de todos os usuários do serviço público, sem qualquer espécie de
preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político
e posição social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano moral;

Comentários:

Mais uma vez, o Código de Ética destaca que o servidor público deverá tratar a todos de forma
digna, com cortesia, urbanidade, disponibilidade e atenção.

O servidor deve, ainda, respeitar as limitações individuais das pessoas. Além disso, o servidor não
deve ter qualquer tipo de preconceito ou fazer qualquer tipo de distinção entre as pessoas
(situações que podem causar dano moral no usuário/cidadão).

h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer
comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;

i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados e


outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em
decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las;

Comentários:

Conforme vimos anteriormente, em regra, é dever do servidor público cumprir as ordens de seus
superiores hierárquicos, exceto se essas ordens forem manifestamente ilegais.

Mais uma vez, a “alínea h” reforça essa ideia, prevendo que o servidor deve ter respeito à
hierarquia, porém, sem nenhum medo de representar contra qualquer comprometimento
indevido. Ou seja, se o superior hierárquico agir de forma ilegal, imoral ou antiética, o servidor terá
obrigação de representá-lo contra qualquer ilegalidade ou abuso de poder.

Da mesma forma, o servidor deve resistir às pressões decorrentes de ações ilegais, imorais e
antiéticas que tenham por objetivo obter quaisquer tipos de “favores”, benesses ou vantagens
indevidas, bem como deverá denunciar essas ações.

Por exemplo: aquele “presentinho” que o cidadão oferece ao servidor para ter sua solicitação
atendida com prioridade. Ou, então, a pressão do chefe para que o servidor aceite um “agrado”
para aliviar a situação de determinado cidadão. O servidor deve resistir a todas essas ações, bem
como deverá denunciá-las.

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j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da vida


e da segurança coletiva;

Comentários:

A “alínea j” destaca que, mesmo no exercício do direito de greve, os servidores devem zelar pelos
serviços de saúde e segurança (os serviços essenciais devem ser mantidos).

l) ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao
trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema;

Comentários:

A “alínea l” reforça a ideia de que o servidor público tem o dever de ser pontual (não atrasar) e
assíduo (não faltar) no exercício de sua função.

m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário


ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;

Comentários:

Caso o servidor se depare com alguma situação contrária ao interesse público, ele deverá,
imediatamente, comunicar esse fato aos seus superiores hierárquicos. Além disso, ele deverá exigir
que as devidas providências sejam tomadas para sanar a situação.

n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos mais


adequados à sua organização e distribuição;

Comentários:

O servidor deve zelar pelo seu ambiente de trabalho, mantendo-o limpo, organizado e em perfeita
ordem.

o) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exercício


de suas funções, tendo por escopo a realização do bem comum;

p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função;

q) manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação


pertinentes ao órgão onde exerce suas funções;

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Comentários:

O servidor público deve manter-se atualizado. Portanto, ele deve buscar participar de estudos,
palestras e cursos que se relacionem com a melhoria do exercício de suas funções. Além disso, ele
deve atualizar-se com as normas, leis, instruções, etc. O objetivo de o servidor manter-se
atualizado é o bem comum.

r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções superiores, as tarefas de


seu cargo ou função, tanto quanto possível, com critério, segurança e rapidez,
mantendo tudo sempre em boa ordem.

s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito;

Comentários:

De acordo com a “alínea s”, o servidor não deve dificultar ou criar obstáculos durante a realização
de um processo de fiscalização (decorrente de fiscalizações internas ou externas). O servidor
deverá facilitar a fiscalização de todos os atos ou serviços.

t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas,
abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço
público e dos jurisdicionados administrativos;

u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com


finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades
legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei;

v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existência deste


Código de Ética, estimulando o seu integral cumprimento.

Comentários:

Além de divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existência do Código de
Ética, o servidor deve estimular o seu integral cumprimento.

A “alínea v” finaliza a Seção II, que trata dos principais deveres do servidor. Agora, daremos início
ao estudo Seção III, que trata das vedações ao servidor público.

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1.3 - Seção III - Das Vedações ao Servidor Público

XV - E vedado ao servidor público;

a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para


obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;

Comentários:

A alínea a do inciso XV enfatiza que é vedado ao agente público obter qualquer favorecimento
(para si ou para outra pessoa), em decorrência da utilização de seu cargo ou função, de facilidades,
de amizades, de tempo, de sua posição ou de influências. Trata-se de uma situação que pode ser
enquadrada como crime.

b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que


deles dependam;

c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este
Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;

Comentários:

O servidor não pode ser conveniente com erros ou infrações ao Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal ou ao Código de Ética de sua profissão.

d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por


qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

Comentários:

O servidor não pode “atrasar”/”deixar para depois” ou dificultar que as pessoas exerçam seus
direitos. Essa situação pode causar dano moral ou material aos usuários/cidadãos.

e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu


conhecimento para atendimento do seu mister;

Comentários:

É vedado ao servidor público deixar de utilizar avanços técnicos e científicos que estejam ao seu
alcance (ou ao seu conhecimento) para o atendimento de sua função. Busca-se, com isso, dar
atendimento ao princípio da eficiência.

f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de


ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos
ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores;

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Comentários:

O servidor não pode deixar que aspectos “pessoais” ou “interesses pessoais”, interfiram em seus
relacionamentos com os cidadãos, com os usuários de serviços públicos ou com os demais colegas
de trabalho. O servidor deve ser impessoal.

g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira,


gratificação, prêmio, comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie, para si,
familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento da sua missão ou para influenciar
outro servidor para o mesmo fim;

Comentários:

Perceba que a “alínea g” utiliza diversas expressões: pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou
receber. Portanto, o simples fato de um servidor “solicitar” o recebimento de alguma vantagem de
qualquer espécie (mesmo que não a tenha, de fato, recebido), já é uma situação vedada pelo
código de ética e que, inclusive, configura o crime de Corrupção Passiva, previsto na legislação
penal.

h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências;

Comentários:

O servidor público que altera ou deturpa o teor de documentos está incorrendo no crime de
falsidade, previsto na legislação penal.

i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em serviços


públicos;

j) desviar servidor público para atendimento a interesse particular;

Comentários:

O servidor não pode “desviar” outro servidor público para que esse outro servidor atenda a
interesses pessoais.

Por exemplo: o chefe de determinada repartição pública não pode pedir ao servidor público que
ocupa o cargo de contador da repartição, para que ele faça o seu imposto de renda (e de toda a
sua família) durante o horário de trabalho. Nesse caso, ele estará “desviando” o servidor público (o
contador) para realização de atendimento de interesse particular.

l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento,


livro ou bem pertencente ao patrimônio público;

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Comentários:

O servidor não poderá, sem a devida autorização legal, retirar das repartições públicas qualquer
documento ou bem que pertença ao patrimônio público, sobe pena de incorrer no crime de
Peculato.

m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em


benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;

Comentários:

Se o servidor fizer uso de informações privilegiadas obtida no âmbito interno de seu serviço
púbico, para benefício próprio ou de terceiros, estará cometendo o crime de violação de sigilo
funcional.

n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;

Comentários:

O servidor não pode apresentar-se embriagado no serviço; isso é óbvio, não é mesmo?

Da mesma forma, o servidor não pode apresentar-se embriagado, com habitualidade, fora do
serviço.

Em outras palavras, a embriaguez habitual é vedada mesmo “fora do serviço”.

o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a honestidade
ou a dignidade da pessoa humana;

p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de


cunho duvidoso.

Comentários:

O servidor não pode, mesmo que fora do serviço (rora do ambiente de trabalho), ligar o seu nome
a instituições que atentem contra a moral, contra a honestidade ou contra a dignidade da pessoa
humanada. Da mesma forma, o servidor não pode ligar seu nome a empreendimentos de cunho
“duvidoso”.

A “alínea p” finaliza a Seção III, que trata das vedações ao servidor público. Agora, daremos início
ao estudo do Capítulo II, que trata das Comissões de Ética.

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2 - Capítulo II - Das Comissões de Ética

XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, indireta


autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições
delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma Comissão de Ética, encarregada de
orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com as
pessoas e com o patrimônio público, competindo-lhe conhecer concretamente de
imputação ou de procedimento susceptível de censura.

Comentários:

Fique atento, meu amigo. O inciso XVI destaca que todos os órgãos e entidades da Administração
Pública Federal (até mesmo aqueles órgãos e entidades que exerçam atribuições delegadas pelo
Poder Público) deverão criar uma Comissão de Ética.

XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos encarregados da


execução do quadro de carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta ética,
para o efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos os demais
procedimentos próprios da carreira do servidor público.

Comentários:

O inciso XVIII destaca que os registros sobre as condutas éticas do servidor poderão, inclusive,
servir de base para promoções e outros procedimentos relacionados à carreira do servidor. Busca-
se, com isso, valorizar o trabalho realizado pelas Comissões de Ética.

XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua
fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes,
com ciência do faltoso.

Comentários:

A pena que as Comissões de Ética podem aplicar é a pena de censura.

PEGADINHA!

A banca tentará te enganar dizendo que as Comissões de Ética podem aplicar penas de
advertência, suspensão, demissão, exoneração e multa. NÃO CAIA NESSA!!!

A única pena que as Comissões de Ética podem aplicar é a pena de censura.

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XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor


público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste
serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem
retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do
poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as
empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde
prevaleça o interesse do Estado.

Comentários:

Perceba que o Código de Ética deixa bastante claro que, para fins de apuração do
comprometimento e conduta ética, a expressão “servidor público” é utilizada de forma bastante
ampla (em sentido amplo, lato sensu), alcançando, inclusive, aqueles que prestam serviços ou
exercem funções públicas de maneira excepcional, ainda que sem retribuição financeira.

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QUESTÕES COMENTADAS
1. (CESPE - PRF - Policial Rodoviário Federal - 2019)

A respeito de ética no serviço público, julgue o item a seguir.

Servidor público que, no exercício da função pública, desviar outro servidor para atender a seu
interesse particular, ou, movido pelo espírito de solidariedade, for conivente com prática como
esta, poderá ser submetido à Comissão de Ética.

Comentários:

Isso mesmo! A assertiva combinou 02 dispositivos do Código de Ética.

Vejamos o que dispõe o inciso XV, alíneas “c” e “j” do Código de Ética Profissional do Servidor
Público Civil do Poder Executivo Federal:

XV - E vedado ao servidor público:

c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este
Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;

j) desviar servidor público para atendimento a interesse particular;

Conforme se observa, é vedado ao servidor público desviar servidor público para atendimento a
interesse particular. Se o servidor tomar essa atitude, estará incorrendo em uma infração ao
código de ética, e poderá ser submetido à Comissão de Ética.

Da mesma forma, o servidor que for conveniente com qualquer infração ao Código de Ética (como,
por exemplo, a infração constante na alínea “j) também estará incorrendo em uma infração ao
código de ética, e poderá ser submetido à Comissão de Ética.

Gabarito: correta.

2. (CESPE - PRF - Policial Rodoviário Federal - 2019)

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A respeito de ética no serviço público, julgue o item a seguir.

No estrito exercício de sua função, o servidor público deve nortear-se por primados maiores —
como a consciência dos princípios morais, o zelo e a eficácia —; fora dessa função, porém, por
estar diante de situação particular, não está obrigado a agir conforme tais primados.

Comentários:

Nada disso! Vejamos o que dispõe o inciso I do Código de Ética Profissional do Servidor Público
Civil do Poder Executivo Federal

I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são


primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou
função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus
atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da
tradição dos serviços públicos.

Gabarito: errada.

3. (CESPE - IPHAN - Técnico I - Área 2 - 2018)

À luz da Lei n.º 8.112/1990, da Lei n.º 12.527/2011 e do Código de Ética Profissional do Servidor
Público Civil do Poder Executivo Federal, julgue o item subsecutivo.

Em regra, a publicidade do ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade; por


isso, a sua omissão enseja comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a
negar.

Comentários:

Isso mesmo! Vejamos o que dispõe o inciso VII do Código de Ética Profissional do Servidor Público
Civil do Poder Executivo Federal:

VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do


Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente
declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo
constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento
ético contra o bem comum, imputável a quem a negar.

Gabarito: correta.

4. (CESPE - FUB - Conhecimentos Básicos - Cargos de Nível Médio – 2018)

Considerando as disposições do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder


Executivo Federal, julgue o item a seguir, relativo à ética e à moral no serviço público.

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Aula 08

A Comissão de Ética poderá aplicar pena de demissão ao servidor público que atentar contra a
ética, desde que haja a devida motivação para o ato.

Comentários:

Nada disso!

De acordo com o inciso XXII do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal, a única pena que as Comissões de Ética podem aplicar é a pena de censura.

Gabarito: errada.

5. (CESPE - FUB - Conhecimentos Básicos - Cargos de Nível Médio – 2018)

Considerando as disposições do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder


Executivo Federal, julgue o item a seguir, relativo à ética e à moral no serviço público.

Diante de uma situação urgente de escolha que exija do servidor público o cumprimento dos
deveres fundamentais de rapidez e rendimento, ele deverá optar pela conduta legal, justa e
conveniente, podendo desconsiderar o elemento ético, a fim de atender com maior efetividade
ao interesse público.

Comentários:

Nada disso! Vejamos o que dispõe inciso II do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil
do Poder Executivo Federal

II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta.
Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o
conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o
honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da
Constituição Federal.

Gabarito: errada.

6. (CESPE - SEFAZ-RS - Assistente Administrativo Fazendário – 2018)

Determinado servidor público, apesar de devidamente capacitado por sua chefia imediata, tem
cometido repetidos erros na execução de suas tarefas, demonstrando uma conduta de difícil
correção.

Sob o ponto de vista da ética no serviço público, é correto associar o desempenho insatisfatório
desse servidor a

a) imprudência.

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b) imperícia.

c) esonestidade.

d) desvio de finalidade.

e) ato atentatório à dignidade.

Comentários:

Vejamos o que dispõe inciso XI do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal:

XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando
atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos
erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e
caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública.

O gabarito é a letra A.

7. (CESPE - MPU – Técnico do MPU – 2018)

No que se refere a ética no serviço público, julgue o próximo item, com base no Decreto n.º
1.171/1994 — Código de Ética Profissional do Serviço Público.

Constitui dever fundamental do servidor público abster-se de exercer sua função com finalidade
estranha ao interesse público, mesmo que observadas as formalidades legais.

Comentários:

Isso mesmo! Vejamos o que dispõe inciso XIV, alínea u, do Código de Ética Profissional do Servidor
Público Civil do Poder Executivo Federal:

XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade
estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não
cometendo qualquer violação expressa à lei;

Gabarito: correta.

8. (CESPE - MPU – Analista do MPU – 2018)

No que se refere à ética no serviço público, julgue o item seguinte, à luz do disposto no Decreto
n.º 1.171/1994 (Código de Ética Profissional do Serviço Público).

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Uma das regras deontológicas que regem a conduta dos servidores públicos federais é o espírito
de solidariedade, conforme o qual se espera que o servidor seja complacente em caso de erro
ou infração, pois a superação de falhas representa uma oportunidade para o engrandecimento
profissional dos servidores públicos.

Comentários:

Nada disso!

De acordo com o inciso XV, alínea c, do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do
Poder Executivo Federal, é vedado ao servidor público ser, em função de seu espírito de
solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua
profissão
==30d4b==

Gabarito: errada.

9. (CESPE - MPU – Analista do MPU – 2018)

No que se refere à ética no serviço público, julgue o item seguinte, à luz do disposto no Decreto
n.º 1.171/1994 (Código de Ética Profissional do Serviço Público).

Não descumpre o dever de respeito à hierarquia o servidor que denunciar pressões de


superiores hierárquicos que visem obter vantagens indevidas.

Comentários:

Isso mesmo! Resistir a pressões de superiores hierárquicos que visem obter vantagens indevidas e
denunciá-las, é um dever do servidor público.

Nesse sentido, vejamos o que dispõe inciso XIV, alínea j, do Código de Ética Profissional do Servidor
Público Civil do Poder Executivo Federal:

XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados e


outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em
decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las;

Gabarito: correta.

10. (CESPE - MPE-PI - Técnico Ministerial - Área Administrativa - 2028)

Com relação aos princípios e aos valores éticos e morais no serviço público, julgue o seguinte
item.

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O servidor público poderá abrir mão do elemento ético de sua conduta quando, no exercício de
sua função, determinada situação exigir rapidez e celeridade.

Comentários:

Nada disso! Vejamos o que dispõe inciso II do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil
do Poder Executivo Federal:

II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta.
Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o
conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o
honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da
Constituição Federal.

Gabarito: errada.

11. (CESPE - IPHAN - Auxiliar Institucional - Área 1 - 2018)

Com base no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal,
julgue o item a seguir.

É proibido ao servidor público utilizar de notícia obtida em razão do exercício de suas funções
em proveito próprio ou de terceiros.

Comentários:

Isso mesmo! Vejamos o que dispõe inciso XV, alínea m, do Código de Ética Profissional do Servidor
Público Civil do Poder Executivo Federal:

XV – É vedado ao servidor público:

m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em


benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;

Se o servidor fizer uso de informações privilegiadas obtida no âmbito interno de seu serviço
púbico, para benefício próprio ou de terceiros, estará cometendo crime de violação de sigilo
funcional.

Gabarito: correta.

12. (FCC - AL-MS - Assistente Legislativo - 2016)

Oscar, servidor público de órgão previdenciário federal, objetivando reduzir sua carga de
trabalho, prestou informações incorretas a cidadãos que procuraram atendimento junto ao
órgão, no sentido de que o pleito apresentado não encontraria respaldo na legislação vigente.

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Oscar não recebeu punição disciplinar, tendo alegado que não agiu de má-fé, mas que teria
cometido equívoco por não estar atualizado acerca da mudança da legislação sobre a matéria.
Do ponto de vista ético, a conduta de Oscar

a) somente será considerada violação aos princípios éticos aplicáveis aos servidores se
identificada falta disciplinar.

b) é passível de pena de censura, por constituir violação aos deveres fundamentais do servidor,
independentemente da apuração sob o aspecto disciplinar.

c) infringe os deveres éticos do servidor público, sendo passível de pena de advertência,


independentemente de infração disciplinar

d) está em desacordo com as regras deontológicas que devem nortear a atuação dos servidores
públicos, porém não configura violação a princípio ético específico.

e) configura conduta antiética grave, passível de pena de suspensão, conversível em multa.

Comentários:

De acordo com o inciso XIV, alínea q, do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do
Poder Executivo Federal, é dever fundamental do servidor público manter-se atualizado com as
instruções, as normas de serviço e a legislação pertinentes ao órgão onde exerce suas funções.

Portanto, a conduta de Oscar foi antiética, por violar deveres fundamentais do servidor. Oscar
estará sujeito à pena de censura.

O gabarito é a letra B.

13. (FCC - Copergás - PE - Engenheiro Mecânico - 2016)

Humberto, servidor público de uma autarquia federal, retirou do setor no qual trabalha laudos
técnicos que deveriam ser anexados a processos que tratam da recomposição do equilíbrio
econômico-financeiro de um contrato de obras celebrado pela autarquia. Seu superior
hierárquico, dando por falta dos documentos, foi informado por outro servidor que Humberto
havia levado os laudos consigo, alegando que iria solicitar a opinião de um especialista da sua
confiança. De acordo com o que dispõe o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil
do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto no 1.171/1994 e suas alterações, a conduta
de Humberto

a) constitui falta grave, punível com demissão.

b) atenta contra os deveres do servidor, sendo passível de advertência.

c) não é tipificada, não sendo, pois, passível de sanção.

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d) constitui conduta vedada, passível de aplicação de pena de censura.

e) enseja, caso comprovado prejuízo à Administração, pena de suspensão.

Comentários:

De acordo com o inciso XV, alínea “l”, do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do
Poder Executivo Federal, é vedado ao servidor retirar da repartição pública, sem estar legalmente
autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público.

Portanto, a ação de Humberto constituiu uma conduta vedada pelo código de ética, passível de
aplicação de pena de censura.

Lembre-se: a única pena que as Comissões de Ética podem aplicar é a pena de censura.

O gabarito é a letra D.

14. (FCC - Copergás - PE - Analista Tecnologia da Informação - 2016)

Atenção: A questão refere-se ao conteúdo de Ética e Responsabilidade na Gestão Pública.

Cássio, servidor público federal, negou-se a dar andamento a pedido de licenciamento de


empreendimento apresentado por uma empresa integrante da Administração indireta estadual,
alegando que não dominava o sistema de informática que introduziu o processamento
eletrônico de pleitos dessa natureza. De acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor
Público Civil, aprovado pelo Decreto nº 1.171/1994 e suas alterações, a conduta de Cássio

a) constitui uma das vedações impostas ao servidor, sendo passível de pena de censura,
aplicável pela Comissão de Ética.

b) está compreendida no dever de informar o usuário, não ensejando qualquer punição, salvo se
o servidor faltar com o dever de urbanidade.

c) não viola nenhum dos deveres funcionais e tampouco constitui vedação, mas, se
caracterizada desídia, sujeita o servidor à pena de advertência.

d) constitui conduta imprópria, que atenta contra os princípios deontológicos e causa dano
moral ao administrado, sendo passível de pena de suspensão.

e) atenta contra um dos deveres fundamentais do servidor, o da eficiência, ensejando pena de


repreensão e, na hipótese de reincidência, suspensão ou multa.

Comentários:

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De acordo com o inciso XV, alínea e, do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do
Poder Executivo Federal, é vedado ao servidor deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos
ao seu alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu mister.

Portanto, a ação de Cássio constituiu uma conduta vedada pelo código de ética, passível de
aplicação de pena de censura.

Lembre-se: a única pena que as Comissões de Ética podem aplicar é a pena de censura.

O gabarito é a letra A.

15. (FCC - Copergás - PE – Auxiliar Administrativo - 2016)

De acordo com as disposições do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil Federal,
aprovado pelo Decreto no 1.171/1994 e suas alterações, a realização de greve pelo servidor

a) é expressamente vedada, por ofensa aos direitos fundamentais do cidadão, sendo passível de
instauração de processo disciplinar para apuração de responsabilidade funcional.

b) é vedada, enquanto não editada legislação infraconstitucional que estabeleça seus limites,
assegurado, contudo, o direito de manifestação e reivindicação.

c) deve observar as exigências específicas da defesa da vida e da segurança coletiva, sendo


dever do servidor zelar por tal observância.

d) é desaconselhável, cabendo censura ao servidor que aderir a movimento grevista, bem como
o desconto dos dias parados.

e) constitui um direito inafastável, não podendo ser imposta qualquer restrição ao seu exercício,
a qual será caracterizada como abuso de poder hierárquico.

Comentários:

Vejamos o que dispõe o inciso XIV, alínea j, do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil
do Poder Executivo Federal:

XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da vida e da


segurança coletiva;

O gabarito é a letra C.

16. (FCC - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Área Administrativa - 2012)

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Com base no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil, a moralidade da


Administração Pública não deve estar limitada à distinção entre o bem e o mal, devendo ser
acrescida da ideia de que

a) o fim é sempre a garantia dos direitos individuais.

b) a legalidade sempre conduz ao bem comum.

c) a finalidade é sempre o combate à corrupção.

d) a moralidade sempre prevalece sobre a legalidade.

e) o fim é sempre o bem comum.

Comentários:

Vejamos o que dispõe o inciso III do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal:

III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal,
devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a
legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a
moralidade do ato administrativo.

O gabarito é a letra E.

17. (FGV - Prefeitura de Salvador - BA - Técnico de Nível Médio I - Atendimento – 2017)

A respeito dos deveres fundamentais do servidor público, analise as afirmativas a seguir.

I. Deve desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja
titular.

II. Deve tratar cuidadosamente os usuários dos serviços, aperfeiçoando o processo de


comunicação e de contato com o público.

III. Deve ser cortês e ter disponibilidade e atenção para com todos os usuários do serviço
público, sem qualquer espécie de preconceito, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano
moral.

Está correto o que se afirma em:

a) I, apenas.

b) I e II, apenas.

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c) I e III, apenas.

d) II e III, apenas.

e) I, II e III.

Comentários:

Vejamos o que dispõe o inciso XV, alíneas “a”, “e”, “g”, do Código de Ética Profissional do Servidor
Público Civil do Poder Executivo Federal:

XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja


titular;

e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo de


comunicação e contato com o público;

g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e as


limitações individuais de todos os usuários do serviço público, sem qualquer espécie de
preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e
posição social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano moral;

Portanto, todas as assertivas estão corretas.

O gabarito é a letra E.

18. (FGV - Prefeitura de Salvador - BA - Técnico de Nível Médio I - Atendimento – 2017)

Acerca da ética no serviço público, analise as afirmativas a seguir.

I. A dignidade, o decoro e a consciência dos princípios morais devem nortear o servidor público,
seja no exercício do cargo ou função seja fora dele.

II. O servidor público não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto,
mas principalmente entre o honesto e o desonesto.

III. A função pública deve ser tida como exercício profissional e, assim, os fatos e atos verificados
em sua vida privada não poderão acrescer ou diminuir o seu conceito na vida funcional.

Está correto o que se afirma em:

a) I, apenas.

b) II, apenas.

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c) III, apenas.

d) I e II, apenas.

e) II e III, apenas.

Comentários:

A primeira assertiva está correta. Vejamos o que dispõe o inciso I do Código de Ética Profissional
do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:

I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são


primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou
função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus
atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da
tradição dos serviços públicos.

A segunda assertiva está correta. Vejamos o que dispõe o inciso II do Código de Ética Profissional
do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:

II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim,
não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o
inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o
desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.

A terceira assertiva está errada. Vejamos o que dispõe o inciso VI do Código de Ética Profissional
do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:

VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida
particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-
dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.

O gabarito é a letra D.

19. (CESGRANRIO - UNIRIO - Assistente em Administração - 2019)

J é servidor público federal e busca praticar os seus atos obediente às regras de conduta
estabelecidas pelo Decreto n° 1.171/1994. Nos termos do referido Código de Ética Profissional,
a moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo
ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum.

Nesse contexto, o que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo será o equilíbrio
entre a legalidade na conduta do servidor público e a sua

a) finalidade

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b) ideologia

c) capacitação

d) articulação

e) perspectiva

Comentários:

Vejamos o que dispõe o inciso III do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal:

III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal,
devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a
legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a
moralidade do ato administrativo.

O gabarito é a letra A.

20. (CESGRANRIO - ANP - Técnico em Regulação de Petróleo e Derivados - 2016)

As regras éticas adotadas no serviço público devem ser aplicadas no âmbito do trabalho e, em
determinadas situações, fora dele, tendo em vista a repercussão que alguns atos têm no serviço
desempenhado e na boa imagem da Administração Pública.

Como exemplo de ato que NÃO deve ser admitido fora de serviço, nos termos do Decreto nº
1171/1994, que estabelece o Código de Ética Profissional do Serviço Público, está a

a) atuação descortês

b) procrastinação de direitos

c) embriaguez habitual

d) conivência com erro

e) ausência de utilização de avanços técnicos

Comentários:

Perceba que o iniciado pede que encontremos uma atitude “fora do serviço” que é vedada pelo
Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.

Nesse sentido, vejamos o que dispõe o inciso XV, alínea n:

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XV - E vedado ao servidor público;

n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;

O gabarito é a letra C.

21. (CESGRANRIO - CEFET-RJ - Assistente de Alunos - 2014)

Um servidor público que prima pela correção no seu trabalho, sendo disciplinado e atencioso, é
convidado a chefiar uma repartição pública composta por numerosos servidores que têm por
objetivo principal o atendimento ao público, com o encaminhamento das questões aos órgãos
competentes. Uma das preocupações desse servidor público está relacionada à excessiva
quantidade de pessoas que permanece em pé, nas filas que se formam, pela manhã, na porta da
repartição onde atua.

Procurando resolver tal problema, esse servidor está cumprindo um dos deveres fundamentais
inscritos no Código de Ética do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal que consiste
em:

a) ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho
ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema.

b) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas,
abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público
e dos jurisdicionados administrativos.

c) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando
prioritariamente resolver situações demoradas.

d) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer
comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal.

e) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo
sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum.

Comentários:

O enunciado nos mostra que o servidor quer buscar resolver os problemas de longas filas que se
formam na porta da repartição pública onde ele trabalha.

Nesse sentido, ele está buscando dar atendimento o disposto no Inciso XIV, alínea b, do Código de
Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:

XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

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b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando
prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de
qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas
atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário;

Lembre-se: procrastinar significa “deixar para depois”, “protelar”, “demorar”.

O gabarito é a letra C.

22. (CESGRANRIO - CEFET-RJ - Conhecimentos Básicos - 2014)

De acordo com as regras deontológicas constantes do Código de Ética Profissional do Servidor


Público Civil do Poder Executivo Federal, toda ausência injustificada do servidor de seu local de
trabalho é fator de

a) atitude individual sem ressonância coletiva

b) desconforto momentâneo para o administrado

c) desmoralização do serviço público

d) reparação justa por parte do cidadão

e) desinformação do servidor faltoso

Comentários:

Vejamos o que dispõe o inciso XII do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal:

XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de


desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações
humanas.

O gabarito é a letra C.

23. (CESGRANRIO - FINEP - Assistente - Apoio administrativo - 2014)

Que tipo de penalidade uma Comissão de Ética relacionada a um órgão ou entidade pública da
esfera federal pode aplicar ao servidor público que eventualmente comete um ato considerado
contrário à Ética?

a) Censura

b) Reclusão

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c) Multa financeira

d) Perda dos direitos políticos

e) Perda do vínculo empregatício

Comentários:

De acordo com o inciso XXII do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal, a única pena que as Comissões de Ética podem aplicar é a pena de censura.

O gabarito é a letra A.

24. (Quadrix - CREFONO - 1ª Região - Profissional Administrativo - 2020)

O exercício da função pública deve basear‐se em princípios éticos estabelecidos pela sociedade.
A respeito da ética no Setor Público, julgue o item.

A conduta ética do servidor público não pode extrapolar a escolha entre o bem e o mal, não se
devendo levar em consideração o atendimento do interesse coletivo ou do bem comum no
exercício da função pública.

Comentários:

Nada disso!

Vejamos o que dispõe o inciso III do Código de Ética do Servidor Público Civil do Poder Executivo
Federal:

III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal,
devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a
legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a
moralidade do ato administrativo.

Gabarito: errada.

25. (IBFC - TRE-PA - Técnico Judiciário - Administrativa - 2020)

Acerca da ética e função pública, assinale a alternativa incorreta.

a) É dever do servidor atender com presteza ao público em geral, prestando as informações


requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo

b) É dever do servidor exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo

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c) É dever do servidor participar de gerência ou administração de sociedade privada,


personificada ou não personificada

d) É dever do servidor cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais

Comentários:

A única assertiva que está errada é a letra C.

O servidor público não é obrigado a participar de gerência ou administração de sociedade privada,


personificada ou não personificada. Isso não faz qualquer sentido!

Todas as demais alternativas (A, B, D) trazem, corretamente, deveres do servido público.

O gabarito é a letra C.

26. (IBFC - TRE-PA - Técnico Judiciário – Administrativa - 2020)

Sobre ética no serviço público, analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso
(F).

( ) Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que
exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso
na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade,
mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.

( ) O servidor só pode omitir ou falsear a verdade para defender os interesses da própria pessoa
interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o
poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até
mesmo a dignidade humana, quanto mais a de uma nação.

( ) Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do


serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.

( ) O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando
atentamente por seu cumprimento e, assim, evitando a conduta negligente.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.

a) V, V, F, F

b) V, F, V, V

c) F, V, V, V

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d) V, F, V, F

Comentários:

A primeira assertiva está correta. Vejamos o que dispõe o inciso X do Código de Ética Profissional
do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:

X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em
que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie
de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de
desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.

A segunda assertiva está errada. Nada disso! Vejamos o que dispõe o inciso VIII do Código de Ética
Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:

VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda
que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública.
Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro,
da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto
mais a de uma Nação.

A terceira assertiva está correta. Vejamos o que dispõe o inciso XII do Código de Ética Profissional
do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:

XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de


desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações
humanas.

A quarta assertiva está correta. Vejamos o que dispõe o inciso XI do Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:

XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando
atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos
erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e
caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública.

O gabarito é a letra B.

27. (IBADE - Prefeitura de Seringueiras - RO - Fiscal de Obras - 2019)

O anexo ao Decreto n° 1.171/1994 (Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do


Poder Executivo Federal), CAPÍTULO I, Seção II, trata Dos Principais Deveres do Servidor Público.
Entre estes deveres fundamentais NÃO ESTÁ CORRETO:

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a) manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação pertinentes ao


órgão onde exerce suas funções.

b) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da vida e da


segurança coletiva.

c) dificultar a fiscalização de todos os atos ou serviços por quem de direito.

d) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função.

e) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se materializam na
adequada prestação dos serviços públicos.

Comentários:

A única assertiva que está errada é a letra C.

De acordo com o inciso XIV, alínea s, do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do
Poder Executivo Federal, é dever fundamental do servidor público facilitar a fiscalização de todos
atos ou serviços por quem de direito.

O gabarito é a letra C.

28. (IBADE - Prefeitura de Seringueiras - RO - Fiscal de Obras - 2019)

O anexo ao Decreto n° 1.171/1994 (Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do


Poder Executivo Federal), CAPÍTULO I, Seção I, trata das Regras Deontológicas. O item XII destas
regras define que:

a) A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados
maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora
dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal.

b) A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou indiretamente


por todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida, que a moralidade
administrativa se integre no Direito, como elemento indissociável de sua aplicação e de sua
finalidade, erigindo-se, como conseqüência, em fator de legalidade.

c) Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da
opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana, quanto mais a
de uma Nação.

d) O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser entendido
como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, integrante da sociedade, o
êxito desse trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio.

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e) Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do


serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.

Comentários:

Sim, meu amigo! É isso mesmo que você entendeu. A questão pede que o aluno indique o que está
previsto no inciso XII do código de ética.

Ou seja, era necessário que o aluno conhecesse, além da literalidade do inciso, o respectivo
número do inciso.

Letra A: errada. A assertiva trouxe a disposição do Inciso I do Código de Ética Profissional do


Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:

I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são


primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou
função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal.
Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e
da tradição dos serviços públicos.

Letra B: errada. A assertiva trouxe a disposição do Inciso IV do Código de Ética Profissional do


Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:

IV - A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou


indiretamente por todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida,
que a moralidade administrativa se integre no Direito, como elemento indissociável de
sua aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, como consequência, em fator de
legalidade.

Letra C: errada. A assertiva trouxe a disposição do Inciso VIII do Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:

VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda
que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública.
Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do
erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade
humana quanto mais a de uma Nação.

Letra D: errada. A assertiva trouxe a disposição do Inciso V do Código de Ética Profissional do


Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:

V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser


entendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, integrante

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da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado como seu maior
patrimônio.

Letra E: correta. Isso mesmo! A assertiva trouxe a literalidade do inciso XII do Código de Ética
Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:

XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de


desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações
humanas.

O gabarito é a letra E.

29. (IBADE - IBGE - Agente Censitário Municipal / Agente Censitário Supervisor - 2019)

Analise as assertivas abaixo acerca dos deveres fundamentais do servidor público presentes no
Código de Ética Profissional do Poder Executivo Federal.

I - Ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo
sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum.

II - Tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo de comunicação e


contato com o público.

III - Deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento
para atendimento do seu mister.

IV - Facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito.

Estão corretos os itens:

a) I, II e III

b) I e III

c) II, III e IV

d) II e IV

e) I, II e IV

Comentários:

A única assertiva que não traz um dos deveres fundamentais do servidor público previstos no
Código de Ética Profissional do Poder Executivo Federal é a assertiva III.

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Na verdade, o que a assertiva III traz é uma das vedações ao servidor público, prevista no inciso XV,
alínea e, do Código de Ética Profissional do Poder Executivo Federal. Vejamos:

XV - E vedado ao servidor público;

e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu


conhecimento para atendimento do seu mister;

Todas as demais assertivas (I, II e IV) trazem deveres fundamentais do servidor público previstos no
Código de Ética Profissional do Poder Executivo Federal.

O gabarito é a letra E.

30. (IBADE - Prefeitura de Aracruz - ES – Fonoaudiólogo - 2019)

Considere a seguinte afirmativa: “Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução
que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou
qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra
a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos
serviços públicos”. Essa afirmativa trata-se de um(a):

a) regra deontológica do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder


Executivo Federal.

b) proibição contida no Estatuto dos Servidores Municipais de Aracruz–ES.

c) punição prevista no Código Penal, no Título - Dos Crimes contra a Ética e a Administração
Pública.

d) vedação trazida pela Lei dos Crimes de Responsabilidade.

e) dever expresso na Constituição Municipal.

Comentários:

O enunciado trouxe uma regra deontológica, prevista no inciso X do Código de Ética Profissional
do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.

O gabarito é a letra A.

31. (IBADE - IF-RO - Técnico de Contabilidade - 2019)

De acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo
Federal, Decreto nº 1.171, de 22/6/1994, os órgãos e entidades da Administração Pública
Federal direta e indireta foram obrigados a implementar as providências necessárias à plena

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vigência do Código de Ética, inclusive mediante a Constituição da respectiva Comissão de Ética,


integrada por:

a) quatro servidores de cargo efetivo ou contratado.

b) três empregados contratados em regime de CLT

c) dez servidores, divididos em cinco contratados e cinco titulares de cargo efetivo.

d) cinco empregados titulares de cargo efetivo ou emprego permanente.

e) três servidores ou empregados titulares de cargo efetivo ou emprego permanente.

Comentários:

Vejamos o que dispõe o Art. 2° do Decreto n.° 1.171/94:

Art. 2° Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta e indireta


implementarão, em sessenta dias, as providências necessárias à plena vigência do
Código de Ética, inclusive mediante a Constituição da respectiva Comissão de Ética,
integrada por três servidores ou empregados titulares de cargo efetivo ou emprego
permanente.

O gabarito é a letra E.

32. (IBADE - IF-RO - Técnico em Assuntos Educacionais - 2019)

Segundo os termos do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo
Federal (Decreto nº 1.171, de 22/6/1994):

a) o servidor que descumprir a lei será penalizado como um cidadão comum, sem que as
penalidades afetem o seu cargo e a sua estabilidade.

b) a conduta do servidor em ambientes domésticos será analisada por seus superiores de forma
a atribuir notas e avaliações aos seus atos privados.

c) a vida privada do servidor não guarda qualquer relação com sua atuação profissional, sendo
garantido o direito à privacidade.

d) os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia da vida privada do servidor poderão


acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.

e) o servidor tem livre arbítrio para agir da forma como achar correta em sua vida privada,
desde que não se identifique como funcionário público.

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Comentários:

Vejamos o que dispõe o inciso VI do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal:

VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida
particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-
dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida
funcional.

O gabarito é a letra D.

33. (IBADE - IF-RO - Técnico em Assuntos Educacionais - 2019)

Acerca da prestação de contas, considerando o Código de Ética Profissional do Servidor Público


Civil do Poder Executivo Federal, em sua Seção II, Dos Principais Deveres do Servidor Público,
XIV – Deveres fundamentais do servidor público, a prestação de contas é uma condição
essencial da gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo. Sobre a prestação
de contas, o servidor deverá:

a) Prestar contas entre 1 e 5 dias após o evento.

b) Jamais retardar qualquer prestação de contas.

c) Prestar contas entre 1 e 10 dias após o evento.

d) Prestar contas em, no máximo, 15 dias após o evento.

Comentários:

Vejamos o que dispõe o inciso XIV, alínea d, do Código de Ética Profissional do Servidor Público
Civil do Poder Executivo Federal:

XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos


bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo;

O gabarito é a letra B.

34. (Quadrix - CRO - AC - Auxiliar Administrativo- 2019)

Com relação ao Decreto n.º 1.171/1994, julgue o item.

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É vedado ao servidor público retirar da repartição pública, sem exceção, qualquer documento,
livro ou bem pertencente ao patrimônio público.

Comentários:

Nada disso!

Vejamos o que dispõe o inciso XV, alínea “l”, do Código de Ética Profissional do Servidor Público
Civil do Poder Executivo Federal:

XV - E vedado ao servidor público;

l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento,


livro ou bem pertencente ao patrimônio público;

Portanto, a assertiva peca ao dizer “sem exceção”. Isso, pois, caso o servidor estiver legalmente
autorizado, será possível retirar da repartição documento, livro ou bem pertencente ao
patrimônio público.

Gabarito: errada.

35. (Quadrix - CRO - AC - Auxiliar Administrativo- 2019)

Com relação ao Decreto n.º 1.171/1994, julgue o item.

Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, indireta, autárquica e


fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo Poder
Público, deverá ser criada uma Comissão de Ética, competindo‐lhe conhecer concretamente de
imputação ou de procedimento susceptível de censura.

Comentários:

Isso mesmo!

Vejamos o que dispõe o inciso XVI do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do
Poder Executivo Federal:

XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, indireta


autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições
delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma Comissão de Ética, encarregada
de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com as
pessoas e com o patrimônio público, competindo-lhe conhecer concretamente de
imputação ou de procedimento susceptível de censura.

Gabarito: correta.

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36. (Quadrix - CRO - AC - Auxiliar Administrativo- 2019)

Com relação ao Decreto n.º 1.171/1994, julgue o item.

Salvo em casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e


da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado como
sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de
eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum,
imputável a quem a negar.

Comentários:

Isso mesmo! A assertiva trouxe a lateralidade do inciso VII do Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. Vejamos:

VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do


Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente
declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui
requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o
bem comum, imputável a quem a negar.

Gabarito: correta.

37. (Quadrix - CRO - AC - Administrador - Gerente Geral - 2019)

Com base no Decreto n.º 1.171/1994, julgue o item.

O servidor público, na medida em que integra a sociedade, também é destinatário do trabalho


que presta, devendo zelar, pois, por seu próprio bem‐estar.

Comentários:

Isso mesmo!

Vejamos o que dispõe o inciso V do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal:

V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser


entendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, integrante
da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio.

Gabarito: correta.

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LISTA DE QUESTÕES
1. (CESPE - PRF - Policial Rodoviário Federal - 2019)

A respeito de ética no serviço público, julgue o item a seguir.

Servidor público que, no exercício da função pública, desviar outro servidor para atender a seu
interesse particular, ou, movido pelo espírito de solidariedade, for conivente com prática como
esta, poderá ser submetido à Comissão de Ética.

2. (CESPE - PRF - Policial Rodoviário Federal - 2019)

A respeito de ética no serviço público, julgue o item a seguir.

No estrito exercício de sua função, o servidor público deve nortear-se por primados maiores —
como a consciência dos princípios morais, o zelo e a eficácia —; fora dessa função, porém, por
estar diante de situação particular, não está obrigado a agir conforme tais primados.

3. (CESPE - IPHAN - Técnico I - Área 2 - 2018)

À luz da Lei n.º 8.112/1990, da Lei n.º 12.527/2011 e do Código de Ética Profissional do Servidor
Público Civil do Poder Executivo Federal, julgue o item subsecutivo.

Em regra, a publicidade do ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade; por


isso, a sua omissão enseja comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a
negar.

4. (CESPE - FUB - Conhecimentos Básicos - Cargos de Nível Médio – 2018)

Considerando as disposições do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder


Executivo Federal, julgue o item a seguir, relativo à ética e à moral no serviço público.

A Comissão de Ética poderá aplicar pena de demissão ao servidor público que atentar contra a
ética, desde que haja a devida motivação para o ato.

5. (CESPE - FUB - Conhecimentos Básicos - Cargos de Nível Médio – 2018)

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Considerando as disposições do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder


Executivo Federal, julgue o item a seguir, relativo à ética e à moral no serviço público.

Diante de uma situação urgente de escolha que exija do servidor público o cumprimento dos
deveres fundamentais de rapidez e rendimento, ele deverá optar pela conduta legal, justa e
conveniente, podendo desconsiderar o elemento ético, a fim de atender com maior efetividade
ao interesse público.

6. (CESPE - SEFAZ-RS - Assistente Administrativo Fazendário – 2018)

Determinado servidor público, apesar de devidamente capacitado por sua chefia imediata, tem
cometido repetidos erros na execução de suas tarefas, demonstrando uma conduta de difícil
correção.

Sob o ponto de vista da ética no serviço público, é correto associar o desempenho insatisfatório
desse servidor a

a) imprudência.

b) imperícia.

c) esonestidade.

d) desvio de finalidade.

e) ato atentatório à dignidade.

7. (CESPE - MPU – Técnico do MPU – 2018)

No que se refere a ética no serviço público, julgue o próximo item, com base no Decreto n.º
1.171/1994 — Código de Ética Profissional do Serviço Público.

Constitui dever fundamental do servidor público abster-se de exercer sua função com finalidade
estranha ao interesse público, mesmo que observadas as formalidades legais.

8. (CESPE - MPU – Analista do MPU – 2018)

No que se refere à ética no serviço público, julgue o item seguinte, à luz do disposto no Decreto
n.º 1.171/1994 (Código de Ética Profissional do Serviço Público).

Uma das regras deontológicas que regem a conduta dos servidores públicos federais é o espírito
de solidariedade, conforme o qual se espera que o servidor seja complacente em caso de erro
ou infração, pois a superação de falhas representa uma oportunidade para o engrandecimento
profissional dos servidores públicos.

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9. (CESPE - MPU – Analista do MPU – 2018)

No que se refere à ética no serviço público, julgue o item seguinte, à luz do disposto no Decreto
n.º 1.171/1994 (Código de Ética Profissional do Serviço Público).

Não descumpre o dever de respeito à hierarquia o servidor que denunciar pressões de


superiores hierárquicos que visem obter vantagens indevidas.

10. (CESPE - MPE-PI - Técnico Ministerial - Área Administrativa - 2028)

Com relação aos princípios e aos valores éticos e morais no serviço público, julgue o seguinte
item.

O servidor público poderá abrir mão do elemento ético de sua conduta quando, no exercício de
sua função, determinada situação exigir rapidez e celeridade.

11. (CESPE - IPHAN - Auxiliar Institucional - Área 1 - 2018)

Com base no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal,
julgue o item a seguir.

É proibido ao servidor público utilizar de notícia obtida em razão do exercício de suas funções
em proveito próprio ou de terceiros.

12. (FCC - AL-MS - Assistente Legislativo - 2016)

Oscar, servidor público de órgão previdenciário federal, objetivando reduzir sua carga de
trabalho, prestou informações incorretas a cidadãos que procuraram atendimento junto ao
órgão, no sentido de que o pleito apresentado não encontraria respaldo na legislação vigente.
Oscar não recebeu punição disciplinar, tendo alegado que não agiu de má-fé, mas que teria
cometido equívoco por não estar atualizado acerca da mudança da legislação sobre a matéria.
Do ponto de vista ético, a conduta de Oscar

a) somente será considerada violação aos princípios éticos aplicáveis aos servidores se
identificada falta disciplinar.

b) é passível de pena de censura, por constituir violação aos deveres fundamentais do servidor,
independentemente da apuração sob o aspecto disciplinar.

c) infringe os deveres éticos do servidor público, sendo passível de pena de advertência,


independentemente de infração disciplinar

d) está em desacordo com as regras deontológicas que devem nortear a atuação dos servidores
públicos, porém não configura violação a princípio ético específico.

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e) configura conduta antiética grave, passível de pena de suspensão, conversível em multa.

13. (FCC - Copergás - PE - Engenheiro Mecânico - 2016)

Humberto, servidor público de uma autarquia federal, retirou do setor no qual trabalha laudos
técnicos que deveriam ser anexados a processos que tratam da recomposição do equilíbrio
econômico-financeiro de um contrato de obras celebrado pela autarquia. Seu superior
hierárquico, dando por falta dos documentos, foi informado por outro servidor que Humberto
havia levado os laudos consigo, alegando que iria solicitar a opinião de um especialista da sua
confiança. De acordo com o que dispõe o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil
do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto no 1.171/1994 e suas alterações, a conduta
de Humberto

a) constitui falta grave, punível com demissão.

b) atenta contra os deveres do servidor, sendo passível de advertência.

c) não é tipificada, não sendo, pois, passível de sanção.

d) constitui conduta vedada, passível de aplicação de pena de censura.

e) enseja, caso comprovado prejuízo à Administração, pena de suspensão.

14. (FCC - Copergás - PE - Analista Tecnologia da Informação - 2016)

Atenção: A questão refere-se ao conteúdo de Ética e Responsabilidade na Gestão Pública.

Cássio, servidor público federal, negou-se a dar andamento a pedido de licenciamento de


empreendimento apresentado por uma empresa integrante da Administração indireta estadual,
alegando que não dominava o sistema de informática que introduziu o processamento
eletrônico de pleitos dessa natureza. De acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor
Público Civil, aprovado pelo Decreto nº 1.171/1994 e suas alterações, a conduta de Cássio

a) constitui uma das vedações impostas ao servidor, sendo passível de pena de censura,
aplicável pela Comissão de Ética.

b) está compreendida no dever de informar o usuário, não ensejando qualquer punição, salvo se
o servidor faltar com o dever de urbanidade.

c) não viola nenhum dos deveres funcionais e tampouco constitui vedação, mas, se
caracterizada desídia, sujeita o servidor à pena de advertência.

d) constitui conduta imprópria, que atenta contra os princípios deontológicos e causa dano
moral ao administrado, sendo passível de pena de suspensão.

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e) atenta contra um dos deveres fundamentais do servidor, o da eficiência, ensejando pena de


repreensão e, na hipótese de reincidência, suspensão ou multa.

15. (FCC - Copergás - PE – Auxiliar Administrativo - 2016)

De acordo com as disposições do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil Federal,
aprovado pelo Decreto no 1.171/1994 e suas alterações, a realização de greve pelo servidor

a) é expressamente vedada, por ofensa aos direitos fundamentais do cidadão, sendo passível de
instauração de processo disciplinar para apuração de responsabilidade funcional.

b) é vedada, enquanto não editada legislação infraconstitucional que estabeleça seus limites,
assegurado, contudo, o direito de manifestação e reivindicação.

c) deve observar as exigências específicas da defesa da vida e da segurança coletiva, sendo


dever do servidor zelar por tal observância.

d) é desaconselhável, cabendo censura ao servidor que aderir a movimento grevista, bem como
o desconto dos dias parados.

e) constitui um direito inafastável, não podendo ser imposta qualquer restrição ao seu exercício,
a qual será caracterizada como abuso de poder hierárquico.

16. (FCC - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Área Administrativa - 2012)

Com base no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil, a moralidade da


Administração Pública não deve estar limitada à distinção entre o bem e o mal, devendo ser
acrescida da ideia de que

a) o fim é sempre a garantia dos direitos individuais.

b) a legalidade sempre conduz ao bem comum.

c) a finalidade é sempre o combate à corrupção.

d) a moralidade sempre prevalece sobre a legalidade.

e) o fim é sempre o bem comum.

17. (FGV - Prefeitura de Salvador - BA - Técnico de Nível Médio I - Atendimento – 2017)

A respeito dos deveres fundamentais do servidor público, analise as afirmativas a seguir.

I. Deve desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja
titular.

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II. Deve tratar cuidadosamente os usuários dos serviços, aperfeiçoando o processo de


comunicação e de contato com o público.

III. Deve ser cortês e ter disponibilidade e atenção para com todos os usuários do serviço
público, sem qualquer espécie de preconceito, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano
moral.

Está correto o que se afirma em:

a) I, apenas.

b) I e II, apenas.

c) I e III, apenas.

d) II e III, apenas.

e) I, II e III.

18. (FGV - Prefeitura de Salvador - BA - Técnico de Nível Médio I - Atendimento – 2017)

Acerca da ética no serviço público, analise as afirmativas a seguir.

I. A dignidade, o decoro e a consciência dos princípios morais devem nortear o servidor público,
seja no exercício do cargo ou função seja fora dele.

II. O servidor público não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto,
mas principalmente entre o honesto e o desonesto.

III. A função pública deve ser tida como exercício profissional e, assim, os fatos e atos verificados
em sua vida privada não poderão acrescer ou diminuir o seu conceito na vida funcional.

Está correto o que se afirma em:

a) I, apenas.

b) II, apenas.

c) III, apenas.

d) I e II, apenas.

e) II e III, apenas.

19. (CESGRANRIO - UNIRIO - Assistente em Administração - 2019)

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J é servidor público federal e busca praticar os seus atos obediente às regras de conduta
estabelecidas pelo Decreto n° 1.171/1994. Nos termos do referido Código de Ética Profissional,
a moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo
ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum.

Nesse contexto, o que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo será o equilíbrio
entre a legalidade na conduta do servidor público e a sua

a) finalidade

b) ideologia

c) capacitação

d) articulação

e) perspectiva

20. (CESGRANRIO - ANP - Técnico em Regulação de Petróleo e Derivados - 2016)

As regras éticas adotadas no serviço público devem ser aplicadas no âmbito do trabalho e, em
determinadas situações, fora dele, tendo em vista a repercussão que alguns atos têm no serviço
desempenhado e na boa imagem da Administração Pública.

Como exemplo de ato que NÃO deve ser admitido fora de serviço, nos termos do Decreto nº
1171/1994, que estabelece o Código de Ética Profissional do Serviço Público, está a

a) atuação descortês

b) procrastinação de direitos

c) embriaguez habitual

d) conivência com erro

e) ausência de utilização de avanços técnicos

21. (CESGRANRIO - CEFET-RJ - Assistente de Alunos - 2014)

Um servidor público que prima pela correção no seu trabalho, sendo disciplinado e atencioso, é
convidado a chefiar uma repartição pública composta por numerosos servidores que têm por
objetivo principal o atendimento ao público, com o encaminhamento das questões aos órgãos
competentes. Uma das preocupações desse servidor público está relacionada à excessiva
quantidade de pessoas que permanece em pé, nas filas que se formam, pela manhã, na porta da
repartição onde atua.

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Procurando resolver tal problema, esse servidor está cumprindo um dos deveres fundamentais
inscritos no Código de Ética do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal que consiste
em:

a) ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho
ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema.

b) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas,
abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público
e dos jurisdicionados administrativos.

c) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando
prioritariamente resolver situações demoradas.

d) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer
comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal.

e) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo
sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum.

22. (CESGRANRIO - CEFET-RJ - Conhecimentos Básicos - 2014)

De acordo com as regras deontológicas constantes do Código de Ética Profissional do Servidor


Público Civil do Poder Executivo Federal, toda ausência injustificada do servidor de seu local de
trabalho é fator de

a) atitude individual sem ressonância coletiva

b) desconforto momentâneo para o administrado

c) desmoralização do serviço público

d) reparação justa por parte do cidadão

e) desinformação do servidor faltoso

23. (CESGRANRIO - FINEP - Assistente - Apoio administrativo - 2014)

Que tipo de penalidade uma Comissão de Ética relacionada a um órgão ou entidade pública da
esfera federal pode aplicar ao servidor público que eventualmente comete um ato considerado
contrário à Ética?

a) Censura

b) Reclusão

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c) Multa financeira

d) Perda dos direitos políticos

e) Perda do vínculo empregatício

24. (Quadrix - CREFONO - 1ª Região - Profissional Administrativo - 2020)

O exercício da função pública deve basear‐se em princípios éticos estabelecidos pela sociedade.
A respeito da ética no Setor Público, julgue o item.

A conduta ética do servidor público não pode extrapolar a escolha entre o bem e o mal, não se
devendo levar em consideração o atendimento do interesse coletivo ou do bem comum no
exercício da função pública.

25. (IBFC - TRE-PA - Técnico Judiciário - Administrativa - 2020)

Acerca da ética e função pública, assinale a alternativa incorreta.

a) É dever do servidor atender com presteza ao público em geral, prestando as informações


requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo

b) É dever do servidor exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo

c) É dever do servidor participar de gerência ou administração de sociedade privada,


personificada ou não personificada

d) É dever do servidor cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais

26. (IBFC - TRE-PA - Técnico Judiciário – Administrativa - 2020)

Sobre ética no serviço público, analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso
(F).

( ) Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que
exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso
na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade,
mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.

( ) O servidor só pode omitir ou falsear a verdade para defender os interesses da própria pessoa
interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o
poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até
mesmo a dignidade humana, quanto mais a de uma nação.

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( ) Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do


serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.

( ) O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando
atentamente por seu cumprimento e, assim, evitando a conduta negligente.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.

a) V, V, F, F

b) V, F, V, V

c) F, V, V, V

d) V, F, V, F

27. (IBADE - Prefeitura de Seringueiras - RO - Fiscal de Obras - 2019)

O anexo ao Decreto n° 1.171/1994 (Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do


Poder Executivo Federal), CAPÍTULO I, Seção II, trata Dos Principais Deveres do Servidor Público.
Entre estes deveres fundamentais NÃO ESTÁ CORRETO:

a) manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação pertinentes ao


órgão onde exerce suas funções.

b) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da vida e da


segurança coletiva.

c) dificultar a fiscalização de todos os atos ou serviços por quem de direito.

d) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função.

e) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se materializam na
adequada prestação dos serviços públicos.

28. (IBADE - Prefeitura de Seringueiras - RO - Fiscal de Obras - 2019)

O anexo ao Decreto n° 1.171/1994 (Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do


Poder Executivo Federal), CAPÍTULO I, Seção I, trata das Regras Deontológicas. O item XII destas
regras define que:

a) A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados
maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora
dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal.

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b) A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou indiretamente


por todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida, que a moralidade
administrativa se integre no Direito, como elemento indissociável de sua aplicação e de sua
finalidade, erigindo-se, como conseqüência, em fator de legalidade.

c) Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da
opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana, quanto mais a
de uma Nação.

d) O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser entendido
como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, integrante da sociedade, o
êxito desse trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio.

e) Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do


serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.

29. (IBADE - IBGE - Agente Censitário Municipal / Agente Censitário Supervisor - 2019)

Analise as assertivas abaixo acerca dos deveres fundamentais do servidor público presentes no
Código de Ética Profissional do Poder Executivo Federal.

I - Ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo
sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum.

II - Tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo de comunicação e


contato com o público.

III - Deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento
para atendimento do seu mister.

IV - Facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito.

Estão corretos os itens:

a) I, II e III

b) I e III

c) II, III e IV

d) II e IV

e) I, II e IV

30. (IBADE - Prefeitura de Aracruz - ES – Fonoaudiólogo - 2019)

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Considere a seguinte afirmativa: “Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução
que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou
qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra
a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos
serviços públicos”. Essa afirmativa trata-se de um(a):

a) regra deontológica do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder


Executivo Federal.

b) proibição contida no Estatuto dos Servidores Municipais de Aracruz–ES.

c) punição prevista no Código Penal, no Título - Dos Crimes contra a Ética e a Administração
Pública.

d) vedação trazida pela Lei dos Crimes de Responsabilidade.

e) dever expresso na Constituição Municipal.

31. (IBADE - IF-RO - Técnico de Contabilidade - 2019)

De acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo
Federal, Decreto nº 1.171, de 22/6/1994, os órgãos e entidades da Administração Pública
Federal direta e indireta foram obrigados a implementar as providências necessárias à plena
vigência do Código de Ética, inclusive mediante a Constituição da respectiva Comissão de Ética,
integrada por:

a) quatro servidores de cargo efetivo ou contratado.

b) três empregados contratados em regime de CLT

c) dez servidores, divididos em cinco contratados e cinco titulares de cargo efetivo.

d) cinco empregados titulares de cargo efetivo ou emprego permanente.

e) três servidores ou empregados titulares de cargo efetivo ou emprego permanente.

32. (IBADE - IF-RO - Técnico em Assuntos Educacionais - 2019)

Segundo os termos do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo
Federal (Decreto nº 1.171, de 22/6/1994):

a) o servidor que descumprir a lei será penalizado como um cidadão comum, sem que as
penalidades afetem o seu cargo e a sua estabilidade.

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b) a conduta do servidor em ambientes domésticos será analisada por seus superiores de forma
a atribuir notas e avaliações aos seus atos privados.

c) a vida privada do servidor não guarda qualquer relação com sua atuação profissional, sendo
garantido o direito à privacidade.

d) os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia da vida privada do servidor poderão


acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.

e) o servidor tem livre arbítrio para agir da forma como achar correta em sua vida privada,
desde que não se identifique como funcionário público.

33. (IBADE - IF-RO - Técnico em Assuntos Educacionais - 2019)

Acerca da prestação de contas, considerando o Código de Ética Profissional do Servidor Público


Civil do Poder Executivo Federal, em sua Seção II, Dos Principais Deveres do Servidor Público,
XIV – Deveres fundamentais do servidor público, a prestação de contas é uma condição
essencial da gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo. Sobre a prestação
de contas, o servidor deverá:

a) Prestar contas entre 1 e 5 dias após o evento.

b) Jamais retardar qualquer prestação de contas.

c) Prestar contas entre 1 e 10 dias após o evento.

d) Prestar contas em, no máximo, 15 dias após o evento.

34. (Quadrix - CRO - AC - Auxiliar Administrativo- 2019)

Com relação ao Decreto n.º 1.171/1994, julgue o item.

É vedado ao servidor público retirar da repartição pública, sem exceção, qualquer documento,
livro ou bem pertencente ao patrimônio público.

35. (Quadrix - CRO - AC - Auxiliar Administrativo- 2019)

Com relação ao Decreto n.º 1.171/1994, julgue o item.

Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, indireta, autárquica e


fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo Poder
Público, deverá ser criada uma Comissão de Ética, competindo‐lhe conhecer concretamente de
imputação ou de procedimento susceptível de censura.

36. (Quadrix - CRO - AC - Auxiliar Administrativo- 2019)

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Com relação ao Decreto n.º 1.171/1994, julgue o item.

Salvo em casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e


da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado como
sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de
eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum,
imputável a quem a negar.

37. (Quadrix - CRO - AC - Administrador - Gerente Geral - 2019)

Com base no Decreto n.º 1.171/1994, julgue o item.

O servidor público, na medida em que integra a sociedade, também é destinatário do trabalho


que presta, devendo zelar, pois, por seu próprio bem‐estar.

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GABARITO
1. CORRETA 14. Letra A 27. Letra C
2. ERRADA 15. Letra C 28. Letra E
3. CORRETA 16. Letra E 29. Letra E
4. ERRADA 17. Letra E 30. Letra A
5. ERRADA 18. Letra D 31. Letra E
6. Letra A 19. Letra A 32. Letra D
7. CORRETA 20. Letra C 33. Letra B
8. ERRADA 21. Letra C 34. ERRADA
9. CORRETA 22. Letra C 35. CORRETA
10. ERRADA 23. Letra A 36. CORRETA
11. CORRETA 24. ERRADA 37. CORRETA
12. Letra B 25. Letra C
13. Letra D 26. Letra B

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2016

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CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d1171.htm

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