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Sumário
Ética. ............................................................................................... 3
Ética da Convicção e Ética da Responsabilidade.............................................. 7
Código de Ética do Servidor Público Federal ............................................... 10
Conflito de interesses. Lei nº 12.813/2013 ..................................................... 33
Lista de Questões Trabalhadas na Aula. ........................................................ 57
Gabaritos. ........................................................................................ 69
Bibliografia ...................................................................................... 70
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Ética.
1
(Valls, 2008)
2
(Vázquez, 2002)
3
(Vázquez, 2002)
II. A moral social trata dos valores e das normas de conduta que
são exigidas do indivíduo para realizar sua personalidade.
e) II e IV.
Vamos ver agora a diferença entre estes dois tipos de ética: a ética
da responsabilidade e a ética da convicção (ou do valor absoluto).
Quem criou estes dois conceitos foi Weber. Para ele, a ética da convicção
adotaria os valores como absolutos.
Desse modo, se temos a vida humana como um valor absoluto, não
poderíamos atentar contra a vida em nenhuma situação. O aborto de
fetos anencéfalos (que nascem sem cérebro), por exemplo, seria um
assassinato para quem se baseia neste tipo de ética.
De acordo com o autor, este tipo de ética seria baseado em valores
inegociáveis, que deveriam ser cegamente observados por todos os
indivíduos. Estes valores seriam observáveis principalmente na religião e
na política (entendida como a defesa de ideologias).
De acordo com Weber4,
"a ética absoluta simplesmente não pergunta
quais as consequências. Esse ponto é decisivo"
Ou seja, neste tipo de ética não podemos “negociar” nossos valores.
Não importa que o resultado de nossas convicções nos resulte em um
cenário catastrófico – teremos de segui-las!
Já a ética da responsabilidade colocaria os valores em um tipo de
hierarquia. Nada seria absoluto. O valor da vida, como qualquer outro,
teria de ser colocado em análise quanto aos outros valores envolvidos no
caso em questão (por exemplo, a vida da mãe).
Tivemos esta discussão há pouco na nossa sociedade, não é
verdade? De um lado estavam as pessoas que acreditam que o aborto
nestes casos não seria aceitável e de outro lado pessoas que pensavam
que o melhor seria preservar a mãe nos casos em que a vida da criança
seria impossível. 01139395157
4
(Weber, 1967)
5
(Weber, 1967)
6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d1171.htm
7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d1171.htm
Esta parte mostra que o servidor público sempre deve estar atento
aos desvios éticos, mesmo que venham “revestidos” de legalidade. Veja
como o próximo inciso confirma esta noção:
Desta forma, não basta ser legal. Deve ser legal e moral ao
mesmo tempo. No entanto, o interesse público e o bem comum são a
finalidade de qualquer ato administrativo.
Por fim, procura-se alcançar o equilíbrio entre a legalidade e a
finalidade com o intuito de gerar a consolidação da moralidade do ato
administrativo praticado.
VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la
ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa
interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode
crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da
opressão, ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade
humana quanto mais a de uma Nação.
PORQUE
Seção II
Dos Principais Deveres do Servidor Público
Estes primeiros incisos são bastante óbvios e por isso mesmo, não
costumam ser muito cobrados.
d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício
regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou
material;
e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu
alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu mister;
Estes três últimos itens lidam com desvios penais. Fica tranquilo em
entender ser proibição imputada a servidor, não é mesmo?
CAPÍTULO II
Das Comissões de Ética
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de orientar e
aconselhar sobre a ética profissional do
servidor, no tratamento com as pessoas e com o
patrimônio público, competindo-lhe conhecer
concretamente de imputação ou de procedimento
susceptível de censura”.
Os ministros de Estado
Essa Lei trata das sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos
de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou
função na administração pública direta, indireta ou fundacional, conforme
podemos observar abaixo:
lo;
Pessoal, está explícito no código de ética que tratar mal uma pessoa
que paga seus tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano
moral.
Ora, qualquer pessoa que paga seus tributos de forma direta ou
indireta sofre dano moral caso seja tratado mal, incluindo-se aí, o
cidadão. Dessa forma, o gabarito é questão correta.
ciência.
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justa e harmoniosa.
d) A ética, num sentido restrito, diz respeito aos costumes, valores e
normas de conduta específicas de uma sociedade ou cultura.
e) A moral, num sentido restrito, está preocupada em detectar os
princípios que regem a conduta humana.
II. A moral social trata dos valores e das normas de conduta que são
exigidas do indivíduo para realizar sua personalidade.
III. As normas éticas são aquelas que prescrevem como o homem deve
agir.
PORQUE
direta ou indiretamente por todos, até por ele próprio, e por isso se exige,
como contrapartida, que a moralidade administrativa se integre no
Direito, sendo dissociável de sua aplicação e de sua finalidade.
c) a moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o
bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o
bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do
servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato
administrativo.
d) toda pessoa tem direito à verdade, sendo que o servidor poderá omiti-
la, caso seja contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da
Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se
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Gabaritos.
1. C 23. E 45. C
2. E 24. C 46. C
3. C 25. C 47. E
4. C 26. E 48. E
5. A 27. C 49. C
6. B 28. C 50. C
7. E 29. E 51. E
8. E 30. C 52. C
9. E 31. E 53. E
10. E 32. C 54. E
11. C 33. E 55. C
12. C 34. C 56. E
13. A 35. C 57. E
14. E 36. E 58. E
15. D 37. E 59. E
16. E 38. C 60. E
17. C 39. C 61. E
18. C 40. E 62. C
19. C 41. E 63. C
20. C 42. E 64. C
21. C 43. E 65. E
22. A 44. E 66. E
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Bibliografia
Valls, Á. L. (2008). O que é ética (9° Ed. ed.). São Paulo: Brasiliense.
Vázquez, A. (2002). Ética (22ª ed.). (J. Dell’Anna, Trad.) Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira.
Weber, M. (1967). A Política como Vocação. In: H. Gerth, & o. C.Wright
Mills, Ensaios de Sociologia. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos.
Rodrigo Rennó
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