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Segundo esta ética uma ação é moralmente correta quando promove boas consequências/
utilidade ou a felicidade para ao maior número. A felicidade é entendida por S.Mill como -
“ausência de dor para o maior número.”
Sendo assim no exemplo- “O Manuel decide ajuda a atravessar a rua o seu colega com
muletas para impressionar a Marta e assim conseguir namorar com ela.” Esta ação para a
ética consequentalista/utilitarista, possui valor moral. Traz benefios positivos quer para o
Manuel quer para o amigo com muletas.
Texto 1
“Tenho de repetir, uma vez mais , que a felicidade, que constitui o padrão utilitarista
do que está correto na conduta, não é a própria felicidade do agente, mas a de todos os
envolvidos- algo que os críticos do utilitarismo raramente fazem a justiça de reconhecer. O
utilitarismo exige que o agente seja tão estritamente imparcial entre a sua própria felicidade e
a dos outros como um espetador desinteressado e benevolente.”
S. Mill, Utilitarismo, Gradiva 2005, pp. 62-63
“ Mas é um facto inquestionável que aqueles que estão igualmente familiarizados com
ambos, e são igualmente capazes de os apreciar e gozar, dão uma acentuada preferência ao
modo de vida no qual se faz uso das faculdades superiores (…) É indiscutível que o ser cujas
capacidades de prazer são baixas tem maior possibilidade de vê-las inteiramente satisfeitas;
e um ser superiormente dotado sentirá sempre que qualquer felicidade que possa procurar é
imperfeita, tendo em conta a maneira como o mundo é constituído. Mas ele pode aprender a
suportar as imperfeições da sua felicidade, se são de todo em todo suportáveis; e elas não o
farão invejar, o ser que, na verdade, não tem consciência das imperfeições, mas unicamente
porque não sente, de modo algum, o bem que essas imperfeições limitam. É melhor um ser
humano insatisfeito do que um porco satisfeito; um Sócrates insatisfeito do que um idiota
satisfeito. E se o idiota, ou o porco, têm opinião diferente, é porque apenas conhecem o seu
lado da questão. A outra parte da comparação conhece ambos os lados.”
S. Mill, Utilitarismo, Gradiva 2005, pp. 62-63
Proposta de Atividades
B - O valor moral de uma ação é relativo aos benefícios que com ela se alcançam.
C- O melhor estado de coisas é o cumprimento de normas impostas a partir da razão.
M- Uma ação com valor moral não promove a dor a quem quer que seja.
T- O fim último e o bem último pode exigir sacrifícios a alguns, incluindo o agente.
Leia o texto:
Leia o texto:
Aquilo que chegou a ser desejado como instrumento para atingir a felicidade acabou
por se tornar desejado por si mesmo. Ao ser desejado por si mesmo, é desejado enquanto
parte da felicidade. (…). O desejo da sua posse não é diferente da felicidade, verificando-se o
mesmo que o amor à música ou com o desejo da saúde. Estes estão incluídos na felicidade.
São alguns dos elementos que constituem o desejo de felicidade.
John Stuart Mill (2020). “ Utilitarismo”, in utilitarismo e ensaios sobre Bentham. Bookbulders, p66