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Prazeres inferiores:
Os prazeres inferiores correspondem aos prazeres corpóreos, ou seja,
dizem respeito à satisfação das necessidades primárias (comer, dormir,
etc.)
Prazeres superiores:
Os prazeres superiores correspondem aos prazeres intelectuais e
emocionais, ou seja, dizem respeito à satisfação das necessidades
mentais/espirituais (como a fruição da beleza, do conhecimento, da
amizade e do amor)
Objeções à ética utilitarista de Mill:
1. Falácias no argumento a favor do utilitarismo (Falácia da Falsa
Analogia)
1) Se as pessoas conseguem ouvir um som, isso prova que este é
audível.
2) Logo, se as pessoas desejam uma coisa, isso prova que tal coisa é
desejável.
2. Críticas ao hedonismo (máquina de experiências)
1) Se o hedonismo fosse verdadeiro, então o mundo da máquina de
experiências seria melhor do que o nosso.
2) Mas o mundo da máquina da experiências não é melhor. (Aliás,
seria um mundo bastante pior porque seria uma farsa,
constituído por experiências ilusórias)
3) Logo, o hedonismo é falso.
3. O utilitarismo é uma ética demasiado exigente
1) Se o utilitarismo fosse verdadeiro, então teríamos o dever de
dedicar a nossa vida a gerar o melhor estado de coisas possível, e
não teríamos muita oportunidade para tentar desenvolver os
nossos projetos pessoais
2) Assim, se seguirmos o utilitarismo, parece que teremos que
redefinir radicalmente a nossa vida, prescindindo de quase tudo
o que apreciamos para benefício dos outros.
3) Teremos de sacrificar o nosso bem-estar até àquele ponto em
que sacrificá-lo ainda mais não resultaria numa maior felicidade
geral.
4. O utilitarismo é uma ética demasiado permissiva
A felicidade geral pode ser o melhor dos fins, mas nem sempre os
fins justificam os meios; ou seja, existem certas formas de
maximizar o bem que não são eticamente permissíveis.
5. Problemas do cálculo da utilidade
Segundo o utilitarismo dos atos temos de realizar o cálculo das
consequências favoráveis e desfavoráveis de uma ação.