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Uma parte importante da moral resulta do problema de saber como devemos viver.
O utilitarista enfrenta este problema declarando que devemos perseguir a felicidade
não só a nossa própria felicidade, mas a felicidade de todos aqueles cujo bem-estar
poderá ser afetado pela nossa conduta.
Os interesses do agente não têm, na verdade, mais importância do que os interesses de
quaisquer outros indivíduos, sejam eles quem forem. Deste modo, o utilitarista advoga
uma estrita igualdade na consideração dos interesses. O padrão último da moralidade,
diz nos, é unicamente a promoção imparcial da felicidade. John Stuart Mill assim a ideia
central do utilitarismo:
O credo que aceita a utilidade ou o princípio da maior felicidade, como fundamento da
moralidade, defende que as ações estão certas na medida em que tendem a promover
a felicidade, erradas na medida em que tendem a produzir o reverso da felicidade.
Apresentação:
A segunda tradição que abordaremos aqui também é muito antiga. Mas sua importância
no pensamento social oscilou muito ao longo do tempo, e sua própria identidade
se transformou, assim como o nome com o qual tem sido conhecida. No começo,
nos séculos XV11I e XIX, era chamada de utilitarismo.
Apresentado desta maneira, o utilitarismo pode até parecer uma doutrina quase trivial
e demasiado genérica para ter algum valor prático. Como se tornará claro, nada disto
é verdade. Se fosse pouco mais do que um truísmo inofensivo, a perspectiva utilitarista
não teria enfrentado.
Utilitarismo