1) John Stuart Mill defende uma filosofia moral utilitarista, na qual a moralidade de uma ação é julgada pelas suas consequências e capacidade de promover a felicidade da maioria.
2) Ele acredita que a felicidade é alcançada através do prazer e ausência de dor, e que devemos buscar os prazeres mais intensos e duradouros para o maior número de pessoas.
3) Sua filosofia também é baseada no sentimento natural da humanidade, que promove a harmonia entre a felicidade individual e social.
1) John Stuart Mill defende uma filosofia moral utilitarista, na qual a moralidade de uma ação é julgada pelas suas consequências e capacidade de promover a felicidade da maioria.
2) Ele acredita que a felicidade é alcançada através do prazer e ausência de dor, e que devemos buscar os prazeres mais intensos e duradouros para o maior número de pessoas.
3) Sua filosofia também é baseada no sentimento natural da humanidade, que promove a harmonia entre a felicidade individual e social.
1) John Stuart Mill defende uma filosofia moral utilitarista, na qual a moralidade de uma ação é julgada pelas suas consequências e capacidade de promover a felicidade da maioria.
2) Ele acredita que a felicidade é alcançada através do prazer e ausência de dor, e que devemos buscar os prazeres mais intensos e duradouros para o maior número de pessoas.
3) Sua filosofia também é baseada no sentimento natural da humanidade, que promove a harmonia entre a felicidade individual e social.
J. Stuart Mill, inglês do século XIX, é um famoso político que viveu na
época da Revolução Industrial. No campo da filosofia, é principalmente conhecido por se ter oposto a Kant no domínio da moralidade. O que terá despertado em Mill as suas questões sobre o Bem terá sido o contraste por ele observado entre a sua vida (na corte) e a dos pobres industriais, que viviam e trabalhavam em condições miseráveis. Este filósofo defende uma corrente utilitarista. Esta corrente avalia, mede, calcula e quantifica a moralidade das ações pela sua utilidade - vantagens e desvantagens; possibilidade do indivíduo alcançar a felicidade. Assim, o que caracteriza uma ação como boa ou má são as consequências da mesma, sendo que uma ação boa é aquela que traz vantagens e uma má é aquela que traz desvantagens. Isto introduz outra característica do utilitarismo: o consequencialismo (a moralidade das ações reside nas consequências das mesmas). Para este autor, a moralidade fundamenta-se na utilidade. Stuart Mill é também um hedonista: defende que a finalidade absoluta de todas as nossas ações é a felicidade. Mas o que é a felicidade? Segundo este autor, a felicidade identifica-se como o estado de prazer e de ausência de dor. Desta forma, Mill escreveu a Formulação do Princípio da Maior Felicidade - o fundamento da moral. O Princípio da Maior Felicidade diz, então, que as ações boas são aquelas que promovem a felicidade (prazer e ausência de dor) e as más aquelas que promovem o reverso da mesma (dor e a privação de prazer). Devemos, assim, maximizar a felicidade para o maior número de pessoas, com a maior intensidade possível, sendo que a felicidade de nenhum Homem é maior que a de outro. O político inglês faz ainda a distinção entre prazeres: superiores e inferiores. Os prazeres superiores são os ligados à razão e ao espírito, que permitem a realização do ser humano - como a beleza, a verdade, a liberdade e o conhecimento. Os inferiores estão ligados ao corpo e às necessidades básicas do ser humano, provenientes das sensações - como a fome, o sono e o sexo. Os prazeres podem ainda ser mais ou menos intensos e mais ou menos duradouros. Devemos buscar, para o maior número de pessoas, os melhores prazeres, mais intensos e mais duradouros. Devemos gerir a felicidade, aceitado a tranquilidade, gerindo a excitação, na procura do prazer e fuga da dor. No entanto, ao buscar a felicidade, o que fará com que não nos tornemos egoístas? O que fará com que não desvalorizemos a felicidade dos outros a favor da nossa? Segundo Stuart Mill, todos temos um sentimento natural que nos leva a cooperar com os outros, o sentimento moral da humanidade. Este é um sentimento espontâneo e autónomo, que promove a harmonia entre a felicidade de todos, da felicidade pessoal com a social. Ainda é importante notar que a filosofia de Mill é naturalista, ou seja, baseia-se em sentimentos (dor e prazer) reais e não teorias ou conceitos (como em Kant, o Imperativo Categórico). Em conclusão, John Stuart Mill construiu a sua moral teleológica (mede-se pelo final) na medida em que agimos para que originemos a maior felicidade possível. É também quantitativa, pois busca-se a felicidade para o maior número de pessoas possível, e material, pois depende de fatores externos à ação em si. A filosofia moral utilitarista, que se baseia na utilidade das ações, é ainda particular, pois depende da ética de cada um.