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É agir de forma a produzir a maior felicidade que puder. Porque foi um conceito que não
considerava as referências a Deus.
3) Como o princípio da utilidade foi aplicado para o exemplo do uso de maconha, tanto no
nível individual quanto coletivo, no texto? Como o raciocínio utilitarista se relaciona com
fatos e evidências?
Os utilitaristas concluíram que quando nós olhamos para os danos e benefícios, o uso ocasional
de maconha dificilmente parece ser uma questão moral, quando se observa em níveis individuais
e coletivos. Desse modo, quase todos os utilitaristas apoiam a legalização da maconha.
O raciocínio utilitarista irá se basear nos fatos e evidências, para determinar se é certo ou não,
tanto que se novas evidências emergirem, mostrando que a maconha é mais danosa do que
previamente se tinha pensado, então o ponto de vista utilitarista pode mudar.
5) Várias objeções são levantadas contra a ética utilitarista, sendo a primeira relacionada à
valorização do prazer como bem mais importante. Que exemplos o texto fornece de outras
coisas que são valiosas em si mesmas, além do prazer?
Nós valorizamos outras coisas além do prazer. Por exemplo, valorizamos a amizade e a criação
artística. Essas coisas nos fazem felizes, mas não é esta a única razão pela qual nós as
valorizamos. Parece como uma desgraça perdê-las, mesmo que não haja perda da felicidade.
Moore sugere que há três bens intrínsecos óbvios – prazer, amizade e fruição estética.
Por causa de suascapacidades intelectuais, humanos podem ter prazer em coisas que os não humanos
não podem desfrutar – matemática, literatura, jogos de estratégia, e assim por diante.
6) Para utilitaristas, uma ação deve ser julgada como boa ou má de acordo apenas com as
consequências que produz. O texto aponta três outros elementos, além de consequências,
que devem ser levados em conta. Quais são eles?
São a justiça, Direitos e as Razões do passado.
Para determinar se uma ação é correta, os utilitaristas acreditam que devemos olhar para o que acontece como
resultado da ação. Esta ideia é central para a teoria.
10) Explique cada uma das três defesas utilitaristas e as limitações de cada uma delas.
(1) Contestando as consequências: é que embora se possa pensar que seja possível acarretar as
melhores consequências com tal comportamento, como a mentira, de fato, a experiência ensina o
contrário, como por exemplo de prender pessoas inocentes, e o verdadeiro ladrão/assassino
estaria solto, só para que uma revolta popular não acontecesse e mataria menos pessoas. O
utilitarismo tem implicações inaceitáveis em casos.
(2) o princípio da utilidade é um guia para escolher regras, não atos: o utilitarismo se importa
somente com a felicidade e com as consequências, porém temos que seguir regras para poder
conviver em sociedade.
Para parafrasear um escritor, este tipo de utilitarismo de regra é como uma espécie de patinho de
borracha: assim como um patinho de borracha não é uma espécie de pato, esse tipo de
utilitarismo de regra não é uma espécie de utilitarismo. Desse modo, não podemos defender o
utilitarismo apelando a esse tipo.
(3) o “senso comum” está errado: isso porque nós devemos focalizar em todas as consequências,
como por exemplo o utilitarista sem remorso nos dirá para considerar o prazer que ele tem ao
espionar as mulheres que não sabem da espionagem. Se ele vai embora sem mais, que dano ele
causou? Por que a sua ação tem que ser condenada? A maioria das pessoas condenará o seu
comportamento, apesar dos argumentos utilitaristas. O utilitarismo, como sugere Smart, não pode
ser totalmente reconciliado com o senso comum. Se a teoria necessita ser reconciliada com o
senso comum permanece uma questão aberta.