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Utilitarismo
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Docente:
1.1. Objectivos........................................................................................................1
1.1.1Geral...................................................................................................................1
2. Metodologia...........................................................................................................2
3. REFERENCIAL TEÓRICO......................................................................................3
3.4. Crítica..................................................................................................................6
4. CONCLUSÃO...........................................................................................................8
5. BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................9
1. INTRODUÇÃO
O utilitarismo pode ser definido como uma corrente filosófica que parte da premissa
de que o objectivo último do ser humano é a felicidade, não somente a individual, mas
também aquela de todos os indivíduos que poderão ser afectados pelas nossas condutas.
1.1. Objectivos
1.1.1Geral
Abordar sobre utilitarismo.
1.1.2. Específicos
Definir os principais conceitos do tema;
Compreender sobre as teorias de utilitarismo.
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2. METODOLOGIA
Pesquisa Documental:
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3. REFERENCIAL TEÓRICO
Princípio do bem-estar
Consequencialismo
As consequências de uma acção são a única base permanente para julgar a moralidade
desta acção. O utilitarismo não se interessa desta forma pelos agentes morais, mas pelas
acções, as qualidades morais do agente não interferem no “cálculo” da moralidade de uma
acção, sendo então indiferente se o agente é generoso, interessado ou sádico, pois são as
consequências do ato que são morais. Há uma dissociação entre a causa (o agente) e as
consequências do ato. Assim, para o utilitarismo, dentro de circunstâncias diferentes um
mesmo acto pode ser moral ou imoral, dependendo se suas consequências são boas ou más.
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Princípio da agregação
O que é levado em conta no cálculo é o saldo líquido (de bem-estar, numa ocorrência)
de todos os indivíduos afectados pela acção, independentemente da distribuição deste saldo.
O que conta é a quantidade global de bem-estar produzida, qualquer que seja a repartição
desta quantidade. Sendo assim, é considerado válido “sacrificar uma minoria”, cujo bem-
estar será diminuído, a fim de aumentar o bem-estar geral. Esta possibilidade de sacrifício se
baseia na ideia de compensação: a desgraça de uns é compensada pelo bem-estar dos outros.
Se o saldo de compensação for positivo, a acção é julgada moralmente boa. O aspecto dito
sacrificial é um dos mais criticados pelos adversários do utilitarismo.
Princípio de optimização
Imparcialidade e universalismo
Condillac sugere que o valor das coisas advém da utilidade, o que torna um bem
escasso é a dificuldade em o produzir.
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Portanto como o nome indica, a grande contribuição da crítica Utilitarista foi
exatamente o fundar o valor na sua utilidade.
Jeremy Bentham
Jean-Baptiste Say
Jean-Baptiste Say recusa-se a acreditar que a produção deva analisar-se como o
processo pelo qual o homem prepara o objeto para o consumo. Segundo Say a produção
realiza-se através do concurso de três elementos, a saber:
Trabalho
Capital
Tal como Adam Smith, considera o mercado essencial. Esta faceta é facilmente
verificada quando Say afirma que os salários, os lucros e as rendas são preços determinados
pelo jogo da oferta e da procura no mercado de fatores.
Say acredita, diferentemente de Smith, que não há distinção entre trabalho
produtivo e trabalho não produtivo. Adam Smith defendia que o trabalho produtivo era
aquele que era executado com vistas à fabricação de um objeto material, Say defende que
"todos aqueles que fornecem uma verdadeira utilidade em troca dos seus salários são
produtivos".
David Hume
O utilitarismo em si possui o caráter teleológico herdado da filosofia Aristotélica que
consistia à felicidade o efeito da vida do homem. David Hume em inspeção aos juízos que
dispomos em nossos modos e dos demais conclui[5] que a grandeza do indivíduo está
inserido em atributos considerados úteis para ambos; a si próprio e aos que convivem com
ele.
O filósofo visualiza o útil como algo que impulsiona a um determinado fim, mas
também como algo que pode produzir júbilo. Esta perspectiva de Hume está associada a um
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sistema universal de moralidade, em razão de o indivíduo gozar do estar em meio social e de
notá-lo como algo bom aos homens. Um problema a respeito do utilitarismo em Hume é que
em algumas vezes pensa o útil como algo que leva à felicidade e em outras o caráter de
finalidade, como já citado a cima, teleológico. Essa ambivalência logo propõe dois eixos em
que o filósofo irá trabalhar o conceito do útil, logo, Hume faz uma associação entre prazer,
dor, e felicidade, mas nota à felicidade uma não necessidade de ser obrigatoriamente o alivio
do sofrimento e a obtenção do prazer.
3.4. Crítica
Segundo Judith Butler, o utilitarismo criou uma razão instrumental que nega a vida
daqueles que se interpõem nas necessidades desta filosofia.
Lei da selva
Os ideólogos do utilitarismo são acusados de promover sem justificativa uma
sociedade superior ou de apoiar a “lei da selva” na economia. Para seus críticos, a ciência
econômica utilitarista reduz o indivíduo a um objeto racional autossuficiente (quando na
verdade os indivíduos são interdependentes com os demais e se esquece das ligações
sentimentais dos indivíduos entre si. Em sua defesa, os utilitaristas, entretanto, podem
indagar se tais críticas não seriam fruto de um profundo desconhecimento da filosofia
utilitarista, indevidamente associada a uma apologia do capitalismo selvagem.
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Infinitude – As consequências formam uma cadeia, como num efeito dominó – se o
ato A causa B, e se B causa C, então o ato A causa C indiretamente. Desta forma, avaliar as
consequências de um ato gera o problema da identificação das suas consequências.
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4. CONCLUSÃO
Partindo do que dissemos, podemos concluir que a justiça é um nome para certas
exigências morais que, consideradas colectivamente, ocupam um lugar mais elevado na
escala da utilidade (e, por isso, têm uma obrigatoriedade mais forte) do que quaisquer outras,
ainda que possam ocorrer casos particulares em que outro dever social são tão imponentes
que passam por cima das máximas gerais da justiça. Assim, pa1'asalvar uma vida pode não
só ser admissível, mas constituir mesmo um dever, roubar ou tirar à força a comida ou os
medicamentos necessários, ou raptar e forçar a trabalhar o único médico qualificado. Nesses
casos, como não chamamos justiça àquilo que não é uma virtude, dizemos geralmente, não
que a justiça tem de dar lugar a outro princípio moral, mas que, devido a esse outro princípio,
aquilo que é justo nos casos comuns não é justo neste caso particular.
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5. BIBLIOGRAFIA
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