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ASPECTOS TEÓRICOS
E PRÁTICOS
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Thiago Azenha
FICHA CATALOGRÁFICA
FACULDADE DE TECNOLOGIA E
CIÊNCIAS DO NORTE DO PARANÁ.
Psicomotricidade:
Aspectos Teóricos e Práticos
Márcia Gomes E. da Luz
Paranavaí - PR.: Fatecie, 2018. 41 p.
As imagens utilizadas neste Ficha catalográfica elaborada pela bibliotecária
livro foram obtidas a partir
do site ShutterStock Zineide Pereira da Silva.
PALAVRA DA DIREÇÃO
Prezado Acadêmico(a),
Seja bem-vindo!
Direção
Faculdade Fatecie
AUTOR
Lattes: http://lattes.cnpq.br/9106813768384390
APRESENTAÇÃO
É um grande prazer tê-lo por perto. Espero que juntos possamos conhecer um
pouco mais sobre a Psicomotricidade, uma área do conhecimento que vem
crescendo a cada dia mais. Estudos sobre este tema tornam-se de grande
importância para profissionais que almejam trabalhar com o desenvolvimento
infantil numa perspectiva da Psicomotricidade. Nossa disciplina buscou apre-
sentar sobre a importância da psicomotricidade, suas implicações e os ganhos
acarretados ao desenvolvimento infantil. Ela foi desenvolvida da seguinte for-
ma: Na primeira Unidade apresentamos os conceitos históricos da Psicomotri-
cidade e a importância do afeto. Na segunda Unidade, falamos sobre os ele-
mentos básicos da Psicomotricidade. Na terceira Unidade, apresentamos a im-
portância das relações interpessoais e a Psicomotricidade. E na quarta e última
Unidade, discorremos sobre a importância da Psicomotricidade em crianças
com idade pré-escolar.
Bem, Caro (a) aluno (a), nossa disciplina é composta por essas temáticas.
CAPÍTULO 1
07 | Psicomotricidade: Considerações históricas e a Importância do afeto
CAPÍTULO 2
16 | Psicomotricidade e seus Elementos Básicos
CAPÍTULO 3
25 | A Importância das Relações para o Desenvolvimento Infantil
CAPÍTULO 4
32 | Psicomotricidade na Pré-Escola
1
PSICOMOTRICIDADE:
CONSIDERAÇÕES
HISTÓRICAS E A
CAPÍTULO
IMPORTÂNCIA DO AFETO
1. Histórico da Psicomotricidade
Caro (a) Aluno (a), o termo psicomotricidade tem sua origem no grego e no la-
tim. Em que psyché (grego) significa “alma” e o verbo moto (latim) significa
“mover, agitar fortemente”. Para a Associação Brasileira de Psicomotricidade
(ABP), ela é uma concepção de movimentos integrados e organizados, por
meio das experiências vividas pelo indivíduo, cuja ação é resultado de sua sub-
jetividade, linguagem e socialização (OLIVEIRA, 2017).
Podemos compreender Caro (a) Aluno (a) que neste contexto já existia uma vi-
sível relação entre anomalias motrizes e anomalias psicológicas, fato este que
contribuiu para a formulação do termo psicomotricidade.
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Oliveira (2003) pontua que desde a Antiguidade é possível observarmos indí-
cios de preocupação com esta temática. Aristóteles (filósofo grego) já procla-
mava um primórdio de pensamento psicomotor ao enfatizar sobre a importân-
cia da ginástica para um melhor desenvolvimento do espírito. Compreendia que
o homem era constituído de alma e corpo, sendo que a primeira deveria co-
mandar. Ele valorizava muito a ginástica porque considerava que ela era es-
sencial para a educação do corpo. A ginástica deveria ser praticada até o pe-
ríodo da adolescência para não prejudicar o desenvolvimento do espírito. Ele
advertia que a ginástica deveria ser algo mais do que apenas exercício pelo
exercício. O jovem deveria procurar o melhor exercício para seu tipo de tempe-
ramento.
Com o passar dos tempos outros profissionais foram se interessando pela psi-
comotriciade: psicólogos, pedagogos e professores de educação física. Em
meados da década de 70, estudiosos começaram a conceituá-la como uma
motricidade relacional. Neste momento, mente e corpo foram sendo conside-
rados indissociáveis. Os aspectos físicos e psíquicos passaram a serem traba-
lhos em conjunto. Ela passou de uma perspectiva clínica para outra educativa.
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2. Períodos da Psicomotricidade
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Período de ruptura: Os trabalhos de Lapierre e Aucouturier acabaram tendo
seus trabalhos distanciados. Aucouturier defendia a capacidade do jogo sen-
sório-motor e Lapierre compreendia que o adulto intervia no jogo simbólico da
criança.
O segundo autor, mencionado por Oliveira (2003) é Harrow (1972) que fez um
estudo sobre o homem primitivo, enfatizando como sua sobrevivência estava
vinculada ao desenvolvimento psicomotor. As atividades básicas da vida eram
pesca, caça, colheita e só se tornavam possíveis pela capacidade psicomotora
do sujeito. Necessitavam de destreza, coordenação, força, velocidade para sua
sobrevivência.
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anos de vida. Passa de brincadeiras simples até atividades mais complexas e
elaboradas como jogos, dança, etc.
Esse foi o motivo pelo qual muitos alunos foram encaminhados à escola espe-
cial. Nesse contexto, se classificava o aluno por “falta” de inteligência e não por
suas capacidades.
Sabemos hoje que as dificuldades estão ligadas a vários aspectos, como: emo-
cionais, cognitivos e motores. A psicomotricidade que considera a importância
do corpo em movimento trouxe uma contribuição significativa para os estudos
voltados à construção da aprendizagem. Ela está vinculada ao movimento, ao
intelecto e ao afeto. Relaciona-se a processos maturacionais, onde o corpo é o
espaço onde surgem as aquisições afetivas, cognitivas e orgânicas, segundo
Oliveira (2017).
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LEITURA COMPLEMENTAR
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4. Psicomotricidade e a importância do afeto
Wallon considerava que o aspecto afetivo era essencial como sendo anterior a
todo tipo de comportamento. Compreendia que existe uma evolução corporal e
tônica denominada pelo “diálogo corporal” e que constitui o “prelúdio da comu-
nicação verbal”. Essa comunicação corporal é essencial para a psicomotora. A
ação tem papel fundamental na estruturação cortical e da representação.
É por meio do movimento que a criança integra a relação das primeiras formas
de linguagem, o simbolismo. A significação evolui com a maturidade motora e
corticalização contínua. Nesse sentido, é de extrema importância a representa-
ção simbólica da criança para a psicomotricidade.
SAIBA MAIS
REFLITA
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MATERIAL COMPLEMENTAR
FILME
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REFERÊNCIAS
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2CAPÍTULO
PSICOMOTRICIDADE
E SEUS ELEMENTOS
BÁSICOS
Para que uma criança possa agir através de seus aspectos psicomotores, psi-
cológicos, cognitivos, emocionais e sociais ela necessita de um corpo organiza-
do. Essa organização possibilita que ela descubra diversas formas de ação e,
por isso, precisa levar em consideração os aspectos mecânicos, anatômicos,
neurofisiológicos e locomotores, explica Oliveira (2003).
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A criança com boa percepção de seu corpo fará uma transposição de suas des-
cobertas. Gradativamente localizará as pessoas, objetos, acontecimentos em
relação a si próprio e depois aos outros.
Oliveira (2003) frisa que é comum encontrarmos crianças que não possuem co-
nhecimento de seu próprio corpo. Tem dificuldade para representar e nomear
as partes do corpo. Confundem ou não localizam as partes. Não percebem a
localização de seus membros e como consequências acabam fazendo dese-
nhos da figura humana pobre. Podem apresentar dificuldades de locomoção e
em se situar no tempo. Podem ter dificuldades para abotoar roupa, jogar bola,
andar de bicicleta. Confundem noções de espaço como: cima, baixo, lado, etc.
Dificuldade para diferenciar direita e esquerda. Na escrita podem não obedecer
aos limites da linha, chegando a ter dificuldades nas relações pessoais e com o
meio e consequentemente mau desenvolvimento da linguagem.
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REFLITA
Precisamos inovar!!!
1.2. Lateralidade
Meuer e Staes (1991), enfatizam que não podemos confundir lateralidade (do-
minância de um lado sobre o outro no que diz respeito à precisão e força) e
conhecimento “direita-esquerda” (conhecimento dos termos “direita” e “esquer-
da”). O conhecimento do conceito “direita-esquerda” provem da dominância la-
teral. É a percepção generalizada do eixo corporal, em relação ao que cerca a
criança. Esse tipo de conhecimento se tornará mais fácil de ser adquirida quan-
to mais homogênea e acentuada for a lateralidade da criança.
Se a criança trabalha com mais facilidade com determinada mão, saberá se ela
é a direita ou a esquerda. Do mesmo modo em caso de lateralidade cruzada,
a criança irá confundir facilmente os termos, uma vez que ora é mais forte do
lado direito (ex: o pé) e ora mais o lado esquerdo (ex: a mão).
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Esse conhecimento faz parte da estruturação espacial. Refere-se à situação
das coisas e seres, mas também está associada à noção de dominância late-
ral. Só ocorre aos 4 ou 6 anos de idade e a possibilidade de reconhecer a mão
direita ou esquerda na outra pessoa, habilidade chamada de reversibilidade,
não pode ser adquirida antes dos 6 anos ou 6 anos e meio.
Para que a criança perceba os objetos ao seu redor deve ter uma boa imagem
corporal, já que usa seu corpo como referência. Ela aprende o espaço por meio
de sua movimentação de si em torno do mundo. Para uma exploração motora é
necessário pegar objetos, jogá-los, agarrá-los, colocar dentro e fora, etc.
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criança, dentre eles: limitação do desenvolvimento cognitivo, crianças privadas
de oportunidades de manipular objetos a sua volta, que não desenvolveram a
noção de esquema corporal, que não desenvolveu a lateralidade, déficit na fun-
ção simbólica, dificuldade de representação mental.
Piaget (s/d, apud OLIVEIRA, 2003, p. 86) afirma que defrontamos com três si-
tuações em relação a nossa noção de tempo: “o tempo está ligado à memória
ou a um processo causal complexo, ou a um movimento bem delimitado”. A
memória possibilita uma reconstituição do passado que faz apelo à causalidade
no momento em que relaciona dois acontecimentos interligados entre si. Para
captar o tempo é imprescindível que se dirija às operações de ordem causal.
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1.5. Coordenação motora global, fina e óculo-manual
Para que uma pessoa manipule objetos de sua cultura necessita ter algumas
habilidades essenciais. Precisa ser capaz de se movimentar com desenvoltura,
equilíbrio e habilidade, ter domínio do gesto e instrumento (coordenação moto-
ra fina). Tais movimentos exigem uma maturação do sistema nervoso central
(SNC), pois necessitam de movimentos desde os menos até os mais comple-
xos, que são possíveis pelas contrações musculares, controladas pelo SNC.
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1.6. Discriminação visual e auditiva
Para que a criança fixe seu olhar para algo, é necessário que aprenda a contro-
lar rigoroso e preciso dos músculos extra-oculares. É necessário construir um
padrão de impulsos neurológicos que a capacitem a controlar esses mecanis-
mos com precisão. Outra habilidade relacionada à discriminação visual é que a
criança precisa reter os símbolos visuais apresentados, tais como: palavras, le-
tras, sinais, ou seja, desenvolver a memória visual. Ela possibilitará condições
para que a criança forme uma imagem visual das palavras e facilitará o reco-
nhecimento dos símbolos impressos de forma rápida.
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MATERIAL COMPLEMENTAR
FILME
O quarto de Jack
Discorre sobre um menino que foi criado, juntamente
com sua mãe, em um cativeiro desde que nasceu
até os 5 anos de idade. Ele acreditava que o único
mundo que existia era o quarto em que vivia. Não
tinha contato nenhum com o mundo externo.
Após esta idade, Jack foge e se depara com um
mundo do qual nunca imaginou existir. Passa a
gradativamente fazer suas descobertas.
Trata-se de um filme muito interessante para
refletirmos sobre a importância da psicomotricidade,
da qual Jack foi privado em muitos aspectos, para o
desenvolvimento da criança.
LIVRO
SAIBA MAIS
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REFERÊNCIAS
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3CAPÍTULO
A IMPORTÂNCIA DAS
RELAÇÕES PARA O
DESENVOLVIMENTO
INFANTIL
1. Relação professor X aluno
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Para Wallon (2005 apud RICARTE, et al, 2013) as emoções e afetos vão evo-
luindo e a manifestação do pensamento subjetivo do ser humano é influenciado
pelas interações sociais, por meio de um processo histórico, representações de
algo que seja significativo para seu contexto cultural no qual está inserido.
Fonseca (2011) adverte que aqueles que têm inteligência para assimilar, reme-
morizar e usar posteriormente a informação têm êxito garantido, independente
dos métodos curriculares e professores. Já aqueles que não têm as funções
cognitivas desenvolvidas e trabalhadas estão sendo condenados pelo sistema
de ensino. Somente a exposição da informação não é suficiente para desenvol-
ver a potencialidade de pensar e aprender a aprender. Ele precisa ser estimula-
do e treinado.
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tar e proporcionar autonomia e autocontrole. Permitir que o aluno trabalhe o
mais livre possível. Deve ter uma boa convivência, observando os seus com-
portamentos, conversando, perguntando, sem interrogatórios.
Essa situação é uma realidade que muitas vezes o educador se esbarra e não
está preparado para enfrentar. O ideal é que todos: escola, família e socieda-
de estejam unidos no mesmo propósito: o desenvolvimento integral de nossas
crianças. A seguir discorreremos sobre a importância da família nesse proces-
so.
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2. Relação família X aluno
Rica (2013) sinaliza que há algumas décadas atrás a participação dos pais na
vida dos filhos era mais comum. Atividades como: jogos, adivinhações, brin-
cadeiras, contação de estória, etc. eram frequentes. Com o aparecimento da
modernidade, e com ela a tecnologia, cada vez mais está ocorrendo um dis-
tanciamento entre pais e filhos. As crianças focam mais em atividades solitá-
rias, como: jogos em internet, brinquedos eletrônicos, etc. Com isso, percebe-
mos cada vez mais crianças carentes e com dificuldade de se relacionar com o
mundo. A psicomotricidade tem papel importante no resgate a relação afetiva,
por meio de atividades lúdicas e afetivas, que favorecerá o vínculo entre pais e
filhos.
Fonseca (2011) enfatiza que embora a mediatização seja distinta entre profes-
sores e família, apresenta algumas afinidades e especificidades próprias:
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ocorre. A presença de outras crianças na escola favorece para que elas
se identifiquem e facilita o processo. Importante mencionar que intera-
ções sociais negativas podem se caracterizar como desvantagem para o
processo.
SAIBA MAIS
MISTÉRIOS DO CÉREBRO
REFLITA
Estudos mostram que quanto mais sentidos forem estimulados, melhor será
a aprendizagem. Sendo assim, a importância de o professor diversificar
metodologias que estimule o máximo possível as áreas sensoriais de seus
alunos.
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MATERIAL COMPLEMENTAR
FILME
LIVRO
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REFERÊNCIAS
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4CAPÍTULO
PSICOMOTRICIDADE
NA PRÉ-ESCOLA
É uma fase em que a cresce imita muito as pessoas. Piaget menciona que
é muito difícil ensinar as operações a crianças nesta fase. Elas as elaboram
por si próprias, por meio de suas ações: jogando e brincando. Todos os jogos
que as crianças se interessam e participam são estímulos que enriquecem
seus esquemas perceptivos (auditivos, visuais e cinestésicos); operativos
(imaginação, lateralidade, causa, efeito, análise, sistema, representação,
síntese, memória); funções que ao serem combinadas com as psicomotoras
(coordenação fina), dão condições para o domínio da leitura e da escrita,
coloca Almeida (2003).
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Até os seis, sete anos, aproximadamente, a criança define
praticamente grande parte de seu desenvolvimento físico,
mental, afetivo (equilíbrio emocional e social). A participa-
ção e a postura do adulto (pais e professores) são impor-
tantíssimas. Nessa fase, a criança adora movimentar-se e
a família – bem como a pré-escola – não podem imobilizá-
-las com determinações que castrem esse tipo de ação. A
criança adora ajudar os pais e participar de pequenas ta-
refas, e isso não deveria ser descartado com a justificativa
de que atrapalha. Ela adora ouvir estórias, desenhar, “es-
crever” e brincar com brinquedos que possa operar, montar
e desmontar. Por isso não deveria ficar sentada diante da
TV ou ter brinquedos em que não possa tocar por medo
de quebrá-los. É importante que o adulto compreenda tam-
bém que o excesso de atividade “imposta” nessa fase faz
a criança se sentir escrava, podendo deprimi-la e levá-la a
perder o gosto e paixão pelas coisas. É fundamental que
a família e a pré-escola proporcionem um ambiente rico
em informações que possa estimular o desenvolvimento, e
nunca força-la a assimilar nada além daquilo que é capaz
de fazer naturalmente e com prazer (ALMEIDA, 2003, p.
49).
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ros aspectos: recreação, desenvolvimento de habilidades
sociais, projeções psíquicas, contribuição para o desenvol-
vimento físico e mental da criança.
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Os percursos psicomotores compreendem sempre mais de um objetivo: coor-
denação geral, capacidade sensorial, equilíbrio estático e dinâmico, destreza,
elevação, velocidade, prontidão de reflexos, orientação espacial. Geralmente
são necessários espaços amplos para a execução, como: salões, ginásios, jar-
dins, para melhor liberdade de movimentos. Sempre antes de iniciar o percurso
é importante avaliar o grau de dificuldade. Caso não esteja adequado para a
faixa etária, é possível simplificá-lo e adaptá-lo. Com crianças menores não se
deve fazer competição nos circuitos. A atividade deve ser apresentada de for-
ma divertida, para que a criança possa executar de forma serena e apresente
entusiasmo e vontade de obter sucesso, explica Paesani (2014). Selecionamos
algumas atividades de cada categoria, a qual apresentaremos na sequência:
1- Toca, toca...
• Idade recomendada: 3-4 anos
• Objetivo: perceber o corpo integralmente
• Dificuldade: 1
• Materiais: um livro sobre o corpo
• Tempo: 20 minutos
1- Serpentes venenosas.
• Idade recomendada: 3-5 anos
• Objetivo: adquirir domínio no espaço
• Dificuldade: 1
• Materiais: espaço amplo
• Tempo: 15 minutos
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Desenvolvimento: O educador guia as crianças rumo a uma aventura perigo-
sa: “Imaginem dever atravessar um campo coberto de serpentes venenosas!
Vocês devem prestar muita atenção para não pisar em nenhuma, senão...” As
crianças se deitam por terra, transformando-se em serpentes. Uma criança de
cada vez deve atravessar a área rapidamente sem encostar em ninguém. Po-
derá passar por cima, ou ao redor das serpentes, que se arrastarão lentamente
por baixo dos seus pés. O jogo termina quando todos tiverem realizado o per-
curso.
Jogo de equilíbrio
1- Duplas em equilíbrio.
• Idade recomendada: 4-8 anos
• Objetivo: reforçar o equilíbrio estático
• Dificuldade: 2
• Materiais: nenhum
• Tempo: 15 minutos
Percurso psicomotor
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Percursos sensorial: olfato
Fonte: Livro: 120 jogos e percursos de psicomotricidade. Giovanna Paesani (2014).
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SAIBA MAIS
• Fazer uma bola grande com massa de modelar e fazer com que as
crianças afundem cada um dos dedos com força.
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REFLITA
Quando uma criança não tem bem desenvolvida sua percepção ao toque
(experiência tátil) as atividades que executa são comparadas a quando
estamos usando luvas de borracha (torna-se tudo mais difícil). Não há nada
errado com as mãos, mas o cérebro não consegue processar corretamente as
informações e seu desenvolvimento motor é prejudicado.
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MATERIAL COMPLEMENTAR
VÍDEO
Aprender a aprender
https://www.youtube.com/watch?v=Pz4vQM_EmzI
LIVRO
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REFERÊNCIAS
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