Você está na página 1de 48

Legislação Aplicada ao

MPU - LC n. 75/1993
Parte III
Professora: Cristiane Capita
FICHA TÉCNICA DO MATERIAL
grancursosonline.com.br

CÓDIGO:
2672023900

TIPO DE MATERIAL:
E-book

TÍTULO:
Legislação Aplicada ao MPU – LC n. 75/1993 – Parte III

PROFESSORA:
Cristiane Capita

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO:
8/2023
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

Sumário
INTRODUÇÃO....................................................................................................................5

LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU - LEI COMPLEMENTAR N. 75, DE 20 DE MAIO


DE 1993 - PARTE III..........................................................................................................7

CAPÍTULO IV – Do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios......................8

SEÇÃO I – Da Competência, dos Órgãos e da Carreira................................................8

SEÇÃO II – Do Procurador-Geral de Justiça..................................................................13

SEÇÃO III – Do Colégio de Procuradores e Promotores de Justiça............................17

SEÇÃO IV – Do Conselho Superior do Ministério Público do Distrito Federal e


Territórios...........................................................................................................................19

SEÇÃO V – Das Câmaras de Coordenação e Revisão do Ministério Público do


Distrito Federal e Territórios............................................................................................22

SEÇÃO VI – Da Corregedoria do Ministério Público do Distrito Federal e


Territórios...........................................................................................................................24

SEÇÃO VII – Dos Procuradores de Justiça....................................................................26

SEÇÃO VIII – Dos Promotores de Justiça.......................................................................26

SEÇÃO IX – Dos Promotores de Justiça Adjuntos........................................................27

SEÇÃO X – Das Unidades de Lotação e de Administração..........................................27

TÍTULO III – Das Disposições Estatutárias Especiais ..................................................29


CAPÍTULO I – Da Carreira.................................................................................................29

SEÇÃO I – Do Provimento................................................................................................29

SEÇÃO II – Do Concurso..................................................................................................31

SEÇÃO III – Da Posse e do Exercício..............................................................................32

SEÇÃO IV – Do Estágio Probatório.................................................................................33

www.grancursosonline.com.br 3
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

SEÇÃO V – Das Promoções.............................................................................................36

SEÇÃO VI – Dos Afastamentos........................................................................................38

SEÇÃO VII – Da Reintegração..........................................................................................40

SEÇÃO VIII – Da Reversão e da Readmissão.................................................................41

CAPÍTULO II – Dos Direitos..............................................................................................43

SEÇÃO I – Da Vitaliciedade e da Inamovibilidade..........................................................43

SEÇÃO II – Das Designações...........................................................................................44

CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................46

REFERÊNCIAS...................................................................................................................47

www.grancursosonline.com.br 4
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

INTRODUÇÃO

Olá a todos!
Sejam bem-vindos à terceira aula sobre a Lei Complementar nº 75/1993, que trata da
legislação aplicada ao Ministério Público da União (MPU). Nas aulas anteriores, exploramos
a estrutura e os princípios gerais do MPU, além de discutir o Ministério Público do Trabalho
(MPT) e o Ministério Público Militar (MPM).
Hoje, daremos continuidade ao nosso estudo, abordando o Ministério Público do Dis-
trito Federal e Territórios (MPDFT). Vamos explorar sua competência, os órgãos internos
que o compõem e a carreira dos membros que operam nesse ramo do MPU. Compreender
esses aspectos nos permitirá ter uma visão mais completa sobre o funcionamento e a atua-
ção do MPDFT.
Além disso, vamos discutir as disposições estatutárias especiais e a carreira dos mem-
bros do MPU. Veremos quais são as normas específicas que regem o ingresso, a atuação e
o desenvolvimento dos membros do Ministério Público da União, considerando as particula-
ridades de cada ramo e suas atribuições.
Ao longo dessa aula, vamos esclarecer dúvidas, compartilhar conhecimentos e fortalecer
nosso entendimento sobre o Ministério Público da União em sua totalidade.
Após a conclusão dessa aula, teremos uma última aula pela frente, onde continuaremos
a tratar sobre as disposições como férias e licenças, aposentadoria, deveres e vedações,
impedimentos e suspeições, processo administrativo, entre muitos outros.
Convido a todos a se engajarem nessa jornada de conhecimento e reflexão sobre o
Ministério Público da União. Acredito que, ao compreendermos sua estrutura, competências
e atuação, podemos elevar ainda mais o papel desempenhado por essa instituição funda-
mental para a garantia da justiça e da defesa dos interesses da sociedade, além de obter um
excelente desempenho em sua prova!
Estou animada com o que está por vir nesta aula e na aula final, e estou aqui para auxi-
liá-lo no que for necessário. Vamos juntos explorar o Ministério Público do Distrito Federal e
Territórios, além das provisões estatutárias especiais e da carreira dos membros do MPU.
Bons estudos!

www.grancursosonline.com.br 5
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

Cristiane Capita
A Prof. Cristiane Capita é servidora do Ministério Público da União, lotada no Conselho Nacional do
Ministério Público-CNMP, bacharel em Direito e especialista em Direito Processual Civil.
Aprovada nos concursos do Ministério do Planejamento-MPOG, Secretaria de Estado de Educação do
DF /SEE-DF, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE e Ministério da Educação-MEC.
É professora do Gran e integrante dos Gran Experts, que é a equipe de especialistas em planejamento
de estudos e mentoria do Gran.
Em 2004, ela deu início à sua trajetória nos concursos públicos e, desde então, tem se dedicado incan-
savelmente a aprimorar um método de estudos, sempre ressaltando que a consistência é um funda-
mento para alcançar a aprovação.
Depois de acumular uma experiência valiosa ao longo de sua trajetória, ela optou por compartilhar seu
conhecimento e auxiliar outros estudantes em sua jornada em busca do sucesso.
No ano de 2018, com o intuito de expandir seu alcance e impactar um número ainda maior de pessoas,
criou o perfil @cris_capita/Probatus Mentoria, para concursos no Instagram. Nesse perfil, disponibiliza
uma série de informações, dicas e técnicas de estudo altamente eficientes, adquiridas através de sua
própria vivência e também em colaboração com pessoas experientes na área.
Como mentora de estudos, ela se dedica a auxiliar concurseiros em todas as etapas do processo pre-
paratório. Através de sessões personalizadas de mentoria, ela ajuda os alunos a estabelecer metas
claras e realistas, identificar suas áreas de maior dificuldade e criar um planejamento para otimizar seu
tempo de estudo e maximizar seu desempenho.
Além disso, oferece orientação individualizada sobre as melhores técnicas de estudo, métodos de
organização eficientes e táticas de resolução de exercícios, fornecendo ferramentas e recursos valio-
sos para que seus clientes alcancem uma preparação sólida e consistente.
Com um compromisso permanente com o sucesso de seus orientados, ela se esforça para cultivar um
ambiente de apoio e motivação, encorajando seus alunos a persistirem diante dos desafios e a acredi-
tarem em seu potencial para conquistar seus objetivos.
Por meio de seu trabalho como mentora e planejadora de estudos, busca capacitar e inspirar os estu-
dantes, ajudando-os a trilhar um caminho mais eficaz rumo à aprovação em concursos e, assim, alcan-
çar suas aspirações de carreira no serviço público.

www.grancursosonline.com.br 6
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU


LEI COMPLEMENTAR N. 75, DE 20 DE MAIO DE 1993
PARTE III

Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT)

Apesar de o Distrito Federal ser uma unidade da federação, o Ministério Público do Dis-
trito Federal e dos Territórios (MPDFT) faz parte do Ministério Público da União (MPU). Essa
integração ocorre porque, de acordo com a Constituição Federal, tanto o Poder Judiciário
quanto o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios são organizados e mantidos
pela União.
Dessa forma, compete à União legislar e organizar o MPDFT, estabelecendo suas atribui-
ções, competências e estrutura. Por esse motivo, o MPDFT se encontra no âmbito do Minis-
tério Público da União, atuando de forma coordenada com os demais ramos do MPU, como
o Ministério Público Federal (MPF), o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Ministério
Público Militar (MPM), em prol da defesa dos interesses da sociedade e da garantia do cum-
primento das leis e dos direitos fundamentais no Distrito Federal e nos Territórios. Vejamos o
que dispõe a LC n. 75/1993 sobre o MPDFT.

www.grancursosonline.com.br 7
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

CAPÍTULO IV – DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E


TERRITÓRIOS

SEÇÃO I – DA COMPETÊNCIA, DOS ÓRGÃOS E DA CARREIRA

Art. 149. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios exercerá as suas funções nas
causas de competência do Tribunal de Justiça e dos Juízes do Distrito Federal e Territórios.

O MPDFT é responsável por representar os interesses da sociedade em processos que


tramitam nos órgãos judiciais do Distrito Federal e dos Territórios, buscando a aplicação da
lei e a defesa dos direitos dos cidadãos.
Ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), são atribuídas diversas
funções essenciais para a defesa da sociedade e da ordem jurídica. Dentre suas principais
atribuições, estão:

• Instaurar inquérito civil e outros procedimentos administrativos correlatos: o MPDFT tem


o poder de iniciar investigações e procedimentos administrativos para apurar questões
de interesse público, como irregularidades, violações de direitos e condutas ilegais.
• Requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, podendo
acompanhá-los e apresentar provas: o MPDFT pode solicitar ao órgão policial a reali-
zação de diligências e a abertura de inquéritos policiais para aprofundar investigações
em casos criminais, podendo acompanhar e contribuir com provas.
• Requisitar à autoridade competente a instauração de procedimentos administrativos,
ressalvados os de natureza disciplinar, podendo acompanhá-los e produzir provas: o
MPDFT pode solicitar a instauração de procedimentos administrativos, exceto os de
natureza disciplinar, e acompanhar o desenvolvimento desses processos, podendo
contribuir com provas.
• Exercer o controle externo da atividade da polícia do Distrito Federal e dos Territórios:
o MPDFT tem a função de fiscalizar a atuação da polícia no Distrito Federal e nos Ter-
ritórios, garantindo que suas ações sejam legais e eficientes.
• Participar dos Conselhos Penitenciários: o MPDFT tem o direito de participar dos Con-
selhos Penitenciários, contribuindo para a fiscalização e a melhoria do sistema prisional.
• Participar, como instituição observadora, na forma e nas condições estabelecidas em
ato do Procurador-Geral da República, de qualquer órgão da administração pública
direta, indireta ou fundacional do Distrito Federal, que tenha atribuições correlatas às
funções da Instituição: o MPDFT pode atuar como observador em órgãos da adminis-

www.grancursosonline.com.br 8
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

tração pública do Distrito Federal com atribuições relacionadas às suas funções, con-
forme estabelecido pelo Procurador-Geral da República.
• Fiscalizar a execução da pena, nos processos de competência da Justiça do Distrito
Federal e Territórios: o MPDFT tem o papel de fiscalizar a execução das penas impos-
tas pela Justiça em processos de sua competência, assegurando que sejam cumpri-
das conforme a legislação e os direitos dos detentos sejam respeitados. Leia o dispo-
sitivo de Lei:

Art. 150. Incumbe ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios:


I - instaurar inquérito civil e outros procedimentos administrativos correlatos;
II - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, podendo
acompanhá-los e apresentar provas;
III - requisitar à autoridade competente a instauração de procedimentos administrativos,
ressalvados os de natureza disciplinar, podendo acompanhá-los e produzir provas;
IV - exercer o controle externo da atividade da polícia do Distrito Federal e da dos Territórios;
V - participar dos Conselhos Penitenciários;
VI - participar, como instituição observadora, na forma e nas condições estabelecidas
em ato do Procurador-Geral da República, de qualquer órgão da administração pública
direta, indireta ou fundacional do Distrito Federal, que tenha atribuições correlatas às
funções da Instituição;
VII - fiscalizar a execução da pena, nos processos de competência da Justiça do Distrito
Federal e Territórios.

Defesa dos direitos constitucionais do cidadão

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) é responsável por garantir


a defesa dos direitos constitucionais dos cidadãos em diversas esferas:
I - Perante os Poderes Públicos do Distrito Federal e dos Territórios, o MPDFT atua para
assegurar que esses órgãos respeitem e protejam os direitos dos cidadãos, cumprindo suas
obrigações constitucionais.
II - Em relação aos órgãos da administração pública, direta ou indireta, do Distrito Federal
e dos Territórios, o MPDFT tem o papel de fiscalizar e assegurar que esses órgãos atuem de
acordo com a Constituição, respeitando os direitos dos cidadãos.
III - Em relação aos concessionários e permissionários do serviço público do Distrito
Federal e dos Territórios, o MPDFT atua para garantir que essas empresas prestem serviços
de qualidade e respeitem os direitos dos usuários.

www.grancursosonline.com.br 9
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

IV - Em relação a entidades que exerçam outra função delegada pelo Distrito Federal e
dos Territórios, o MPDFT tem o papel de fiscalizar e assegurar que essas entidades cumpram
seus deveres de acordo com a Constituição, protegendo os direitos dos cidadãos. Segue
texto de Lei:

Art. 151. Cabe ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios exercer a defesa
dos direitos constitucionais do cidadão, sempre que se cuide de garantir-lhes o respeito:
I - pelos Poderes Públicos do Distrito Federal e dos Territórios;
II - pelos órgãos da administração pública, direta ou indireta, do Distrito Federal e dos
Territórios;
III - pelos concessionários e permissionários do serviço público do Distrito Federal e dos
Territórios;
IV - por entidades que exerçam outra função delegada do Distrito Federal e dos Territórios.

Procurador Distrital dos Direitos do Cidadão

Incumbe ao MPDFT a defesa dos direitos constitucionais do cidadão, sua atuação visa
assegurar o devido respeito e proteção aos direitos fundamentais garantidos pela Constituição.
Dessa forma, o Procurador-Geral de Justiça, com a prévia aprovação do Conselho Supe-
rior, designará o Procurador Distrital dos Direitos do Cidadão, escolhido entre os Procurado-
res de Justiça, para um mandato de dois anos, podendo ser reconduzido ao cargo após nova
deliberação do Conselho Superior.

ATENÇÃO
O Procurador Distrital dos Direitos do Cidadão deve evitar acumular o exercício de suas
funções com outras atribuições do Ministério Público, sempre que isso for possível.

Destituição

O Procurador Distrital dos Direitos do Cidadão só poderá ser destituído antes do término
de sua investidura mediante iniciativa do Procurador-Geral de Justiça e aprovação da maioria
absoluta do Conselho Superior.

PGJ + CSMPDFT

www.grancursosonline.com.br 10
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

Texto de Lei:

Art. 152. O Procurador-Geral de Justiça designará, dentre os Procuradores de Justiça e


mediante prévia aprovação do nome pelo Conselho Superior, o Procurador Distrital dos
Direitos do Cidadão, para servir pelo prazo de dois anos, permitida a recondução, prece-
dida de nova decisão do Conselho Superior.
§ 1º Sempre que possível, o Procurador Distrital não acumulará o exercício de suas fun-
ções com outras do Ministério Público.
§ 2º O Procurador Distrital somente será dispensado, antes do termo de sua investidura,
por iniciativa do Procurador-Geral de Justiça, anuindo a maioria absoluta do Conse-
lho Superior.

Órgãos do MPDFT

Art. 153. São órgãos do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios:


I - o Procurador-Geral de Justiça;
II - o Colégio de Procuradores e Promotores de Justiça;
III - o Conselho Superior do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;
IV - a Corregedoria do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;
V - as Câmaras de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Distrito Federal e
Territórios;
VI - os Procuradores de Justiça;
VII - os Promotores de Justiça;
VIII - os Promotores de Justiça Adjuntos.

Carreira do MPDFT

A carreira do MPDFT é composta pelos cargos de Procurador de Justiça, Promotor de


Justiça e Promotor de Justiça Adjunto.
O cargo inicial da carreira é o de Promotor de Justiça Adjunto, e o cargo mais elevado é
o de Procurador de Justiça.”
As formas de ascensão na carreira se dão por critérios de promoção por merecimento e/
ou antiguidade, e que serão estudadas mais adiante.

Art. 154. A carreira do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios é constituída pe-
los cargos de Procurador de Justiça, Promotor de Justiça e Promotor de Justiça Adjunto.
Parágrafo único. O cargo inicial da carreira é o de Promotor de Justiça Adjunto e o últi-
mo o de Procurador de Justiça.

www.grancursosonline.com.br 11
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

Procurador-Geral de Justiça

O Procurador-Geral de Justiça é um dos temas mais relevantes e muito frequentemente


abordados em provas, devido às suas características singulares. Vamos analisar os pontos
cruciais acerca do chefe do MPDFT:
O Chefe do MPDFT é Procurador-Geral de Justiça – PGJ nomeado pelo Presidente da
República, dentre integrantes de lista tríplice, elaborada pelo Colégio de Procuradores e Pro-
motores de Justiça.

ATENÇÃO
Quem nomeia o PGJ do MPDFT é o Presidente da República, quem dá posse é o PGR.

Esquematizando:
Nomeação do Procurador-Geral de Justiça (PGJ) do MPDFT:
1. O Presidente da República é responsável por nomear o PGJ do MPDFT;
2. A escolha será feita dentre integrantes de lista tríplice; e
3. A lista tríplice é elaborada pelo Colégio de Procuradores e Promotores de Jus-
tiça do MPDFT.

Requisitos para concorrer à lista tríplice:


1. Membros do Ministério Público do Distrito Federal com mais de cinco anos de exercício
nas funções da carreira;
2. Não ter sofrido, nos últimos quatro anos, qualquer condenação definitiva; e
3. Não estar respondendo a processo penal ou administrativo.
ATENÇÃO
Os requisitos acima descritos são muito importantes! Atente-se a eles.

Destituição do PGJ do MPDFT

O Procurador-Geral de Justiça poderá ser destituído, antes do término do mandato, por


deliberação da maioria absoluta do Senado Federal, mediante representação do Presidente
da República.

VICE-PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA

O Procurador-Geral de Justiça designará, dentre os Procuradores de Justiça, o Vice-Pro-


curador-Geral de Justiça, que o substituirá em seus impedimentos.
Assim, a substituição do Procurador-Geral de Justiça (PGJ) no MPDFT ocorre da
seguinte forma:

www.grancursosonline.com.br 12
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

1. O PGJ designará, dentre os Procuradores de Justiça, o Vice-Procurador-Geral


de Justiça.
2. O Vice-Procurador-Geral de Justiça substituirá o PGJ em seus impedimentos.
3. Em caso de vacância do cargo de PGJ, o Vice-Presidente do Conselho Superior assu-
mirá temporariamente até o provimento definitivo. (Isso é importante)
Essa mesma situação ocorre em outros órgãos do Ministério Público, como no MPF, MPT
e MPM, em que o Vice-Presidente do Conselho Superior assume interinamente a posição de
Chefia em caso de vacância do cargo de Procurador-Geral.

Segue como dispõe a Lei:

SEÇÃO II – DO PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA

Art. 155. O Procurador-Geral de Justiça é o Chefe do Ministério Público do Distrito Fe-


deral e Territórios.

Art. 156. O Procurador-Geral de Justiça será nomeado pelo Presidente da República


dentre integrantes de lista tríplice elaborada pelo Colégio de Procuradores e Promotores
de Justiça, para mandato de dois anos, permitida uma recondução, precedida de nova
lista tríplice.
§ 1º Concorrerão à lista tríplice os membros do Ministério Público do Distrito Federal
com mais de cinco anos de exercício nas funções da carreira e que não tenham sofrido,
nos últimos quatro anos, qualquer condenação definitiva ou não estejam respondendo a
processo penal ou administrativo.
§ 2º O Procurador-Geral poderá ser destituído, antes do término do mandato, por deli-
beração da maioria absoluta do Senado Federal, mediante representação do Presidente
da República.

Art. 157. O Procurador-Geral designará, dentre os Procuradores de Justiça, o Vice-Pro-


curador-Geral de Justiça, que o substituirá em seus impedimentos. Em caso de vacância,
exercerá o cargo o Vice-Presidente do Conselho Superior, até o seu provimento definitivo.

Competências ao Procurador-Geral de Justiça

O Procurador-Geral de Justiça (PGJ) tem a competência de representar o Ministério


Público no Plenário do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). Nessa
função, ele é responsável por:
– Propor as ações judiciais cabíveis em nome do Ministério Público perante o TJDFT,
buscando garantir a defesa dos interesses da sociedade e a aplicação da justiça.

www.grancursosonline.com.br 13
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

– Manifestar-se nos processos que estão sob a competência do Ministério Público,


apresentando suas opiniões, argumentações e pareceres sobre as questões em
análise pelo Tribunal.

O PGJ exerce, portanto, um papel fundamental no Poder Judiciário do Distrito Federal e


Territórios, representando a instituição do Ministério Público e contribuindo para a atuação
justa e eficiente em prol dos direitos e interesses da comunidade.

Art. 158. Compete ao Procurador-Geral de Justiça exercer as funções atribuídas ao


Ministério Público no Plenário do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, pro-
pondo as ações cabíveis e manifestando-se nos processos de sua competência.

Art. 159. Incumbe ao Procurador-Geral de Justiça, como Chefe do Ministério Público:


I - representar o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;
II - integrar, como membro nato, o Colégio de Procuradores e Promotores de Justiça, o
Conselho Superior e a Comissão de Concurso;
III - designar o Procurador Distrital dos Direitos do Cidadão;
IV - designar um dos membros e o Coordenador de cada uma das Câmaras de Coorde-
nação e Revisão do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;
V - nomear o Corregedor-Geral do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;
VI - decidir, em grau de recurso, os conflitos de atribuições entre órgãos do Ministério
Público do Distrito Federal e Territórios;
VII - determinar a abertura de correição, sindicância ou inquérito administrativo;
VIII - determinar a instauração de inquérito ou processo administrativo contra servidores
dos serviços auxiliares;
IX - decidir processo disciplinar contra membro da carreira ou servidor dos serviços au-
xiliares, aplicando as sanções que sejam de sua competência;
X - decidir, atendendo a necessidade do serviço, sobre:
a) remoção a pedido ou por permuta;
b) alteração parcial da lista bienal de designações;
XI - autorizar o afastamento de membros do Ministério Público do Distrito Federal e Ter-
ritórios, ouvido o Conselho Superior, nos casos previstos em lei;
XII - dar posse aos membros do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;
XIII - designar membro do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios para:
a) funcionar nos órgãos em que a participação da Instituição seja legalmente prevista,
ouvido o Conselho Superior;
b) integrar comissões técnicas ou científicas, relacionadas às funções da Instituição,
ouvido o Conselho Superior;

www.grancursosonline.com.br 14
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

c) assegurar a continuidade dos serviços, em caso de vacância, afastamento temporá-


rio, ausência, impedimento ou suspeição do titular, na inexistência ou falta do substituto
designado;
d) acompanhar procedimentos administrativos e inquéritos policiais, instaurados em áre-
as estranhas à sua competência específica, desde que relacionados a fatos de interesse
da Instituição;
XIV - homologar, ouvido o Conselho Superior, o resultado de concurso para ingresso
na carreira;
XV - fazer publicar o aviso de existência de vaga, na lotação e na relação bienal de
designações;
XVI - propor ao Procurador-Geral da República, ouvido o Conselho Superior, a criação e
a extinção de cargos da carreira e dos ofícios em que devam ser exercidas suas funções;
XVII - elaborar a proposta orçamentária do Ministério Público do Distrito Federal e Terri-
tórios, submetendo-a ao Conselho Superior;
XVIII - encaminhar ao Procurador-Geral da República a proposta orçamentária do Minis-
tério Público do Distrito Federal e Territórios, após sua aprovação pelo Conselho Superior;
XIX - organizar a prestação de contas do exercício anterior, encaminhando-a ao Procu-
rador-Geral da República;
XX - praticar atos de gestão administrativa, financeira e de pessoal;
XXI - elaborar o relatório de atividades do Ministério Público do Distrito Federal e
Territórios;
XXII - coordenar as atividades do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;
XXIII - exercer outras atribuições previstas em lei.

Art. 160. As atribuições do Procurador-Geral de Justiça, previstas nos incisos XIII, alíne-
as c, d, XXII e XXIII, do artigo anterior, poderão ser delegadas a Coordenador de Câmara
de Coordenação e Revisão.

Delegação de funções

Como estabelecido no artigo 160, o PGJ poderá delegar algumas das suas funções.
Como segue:

www.grancursosonline.com.br 15
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

XIII - designar membro do Ministério Público do


Distrito Federal e Territórios para:
c) assegurar a continuidade dos serviços, em caso
de vacância, afastamento temporário, ausência,
impedimento ou suspeição do titular, na inexistência
ou falta do substituto designado;
Ao Coordenador da Câmara de d) acompanhar procedimentos administrativos e
Coordenação e Revisão inquéritos policiais, instaurados em áreas estranhas à
sua competência específica, desde que relacionados a
fatos de interesse da Instituição;
XXII - coordenar as atividades do Ministério Público do
Distrito Federal e Territórios;
XXIII - exercer outras atribuições previstas em lei.

Colégio de Procuradores e Promotores de Justiça

O Colégio de Procuradores e Promotores de Justiça é um órgão colegiado presidido pelo


Procurador-Geral de Justiça e formado por todos os membros da carreira atuantes no Minis-
tério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
É importante destacar que esse colégio é composto exclusivamente por membros em
atividade, não incluindo os membros inativos.
Sua função é promover a discussão e deliberação sobre assuntos relevantes e estratégi-
cos relacionados ao funcionamento e atuação do MPDFT, fortalecendo a união e a troca de
ideias entre os membros da instituição.

Competências:
O Colégio de Procuradores e Promotores de Justiça do MPDFT tem as seguintes
competências:

• Elaborar a lista tríplice para o cargo de Procurador-Geral de Justiça, mediante


voto secreto.
• Opinar sobre assuntos gerais de interesse da Instituição.
• Elaborar a lista sêxtupla para a composição do Tribunal de Justiça do DF e Territórios,
com membros do MPDFT com mais de dez anos de carreira.
• Eleger quatro membros do Conselho Superior do MPDFT, por meio de voto secreto.
• Elaborar a lista sêxtupla para a composição do Superior Tribunal de Justiça, com mem-
bros do MPDFT entre trinta e cinco e sessenta e cinco anos de idade.

www.grancursosonline.com.br 16
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

Reunião do Colégio de Procuradores e Promotores de Justiça

A reunião do Colégio de Procuradores e Promotores de Justiça não é obrigatória, sendo


exigido o voto da maioria absoluta dos eleitores, caso ocorra a convocação para alguma deli-
beração. Entretanto, se houver interesse relevante da Instituição, o Colégio poderá se reunir
em local designado pelo Procurador-Geral de Justiça, desde que convocado por ele ou pela
maioria de seus membros.

SEÇÃO III – DO COLÉGIO DE PROCURADORES E PROMOTORES DE JUSTIÇA

Art. 161. O Colégio de Procuradores e Promotores de Justiça, presidido pelo Procu-


rador-Geral de Justiça, é integrado por todos os membros da carreira em atividade no
Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.

Art. 162. Compete ao Colégio de Procuradores e Promotores de Justiça:


I - elaborar, mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, a lista tríplice para o cargo
de Procurador-Geral de Justiça;
II - opinar sobre assuntos gerais de interesse da Instituição;
III - elaborar, mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, lista sêxtupla para a
composição do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, sendo elegíveis os
membros do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios com mais de dez anos
de carreira;
IV - eleger, dentre os Procuradores de Justiça e mediante voto plurinominal, facultativo e
secreto, quatro membros do Conselho Superior do Ministério Público do Distrito Federal
e Territórios;
V - elaborar, mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, lista sêxtupla para a com-
posição do Superior Tribunal de Justiça, sendo elegíveis os membros do Ministério Pú-
blico do Distrito Federal e Territórios, com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e
cinco anos de idade.
§ 1º Para os fins previstos nos incisos I, II, III, IV e V, prescindir-se-á de reunião do Co-
légio de Procuradores e Promotores de Justiça, procedendo-se segundo dispuser o seu
Regimento Interno, exigido o voto da maioria absoluta dos eleitores.
§ 2º Excepcionalmente, em caso de interesse relevante da Instituição, o Colégio de Pro-
curadores e Promotores de Justiça reunir-se-á em local designado pelo Procurador-Ge-
ral de Justiça, desde que convocado por ele ou pela maioria de seus membros.
§ 3º O Regimento Interno do Colégio de Procuradores e Promotores de Justiça disporá
sobre seu funcionamento.

www.grancursosonline.com.br 17
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

Conselho Superior do MPDFT

O Conselho Superior do MPDFT é um órgão deliberativo com poder normativo, presidido


pelo Procurador-Geral de Justiça.
Composição do Conselho Superior (artigo 163, I a III, da LC n. 75/1993):
– PGJ (Presidente);
– Vice-PGJ;
– 04 Procuradores de Justiça, eleitos pelo Colégio;
– 04 Procuradores de Justiça, eleitos pelos pares.

Vice-presidente do Conselho Superior

O Conselho Superior do MPDFT elegerá o seu Vice-Presidente, que substituirá o Presi-


dente em seus impedimentos e em caso de vacância. O Vice-Presidente não é o Vice-PGJ,
mas um membro eleito pelo próprio Conselho Superior para essas situações.

Reuniões do Conselho Superior do MPDFT


– Ordinária: uma vez por mês, em dia previamente fixado;
– Extraordinária: quando convocado pelo PGJ ou por proposta da maioria absoluta
dos membros do Conselho.

Deliberações do Conselho Superior do MPDFT – CSMPDFT

As deliberações do Conselho Superior serão, em regra, tomadas por maioria de votos,


desde que haja a presença da maioria absoluta de seus membros, salvo disposição em
contrário.

Competências do CSMPDFT

As competências do Conselho Superior do Ministério Público do Distrito Federal e Terri-


tórios são de extrema importância, pois garantem o poder normativo no âmbito da instituição
e regulam aspectos fundamentais da carreira, como a promoção, as designações, o afasta-
mentos, entre outros. Além disso, o Conselho atua no controle e fiscalização das atividades
funcionais e da conduta dos membros do MPDFT, assegurando a efetividade e a excelência
da atuação do Ministério Público na defesa dos direitos e interesses da sociedade.
Leia sistematicamente o texto da Lei.

www.grancursosonline.com.br 18
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

Suspeição e impedimento

O Procurador-Geral de Justiça e os membros do Conselho Superior estarão impedidos


de participar das decisões do Conselho nos casos em que as leis processuais preveem o
impedimento e a suspeição dos membros do Ministério Público.

SEÇÃO IV – DO CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO


DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

Art. 163. O Conselho Superior do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, pre-
sidido pelo Procurador-Geral de Justiça, tem a seguinte composição:
I - o Procurador-Geral de Justiça e o Vice-Procurador-Geral de Justiça, que o integram
como membros natos;
II - quatro Procuradores de Justiça, eleitos, para mandato de dois anos, na forma do in-
ciso IV do artigo anterior, permitida uma reeleição;
III - quatro Procuradores de Justiça, eleitos para um mandato de dois anos, por seus
pares, mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, permitida uma reeleição.
§ 1º Serão suplentes dos membros de que tratam os incisos II e III os demais votados,
em ordem decrescente, observados os critérios gerais de desempate.
§ 2º O Conselho Superior elegerá o seu Vice-Presidente, que substituirá o Presidente em
seus impedimentos e em caso de vacância.

Art. 164. O Conselho Superior do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios reu-
nir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês, em dia previamente fixado, e, extraordinaria-
mente, quando convocado pelo Procurador-Geral de Justiça ou por proposta da maioria
absoluta de seus membros.

Art. 165. Salvo disposição em contrário, as deliberações do Conselho Superior serão


tomadas por maioria de votos, presente a maioria absoluta de seus membros.

Art. 166. Compete ao Conselho Superior do Ministério Público do Distrito Federal e


Territórios:
I - exercer o poder normativo no âmbito do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios,
observados os princípios desta lei complementar, especialmente para elaborar e aprovar:
a) o seu regimento interno, o do Colégio de Procuradores e Promotores de Justiça do
Distrito Federal e Territórios e os das Câmaras de Coordenação e Revisão do Ministério
Público do Distrito Federal e Territórios;
b) as normas e as instruções para o concurso de ingresso na carreira;

www.grancursosonline.com.br 19
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

c) as normas sobre as designações para os diferentes ofícios do Ministério Público do


Distrito Federal e Territórios;
d) critérios para distribuição de inquéritos, procedimentos administrativos e quaisquer
outros feitos no Ministério Público do Distrito Federal e os Territórios;
e) os critérios de promoção por merecimento, na carreira;
f) o procedimento para avaliar o cumprimento das condições do estágio probatório;
II - aprovar o nome do Procurador Distrital dos Direitos do Cidadão;
III - indicar os integrantes das Câmaras de Coordenação e Revisão;
IV - destituir, por iniciativa do Procurador-Geral e pelo voto de dois terços de seus mem-
bros, o Corregedor-Geral;
V - elaborar a lista tríplice destinada à promoção por merecimento;
VI - elaborar a lista tríplice para Corregedor-Geral do Ministério Público do Distrito Fede-
ral e Territórios;
VII - aprovar a lista de antiguidade do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios
e decidir sobre as reclamações a ela concernentes;
VIII - indicar o membro do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios para promo-
ção por antiguidade, observado o disposto no art. 93, II, alínea d, da Constituição Federal;
IX - opinar sobre a designação de membro do Ministério Público do Distrito Federal e
Territórios para:
a) funcionar nos órgãos em que a participação da Instituição seja legalmente prevista;
b) integrar comissões técnicas ou científicas relacionadas às funções da Instituição;
X - opinar sobre o afastamento temporário de membro do Ministério Público do Distrito
Federal e Territórios;
XI - determinar a realização de correições e sindicâncias e apreciar os relatórios cor-
respondentes;
XII - determinar a instauração de processos administrativos em que o acusado seja
membro do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, apreciar seus relatórios e
propor as medidas cabíveis;
XIII - determinar o afastamento preventivo do exercício de suas funções, de membro do
Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, indiciado ou acusado em processo
disciplinar, e seu retorno;
XIV - autorizar a designação, em caráter excepcional, de membros do Ministério Público
do Distrito Federal e Territórios, para exercício de atribuições processuais perante juízos,
tribunais ou ofícios diferentes dos estabelecidos para cada categoria;
XV - designar a comissão de processo administrativo em que o acusado seja membro do
Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;

www.grancursosonline.com.br 20
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

XVI - decidir sobre o cumprimento do estágio probatório por membro do Ministério Públi-
co do Distrito Federal e Territórios, propondo ao Procurador-Geral da República, quando
for o caso, a sua exoneração;
XVII - decidir sobre remoção e disponibilidade de membro do Ministério Público do Dis-
trito Federal e Territórios, por motivo de interesse público;
XVIII - autorizar, pela maioria absoluta de seus membros, que o Procurador-Geral da
República ajuíze ação de perda de cargo contra membro vitalício do Ministério Público
do Distrito Federal e Territórios, nos casos previstos em lei;
XIX - opinar sobre os pedidos de reversão de membro da carreira;
XX - aprovar proposta de lei para o aumento do número de cargos da carreira e dos ofícios;
XXI - deliberar sobre a realização de concurso para ingresso na carreira, designar os
membros da Comissão de Concurso e opinar sobre a homologação dos resultados;
XXII - aprovar a proposta orçamentária que integrará o projeto de orçamento do Ministé-
rio Público da União;
XXIII - exercer outras funções atribuídas em lei.
Parágrafo único. O Procurador-Geral de Justiça e os membros do Conselho Superior
estarão impedidos de participar das decisões deste nos casos previstos nas leis proces-
suais para o impedimento e a suspeição de membros do Ministério Público.

Câmaras de Coordenação e Revisão do MPDFT

As Câmaras de Coordenação e Revisão (CCR’s) são órgãos essenciais para a integra-


ção, a coordenação e a revisão do exercício funcional no MPDFT. Sua principal atribuição
é organizar e coordenar a atuação dos membros do MPDFT nas áreas específicas de suas
funções institucionais.
As Câmaras de Coordenação e Revisão do MPDFT são constituídas por função ou maté-
ria, por meio de ato normativo, e têm seu funcionamento regulado pelo Regimento Interno, o
qual é elaborado e aprovado pelo Conselho Superior do Ministério Público do Distrito Federal
e Territórios. As Câmaras desempenham um papel relevante na eficiência e qualidade das
ações do Ministério Público em benefício da sociedade.

Composição da Câmara de Coordenação e Revisão

www.grancursosonline.com.br 21
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

Mandato dos membros

Os membros juntamente com seus suplentes, exercerão mandato de dois anos.

ATENÇÃO
Os membros componentes das Câmaras serão integrantes do último grau da carreira,
sempre que possível e dentre os integrantes das Câmaras, um deles será designado pelo
Procurador-Geral para a função de Coordenador.

Competências das Câmaras de Coordenação e Revisão

As competências das Câmaras de Coordenação e Revisão do MPDFT são de extrema


importância para promover a integração, coordenação e eficiência das atividades institucio-
nais. Esses órgãos têm a função de articular a atuação dos diversos setores do Ministério
Público, garantindo a troca de informações e o alinhamento de estratégias.
Além disso, as Câmaras são responsáveis por analisar e tomar decisões sobre o arqui-
vamento de inquéritos e procedimentos, bem como resolver conflitos de atribuição entre os
órgãos do MPDFT. Essas competências contribuem para uma atuação mais efetiva e harmô-
nica da instituição em benefício da sociedade.
Cabe frisar: é muito importante ler sistematicamente o texto da Lei.

SEÇÃO V – DAS CÂMARAS DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO


PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

Art. 167. As Câmaras de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Distrito Fe-


deral e Territórios são órgãos setoriais de coordenação, de integração e de revisão do
exercício funcional na instituição.

Art. 168. As Câmaras de Coordenação e Revisão serão organizadas por função ou por
matéria, através de ato normativo.
Parágrafo único. O Regimento Interno, que disporá sobre o funcionamento das Câma-
ras de Coordenação e Revisão, será elaborado e aprovado pelo Conselho Superior.

Art. 169. As Câmaras de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Distrito Fe-


deral e Territórios serão compostas por três membros do Ministério Público do Distrito
Federal e Territórios, sendo um indicado pelo Procurador-Geral de Justiça e dois pelo
Conselho Superior do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, juntamente com
seus suplentes, para um mandato de dois anos, sempre que possível, dentre integrantes
do último grau da carreira.

www.grancursosonline.com.br 22
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

Art. 170. Dentre os integrantes da respectiva Câmara de Coordenação e Revisão, um


será designado pelo Procurador-Geral para a função executiva de Coordenador.

Art. 171. Compete às Câmaras de Coordenação e Revisão:


I - promover a integração e a coordenação dos órgãos institucionais que atuem em ofí-
cios ligados à sua atividade setorial, observado o princípio da independência funcional;
II - manter intercâmbio com órgãos ou entidades que atuem em áreas afins;
III - encaminhar informações técnico-jurídicas aos órgãos institucionais que atuem em
seu setor;
IV - homologar a promoção de arquivamento de inquérito civil ou peças de informação ou
designar outro órgão do Ministério Público para fazê-lo;
V - manifestar-se sobre o arquivamento de inquérito policial, inquérito parlamentar ou
peças de informação, exceto nos casos de competência originária do Procurador-Geral;
VI - resolver sobre a distribuição especial de inquéritos, feitos e procedimentos, quando
a matéria, por sua natureza ou relevância, assim o exigir;
VII - resolver sobre a distribuição especial de feitos, que, por sua contínua reiteração,
devam receber tratamento uniforme;
VIII - decidir os conflitos de atribuição entre os órgãos do Ministério Público do Distrito
Federal e Territórios.
Parágrafo único. A competência fixada nos incisos VI e VII será exercida segundo crité-
rios objetivos previamente estabelecidos pelo Conselho Superior.

Corregedoria do MPDFT

A Corregedoria do MPDFT é o órgão responsável pela fiscalização das atividades funcio-


nais e da conduta dos membros da instituição, dirigida pelo Corregedor-Geral.

Corregedor-Geral

• O Corregedor-Geral é nomeado pelo Procurador-Geral de Justiça entre os Procura-


dores de Justiça, sendo escolhido a partir de uma lista tríplice elaborada pelo Conse-
lho Superior.
• Os demais integrantes da lista tríplice serão suplentes do Corregedor-Geral, designa-
dos pelo Procurador-Geral na ordem que este indicar.
• A lista tríplice é elaborada pelo Conselho Superior e enviada ao Procurador-Geral de Jus-
tiça, que escolherá um dos membros para ocupar o cargo de Corregedor-Geral, enquanto
os outros dois serão suplentes, seguindo a ordem de indicação do Procurador-Geral.

www.grancursosonline.com.br 23
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

• Mandato: o mandato do Corregedor-Geral tem duração de dois anos e pode ser reno-
vado por mais um mandato.

Destituição do Corregedor-Geral do MPDFT

O Corregedor-Geral poderá ser destituído antes do término do mandato, caso o Procu-


rador-Geral inicie o processo e haja o voto favorável de dois terços dos membros do Conse-
lho Superior.

Atribuições do Corregedor-Geral do MPDFT

As competências do Corregedor-Geral do Ministério Público do Distrito Federal e Territó-


rios são fundamentais para garantir a correção e a adequada conduta dos membros da ins-
tituição. Suas atribuições incluem a fiscalização das atividades funcionais, a instauração de
inquéritos e a condução de sindicâncias para assegurar o cumprimento das normas e o bom
desempenho dos membros do MPDFT.
Além disso, ele acompanha o estágio probatório, garantindo a adequada formação dos
novos membros, e pode propor a exoneração de membros que não atendam aos requisitos
estabelecidos. Sua atuação é essencial para a preservação da ética, da imparcialidade e da
qualidade do trabalho realizado pela instituição.

SEÇÃO VI – DA CORREGEDORIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO


FEDERAL E TERRITÓRIOS

Art. 172. A Corregedoria do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, dirigida


pelo Corregedor-Geral, é o órgão fiscalizador das atividades funcionais e da conduta dos
membros do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.

Art. 173. O Corregedor-Geral do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios será


nomeado pelo Procurador-Geral dentre os Procuradores de Justiça integrantes de lista trí-
plice elaborada pelo Conselho Superior, para mandato de dois anos, renovável uma vez.
§ 1º Não poderão integrar a lista tríplice os membros do Conselho Superior.
§ 2º Serão suplentes do Corregedor-Geral os demais integrantes da lista tríplice, na or-
dem em que os designar o Procurador-Geral.
§ 3º O Corregedor-Geral poderá ser destituído por iniciativa do Procurador-Geral, antes do
término do mandato, pelo Conselho Superior, observado o disposto no inciso IV do art. 166.

www.grancursosonline.com.br 24
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

Art. 174. Compete ao Corregedor-Geral do Ministério Público do Distrito Federal e


Territórios:
I - participar, sem direito a voto, das reuniões do Conselho Superior;
II - realizar, de ofício ou por determinação do Procurador-Geral ou do Conselho Superior,
correições e sindicâncias, apresentando os respectivos relatórios;
III - instaurar inquérito contra integrante da carreira e propor ao Conselho Superior a ins-
tauração do processo administrativo conseqüente;
IV - acompanhar o estágio probatório dos membros do Ministério Público do Distrito Fe-
deral e Territórios;
V - propor ao Conselho Superior a exoneração de membro do Ministério Público do Dis-
trito Federal e Territórios que não cumprir as condições do estágio probatório.

Procuradores de Justiça

Os Procuradores de Justiça são membros do Ministério Público do Distrito Federal e Ter-


ritórios que possuem atribuições específicas e importantes. Eles são designados para atuar
junto ao Tribunal de Justiça e também nas Câmaras de Coordenação e Revisão.
Designação para Órgãos Jurisdicionais: a designação dos Procuradores de Justiça para
atuar em órgãos jurisdicionais diferentes daqueles previstos para a categoria dependerá de
autorização do Conselho Superior, garantindo, assim, a adequada distribuição de suas fun-
ções e responsabilidades.
Funções Privativas: os Procuradores de Justiça têm funções privativas, ou seja, são de
sua exclusiva competência o exercício das seguintes atribuições:
I. Corregedor-Geral do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios: responsável por
fiscalizar as atividades funcionais e a conduta dos membros do MPDFT, atuando como órgão
de controle interno.
II. Procurador Distrital dos Direitos do Cidadão: encarregado de defender os direitos cons-
titucionais do cidadão, buscando garantir o respeito e a proteção desses direitos frente aos
poderes públicos e entidades privadas.
III. Coordenador de Câmara de Coordenação e Revisão: responsável por coordenar e
revisar o exercício funcional dos membros do MPDFT em suas respectivas áreas de atuação,
promovendo a integração e coordenação institucional.
Lotação: os Procuradores de Justiça serão lotados nos ofícios na Procuradoria-Geral da
Justiça do Distrito Federal e Territórios.

www.grancursosonline.com.br 25
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

SEÇÃO VII – DOS PROCURADORES DE JUSTIÇA

Art. 175. Os Procuradores de Justiça serão designados para oficiar junto ao Tribunal de
Justiça e nas Câmaras de Coordenação e Revisão.
Parágrafo único. A designação de Procurador de Justiça para oficiar em órgãos juris-
dicionais diferentes do previsto para a categoria dependerá de autorização do Conse-
lho Superior.

Art. 176. Cabe aos Procuradores de Justiça, privativamente, o exercício das funções de:
I - Corregedor-Geral do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;
II - Procurador Distrital dos Direitos do Cidadão;
III - Coordenador de Câmara de Coordenação e Revisão.

Art. 177. Os Procuradores de Justiça serão lotados nos ofícios na Procuradoria-Geral da


Justiça do Distrito Federal e Territórios.

Promotores de Justiça

Os Promotores de Justiça são membros do Ministério Público do Distrito Federal e Ter-


ritórios (MPDFT) que exercem suas funções junto às Varas da Justiça do Distrito Federal
e Territórios. Essa designação tem como objetivo permitir que atuem diretamente nas ins-
tâncias judiciais, promovendo e defendendo os interesses da sociedade perante os órgãos
jurisdicionais.
Designação nas Varas da Justiça: os Promotores de Justiça são designados para atuar
junto às Varas da Justiça, onde ocorrem os julgamentos de processos judiciais. Essa atuação
é essencial para representar o Ministério Público nos casos que envolvem questões legais e
disputas entre as partes envolvidas em um processo.
Lotação: os Promotores de Justiça serão lotados nos ofícios nas Promotorias de Justiça.

SEÇÃO VIII – DOS PROMOTORES DE JUSTIÇA

Art. 178. Os Promotores de Justiça serão designados para oficiar junto às Varas da Jus-
tiça do Distrito Federal e Territórios.
Parágrafo único. Os Promotores de Justiça serão lotados nos ofícios previstos para as
Promotorias de Justiça.

www.grancursosonline.com.br 26
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

Promotores de Justiça Adjuntos

Os Promotores de Justiça Adjuntos também serão designados para atuar junto às Varas
da Justiça do Distrito Federal e Territórios. Essa designação tem como objetivo permitir que
eles atuem diretamente nas instâncias judiciais, promovendo e defendendo os interesses da
sociedade perante os órgãos jurisdicionais.
Lotação: os Promotores de Justiça Adjuntos serão lotados nos ofícios nas Promotorias
de Justiça.

SEÇÃO IX – DOS PROMOTORES DE JUSTIÇA ADJUNTOS

Art. 179. Os Promotores de Justiça Adjuntos serão designados para oficiar junto às Va-
ras da Justiça do Distrito Federal e Territórios.
Parágrafo único. Os Promotores de Justiça Adjuntos serão lotados nos ofícios previstos
para as Promotorias de Justiça.

Unidades de lotação e administração

As unidades de lotação e administração no Ministério Público do Distrito Federal e Terri-


tórios são os ofícios localizados na Procuradoria-Geral da Justiça e nas Promotorias de Jus-
tiça. Essas unidades são responsáveis por organizar e coordenar as atividades e atribuições
do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios em suas respectivas áreas de atuação.
A estrutura básica da Procuradoria-Geral de Justiça será estabelecida por meio de regu-
lamento, seguindo as disposições da lei. Isso define a organização interna, funções e com-
petências das unidades, garantindo um funcionamento eficiente e adequado à missão insti-
tucional do MPDFT.

SEÇÃO X – DAS UNIDADES DE LOTAÇÃO E DE ADMINISTRAÇÃO

Art. 180. Os ofícios na Procuradoria-Geral da Justiça do Distrito Federal e Territórios e


nas Promotorias de Justiça serão unidades de lotação e de administração do Ministério
Público do Distrito Federal e Territórios.

Art. 181. A estrutura básica da Procuradoria-Geral de Justiça será organizada por regu-
lamento, nos termos da lei.

www.grancursosonline.com.br 27
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

Das Disposições Estatutárias Especiais

As disposições estatutárias especiais, presentes na Lei Complementar n. 75/1993, são


aplicáveis exclusivamente aos membros do Ministério Público da União (MPU), não abran-
gendo os servidores do MPU, que são regidos pela Lei n. 8.112/1990. Entretanto, é impor-
tante destacar que, subsidiariamente, as normas da Lei n. 8.112/1990 poderão ser aplicadas
aos membros do MPU, desde que não entrem em conflito com as disposições estabelecidas
na Lei Complementar n. 75/1993.

Carreira / Provimento

Os cargos do Ministério Público da União, com exceção do Procurador-Geral da Repú-


blica, Procurador-Geral do Trabalho, Procurador-Geral da Justiça Militar e Procurador-Geral
de Justiça do Distrito Federal e Territórios, são de provimento vitalício e correspondem a car-
reiras independentes em cada ramo do Ministério Público.
Para preencher os cargos das classes iniciais, é realizado um concurso público específico
para cada ramo, e os nomeados assumem a posição em caráter vitalício, ou seja, ocupam o
cargo de forma permanente, salvo em situações excepcionais previstas em lei.

Vitaliciedade

Para alcançar a vitaliciedade, é necessário cumprir dois anos de efetivo exercício no cargo.

Transferência ou aproveitamento

É vedada a transferência ou aproveitamento nos cargos do Ministério Público da União,


mesmo de um para outro de seus ramos.

Seguem as disposições da Lei n. 75/1993:

www.grancursosonline.com.br 28
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

TÍTULO III – DAS DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS ESPECIAIS –


CAPÍTULO I – DA CARREIRA

SEÇÃO I – DO PROVIMENTO

Art. 182. Os cargos do Ministério Público da União, salvo os de Procurador-Geral da


República, Procurador-Geral do Trabalho, Procurador-Geral da Justiça Militar e Procura-
dor-Geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios, são de provimento vitalício e cons-
tituem as carreiras independentes de cada ramo.

Art. 183. Os cargos das classes iniciais serão providos por nomeação, em caráter vitalí-
cio, mediante concurso público específico para cada ramo.

Art. 184. A vitaliciedade somente será alcançada após dois anos de efetivo exercício.

Art. 185. É vedada a transferência ou aproveitamento nos cargos do Ministério Público


da União, mesmo de um para outro de seus ramos.

Concurso

O concurso público para ingresso nas carreiras do Ministério Público da União é nacio-
nal, e destina-se a preencher todas as vagas existentes e futuras durante o período de sua
validade. O concurso é obrigatório quando o número de vagas excede a dez por cento do
quadro respectivo, podendo ser realizado facultativamente, a critério do Conselho Superior
competente.
Então o concurso deverá ser realizado em duas situações:

• Obrigatoriamente: o número de vagas exceder a 10% do quadro respectivo;


• Facultativamente: a juízo do Conselho Superior competente.

Requisitos para inscrição:

• Ser bacharel em Direito com, no mínimo, dois anos de formação;


• Ter comprovada idoneidade moral.

www.grancursosonline.com.br 29
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

Etapas do concurso:

1. Obedecerá a um regulamento elaborado pelo Conselho Superior, respeitando o dis-


posto no art. 31;
2. Será integrada por uma Comissão de Concurso composta pelo Procurador-Geral
(Presidente), dois membros do respectivo ramo do Ministério Público, um jurista de reputa-
ção ilibada indicado pelo Conselho Superior e um advogado indicado pelo Conselho Fede-
ral da OAB.

ATENÇÃO
Haverá participação da OAB em todas as fases do concurso
“CF/88. Art. 129 (...)
§ 3º O ingresso na carreira do Ministério Público far-se-á mediante concurso público de
provas e títulos, assegurada a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em sua
realização, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica
e observando-se, nas nomeações, a ordem de classificação. (Redação dada pela Emenda
Constitucional n. 45, de 2004)”

Processo de seleção:

1. O edital de abertura do concurso conterá a relação dos cargos vagos e suas lotações,
além de fixar um prazo de, no mínimo, trinta dias para as inscrições;
2. Candidatos que tenham completado sessenta e cinco anos ou que sejam considerados
inaptos em exame de higidez física e mental não serão nomeados, mesmo que aprovados
no concurso;
3. O Procurador-Geral, com o parecer do Conselho Superior, homologará o concurso em
até trinta dias após a publicação do resultado final.

Prazo

O prazo de eficácia do concurso, para efeito de nomeação, será de dois anos a partir da
publicação do ato homologatório, podendo ser prorrogado por mais dois anos.

Processo de nomeação:

1. Os candidatos habilitados no concurso serão nomeados seguindo a ordem de


classificação;
2. Os candidatos aprovados, em ordem de classificação, poderão escolher a lotação de
sua preferência dentre as vagas disponíveis após o resultado do concurso;

www.grancursosonline.com.br 30
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

3. Caso o candidato aprovado não deseje a nomeação correspondente à sua classifica-


ção, poderá renunciar antecipadamente ou até o termo final do prazo de posse. Nesse caso,
o renunciante será deslocado para o último lugar na lista dos classificados.
Vejamos nossa Lei:

SEÇÃO II – DO CONCURSO

Art. 186. O concurso público de provas e títulos para ingresso em cada carreira do Mi-
nistério Público da União terá âmbito nacional, destinando-se ao preenchimento de todas
as vagas existentes e das que ocorrerem no prazo de eficácia.
Parágrafo único. O concurso será realizado, obrigatoriamente, quando o número de
vagas exceder a dez por cento do quadro respectivo e, facultativamente, a juízo do Con-
selho Superior competente.

Art. 187. Poderão inscrever-se no concurso bacharéis em Direito há pelo menos dois
anos, de comprovada idoneidade moral.

Art. 188. O concurso obedecerá ao regulamento elaborado pelo Conselho Superior com-
petente, observado o disposto no art. 31.

Art. 189. A Comissão de Concurso será integrada pelo Procurador-Geral, seu Presi-
dente, por dois membros do respectivo ramo do Ministério Público e por um jurista de
reputação ilibada, indicados pelo Conselho Superior e por um advogado indicado pelo
Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

Art. 190. O edital de abertura do concurso conterá a relação dos cargos vagos, com a
respectiva lotação, e fixará, para as inscrições, prazo não inferior a trinta dias, contado
de sua publicação no Diário Oficial.

Art. 191. Não serão nomeados os candidatos aprovados no concurso, que tenham com-
pletado sessenta e cinco anos ou que venham a ser considerados inaptos para o exercí-
cio do cargo, em exame de higidez física e mental.

Art. 192. O Procurador-Geral competente, ouvido o Conselho Superior, decidirá sobre


a homologação do concurso, dentro de trinta dias, contados da publicação do resul-
tado final.

www.grancursosonline.com.br 31
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

Art. 193. O prazo de eficácia do concurso, para efeito de nomeação, será de dois anos
contados da publicação do ato homologatório, prorrogável uma vez pelo mesmo período.

Art. 194. A nomeação dos candidatos habilitados no concurso obedecerá à ordem de


classificação.
§ 1º Os candidatos aprovados, na ordem de classificação, escolherão a lotação de sua
preferência, na relação das vagas que, após o resultado do concurso, o Conselho Supe-
rior decidir que devam ser providas inicialmente.
§ 2º O candidato aprovado poderá renunciar à nomeação correspondente à sua classi-
ficação, antecipadamente ou até o termo final do prazo de posse, caso em que o renun-
ciante será deslocado para o último lugar na lista dos classificados.

Posse e do Exercício

1. Posse: o prazo para tomar posse nos cargos do MPU é de trinta dias a partir da publi-
cação do ato de nomeação. Esse prazo pode ser prorrogado por mais sessenta dias se o
nomeado comunicar sua intenção antes do término do primeiro prazo.
2. Compromisso: após a posse, o empossado prestará compromisso de bem cumprir os
deveres do cargo em uma cerimônia solene presidida pelo Procurador-Geral.
3. Início do exercício: para começar a exercer o cargo, o empossado terá trinta dias,
prorrogáveis por igual período, para comunicar sua disponibilidade e começar a atuar em
suas funções.

SEÇÃO III – DA POSSE E DO EXERCÍCIO

Art. 195. O prazo para a posse nos cargos do Ministério Público da União é de trinta
dias, contado da publicação do ato de nomeação, prorrogável por mais sessenta dias,
mediante comunicação do nomeado, antes de findo o primeiro prazo.
Parágrafo único. O empossado prestará compromisso de bem cumprir os deveres do
cargo, em ato solene, presidido pelo Procurador-Geral.

Art. 196. Para entrar no exercício do cargo, o empossado terá o prazo de trinta dias,
prorrogável por igual período, mediante comunicação, antes de findo o prazo inicial.

Estágio Probatório

O estágio probatório é o período de avaliação nos dois primeiros anos de efetivo exercí-
cio do cargo pelo membro do Ministério Público da União. Durante esse período, o desem-
penho e a conduta do membro são rigorosamente avaliados para verificar se ele atende aos
requisitos necessários para se tornar vitalício no cargo.

www.grancursosonline.com.br 32
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

Durante o estágio probatório, são observados critérios como a produtividade no trabalho,


o cumprimento das atribuições funcionais, a postura ética e disciplinar, entre outros aspectos
relacionados ao exercício das funções do membro.
Ao final do estágio probatório, é realizada uma avaliação completa, e se o membro
demonstrar o desempenho satisfatório e atender aos critérios estabelecidos, adquire a vitali-
ciedade, com os direitos e deveres inerentes à carreira do Ministério Público da União. Caso
não cumpra os requisitos exigidos, poderá ser exonerado do cargo.

ATENÇÃO
Os membros do Ministério Público da União, durante o estágio probatório, somente pode-
rão perder o cargo mediante decisão da maioria absoluta do respectivo Conselho Superior.
Após dois anos de efetivo exercício, ou seja, sendo vitalícios, somente poderão perder o
cargo por decisão judicial transitada em julgado.

Membros MPU Servidores


(LC 75/93) (Lei 8112/93)

Instituto Vitaliciedade Estabilidade

Duração do estágio Dois anos Três anos (ou 36 meses)

SEÇÃO IV – DO ESTÁGIO PROBATÓRIO

Art. 197. Estágio probatório é o período dos dois primeiros anos de efetivo exercício do
cargo pelo membro do Ministério Público da União.

Art. 198. Os membros do Ministério Público da União, durante o estágio probatório,


somente poderão perder o cargo mediante decisão da maioria absoluta do respectivo
Conselho Superior.

Promoções

As promoções no Ministério Público acontecerão de forma alternada, sendo realizadas,


em sequência, por antiguidade e merecimento. Isso significa que, após uma vaga ser preen-
chida por antiguidade, a próxima vaga para o mesmo cargo será obrigatoriamente provida
por merecimento.

www.grancursosonline.com.br 33
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

Esse sistema assegura uma rotatividade equitativa nas promoções, garantindo que os
membros sejam promovidos tanto por critérios de tempo de serviço (antiguidade) quanto por
mérito e desempenho profissional (merecimento).
A promoção no Ministério Público da União deve ocorrer em até trinta dias após a ocor-
rência da vaga. Caso não seja decretada dentro desse prazo, a promoção terá seus efeitos
a partir do término do período. Além disso, será considerado promovido o membro do MPU
que falecer ou se aposentar sem que sua promoção por antiguidade tenha sido efetivada no
prazo legal, ou se ele tiver sido selecionado em lista tríplice pelo Conselho Superior por três
vezes consecutivas ou cinco vezes de forma alternada. Essas regras visam garantir a regu-
laridade das promoções e a valorização dos membros da instituição.

O provimento dos cargos do MPU pode ser por concurso e promoção:

Ramo MPF MPT MPM MPDFT INGRESSO

Subprocurador-
Subprocurador- Subprocurador- Procurador
Último nível Geral da Justiça PROMOÇÃO
Geral da República Geral do Trabalho de Justiça
Militar

Procurador
Procurador Regional Procurador da Promotor de
Intermediário Regional do PROMOÇÃO
da República Justiça Militar Justiça
Trabalho

Promotor
Procurador da Procurador do Promotor da NOMEAÇÃO
Cargo inicial de Justiça
República trabalho Justiça Militar (CONCURSO)
Adjunto

 Recusa e Renúncia de promoção


Há diferença entre um e outro instituto, a saber:
– Na recusa, o membro é promovido, mas não passa a ocupar a classe seguinte, ele
permanece no cargo.
– Na renúncia o membro é promovido, passa a ocupar o novo cargo, mas deseja voltar
ao anterior.

Assim, é facultada a recusa de promoção, sem prejuízo do critério de preenchimento da


vaga recusada e é facultada a renúncia, em qualquer tempo, desde que haja vaga na cate-
goria imediatamente anterior.

www.grancursosonline.com.br 34
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

Antiguidade e merecimento

Antiguidade
A promoção por antiguidade no Ministério Público da União segue um processo especí-
fico. No início de cada ano, é elaborada uma lista de antiguidade, aprovada pelo Conselho
Superior e publicada no Diário Oficial até o mês seguinte. Os membros têm um prazo de
trinta dias para apresentar reclamações contra essa lista.
Em casos de empate na antiguidade, os critérios de desempate são aplicados
sucessivamente:
1. Tempo de serviço na respectiva carreira do Ministério Público da União;
2. Tempo de serviço público federal;
3. Tempo de serviço público em geral;
4. Idade dos candidatos, priorizando o mais idoso.
Na classificação inicial, o primeiro desempate é feito com base na classificação obtida no
concurso de ingresso na carreira.
Essas regras são importantes para garantir transparência e justiça nas promoções por
antiguidade, valorizando o tempo de serviço e a experiência dos membros do MPU.

ATENÇÃO
Na indicação à promoção por antiguidade, o Conselho Superior somente poderá recusar o
mais antigo pelo voto de dois terços de seus integrantes, repetindo-se a votação até fixar-
-se a indicação.

Merecimento

A promoção por merecimento no Ministério Público da União é realizada com base em


critérios objetivos estabelecidos em regulamento pelo Conselho Superior de cada ramo. Para
concorrer a essa promoção, os membros do MPU devem ter pelo menos dois anos de exer-
cício na categoria e fazer parte da primeira quinta parte da lista de antiguidade.
Caso não haja membros que atendam a esses requisitos e aceitem a vaga disponível,
a fração da lista de antiguidade será completada incluindo outros membros da categoria,
seguindo a ordem de antiguidade.

Promoção por merecimento obrigatória

Será obrigatória a promoção por merecimento quando o membro:

• Figurar por três vezes consecutivas ou;


• Figurar cinco alternadas, na lista tríplice elaborada pelo Conselho Superior.

www.grancursosonline.com.br 35
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

Vedação à promoção por merecimento

O membro do Ministério Público da União que tenha sido penalizado com censura ou
suspensão nos últimos um ou dois anos, respectivamente, antes da ocorrência da vaga, não
poderá concorrer à promoção por antiguidade ou merecimento.
Essa restrição tem como objetivo garantir que apenas membros que mantenham uma
conduta profissional adequada possam participar do processo de promoção.

ATENÇÃO
Não poderá concorrer à promoção por merecimento, até um dia após o regresso, o mem-
bro do Ministério Público da União afastado da carreira para:
I - exercer cargo eletivo ou a ele concorrer;
II - exercer outro cargo público permitido por lei.

Segue a Lei:

SEÇÃO V – DAS PROMOÇÕES

Art. 199. As promoções far-se-ão, alternadamente, por antiguidade e merecimento.


§ 1º A promoção deverá ser realizada até trinta dias da ocorrência da vaga; não decreta-
da no prazo legal, a promoção produzirá efeitos a partir do termo final dele.
§ 2º Para todos os efeitos, será considerado promovido o membro do Ministério Público
da União que vier a falecer ou se aposentar sem que tenha sido efetivada, no prazo legal,
a promoção que cabia por antiguidade, ou por força do § 3º do artigo subsequente.
§ 3º É facultada a recusa de promoção, sem prejuízo do critério de preenchimento da
vaga recusada.
§ 4º É facultada a renúncia à promoção, em qualquer tempo, desde que haja vaga na
categoria imediatamente anterior.

Art. 200. O merecimento, para efeito de promoção, será apurado mediante critérios de
ordem objetiva, fixados em regulamento elaborado pelo Conselho Superior do respectivo
ramo, observado o disposto no art. 31 desta lei complementar.
§ 1º À promoção por merecimento só poderão concorrer os membros do Ministério Pú-
blico da União com pelo menos dois anos de exercício na categoria e integrantes da pri-
meira quinta parte da lista de antiguidade, salvo se não houver com tais requisitos quem
aceite o lugar vago; em caso de recusa, completar-se-á a fração incluindo-se outros
integrantes da categoria, na sequência da ordem de antiguidade.

www.grancursosonline.com.br 36
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

§ 2º Não poderá concorrer à promoção por merecimento quem tenha sofrido penalidade
de censura ou suspensão, no período de um ano imediatamente anterior à ocorrência da
vaga, em caso de censura; ou de dois anos, em caso de suspensão.
§ 3º Será obrigatoriamente promovido quem houver figurado por três vezes consecuti-
vas, ou cinco alternadas, na lista tríplice elaborada pelo Conselho Superior.

Art. 201. Não poderá concorrer à promoção por merecimento, até um dia após o regres-
so, o membro do Ministério Público da União afastado da carreira para:
I - exercer cargo eletivo ou a ele concorrer;
II - exercer outro cargo público permitido por lei.

Art. 202. (Vetado).


§ 1º A lista de antiguidade será organizada no primeiro trimestre de cada ano, aprovada
pelo Conselho Superior e publicada no Diário Oficial até o último dia do mês seguinte.
§ 2º O prazo para reclamação contra a lista de antiguidade será de trinta dias, contado
da publicação.
§ 3º O desempate na classificação por antiguidade será determinado, sucessivamente,
pelo tempo de serviço na respectiva carreira do Ministério Público da União, pelo tem-
po de serviço público federal, pelo tempo de serviço público em geral e pela idade dos
candidatos, em favor do mais idoso; na classificação inicial, o primeiro desempate será
determinado pela classificação no concurso.
§ 4º Na indicação à promoção por antiguidade, o Conselho Superior somente poderá re-
cusar o mais antigo pelo voto de dois terços de seus integrantes, repetindo-se a votação
até fixar-se a indicação.

Afastamentos

Os afastamentos no Ministério Público da União ocorrem quando o membro não está em


atividade, e, durante esse período, ele mantém seus vencimentos, vantagens e direitos.
Portanto, o membro do MPU pode se afastar de suas funções sem que isso resulte em
qualquer prejuízo financeiro ou perda de direitos:
– Até oito dias consecutivos, por motivo de casamento;
– Até oito dias consecutivos, por motivo de falecimento de cônjuge ou companheiro,
ascendente ou descendente, irmão ou pessoa que viva sob sua dependência
econômica;
– Até cinco dias úteis, para comparecimento a encontros ou congressos, no âmbito da
instituição ou promovidos pela entidade de classe a que pertença, atendida a neces-
sidade do serviço.

www.grancursosonline.com.br 37
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

O membro do Ministério Público da União pode ainda se afastar para participar de cursos,
estudos, seminários, congressos, ministrar eventos de aperfeiçoamento, exercer cargos ele-
tivos e missões oficiais no exterior ou no país, sem prejuízo de seus vencimentos e direitos.

Considerações importantes:

• A autorização do Procurador-Geral é necessária, exceto nos casos para exercer cargo


eletivo e o afastamento, salvo nessa hipótese para exercer cargo eletivo, só se dará
mediante autorização do Procurador-Geral, depois de ouvido o Conselho Superior e
atendida a necessidade de serviço;
• O afastamento não prejudica os vencimentos, vantagens ou direitos do membro;
• O período de afastamento conta como efetivo exercício para todos os fins e efeitos
legais, exceto para o estágio probatório;
• Se o afastamento for para frequentar cursos ou estudos, o membro não poderá solici-
tar exoneração ou licença para interesses particulares antes de um período igual ao de
afastamento, salvo ressarcimento do recebido durante o afastamento.

SEÇÃO VI – DOS AFASTAMENTOS

Art. 203. Sem prejuízo dos vencimentos, vantagens, ou qualquer direito, o membro do
Ministério Público da União poderá afastar-se de suas funções:
I - até oito dias consecutivos, por motivo de casamento;
II - até oito dias consecutivos, por motivo de falecimento de cônjuge ou companheiro, as-
cendente ou descendente, irmão ou pessoa que viva sob sua dependência econômica;
III - até cinco dias úteis, para comparecimento a encontros ou congressos, no âmbito da
instituição ou promovidos pela entidade de classe a que pertença, atendida a necessi-
dade do serviço.

Art. 204. O membro do Ministério Público da União poderá afastar-se do exercício de


suas funções para:
I - frequentar cursos de aperfeiçoamento e estudos, no País ou no exterior, por prazo não
superior a dois anos, prorrogável, no máximo, por igual período;
II - comparecer a seminários ou congressos, no País ou no exterior;
III - ministrar cursos e seminários destinados ao aperfeiçoamento dos membros da
instituição;
IV - exercer cargo eletivo nos casos previstos em lei ou a ele concorrer, observadas as
seguintes condições:

www.grancursosonline.com.br 38
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

a) o afastamento será facultativo e sem remuneração, durante o período entre a escolha


como candidato a cargo eletivo em convenção partidária e a véspera do registro da can-
didatura na Justiça Eleitoral;
b) o afastamento será obrigatório a partir do dia do registro da candidatura pela Justiça;
V - ausentar-se do País em missão oficial.
§ 1º O afastamento, salvo na hipótese do inciso IV, só se dará mediante autorização
do Procurador-Geral, depois de ouvido o Conselho Superior e atendida a necessidade
de serviço.
§ 2º Os casos de afastamento previstos neste artigo dar-se-ão sem prejuízo dos venci-
mentos, vantagens ou qualquer direito inerente ao cargo, assegurada, no caso do inciso
IV, a escolha da remuneração preferida, sendo o tempo de afastamento considerado de
efetivo exercício para todos os fins e efeitos de direito.
§ 3º Não se considera de efetivo exercício, para fins de estágio probatório, o período de
afastamento do membro do Ministério Público da União.
§ 4º Ao membro do Ministério Público da União que haja se afastado de suas funções
para o fim previsto no inciso I não será concedida exoneração ou licença para tratar de
interesses particulares antes de decorrido período igual ao de afastamento, ressalvada a
hipótese de ressarcimento do que houver recebido a título de vencimentos e vantagens
em virtude do afastamento.

Reintegração

A reintegração é o retorno do membro do MPU à carreira após uma demissão, com o


ressarcimento dos vencimentos e vantagens que deixou de receber durante o período de
afastamento, contando-se esse tempo como efetivo serviço.

ATENÇÃO
A reintegração decorrerá de decisão judicial transitada em julgado.

O que ocorrerá com o atual ocupante o cargo se houver a reintegração?


Quando ocorre a reintegração ou recondução de um membro do MPU, o titular do cargo
original retorna à sua posição anterior, e o mesmo acontece com o titular do cargo para o qual
ocorreu a recondução. Se o cargo reintegrado ou reconduzido for da classe inicial, o titular
ficará em disponibilidade com proventos equivalentes à remuneração que receberia se esti-
vesse em atividade.
A disponibilidade termina quando houver aproveitamento obrigatório na primeira vaga
que surgir na classe inicial.

www.grancursosonline.com.br 39
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

Se o membro reconduzido tiver sido promovido por merecimento, terá direito à promoção
na primeira vaga a ser preenchida pelo mesmo critério, mantendo os efeitos de sua promo-
ção anterior quanto à antiguidade na classe.

 Obs.: Disponibilidade é uma situação em que um servidor público, incluindo membros do


Ministério Público da União (MPU), é afastado temporariamente de suas funções
sem prejuízo dos vencimentos. Nesse período, ele fica à disposição da administra-
ção para eventual aproveitamento em outro cargo ou função compatível com sua
qualificação e experiência. Caso não haja possibilidade de realocação, o servidor/
membro em disponibilidade pode receber proventos equivalentes à remuneração
que receberia se estivesse em atividade até que a situação seja regularizada.

Observe ainda que após ser reintegrado, o membro do MPU passará por um exame
médico para verificar sua aptidão para o exercício do cargo. Caso seja constatada a inap-
tidão, ele será aposentado com os mesmos direitos e vantagens que teria se tivesse sido
efetivamente reintegrado.

SEÇÃO VII – DA REINTEGRAÇÃO

Art. 205. A reintegração, que decorrerá de decisão judicial passada em julgado, é o rein-
gresso do membro do Ministério Público da União na carreira, com ressarcimento dos
vencimentos e vantagens deixados de perceber em razão da demissão, contando-se o
tempo de serviço correspondente ao afastamento.
§ 1º O titular do cargo no qual se deva dar a reintegração será reconduzido àquele que
anteriormente ocupava, o mesmo acontecendo com o titular do cargo para o qual deva
ocorrer a recondução; sendo da classe inicial o cargo objeto da reintegração ou da re-
condução, seu titular ficará em disponibilidade, com proventos idênticos à remuneração
que venceria, se em atividade estivesse.
§ 2º A disponibilidade prevista no parágrafo anterior cessará com o aproveitamento obri-
gatório na primeira vaga que venha a ocorrer na classe inicial.
§ 3º O reconduzido, caso tenha sido promovido por merecimento, fará jus à promoção na
primeira vaga a ser provida por idêntico critério, atribuindo-se lhe, quanto à antiguidade
na classe, os efeitos de sua promoção anterior.
§ 4º O reintegrado será submetido ao exame médico exigido para o ingresso na carreira,
e, verificando-se sua inaptidão para exercício do cargo, será aposentado, com as vanta-
gens a que teria direito, se efetivada a reintegração.

www.grancursosonline.com.br 40
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

SEÇÃO VIII – DA REVERSÃO E DA READMISSÃO

Art. 206. (Vetado).

Art. 207. (Vetado).

Direitos

Da Vitaliciedade e da Inamovibilidade

A vitaliciedade e a inamovibilidade dos membros do Ministério Público da União são


assuntos de extrema importância no estudo das carreiras do MPU. Essas garantias assegu-
ram a independência, imparcialidade e estabilidade funcional dos membros, essenciais para
o desempenho de suas funções no sistema de justiça.
Com a vitaliciedade, os membros do MPU têm maior proteção contra demissões arbitrá-
rias, uma vez que só podem ser demitidos por decisão judicial transitada em julgado.
Já a inamovibilidade garante que não possam ser removidos de suas lotações, salvo por
motivo de interesse público, resguardando a autonomia na condução de seus trabalhos e
evitando interferências externas indevidas.
Essas prerrogativas contribuem para o fortalecimento do Ministério Público como institui-
ção essencial à justiça, que atua na defesa dos direitos dos cidadãos e no combate à impu-
nidade. Por isso, o estudo dessas temáticas é fundamental para compreender a estrutura e
o funcionamento das carreiras do MPU.

Vejamos como é a sistemática:

Vitaliciedade:

• Após dois anos de efetivo exercício no cargo, os membros do Ministério Público da


União adquirem a vitaliciedade.
• Isso significa que só poderão ser demitidos por decisão judicial transitada em julgado,
ou seja, após todos os recursos terem sido julgados e não haver mais possibilidade
de recurso.

Perda de cargo:

• Caso o Conselho Superior proponha ação para perda do cargo, após análise de pro-
cesso administrativo, o membro do MPU será afastado de suas funções, perdendo os
vencimentos e vantagens pecuniárias do respectivo cargo.

www.grancursosonline.com.br 41
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

Inamovibilidade:

• Os membros do Ministério Público da União são inamovíveis, o que significa que não
podem ser removidos de sua lotação, a menos que haja motivo de interesse público,
conforme previsto nesta lei complementar.

Remoção:

• A remoção é qualquer alteração de lotação do membro do MPU.


• Pode ocorrer de três formas: por iniciativa do Procurador-Geral (remoção de ofício), a
pedido singular (a pedido do próprio membro) ou por permuta (troca de lotação entre
dois membros).

Remoção de ofício:

• Acontece somente por motivo de interesse público, mediante decisão do Conselho


Superior, com o voto de dois terços de seus membros, após assegurada a ampla
defesa do membro envolvido.

Remoção a pedido singular:

• Atende à conveniência do serviço e pode ser solicitada pelo membro.


• O requerimento deve ser apresentado dentro de quinze dias após a publicação do
aviso da existência de vaga ou até quinze dias após a publicação da deliberação do
Conselho Superior sobre a realização de concurso para ingresso na carreira.
• Se houver mais de um candidato à remoção, o de maior antiguidade terá preferência.

Remoção por permuta:

• É concedida mediante requerimento dos interessados que desejam trocar de lotação.


• Ambos os membros envolvidos na permuta devem estar de acordo com a troca.

Essas regras garantem a estabilidade dos membros do MPU e a imparcialidade de suas


atuações, evitando remoções arbitrárias ou pressões externas sobre o seu trabalho.

www.grancursosonline.com.br 42
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

CAPÍTULO II – DOS DIREITOS

SEÇÃO I – DA VITALICIEDADE E DA INAMOVIBILIDADE

Art. 208. Os membros do Ministério Público da União, após dois anos de efetivo exercí-
cio, só poderão ser demitidos por decisão judicial transitada em julgado.
Parágrafo único. A propositura de ação para perda de cargo, quando decorrente de pro-
posta do Conselho Superior depois de apreciado o processo administrativo, acarretará
o afastamento do membro do Ministério Público da União do exercício de suas funções,
com a perda dos vencimentos e das vantagens pecuniárias do respectivo cargo.

Art. 209. Os membros do Ministério Público da União são inamovíveis, salvo motivo de
interesse público, na forma desta lei complementar.

Art. 210. A remoção, para efeito desta lei complementar, é qualquer alteração de lotação.
Parágrafo único. A remoção será feita de ofício, a pedido singular ou por permuta.

Art. 211. A remoção de ofício, por iniciativa do Procurador-Geral, ocorrerá somente por
motivo de interesse público, mediante decisão do Conselho Superior, pelo voto de dois
terços de seus membros, assegurada ampla defesa.

Art. 212. A remoção a pedido singular atenderá à conveniência do serviço, mediante re-
querimento apresentado nos quinze dias seguintes à publicação de aviso da existência
de vaga; ou, decorrido este prazo, até quinze dias após a publicação da deliberação do
Conselho Superior sobre a realização de concurso para ingresso na carreira.
§ 1º O aviso será publicado no Diário Oficial, dentro de quinze dias da vacância.
§ 2º Havendo mais de um candidato à remoção, ao fim do primeiro prazo previsto no
caput deste artigo, será removido o de maior antigüidade; após o decurso deste prazo,
prevalecerá a ordem cronológica de entrega dos pedidos.

Art. 213. A remoção por permuta será concedida mediante requerimento dos interessados.

www.grancursosonline.com.br 43
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

Designações

A designação é um ato que especifica as funções que são adequadas e compatíveis com
as previstas na lei complementar para cada classe das diferentes carreiras do Ministério
Público da União (MPU). Em outras palavras, é o processo pelo qual os membros do MPU
são escolhidos e direcionados para desempenhar atribuições específicas dentro de suas
carreiras.

Algumas características importantes da designação são:


1. Discriminação de funções: a designação identifica as tarefas, responsabilidades e atri-
buições específicas que cada membro do MPU irá desempenhar de acordo com sua classe
e carreira.
2. Compatibilidade com a lei: a designação deve estar em conformidade com o que é pre-
visto na lei complementar que regula a estrutura e as competências do MPU.
3. Limitações para funções diferentes: a designação para exercício de funções diferentes
das previstas para cada classe só é permitida em casos de interesse do serviço, exigindo a
anuência do designado e a autorização do Conselho Superior.
Em resumo, a designação é um instrumento importante para garantir a alocação ade-
quada dos membros do MPU em suas respectivas funções, respeitando a legislação e asse-
gurando que cada um possa contribuir efetivamente para o funcionamento eficiente e inde-
pendente da instituição.

SEÇÃO II – DAS DESIGNAÇÕES

Art. 214. A designação é o ato que discrimina as funções que sejam compatíveis com as
previstas nesta lei complementar, para cada classe das diferentes carreiras.
Parágrafo único. A designação para o exercício de funções diferentes das previstas
para cada classe, nas respectivas carreiras, somente será admitida por interesse do ser-
viço, exigidas a anuência do designado e a autorização do Conselho Superior.

Art. 215. As designações serão feitas observados os critérios da lei e os estabelecidos


pelo Conselho Superior:
I - para o exercício de função definida por esta lei complementar;
II - para o exercício de função nos ofícios definidos em lei.

Art. 216. As designações, salvo quando estabelecido outro critério por esta lei comple-
mentar, serão feitas por lista, no último mês do ano, para vigorar por um biênio, facultada
a renovação. (Vide ADI 5052)

www.grancursosonline.com.br 44
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

Art. 217. A alteração da lista poderá ser feita, antes do termo do prazo, por interesse do
serviço, havendo: (Vide ADI 5052)
I - provimento de cargo;
II - desprovimento de cargo;
III - criação de ofício;
IV - extinção de ofício;
V - pedido do designado;
VI - pedido de permuta.

Art. 218. A alteração parcial da lista, antes do termo do prazo, quando modifique a fun-
ção do designado, sem a sua anuência, somente será admitida nas seguintes hipóteses:
(Vide ADI 5052)
I - extinção, por lei, da função ou ofício para o qual estava designado;
II - nova lotação, em decorrência de:
a) promoção; e
b) remoção;
III - afastamento ou disponibilidade;
IV - aprovação pelo Conselho Superior, de proposta do Procurador-Geral, pelo voto se-
creto de dois terços de seus membros.
Parágrafo único. A garantia estabelecida neste artigo não impede a acumulação even-
tual de ofícios ou que sejam ampliadas as funções do designado.

Art. 219. (Vetado).

www.grancursosonline.com.br 45
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Chegamos ao final da terceira aula sobre a Lei Complementar n. 75/1993, que abordou
o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), as disposições estatutárias
especiais e a carreira dos membros do Ministério Público da União (MPU).
Espero que tenha recebido informações esclarecedoras e que tenha ampliado seu conhe-
cimento sobre o funcionamento e a atuação do MPDFT, assim como sobre as normas espe-
cíficas que regem a carreira dos membros do MPU.
À medida que avançamos em nosso estudo, estamos cada vez mais próximos de con-
cluir nossa jornada de compreensão sobre o Ministério Público da União, obter um excelente
desempenho em sua prova e tomar posse em seu cargo!
Sendo assim, continuem engajados no processo de aprendizado, buscando sempre
ampliar os seus conhecimentos e aprofundar a sua compreensão sobre o Ministério Público
da União e seu papel na sociedade.
Nos encontraremos novamente na próxima e última aula, em que finalizaremos nossa
jornada de estudo sobre o MPU. Fiquem atentos aos detalhes e preparem suas perguntas e
reflexões finais. Até lá, vamos continuar nossa busca pelo conhecimento e pela compreen-
são dessa importante instituição.
Até lá!

www.grancursosonline.com.br 46
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III
Professora: Cristiane Capita

REFERÊNCIAS

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Bra-


sília, DF: Presidência da República
http://www.mpu.mp.br/navegacao/institucional/historico
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp75.htm
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. São Paulo: Saraiva
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo: Ed. Revista dos
Tribunais.
CANOTILHO, J. J. Gomes. Direito constitucional. Coimbra: Almedina.

www.grancursosonline.com.br 47
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU – LC N. 75/1993 – PARTE III #VEM
SER
Professora: Cristiane Capita

GRAN
ASSINATURA
ILIMITADA
CONCURSOS, OAB E RESIDÊNCIAS

Mude de vida. Garanta seu


futuro com a melhor plataforma de
estudos para concurso público.
A realização do seu sonho merece um
investimento de qualidade. Não desperdice
tempo, dinheiro e energia. Invista no seu sucesso,
no seu futuro e na sua realização profissional.

Assine AGORA a melhor e mais completa


plataforma de ensino para concursos públicos.
Sua nomeação na palma da sua mão com a
Assinatura Ilimitada 6.0 do Gran Cursos Online.

FACILITE SEUS ESTUDOS: TUDO NO SEU TEMPO VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHO:
rotas de aprovação, mapas E ESPAÇO: mentorias diárias, ao vivo,
mentais, resumos e faça o download de e fórum de dúvidas não
exercícios irão te guiar por videoaulas e de PDFs e te deixarão só
um caminho mais simples estude onde e quando nesta caminhada.
e rápido. você quiser e puder.

TUDO DE NOVO QUANTAS NÚMEROS GRANDES: TUDO NA SUA MÃO:


VEZES VOCÊ QUISER: milhares de alunos só a Assinatura Ilimitada
quantas vezes você quiser, aprovados, mais de 1 milhão oferece, de forma livre
quantas vezes você precisar, de questões, mais de 23 mil e gratuita: Gran Questões,
estude com o material mais cursos e centenas de Gerenciador de Estudos,
atualizado e de melhor professores para te ajudar Audiobooks e muito mais!
qualidade do mercado. a passar.

Contato para vendas: Quero ser assinante


(61) 99884-6348 | No horário das Seg. a quinta até as 22h e Sex até as 21h. ilimitado agora
www.grancursosonline.com.br 48

Você também pode gostar