Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ESPORTES DE LUTAS
Batatais
Claretiano
2015
© Ação Educacional Claretiana, 2015 – Batatais (SP)
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, a transmissão total ou parcial por qualquer forma
e/ou qualquer meio (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação e distribuição na web), ou o
arquivamento em qualquer sistema de banco de dados sem a permissão por escrito do autor e da Ação
Educacional Claretiana.
796.8 L577e
ISBN: 978-85-8377-445-7
CDD 796.8
INFORMAÇÕES GERAIS
Cursos: Graduação
Título: Esportes de Lutas
Versão: dez./2015
Formato: 15x21 cm
Páginas: 162 páginas
CDD 658.151
SUMÁRIO
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................... 9
2. GLOSSÁRIO DE CONCEITOS............................................................................. 14
3. ESQUEMA DOS CONCEITOS-CHAVE................................................................ 17
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................... 18
5. E-REFERÊNCIA................................................................................................... 19
Conteúdo
Aspectos históricos e conceituais relacionados com os Esportes de Lutas: Ar-
tes Marciais, Lutas e Esportes de Lutas; Características gerais dos Esportes
de Lutas: Contusão, Imobilização, Exclusão de Determinado Espaço e Dese-
quilíbrio; Esportes de Lutas Olímpicos e outros Esportes de Lutas: Aspectos
Históricos e Fundamentais; Esportes de Lutas e Mídias; Construção didática
para o Ensino de Lutas em diferentes contextos.
Bibliografia Básica
REID, H.; CROUCHER, M. O caminho do guerreiro: o paradoxo das artes marciais.
Tradução de Marcelo Brandão Cipolla. 10. ed. São Paulo: Cultrix, 2008.
FRANCHINI, E.; DEL VECCHIO, F. B. Preparação física para atletas de judô. São Paulo:
Phorte, 2008.
REIS, A. L. T. Educação Física e Capoeira: saúde e bem-estar social. Brasília: Thesaurus,
2006.
Bibliografia Complementar
REILA, G. Carlos Gracie – O criador de uma dinastia. Rio de Janeiro: Record, 2008.
SEVERINO, R. E. Espírito das artes marciais. São Paulo: Ícone, 1988.
BAPTISTA, C. F. S. Judô: da escola à competição. 3. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2003.
GRACIE, H. Gracie Jiu-jitsu. Tradução de Silvia Graaff-Gracie. São Paulo: Saraiva, 2007.
BULL, W. J. Manual técnico de aikidô: adotado pelo Instituto Takemussu Brasil Aikikai.
4. ed. ampl. São Paulo: Ícone, 2008.
7
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
É importante saber
Esta obra está dividida, para fins didáticos, em duas partes:
Conteúdo Básico de Referência (CBR): é o referencial teórico e prático que deverá
ser assimilado para aquisição das competências, habilidades e atitudes necessárias
à prática profissional. Portanto, no CBR, estão condensados os principais conceitos,
os princípios, os postulados, as teses, as regras, os procedimentos e o fundamento
ontológico (o que é?) e etiológico (qual sua origem?) referentes a um campo de
saber.
Conteúdo Digital Integrador (CDI): são conteúdos preexistentes, previamente sele-
cionados nas Bibliotecas Virtuais Universitárias conveniadas ou disponibilizados em
sites acadêmicos confiáveis. São chamados "Conteúdos Digitais Integradores" por-
que são imprescindíveis para o aprofundamento do Conteúdo Básico de Referên-
cia. Juntos, não apenas privilegiam a convergência de mídias (vídeos complementa-
res) e a leitura de "navegação" (hipertexto), como também garantem a abrangência,
a densidade e a profundidade dos temas estudados. Portanto, são conteúdos de
estudo obrigatórios, para efeito de avaliação.
8 © ESPORTES DE LUTAS
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
1. INTRODUÇÃO
Para iniciar a exposição de Esportes de Lutas, é importan-
te pontuar algumas reflexões que o auxiliarão a compreender
como este conteúdo será desenvolvido.
A formação em Educação Física é amplamente marcada
pela oposição entre a aproximação científico-médica e esporti-
va, fundamentada principalmente nas ciências "duras" e aplica-
das, e a aproximação mais ecumênica (integrando a contribuição
diversificada das Ciências Sociais e Humanas e das Ciências da
Educação), educativa e pedagógica (BORGES, 2005).
Essa oposição não está limitada a um debate de ideias, mas
se insere na própria estruturação do campo da Educação Física,
marcado por diferentes ideologias sobre a sua natureza, suas fi-
nalidades, seus conteúdos, suas bases de conhecimentos e os
papéis e as missões que os seus profissionais devem buscar e
assumir. Expressa-se, também, na divisão entre Bacharelado e
Licenciatura (BORGES, 2005).
Nesta divisão, a Licenciatura é responsável pela formação
de professores que atuarão nas diferentes etapas e modalidades
da Educação Básica, ou seja, para atuação específica e especia-
lizada com a componente curricular Educação Física (STEINHIL-
BER, 2006).
Já o Bacharelado é responsável pela qualificação de profis-
sionais (impedidos de atuar na Educação Básica) aptos a analisar
criticamente a realidade social, para nela intervir por meio das
diferentes manifestações da atividade física e esportiva, tendo
por finalidade aumentar as possibilidades de adoção de um esti-
lo de vida fisicamente ativo e saudável (STEINHILBER, 2006).
© ESPORTES DE LUTAS 9
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
10 © ESPORTES DE LUTAS
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
© ESPORTES DE LUTAS 11
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
12 © ESPORTES DE LUTAS
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
[...]
Art. 6º As competências de natureza político-social, ético-mo-
ral, técnico-profissional e científica deverão constituir a concep-
ção nuclear do projeto pedagógico de formação do graduado
em Educação Física.
§ 1º A formação do graduado em Educação Física deverá ser
concebida, planejada, operacionalizada e avaliada visando a
aquisição e desenvolvimento das seguintes competências e
habilidades:
- Dominar os conhecimentos conceituais, procedimentais e ati-
tudinais específicos da Educação Física e aqueles advindos das
ciências afins, orientados por valores sociais, morais, éticos e
estéticos próprios de uma sociedade plural e democrática.
- Pesquisar, conhecer, compreender, analisar, avaliar a realida-
de social para nela intervir acadêmica e profissionalmente, por
meio das manifestações e expressões do movimento humano,
tematizadas, com foco nas diferentes formas e modalidades do
exercício físico, da ginástica, do jogo, do esporte, da luta/arte
marcial, da dança, visando a formação, a ampliação e enrique-
cimento cultural da sociedade para aumentar as possibilidades
de adoção de um estilo de vida fisicamente ativo e saudável [...]
(BRASIL, 2004, p. 2).
© ESPORTES DE LUTAS 13
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
2. GLOSSÁRIO DE CONCEITOS
O Glossário de Conceitos permite uma consulta rápida e
precisa das definições conceituais, possibilitando um bom domí-
nio dos termos técnico-científicos utilizados na área de conheci-
mento dos temas tratados.
1) Arte marcial: está associada "[...] a um conjunto de
práticas corporais que são configuradas a partir de uma
noção aqui denominada de "metáfora da guerra", uma
vez que essas práticas derivam de técnicas de guerra
como denota o nome, isto é, marcial (de Marte, deus
romano da guerra; Ares para os gregos) [...] Assim, a
partir de sistemas ou técnicas diversas de combate si-
tuadas em diferentes contextos sociais, essas elabora-
ções culturais passam por um autêntico processo de
ressignificação, em que a dimensão ética e estética
ganha uma expressiva proeminência. Desta forma po-
demos identificar que a expressão "arte" nos sinaliza
para uma demanda expressiva, inventiva, imaginária,
lúdica e criativa, como elementos a serem inclusos no
processo de construção de certas manifestações an-
tropológicas ligadas ao universo das Artes Marciais. Já
14 © ESPORTES DE LUTAS
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
© ESPORTES DE LUTAS 15
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
16 © ESPORTES DE LUTAS
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
© ESPORTES DE LUTAS 17
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BENITES, L. C.; SOUZA NETO, S.; HUNGER, D. O processo de constituição histórica
das diretrizes curriculares na formação de professores de Educação Física. Revista
Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 34, n. 2, p. 343-360, maio/ago. 2008.
BETTI, M. Educação Física e sociedade: a Educação Física na escola brasileira de 1º e 2º
graus. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 2009.
BORGES, C. M. F. A formação dos docentes de Educação Física e seus saberes
profissionais. In: BORGES, C. M. F.; DESBIENS, J. F. (Orgs.). Saber, formar e intervir para
uma Educação Física em mudança. Campinas: Autores Associados, 2005. p. 157-190.
CORREIA, W. R.; FRANCHINI, E. Produção acadêmica em lutas, artes marciais e esportes
de combate. Revista Motriz, Rio Claro, v. 16, n. 1, p. 1-9, jan./mar. 2010.
ELIAS, N.; DUNNING, E. A busca da excitação. Lisboa: Difel, 1992.
18 © ESPORTES DE LUTAS
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
5. E-REFERÊNCIA
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação
Superior. Resolução CNE/CES nº 7, de 31 de março de 2004. Institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Educação Física, em nível
superior de graduação plena. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil,
Brasília, DF, 5 abr. 2004. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/
ces0704edfisica.pdf>. Acesso em: 16 set. 2015.
© ESPORTES DE LUTAS 19
© ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 1
INTRODUÇÃO AOS ESPORTES DE LUTAS
Objetivos
• Conhecer e identificar aspectos conceituais relacionados aos esportes de
lutas.
• Compreender e discutir possibilidades de desenvolvimento dos esportes
de lutas, partindo de suas características gerais.
• Propiciar reflexões acerca das relações entre os esportes de lutas e as
mídias.
Conteúdos
• Aspectos históricos e conceituais relacionados com os esportes de lutas.
• Características gerais dos esportes de lutas.
• Esportes de lutas e mídias.
21
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AOS ESPORTES DE LUTAS
22 © ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AOS ESPORTES DE LUTAS
1. INTRODUÇÃO
Nesta primeira unidade, apresentamos as diferenças con-
ceituais entre os termos: lutas, artes marciais e esportes de lu-
tas. Para além de simples diferenciação teórica, é importante re-
alizar reflexões sobre as possibilidades de interpretação desses
conceitos, pois auxiliam a visualizar outras formas de abordagem
e desenvolvimento dos esportes de lutas.
Por meio do estudo desta unidade, você poderá conhecer
as características gerais dos esportes de lutas e fazer a reflexão
crítica sobre a associação entre estes e os meios de comunicação.
Esperamos que ao final da unidade você tenha conseguido
assimilar todo o conteúdo.
Bom estudo e ótimas reflexões!
© ESPORTES DE LUTAS 23
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AOS ESPORTES DE LUTAS
24 © ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AOS ESPORTES DE LUTAS
© ESPORTES DE LUTAS 25
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AOS ESPORTES DE LUTAS
Doutrina
“A doutrina engendra a unidade de pensamento; inspira-
-nos uma mesma maneira de viver e de morrer, tornando-nos
intrépidos e inquebrantáveis diante dos infortúnios e da morte”
(TZU, 2012, p. 22).
Tempo
Se conhecermos bem o tempo, não ignoremos os dois grandes
princípios yin e yang, mediante os quais todas as coisas naturais
se formam e dos quais todos os elementos recebem seus mais
diversos influxos. Apreciaremos o tempo da interação desses
princípios, para a produção do frio, do calor, da bonança ou da
intempérie (TZU, 2012, p. 22).
Espaço
O espaço [...] não é menos digno de nossa atenção. Se o estu-
darmos bem, teremos a noção do alto e do baixo; do longe e do
perto; do largo e do estreito; do que permanece e do que não
cessa de fluir (TZU, 2012, p. 22).
26 © ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AOS ESPORTES DE LUTAS
Comando
Entendo por comando a equidade, o amor pelos subordinados
e pela humanidade em geral. O conhecimento de todos os re-
cursos, a coragem, a determinação e o rigor são qualidades que
devem caracterizar aquele que investe a dignidade de general.
São virtudes necessárias que devemos adquirir a qualquer pre-
ço. Somente elas podem tornar-nos aptos a marchar dignamen-
te à frente dos outros (TZU, 2012, p. 22).
Disciplina
Possuir a arte de ordenar as tropas; não ignorar nenhuma das
leis da hierarquia e fazer com que sejam cumpridas com rigor;
estar ciente dos deveres particulares de cada subalterno; co-
nhecer os diferentes caminhos que levam a um mesmo lugar;
não desdenhar o conhecimento exato e detalhado de todos os
fatores que podem intervir; e informar-se de cada um deles em
particular (TZU, 2012, p. 23).
© ESPORTES DE LUTAS 27
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AOS ESPORTES DE LUTAS
28 © ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AOS ESPORTES DE LUTAS
© ESPORTES DE LUTAS 29
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AOS ESPORTES DE LUTAS
30 © ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AOS ESPORTES DE LUTAS
do país, que tinha como destino o Chile, porém colidiu com uma
montanha nos Andes, em outubro de 1972.
© ESPORTES DE LUTAS 31
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AOS ESPORTES DE LUTAS
32 © ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AOS ESPORTES DE LUTAS
© ESPORTES DE LUTAS 33
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AOS ESPORTES DE LUTAS
34 © ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AOS ESPORTES DE LUTAS
© ESPORTES DE LUTAS 35
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AOS ESPORTES DE LUTAS
36 © ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AOS ESPORTES DE LUTAS
© ESPORTES DE LUTAS 37
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AOS ESPORTES DE LUTAS
38 © ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AOS ESPORTES DE LUTAS
© ESPORTES DE LUTAS 39
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AOS ESPORTES DE LUTAS
40 © ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AOS ESPORTES DE LUTAS
© ESPORTES DE LUTAS 41
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AOS ESPORTES DE LUTAS
42 © ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AOS ESPORTES DE LUTAS
kC&printsec=frontcover&hl=pt-
BR#v=onepage&q&f=false>. Acesso em: 22 set. 2015.
Já no artigo “Evidências da prática marcial em Shaolin du-
rante o período Ming”, são apresentadas evidências de que o
mosteiro de Shaolin, na China, teria sido o local de "nascimento"
das tradições marciais chinesas. Acompanhe a exposição da tra-
jetória das "artes marciais" no link a seguir:
• SHAHAR, M. Evidências da prática marcial em Shaolin
durante o período Ming. Revista de Estudos da Religião,
n. 4, p. 93-144, 2003. Disponível em: <http://pucsp.
br/rever/rv4_2003/p_shahar.pdf>. Acesso em: 22 set.
2015.
No artigo “Artes marciais, formação profissional e esco-
las de ofício: análise documental do judô brasileiro", os autores
apresentam aspectos da constituição das artes marciais no Bra-
sil, especificamente o judô, considerando a formação e a capaci-
tação do técnico desportivo para a modalidade. Para lê-lo, aces-
se o link a seguir:
• DRIGO, A. J. et al. Artes marciais, formação profissional e
escolas de ofício: análise documental do judô brasileiro.
Revista Motricidade, v. 7, n. 4, p. 49-62, 2011. Disponível
em: <http://revistas.rcaap.pt/motricidade/article/
view/88/80>. Acesso em: 22 set. 2015.
© ESPORTES DE LUTAS 43
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AOS ESPORTES DE LUTAS
44 © ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AOS ESPORTES DE LUTAS
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em
responder as questões à seguir, você deverá revisar os conteú-
dos estudados para sanar as suas dúvidas.
1) Após os estudos realizados, se alguém lhe afirmar que “artes marciais, lu-
tas e esportes de lutas são uma ‘coisa’ só”, qual seria a sua resposta? Quais
as principais diferenças entre os termos: artes marciais; lutas; esportes
de lutas? Como justificaria e quais exemplos citaria a essa pessoa, para
convencê-la de que os termos apresentam diferenças?
© ESPORTES DE LUTAS 45
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AOS ESPORTES DE LUTAS
5. CONSIDERAÇÕES
O principal objetivo desta primeira unidade foi apresentar
reflexões sobre as possibilidades de se abordar o conteúdo de
Esportes de Lutas. Dessa forma, esperamos que os seus estudos
sobre os aspectos conceituais e o desenvolvimento dos esportes
de lutas tenham colaborado para o seu aprendizado, bem como
para as associações entre os conhecimentos adquiridos e a sua
prática profissional.
Veja agora o Conteúdo Digital Integrador, que ampliará
seu conhecimento sobre o assunto. Na próxima unidade, você
conhecerá algumas modalidades de esportes de lutas.
6. E-REFERÊNCIAS
Lista de figuras
Figura 2 Ilustração de Sun Tzu. Disponível em: <http://www.editoraevora.com.br/
blog/wp-content/uploads/2010/12/002-sun-tzu-nhy.jpg>. Acesso em: 22 set. 2015.
Figura 3 Ilustração de Bodhidharma. Disponível em: <http://kaleidoscope.cultural-
china.com/chinaWH/upload/upfiles/2009-07/29/bodhidharma_and_the_martial_
arts8d75b87604b4e088b5a3.jpg>. Acesso em: 22 set. 2015.
Figura 4 Notícia sobre o início das transmissões do UFC. Disponível em: <http://
globoesporte.globo.com/lutas/noticia/2011/11/ufc-combate-tera-narracao-de-
galvao-bueno-e-comentarios-de-vitor-belfort.html>. Acesso em: 22 set. 2015.
Sites pesquisados
FOLHA DE S.PAULO ON-LINE. Home page. Disponível em: <http://www.folha.uol.com.
br/>. Acesso em: 22 set. 2015.
GLOBOESPORTE.COM. UFC Combate terá narração de Galvão Bueno e comentários
de Vitor Belfort. Rio de Janeiro, 7 nov. 2011. Disponível em: <http://globoesporte.
globo.com/lutas/noticia/2011/11/ufc-combate-tera-narracao-de-galvao-bueno-e-
comentarios-de-vitor-belfort.html>. Acesso em: 22 set. 2015.
46 © ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AOS ESPORTES DE LUTAS
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALGORTA, P. Vivendo com o mínimo. In: VIERCI, P. A sociedade da neve: os dezesseis
sobreviventes da tragédia dos Andes contam toda a história pela primeira vez. São
Paulo: Companhia das Letras, 2010. p. 197-211.
BETTI, M. Imagem e ação: a televisão e a Educação Física escolar. In: BETTI, M. Educação
física e mídia: novos olhares, outras práticas. São Paulo: Hucitec, 2003. p. 91-137.
______. Educação Física e sociedade: a Educação Física na escola brasileira. 2. ed. São
Paulo: Hucitec, 2009.
BREDA, M. et al. Pedagogia do esporte aplicada às lutas. São Paulo: Phorte Editora,
2010.
CANESSA, R. Abandonados. In: VIERCI, P. A sociedade da neve: os dezesseis
sobreviventes da tragédia dos Andes contam toda a história pela primeira vez. São
Paulo: Companhia das Letras, 2010. p. 27-40.
CORREIA, W. R.; FRANCHINI, E. Produção acadêmica em lutas, artes marciais e esportes
de combate. Revista Motriz, Rio Claro, v. 16, n. 1, p. 1-9, jan./mar. 2010.
ELIAS, N.; DUNNING, E. A busca da excitação. Lisboa: Difel, 1992.
FERNÁNDEZ, D. Lenços na praça. In: VIERCI, P. A sociedade da neve: os dezesseis
sobreviventes da tragédia dos Andes contam toda a história pela primeira vez. São
Paulo: Companhia das Letras, 2010. p. 73-87.
FRANCHINI, E.; VECCHIO, F. B. D. Estudos em modalidades esportivas de combate:
estado da arte. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, São Paulo, v. 25, p.
67-81, dez. 2011.
HARLEY, R. Os filhos da cordilheira. In: VIERCI, P. A sociedade da neve: os dezesseis
sobreviventes da tragédia dos Andes contam toda a história pela primeira vez. São
Paulo: Companhia das Letras, 2010. p. 243-254.
HERRERO, M.; FERNANDES, U.; FRANCO NETO, J. V. Jogos e brincadeiras do povo
Kalapalo. São Paulo: SESC, 2006.
HOUAISS A. (Ed.). Dicionário eletrônico Hauaiss da Língua Portuguesa 3.0. Rio de
Janeiro: Editora Objetiva, 2009.
© ESPORTES DE LUTAS 47
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AOS ESPORTES DE LUTAS
48 © ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 2
ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
Objetivos
• Conhecer e identificar aspectos relacionados com esportes de lutas
olímpicos.
• Compreender e expor aspectos associados com esportes de lutas não
olímpicos.
Conteúdos
• Esportes de lutas olímpicos.
• Esportes de lutas não olímpicos.
49
© ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
1. INTRODUÇÃO
Nesta unidade, você encontrará elementos de algumas
modalidades de esportes de lutas, divididos em:
• esportes de lutas olímpicos;
• esportes de lutas não olímpicos.
Em esportes de lutas olímpicos, serão apresentados: o
boxe; a esgrima; o judô; as lutas olímpicas e o tae kwon do. E, em
esportes de lutas não olímpicos: o caratê; o jiu-jítsu e o aikido.
© ESPORTES DE LUTAS 51
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
Boxe
O boxe (Figura 1) é definido por Feitosa, Leite e Lima (2005)
como uma prática esportiva que consiste em golpear o adversá-
rio com os punhos cerrados, gerando vantagens ou penalidades
de acordo com um código.
Figura 1 Boxe.
52 © ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
Golpes
• não eram usadas luvas
nas lutas;
• não se devia bater no
adversário caído; Figura 2 Ilustração de Broughton.
• não se devia bater abai-
xo da cintura do adversário, nem o segurar pelas rou-
pas, pelo cinto ou por qualquer parte abaixo da cintura.
© ESPORTES DE LUTAS 53
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
Rounds
• sem duração fixa;
• terminavam somente quando um lutador ia ao chão ou saía do
ringue;
• iniciavam, obrigatoriamente, com os dois lutadores pisando no
scratch (FEDERAÇÃO RIO-GRANDENSE DE PUGILISMO, 2015).
54 © ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
Julgamento da luta
• dois juízes escolhidos em comum acordo pelos lutadores;
• outro juiz, escolhido pelos dois primeiros e que tinha a função de
desempatar as decisões desses [...] (FEDERAÇÃO RIO-GRANDENSE
DE PUGILISMO, 2015).
© ESPORTES DE LUTAS 55
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
56 © ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
Esgrima
Lohmann e Avila (2005) definem a esgrima como um es-
porte olímpico em que duas pessoas de diferentes pesos, altura
ou idade se enfrentam diretamente com iguais chances de vitó-
ria. Para eles, trata-se, em síntese, da arte de jogar com armas
brancas por meio da utilização de movimentos coordenados.
A esgrima começou como uma forma de combate bem an-
tes de Cristo. Muitas antigas civilizações como as do Egito, da
China, Japão, Pérsia, Babilônia e Grécia praticaram a luta de es-
pada (Figura 5) como forma de treinamento para combate (LOH-
MANN; AVILA, 2005).
© ESPORTES DE LUTAS 57
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
58 © ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
© ESPORTES DE LUTAS 59
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
60 © ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
© ESPORTES DE LUTAS 61
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
62 © ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
© ESPORTES DE LUTAS 63
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
Judô
O professor Jigoro Kano (Figura 10), o fundador do judô,
foi graduado pela Universidade Imperial de Tóquio, no Japão, em
1881. Frequentou várias escolas de jujútsu (variante de jiu-jítsu),
procurando desenvolver um sistema de exercício físico. Adotou
princípios de cada sistema de
jujútsu e chamou-lhe de judô,
que traduzido, literalmente, sig-
nifica "maneira gentil". A inter-
pretação de Kano, contudo, era
"eficiência máxima". Kano foi
para a Europa em 1889 para di-
fundir a prática e a "filosofia" do
judô (GOODMAN, 2000).
Kano via o judô como o
desenvolvimento de uma vida
de arte em oposição ao des-
porto e, rompendo com a tradi-
ção japonesa, ensinou as artes
Figura 10 Jigoro Kano. marciais a uma mulher, Sueko
64 © ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
© ESPORTES DE LUTAS 65
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
66 © ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
© ESPORTES DE LUTAS 67
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
Luta olímpica
De acordo com Gama (2005), a expressão "luta olímpica"
é utilizada como denominação geral de um esporte olímpico
subdividido em dois estilos: livre e greco-romano.
Para Gama (2005), o apogeu da luta foi atingido durante
a Antiguidade Clássica na Grécia (Figura 12). Já na primeira
edição dos Jogos Olímpicos, em 776 a.C., a luta se fazia presente
e, em 708 a.C., ela foi incorporada às competições de pentatlo,
com a corrida, o lançamento do disco, o salto em distância e o
lançamento de dardo.
68 © ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
© ESPORTES DE LUTAS 69
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
70 © ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
© ESPORTES DE LUTAS 71
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
Luta greco-romana
Veja a Figura 14 a seguir.
Luta greco-romana––––––––––––––––––––––––––––––––––
Evolução das técnicas existentes desde a época da Grécia Antiga, a Luta
Greco-Romana surgiu na França, por volta de 1830, como uma técnica de
combate desenvolvida pelo exército de Napoleão. Ao mesmo tempo, alguns
lutadores que não tinham acesso à elite do esporte excursionavam pelo país
em grupos para mostrar seu talento.
Em 1848, o soldado francês Jean Exbroyat criou a primeira turnê oficial de luta e
estabeleceu a regra que proibia qualquer contato abaixo da linha da cintura. Ele
chamou este estilo de “flat hand wrestling” (“luta com as palmas das mãos”). A
influência deste estilo chegou a outras partes do continente europeu.
72 © ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
Tae kwon do
O tae kwon do deriva de várias artes marciais, sendo a sua
principal influência o tae-kyon, luta rápida de pontapés, origi-
nária da Coreia. Tae significa "pontapear" ou "esmagar com os
pés"; kwon significa "socar" ou "esmagar com as mãos"; e do sig-
nifica “o caminho da arte”. O fundamento da arte, portanto, é o
© ESPORTES DE LUTAS 73
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
74 © ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
© ESPORTES DE LUTAS 75
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
76 © ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
Caratê
Caratê ou Karate-do, que traduzido livremente significa
"mão vazia" (kara significa “vazio”, e te, “mão”), é uma arte pre-
dominantemente ligada à luta com mãos e pés vazios (Figura 17).
© ESPORTES DE LUTAS 77
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
78 © ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
© ESPORTES DE LUTAS 79
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
80 © ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
Caratê Shotokan
O caratê shotokan é, ao mesmo tempo, uma arte marcial
recente e antiga. É antiga porque as suas raízes estão profunda-
mente entranhadas no passado e recente por ser uma arte que
tem menos de 100 anos. O shotokan é caracterizado pelas suas
posições baixas, suas técnicas poderosas e formas dinâmicas
(GOODMAN, 2000).
O fundador do shotokan, Gichin Funakoshi (Figura 19), era
um Okinawan. Treinou nos antigos sistemas Okinawan-te, quan-
do jovem e, no início do século 20, levou para o território japo-
nês o que aprendeu na ilha de Okinawa. Originalmente, tencio-
nava regressar a Okinawa, mas foi persuadido a permanecer e a
ensinar no Japão. O apelido de Funakoshi era Shoto (que significa
“pinheiros ondulantes”) e kan (que significa “casa”), portanto, o
caratê shotokan pode ser traduzido por “casa de Shoto do cami-
nho da mão vazia" (GOODMAN, 2000).
© ESPORTES DE LUTAS 81
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
82 © ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
Jiu-jítsu
A arte do jiu-jítsu (também nomeada de jujítsu e jujútsu)
é interpretada como a "ciência da leveza" (Figura 21). Traduzida
literalmente, ju significa “gentil” ou “suave”, e jítsu, “arte”. Em-
bora referida como "arte gentil", algumas das técnicas são extre-
mamente dinâmicas (GOODMAN, 2000).
© ESPORTES DE LUTAS 83
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
84 © ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
© ESPORTES DE LUTAS 85
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
Aikido
O aikido, na sua forma atual, é uma inovação recente den-
tro da tradição das artes marciais e foi desenvolvido no Japão, no
princípio do século 2º, por Morihei Ueshiba (Figura 22), que foi
iniciado nas artes marciais, quando rapaz, pelo seu pai Yoroku.
Morihei é conhecido por ter estudado algumas artes marciais,
tais como vários estilos de jiu-jítsu, kenjutsu e a arte da lança. Em
1912, Morihei mudou-se para Hokkaido, onde teve um encontro
ocasional com Sokaku Takeda (GOODMAN, 2000).
Takeda era mestre de
daito-ryu aiki-jujútsu, arte mar-
cial com origem no século 16 e
que foi transmitida através da
hierarquia militar e formalizada
por membros do clã Aizu, fican-
do conhecida como Oshikiushi,
ou "arte do ataque". O jovem
Ueshiba rapidamente se rendeu
à conduta de Takeda, tendo es-
tudado com ele até 1919. Quan-
do regressou à sua cidade natal,
Tanabe, por causa da morte do
pai, Morihei encontrou-se com
Figura 22 Morihei Ueshiba.
Onisaburo Deguchi, fundador
carismático de uma religião esotérica chamada Omoto-Kyo, e
passou os seis anos seguintes como seu discípulo, viajando por
toda a Ásia (GOODMAN, 2000).
86 © ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
Figura 23 Aikido.
© ESPORTES DE LUTAS 87
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
88 © ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
© ESPORTES DE LUTAS 89
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
90 © ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
© ESPORTES DE LUTAS 91
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em
responder às questões a seguir, você deverá revisar os conteú-
dos estudados para sanar as suas dúvidas.
1) Após os estudos de elementos relacionados aos esportes de lutas: boxe,
esgrima, judô, luta olímpica, tae kwon do, caratê, jiu-jítsu e aikido, é pos-
sível afirmar que foram construídos conhecimentos sobre eles. Assim, se
você tivesse que caracterizar, em poucas palavras, cada um deles, o que
apontaria? Qual a principal característica de cada uma dessas lutas? Utili-
zando as caracterizações gerais das lutas, apresentadas na Unidade 1, você
92 © ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
5. CONSIDERAÇÕES
Com o término dos estudos da Unidade 2, esperamos que
você tenha apreendido os aspectos fundamentais dos esportes
de lutas: boxe, esgrima, judô, luta olímpica, tae kwon do, caratê,
jiu-jítsu e aikido.
O ponto fundamental não é a busca pela mera memori-
zação de datas e nomes, mas, sim, a apreensão dos elementos
essenciais de cada esporte de luta, com base em suas origens e
em seu desenvolvimento histórico-social.
Com essas abordagens, certamente daremos ênfase às lu-
tas em ações cotidianas ligadas ao contexto do profissional de
Educação Física, não ficando restritas a graduações por meio de
faixas e de associações a federações e confederações esportivas.
© ESPORTES DE LUTAS 93
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
6. E-REFERÊNCIAS
Lista de Figuras
Figura 1 Boxe. Disponível em: <http://www.laoyinbr.com/images/Logo%20boxe.gif>.
Acesso em: 30 set. 2015.
Figura 2 Ilustração de Broughton. Disponível em: <http://www.boxergs.com.br/
histo7-a.jpg>. Acesso em: 30 set. 2015.
Figura 3 Ringue das lutas. Disponível em: <http://www.boxergs.com.br/histo7-b.jpg>.
Acesso em: 30 set. 2015.
Figura 4 Boxe olímpico. Disponível em: <http://www.olympic.org/Assets/MediaPlayer/
Photos/2012/London/Boxing/10_08_12_womens_boxing_02_hd.jpg>. Acesso em: 30
set. 2015.
Figura 5 Confronto com espadas. Disponível em: <http://www.academiadaespada.
com.br/_/rsrc/1340808717542/esgrima-historica/historica.jpg>. Acesso em: 30 set.
2015.
Figura 6 Superfície válida para toque de florete. Disponível em: <http://www.
academiadaespada.com.br/_/rsrc/1340804605882/esgrima-olimpica/florete/656px-
Fencing_foil_valid_surfaces_2009.svg.png?height=292&width=320>. Acesso em: 30
set. 2015.
Figura 7 Superfície válida para toque de espada. Disponível em: <http://www.
academiadaespada.com.br/_/rsrc/1340803506619/esgrima-olimpica/espada/656px-
Fencing_epee_valid_surfaces.svg.png?height=292&width=320>. Acesso em: 30 set.
2015.
Figura 8 Superfície válida para toque de sabre. Disponível em: <http://www.
academiadaespada.com.br/_/rsrc/1340805017765/esgrima-olimpica/sabre/656px-
Fencing_saber_valid_surfaces.svg.png?height=292&width=320>. Acesso em: 30 set.
2015.
Figura 9 Esgrima nos Jogos Olímpicos. Disponível em: <http://www.olympic.org/
Assets/MediaPlayer/Photos/2012/London/Fencing/06_08_12_Fencing_06_hd.JPG>.
Acesso em: 30 set. 2015.
94 © ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
© ESPORTES DE LUTAS 95
UNIDADE 2 – ALGUNS ESPORTES DE LUTAS
Sites pesquisados
COMITÊ ORGANIZADOR DOS JOGOS OLÍMPICOS E PARALÍMPICOS RIO 2016. Boxe e
luta olímpica – Aula 2 (Esportes de combate). 2015. Disponível em: <http://www.
rio2016.com/educacao/sites/default/files/midiateca/aulas/combate_aula_02_
boxelutaolimpica.pdf>. Acesso em: 30 set. 2015a.
______. Esgrima e esgrima em cadeira de rodas – Aula 3 (Esportes de combate). 2015.
Disponível em: <http://www.rio2016.com/educacao/sites/default/files/midiateca/
aulas/combate_aula_03_esgrima.pdf>. Acesso em: 30 set. 2015b.
______. Judô e taekwondo – Aula 1 (Esportes de combate). 2015. Disponível em:
<http://www.rio2016.com/educacao/sites/default/files/midiateca/aulas/combate_
aula_01_judotaekwondo.pdf>. Acesso em: 30 set. 2015c.
FEDERAÇÃO RIO-GRANDENSE DE PUGILISMO. Notas sobre a história mundial do boxe.
O boxe sob as Regras de Broughton. Disponível em: <http://www.boxergs.com.br/
histori7.htm>. Acesso em: 30 set. 2015.
RIO 2016. Luta estilo livre. Disponível em: <http://mobile.rio2016.com/os-jogos/
esportes/olimpicos/luta-estilo-livre>. Acesso em: 30 set. 2015a.
______. Luta greco-romana. Disponível em: <http://mobile.rio2016.com/os-jogos/
esportes/olimpicos/luta-greco-romana>. Acesso em: 30 set. 2015b.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FEITOSA, M.; LEITE, N.; LIMA, A. Boxe. In: DACOSTA, L. (Org.). Atlas do esporte no Brasil:
atlas do esporte, Educação Física e atividades físicas de saúde e lazer no Brasil. Rio de
Janeiro: Shape, 2005. p. 297-300.
GAMA, D. Luta olímpica. In: DACOSTA, L. (Org.). Atlas do esporte no Brasil: atlas do
esporte, Educação Física e atividades físicas de saúde e lazer no Brasil. Rio de Janeiro:
Shape, 2005. p. 306.
GOODMAN. F. Manual prático de artes marciais: um guia passo a passo das mais
conhecidas artes marciais. Tradução de C. Anacleto. Lisboa: Editorial Estampa, 2000.
LOHMANN, L.; AVILA, R. T. Esgrima. In: DACOSTA, L. (Org.). Atlas do esporte no Brasil:
atlas do esporte, Educação Física e atividades físicas de saúde e lazer no Brasil. Rio de
Janeiro: Shape, 2005. p. 251-252.
UESHIBA, M. Aikido: evolução passo a passo – os elementos essenciais. São Paulo:
Pensamento, 2009.
96 © ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 3
ENSINANDO LUTAS
Objetivos
• Compreender e apresentar possibilidades de ensino das lutas.
• Indicar e subsidiar ações relacionadas com as lutas.
Conteúdos
• Ensino de lutas: os jogos de lutas.
• Fundamentos de artes marciais.
2) Organize seu cronograma para não atrasar a entrega das atividades. Essa
dica vale para todo o curso.
3) Ao se aproximar do final desta obra, lembre-se de que você terá uma visão
geral do que estudou. Retome, então, os principais pontos analisados até
agora.
97
© ESPORTES DE LUTAS
UNIDADE 3 – ENSINANDO LUTAS
1. INTRODUÇÃO
Nesta última unidade, apresentaremos exemplos de ativi-
dades para o ensino de lutas, entre eles, os jogos de lutas: luta de
rabos; luta de cobra; luta de bolas; imóvel; luta pelo arco; kendo;
sumô; formas; samurais versus ninjas.
Além disso, mostraremos exemplos de fundamentos de ar-
tes marciais: saudação do tae kwon do; kata (formas) do caratê;
defesa do jiu-jítsu e projeções do judô.
Luta de rabos
Observe a ilustração da luta de rabos na Figura 1 a seguir.
© ESPORTES DE LUTAS 99
UNIDADE 3 – ENSINANDO LUTAS
Luta de cobra
Observe a ilustração da luta de cobra na Figura 2 a seguir.
Luta de bolas
Veja a ilustração da luta de bolas na Figura 3 a seguir.
Imóvel
Observe mais uma ilustração na Figura 4 a seguir.
Kendo
Observe a Figura 6 a seguir, que ilustra o kendo.
ladas uma a uma, iniciando sempre por uma das pontas da folha
de jornal (BREDA et al., 2010).
Ao final, é utilizada fita crepe para fechar a espada, que
pode ser toda recoberta pela fita para ficar mais firme. Uma das
pontas é dobrada e presa com a fita, para formar a empunhadura
da espada (Figura 6). Em duplas, frente a frente, cada praticante
com a sua espada passa a dar golpes do kendo, que se restrin-
gem a quatro pontos: cabeça (men), tronco (do), punho (kote) e
garganta (tare) (BREDA et al., 2010).
Como a espada é feita de jornal, os golpes tendem a ser se-
guros, sendo importante que se respeitem os pontos de ataque
para evitar acidentes na região dos olhos, por exemplo (BREDA
et al., 2010).
Sumô
Observe a Figura 7 a seguir, que ilustra o sumô.
Formas
Veja a Figura 8 a seguir, que ilustra a atividade de formas.
A saudação
No caso do tae kwon do, os praticantes fazem uma sau-
dação (kyong ye) depois que entram na área de treino (dojang)
como sinal de respeito ao ambiente. Essa saudação (Figura 10),
também, é feita aos instrutores e demais praticantes, em sinal de
respeito antes da instrução/treino.
As “formas”
A kata pinan nidan, mostrada a seguir (Figura 13), é uma
das primeiras práticas introduzidas para a graduação de prati-
cantes de um grau baixo, na maior parte das escolas de caratê,
com variação da técnica, dependendo das particularidades do
estilo (GOODMAN, 2000). A kata é uma compilação de técnicas
individuais inseridas em variadas séries, nas quais os pratican-
tes simulam o encontro com um ou mais adversários imaginários
(GOODMAN, 2000).
As defesas
É importante estar preparado para o ataque em diferentes
posições. A técnica a seguir, por exemplo, pode ser aplicada con-
tra um ataque com estrangulamento (Figura 44). A intenção do
agressor pode ser a de puxar para trás, e a técnica demonstra a
posição do corpo para minimizar a agressão em preparação para
o ataque (GOODMAN, 2000).
Os lançamentos/projeções
As técnicas de lançamento formam a base do judô e buscam
desestabilizar o ponto de equilíbrio do oponente. As técnicas
Tai-otoshi
De pé e em frente a seu oponente, agarre-o com as mãos
direita e esquerda (Figura 47) (GOODMAN, 2000).
Ko-uchi gari
O seu braço esquerdo é agarrado acima do cotovelo pelo
seu oponente (Figura 50) (GOODMAN, 2000).
Ashi waza
A ashi waza é uma técnica de “varrimento”, na qual
o objetivo é acertar a parte de baixo da perna ou do pé do
oponente, usando o interior do seu pé em um movimento de
fora para dentro. Ao mesmo tempo, é importante que agarre a
roupa de seu adversário (Figura 53) (GOODMAN, 2000).
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Finalizando Esportes de Lutas, devemos retomar as refle-
xões sobre o ensino das lutas no contexto do profissional de Edu-
cação Física.
Para tanto, apresentamos um trecho do artigo “Pedagogia
do esporte e das lutas: em busca de aproximações”:
6. E-REFERÊNCIA
Site pesquisado
PITANGA, F. J. G. Epidemiologia, atividade física e saúde. Revista Brasileira de
Ciência e Movimento, Brasília, v. 10, n. 3, p. 49-54, jul. 2002. Disponível em: <http://
portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCM/article/view/463/489>. Acesso em: 9 out.
2015.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BREDA, M. et al. Pedagogia do esporte aplicada às lutas. São Paulo: Phorte Editora,
2010.
BREDA, M. No tatame: uma experiência internacional. In: BREDA, M. et al. Pedagogia
do esporte aplicada às lutas. São Paulo: Phorte Editora, 2010a. p. 130.
______. No tatame: as frustrações como parte do processo. In: BREDA, M. et
al. Pedagogia do esporte aplicada às lutas. São Paulo: Phorte Editora, 2010b. p.
145-147GOODMAN. F. Manual prático de artes marciais: um guia passo a passo das
mais conhecidas artes marciais. Tradução de C. Anacleto. Lisboa: Editorial Estampa,
2000.
DE ROSE JR., D. Esporte, competição e estresse: implicações na infância e na
adolescência. In: DE ROSE JR., D. et al. (Orgs.). Esporte e atividade física na infância e
na adolescência: uma abordagem multidisciplinar. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
p. 103-114.
RUFINO, L. G. B.; DARIDO, S. C. Pedagogia do esporte e das lutas: em busca de
aproximações. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, São Paulo, v. 26, n. 2, p.
283-300, abr./jun. 2012.