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ÉTICA E INTEGRIDADE

Transparência e Acesso à
Informação

Livro Eletrônico
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uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o transgressor às
penalidades previstas civil e criminalmente.

CÓDIGO:
240111596730

DIOGO SURDI

Diogo Surdi é formado em Administração Pública e é professor de Direito Administrativo


em concursos públicos, tendo sido aprovado para vários cargos, dentre os quais se
destacam: Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil (2014), Analista Judiciário
do TRT-SC (2013), Analista Tributário da Receita Federal do Brasil (2012) e Técnico
Judiciário dos seguintes órgãos: TRT-SC, TRT-RS, TRE-SC, TRE-RS, TRT-MS e MPU.

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Ética e Integridade
Transparência e Acesso à Informação
Diogo Surdi

SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Transparência e Acesso à Informação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1. Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2. Princípio da Publicidade e Base Constitucional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3. Transparência Ativa e Passiva. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
4. Prazo de Sigilo das Informações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
5. Procedimento de Solicitação de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
5.1. Responsabilidades e Sanções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
6. Transparência e Imparcialidade nos Usos da Inteligência Artificial no Âmbito
do Serviço Público . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56

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APRESENTAÇÃO
Olá, aluno(a), tudo bem? Espero que sim!
Na aula de hoje, estudaremos as disposições relacionadas com a Transparência e com o
Acesso à Informação. Para isso, teremos contato com as disposições da Lei n. 12.527/2011,
norma popularmente conhecida como Lei de Acesso à Informação.
Além disso, teremos contato com as regras relacionadas com a Transparência e
Imparcialidade nos usos da Inteligência Artificial no âmbito do Serviço Público.
Grande Abraço e boa aula!
Diogo

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TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO

1. INTRODUÇÃO
A entrada em vigor da Lei de Acesso à Informação trouxe uma série de novidades no que
se refere à publicidade dos atos do Poder Público, de forma que a informação de caráter
público passou a ser a regra, sendo o sigilo, como consequência, a exceção.

2. PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE E BASE CONSTITUCIONAL


Você está lembrado do princípio da publicidade, constante no texto Constitucional e
orientador de todas as atividades da Administração Pública?

Vamos a uma rápida revisão: Basicamente, a publicidade pode ocorrer em duas acepções
ou sentidos:
a) Como a necessidade de que todos os atos administrativos sejam publicados para
que possam produzir seus efeitos: Nesse sentido, importante destacar que a Publicidade
está relacionada como a eficácia do ato administrativo, ou seja, os atos administrativos
só podem produzir efeitos perante terceiros depois de serem devidamente publicados no
meio oficial.
b) Como a necessidade de transparência, por parte da Administração Pública, no
exercício de suas funções: Aqui estamos falando de um assunto muito abordado pela
mídia nos últimos anos: a transparência no acesso à informação, por parte dos usuários,
de dados produzidos pelos órgãos e entidades da Administração Pública.
No entanto, ainda que a Publicidade seja a regra, não se trata de um Princípio absoluto,
tendo como exceções a defesa da intimidade e da vida privada dos usuários e a defesa
da sociedade e do Estado.
E foi justamente como decorrência desse último sentido da publicidade que a Lei n.
12.527/2011 foi editada, ou seja, como forma de regular a forma como a divulgação de
informações ocorrerá no âmbito da Administração Pública de todos os entes federativos.
Dessa forma, por regular atividades de todas as esferas, é que a Lei da Transparência
(também conhecida como LAI) é considerada uma lei nacional.
No entanto, nada impede que os Estados e Municípios estabeleçam normas próprias a
serem seguidas pelas suas Administrações. Exige-se apenas que tais normas não apresentem
divergências com relação às disposições da LAI. Da mesma forma, precisamos saber que a
edição da Lei de Acesso à Informação acabou por regulamentar diversos artigos do texto
da Constituição Federal, sendo elas:
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Art. 5º, XXXIII - Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse
particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade
e do Estado.
Art. 37, § 3º, II - A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública
direta e indireta, regulando especialmente: II - O acesso dos usuários a registros administrativos
e a informações sobre atos de governo, observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII.
Artigo 216, § 2º Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da documentação
governamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem.

Como mencionado, a Lei de Acesso à Informação é uma Lei Nacional. Assim, precisamos
saber quem está sujeito ao seu regramento. Em outras palavras, precisamos conhecer
todos os órgãos e entidades que estão obrigados a observar suas disposições. Vejamos o
texto da norma:

Art. 1º Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito
Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do
art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal.
Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei:
I - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo,
incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público;
II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia
mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito
Federal e Municípios.
Art. 2º Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem fins
lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos
diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de
parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres.

Assim, temos a primeira importante informação, que poderia pegar de surpresa os


candidatos menos avisados: as disposições da LAI, além de aplicáveis a todos os órgãos
e entidades da Administração Direta e Indireta de todos os Poderes e entes federativos,
aplicam-se também às entidades privadas, sem fins lucrativos, que recebam recursos
públicos para gerir suas atividades.

Tudo compreendido? Uma pergunta, para fixarmos o conteúdo: As entidades que


compõem o Terceiro Setor (basicamente, Organização Social, OSCIP e Entidades de
Cooperação) estão sujeitas às normas da LAI?

Certamente! Uma vez que tais entidades, ao vincularem-se ao Poder Público, recebem
uma série de subvenções e incentivos governamentais (fomento), nada mais natural que
obedeçam às normas de transparência no que se refere à gestão dos recursos repassados.
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Percebam, assim, que o terceiro setor apenas está sujeito às normas da lei de acesso
à informação no que se refere aos valores recebidos do Poder Público. Para os demais
valores, não há tal obrigatoriedade.
A Lei n. 12.527/2011 apresenta uma série de conceitos relacionados com o acesso à
informação. Estas definições são costumeiramente exigidas pelas bancas, exigindo uma
atenção especial do candidato.

Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se:


I - informação: dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e transmissão
de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato;
II - documento: unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte ou formato;
III - informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em
razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado;
IV - informação pessoal: aquela relacionada à pessoa natural identificada ou identificável;
V - tratamento da informação: conjunto de ações referentes à produção, recepção,
classificação, utilização, acesso, reprodução, transporte, transmissão, distribuição, arquivamento,
armazenamento, eliminação, avaliação, destinação ou controle da informação;
VI - disponibilidade: qualidade da informação que pode ser conhecida e utilizada por indivíduos,
equipamentos ou sistemas autorizados;
VII - autenticidade: qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida ou
modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema;
VIII - integridade: qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito
e destino;
IX - primariedade: qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento
possível, sem modificações.

001. (FGV/ANA ESP/IMBEL/COMPRADOR TÉCNICO/2021) A lei que regula o acesso à informação


pública (Lei n. 12.527/2011), em relação à qualidade da informação, determina
a) Tempestividade é a qualidade da informação que é divulgada a tempo de tornar-se útil.
b) Autenticidade é a qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à origem,
trânsito e destino.
c) Integridade é a qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento
possível, sem modificações.
d) Disponibilidade é a qualidade da informação que pode ser conhecida e utilizada por
indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados.
e) Primariedade é a qualidade da informação produzida, expedida, recebida ou modificada
por determinado indivíduo, equipamento ou sistema.
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Dentre as alternativas apresentadas pela questão, apenas a Letra D está de acordo com
as disposições da Lei de Acesso à Informação.

Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se:


I - informação: dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e transmissão
de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato;
II - documento: unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte ou formato;
III - informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em
razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado;
IV - informação pessoal: aquela relacionada à pessoa natural identificada ou identificável;
V - tratamento da informação: conjunto de ações referentes à produção, recepção, classificação,
utilização, acesso, reprodução, transporte, transmissão, distribuição, arquivamento,
armazenamento, eliminação, avaliação, destinação ou controle da informação;
VI - disponibilidade: qualidade da informação que pode ser conhecida e utilizada por indivíduos,
equipamentos ou sistemas autorizados;
VII - autenticidade: qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida ou
modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema;
VIII - integridade: qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito
e destino;
IX - primariedade: qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento
possível, sem modificações.

Letra d.

3. TRANSPARÊNCIA ATIVA E PASSIVA


Conceitos importantes são os de transparência ativa e passiva.
A transparência ativa pode ser entendida como a obrigação que os órgãos e entidades
têm de promover a transparência de suas informações, independentemente de haver ou
não requerimento dos seus usuários.
Tal obrigação decorre do artigo 3º da LAI, que estabelece as diretrizes a serem observadas
no trato da divulgação das informações:

Art. 3º Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental


de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da
administração pública e com as seguintes diretrizes:
I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção;
II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações;
III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação;
IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública;
V - desenvolvimento do controle social da administração pública.

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Em consonância com tal entendimento, o artigo 8ª da norma estabelece a obrigatoriedade


da transparência ativa:

Art. 8º É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de requerimentos,


a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de
interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas.

Um ponto interessante é a previsão da LAI que estabelece como obrigatoriedade, para


o cumprimento da transparência ativa, a divulgação de informações por meio da internet.

Art. 8º, Parágrafo Único, § 2º Para cumprimento do disposto no caput, os órgãos e entidades
públicas deverão utilizar todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo
obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (internet).

Ok, professor. Trata-se de algo meio óbvio, sendo assim, qual o motivo para a questão
ser passível de exigência em provas?

Ocorre que tal disposição ganha destaque ao apresentar uma exceção à regra de
divulgação na internet.

Art. 8º, § 4º Os Municípios com população de até 10.000 (dez mil) habitantes ficam dispensados
da divulgação obrigatória na internet a que se refere o § 2º, mantida a obrigatoriedade de
divulgação, em tempo real, de informações relativas à execução orçamentária e financeira, nos
critérios e prazos previstos no art. 73-B da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000 (Lei
de Responsabilidade Fiscal).

A transparência passiva, por outro lado, deve ser compreendida como a possibilidade
de solicitação, por intermédio dos interessados, de informações que não se encontrem
totalmente disponíveis para consulta.
Diversas são as disposições da Lei de Acesso à Informação no que se refere aos procedimentos
que deverão ser observados, pelos interessados, para terem acesso às informações.

Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e
entidades referidos no art. 1º desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter
a identificação do requerente e a especificação da informação requerida.
§ 1º Para o acesso a informações de interesse público, a identificação do requerente não pode
conter exigências que inviabilizem a solicitação.
§ 2º Os órgãos e entidades do poder público devem viabilizar alternativa de encaminhamento
de pedidos de acesso por meio de seus sítios oficiais na internet.
§ 3º São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de
informações de interesse público.

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Importantes características do processo de solicitação de informações são retiradas


dos artigos acima.
Perceba que os órgãos e entidades devem dar amplo e imediato acesso à informação
que já se encontre disponível.
Da mesma forma, como forma de não criar qualquer obstáculo ao acesso às informações,
não pode ser exigido, pelo órgão ou entidade que possui a informação, os motivos da
solicitação ou, ainda, exigências que inviabilizem o seu acesso.
Como exemplo, podemos imaginar uma entidade que, com o claro motivo de dificultar
o acesso dos usuários às informações, exige, para o seu fornecimento, cópia autenticada,
em três vias, da certidão de nascimento da pessoa que está solicitando... Não há nenhum
motivo plausível para tal procedimento, concordam?

Mas e o que ocorre quando o órgão ou entidade não possui, imediatamente, a infor-
mação solicitada pelo usuário?

A resposta nos é dada pelo § 1º do artigo 11, com a seguinte redação:

Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação
disponível.
§ 1º Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o órgão ou
entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias:
I - comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter
a certidão;
II - indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso pretendido; ou
III - comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o órgão ou a
entidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade, cientificando
o interessado da remessa de seu pedido de informação.
§ 2º O prazo referido no § 1º poderá ser prorrogado por mais 10 (dez) dias, mediante justificativa
expressa, da qual será cientificado o requerente.
§ 3º Sem prejuízo da segurança e da proteção das informações e do cumprimento da legislação
aplicável, o órgão ou entidade poderá oferecer meios para que o próprio requerente possa
pesquisar a informação de que necessitar.
§ 4º Quando não for autorizado o acesso por se tratar de informação total ou parcialmente sigilosa,
o requerente deverá ser informado sobre a possibilidade de recurso, prazos e condições para sua
interposição, devendo, ainda, ser-lhe indicada a autoridade competente para sua apreciação.
§ 5º A informação armazenada em formato digital será fornecida nesse formato, caso haja
anuência do requerente.
§ 6º Caso a informação solicitada esteja disponível ao público em formato impresso, eletrônico ou
em qualquer outro meio de acesso universal, serão informados ao requerente, por escrito, o lugar
e a forma pela qual se poderá consultar, obter ou reproduzir a referida informação, procedimento

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esse que desonerará o órgão ou entidade pública da obrigação de seu fornecimento direto, salvo
se o requerente declarar não dispor de meios para realizar por si mesmo tais procedimentos.

Para não confundirmos os dois conceitos apresentados:

• Informações disponíveis pelo órgão ou


entidade, independente de solicitação.
Transparência • Divulgação em diversos meios, sendo
ATIVA que, pela Internet, não é obrigatória
para Municípios com menos de 10.000
habitantes.

• Solicitação de informações pelos


usuários
Transparência • Obrigatoriedade de fornecimento, pela
PASSIVA Administração, sem a necessidade do
conhecimento dos motivos da
solicitação

002. (FCC/DP BA/DPE BA/2021) A Lei de Acesso à Informação (Lei n. 12.527/2011) trouxe
elementos positivos que auxiliam na avaliação sobre a qualidade do regime democrático
de um país. Contudo, para além da simples divulgação pública de dados e informações dos
serviços públicos, em local de fácil acesso, há necessidade de garantir-se a denominada
a) transparência ativa.
b) informação restrita.
c) informação sigilosa.
d) transparência reativa.
e) informação seletiva.

A transparência ativa pode ser entendida como a obrigação que os órgãos e entidades têm
de promover a transparência de suas informações, independentemente de haver ou não
requerimento dos seus usuários. Na LAI, este dever consta expressamente no artigo 8º,
de seguinte redação:

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Art. 8º É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de requerimentos,


a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de
interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas.

Letra a.

Pois bem! Com a entrada em vigor da Lei de Acesso à Informação, muito se contestou
sobre a constitucionalidade da divulgação de informações como a remuneração dos
servidores públicos, bem como se tais dados se enquadravam como informações pessoais
de tais agentes.
O STF, após inúmeras decisões, possui entendimento de que tais divulgações são
constitucionais. Vejamos, a título de exemplo, o teor do julgado que suspendeu as liminares
da ação ordinária n. 33326-48.2012.4.01.3400.

JURISPRUDÊNCIA
Ementa: SUSPENSÃO DE SEGURANÇA. ACÓRDÃOS QUE IMPEDIAM A DIVULGAÇÃO, EM
SÍTIO ELETRÔNICO OFICIAL, DE INFORMAÇÕES FUNCIONAIS DESERVIDORES PÚBLICOS,
INCLUSIVE A RESPECTIVA REMUNERAÇÃO. DEFERIMENTO DA MEDIDA DE SUSPENSÃO
PELO PRESIDENTE DO STF. AGRAVO REGIMENTAL. CONFLITO APARENTE DE NORMAS
CONSTITUCIONAIS. DIREITO À INFORMAÇÃO DE ATOS ESTATAIS, NELES EMBUTIDA A
FOLHA DE PAGAMENTO DE ÓRGÃOS E ENTIDADES PÚBLICAS. PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE
ADMINISTRATIVA. NÃO RECONHECIMENTO DE VIOLAÇÃO À PRIVACIDADE, INTIMIDADE
E SEGURANÇA DE SERVIDOR PÚBLICO.
AGRAVOS DESPROVIDOS.
1. Caso em que a situação específica dos servidores públicos é regida pela 1ª parte do
inciso XXXIII do art. 5º da Constituição. Sua remuneração bruta, cargos e funções por
eles titularizados, órgãos de sua formal lotação, tudo é constitutivo de informação
de interesse coletivo ou geral. Expondo-se, portanto, a divulgação oficial. Sem que a
intimidade deles, vida privada e segurança pessoal e familiar se encaixem nas exceções
de que trata a parte derradeira do mesmo dispositivo constitucional (inciso XXXIII
do art. 5º), pois o fato é que não estão em jogo nem a segurança do Estado nem do
conjunto da sociedade.
2. Não cabe, no caso, falar de intimidade ou de vida privada, pois os dados objeto da
divulgação em causa dizem respeito a agentes públicos enquanto agentes públicos
mesmos; ou, na linguagem da própria Constituição, agentes estatais agindo “nessa
qualidade” (§6º do art. 37). E quanto à segurança física ou corporal dos servidores, seja
pessoal, seja familiarmente, claro que ela resultará um tanto ou quanto fragilizada
com a divulgação nominalizada dos dados em debate, mas é um tipo de risco pessoal
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e familiar que se atenua com a proibição de se revelar o endereço residencial, o CPF


e a CI de cada servidor. No mais, é o preço que se paga pela opção por uma carreira
pública no seio de um Estado republicano.

Assim, devemos guardar a informação de que a divulgação da remuneração dos servidores


públicos é constitucional, não entrando no âmbito da intimidade e da vida privada,
conceitos protegidos constitucionalmente.
No entanto, fica vedado aos órgãos ou entidades a divulgação de informações
pessoais, tais como CPF, Carteira de Identidade e endereço dos servidores.

4. PRAZO DE SIGILO DAS INFORMAÇÕES


Como verificamos, com a publicação da Lei n. 12.527/2011, a regra passou a ser divulgação
de todas as informações, sendo o sigilo, por conseguinte, a exceção.
Informações sigilosas são aquelas que podem comprometer fatores como a segurança
do estado e o bem-estar da sociedade. Nestes casos, é permitido ao Poder Público a
classificação da informação como Reservada, Secreta e Ultrassecreta.

Obs.: Ainda que a informação possa ter o seu acesso restrito, a medida apenas é possível
por um período determinado de tempo. Em outros termos, deve ser salientado que
nenhuma informação poderá ser mantida por segredo eterno.

O artigo 23 da LAI estabelece as situações que podem dar ensejo à restrição do acesso
às informações:

Art. 23. São consideradas imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado e, portanto,


passíveis de classificação as informações cuja divulgação ou acesso irrestrito possam:
I - pôr em risco a defesa e a soberania nacionais ou a integridade do território nacional;
II - prejudicar ou pôr em risco a condução de negociações ou as relações internacionais do País, ou
as que tenham sido fornecidas em caráter sigiloso por outros Estados e organismos internacionais;
III - pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde da população;
IV - oferecer elevado risco à estabilidade financeira, econômica ou monetária do País;
V - prejudicar ou causar risco a planos ou operações estratégicos das Forças Armadas;
VI - prejudicar ou causar risco a projetos de pesquisa e desenvolvimento científico ou tecnológico,
assim como a sistemas, bens, instalações ou áreas de interesse estratégico nacional;
VII - pôr em risco a segurança de instituições ou de altas autoridades nacionais ou estrangeiras
e seus familiares; ou
VIII - comprometer atividades de inteligência, bem como de investigação ou fiscalização em
andamento, relacionadas com a prevenção ou repressão de infrações.

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Não há necessidade de decorar o presente artigo. Perceba que todas as situações


elencadas pela norma são casos em que a divulgação da informação colocaria em risco a
coletividade ou a segurança do próprio Estado.

Já sabemos quais as informações que podem ter seu acesso restrito ao público em
geral. Mas qual o tempo em que tais informações poderão permanecer nesta situação,
sem o conhecimento da população em geral?

Dependendo do nível de segurança da informação, a mesma poderá ser classificada de


três formas (reservada, secreta e ultrassecreta), sendo que o prazo de restrição varia de
acordo com cada uma das classificações.

RESERVADA SECRETA ULTRASSECRETA

• Prazo máximo • Prazo máximo • Prazo máximo


de até 5 anos de até 15 anos de até 25 anos

Dois pontos merecem destaque no que se refere à classificação das informações:


a) Ainda que o prazo seja de um número X de anos para cada tipo de classificação, nada
impede que a autoridade responsável, quando da classificação, estipule como prazo final
um determinado evento que irá acontecer no futuro. No entanto, tal evento não poderá
ter prazo superior ao limite da respectiva classificação.
Como exemplo, vamos supor que determinadas informações terão seu acesso restrito
por se tratarem de pesquisas que o Brasil está fazendo para implantar um novo sistema
de energia.
Assim, tais informações podem ser classificadas como reservadas (prazo de até 5 anos),
ou poderão ter como termo final a data de certo acontecimento, que, no nosso exemplo,
poderia ser a conclusão das pesquisas e a obtenção de um parecer sobre a viabilidade do
novo sistema de energia.
O que não é possível é a Administração utilizar a data limite desse evento como forma
de “ultrapassar” o prazo limite da classificação inicial, que, no exemplo, por se tratar de
informação reservada, é de 5 anos.
b) Na classificação de informações, deverá ser utilizado o critério menos restritivo possível.
Interessante disposição se refere às informações relativas à segurança do Presidente
da República, seu cônjuge e filhos: Estas serão classificadas como reservada e terão seu
prazo restrito à duração do respectivo mandato.
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No caso de reeleição, no entanto, a norma determina que a duração da classificação


será até o término do exercício do segundo mandato, ainda que o prazo total (8 anos)
exceda ao da classificação proposta.
A LAI também instituiu a Comissão Mista de Reavaliação de Informações, à qual compete,
dentre outras competências, prorrogar o prazo da informação ultrassecreta enquanto
o seu acesso ou divulgação puder ocasionar ameaça externa à soberania nacional ou à
integridade do território nacional ou grave risco às relações internacionais do País.
Assim, podemos levar para a nossa prova que o prazo máximo de restrição à informação
que acarrete prejuízo à segurança da sociedade ou do Estado é de 50 anos.
Não podemos confundir tal regra, no entanto, com as disposições referentes às
informações pessoais. Neste sentido é que o artigo 31 da LAI determina que “O tratamento
das informações pessoais deve ser feito de forma transparente e com respeito à intimidade,
vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às liberdades e garantias individuais”.
No que se refere ao tempo de restrição das informações pessoais, temos a seguinte
disposição:
Art. 31. O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente e com
respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às liberdades e
garantias individuais.
§ 1º As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida privada,
honra e imagem:
I - terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo
máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente
autorizados e à pessoa a que elas se referirem; e
II - poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros diante de previsão legal ou
consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem.
SEGURANÇA DO ESTADO E DA COLETIVIDADE

Prazo máximo Prazo máximo


de 50 anos, já de 100 anos,
incluída a sendo que o seu
prorrogação da acesso será
informação restrito a
INFORMAÇÕES PESSOAIS

ultrassecreta determinados
Agentes
Públicos

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No que se refere à Administração Pública Federal, temos que conhecer quem são as
autoridades competentes para classificar a informação. Vejamos, para tal, o teor do artigo
27 Lei n. 12.527/2011:

Art. 27. A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é


de competência:
I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades:
a) Presidente da República;
b) Vice-Presidente da República;
c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;
d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e
e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;
II - no grau de secreto, das autoridades referidas no inciso I, dos titulares de autarquias, fundações
ou empresas públicas e sociedades de economia mista; e
III - no grau de reservado, das autoridades referidas nos incisos I e II e das que exerçam funções
de direção, comando ou chefia, nível DAS 101.5, ou superior, do Grupo-Direção e Assessoramento
Superiores, ou de hierarquia equivalente, de acordo com regulamentação específica de cada
órgão ou entidade, observado o disposto nesta Lei.

Importante frisar que a classificação de informação em qualquer grau de sigilo deverá


ser formalizada em decisão que conterá, no mínimo, os seguintes elementos:
• Assunto sobre o qual versa a informação;
• Fundamento da classificação;
• Indicação do prazo de sigilo, contado em anos, meses ou dias, ou do evento que defina
o seu termo final;
• Identificação da autoridade que a classificou.

Não poderá ser negado acesso à informação necessária à tutela judicial ou administrativa
de direitos fundamentais.
Neste sentido, os documentos, dados e informações que versem sobre condutas que
impliquem violação dos direitos humanos praticada por agentes públicos ou a mando de
autoridades públicas não poderão ser objeto de restrição de acesso.

5. PROCEDIMENTO DE SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES


Não podemos terminar o estudo da Lei de Acesso à Informação sem compreendermos
como funciona o processo de solicitação de informações, bem como os diversos recursos
possíveis no caso de indeferimento.
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Inicialmente, qualquer pessoa pode solicitar a informação ao órgão ou entidade pública.


Quando a informação não puder ser fornecida, a autoridade deverá fundamentar tal
decisão com as razões para a negativa de acesso à informação, de forma que é direito
do particular obter, por certidão ou por cópia, o inteiro teor da decisão negatória.

Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e
entidades referidos no art. 1º desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter
a identificação do requerente e a especificação da informação requerida.
§ 1º Para o acesso a informações de interesse público, a identificação do requerente não pode
conter exigências que inviabilizem a solicitação.
§ 2º Os órgãos e entidades do poder público devem viabilizar alternativa de encaminhamento
de pedidos de acesso por meio de seus sítios oficiais na internet.
§ 3º São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de
informações de interesse público.
Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação
disponível.
§ 1º Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o órgão ou
entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias:
I - comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter a
certidão;
II - indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso pretendido; ou
III - comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o órgão ou a
entidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade, cientificando
o interessado da remessa de seu pedido de informação.
§ 2º O prazo referido no § 1º poderá ser prorrogado por mais 10 (dez) dias, mediante justificativa
expressa, da qual será cientificado o requerente.
§ 3º Sem prejuízo da segurança e da proteção das informações e do cumprimento da legislação
aplicável, o órgão ou entidade poderá oferecer meios para que o próprio requerente possa
pesquisar a informação de que necessitar.
§ 4º Quando não for autorizado o acesso por se tratar de informação total ou parcialmente sigilosa,
o requerente deverá ser informado sobre a possibilidade de recurso, prazos e condições para sua
interposição, devendo, ainda, ser-lhe indicada a autoridade competente para sua apreciação.
§ 5º A informação armazenada em formato digital será fornecida nesse formato, caso haja
anuência do requerente.
§ 6º Caso a informação solicitada esteja disponível ao público em formato impresso, eletrônico ou
em qualquer outro meio de acesso universal, serão informados ao requerente, por escrito, o lugar
e a forma pela qual se poderá consultar, obter ou reproduzir a referida informação, procedimento
esse que desonerará o órgão ou entidade pública da obrigação de seu fornecimento direto, salvo
se o requerente declarar não dispor de meios para realizar por si mesmo tais procedimentos.

Obs.: O serviço de busca e de fornecimento de informação é gratuito. Logo, o órgão ou


a entidade poderá cobrar exclusivamente o valor necessário ao ressarcimento
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dos custos dos serviços e dos materiais utilizados, quando o serviço de busca e
de fornecimento da informação exigir reprodução de documentos pelo órgão ou
pela entidade pública consultada. Contudo, estará isento de ressarcir os custos
previstos aquele cuja situação econômica não lhe permita fazê-lo sem prejuízo do
sustento próprio ou da família.

Dessa decisão (a que negou o acesso às informações ou não fundamentou as razões


para tal), o particular poderá interpor recurso à autoridade imediatamente superior, em
escala hierárquica, àquela que proferiu a decisão. O prazo para recurso é de 10 dias, sendo
que a autoridade deverá se manifestar no prazo de 5 dias.
Se a decisão se mantiver, poderá o particular, no âmbito federal, recorrer à Controladoria
Geral da União (CGU) no prazo de 10 dias, tendo está o prazo de 5 dias para se manifestar.
Cumpre salientar que o recurso à CGU só é possível após o processo ter passado por pelo
menos uma autoridade superior àquela que proferiu a decisão inicial.
No caso de indeferimento da CGU, caberá, ainda, recurso para a Comissão Mista de
Reavaliação de Informações, no prazo de 10 dias a contar da decisão.

Art. 15. No caso de indeferimento de acesso a informações ou às razões da negativa do acesso,


poderá o interessado interpor recurso contra a decisão no prazo de 10 (dez) dias a contar da
sua ciência.
Parágrafo único. O recurso será dirigido à autoridade hierarquicamente superior à que exarou a
decisão impugnada, que deverá se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias.
Art. 16. Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal,
o requerente poderá recorrer à Controladoria-Geral da União, que deliberará no prazo de 5
(cinco) dias se:
I - o acesso à informação não classificada como sigilosa for negado;
II - a decisão de negativa de acesso à informação total ou parcialmente classificada como sigilosa
não indicar a autoridade classificadora ou a hierarquicamente superior a quem possa ser dirigido
pedido de acesso ou desclassificação;
III - os procedimentos de classificação de informação sigilosa estabelecidos nesta Lei não tiverem
sido observados; e
IV - estiverem sendo descumpridos prazos ou outros procedimentos previstos nesta Lei.
§ 1º O recurso previsto neste artigo somente poderá ser dirigido à Controladoria-Geral da União
depois de submetido à apreciação de pelo menos uma autoridade hierarquicamente superior
àquela que exarou a decisão impugnada, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias.
§ 2º Verificada a procedência das razões do recurso, a Controladoria-Geral da União determinará
ao órgão ou entidade que adote as providências necessárias para dar cumprimento ao disposto
nesta Lei.
§ 3º Negado o acesso à informação pela Controladoria-Geral da União, poderá ser interposto
recurso à Comissão Mista de Reavaliação de Informações, a que se refere o art. 35.

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Art. 17. No caso de indeferimento de pedido de desclassificação de informação protocolado em


órgão da administração pública federal, poderá o requerente recorrer ao Ministro de Estado da
área, sem prejuízo das competências da Comissão Mista de Reavaliação de Informações, previstas
no art. 35, e do disposto no art. 16.
§ 1º O recurso previsto neste artigo somente poderá ser dirigido às autoridades mencionadas
depois de submetido à apreciação de pelo menos uma autoridade hierarquicamente superior à
autoridade que exarou a decisão impugnada e, no caso das Forças Armadas, ao respectivo Comando.
§ 2º Indeferido o recurso previsto no caput que tenha como objeto a desclassificação de informação
secreta ou ultrassecreta, caberá recurso à Comissão Mista de Reavaliação de Informações
prevista no art. 35.

Obs.: Os procedimentos de revisão de decisões denegatórias proferidas no grau de


recurso e de revisão de classificação de documentos sigilosos serão objeto de
regulamentação própria dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Ministério
Público, em seus respectivos âmbitos, assegurado ao solicitante, em qualquer caso,
o direito de ser informado sobre o andamento de seu pedido.
De igual forma, os órgãos do Poder Judiciário e do Ministério Público informarão
ao Conselho Nacional de Justiça e ao Conselho Nacional do Ministério Público,
respectivamente, as decisões que, em grau de recurso, negarem acesso a informações
de interesse público.

Vamos aproveitar para sedimentar os principais pontos do procedimento a ser observado


no acesso à informação:

Em caso de Recurso para a


O usuário solicita Negativa, deverá a Autoridade
acesso a Autoridade Hierarquicamente
determinadas apresentar os superior, no prazo
Informações fundamentos para de 10 dias, tendo
a imposibilidade de esta o prazo de 5
acesso dias para decidir

Recurso para a
CGU, no prazo de Cabe Recurso para
10 dias , tendo esta a CMRI no prazo de
o prazo de 5 dias 10 dias
para se manifestar

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5.1. RESPONSABILIDADES E SANÇÕES


Inicialmente, precisamos saber que constituem condutas ilícitas que ensejam
responsabilidade do agente público ou militar:
a) recusar-se a fornecer informação requerida nos termos desta Lei, retardar
deliberadamente o seu fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta,
incompleta ou imprecisa;
b) utilizar indevidamente, bem como subtrair, destruir, inutilizar, desfigurar, alterar
ou ocultar, total ou parcialmente, informação que se encontre sob sua guarda ou a que
tenha acesso ou conhecimento em razão do exercício das atribuições de cargo, emprego
ou função pública;
c) agir com dolo ou má-fé na análise das solicitações de acesso à informação;
d) divulgar ou permitir a divulgação ou acessar ou permitir acesso indevido à informação
sigilosa ou informação pessoal;
e) impor sigilo à informação para obter proveito pessoal ou de terceiro, ou para fins de
ocultação de ato ilegal cometido por si ou por outrem;
f) ocultar da revisão de autoridade superior competente informação sigilosa para
beneficiar a si ou a outrem, ou em prejuízo de terceiros; e
g) destruir ou subtrair, por qualquer meio, documentos concernentes a possíveis violações
de direitos humanos por parte de agentes do Estado.
Atendido o princípio do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal, as
condutas descritas serão consideradas:
a) para fins dos regulamentos disciplinares das Forças Armadas, transgressões militares
médias ou graves, segundo os critérios neles estabelecidos, desde que não tipificadas em
lei como crime ou contravenção penal; ou
b) para fins do Estatuto dos Servidores Públicos da União, infrações administrativas, que
deverão ser apenadas, no mínimo, com suspensão, segundo os critérios nela estabelecidos.
A norma em estudo apresenta algumas sanções passíveis de serem aplicadas aos que
obtiverem acesso às informações e não observarem as disposições legais no que se refere
à sua divulgação:

Art. 33. A pessoa física ou entidade privada que detiver informações em virtude de vínculo de
qualquer natureza com o poder público e deixar de observar o disposto nesta Lei estará sujeita
às seguintes sanções:
I - advertência;
II - multa;
III - rescisão do vínculo com o poder público;
IV - suspensão temporária de participar em licitação e impedimento de contratar com a
administração pública por prazo não superior a 2 (dois) anos; e

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V - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração pública, até


que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade.

Algumas observações merecem ser destacadas sobre as sanções:


a) As sanções de advertência, rescisão do vínculo com o Poder Público e suspensão
poderão ser aplicadas juntamente com a pena de multa, assegurado o direito de defesa
do interessado, no respectivo processo, no prazo de 10 dias.
b) A reabilitação da sanção de declaração de inidoneidade para licitar ou contratar
com a administração pública será autorizada somente quando o interessado efetivar o
ressarcimento ao órgão ou entidade dos prejuízos resultantes.
c) A aplicação da sanção de declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a
administração pública é de competência exclusiva da autoridade máxima do órgão ou
entidade pública, facultada a defesa do interessado, no respectivo processo, no prazo de
10 dias da abertura de vista.

003. (INSTITUTO AOCP/PROC (CM TERESINA)/CM TERESINA/2021) José, cidadão ciente de


seus direitos, protocolou pedido de acesso a informações endereçado à Câmara Municipal de
Teresina, objetivando obter documentos de determinados procedimentos licitatórios realizados
anteriormente. Todavia foi comunicado que as informações solicitadas foram extraviadas.
Inconformado, requereu à autoridade competente a imediata abertura de sindicância para
apurar o desaparecimento dos respectivos documentos.
Considerando a Lei n. 12.527/2011, verificada a ocorrência da situação hipotética descrita,
o responsável pela guarda da informação extraviada deverá justificar o fato e indicar
testemunhas que comprovem sua alegação no prazo de
a) cinco dias.
b) dez dias.
c) quinze dias.
d) vinte dias.
e) trinta dias.

Na situação narrada, o responsável pela guarda da informação extraviada deverá justificar


o fato e indicar testemunhas que comprovem sua alegação no prazo de 10 dias, conforme
previsão da Lei de Acesso à Informação.

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Art. 7º, § 5º Informado do extravio da informação solicitada, poderá o interessado requerer à


autoridade competente a imediata abertura de sindicância para apurar o desaparecimento da
respectiva documentação.
§ 6º Verificada a hipótese prevista no § 5º deste artigo, o responsável pela guarda da informação
extraviada deverá, no prazo de 10 (dez) dias, justificar o fato e indicar testemunhas que comprovem
sua alegação.

Letra b.

6. TRANSPARÊNCIA E IMPARCIALIDADE NOS USOS DA


INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NO ÂMBITO DO SERVIÇO PÚBLICO
Nos dias atuais, é cada vez mais crescente o uso de mecanismos que fazem uso da
inteligência artificial. Podemos visualizar isso em nosso dia a dia, seja nas redes sociais
(em que os algoritmos nos sugerem conteúdos com base em nossas preferências), seja nas
demais atividades do cotidiano.
O cientista Marvin Minsky considera a inteligência artificial como “a ciência de fazer
com que máquinas façam coisas que necessitaria de inteligência caso fossem feitas
por pessoas”.
Já Andreas Kaplan e Michael Haenlein definem a inteligência artificial como:

a capacidade de um sistema interpretar dados externos corretamente, de aprender desses


dados e de usar esse aprendizado para atingir objetivos e tarefas específicas através de
sua adaptação flexível.

E qual é o papel da inteligência artificial no âmbito dos serviços públicos?

Inicialmente, precisamos considerar que a função primordial das atividades administrativas


é a de garantir o bem-estar coletivo. Para isso, uma série de políticas públicas são desenvolvidas
e executadas.
Na medida em que os órgãos e autoridades fazem uso de mecanismos dotados de
inteligência artificial, as decisões são adotadas automaticamente, por meio de algoritmos
previamente programados.
Logo, é de extrema importância que tais algoritmos sejam dotados de imparcialidade,
garantindo assim uma tomada de decisão mais justa e efetiva, sem privilégios.
Além disso, o processo que faça uso da inteligência artificial deve assegurar a necessária
transparência à coletividade. Dito de outra forma, a população interessada deve saber que
as decisões foram tomadas por meio de mecanismos da inteligência artificial, bem como
a forma como os algoritmos foram definidos pela autoridade competente.
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Imparcialidade Transparência
A população interessada deve saber que as decisões
Decisões tomadas com base na inteligência
foram tomadas por meio de mecanismos da inteligência
artificial devem ser justas e imparciais, sem
artificial, bem como a forma como os algoritmos foram
privilégios que não os legalmente admitidos
definidos pela autoridade competente.

A melhor forma de assegurar que a imparcialidade e a transparência sejam observadas é


por meio da edição de uma norma que estabeleça os parâmetros que devem ser considerados
na utilização de sistemas que façam uso da inteligência artificial.
A título de exemplo, o CNJ editou a Resolução 332/2020, que, ainda que esteja relacionada
com as atividades do Poder Judiciário, é bastante didática na finalidade de garantir a ética,
a transparência e a governança na produção e no uso de inteligência artificial.
De acordo com a mencionada norma:

A Inteligência Artificial, no âmbito do Poder Judiciário, visa promover o bem-estar dos


jurisdicionados e a prestação equitativa da jurisdição, bem como descobrir métodos e práticas
que possibilitem a consecução desses objetivos.

A resolução em questão estabelece uma série de definições relacionadas com o processo


de inteligência artificial. Tais definições são importantes para conhecermos de uma melhor
forma o processo de construção de um sistema dotado de inteligência artificial.
a) Algoritmo: sequência finita de instruções executadas por um programa de computador,
com o objetivo de processar informações para um fim específico;
b) Modelo de Inteligência Artificial: conjunto de dados e algoritmos computacionais,
concebidos a partir de modelos matemáticos, cujo objetivo é oferecer resultados inteligentes,
associados ou comparáveis a determinados aspectos do pensamento, do saber ou da
atividade humana;
c) Sinapses: solução computacional, mantida pelo Conselho Nacional de Justiça, com o
objetivo de armazenar, testar, treinar, distribuir e auditar modelos de Inteligência Artificial;
d) Usuário: pessoa que utiliza o sistema inteligente e que tem direito ao seu controle,
conforme sua posição endógena ou exógena ao Poder Judiciário, pode ser um usuário
interno ou um usuário externo;
e) Usuário interno: membro, servidor ou colaborador do Poder Judiciário que desenvolva
ou utilize o sistema inteligente;
f) Usuário externo: pessoa que, mesmo sem ser membro, servidor ou colaborador do
Poder Judiciário, utiliza ou mantém qualquer espécie de contato com o sistema inteligente,
notadamente jurisdicionados, advogados, defensores públicos, procuradores, membros do
Ministério Público, peritos, assistentes técnicos, entre outros.
Os pontos mais importantes da norma, contudo, são os presentes nos artigos 7º e 8º,
que estabelecem a seguinte redação:
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Art. 7º As decisões judiciais apoiadas em ferramentas de Inteligência Artificial devem preservar


a igualdade, a não discriminação, a pluralidade e a solidariedade, auxiliando no julgamento
justo, com criação de condições que visem eliminar ou minimizar a opressão, a marginalização
do ser humano e os erros de julgamento decorrentes de preconceitos.
§ 1º Antes de ser colocado em produção, o modelo de Inteligência Artificial deverá ser homologado
de forma a identificar se preconceitos ou generalizações influenciaram seu desenvolvimento,
acarretando tendências discriminatórias no seu funcionamento.
§ 2º Verificado viés discriminatório de qualquer natureza ou incompatibilidade do modelo
de Inteligência Artificial com os princípios previstos nesta Resolução, deverão ser adotadas
medidas corretivas.
§ 3º A impossibilidade de eliminação do viés discriminatório do modelo de Inteligência Artificial
implicará na descontinuidade de sua utilização, com o consequente registro de seu projeto
e as razões que levaram a tal decisão.
Art. 8º Para os efeitos da presente Resolução, transparência consiste em:
I – divulgação responsável, considerando a sensibilidade própria dos dados judiciais;
II – indicação dos objetivos e resultados pretendidos pelo uso do modelo de Inteligência Artificial;
III – documentação dos riscos identificados e indicação dos instrumentos de segurança da
informação e controle para seu enfrentamento;
IV – possibilidade de identificação do motivo em caso de dano causado pela ferramenta de
Inteligência Artificial;
V – apresentação dos mecanismos de auditoria e certificação de boas práticas;
VI – fornecimento de explicação satisfatória e passível de auditoria por autoridade humana
quanto a qualquer proposta de decisão apresentada pelo modelo de Inteligência Artificial,
especialmente quando essa for de natureza judicial.

Em breve síntese, a Administração Pública cada vez mais está adotando sistemas de
inteligência artificial. Tais sistemas são dotados de critérios objetivos.
Como forma de evitar discriminações, o modelo de inteligência artificial deve, antes
de ser colocado em produção, ser homologado, medida que possibilita a identificação de
preconceitos ou generalizações que influenciaram seu desenvolvimento, acarretando
tendências discriminatórias no seu funcionamento. Sempre que isso for detectado, o
sistema deve ser corrigido ou, quando não for possível a correção, descontinuado.
Estando em utilização, deverá ser assegurada à coletividade a transparência, que, por
sua vez, será efetivada através das mais diferentes formas.
Com estas medidas, procura-se garantir que os sistemas adotados no âmbito do serviço
público sejam imparciais e dotados de transparência.

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RESUMO
A entrada em vigor da “Lei de Acesso à Informação” trouxe uma série de novidades
no que se refere à publicidade dos atos do Poder Público, de forma que a informação de
caráter público passou a ser a regra, sendo o sigilo, como consequência, a exceção.
A Lei de Acesso à Informação é uma Lei Nacional. Consequentemente, as disposições
da LAI, além de aplicáveis a todos os órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta
de todos os Poderes e entes federativos, aplicam-se também às entidades privadas, sem
fins lucrativos, que recebam recursos públicos para gerir suas atividades.
A Lei n. 12.527/2011 apresenta uma série de conceitos relacionados com o acesso à
informação. Estas definições são costumeiramente exigidas pelas bancas, exigindo uma
atenção especial do candidato.
a) informação: dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e
transmissão de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato;
b) documento: unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte
ou formato;
c) informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à restrição de acesso
público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado;
d) informação pessoal: aquela relacionada à pessoa natural identificada ou identificável;
e) tratamento da informação: conjunto de ações referentes à produção, recepção,
classificação, utilização, acesso, reprodução, transporte, transmissão, distribuição,
arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação, destinação ou controle da informação;
f) disponibilidade: qualidade da informação que pode ser conhecida e utilizada por
indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados;
g) autenticidade: qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida
ou modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema;
h) integridade: qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à origem,
trânsito e destino;
i) primariedade: qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de
detalhamento possível, sem modificações.
A transparência ativa pode ser entendida como a obrigação que os órgãos e entidades
têm de promover a transparência de suas informações, independentemente de haver ou
não requerimento dos seus usuários.
Consequentemente, é dever dos órgãos e entidades públicas promoverem,
independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito
de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas
ou custodiadas.

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Transparência e Acesso à Informação
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Como regra amplamente geral, os órgãos e entidades públicas deverão utilizar todos
os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em
sítios oficiais da rede mundial de computadores (internet).
Os Municípios com população de até 10.000 habitantes ficam dispensados da
divulgação obrigatória na internet, ficando mantida a obrigatoriedade de divulgação,
em tempo real, de informações relativas à execução orçamentária e financeira.
A transparência passiva, por outro lado, deve ser compreendida como a possibilidade
de solicitação, por intermédio dos interessados, de informações que não se encontrem
totalmente disponíveis para consulta.
Como decorrência, os órgãos e entidades devem dar amplo e imediato acesso à
informação que já se encontre disponível. Da mesma forma, como forma de não criar
qualquer obstáculo ao acesso às informações, não pode ser exigido, pelo órgão ou entidade
que possui a informação, os motivos da solicitação ou, ainda, exigências que inviabilizem
o seu acesso.
O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação
disponível. Não sendo possível conceder o acesso imediato, o órgão ou entidade que receber
o pedido deverá, em prazo não superior a 20 dias (com possibilidade de prorrogação por
mais 10 dias):
a) comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou
obter a certidão;
b) indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso pretendido; ou
c) comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o órgão
ou a entidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade,
cientificando o interessado da remessa de seu pedido de informação.
De acordo com o STF, a divulgação da remuneração dos servidores públicos é
constitucional, não entrando no âmbito da intimidade e da vida privada, conceitos
protegidos constitucionalmente. No entanto, fica vedado aos órgãos ou entidades a
divulgação de informações pessoais, tais como CPF, Carteira de Identidade e endereço
dos servidores.

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Transparência e Acesso à Informação
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• Informações disponíveis pelo órgão ou


entidade, independente de solicitação.
Transparência • Divulgação em diversos meios, sendo
ATIVA que, pela Internet, não é obrigatória
para Municípios com menos de 10.000
habitantes.

• Solicitação de informações pelos


usuários
Transparência • Obrigatoriedade de fornecimento, pela
PASSIVA Administração, sem a necessidade do
conhecimento dos motivos da
solicitação

Informações sigilosas são aquelas que podem comprometer fatores como a segurança
do estado e o bem-estar da sociedade. Nestes casos, é permitido ao Poder Público a
classificação da informação como Reservada, Secreta e Ultrassecreta.
Ainda que a informação possa ter o seu acesso restrito, a medida apenas é possível por
um período determinado de tempo. Em outros termos, deve ser salientado que nenhuma
informação poderá ser mantida por segredo eterno.
São consideradas imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado e, portanto,
passíveis de classificação as informações cuja divulgação ou acesso irrestrito possam:
I - pôr em risco a defesa e a soberania nacionais ou a integridade do território nacional;
II - prejudicar ou pôr em risco a condução de negociações ou as relações internacionais
do País, ou as que tenham sido fornecidas em caráter sigiloso por outros Estados e
organismos internacionais;
III - pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde da população;
IV - oferecer elevado risco à estabilidade financeira, econômica ou monetária do País;
V - prejudicar ou causar risco a planos ou operações estratégicos das Forças Armadas;
VI - prejudicar ou causar risco a projetos de pesquisa e desenvolvimento científico ou
tecnológico, assim como a sistemas, bens, instalações ou áreas de interesse estratégico nacional;
VII - pôr em risco a segurança de instituições ou de altas autoridades nacionais ou
estrangeiras e seus familiares; ou
VIII - comprometer atividades de inteligência, bem como de investigação ou fiscalização
em andamento, relacionadas com a prevenção ou repressão de infrações.
Dependendo do nível de segurança da informação, a mesma poderá ser classificada de
três formas (reservada, secreta e ultrassecreta), sendo que o prazo de restrição varia de
acordo com cada uma das classificações.
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RESERVADA SECRETA ULTRASSECRETA

• Prazo máximo • Prazo máximo • Prazo máximo


de até 5 anos de até 15 anos de até 25 anos

A LAI também instituiu a Comissão Mista de Reavaliação de Informações, à qual compete,


dentre outras competências, prorrogar o prazo da informação ultrassecreta enquanto
o seu acesso ou divulgação puder ocasionar ameaça externa à soberania nacional ou à
integridade do território nacional ou grave risco às relações internacionais do País.
Assim, podemos levar para a nossa prova que o prazo máximo de restrição à informação
que acarrete prejuízo à segurança da sociedade ou do Estado é de 50 anos.
O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente e com
respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às liberdades
e garantias individuais.
As informações pessoais, quando relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem:
a) terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo
máximo de 100 anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente
autorizados e à pessoa a que elas se referirem; e
b) poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros diante de previsão
legal ou consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem.
SEGURANÇA DO ESTADO E DA COLETIVIDADE

Prazo máximo Prazo máximo


de 50 anos, já de 100 anos,
incluída a sendo que o seu
prorrogação da acesso será
informação restrito a
INFORMAÇÕES PESSOAIS

ultrassecreta determinados
Agentes
Públicos

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A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é


de competência:
I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades:
a) Presidente da República;
b) Vice-Presidente da República;
c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;
d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e
e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;
II - no grau de secreto, das autoridades referidas no inciso I, dos titulares de autarquias,
fundações ou empresas públicas e sociedades de economia mista; e
III - no grau de reservado, das autoridades anteriormente mencionadas e das que exerçam
funções de direção, comando ou chefia, nível DAS 101.5, ou superior, do Grupo-Direção e
Assessoramento Superiores, ou de hierarquia equivalente, de acordo com regulamentação
específica de cada órgão ou entidade.
A classificação de informação em qualquer grau de sigilo deverá ser formalizada em
decisão que conterá, no mínimo, os seguintes elementos:
• Assunto sobre o qual versa a informação;
• Fundamento da classificação;
• Indicação do prazo de sigilo, contado em anos, meses ou dias, ou do evento que defina
o seu termo final;
• Identificação da autoridade que a classificou.

Não poderá ser negado acesso à informação necessária à tutela judicial ou


administrativa de direitos fundamentais. Neste sentido, os documentos, dados e
informações que versem sobre condutas que impliquem violação dos direitos humanos
praticada por agentes públicos ou a mando de autoridades públicas não poderão ser objeto
de restrição de acesso.
Inicialmente, qualquer pessoa pode solicitar a informação ao órgão ou entidade pública.
Quando a informação não puder ser fornecida, a autoridade deverá fundamentar tal
decisão com as razões para a negativa de acesso à informação, de forma que é direito
do particular obter, por certidão ou por cópia, o inteiro teor da decisão negatória.
Dessa decisão (a que negou o acesso às informações ou não fundamentou as razões
para tal), o particular poderá interpor recurso à autoridade imediatamente superior, em
escala hierárquica, àquela que proferiu a decisão. O prazo para recurso é de 10 dias, sendo
que a autoridade deverá se manifestar no prazo de 5 dias.
Se a decisão se mantiver, poderá o particular, no âmbito federal, recorrer à Controladoria
Geral da União (CGU) no prazo de 10 dias, tendo esta o prazo de 5 dias para se manifestar.
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Cumpre salientar que o recurso à CGU só é possível após o processo ter passado por pelo
menos uma autoridade superior àquela que proferiu a decisão inicial.
No caso de indeferimento da CGU, caberá, ainda, recurso para a Comissão Mista de
Reavaliação de Informações, no prazo de 10 dias a contar da decisão.

Em caso de Recurso para a


O usuário solicita Negativa, deverá a Autoridade
acesso a Autoridade Hierarquicamente
determinadas apresentar os superior, no prazo
Informações fundamentos para de 10 dias, tendo
a imposibilidade de esta o prazo de 5
acesso dias para decidir

Recurso para a
CGU, no prazo de Cabe Recurso para
10 dias , tendo esta a CMRI no prazo de
o prazo de 5 dias 10 dias
para se manifestar

A pessoa física ou entidade privada que detiver informações em virtude de vínculo de


qualquer natureza com o poder público e deixar de observar as regras legais estará sujeita
às seguintes sanções:
a) advertência;
b) multa;
c) rescisão do vínculo com o poder público;
d) suspensão temporária de participar em licitação e impedimento de contratar
com a administração pública por prazo não superior a 2 (dois) anos;
e) declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração pública,
até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade.
As sanções de advertência, rescisão do vínculo com o Poder Público e suspensão
poderão ser aplicadas juntamente com a pena de multa, assegurado o direito de defesa
do interessado, no respectivo processo, no prazo de 10 dias.
A reabilitação da sanção de declaração de inidoneidade para licitar ou contratar
com a administração pública será autorizada somente quando o interessado efetivar o
ressarcimento ao órgão ou entidade dos prejuízos resultantes.

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A aplicação da sanção de declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a


administração pública é de competência exclusiva da autoridade máxima do órgão ou
entidade pública, facultada a defesa do interessado, no respectivo processo, no prazo de
10 dias da abertura de vista.
O Poder Executivo Federal designará órgão da administração pública federal responsável:
a) pela promoção de campanha de abrangência nacional de fomento à cultura da
transparência na administração pública e conscientização do direito fundamental de acesso
à informação;
b) pelo treinamento de agentes públicos no que se refere ao desenvolvimento de
práticas relacionadas à transparência na administração pública;
c) pelo monitoramento da aplicação da lei no âmbito da administração pública federal,
concentrando e consolidando a publicação de informações estatísticas relacionadas com
a quantidade de pedidos de informação recebidos, atendidos e indeferidos, bem como
informações genéricas sobre os solicitantes.
d) pelo encaminhamento ao Congresso Nacional de relatório anual com informações
atinentes à implementação do acesso à informação.

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QUESTÕES DE CONCURSO

001. (CESGRANRIO/PNS (ELETRONUCLEAR)/ELETRONUCLEAR/ARQUIVISTA/2022) Um cidadão


requer acesso a documentos e informações guardados por determinado órgão público e recebe,
como resposta, que uma parte está protegida pelo sigilo, e a outra foi objeto de extravio.
Nos termos da Lei n. 12.527/2011, informado do extravio da informação solicitada, poderá
esse cidadão, para apurar o desaparecimento da respectiva documentação, requerer à
autoridade competente a imediata abertura de
a) investigação
b) verificação
c) sindicância
d) restauração
e) responsabilização

002. (CESGRANRIO/ARQV (CEFET RJ)/CEFET RJ/2014) Um cidadão solicita a uma universidade


federal informações sobre auditorias internas de exercícios anteriores. O responsável pelo
setor informa que essa documentação foi extraviada, não sendo possível o acesso a ela.
De acordo com a Lei no 12.527, o cidadão interessado, no caso dessa recusa, poderá requerer
à autoridade competente o(a)
a) ressarcimento de custas
b) processo administrativo
c) busca e apreensão
d) cópia da informação
e) abertura de sindicância

003. (CESGRANRIO/ARQV (CEFET RJ)/CEFET RJ/2014) A partir da Lei no 12.527 de 18 de


novembro de 2011, Lei de Acesso à Informação, todo órgão ou entidade pública deverá
autorizar ou conceder acesso imediato à informação disponível. Não sendo possível dar
acesso imediato, o órgão poderá comunicar a data, local e modo para realizar a consulta,
efetuar a reprodução ou obter certidão, indicar as razões da recusa total ou parcial, comunicar
que não possui a informação e indicar, se for do seu conhecimento, o órgão que a detém.
Segundo a Lei, esse procedimento se dará em um prazo não superior a
a) 20 dias
b) 15 dias
c) 10 dias
d) 5 dias
e) 2 dias
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004. (CESGRANRIO/ANA (IBGE)/IBGE/ARQUIVOLOGIA/2013) Um cidadão brasileiro, baseado


na Lei de Acesso à Informação, solicita informações sobre o planejamento orçamentário
para o ano de 2013 a um órgão da Administração Pública.
Pelo serviço de busca da informação, o órgão público demandado pode cobrar pela(o)
a) informação prestada
b) reprodução do documento
c) carga horária do arquivista
d) tempo gasto na pesquisa
e) serviço de consulta

005. (CESGRANRIO/PNS (ELETRONUCLEAR)/ELETRONUCLEAR/ANALISTA DE SISTEMAS/GESTÃO


E GOVERNANÇA DE TIC/2022) A Lei n. 12.527/2011 determina que a informação em poder
dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade
à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta
ou reservada.
Segundo essa Lei, os prazos máximos de restrição de acesso à informação ultrassecreta,
secreta e reservada, em anos, são, respectivamente,
a) 25, 15 e 5
b) 25, 10 e 5
c) 30, 15 e 5
d) 30, 20 e 10
e) 40, 20 e 10

006. (CESGRANRIO/PB (BNDES)/BNDES/ARQUIVOLOGIA/2013) De acordo com a legislação


atual, as informações que puderem colocar em risco a segurança do Presidente e do Vice-
Presidente da República, e de seus respectivos cônjuges e filhos, são classificadas como
reservadas e ficarão sob sigilo até o
a) final do primeiro ano do segundo mandato
b) final do primeiro ano do último mandato
c) final do terceiro ano do primeiro mandato
d) término do último mandato
e) segundo ano do último mandato

007. (CESGRANRIO/ANA (IBGE)/IBGE/ARQUIVOLOGIA/2013) Um cidadão procura um órgão


público e solicita algumas informações sobre a vida privada de pessoas ligadas a um
determinado partido político.
O arquivista que obedecer ao estabelecido na Lei de Acesso à Informação deverá adotar o
seguinte procedimento:

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a) Liberar a informação e cobrar uma pequena taxa.


b) Dar acesso à informação solicitada, imediatamente.
c) Divulgar a informação apenas no balcão de atendimento.
d) Restringir o acesso àquela informação.
e) Fornecer cópias autenticadas daquela informação.

008. (FGV/AUD EST (CGE SC)/CGE SC/ECONOMIA/2023) Os procedimentos previstos na Lei


n. 12.527/2011 destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação e
devem ser executados em conformidade com os seguintes princípios básicos da Administração
Pública e diretrizes, à exceção de um. Assinale-o.
a) Desenvolvimento do controle social da Administração Pública.
b) Observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção.
c) Fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na Administração Pública.
d) Uso de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação.
e) Divulgação de informações de interesse público condicionada à solicitação de requerente.

009. (INSTITUTO CONSULPLAN/ANA MP (MPE MG)/MPE MG/ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA/2023)


Com base na legislação vigente, assinale a afirmativa correta.
a) Conforme disposições literais da Lei de Acesso à Informação, é atribuição legalmente
instituída e dever do Procurador- Geral de Justiça garantir o direito de acesso à informação.
b) O Ministério Público não é órgão subordinado aos poderes instituídos, seja Executivo,
Legislativo ou Judiciário. Por isso, sua subordinação à Lei de Acesso à Informação é facultativa.
c) É dever do Ministério Público promover, somente quando lhe for requerido, a divulgação
de informações de interesse privativo, por ele produzidas ou custodiadas, em local de fácil
acesso público.
d) A Lei de Acesso à Informação estabelece o direito de se obter informação produzida ou
custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente de quaisquer vínculos com
órgãos ou entidades da administração pública, mesmo que esse vínculo já tenha cessado.

010. (INSTITUTO CONSULPLAN/ANA MP (MPE MG)/MPE MG/HISTÓRIA/2023) Cabe aos órgãos


e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos, assegurar:
I – Gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso.
II – Divulgação da informação sigilosa após três anos de sua produção.
III – Divulgação da informação pessoal após setenta anos da sua produção.
IV – Proteção da informação, garantindo sua disponibilidade e integridade.
Está correto o que se afirma apenas em
a) I e III.
b) I e IV.

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c) II e III.
d) I, III e IV.

011. (VUNESP/ARQ (PREF MARÍLIA)/PREF MARÍLIA/2023) De acordo com a Lei de Acesso à


Informação, considera- se autenticidade a qualidade
a) de um documento ser o que diz ser e de que está livre de adulteração ou qualquer outro
tipo de corrupção.
b) da informação que pode ser conhecida e utilizada por indivíduos, equipamentos ou
sistemas autorizados.
c) da informação não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito e destino.
d) da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado
indivíduo, equipamento ou sistema.
e) da informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento possível, sem modificações.

012. (INSTITUTO CONSULPLAN/ANA MP (MPE MG)/MPE MG/TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/


SUPORTE DE TI/2023) A Lei de Acesso à Informação (Lei n. 12.527/2011) trata, dentre
outros, do pedido de acesso à informação. Sobre quem pode apresentar pedido de acesso
a informações, assinale a afirmativa correta.
a) Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e
entidades referidos no Art. 1º da normativa.
b) Somente o cidadão, com suas obrigações militares em dia, poderá apresentar pedido de
acesso a informações aos órgãos e entidades referidos no Art. 1º da normativa.
c) Somente o cidadão, com suas obrigações eleitorais em dia, poderá apresentar pedido de
acesso a informações aos órgãos e entidades referidos no Art. 1º da normativa.
d) Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e
entidades referidos no Art. 1º da normativa, desde que o interessado não seja servidor público.

013. (FGV/AFRE MG/SEF MG/AUDITORIA E FISCALIZAÇÃO/2023) A informação em poder dos


órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à
segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta
ou reservada.
Neste contexto, consoante dispõe a Lei n. 12.527/2011, para a classificação da informação
em determinado grau de sigilo, deverá ser observado o interesse público da informação e
utilizado o critério
a) mais restritivo possível, em prestígio à supremacia do interesse público, considerado o
prazo máximo de restrição de acesso ou o evento que defina seu termo final.
b) mais restritivo possível, em prestígio à supremacia do interesse público, considerada a
gravidade do risco ou dano à segurança da sociedade e do Estado.

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c) menos restritivo possível, considerados a gravidade do risco ou dano à segurança da


sociedade e do Estado e o prazo máximo de restrição de acesso ou o evento que defina
seu termo final.
d) mais restritivo possível e, transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento
que defina o seu termo final, a informação tornar-se-á de acesso público, desde que
expressamente autorizada pelo Chefe do Poder Executivo.
e) menos restritivo possível e, transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento
que defina o seu termo final, a informação tornar-se-á de acesso público, desde que
expressamente autorizada pela autoridade que decretou o sigilo.

014. (FGV/AUD EST (CGE SC)/CGE SC/ADMINISTRAÇÃO/2023) Há no contexto nacional recente


um grande debate a respeito das exceções à regra de acesso para informações classificadas
por autoridades como sigilosas. Há diferentes níveis de sigilo especificados na legislação,
dentre os quais aqueles que dizem respeito à intimidade, honra e imagem das pessoas.
Segundo a legislação, essas informações devem ser protegidas por um prazo de
a) 1 ano.
b) 5 anos.
c) 15 anos.
d) 25 anos.
e) 100 anos.

015. (IADES/APPGG (SEPLAD DF)/SEPLAD DF/GESTÃO GOVERNAMENTAL/2023) De acordo


com Lei n. 12.527/2011, assinale a alternativa que indica o prazo máximo de restrição de
acesso à informação classificada como reservada.
a) Quinze anos
b) Cem anos
c) Dois anos
d) Cinco anos
e) Vinte e cinco anos

016. (FCC/TJ TRT18/TRT 18/ADMINISTRATIVA/AGENTE DE POLICIA JUDICIAL/2023) Ao


classificar as informações como reservadas, de acordo com a Lei n. 12.527/2011 e alterações
posteriores que trata do acesso à informação, a autoridade pública competente deve levar
em consideração, os critérios expostos na lei e, no caso, o prazo
a) máximo de restrição de acesso é de 5 anos a partir de sua produção, podendo ser reduzido.
b) mínimo de restrição de acesso é de 5 anos a partir de sua divulgação, podendo ser reduzido.
c) mínimo de restrição de acesso é de 10 anos a partir de sua divulgação, não podendo
ser reduzido.

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d) mínimo de restrição de acesso é de 5 anos a partir de sua divulgação, não podendo


ser reduzido.
e) máximo de restrição de acesso é de 10 anos a partir de sua produção, podendo ser reduzido.

017. (FUNDATEC/AAD (PREF STA ROSA)/PREF SANTA ROSA/2023) De acordo com as


disposições da Lei Federal n. 12.527/2011 – Lei de Acesso à Informação, são autoridades
competentes para a classificação do sigilo de informações no grau de ultrassecreto no
âmbito da administração pública federal:
I – O Presidente e o Vice-Presidente da República.
II – Os Ministros de Estado.
III – Os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.

018. (CEBRASPE-CESPE/PJ (MPE SC)/MPE SC/2023) No que diz respeito à Lei de Acesso à
Informação — Lei n. 12.527/2011, julgue o item subsequente.
As sanções previstas na Lei de Acesso à Informação aplicam-se ao servidor público militar.

019. (FCC/ANA (COPERGÁS)/COPERGÁS/ADMINISTRADOR/2023) Considere as assertivas a


seguir, concernentes à Lei n. 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação):
I – Entidade privada sem fins lucrativos que recebe, para realização de ações de interesse
público, recursos públicos mediante subvenções sociais sujeita-se integralmente à observância
da publicidade disciplinada pela referida lei, não sendo tal publicidade limitada à parcela
dos recursos públicos recebidos.
II – Considera-se informação sigilosa aquela submetida temporariamente à restrição de acesso
público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado.
III – São diretrizes previstas na Lei de Acesso à Informação, dentre outras, a divulgação
de informações de interesse público, obrigatoriamente precedida de solicitações, e o
desenvolvimento do controle social da Administração Pública.
IV – Considera-se informação os dados, processados ou não, que podem ser utilizados para
produção e transmissão de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I, II e III.
b) I e III.

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c) II, III e IV.


d) I e IV.
e) II e IV.

020. (FGV/AJ (TJDFT)/TJDFT/APOIO ESPECIALIZADO/ARQUIVOLOGIA/2022) Um cidadão


precisa de uma determinada informação de um órgão público. De acordo com o Decreto que
regulamenta a Lei n. 12.527, de 18/11/2011, conhecida como Lei de Acesso à Informação,
ele dispõe de dois procedimentos para garantia do acesso à informação de que precisa, a
transparência ativa e a transparência passiva.
São exemplos de cada uma delas, respectivamente:
a) cartazes na instituição; redes sociais;
b) programas de rádio; redes sociais;
c) programas de televisão; serviço de protocolo;
d) serviço de protocolo; sites na internet;
e) sites na internet; serviço de informação ao cidadão.

021. (FGV/AJ (TJDFT)/TJDFT/APOIO ESPECIALIZADO/CONTABILIDADE/2022) Um órgão da


administração pública recebeu uma solicitação de acesso à informação por parte de uma
entidade da sociedade civil. O pedido de informação referia-se ao detalhamento da execução
de contratos de prestação de serviços de consultoria para o órgão. O pedido especificou
que a informação deveria ser não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito e destino.
Tal especificação refere-se a uma característica prevista na Lei de Acesso à Informação,
que é a:
a) adequação;
b) autenticidade;
c) fidedignidade;
d) integridade;
e) primariedade.

022. (FGV/ALUN OF (PM AM)/PM AM/2022) Pedro, cidadão com elevada consciência política,
encaminhou representação ao Prefeito do Município Alfa, que tem cerca de um milhão de
habitantes, na qual insurgia-se contra a não disponibilização, na internet, das informações
afetas aos procedimentos licitatórios realizados no decorrer do ano, incluindo os contratos
celebrados.
A ausência de disponibilização das referidas informações está
a) incorreta, pois a lei de regência determina expressamente que tal seja feito.
b) correta, já que os Municípios não são alcançados pela obrigação de adotar essa medida.
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c) correta, pois a necessidade de preservação do interesse público e da intimidade dos


envolvidos impede que tal seja feito.
d) incorreta, mas apenas em relação às licitações e aos contratos administrativos afetos
à prestação de serviços públicos.
e) correta, pois as informações devem ser fornecidas apenas àqueles que as requererem,
não devendo ser disponibilizadas na internet.

023. (FGV/ANA (MPE SC)/MPE SC/CONTABILIDADE/2022) A partir da edição da Lei n.


12.527/2011, a difusão de uma cultura de maior transparência e acesso à informação
pública ganhou ênfase no âmbito da administração pública. Nesse cenário, além de conceder
acesso à informação, também cabe aos órgãos e entidades do poder público a proteção da
informação em termos de autenticidade e integridade.
Assim, o direito de acesso à informação não é absoluto, de forma que entre os direitos
previstos na Lei de Acesso à Informação NÃO se inclui o de obter:
a) documentos referentes a processos de prestações e tomadas de contas relativas a
exercícios anteriores;
b) informação contida em documentos não recolhidos a arquivos públicos;
c) informação custodiada por entidade privada decorrente de vínculos com entidades da
administração pública;
d) informações referentes a projetos tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível à segurança
da sociedade;
e) orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso à informação desejada.

024. (FGV/AAFE (SEFAZ AM)/SEFAZ AM/2022) De acordo com a Lei de acesso à informação (Lei
n. 12.527/2011), qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações
aos órgãos e entidades sujeitos a tal lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido
conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida.
Nesse contexto, o citado diploma legal estabelece que
a) pode a identificação do requerente conter exigências que eventualmente inviabilizem a
solicitação para o acesso a informações de interesse público.
b) são vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de
informações de interesse público.
c) deve o órgão ou entidade pública autorizar ou conceder o acesso à informação de sua
competência no prazo máximo de 5 (cinco) dias, sob pena de responsabilidade.
d) não pode o órgão ou entidade oferecer meios para que o próprio requerente possa
pesquisar a informação de que necessitar, pois tal conduta equivale à negativa de acesso
à informação e enseja responsabilização administrativa.
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e) devem os órgãos e entidades do poder público atender aos pedidos de informação


apresentados pessoalmente, sendo-lhes facultado viabilizar alternativa de encaminhamento
de pedidos de acesso por meio de seus sítios oficiais na internet.

025. (CEBRASPE-CESPE/ANDR (CODEVASF)/CODEVASF/ADMINISTRAÇÃO/2021) Julgue o


próximo item, à luz do disposto na Lei n. 12.527/2011 (Lei de acesso à informação) e na
Lei Complementar n. 131/2009 (Lei da Transparência).
Considerando-se que determinada informação se encontre disponível para o acesso, o
órgão público poderá concedê-lo em qualquer prazo, desde que não seja superior a 20 dias,
conforme a Lei n. 12.527/2011.

026. (CEBRASPE-CESPE/ANDR (CODEVASF)/CODEVASF/ADMINISTRAÇÃO/2021) Julgue o


próximo item, à luz do disposto na Lei n. 12.527/2011 (Lei de acesso à informação) e na
Lei Complementar n. 131/2009 (Lei da Transparência).
Uma informação produzida em 2017 e classificada como secreta poderá ser disponibilizada
a partir do ano de 2022, conforme a Lei n. 12.527/2011.

027. (CEBRASPE-CESPE/ANA (SERPRO)/SERPRO/CIÊNCIA DE DADOS/2021) De acordo com


a Lei n. 12.527/2011 — Lei de Acesso à Informação (LAI) —, julgue o item a seguir.
A formulação de pedido de acesso à informação é direito exclusivo de órgãos de defesa do
consumidor ou de empresas ou órgãos de comunicação.

028. (CEBRASPE-CESPE/ANA (SERPRO)/SERPRO/CIÊNCIA DE DADOS/2021) De acordo com


a Lei n. 12.527/2011 — Lei de Acesso à Informação (LAI) —, julgue o item a seguir.
Uma informação que coloque em risco a soberania nacional pode ser classificada como
reservada, secreta ou ultrassecreta.

029. (CEBRASPE-CESPE/ANA (SERPRO)/SERPRO/CIÊNCIA DE DADOS/2021) Acerca de


privacidade e proteção de dados pessoais, julgue o item a seguir.
Informações classificadas como ultrassecretas deverão ficar com acesso restrito por vinte
e cinco anos, contados a partir de sua produção.

030. (CEPUERJ/TEC UNI II (UERJ)/UERJ/TÉCNICO EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/


ATENDIMENTO E SUPORTE TÉCNICO/2021) Nos termos da lei federal n. 12.527/2011, o
direito fundamental de acesso à informação tem como uma de suas principais diretrizes a:
a) utilização prioritária de meios não informatizados de comunicação
b) observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção
c) divulgação de informações de interesse público, somente mediante solicitação
d) gestão transparente da informação, cujo acesso somente se dará em hipóteses específicas
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031. (IDIB/ATCI NS (ME)/ME/ADMINISTRAÇÃO, ECONOMIA, CONTABILIDADE OU DIREITO/2021)


Com base na Lei de Acesso à Informação (Lei n. 12.527/2011), assinale a alternativa que
trata corretamente do conceito de “informação pessoal”.
a) É aquela relacionada à determinada pessoa física ou jurídica.
b) É aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em razão de sua
imprescindibilidade para a segurança da sociedade.
c) É aquela que não pode ser modificada pelo Estado.
d) É aquela relacionada à pessoa natural identificada ou identificável.
e) É aquela submetida permanentemente à restrição de acesso público em razão de sua
imprescindibilidade para a segurança do Estado.

032. (IDIB/ATFE NI (ME)/ME/TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE OU


INFORMÁTICA/2021) De acordo com a Lei de Acesso à Informação – Lei n. 12.527/2011, no
caso de indeferimento de acesso a informações ou às razões da negativa do acesso, poderá
o interessado interpor recurso contra a decisão no prazo de
a) 15 (quinze) dias a contar da prolação da decisão.
b) 30 (trinta) dias a conta da sua ciência.
c) 20 (vinte) dias a conta da prolação da decisão.
d) 15 (quinze) dias a contar da sua ciência.
e) 10 (dez) dias a contar da sua ciência.

033. (OBJETIVA CONCURSOS/APROC (STA MARIA RS)/PREF STA MARIA (RS)/2021) De acordo
com a Lei n. 12.527/2011 - Lei de Acesso a Informações, os prazos máximos de restrição de
acesso à informação ultrassecreta vigoram a partir da data de sua produção, pelo tempo de:
a) 5 anos.
b) 15 anos.
c) 25 anos.
d) 30 anos.
e) 50 anos.

034. (OBJETIVA CONCURSOS/ARQ (STA MARIA RS)/PREF STA MARIA (RS)/2021) Segundo a Lei
n. 12.527/2011 - Lei de Acesso a Informações, o conjunto de ações referentes à produção, à
recepção, à classificação, à utilização, ao acesso, à reprodução, ao transporte, à transmissão,
à distribuição, ao arquivamento, ao armazenamento, à eliminação, à avaliação, à destinação
ou ao controle da informação considera-se como:
a) Informação.
b) Documento.
c) Informação sigilosa.

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d) Informação pessoal.
e) Tratamento da informação.

035. (CEPUERJ/TUS (UERJ)/UERJ/ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/SISTEMA DE


INFORMAÇÃO/2021) Segundo orientação contida na Lei de Acesso à Informação (lei federal n.
12.527/20211), informações pessoais, relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem
poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros, diante de previsão legal
ou consentimento expresso da pessoa a quem se referirem, sendo dispensado o referido
consentimento quando as informações forem necessárias à(ao):
a) proteção de direitos patrimoniais
b) ajuizamento de processos judiciais
c) prevenção e diagnóstico médico, quando a pessoa estiver física ou legalmente incapaz,
e para utilização única e exclusivamente para o tratamento médico
d) realização de estatísticas e pesquisas científicas de evidente interesse público ou geral,
previstos em lei, permitindo-se a identificação da pessoa a quem as informações se referirem

036. (LEGALLE/FIS (PREF V DO SOL)/PREF VALE DO SOL/2021) Os procedimentos previstos


na Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação e devem ser
executados em conformidade com os princípios básicos da administração pública e com
as seguintes diretrizes, EXCETO:
a) Observância da publicidade como exceção e do sigilo como preceito geral.
b) Divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações.
c) Desenvolvimento do controle social da administração pública.
d) Fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública.
e) Utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação.

037. (LEGALLE/FIS (PREF V DO SOL)/PREF VALE DO SOL/2021) No caso de indeferimento de


acesso a informações ou às razões da negativa do acesso, poderá o interessado interpor
recurso contra a decisão no prazo de quantos dias a contar da sua ciência?
a) 3 dias.
b) 5 dias.
c) 7 dias.
d) 10 dias.
e) 15 dias.

038. (LEGALLE/FIS (PREF V DO SOL)/PREF VALE DO SOL/2021) É de 25 anos o prazo máximo


de restrição de acesso à informação classificada como:
a) Pública.
b) Pessoal.
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c) Reservada.
d) Secreta.
e) Ultrassecreta.

039. (FGV/ATCE (TCE-AM)/TCE-AM/AUDITORIA GOVERNAMENTAL/2021) A Secretaria de


Segurança Pública do Amazonas considerou imprescindíveis à segurança da sociedade as
informações constantes em um relatório de inteligência sobre organizações criminosas que
atuam no Estado, de maneira que sua divulgação ou acesso irrestrito poderia comprometer
atividades de inteligência, bem como de investigações em andamento, relacionadas com
a prevenção e repressão de infrações. Com base na Lei de Acesso à Informação, observado
o interesse público da informação e utilizados os critérios menos restritivos possíveis, o
mencionado relatório foi classificado quanto ao grau de sigilo como informação reservada.
De acordo com a Lei Federal n. 12.527/2011, o prazo máximo de restrição de acesso a tal
informação reservada é de:
a) um ano e, transcorrido esse prazo ou consumado o evento que definiu o seu termo final,
a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público;
b) três anos e, transcorrido esse prazo ou consumado o evento que definiu o seu termo
final, o órgão público fará nova análise sobre a conveniência de liberação da informação a
acesso público;
c) cinco anos e, transcorrido esse prazo ou consumado o evento que definiu o seu termo
final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público;
d) quinze anos e, transcorrido esse prazo ou consumado o evento que definiu o seu termo
final, o órgão público fará nova análise sobre a conveniência de liberação da informação a
acesso público;
e) vinte e cinco anos e, transcorrido esse prazo ou consumado o evento que definiu o
seu termo final, o órgão público fará nova análise sobre a conveniência de liberação da
informação a acesso público.

040. (FGV/ATCE (TCE-AM)/TCE-AM/AUDITORIA GOVERNAMENTAL/2021) Assegurar o direito


fundamental de acesso à informação se inclui entre as boas práticas de transparência no
setor público, baseadas em princípios e diretrizes que orientam as legislações sobre o tema.
Uma diretriz discrepante das boas práticas de transparência no setor público é:
a) desenvolvimento do controle social da administração pública;
b) divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações;
c) identificação adequada dos solicitantes de informações, mediante justificativa;
d) observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção;
e) utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação.
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041. (FGV/ASS ADM (TCE-PI)/TCE-PI/2021) O cidadão João, regularmente identificado,


apresentou pedido de acesso a informações devidamente especificadas ao Tribunal de
Contas do Estado do Piauí.
Por se tratar de informações totalmente sigilosas, de acordo com a Lei Federal n. 12.527/2011,
o TCE/PI deverá, no prazo de até:
a) 20 dias, prorrogável por mais 10 dias, indicar a João as razões de fato ou de direito da
recusa total do acesso pretendido e informar-lhe sobre a possibilidade de recurso, prazos e
condições para sua interposição, devendo, ainda, ser-lhe indicada a autoridade competente
para sua apreciação;
b) 30 dias, prorrogável por mais 15 dias, entregar a João certidão com esclarecimentos sobre
a impossibilidade de atendimento ao requerido, em razão do sigilo, e informar-lhe sobre
a possibilidade de recurso em até 5 dias, a ser dirigido ao Presidente da Corte de Contas;
c) 30 dias, prorrogável por mais 15 dias, apresentar a João exigências relativas aos motivos
determinantes da solicitação de informações de interesse público e, caso relevantes os
motivos, fornecer-lhe as informações com cláusula de sigilo, sob pena de responsabilização
nos termos da lei;
d) 5 dias, prorrogável por mais 5 dias, apresentar a João exigências relativas aos motivos
determinantes da solicitação de informações de interesse público e, caso relevantes os
motivos, fornecer-lhe as informações com cláusula de confidencialidade, sob pena de
responsabilização nos termos da lei;
e) 3 dias, prorrogável por mais 3 dias, apresentar a João exigências relativas aos motivos
determinantes da solicitação de informações de interesse público e, caso relevantes os
motivos, fornecer-lhe acesso às informações, sem cópia dos respectivos documentos, com
cláusula de sigilo, sob pena de responsabilização nos termos da lei.

042. (FGV/ATCE (TCE-AM)/TCE-AM/AUDITORIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/2021) A Lei


de Acesso à Informação estabelece que é dever dos órgãos e entidades públicas promover,
independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito
de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas
ou custodiadas, sendo obrigatória a divulgação por meio da internet.
Nesse contexto, a citada Lei n. 12.527/2011 dispõe que os sítios oficiais da rede mundial de
computadores deverão, na forma de regulamento, atender, entre outros, ao seguinte requisito:
a) atualizar, com periodicidade semanal, as informações disponíveis para acesso, inclusive
remetendo o interessado a outros sítios eletrônicos para informações complementares;
b) disponibilizar, apenas mediante senha alfanumérica de seis dígitos, informações
classificadas como sigilosas que possam pôr em risco a segurança das instituições;
c) conter ferramenta de pesquisa de conteúdo que permita o acesso à informação de forma
objetiva, transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão;
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d) manter canal eletrônico como protocolo para recebimento de documentos e requerimentos


de acesso a informações exclusivamente em formato pdf;
e) possibilitar o acesso a relatórios em diversos formatos eletrônicos, tais como planilhas
e texto, de modo a facilitar a análise das informações, vedada a disponibilização técnica
de tais relatórios para gravação.

043. (FGV/TJ TRT16/TRT 16/ADMINISTRATIVA/QUALQUER ÁREA/2022) Determinado órgão


estadual, após a publicação da Lei de Acesso à Informação, decide adotar algumas medidas
internas para se adequar aos ditames da lei
Em função, no entanto, de um erro de entendimento na aplicação da lei, o órgão publica
uma informação com modificações quanto a origem, violando assim a
a) integridade da informação.
b) disponibilidade da informação.
c) atualidade da informação.
d) confidencialidade da informação.
e) imperatividade da informação.

044. (FGV/AJ TRT13/TRT 13/ADMINISTRATIVA/CONTABILIDADE/2022) De acordo com a Lei


n. 12.527/2011, a autenticidade representa a qualidade da informação
a) que não foi modificada, inclusive quanto à origem, trânsito e destino.
b) coletada na fonte, com o máximo de detalhamento possível, sem modificações.
c) conhecida e utilizada por indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados.
d) produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado indivíduo, equipamento
ou sistema.
e) submetida temporariamente à restrição de acesso público em razão de sua
imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado.

045. (FGV/SOLD (PM SP)/PM SP/2ª CLASSE/2022) Ana, com base na Lei de Acesso à Informação
(Lei n. 12.527/2011), requereu ao Poder Executivo do Município Alfa que lhe fornecesse a
relação dos contratos celebrados pelo Município com determinada sociedade empresária.
À luz da sistemática legal, o requerimento de Ana
a) deve ser negado, considerado o direito à intimidade.
b) pode ser atendido, caso sejam indicados os motivos determinantes da solicitação.
c) pode ser atendido, somente após a prolação de decisão judicial autorizando o fornecimento
da informação.
d) está sujeito ao juízo valorativo da autoridade competente, que deve ponderar os interesses
envolvidos e decidir.
e) deve ser atendido, em razão do caráter público da informação, mesmo que não sejam
indicados os motivos.
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046. (FGV/DEL POL (PC AM)/PC AM/4ª CLASSE/2022) João, brasileiro com vinte anos de
idade e que jamais solicitara o seu alistamento eleitoral, requereu, à Secretaria de Estado
de Segurança Pública do Estado Alfa, informações a respeito de auditoria realizada pelo
órgão competente de controle interno nas contratações realizadas pelo órgão. Acresça-se
que, no bojo desse requerimento, João não indicou a finalidade em que essas informações
seriam utilizadas.
À luz da sistemática vigente, é correto afirmar que o requerimento de João deve ser
a) indeferido, pois as informações solicitadas são exclusivas para o uso interno.
b) indeferido, pois somente o cidadão pode ter acesso às informações almejadas.
c) indeferido, já que não foi declinada em que finalidade as informações seriam utilizadas.
d) deferido, sendo irrelevante o fato de João não ser cidadão e de não indicar a finalidade
das informações.
e) deferido, desde que João, após a devida provocação, indique em que finalidade as
informações serão utilizadas.

047. (FGV/AT (TCE TO)/TCE TO/CIÊNCIAS CONTÁBEIS/2022) A Lei de Acesso à Informação


(Lei n. 12.527/2011) dispõe que o acesso à informação solicitada nos termos da lei deve
ser imediato, mas prevê possibilidade de prazo de vinte dias para a resposta.
Esse prazo poderá ser usado quando, no momento do recebimento da solicitação, se tratar
de informação:
a) disponível apenas em meio impresso;
b) que necessite ser processada;
c) de natureza pessoal;
d) de acesso restrito;
e) de caráter sigiloso.

048. (FGV/AL (SEN)/SEN/ADMINISTRAÇÃO/2022) Em matéria de disposições gerais sobre


restrições de acesso à informação, o texto da Lei n. 12.527/2011 estabelece que
a) o acesso à informação necessária à tutela judicial ou administrativa de direitos fundamentais
pode ser negado, desde que fundamentado em parecer subscrito por três servidores públicos
de carreira.
b) as informações ou documentos que versem sobre condutas que impliquem violação dos
direitos humanos praticada por agentes públicos ou a mando de autoridades públicas não
poderão ser objeto de restrição de acesso.
c) a classificação da informação em determinado grau de sigilo deve observar o interesse
público da informação e utilizar o critério mais restritivo possível, considerado o prazo
máximo de restrição de acesso de vinte anos.
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d) a informação em poder dos órgãos e das entidades públicas, observado o seu teor e
o grau de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, é classificada
como ultrassecreta quando possuir prazo máximo de restrição de acesso à informação de
trinta anos.
e) o disposto na Lei de Acesso à Informação exclui as hipóteses de segredo industrial
decorrentes da exploração direta de atividade econômica pelo Estado ou por pessoa física
ou entidade privada que tenha qualquer vínculo com o poder público, diante da necessidade
de sua ampla publicidade e transparência.

049. (FGV/AJ TRT13/TRT 13/ADMINISTRATIVA/”SEM ESPECIALIDADE”/2022) O sigilo de


informações no âmbito da Administração Pública Federal, conforme disposto na Lei de
Acesso à Informação, pode ser classificado como
a) ultrassecreto, por titular de Sociedade de Economia Mista.
b) ultrassecreto, por Ministro de Estado.
c) ultrassecreto, por presidente de fundação.
d) secreto, por dirigente de organização social.
e) reservado, por qualquer servidor efetivo.

050. (FGV/CL (SEN)/SEN/ASSESSORAMENTO EM ORÇAMENTOS/ORÇAMENTO E ANÁLISE


ECONÔMICA/2022) João, servidor público, acaba de assumir a chefia de determinado
órgão público federal e, como sua primeira providência, solicitou ao Consultor Legislativo
Márcio parecer sobre transparência ativa. Com base na lei de acesso à informação (Lei n.
12.527/2011), Márcio consignou que é dever daquele órgão público promover a divulgação,
em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse
coletivo ou geral por ele produzidas ou custodiadas
a) independentemente de requerimentos, que podem ser substituídos pela realização de
audiências ou consultas públicas e incentivo à participação popular, em substituição à
divulgação em sítio oficial da rede mundial de computadores (internet).
b) mediante provocação do interessado, sendo facultativa a divulgação em sítio oficial da
rede mundial de computadores (internet).
c) mediante provocação de qualquer cidadão, sendo facultativa a divulgação em sítio oficial
da rede mundial de computadores (internet).
d) mediante provocação de qualquer associação ou partido político, sendo facultativa a
divulgação em sítio oficial da rede mundial de computadores (internet).
e) independentemente de requerimentos, sendo obrigatória a divulgação em sítio oficial
da rede mundial de computadores (internet).

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051. (CEBRASPE-CESPE/AFCE (TCE-SC)/TCE SC/CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO/2022) No que diz


respeito a big data e à L ei n. 12.527/2011 e suas alterações (Lei de Acesso à Informação),
julgue o item seguinte.
A Lei de Acesso à Informação não se aplica às entidades privadas sem fins lucrativos,
independentemente de elas receberem ou não recursos públicos.

052. (CEBRASPE-CESPE/AFCE (TCE-SC)/TCE SC/CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO/2022) No que


diz respeito a big data e à Lei n. 12.527/2011 e suas alterações (Lei de Acesso à Informação),
julgue o item seguinte.
Considera-se integridade, para efeito da Lei de Acesso à Informação, a qualidade da
informação não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito e destino.

053. (CEBRASPE-CESPE/AAAJ (DP DF)/DP DF/INFORMÁTICA DESENVOLVIMENTO DE


SISTEMAS/2022) À luz da Lei n. 12.527/2011 — Lei de Acesso à Informação, julgue o item
subsequente.
Sociedades de economia mista e entidades controladas direta ou indiretamente pela
União, pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios subordinam-se à Lei de
Acesso à Informação.

054. (CEBRASPE-CESPE/ESP GT (TELEBRAS)/TELEBRAS/ADVOGADO/2022) Acerca do acesso


à informação nos órgãos públicos, julgue o item que se segue.
De acordo com a Lei n. 12.527/2011, primariedade é considerada a qualidade da informação
não modificada, inclusive quanto à origem, ao trânsito e ao destino.

055. (LEGALLE/TEC DESEN (BADESUL)/BADESUL/COMUNICÓLOGO/2022) A qualidade da


informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento possível, sem modificações,
é denominada _____________ e a qualidade da informação não modificada, inclusive quanto
à origem, trânsito e destino, é denominada ________________.
Qual alternativa preenche, CORRETA e respectivamente, as lacunas acima?
a) pessoalidade — disponibilidade
b) integridade — primariedade.
c) autenticidade — integridade
d) disponibilidade — primariedade
e) primariedade — integridade.

056. (CEBRASPE-CESPE/ACE (TCE RJ)/TCE RJ/ORGANIZACIONAL/TECNOLOGIA DA


INFORMAÇÃO/2022) No que diz respeito ao TCE/RJ, julgue o item que se segue.
O TCE/RJ é órgão público sem personalidade jurídica, mas se subordina à Lei de Acesso à
Informação (Lei n. 12.527/2011).
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057. (LEGALLE/ASS LEG I (CM POA)/CM POA/2022) A qualidade da informação coletada na


fonte, com o máximo de detalhamento possível, sem modificações, é denominada:
a) Disponibilidade.
b) Autenticidade.
c) Integridade.
d) Primariedade.
e) Relatividade.

058. (FGV/ATIFE (SEFAZ AM)/SEFAZ AM/2022) A Lei n. 12.527/2011 regulamenta o direito


constitucional de acesso dos cidadãos às informações públicas.
Para os efeitos desta Lei, considera-se primariedade a qualidade da informação
a) que pode ser conhecida e utilizada por indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados.
b) submetida à restrição de acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a
segurança da sociedade.
c) relacionada à pessoa natural identificada ou identificável durante o processamento
dos dados.
d) que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado indivíduo,
equipamento ou sistema.
e) coletada na fonte, com o máximo de detalhamento possível, sem modificações.

059. (FCC/AJ TRT23/TRT 23/ADMINISTRATIVA/CONTABILIDADE/2022) Consoante a Lei n.


12.527/2011, dentre outras, uma das diretrizes que se destinam a assegurar o direito
fundamental de acesso à informação é
a) a observância da publicidade e do sigilo como preceitos gerais.
b) a observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção.
c) a divulgação de informações de interesse público, desde que solicitadas.
d) a divulgação de informações de interesse público e privadas, independentemente de
solicitação.
e) o desenvolvimento do controle político da Administração Pública.

060. (FCC/AJ TRT23/TRT 23/JUDICIÁRIA/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL/2022)


Considere as seguintes entidades:
I. controladas diretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
II. controladas indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
III. privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público,
recursos públicos diretamente do orçamento.
IV. privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público,
recursos públicos mediante subvenções sociais.

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V. privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público,
recursos públicos mediante contrato de gestão.
A Lei n. 12.527/2011 regula o acesso à informação. Estão sujeitas a disposições desta lei,
no que couber, ainda que relativamente à parcela dos recursos públicos recebidos e à sua
destinação, sem prejuízo das prestações de contas a que estejam legalmente obrigadas,
as entidades constantes em
a) I, III, IV e V, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I, II, III, IV e V.
d) III, IV e V, apenas.
e) I, apenas.

061. (FCC/TJ TRT23/TRT 23/ADMINISTRATIVA/”SEM ESPECIALIDADE”/2022) De acordo com


o que dispõe a Lei n. 12.527/2011, que disciplina o acesso à informação, considera-se
a) integralidade a qualidade da informação que pode ser conhecida e utilizada por indivíduos,
equipamentos ou sistemas autorizados.
b) disponibilidade a qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à origem,
trânsito e destino.
c) autenticidade a qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento
possível, sem modificações.
d) tratamento da informação o conjunto de ações referentes à produção, recepção,
classificação, utilização, acesso, reprodução, transporte, transmissão, distribuição,
arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação, destinação ou controle da informação.
e) primariedade a qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida
ou modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema.

062. (FCC/AJ TRT17/TRT 17/APOIO ESPECIALIZADO/ARQUIVOLOGIA/2022) Dentre as diretrizes


em que se fundamentou a Lei de Acesso à Informação, figura(m):
I. observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção;
II. utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação;
III. desenvolvimento do controle social da administração pública.
Está correto o que se afirma em
a) I e III, apenas.
b) II e III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) I, II e III.
e) I, apenas.
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063. (FCC/AJ TRT5/TRT 5/APOIO ESPECIALIZADO/ARQUIVOLOGIA/2022) A qualidade da


informação coletada na fonte, com o máximo de pormenorização possível e sem modificações,
corresponde, de acordo com a Lei de Acesso à Informação, ao atributo da
a) veracidade.
b) organicidade.
c) publicidade.
d) acessibilidade.
e) primariedade.

064. (FCC/AAT (DETRAN AP)/DETRAN AP/2022) Nos termos da Lei n. 12.527/2011 (Regula
o acesso a informação), são exemplos de pessoas jurídicas que devem se subordinar aos
seus ditames:
a) Empresas públicas, empresas privadas com fins lucrativos e sociedades de economia mista.
b) Empresas privadas com fins lucrativos, sociedades de economia mista e fundações
públicas.
c) Fundações públicas, autarquias e empresas privadas com fins lucrativos.
d) Autarquias, empresas privadas com fins lucrativos e fundações públicas.
e) Empresas públicas, sociedades de economia mista e autarquias.

065. (FCC/TEC GP (PGE AM)/PGE AM/ADMINISTRAÇÃO/2022) Considere que determinado


cidadão tenha solicitado à Procuradoria-Geral do Estado do Amazonas cópia de parecer
que fundamentou a concessão de benefício previdenciário a dependentes de servidor
falecido em razão da Covid-19. De acordo com o que dispõe a Lei de Acesso à Informação
(Lei n. 12.527/2011), o pedido
a) pode ser negado, a critério da Procuradoria-Geral do Estado do Amazonas, se entender
que a divulgação da fundamentação contida no parecer pode gerar o ajuizamento de
demandas contra o Estado.
b) comporta deferimento, eis que o acesso a documentos utilizados como fundamento da
tomada de decisão é assegurado com a edição do ato decisório respectivo.
c) deverá ser indeferido, eis que pareceres e estudos técnicos constituem documentos
internos, de caráter opinativo, e de interesse exclusivo da Administração Pública.
d) só deve ser deferido se o parecer constituir opinião vinculante, devidamente sumulada
pelo Procurador-Geral ou pelo Governador.
e) somente deverá ser atendido caso a apreciação dos motivos determinantes do pedido
indique interesse direto do solicitante na matéria objeto do parecer.

066. (FCC/AJ TRT23/TRT 23/JUDICIÁRIA/”SEM ESPECIALIDADE”/2022) De acordo com o que


dispõe a Lei n. 12.527/2011, que disciplina o acesso à informação,

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a) por questões de segurança institucional, não é possível a interposição de qualquer recurso


quando não for autorizado o acesso à informação por se tratar de informação total ou
parcialmente sigilosa.
b) o acesso à informação de que trata a Lei compreende, entre outros, o direito de obter
informações referentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos,
ainda que o sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
c) qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e
entidades referidos na lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação
do requerente, a especificação da informação requerida e, ainda, cumprir as exigências
relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público.
d) informado do extravio da informação solicitada, poderá o interessado requerer à
autoridade competente a imediata abertura de sindicância para apurar o desaparecimento
da respectiva documentação.
e) negado o acesso à informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal, o
requerente poderá recorrer à Advocacia-Geral da União, que deliberará no prazo de 10 dias.

067. (FCC/AJ TRT17/TRT 17/ADMINISTRATIVA/CONTABILIDADE/2022) Considere que


determinado cidadão tenha solicitado à empresa pública o acesso a projeto realizado pelo
corpo técnico da companhia para subsidiar ação inserida no programa de governo do Chefe
do Executivo. Considerando o regramento estabelecido na Lei n. 12.527/2011 (Lei de Acesso
à Informação), a disponibilização referida
a) condiciona-se à avaliação da pertinência dos motivos determinantes apresentados
pelo requerente.
b) poderá ser negada a critério do dirigente máximo da empresa, caso opte por classificar
a informação como reservada ou restrita.
c) não será cabível caso se trate de projeto de pesquisa e desenvolvimento tecnológico cujo
sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
d) somente poderá ser disponibilizada com a anuência da autoridade que solicitou a
realização do estudo ou projeto.
e) deverá ser negada caso se trate de empresa que atue em regime de competição no mercado.

068. (FCC/TEC GP (PGE AM)/PGE AM/CONTROLE INTERNO/2022) Um jornalista comparece


por dias seguidos a uma repartição pública do Serviço Municipal de Obras, para investigar a
denúncia sobre a existência de um “funcionário-fantasma”, que teria sido indicado por um
político local. Ao indagar sobre a presença do referido servidor, ele é verbalmente informado
que ele se encontra em gozo de férias. Desconfiado da informação que lhe é fornecida, ele
indaga por escrito ao Serviço de Informações ao Cidadão (SIC) do órgão sobre o período
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de gozo de férias do citado servidor, de forma a conferir se o que lhe dizem é verdade.
Em resposta, o SIC nega-se a fornecer a informação, sob pretexto de que o jornalista não
esclareceu o motivo da consulta.
Nos termos da legislação aplicável, a resposta do Serviço de Informações ao Cidadão foi
a) correta quanto à recusa, mas deveria ser justificada em razão da proteção de dados
pessoais do servidor.
b) incorreta, pois a informação não se qualifica como pessoal e não há necessidade de
motivação do pedido.
c) correta quanto à recusa, mas deveria ser justificada pela necessidade de prévia obtenção
do habeas data.
d) incorreta, pois devem ser fornecidas todas as informações em poder do órgão, inclusive
as sigilosas, dada a prevalência do direito à informação.
e) correta, pois os pedidos de informação devem sempre vir acompanhados de justificativa
em relação ao motivo de acesso, por conta do princípio da motivação.

069. (FCC/ARE (SEFAZ AP)/SEFAZ AP/2022) Considere que uma sociedade de economia mista
tenha recebido solicitação, fundamentada na Lei de Acesso à Informação Lei n. 12.527, de
18 de novembro de 2011, de disponibilização de estudos realizados para realização de futuro
projeto de implantação de um parque tecnológico e tenha negado a disponibilização dos
estudos ao solicitante. De acordo com a normatização estabelecida no referido diploma
legal, tal conduta
a) somente será legítima, caso ocorra negativa do solicitante em declinar os legítimos
interesses que justificam a solicitação.
b) afigura-se legítima, eis que as sociedades de economia mista não se submetem à referida
legislação, dada a natureza de pessoa jurídica de Direito Privado.
c) encontra amparo legal, pois apenas documentos relativos a contratos e atos jurídicos já
editados devem ser objeto de divulgação e disponibilização aos solicitantes.
d) será válida, caso se trate de projetos de pesquisa e desenvolvimento científico ou
tecnológico cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
e) não encontra amparo legal, pois inexiste possibilidade de negar acesso público a quaisquer
documentos produzidos pela Administração, salvo aqueles produzidos pelas Forças Armadas
e indispensáveis à manutenção da segurança nacional.

070. (FCC/AJ TRT23/TRT 23/JUDICIÁRIA/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL/2022)


De acordo com o que dispõe a Lei n. 12.527/2011, que disciplina o acesso à informação,
a) deverá ser indeferido o acesso à informação quando se tratar de informação contida
em documento cuja manipulação possa prejudicar sua integridade.
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b) as informações ou documentos que versem sobre condutas que impliquem violação


dos direitos humanos praticada por agentes públicos ou a mando de autoridades públicas
poderão ser objeto de restrição de acesso.
c) a restrição de acesso à informação relativa à vida privada, honra e imagem de pessoa poderá
ser invocada, inclusive, com o intuito de prejudicar processo de apuração de irregularidades
em que o titular das informações estiver envolvido.
d) a classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é de
competência, no grau de ultrassecreto, dos titulares de autarquias, fundações ou empresas
públicas e sociedades de economia mista.
e) não poderá ser negado acesso à informação necessária à tutela judicial ou administrativa
de direitos fundamentais.

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GABARITO
1. c 36. a
2. e 37. d
3. a 38. e
4. b 39. c
5. a 40. c
6. d 41. a
7. d 42. c
8. e 43. a
9. d 44. d
10. b 45. e
11. d 46. d
12. a 47. b
13. c 48. b
14. e 49. b
15. d 50. e
16. a 51. e
17. e 52. c
18. c 53. c
19. e 54. e
20. e 55. e
21. d 56. c
22. a 57. d
23. d 58. e
24. b 59. b
25. e 60. c
26. e 61. d
27. e 62. d
28. c 63. e
29. c 64. e
30. b 65. b
31. d 66. d
32. e 67. c
33. c 68. b
34. e 69. d
35. c 70. e

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GABARITO COMENTADO

001. (CESGRANRIO/PNS (ELETRONUCLEAR)/ELETRONUCLEAR/ARQUIVISTA/2022) Um cidadão


requer acesso a documentos e informações guardados por determinado órgão público
e recebe, como resposta, que uma parte está protegida pelo sigilo, e a outra foi objeto
de extravio.
Nos termos da Lei n. 12.527/2011, informado do extravio da informação solicitada, poderá
esse cidadão, para apurar o desaparecimento da respectiva documentação, requerer à
autoridade competente a imediata abertura de
a) investigação
b) verificação
c) sindicância
d) restauração
e) responsabilização

Estabelece o § 5º do artigo 7º que:

Art. 7º Informado do extravio da informação solicitada, poderá o interessado requerer à


autoridade competente a imediata abertura de sindicância para apurar o desaparecimento
da respectiva documentação.

Letra c.

002. (CESGRANRIO/ARQV (CEFET RJ)/CEFET RJ/2014) Um cidadão solicita a uma universidade


federal informações sobre auditorias internas de exercícios anteriores. O responsável pelo
setor informa que essa documentação foi extraviada, não sendo possível o acesso a ela.
De acordo com a Lei no 12.527, o cidadão interessado, no caso dessa recusa, poderá requerer
à autoridade competente o(a)
a) ressarcimento de custas
b) processo administrativo
c) busca e apreensão
d) cópia da informação
e) abertura de sindicância

Para responder à questão, devemos fazer uso das disposições do §5º do artigo 7º. Neste
sentido, em caso de inconformidade do interessado com o extravio de informação solicitada,
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pode o particular requerer à autoridade competente a imediata abertura de sindicância,


que será destinada a apurar o desaparecimento da respectiva documentação.

Art. 7º, § 5º Informado do extravio da informação solicitada, poderá o interessado requerer à


autoridade competente a imediata abertura de sindicância para apurar o desaparecimento da
respectiva documentação.

Letra e.

003. (CESGRANRIO/ARQV (CEFET RJ)/CEFET RJ/2014) A partir da Lei no 12.527 de 18 de


novembro de 2011, Lei de Acesso à Informação, todo órgão ou entidade pública deverá
autorizar ou conceder acesso imediato à informação disponível. Não sendo possível dar
acesso imediato, o órgão poderá comunicar a data, local e modo para realizar a consulta,
efetuar a reprodução ou obter certidão, indicar as razões da recusa total ou parcial, comunicar
que não possui a informação e indicar, se for do seu conhecimento, o órgão que a detém.
Segundo a Lei, esse procedimento se dará em um prazo não superior a
a) 20 dias
b) 15 dias
c) 10 dias
d) 5 dias
e) 2 dias

Quando não for possível a concessão de acesso imediato à informação disponível, deverá
o órgão público, em prazo não superior a 20 dias, adotar uma série de medidas.

Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação
disponível.
§ 1º Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o órgão ou
entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias:
I - comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter
a certidão;
II - indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso pretendido; ou
III - comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o órgão
ou a entidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade,
cientificando o interessado da remessa de seu pedido de informação.

Logo, o prazo a ser observado, no caso, é de 20 dias. Apenas a título de conhecimento, o


prazo mencionado poderá ser prorrogado por mais 10 dias, mediante justificativa expressa,
da qual será cientificado o requerente.
Letra a.

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004. (CESGRANRIO/ANA (IBGE)/IBGE/ARQUIVOLOGIA/2013) Um cidadão brasileiro, baseado


na Lei de Acesso à Informação, solicita informações sobre o planejamento orçamentário
para o ano de 2013 a um órgão da Administração Pública.
Pelo serviço de busca da informação, o órgão público demandado pode cobrar pela(o)
a) informação prestada
b) reprodução do documento
c) carga horária do arquivista
d) tempo gasto na pesquisa
e) serviço de consulta

Estabelece o artigo 12 da Lei de Acesso à Informação que:

Art. 12. O serviço de busca e fornecimento da informação é gratuito, salvo nas hipóteses de
reprodução de documentos pelo órgão ou entidade pública consultada, situação em que poderá
ser cobrado exclusivamente o valor necessário ao ressarcimento do custo dos serviços e
dos materiais utilizados.

Neste sentido, o órgão ou entidade pública poderá cobrar, apenas, o valor necessário para o
ressarcimento do custo dos serviços e dos materiais utilizados na reprodução de documentos.
Letra b.

005. (CESGRANRIO/PNS (ELETRONUCLEAR)/ELETRONUCLEAR/ANALISTA DE SISTEMAS/GESTÃO


E GOVERNANÇA DE TIC/2022) A Lei n. 12.527/2011 determina que a informação em poder
dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade
à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta
ou reservada.
Segundo essa Lei, os prazos máximos de restrição de acesso à informação ultrassecreta,
secreta e reservada, em anos, são, respectivamente,
a) 25, 15 e 5
b) 25, 10 e 5
c) 30, 15 e 5
d) 30, 20 e 10
e) 40, 20 e 10

Os prazos de restrição de acesso das informações são bastante exigidos em questões de


concurso. Assim, informações classificadas como ultrassecretas podem ter restrição de
acesso por até 25 anos. No caso de informações secretas, a restrição máxima é de 15 anos.
Nas informações classificadas como reservadas, a restrição é de até 5 anos.
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Art. 24, § 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação


prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:
I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;
II - secreta: 15 (quinze) anos; e
III - reservada: 5 (cinco) anos.

Letra a.

006. (CESGRANRIO/PB (BNDES)/BNDES/ARQUIVOLOGIA/2013) De acordo com a legislação


atual, as informações que puderem colocar em risco a segurança do Presidente e do Vice-
Presidente da República, e de seus respectivos cônjuges e filhos, são classificadas como
reservadas e ficarão sob sigilo até o
a) final do primeiro ano do segundo mandato
b) final do primeiro ano do último mandato
c) final do terceiro ano do primeiro mandato
d) término do último mandato
e) segundo ano do último mandato

O § 2º do artigo 24 determina que:

§ 2º As informações que puderem colocar em risco a segurança do Presidente e Vice-Presidente


da República e respectivos cônjuges e filhos(as) serão classificadas como reservadas e ficarão sob
sigilo até o término do mandato em exercício ou do último mandato, em caso de reeleição.

Logo, é correto afirmar que as informações mencionadas pelo enunciado ficarão em sigilo
até o término do último mandato.
Letra d.

007. (CESGRANRIO/ANA (IBGE)/IBGE/ARQUIVOLOGIA/2013) Um cidadão procura um órgão


público e solicita algumas informações sobre a vida privada de pessoas ligadas a um
determinado partido político.
O arquivista que obedecer ao estabelecido na Lei de Acesso à Informação deverá adotar o
seguinte procedimento:
a) Liberar a informação e cobrar uma pequena taxa.
b) Dar acesso à informação solicitada, imediatamente.
c) Divulgar a informação apenas no balcão de atendimento.
d) Restringir o acesso àquela informação.
e) Fornecer cópias autenticadas daquela informação.
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O artigo 31 da Lei de Acesso à Informação estabelece regras a serem observadas em relação


ao tratamento das informações pessoais.

Art. 31. O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente e com
respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às liberdades e
garantias individuais.
§ 1º As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida privada,
honra e imagem:
I - terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo
de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados
e à pessoa a que elas se referirem; e
II - poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros diante de previsão legal ou
consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem.

Na questão, o que ocorre é a solicitação de informações relacionadas com a vida privada de


determinadas pessoas. Assim, deverá o agente estatal restringir o acesso das informações
aos agentes públicos que estejam legalmente autorizados para tal. Por consequência, o
acesso À informação não poderá ser concedido.
Letra d.

008. (FGV/AUD EST (CGE SC)/CGE SC/ECONOMIA/2023) Os procedimentos previstos na Lei


n. 12.527/2011 destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação e
devem ser executados em conformidade com os seguintes princípios básicos da Administração
Pública e diretrizes, à exceção de um. Assinale-o.
a) Desenvolvimento do controle social da Administração Pública.
b) Observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção.
c) Fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na Administração Pública.
d) Uso de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação.
e) Divulgação de informações de interesse público condicionada à solicitação de requerente.

Apenas a Letra E não elenca uma das diretrizes destinadas a assegurar o direito fundamental
de acesso à informação, nos termos do artigo 3º.

Art. 3º Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental


de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da
administração pública e com as seguintes diretrizes:
I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção;
II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações;
III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação;

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IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública;


V - desenvolvimento do controle social da administração pública.

Letra e.

009. (INSTITUTO CONSULPLAN/ANA MP (MPE MG)/MPE MG/ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA/2023)


Com base na legislação vigente, assinale a afirmativa correta.
a) Conforme disposições literais da Lei de Acesso à Informação, é atribuição legalmente
instituída e dever do Procurador- Geral de Justiça garantir o direito de acesso à informação.
b) O Ministério Público não é órgão subordinado aos poderes instituídos, seja Executivo,
Legislativo ou Judiciário. Por isso, sua subordinação à Lei de Acesso à Informação é facultativa.
c) É dever do Ministério Público promover, somente quando lhe for requerido, a divulgação
de informações de interesse privativo, por ele produzidas ou custodiadas, em local de fácil
acesso público.
d) A Lei de Acesso à Informação estabelece o direito de se obter informação produzida ou
custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente de quaisquer vínculos com
órgãos ou entidades da administração pública, mesmo que esse vínculo já tenha cessado.

a) Errada. O que o artigo 5º estabelece é que:


Art. 5º É dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada,
mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de
fácil compreensão.

b) Errada. Diferente do que informado, o Ministério Público está sim sujeito às disposições
da Lei de Acesso à Informação.
Art. 1º, Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei:
I - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo,
incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público;

c) Errada. Ao contrário do que afirmado, o artigo 8º determina que:


Art. 8º É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de requerimentos,
a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de
interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas.

d) Certa. A alternativa elenca um dos diretos assegurados com base na Lei de Acesso à
Informação.
Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:
III - informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente de
qualquer vínculo com seus órgãos ou entidades, mesmo que esse vínculo já tenha cessado;

Letra d.

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010. (INSTITUTO CONSULPLAN/ANA MP (MPE MG)/MPE MG/HISTÓRIA/2023) Cabe aos órgãos


e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos, assegurar:
I – Gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso.
II – Divulgação da informação sigilosa após três anos de sua produção.
III – Divulgação da informação pessoal após setenta anos da sua produção.
IV – Proteção da informação, garantindo sua disponibilidade e integridade.
Está correto o que se afirma apenas em
a) I e III.
b) I e IV.
c) II e III.
d) I, III e IV.

Fazendo uso das disposições do artigo 6º, é possível observar que apenas os itens I e IV
estão de acordo com a norma objeto de estudo.

Art. 6º Cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos
específicos aplicáveis, assegurar a:
I - gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação; (Item I)
II - proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade;
e (Item IV)
III - proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua disponibilidade,
autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso.

Letra b.

011. (VUNESP/ARQ (PREF MARÍLIA)/PREF MARÍLIA/2023) De acordo com a Lei de Acesso à


Informação, considera- se autenticidade a qualidade
a) de um documento ser o que diz ser e de que está livre de adulteração ou qualquer outro
tipo de corrupção.
b) da informação que pode ser conhecida e utilizada por indivíduos, equipamentos ou
sistemas autorizados.
c) da informação não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito e destino.
d) da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado
indivíduo, equipamento ou sistema.
e) da informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento possível, sem modificações.

Nos termos da LAI, a autenticidade pode ser conceituada como a qualidade da informação
que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado indivíduo,
equipamento ou sistema.
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Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se:


VII - autenticidade: qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida ou
modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema;

Letra d.

012. (INSTITUTO CONSULPLAN/ANA MP (MPE MG)/MPE MG/TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/


SUPORTE DE TI/2023) A Lei de Acesso à Informação (Lei n. 12.527/2011) trata, dentre
outros, do pedido de acesso à informação. Sobre quem pode apresentar pedido de acesso
a informações, assinale a afirmativa correta.
a) Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e
entidades referidos no Art. 1º da normativa.
b) Somente o cidadão, com suas obrigações militares em dia, poderá apresentar pedido de
acesso a informações aos órgãos e entidades referidos no Art. 1º da normativa.
c) Somente o cidadão, com suas obrigações eleitorais em dia, poderá apresentar pedido de
acesso a informações aos órgãos e entidades referidos no Art. 1º da normativa.
d) Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e
entidades referidos no Art. 1º da normativa, desde que o interessado não seja servidor público.

Para responder à questão, devemos fazer uso das disposições do artigo 10, que, por sua vez,
determina que “Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações
aos órgãos e entidades referidos no art. 1º desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo
o pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida”.
Na Letra D, o erro está em afirmar que o pedido de acesso a informações apenas poderá ser
realizado caso o interessado não seja servidor público, regra que não encontra previsão legal.
Letra a.

013. (FGV/AFRE MG/SEF MG/AUDITORIA E FISCALIZAÇÃO/2023) A informação em poder dos


órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à
segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta
ou reservada.
Neste contexto, consoante dispõe a Lei n. 12.527/2011, para a classificação da informação
em determinado grau de sigilo, deverá ser observado o interesse público da informação e
utilizado o critério
a) mais restritivo possível, em prestígio à supremacia do interesse público, considerado o
prazo máximo de restrição de acesso ou o evento que defina seu termo final.
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b) mais restritivo possível, em prestígio à supremacia do interesse público, considerada a


gravidade do risco ou dano à segurança da sociedade e do Estado.
c) menos restritivo possível, considerados a gravidade do risco ou dano à segurança da
sociedade e do Estado e o prazo máximo de restrição de acesso ou o evento que defina
seu termo final.
d) mais restritivo possível e, transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento
que defina o seu termo final, a informação tornar-se-á de acesso público, desde que
expressamente autorizada pelo Chefe do Poder Executivo.
e) menos restritivo possível e, transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento
que defina o seu termo final, a informação tornar-se-á de acesso público, desde que
expressamente autorizada pela autoridade que decretou o sigilo.

Para a classificação da informação em determinado grau de sigilo, deverá ser observado o


interesse público da informação e utilizado o critério menos restritivo possível, considerados
a gravidade do risco ou dano à segurança da sociedade e do Estado e o prazo máximo de
restrição de acesso ou o evento que defina seu termo final.

Art. 24, § 5º Para a classificação da informação em determinado grau de sigilo, deverá ser observado
o interesse público da informação e utilizado o critério menos restritivo possível, considerados:
I - a gravidade do risco ou dano à segurança da sociedade e do Estado; e
II - o prazo máximo de restrição de acesso ou o evento que defina seu termo final.

Letra c.

014. (FGV/AUD EST (CGE SC)/CGE SC/ADMINISTRAÇÃO/2023) Há no contexto nacional recente


um grande debate a respeito das exceções à regra de acesso para informações classificadas
por autoridades como sigilosas. Há diferentes níveis de sigilo especificados na legislação,
dentre os quais aqueles que dizem respeito à intimidade, honra e imagem das pessoas.
Segundo a legislação, essas informações devem ser protegidas por um prazo de
a) 1 ano.
b) 5 anos.
c) 15 anos.
d) 25 anos.
e) 100 anos.

As informações relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem são classificadas


como pessoais. Logo, tais informações terão seu acesso restrito, independentemente de
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classificação de sigilo e pelo prazo máximo de 100 anos, a contar da sua data de produção,
a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se referirem.

Art. 31. O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente e com
respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às liberdades e
garantias individuais.
§ 1º As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida privada,
honra e imagem:
I - terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo
de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados
e à pessoa a que elas se referirem; e

Letra e.

015. (IADES/APPGG (SEPLAD DF)/SEPLAD DF/GESTÃO GOVERNAMENTAL/2023) De acordo


com Lei n. 12.527/2011, assinale a alternativa que indica o prazo máximo de restrição de
acesso à informação classificada como reservada.
a) Quinze anos
b) Cem anos
c) Dois anos
d) Cinco anos
e) Vinte e cinco anos

As informações reservadas são aquelas que possuem restrição de acesso de 5 anos, nos
termos do artigo 24 da norma objeto de estudo.

Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em
razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada
como ultrassecreta, secreta ou reservada.
§ 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista
no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:
I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;
II - secreta: 15 (quinze) anos; e
III - reservada: 5 (cinco) anos.

Letra d.

016. (FCC/TJ TRT18/TRT 18/ADMINISTRATIVA/AGENTE DE POLICIA JUDICIAL/2023) Ao


classificar as informações como reservadas, de acordo com a Lei n. 12.527/2011 e alterações
posteriores que trata do acesso à informação, a autoridade pública competente deve levar
em consideração, os critérios expostos na lei e, no caso, o prazo
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a) máximo de restrição de acesso é de 5 anos a partir de sua produção, podendo ser reduzido.
b) mínimo de restrição de acesso é de 5 anos a partir de sua divulgação, podendo ser reduzido.
c) mínimo de restrição de acesso é de 10 anos a partir de sua divulgação, não podendo ser
reduzido.
d) mínimo de restrição de acesso é de 5 anos a partir de sua divulgação, não podendo ser
reduzido.
e) máximo de restrição de acesso é de 10 anos a partir de sua produção, podendo ser reduzido.

O prazo máximo de restrição de acesso de uma informação classificada como reservada é


de 5 anos.

Art. 24, § 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação


prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:
III - reservada: 5 (cinco) anos.

Ainda que o prazo máximo seja de 5 anos, nada impede que a autoridade competente reduza
o prazo de restrição de acesso, desde que observadas as formalizadas legais.

Art. 29. A classificação das informações será reavaliada pela autoridade classificadora ou por
autoridade hierarquicamente superior, mediante provocação ou de ofício, nos termos e prazos
previstos em regulamento, com vistas à sua desclassificação ou à redução do prazo de sigilo,
observado o disposto no art. 24.

Logo, chegamos à conclusão de que as informações reservadas possuem prazo máximo de


restrição de acesso de 5 anos a partir de sua produção, prazo este que pode ser reduzido.
Letra a.

017. (FUNDATEC/AAD (PREF STA ROSA)/PREF SANTA ROSA/2023) De acordo com as


disposições da Lei Federal n. 12.527/2011 – Lei de Acesso à Informação, são autoridades
competentes para a classificação do sigilo de informações no grau de ultrassecreto no
âmbito da administração pública federal:
I – O Presidente e o Vice-Presidente da República.
II – Os Ministros de Estado.
III – Os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
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Todos os itens apresentados elencam autoridades competentes para realizar a classificação


de informações no grau ultrassecreto na Administração Pública Federal.

Art. 27. A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é


de competência:
I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades:
a) Presidente da República;
b) Vice-Presidente da República;
c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;
d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e
e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;

Letra e.

018. (CEBRASPE-CESPE/PJ (MPE SC)/MPE SC/2023) No que diz respeito à Lei de Acesso à
Informação — Lei n. 12.527/2011, julgue o item subsequente.
As sanções previstas na Lei de Acesso à Informação aplicam-se ao servidor público militar.

As sanções são aplicadas em razão do cometimento de alguma conduta ilícita. Neste sentido,
as condutas ilícitas ensejam a responsabilidade do agente público ou militar, motivo pelo
qual ambos podem ser sancionados administrativamente.

Art. 32. Constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público ou militar (...)

Certo.

019. (FCC/ANA (COPERGÁS)/COPERGÁS/ADMINISTRADOR/2023) Considere as assertivas a


seguir, concernentes à Lei n. 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação):
I – Entidade privada sem fins lucrativos que recebe, para realização de ações de interesse
público, recursos públicos mediante subvenções sociais sujeita-se integralmente à observância
da publicidade disciplinada pela referida lei, não sendo tal publicidade limitada à parcela
dos recursos públicos recebidos.
II – Considera-se informação sigilosa aquela submetida temporariamente à restrição de acesso
público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado.
III – São diretrizes previstas na Lei de Acesso à Informação, dentre outras, a divulgação
de informações de interesse público, obrigatoriamente precedida de solicitações, e o
desenvolvimento do controle social da Administração Pública.
IV – Considera-se informação os dados, processados ou não, que podem ser utilizados para
produção e transmissão de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato.
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Está correto o que se afirma APENAS em


a) I, II e III.
b) I e III.
c) II, III e IV.
d) I e IV.
e) II e IV.

I – Errado. Neste caso, a entidade deve observar a Lei de Acesso à Informação apenas
no que se refere à parcela dos recursos públicos recebidos e à sua destinação, e não de
forma integral.

Art. 2º Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem fins lucrativos
que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do
orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios,
acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres.
Parágrafo único. A publicidade a que estão submetidas as entidades citadas no caput refere-se
à parcela dos recursos públicos recebidos e à sua destinação, sem prejuízo das prestações de
contas a que estejam legalmente obrigadas.

II – Correto. A questão corretamente elenca a definição de informação sigilosa.

Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se:


III - informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em
razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado;

III – Errado. A diretrizes que deve ser observada é a divulgação de informações de interesse
público, independentemente de solicitações.

Art. 3º Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental


de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da
administração pública e com as seguintes diretrizes:
II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações;

IV – Correto. O item apresenta, corretamente, a definição acerca de informação.

Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se:


I - informação: dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e transmissão
de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato;

Letra e.

020. (FGV/AJ (TJDFT)/TJDFT/APOIO ESPECIALIZADO/ARQUIVOLOGIA/2022) Um cidadão


precisa de uma determinada informação de um órgão público. De acordo com o Decreto que
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regulamenta a Lei n. 12.527, de 18/11/2011, conhecida como Lei de Acesso à Informação,


ele dispõe de dois procedimentos para garantia do acesso à informação de que precisa, a
transparência ativa e a transparência passiva.
São exemplos de cada uma delas, respectivamente:
a) cartazes na instituição; redes sociais;
b) programas de rádio; redes sociais;
c) programas de televisão; serviço de protocolo;
d) serviço de protocolo; sites na internet;
e) sites na internet; serviço de informação ao cidadão.

A transparência ativa está relacionada com as medidas adotadas pelo Poder Público com
a finalidade de proporcionar o acesso à informação. Estas medidas são adotadas de ofício,
ou seja, sem que haja a necessidade de requerimento do particular interessado. Como
exemplos, temos os sites oficiais dos órgãos e instituições.

Art. 8º É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de requerimentos,


a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de
interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas.

Já a transparência passiva é medida decorrente do direito conferido ao particular de obter


o acesso à informação. Logo, um serviço de informações ao cidadão está diretamente
relacionado com o conceito de transparência passiva.

Art. 9º O acesso a informações públicas será assegurado mediante:


I - criação de serviço de informações ao cidadão, nos órgãos e entidades do poder público, em
local com condições apropriadas para:
a) atender e orientar o público quanto ao acesso a informações;
b) informar sobre a tramitação de documentos nas suas respectivas unidades;
c) protocolizar documentos e requerimentos de acesso a informações; e

Letra e.

021. (FGV/AJ (TJDFT)/TJDFT/APOIO ESPECIALIZADO/CONTABILIDADE/2022) Um órgão da


administração pública recebeu uma solicitação de acesso à informação por parte de uma
entidade da sociedade civil. O pedido de informação referia-se ao detalhamento da execução
de contratos de prestação de serviços de consultoria para o órgão. O pedido especificou
que a informação deveria ser não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito e destino.
Tal especificação refere-se a uma característica prevista na Lei de Acesso à Informação,
que é a:
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a) adequação;
b) autenticidade;
c) fidedignidade;
d) integridade;
e) primariedade.

Observe que o enunciado da questão menciona que a informação disponibilizada deve ser
não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito e destino. Logo, a característica que
atende a este conceito é o da integridade.

Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se:


VIII - integridade: qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito
e destino;

Letra d.

022. (FGV/ALUN OF (PM AM)/PM AM/2022) Pedro, cidadão com elevada consciência política,
encaminhou representação ao Prefeito do Município Alfa, que tem cerca de um milhão de
habitantes, na qual insurgia-se contra a não disponibilização, na internet, das informações
afetas aos procedimentos licitatórios realizados no decorrer do ano, incluindo os contratos
celebrados.
A ausência de disponibilização das referidas informações está
a) incorreta, pois a lei de regência determina expressamente que tal seja feito.
b) correta, já que os Municípios não são alcançados pela obrigação de adotar essa medida.
c) correta, pois a necessidade de preservação do interesse público e da intimidade dos
envolvidos impede que tal seja feito.
d) incorreta, mas apenas em relação às licitações e aos contratos administrativos afetos
à prestação de serviços públicos.
e) correta, pois as informações devem ser fornecidas apenas àqueles que as requererem,
não devendo ser disponibilizadas na internet.

De acordo com o artigo 7º da LAI, o acesso à informação compreende, entre outros, os


direitos de obter informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização
de recursos públicos, licitação e contratos administrativos.

Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:
VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos,
licitação, contratos administrativos;

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Logo, a ausência de disponibilização das referidas informações (conforme mencionado no


enunciado) está incorreta, pois a lei de regência determina expressamente que tal medida
seja adotada.
Letra a.

023. (FGV/ANA (MPE SC)/MPE SC/CONTABILIDADE/2022) A partir da edição da Lei n.


12.527/2011, a difusão de uma cultura de maior transparência e acesso à informação
pública ganhou ênfase no âmbito da administração pública. Nesse cenário, além de conceder
acesso à informação, também cabe aos órgãos e entidades do poder público a proteção da
informação em termos de autenticidade e integridade.
Assim, o direito de acesso à informação não é absoluto, de forma que entre os direitos
previstos na Lei de Acesso à Informação NÃO se inclui o de obter:
a) documentos referentes a processos de prestações e tomadas de contas relativas a
exercícios anteriores;
b) informação contida em documentos não recolhidos a arquivos públicos;
c) informação custodiada por entidade privada decorrente de vínculos com entidades da
administração pública;
d) informações referentes a projetos tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível à segurança
da sociedade;
e) orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso à informação desejada.

O § 1º do artigo 7º estabelece que:

§ 1º O acesso à informação previsto no caput não compreende as informações referentes a


projetos de pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível
à segurança da sociedade e do Estado.

Sendo assim, a Letra D é a alternativa que corretamente retrata uma informação que não
poderá ser objeto de acesso por parte dos interessados.
Letra d.

024. (FGV/AAFE (SEFAZ AM)/SEFAZ AM/2022) De acordo com a Lei de acesso à informação (Lei
n. 12.527/2011), qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações
aos órgãos e entidades sujeitos a tal lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido
conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida.
Nesse contexto, o citado diploma legal estabelece que
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a) pode a identificação do requerente conter exigências que eventualmente inviabilizem a


solicitação para o acesso a informações de interesse público.
b) são vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de
informações de interesse público.
c) deve o órgão ou entidade pública autorizar ou conceder o acesso à informação de sua
competência no prazo máximo de 5 (cinco) dias, sob pena de responsabilidade.
d) não pode o órgão ou entidade oferecer meios para que o próprio requerente possa
pesquisar a informação de que necessitar, pois tal conduta equivale à negativa de acesso
à informação e enseja responsabilização administrativa.
e) devem os órgãos e entidades do poder público atender aos pedidos de informação
apresentados pessoalmente, sendo-lhes facultado viabilizar alternativa de encaminhamento
de pedidos de acesso por meio de seus sítios oficiais na internet.

a) Errada. Diferente do que afirmado, estabelece o §1º do artigo 10 que “Para o acesso a
informações de interesse público, a identificação do requerente não pode conter exigências
que inviabilizem a solicitação”.
b) Certa. O acesso de informação deve ser feito sem que haja qualquer tipo de exigências
relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público.

Art. 10, § 3º São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação
de informações de interesse público.

c) Errada. Caso a informação esteja disponível, o órgão ou entidade pública deverá autorizar
ou conceder o acesso de forma imediata. Não sendo possível esta providência, o Poder
Público deverá adotar as medidas cabíveis no prazo de até 20 dias

Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação
disponível.
§ 1º Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o órgão ou
entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias (...)

d) Errada. Em sentido oposto ao que afirmado, o § 3º do artigo 11 determina que:

§ 3º Sem prejuízo da segurança e da proteção das informações e do cumprimento da legislação


aplicável, o órgão ou entidade poderá oferecer meios para que o próprio requerente possa
pesquisar a informação de que necessitar.

e) Errada. A viabilização de alternativa de encaminhamento de pedidos de acesso por meio


de seus sítios oficiais na internet é um dever, e não uma faculdade conferida aos órgãos e
entidades administrativas.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para CLEIDIANE DE CARVALHO REIS - 11476832633, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

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Transparência e Acesso à Informação
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Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e
entidades referidos no art. 1º desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter
a identificação do requerente e a especificação da informação requerida.
§ 2º Os órgãos e entidades do poder público devem viabilizar alternativa de encaminhamento
de pedidos de acesso por meio de seus sítios oficiais na internet.

Letra b.

025. (CEBRASPE-CESPE/ANDR (CODEVASF)/CODEVASF/ADMINISTRAÇÃO/2021) Julgue o


próximo item, à luz do disposto na Lei n. 12.527/2011 (Lei de acesso à informação) e na
Lei Complementar n. 131/2009 (Lei da Transparência).
Considerando-se que determinada informação se encontre disponível para o acesso, o
órgão público poderá concedê-lo em qualquer prazo, desde que não seja superior a 20 dias,
conforme a Lei n. 12.527/2011.

Estabelece o artigo 11 que “O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o


acesso imediato à informação disponível”.
Errado.

026. (CEBRASPE-CESPE/ANDR (CODEVASF)/CODEVASF/ADMINISTRAÇÃO/2021) Julgue o


próximo item, à luz do disposto na Lei n. 12.527/2011 (Lei de acesso à informação) e na
Lei Complementar n. 131/2009 (Lei da Transparência).
Uma informação produzida em 2017 e classificada como secreta poderá ser disponibilizada
a partir do ano de 2022, conforme a Lei n. 12.527/2011.

Se a informação foi classificada como secreta, o prazo de restrição de acesso é de 15 anos.


Logo, a disponibilidade não poderá ocorrer, diferente do que afirmado, em 2022.

Art. 24, § 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação


prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:
I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;
II - secreta: 15 (quinze) anos; e
III - reservada: 5 (cinco) anos.

Errado.

027. (CEBRASPE-CESPE/ANA (SERPRO)/SERPRO/CIÊNCIA DE DADOS/2021) De acordo com


a Lei n. 12.527/2011 — Lei de Acesso à Informação (LAI) —, julgue o item a seguir.
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Transparência e Acesso à Informação
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A formulação de pedido de acesso à informação é direito exclusivo de órgãos de defesa do


consumidor ou de empresas ou órgãos de comunicação.

O acesso à informação não é uma possibilidade admitida apenas para os órgãos de defesa
do consumidor ou para as empresas ou órgãos de comunicação. Em sentido oposto, a norma
estabelece que qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações.

Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e
entidades referidos no art. 1º desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter
a identificação do requerente e a especificação da informação requerida.

Errado.

028. (CEBRASPE-CESPE/ANA (SERPRO)/SERPRO/CIÊNCIA DE DADOS/2021) De acordo com


a Lei n. 12.527/2011 — Lei de Acesso à Informação (LAI) —, julgue o item a seguir.
Uma informação que coloque em risco a soberania nacional pode ser classificada como
reservada, secreta ou ultrassecreta.

No caso, estamos diante de uma informação considerada imprescindível à segurança da


sociedade ou do Estado.

Art. 23. São consideradas imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado e, portanto,


passíveis de classificação as informações cuja divulgação ou acesso irrestrito possam:
I - pôr em risco a defesa e a soberania nacionais ou a integridade do território nacional;

Tais informações, de acordo com a legislação de regência, podem ser classificadas como
ultrassecreta, secreta ou reservada.

Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em
razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada
como ultrassecreta, secreta ou reservada.
§ 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista
no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:
I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;
II - secreta: 15 (quinze) anos; e
III - reservada: 5 (cinco) anos.

Certo.

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029. (CEBRASPE-CESPE/ANA (SERPRO)/SERPRO/CIÊNCIA DE DADOS/2021) Acerca de


privacidade e proteção de dados pessoais, julgue o item a seguir.
Informações classificadas como ultrassecretas deverão ficar com acesso restrito por vinte
e cinco anos, contados a partir de sua produção.

A questão elenca, corretamente, o prazo de classificação previsto para as informações


ultrassecretas.

Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em
razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada
como ultrassecreta, secreta ou reservada.
§ 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista
no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:
I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;

Certo.

030. (CEPUERJ/TEC UNI II (UERJ)/UERJ/TÉCNICO EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/


ATENDIMENTO E SUPORTE TÉCNICO/2021) Nos termos da lei federal n. 12.527/2011, o
direito fundamental de acesso à informação tem como uma de suas principais diretrizes a:
a) utilização prioritária de meios não informatizados de comunicação
b) observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção
c) divulgação de informações de interesse público, somente mediante solicitação
d) gestão transparente da informação, cujo acesso somente se dará em hipóteses específicas

Apenas a Letra B elenca uma das diretrizes a serem observadas no direito fundamental de
acesso à informação.

Art. 3º Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental


de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da
administração pública e com as seguintes diretrizes:
I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção;
II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações;
III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação;
IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública;
V - desenvolvimento do controle social da administração pública.

Letra b.

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031. (IDIB/ATCI NS (ME)/ME/ADMINISTRAÇÃO, ECONOMIA, CONTABILIDADE OU DIREITO/2021)


Com base na Lei de Acesso à Informação (Lei n. 12.527/2011), assinale a alternativa que
trata corretamente do conceito de “informação pessoal”.
a) É aquela relacionada à determinada pessoa física ou jurídica.
b) É aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em razão de sua
imprescindibilidade para a segurança da sociedade.
c) É aquela que não pode ser modificada pelo Estado.
d) É aquela relacionada à pessoa natural identificada ou identificável.
e) É aquela submetida permanentemente à restrição de acesso público em razão de sua
imprescindibilidade para a segurança do Estado.

Nos termos legais, informação pessoal é aquela relacionada à pessoa natural identificada
ou identificável.

Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se:


IV - informação pessoal: aquela relacionada à pessoa natural identificada ou identificável;

Letra d.

032. (IDIB/ATFE NI (ME)/ME/TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE OU


INFORMÁTICA/2021) De acordo com a Lei de Acesso à Informação – Lei n. 12.527/2011, no
caso de indeferimento de acesso a informações ou às razões da negativa do acesso, poderá
o interessado interpor recurso contra a decisão no prazo de
a) 15 (quinze) dias a contar da prolação da decisão.
b) 30 (trinta) dias a conta da sua ciência.
c) 20 (vinte) dias a conta da prolação da decisão.
d) 15 (quinze) dias a contar da sua ciência.
e) 10 (dez) dias a contar da sua ciência.

Na situação apresentada, o recurso poderá ser interposto no prazo de 10 dias, contados


da respectiva ciência.

Art. 15. No caso de indeferimento de acesso a informações ou às razões da negativa do acesso,


poderá o interessado interpor recurso contra a decisão no prazo de 10 (dez) dias a contar da
sua ciência.

Letra e.

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033. (OBJETIVA CONCURSOS/APROC (STA MARIA RS)/PREF STA MARIA (RS)/2021) De acordo
com a Lei n. 12.527/2011 - Lei de Acesso a Informações, os prazos máximos de restrição de
acesso à informação ultrassecreta vigoram a partir da data de sua produção, pelo tempo de:
a) 5 anos.
b) 15 anos.
c) 25 anos.
d) 30 anos.
e) 50 anos.

O prazo máximo de restrição de acesso à informação ultrassecreta é de 25 anos, sendo


contado a partir da data de sua produção.
Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em
razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada
como ultrassecreta, secreta ou reservada.
§ 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista
no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:
I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;

Letra c.

034. (OBJETIVA CONCURSOS/ARQ (STA MARIA RS)/PREF STA MARIA (RS)/2021) Segundo a Lei
n. 12.527/2011 - Lei de Acesso a Informações, o conjunto de ações referentes à produção, à
recepção, à classificação, à utilização, ao acesso, à reprodução, ao transporte, à transmissão,
à distribuição, ao arquivamento, ao armazenamento, à eliminação, à avaliação, à destinação
ou ao controle da informação considera-se como:
a) Informação.
b) Documento.
c) Informação sigilosa.
d) Informação pessoal.
e) Tratamento da informação.

A definição apresentada é a de tratamento da informação, conforme previsão do artigo


4º da LAI.
Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se:
V - tratamento da informação: conjunto de ações referentes à produção, recepção, classificação,
utilização, acesso, reprodução, transporte, transmissão, distribuição, arquivamento,
armazenamento, eliminação, avaliação, destinação ou controle da informação;

Letra e.

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035. (CEPUERJ/TUS (UERJ)/UERJ/ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/SISTEMA DE


INFORMAÇÃO/2021) Segundo orientação contida na Lei de Acesso à Informação (lei federal n.
12.527/20211), informações pessoais, relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem
poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros, diante de previsão legal
ou consentimento expresso da pessoa a quem se referirem, sendo dispensado o referido
consentimento quando as informações forem necessárias à(ao):
a) proteção de direitos patrimoniais
b) ajuizamento de processos judiciais
c) prevenção e diagnóstico médico, quando a pessoa estiver física ou legalmente incapaz,
e para utilização única e exclusivamente para o tratamento médico
d) realização de estatísticas e pesquisas científicas de evidente interesse público ou geral,
previstos em lei, permitindo-se a identificação da pessoa a quem as informações se referirem

Como regra geral, as informações pessoais poderão ter autorizada sua divulgação ou
acesso por terceiros diante de previsão legal ou consentimento expresso da pessoa a
que elas se referirem.
Em determinadas situações, contudo, não haverá necessidade de consentimento para que
o acesso seja concedido. Uma destas situações ocorre quando a informação for necessária
à prevenção e ao diagnóstico médico, quando a pessoa estiver física ou legalmente incapaz,
e para utilização única e exclusivamente para o tratamento médico.
Art. 31, § 1º As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida
privada, honra e imagem:
I - terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo
de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados
e à pessoa a que elas se referirem; e
II - poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros diante de previsão legal ou
consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem.
§ 2º Aquele que obtiver acesso às informações de que trata este artigo será responsabilizado
por seu uso indevido.
§ 3º O consentimento referido no inciso II do § 1º não será exigido quando as informações forem
necessárias:
I - à prevenção e diagnóstico médico, quando a pessoa estiver física ou legalmente incapaz, e
para utilização única e exclusivamente para o tratamento médico;

Letra c.

036. (LEGALLE/FIS (PREF V DO SOL)/PREF VALE DO SOL/2021) Os procedimentos previstos


na Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação e devem ser
executados em conformidade com os princípios básicos da administração pública e com
as seguintes diretrizes, EXCETO:
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a) Observância da publicidade como exceção e do sigilo como preceito geral.


b) Divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações.
c) Desenvolvimento do controle social da administração pública.
d) Fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública.
e) Utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação.

As diretrizes que devem pautar o acesso à informação constam expressamente no artigo


3º, com a seguinte redação:

Art. 3º Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental


de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da
administração pública e com as seguintes diretrizes:
I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção;
II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações;
III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação;
IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública;
V - desenvolvimento do controle social da administração pública.

Logo, apenas a Letra A está incorreta, uma vez que a diretriz estabelecida é a observância
da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção, e não o contrário.
Letra a.

037. (LEGALLE/FIS (PREF V DO SOL)/PREF VALE DO SOL/2021) No caso de indeferimento de


acesso a informações ou às razões da negativa do acesso, poderá o interessado interpor
recurso contra a decisão no prazo de quantos dias a contar da sua ciência?
a) 3 dias.
b) 5 dias.
c) 7 dias.
d) 10 dias.
e) 15 dias.

Em caso de indeferimento do pedido de acesso, o interessado pode apresentar recurso no


prazo de 10 dias.

Art. 15. No caso de indeferimento de acesso a informações ou às razões da negativa do acesso,


poderá o interessado interpor recurso contra a decisão no prazo de 10 (dez) dias a contar da
sua ciência.

Letra d.

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038. (LEGALLE/FIS (PREF V DO SOL)/PREF VALE DO SOL/2021) É de 25 anos o prazo máximo


de restrição de acesso à informação classificada como:
a) Pública.
b) Pessoal.
c) Reservada.
d) Secreta.
e) Ultrassecreta.

O prazo máximo de restrição de acesso à informação de 25 anos é observado para as


informações classificadas como ultrassecretas.

Art. 24, § 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação


prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:
I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;
II - secreta: 15 (quinze) anos; e
III - reservada: 5 (cinco) anos.

Letra e.

039. (FGV/ATCE (TCE-AM)/TCE-AM/AUDITORIA GOVERNAMENTAL/2021) A Secretaria de


Segurança Pública do Amazonas considerou imprescindíveis à segurança da sociedade as
informações constantes em um relatório de inteligência sobre organizações criminosas que
atuam no Estado, de maneira que sua divulgação ou acesso irrestrito poderia comprometer
atividades de inteligência, bem como de investigações em andamento, relacionadas com
a prevenção e repressão de infrações. Com base na Lei de Acesso à Informação, observado
o interesse público da informação e utilizados os critérios menos restritivos possíveis, o
mencionado relatório foi classificado quanto ao grau de sigilo como informação reservada.
De acordo com a Lei Federal n. 12.527/2011, o prazo máximo de restrição de acesso a tal
informação reservada é de:
a) um ano e, transcorrido esse prazo ou consumado o evento que definiu o seu termo final,
a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público;
b) três anos e, transcorrido esse prazo ou consumado o evento que definiu o seu termo
final, o órgão público fará nova análise sobre a conveniência de liberação da informação a
acesso público;
c) cinco anos e, transcorrido esse prazo ou consumado o evento que definiu o seu termo
final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público;
d) quinze anos e, transcorrido esse prazo ou consumado o evento que definiu o seu termo
final, o órgão público fará nova análise sobre a conveniência de liberação da informação a
acesso público;
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e) vinte e cinco anos e, transcorrido esse prazo ou consumado o evento que definiu o
seu termo final, o órgão público fará nova análise sobre a conveniência de liberação da
informação a acesso público.

Na medida em que a informação foi classificada como reservada, o prazo máximo de


restrição, de acordo com a Lei de Acesso à Informação, é de 5 anos. Transcorrido esse
prazo ou consumado o evento que definiu o seu termo final, a informação tornar-se-á,
automaticamente, de acesso público.

Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em
razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada
como ultrassecreta, secreta ou reservada.
§ 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista
no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:
I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;
II - secreta: 15 (quinze) anos; e
III - reservada: 5 (cinco) anos.
§ 4º Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que defina o seu termo
final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público.

Letra c.

040. (FGV/ATCE (TCE-AM)/TCE-AM/AUDITORIA GOVERNAMENTAL/2021) Assegurar o direito


fundamental de acesso à informação se inclui entre as boas práticas de transparência no
setor público, baseadas em princípios e diretrizes que orientam as legislações sobre o tema.
Uma diretriz discrepante das boas práticas de transparência no setor público é:
a) desenvolvimento do controle social da administração pública;
b) divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações;
c) identificação adequada dos solicitantes de informações, mediante justificativa;
d) observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção;
e) utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação.

Dentre as opções elencadas, apenas a Letra C não se trata de uma diretriz decorrente das
boas práticas de transparência no setor público. Em sentido diverso, o § 3º do artigo 10
estabelece que:

§ 3º São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de


informações de interesse público.

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Todas as demais alternativas estão corretas, em sintonia com as disposições do artigo 3º:

Art. 3º Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental


de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da
administração pública e com as seguintes diretrizes:
I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção;
II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações;
III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação;
IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública;
V - desenvolvimento do controle social da administração pública.

Letra c.

041. (FGV/ASS ADM (TCE-PI)/TCE-PI/2021) O cidadão João, regularmente identificado,


apresentou pedido de acesso a informações devidamente especificadas ao Tribunal de
Contas do Estado do Piauí.
Por se tratar de informações totalmente sigilosas, de acordo com a Lei Federal n. 12.527/2011,
o TCE/PI deverá, no prazo de até:
a) 20 dias, prorrogável por mais 10 dias, indicar a João as razões de fato ou de direito da
recusa total do acesso pretendido e informar-lhe sobre a possibilidade de recurso, prazos e
condições para sua interposição, devendo, ainda, ser-lhe indicada a autoridade competente
para sua apreciação;
b) 30 dias, prorrogável por mais 15 dias, entregar a João certidão com esclarecimentos sobre
a impossibilidade de atendimento ao requerido, em razão do sigilo, e informar-lhe sobre
a possibilidade de recurso em até 5 dias, a ser dirigido ao Presidente da Corte de Contas;
c) 30 dias, prorrogável por mais 15 dias, apresentar a João exigências relativas aos motivos
determinantes da solicitação de informações de interesse público e, caso relevantes os
motivos, fornecer-lhe as informações com cláusula de sigilo, sob pena de responsabilização
nos termos da lei;
d) 5 dias, prorrogável por mais 5 dias, apresentar a João exigências relativas aos motivos
determinantes da solicitação de informações de interesse público e, caso relevantes os
motivos, fornecer-lhe as informações com cláusula de confidencialidade, sob pena de
responsabilização nos termos da lei;
e) 3 dias, prorrogável por mais 3 dias, apresentar a João exigências relativas aos motivos
determinantes da solicitação de informações de interesse público e, caso relevantes os
motivos, fornecer-lhe acesso às informações, sem cópia dos respectivos documentos, com
cláusula de sigilo, sob pena de responsabilização nos termos da lei.

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Para responder à questão, devemos fazer uso das disposições do artigo 11 da Lei de Acesso
à Informação, que apresenta a seguinte redação:

Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação
disponível.
§ 1º Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o órgão ou
entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias:
I - comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter
a certidão;
II - indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso pretendido; ou
III - comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o órgão ou a
entidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade, cientificando
o interessado da remessa de seu pedido de informação.
§ 2º O prazo referido no § 1º poderá ser prorrogado por mais 10 (dez) dias, mediante justificativa
expressa, da qual será cientificado o requerente.
§ 4º Quando não for autorizado o acesso por se tratar de informação total ou parcialmente
sigilosa, o requerente deverá ser informado sobre a possibilidade de recurso, prazos e
condições para sua interposição, devendo, ainda, ser-lhe indicada a autoridade competente
para sua apreciação.

Com base nos dispositivos destacados, observa-se que a Letra A é a resposta da questão.
Letra a.

042. (FGV/ATCE (TCE-AM)/TCE-AM/AUDITORIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/2021) A Lei


de Acesso à Informação estabelece que é dever dos órgãos e entidades públicas promover,
independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito
de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas
ou custodiadas, sendo obrigatória a divulgação por meio da internet.
Nesse contexto, a citada Lei n. 12.527/2011 dispõe que os sítios oficiais da rede mundial de
computadores deverão, na forma de regulamento, atender, entre outros, ao seguinte requisito:
a) atualizar, com periodicidade semanal, as informações disponíveis para acesso, inclusive
remetendo o interessado a outros sítios eletrônicos para informações complementares;
b) disponibilizar, apenas mediante senha alfanumérica de seis dígitos, informações
classificadas como sigilosas que possam pôr em risco a segurança das instituições;
c) conter ferramenta de pesquisa de conteúdo que permita o acesso à informação de forma
objetiva, transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão;
d) manter canal eletrônico como protocolo para recebimento de documentos e requerimentos
de acesso a informações exclusivamente em formato pdf;
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e) possibilitar o acesso a relatórios em diversos formatos eletrônicos, tais como planilhas


e texto, de modo a facilitar a análise das informações, vedada a disponibilização técnica
de tais relatórios para gravação.

O § 3º do artigo 8º elenca os requisitos que devem ser atendidos, em relação ao acesso à


informação, pelos sites dos órgãos oficiais:

Art. 8º, § 3º Os sítios de que trata o § 2º deverão, na forma de regulamento, atender, entre
outros, aos seguintes requisitos:
I - conter ferramenta de pesquisa de conteúdo que permita o acesso à informação de forma
objetiva, transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão; (Letra C)
II - possibilitar a gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e
não proprietários, tais como planilhas e texto, de modo a facilitar a análise das informações;
III - possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados
e legíveis por máquina;
IV - divulgar em detalhes os formatos utilizados para estruturação da informação;
V - garantir a autenticidade e a integridade das informações disponíveis para acesso;
VI - manter atualizadas as informações disponíveis para acesso;
VII - indicar local e instruções que permitam ao interessado comunicar-se, por via eletrônica ou
telefônica, com o órgão ou entidade detentora do sítio; e
VIII - adotar as medidas necessárias para garantir a acessibilidade de conteúdo para pessoas
com deficiência, nos termos do art. 17 da Lei n. 10.098, de 19 de dezembro de 2000, e do art. 9º
da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pelo Decreto Legislativo
n. 186, de 9 de julho de 2008.

Analisando as alternativas, observa-se que apenas a Letra A está de acordo com as regras
legalmente estabelecidas.
Letra c.

043. (FGV/TJ TRT16/TRT 16/ADMINISTRATIVA/QUALQUER ÁREA/2022) Determinado órgão


estadual, após a publicação da Lei de Acesso à Informação, decide adotar algumas medidas
internas para se adequar aos ditames da lei
Em função, no entanto, de um erro de entendimento na aplicação da lei, o órgão publica
uma informação com modificações quanto a origem, violando assim a
a) integridade da informação.
b) disponibilidade da informação.
c) atualidade da informação.
d) confidencialidade da informação.
e) imperatividade da informação.
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Ao publicar uma informação com modificações quanto a origem, houve violação da integridade
da informação.
Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se:
VIII - integridade: qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito
e destino;

Letra a.

044. (FGV/AJ TRT13/TRT 13/ADMINISTRATIVA/CONTABILIDADE/2022) De acordo com a Lei


n. 12.527/2011, a autenticidade representa a qualidade da informação
a) que não foi modificada, inclusive quanto à origem, trânsito e destino.
b) coletada na fonte, com o máximo de detalhamento possível, sem modificações.
c) conhecida e utilizada por indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados.
d) produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado indivíduo, equipamento
ou sistema.
e) submetida temporariamente à restrição de acesso público em razão de sua
imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado.

A autenticidade representa a qualidade da informação produzida, expedida, recebida ou


modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema.
Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se:
VII - autenticidade: qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida ou
modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema;

Letra d.

045. (FGV/SOLD (PM SP)/PM SP/2ª CLASSE/2022) Ana, com base na Lei de Acesso à Informação
(Lei n. 12.527/2011), requereu ao Poder Executivo do Município Alfa que lhe fornecesse a
relação dos contratos celebrados pelo Município com determinada sociedade empresária.
À luz da sistemática legal, o requerimento de Ana
a) deve ser negado, considerado o direito à intimidade.
b) pode ser atendido, caso sejam indicados os motivos determinantes da solicitação.
c) pode ser atendido, somente após a prolação de decisão judicial autorizando o fornecimento
da informação.
d) está sujeito ao juízo valorativo da autoridade competente, que deve ponderar os interesses
envolvidos e decidir.
e) deve ser atendido, em razão do caráter público da informação, mesmo que não sejam
indicados os motivos.
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Na situação apresentada, o requerimento de Ana deve ser atendido, em razão do caráter


público da informação. Para o acesso à informação, não há necessidade de indicação dos
motivos ensejadores da solicitação.

Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e
entidades referidos no art. 1º desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter
a identificação do requerente e a especificação da informação requerida.
§ 3º São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de
informações de interesse público.

Letra e.

046. (FGV/DEL POL (PC AM)/PC AM/4ª CLASSE/2022) João, brasileiro com vinte anos de
idade e que jamais solicitara o seu alistamento eleitoral, requereu, à Secretaria de Estado
de Segurança Pública do Estado Alfa, informações a respeito de auditoria realizada pelo
órgão competente de controle interno nas contratações realizadas pelo órgão. Acresça-se
que, no bojo desse requerimento, João não indicou a finalidade em que essas informações
seriam utilizadas.
À luz da sistemática vigente, é correto afirmar que o requerimento de João deve ser
a) indeferido, pois as informações solicitadas são exclusivas para o uso interno.
b) indeferido, pois somente o cidadão pode ter acesso às informações almejadas.
c) indeferido, já que não foi declinada em que finalidade as informações seriam utilizadas.
d) deferido, sendo irrelevante o fato de João não ser cidadão e de não indicar a finalidade
das informações.
e) deferido, desde que João, após a devida provocação, indique em que finalidade as
informações serão utilizadas.

Nos termos da Lei de Acesso à Informação, o requerimento de João deve ser deferido, sendo
irrelevante o fato de João não ser cidadão e de não indicar a finalidade das informações.

Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e
entidades referidos no art. 1º desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter
a identificação do requerente e a especificação da informação requerida.
§ 3º São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de
informações de interesse público.

Letra d.

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047. (FGV/AT (TCE TO)/TCE TO/CIÊNCIAS CONTÁBEIS/2022) A Lei de Acesso à Informação


(Lei n. 12.527/2011) dispõe que o acesso à informação solicitada nos termos da lei deve
ser imediato, mas prevê possibilidade de prazo de vinte dias para a resposta.
Esse prazo poderá ser usado quando, no momento do recebimento da solicitação, se tratar
de informação:
a) disponível apenas em meio impresso;
b) que necessite ser processada;
c) de natureza pessoal;
d) de acesso restrito;
e) de caráter sigiloso.

O prazo de 20 dias poderá ser utilizado quando, no momento do recebimento da solicitação,


estivermos diante de informação que necessite ser processada. Neste caso, a informação
não estará com o acesso imediato disponível, motivo pelo qual o prazo mencionado será
utilizado para o fornecimento.

Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação
disponível.
§ 1º Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o órgão ou
entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias:
I - comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter a
certidão;
II - indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso pretendido; ou
III - comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o órgão ou a
entidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade, cientificando
o interessado da remessa de seu pedido de informação.

Letra b.

048. (FGV/AL (SEN)/SEN/ADMINISTRAÇÃO/2022) Em matéria de disposições gerais sobre


restrições de acesso à informação, o texto da Lei n. 12.527/2011 estabelece que
a) o acesso à informação necessária à tutela judicial ou administrativa de direitos fundamentais
pode ser negado, desde que fundamentado em parecer subscrito por três servidores públicos
de carreira.
b) as informações ou documentos que versem sobre condutas que impliquem violação dos
direitos humanos praticada por agentes públicos ou a mando de autoridades públicas não
poderão ser objeto de restrição de acesso.

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c) a classificação da informação em determinado grau de sigilo deve observar o interesse


público da informação e utilizar o critério mais restritivo possível, considerado o prazo
máximo de restrição de acesso de vinte anos.
d) a informação em poder dos órgãos e das entidades públicas, observado o seu teor e
o grau de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, é classificada
como ultrassecreta quando possuir prazo máximo de restrição de acesso à informação de
trinta anos.
e) o disposto na Lei de Acesso à Informação exclui as hipóteses de segredo industrial
decorrentes da exploração direta de atividade econômica pelo Estado ou por pessoa física
ou entidade privada que tenha qualquer vínculo com o poder público, diante da necessidade
de sua ampla publicidade e transparência.

a) Errada. Estabelece o artigo 21 que “Não poderá ser negado acesso à informação necessária
à tutela judicial ou administrativa de direitos fundamentais”.
b) Certa. A alternativa está de acordo com as disposições do Parágrafo Único do artigo 21,
de seguinte teor:

Art. 21, Parágrafo único. As informações ou documentos que versem sobre condutas que impliquem
violação dos direitos humanos praticada por agentes públicos ou a mando de autoridades públicas
não poderão ser objeto de restrição de acesso.

c) Errada. O prazo máximo de restrição de acesso à informação é de 25 anos, em conformidade


com as disposições da legislação de regência.

Art. 24, § 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação


prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:
I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;
II - secreta: 15 (quinze) anos; e
III - reservada: 5 (cinco) anos.

d) Errada. Nas informações classificadas como ultrassecretas, o prazo máximo de restrição


será de 25 anos.
e) Errada. Diferente do que afirmado, o artigo 22 determina que:

Art. 22. O disposto nesta Lei não exclui as demais hipóteses legais de sigilo e de segredo de
justiça nem as hipóteses de segredo industrial decorrentes da exploração direta de atividade
econômica pelo Estado ou por pessoa física ou entidade privada que tenha qualquer vínculo
com o poder público.

Letra b.

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049. (FGV/AJ TRT13/TRT 13/ADMINISTRATIVA/”SEM ESPECIALIDADE”/2022) O sigilo de


informações no âmbito da Administração Pública Federal, conforme disposto na Lei de
Acesso à Informação, pode ser classificado como
a) ultrassecreto, por titular de Sociedade de Economia Mista.
b) ultrassecreto, por Ministro de Estado.
c) ultrassecreto, por presidente de fundação.
d) secreto, por dirigente de organização social.
e) reservado, por qualquer servidor efetivo.

Para responder à questão, devemos utilizar o artigo 27 da Lei de Acesso à Informação, que
estabelece as autoridades competentes para classificar as informações nos diferentes
níveis de restrição de acesso.

Art. 27. A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é


de competência:
I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades:
a) Presidente da República;
b) Vice-Presidente da República;
c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;
d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e
e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;
II - no grau de secreto, das autoridades referidas no inciso I, dos titulares de autarquias, fundações
ou empresas públicas e sociedades de economia mista; e
III - no grau de reservado, das autoridades referidas nos incisos I e II e das que exerçam funções
de direção, comando ou chefia, nível DAS 101.5, ou superior, do Grupo-Direção e Assessoramento
Superiores, ou de hierarquia equivalente, de acordo com regulamentação específica de cada
órgão ou entidade, observado o disposto nesta Lei.

No grau ultrassecreto, a informação pode ser classificada pelo Ministro de Estado, confirmando
com isso a Letra B como gabarito da questão.
Letra b.

050. (FGV/CL (SEN)/SEN/ASSESSORAMENTO EM ORÇAMENTOS/ORÇAMENTO E ANÁLISE


ECONÔMICA/2022) João, servidor público, acaba de assumir a chefia de determinado
órgão público federal e, como sua primeira providência, solicitou ao Consultor Legislativo
Márcio parecer sobre transparência ativa. Com base na lei de acesso à informação (Lei n.
12.527/2011), Márcio consignou que é dever daquele órgão público promover a divulgação,
em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse
coletivo ou geral por ele produzidas ou custodiadas

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a) independentemente de requerimentos, que podem ser substituídos pela realização de


audiências ou consultas públicas e incentivo à participação popular, em substituição à
divulgação em sítio oficial da rede mundial de computadores (internet).
b) mediante provocação do interessado, sendo facultativa a divulgação em sítio oficial da
rede mundial de computadores (internet).
c) mediante provocação de qualquer cidadão, sendo facultativa a divulgação em sítio oficial
da rede mundial de computadores (internet).
d) mediante provocação de qualquer associação ou partido político, sendo facultativa a
divulgação em sítio oficial da rede mundial de computadores (internet).
e) independentemente de requerimentos, sendo obrigatória a divulgação em sítio oficial
da rede mundial de computadores (internet).

A transparência ativa está prevista no artigo 8º da Lei de Acesso à Informação, que


determina que:

Art. 8º É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de requerimentos,


a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de
interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas.

Para cumprir a transparência ativa, os órgãos e entidades públicas deverão publicar as


informações nos respectivos sites oficiais.

Art. 8º, § 2º Para cumprimento do disposto no caput, os órgãos e entidades públicas deverão
utilizar todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação
em sítios oficiais da rede mundial de computadores (internet).

Letra e.

051. (CEBRASPE-CESPE/AFCE (TCE-SC)/TCE SC/CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO/2022) No que diz


respeito a big data e à L ei n. 12.527/2011 e suas alterações (Lei de Acesso à Informação),
julgue o item seguinte.
A Lei de Acesso à Informação não se aplica às entidades privadas sem fins lucrativos,
independentemente de elas receberem ou não recursos públicos.

As entidades privadas sem fins lucrativos, quando receberem recursos públicos, estão
sujeitas às disposições da Lei de Acesso à Informação.

Art. 2º Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem fins lucrativos
que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do

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orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios,


acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres.

Errado.

052. (CEBRASPE-CESPE/AFCE (TCE-SC)/TCE SC/CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO/2022) No que


diz respeito a big data e à Lei n. 12.527/2011 e suas alterações (Lei de Acesso à Informação),
julgue o item seguinte.
Considera-se integridade, para efeito da Lei de Acesso à Informação, a qualidade da
informação não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito e destino.

Nos termos legais, a integridade é a qualidade da informação não modificada, inclusive


quanto à origem, trânsito e destino.
Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se:
VIII - integridade: qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito
e destino;

Certo.

053. (CEBRASPE-CESPE/AAAJ (DP DF)/DP DF/INFORMÁTICA DESENVOLVIMENTO DE


SISTEMAS/2022) À luz da Lei n. 12.527/2011 — Lei de Acesso à Informação, julgue o item
subsequente.
Sociedades de economia mista e entidades controladas direta ou indiretamente pela
União, pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios subordinam-se à Lei de
Acesso à Informação.

As sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente


pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios estão, conforme mencionado, subordinadas
às regras da Lei de Acesso à Informação.
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito
Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do
art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal.
Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei:
I - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo,
incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público;
II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista
e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal
e Municípios.

Certo.

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054. (CEBRASPE-CESPE/ESP GT (TELEBRAS)/TELEBRAS/ADVOGADO/2022) Acerca do acesso


à informação nos órgãos públicos, julgue o item que se segue.
De acordo com a Lei n. 12.527/2011, primariedade é considerada a qualidade da informação
não modificada, inclusive quanto à origem, ao trânsito e ao destino.

A definição apresentada pela questão é de integridade, e não de primariedade.

Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se:


VIII - integridade: qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito
e destino;
IX - primariedade: qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento
possível, sem modificações.

Errado.

055. (LEGALLE/TEC DESEN (BADESUL)/BADESUL/COMUNICÓLOGO/2022) A qualidade da


informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento possível, sem modificações,
é denominada _____________ e a qualidade da informação não modificada, inclusive quanto
à origem, trânsito e destino, é denominada ________________.
Qual alternativa preenche, CORRETA e respectivamente, as lacunas acima?
a) pessoalidade — disponibilidade
b) integridade — primariedade.
c) autenticidade — integridade
d) disponibilidade — primariedade
e) primariedade — integridade.

A qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento possível, sem


modificações, é denominada primariedade. Já a qualidade da informação não modificada,
inclusive quanto à origem, trânsito e destino, é denominada integridade.

Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se:


VIII - integridade: qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito
e destino;
IX - primariedade: qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento
possível, sem modificações.

Letra e.

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056. (CEBRASPE-CESPE/ACE (TCE RJ)/TCE RJ/ORGANIZACIONAL/TECNOLOGIA DA


INFORMAÇÃO/2022) No que diz respeito ao TCE/RJ, julgue o item que se segue.
O TCE/RJ é órgão público sem personalidade jurídica, mas se subordina à Lei de Acesso à
Informação (Lei n. 12.527/2011).

Os órgãos públicos, tais como os Tribunais de Contas, devem observar todas as regras
estabelecidas na Lei de Acesso à Informação.

Art. 1º, Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei:


I - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo,
incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público;

Certo.

057. (LEGALLE/ASS LEG I (CM POA)/CM POA/2022) A qualidade da informação coletada na


fonte, com o máximo de detalhamento possível, sem modificações, é denominada:
a) Disponibilidade.
b) Autenticidade.
c) Integridade.
d) Primariedade.
e) Relatividade.

A qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento possível,


sem modificações, é denominada primariedade.

Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se:


IX - primariedade: qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento
possível, sem modificações.

Letra d.

058. (FGV/ATIFE (SEFAZ AM)/SEFAZ AM/2022) A Lei n. 12.527/2011 regulamenta o direito


constitucional de acesso dos cidadãos às informações públicas.
Para os efeitos desta Lei, considera-se primariedade a qualidade da informação
a) que pode ser conhecida e utilizada por indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados.
b) submetida à restrição de acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a
segurança da sociedade.
c) relacionada à pessoa natural identificada ou identificável durante o processamento
dos dados.
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d) que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado indivíduo,
equipamento ou sistema.
e) coletada na fonte, com o máximo de detalhamento possível, sem modificações.

Considera-se primariedade a qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo


de detalhamento possível, sem modificações.

Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se:


IX - primariedade: qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento
possível, sem modificações.

Letra e.

059. (FCC/AJ TRT23/TRT 23/ADMINISTRATIVA/CONTABILIDADE/2022) Consoante a Lei n.


12.527/2011, dentre outras, uma das diretrizes que se destinam a assegurar o direito
fundamental de acesso à informação é
a) a observância da publicidade e do sigilo como preceitos gerais.
b) a observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção.
c) a divulgação de informações de interesse público, desde que solicitadas.
d) a divulgação de informações de interesse público e privadas, independentemente de
solicitação.
e) o desenvolvimento do controle político da Administração Pública.

As diretrizes norteadoras do acesso à informação constam no artigo 3º da Lei n. 12.527/2011,


com a seguinte redação:

Art. 3º Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental


de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da
administração pública e com as seguintes diretrizes:
I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção;
II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações;
III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação;
IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública;
V - desenvolvimento do controle social da administração pública.

Letra b.

060. (FCC/AJ TRT23/TRT 23/JUDICIÁRIA/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL/2022)


Considere as seguintes entidades:

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I. controladas diretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.


II. controladas indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
III. privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público,
recursos públicos diretamente do orçamento.
IV. privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público,
recursos públicos mediante subvenções sociais.
V. privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público,
recursos públicos mediante contrato de gestão.
A Lei n. 12.527/2011 regula o acesso à informação. Estão sujeitas a disposições desta lei,
no que couber, ainda que relativamente à parcela dos recursos públicos recebidos e à sua
destinação, sem prejuízo das prestações de contas a que estejam legalmente obrigadas,
as entidades constantes em
a) I, III, IV e V, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I, II, III, IV e V.
d) III, IV e V, apenas.
e) I, apenas.

Todos os itens apresentados pela questão elencam entidades que estão sujeitas às
disposições da Lei de Acesso à Informação. No caso das entidades privadas e sem fins
lucrativos, a observância da publicidade refere-se à parcela dos recursos públicos recebidos
e à sua destinação.
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito
Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do
art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal.
Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei:
I - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo,
incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público;
II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia
mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito
Federal e Municípios. (Itens I e II)
Art. 2º Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem fins
lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos
diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de
parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres. (Itens III, IV e V)
Parágrafo único. A publicidade a que estão submetidas as entidades citadas no caput refere-se
à parcela dos recursos públicos recebidos e à sua destinação, sem prejuízo das prestações de
contas a que estejam legalmente obrigadas.

Letra c.

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061. (FCC/TJ TRT23/TRT 23/ADMINISTRATIVA/”SEM ESPECIALIDADE”/2022) De acordo com


o que dispõe a Lei n. 12.527/2011, que disciplina o acesso à informação, considera-se
a) integralidade a qualidade da informação que pode ser conhecida e utilizada por indivíduos,
equipamentos ou sistemas autorizados.
b) disponibilidade a qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à origem,
trânsito e destino.
c) autenticidade a qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento
possível, sem modificações.
d) tratamento da informação o conjunto de ações referentes à produção, recepção,
classificação, utilização, acesso, reprodução, transporte, transmissão, distribuição,
arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação, destinação ou controle da informação.
e) primariedade a qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida
ou modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema.

Apenas a Letra D corretamente elenca uma definição da Lei de Aceso à Informação.

Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se:


I - informação: dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e transmissão
de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato;
II - documento: unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte ou formato;
III - informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em
razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado;
IV - informação pessoal: aquela relacionada à pessoa natural identificada ou identificável;
V - tratamento da informação: conjunto de ações referentes à produção, recepção, classificação,
utilização, acesso, reprodução, transporte, transmissão, distribuição, arquivamento,
armazenamento, eliminação, avaliação, destinação ou controle da informação;
VI - disponibilidade: qualidade da informação que pode ser conhecida e utilizada por indivíduos,
equipamentos ou sistemas autorizados;
VII - autenticidade: qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida ou
modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema;
VIII - integridade: qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito
e destino;
IX - primariedade: qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento
possível, sem modificações.

Letra d.

062. (FCC/AJ TRT17/TRT 17/APOIO ESPECIALIZADO/ARQUIVOLOGIA/2022) Dentre as diretrizes


em que se fundamentou a Lei de Acesso à Informação, figura(m):
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I. observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção;


II. utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação;
III. desenvolvimento do controle social da administração pública.
Está correto o que se afirma em
a) I e III, apenas.
b) II e III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) I, II e III.
e) I, apenas.

Todos os itens apresentados elencam diretrizes que devem ser observadas no processo de
acesso à informação.
Art. 3º Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental
de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da
administração pública e com as seguintes diretrizes:
I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção;
II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações;
III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação;
IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública;
V - desenvolvimento do controle social da administração pública.

Letra d.

063. (FCC/AJ TRT5/TRT 5/APOIO ESPECIALIZADO/ARQUIVOLOGIA/2022) A qualidade da


informação coletada na fonte, com o máximo de pormenorização possível e sem modificações,
corresponde, de acordo com a Lei de Acesso à Informação, ao atributo da
a) veracidade.
b) organicidade.
c) publicidade.
d) acessibilidade.
e) primariedade.

O enunciado da questão apresenta a definição legal de primariedade, ou seja, a qualidade da


informação coletada na fonte, com o máximo de pormenorização possível e sem modificações.
Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se:
IX - primariedade: qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento
possível, sem modificações.

Letra e.

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064. (FCC/AAT (DETRAN AP)/DETRAN AP/2022) Nos termos da Lei n. 12.527/2011 (Regula
o acesso a informação), são exemplos de pessoas jurídicas que devem se subordinar aos
seus ditames:
a) Empresas públicas, empresas privadas com fins lucrativos e sociedades de economia mista.
b) Empresas privadas com fins lucrativos, sociedades de economia mista e fundações públicas.
c) Fundações públicas, autarquias e empresas privadas com fins lucrativos.
d) Autarquias, empresas privadas com fins lucrativos e fundações públicas.
e) Empresas públicas, sociedades de economia mista e autarquias.

O campo de aplicação da Lei de Acesso à Informação abrange a Administração Direta e Indireta


dos Poderes de cada um dos entes federativos. Estão também sujeitas às disposições da LAI
as entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse
público, recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato
de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres.
Analisando as alternativas, é possível verificar que a Letra E é a que corretamente elenca
pessoas jurídicas sujeitas às disposições da Lei de Acesso à Informação.
Letra e.

065. (FCC/TEC GP (PGE AM)/PGE AM/ADMINISTRAÇÃO/2022) Considere que determinado


cidadão tenha solicitado à Procuradoria-Geral do Estado do Amazonas cópia de parecer
que fundamentou a concessão de benefício previdenciário a dependentes de servidor
falecido em razão da Covid-19. De acordo com o que dispõe a Lei de Acesso à Informação
(Lei n. 12.527/2011), o pedido
a) pode ser negado, a critério da Procuradoria-Geral do Estado do Amazonas, se entender
que a divulgação da fundamentação contida no parecer pode gerar o ajuizamento de
demandas contra o Estado.
b) comporta deferimento, eis que o acesso a documentos utilizados como fundamento da
tomada de decisão é assegurado com a edição do ato decisório respectivo.
c) deverá ser indeferido, eis que pareceres e estudos técnicos constituem documentos
internos, de caráter opinativo, e de interesse exclusivo da Administração Pública.
d) só deve ser deferido se o parecer constituir opinião vinculante, devidamente sumulada
pelo Procurador-Geral ou pelo Governador.
e) somente deverá ser atendido caso a apreciação dos motivos determinantes do pedido
indique interesse direto do solicitante na matéria objeto do parecer.

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O § 3º do artigo 7º determina que:

§ 3º O direito de acesso aos documentos ou às informações neles contidas utilizados como


fundamento da tomada de decisão e do ato administrativo será assegurado com a edição do
ato decisório respectivo.

Consequentemente, o pedido mencionado pela questão comporta deferimento, eis que


está dentre as informações que devem ser prestadas pelo Poder Público.
Letra b.

066. (FCC/AJ TRT23/TRT 23/JUDICIÁRIA/”SEM ESPECIALIDADE”/2022) De acordo com o que


dispõe a Lei n. 12.527/2011, que disciplina o acesso à informação,
a) por questões de segurança institucional, não é possível a interposição de qualquer recurso
quando não for autorizado o acesso à informação por se tratar de informação total ou
parcialmente sigilosa.
b) o acesso à informação de que trata a Lei compreende, entre outros, o direito de obter
informações referentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos,
ainda que o sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
c) qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e
entidades referidos na lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação
do requerente, a especificação da informação requerida e, ainda, cumprir as exigências
relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público.
d) informado do extravio da informação solicitada, poderá o interessado requerer à
autoridade competente a imediata abertura de sindicância para apurar o desaparecimento
da respectiva documentação.
e) negado o acesso à informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal, o
requerente poderá recorrer à Advocacia-Geral da União, que deliberará no prazo de 10 dias.

a) Errada. O § 4º do artigo 11 estabelece que:

§ 4º Quando não for autorizado o acesso por se tratar de informação total ou parcialmente sigilosa,
o requerente deverá ser informado sobre a possibilidade de recurso, prazos e condições para sua
interposição, devendo, ainda, ser-lhe indicada a autoridade competente para sua apreciação.

b) Errada. Caso o sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, a informação


não deverá ser divulgada.

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Art. 7º, § 1º O acesso à informação previsto no caput não compreende as informações referentes
a projetos de pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível
à segurança da sociedade e do Estado.

c) Errada. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações


aos órgãos e entidades públicas. No entanto, diferente do que afirmado, são vedadas
quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações
de interesse público.
d) Certa. Assim como afirmado pela questão, o § 5º do artigo 7º estabelece que:

§ 5º Informado do extravio da informação solicitada, poderá o interessado requerer à autoridade


competente a imediata abertura de sindicância para apurar o desaparecimento da respectiva
documentação.

e) Errada. Neste caso, o recurso deverá ser interposto perante a CGU, que deverá deliberar
no prazo de 5 dias.

Art. 16. Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal,
o requerente poderá recorrer à Controladoria-Geral da União, que deliberará no prazo de 5
(cinco) dias se:
I - o acesso à informação não classificada como sigilosa for negado;

Letra d.

067. (FCC/AJ TRT17/TRT 17/ADMINISTRATIVA/CONTABILIDADE/2022) Considere que


determinado cidadão tenha solicitado à empresa pública o acesso a projeto realizado pelo
corpo técnico da companhia para subsidiar ação inserida no programa de governo do Chefe
do Executivo. Considerando o regramento estabelecido na Lei n. 12.527/2011 (Lei de Acesso
à Informação), a disponibilização referida
a) condiciona-se à avaliação da pertinência dos motivos determinantes apresentados
pelo requerente.
b) poderá ser negada a critério do dirigente máximo da empresa, caso opte por classificar
a informação como reservada ou restrita.
c) não será cabível caso se trate de projeto de pesquisa e desenvolvimento tecnológico cujo
sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
d) somente poderá ser disponibilizada com a anuência da autoridade que solicitou a
realização do estudo ou projeto.
e) deverá ser negada caso se trate de empresa que atue em regime de competição no mercado.

a) Errada. No âmbito da LAI, são vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos
determinantes da solicitação de informações de interesse público.
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b) Errada. A informação pode ser classificada como reservada, secreta ou ultrassecreta.


Não há previsão legal para a classificação como “restrita”.
c) Certa. A regra geral é o acesso público às informações. No entanto, o acesso não
compreende as informações referentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento científicos
ou tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de
obter (...)
§ 1º O acesso à informação previsto no caput não compreende as informações referentes a
projetos de pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível
à segurança da sociedade e do Estado.

d) Errada. Sendo a informação pública, o acesso deverá ser concedido, não havendo
necessidade de anuência da autoridade que solicitou a realização do estudo ou projeto.
e) Errada. Ainda que a empresa atue em regime de competição de mercado, o acesso à
informação deverá ser assegurado. As exceções ficam por conta das hipóteses em que o
acesso puder colocar em risco a segurança da sociedade ou do Estado.
Letra c.

068. (FCC/TEC GP (PGE AM)/PGE AM/CONTROLE INTERNO/2022) Um jornalista comparece


por dias seguidos a uma repartição pública do Serviço Municipal de Obras, para investigar a
denúncia sobre a existência de um “funcionário-fantasma”, que teria sido indicado por um
político local. Ao indagar sobre a presença do referido servidor, ele é verbalmente informado
que ele se encontra em gozo de férias. Desconfiado da informação que lhe é fornecida, ele
indaga por escrito ao Serviço de Informações ao Cidadão (SIC) do órgão sobre o período
de gozo de férias do citado servidor, de forma a conferir se o que lhe dizem é verdade.
Em resposta, o SIC nega-se a fornecer a informação, sob pretexto de que o jornalista não
esclareceu o motivo da consulta.
Nos termos da legislação aplicável, a resposta do Serviço de Informações ao Cidadão foi
a) correta quanto à recusa, mas deveria ser justificada em razão da proteção de dados
pessoais do servidor.
b) incorreta, pois a informação não se qualifica como pessoal e não há necessidade de
motivação do pedido.
c) correta quanto à recusa, mas deveria ser justificada pela necessidade de prévia obtenção
do habeas data.
d) incorreta, pois devem ser fornecidas todas as informações em poder do órgão, inclusive
as sigilosas, dada a prevalência do direito à informação.
e) correta, pois os pedidos de informação devem sempre vir acompanhados de justificativa
em relação ao motivo de acesso, por conta do princípio da motivação.
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Na situação narrada pelo enunciado, a resposta do Serviço de Informações ao Cidadão foi


incorreta, uma vez que a informação não se qualifica como pessoal e não há necessidade
de motivação do pedido. Neste sentido, por exemplo, é o teor do artigo § 3º do artigo 10
da LAI, de seguinte redação:

Art. 10, § 3º São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação
de informações de interesse público.

Letra b.

069. (FCC/ARE (SEFAZ AP)/SEFAZ AP/2022) Considere que uma sociedade de economia mista
tenha recebido solicitação, fundamentada na Lei de Acesso à Informação Lei n. 12.527, de
18 de novembro de 2011, de disponibilização de estudos realizados para realização de futuro
projeto de implantação de um parque tecnológico e tenha negado a disponibilização dos
estudos ao solicitante. De acordo com a normatização estabelecida no referido diploma
legal, tal conduta
a) somente será legítima, caso ocorra negativa do solicitante em declinar os legítimos
interesses que justificam a solicitação.
b) afigura-se legítima, eis que as sociedades de economia mista não se submetem à referida
legislação, dada a natureza de pessoa jurídica de Direito Privado.
c) encontra amparo legal, pois apenas documentos relativos a contratos e atos jurídicos já
editados devem ser objeto de divulgação e disponibilização aos solicitantes.
d) será válida, caso se trate de projetos de pesquisa e desenvolvimento científico ou
tecnológico cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
e) não encontra amparo legal, pois inexiste possibilidade de negar acesso público a quaisquer
documentos produzidos pela Administração, salvo aqueles produzidos pelas Forças Armadas
e indispensáveis à manutenção da segurança nacional.

A regra geral é o acesso à informação solicitada, medida que deve ser adotada pela sociedade
de economia mista mencionada pelo enunciado. Caso, contudo, estejamos diante de
informação que possa colocar em risco a segurança da sociedade ou do Estado, poderá a
entidade negar o acesso.

Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:
§ 1º O acesso à informação previsto no caput não compreende as informações referentes a
projetos de pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível
à segurança da sociedade e do Estado.

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Com base nestas informações, e tomando por base a situação apresentada, a conduta da
sociedade de economia mista apenas será válida caso se trate de projetos de pesquisa e
desenvolvimento científico ou tecnológico cujo sigilo seja imprescindível à segurança da
sociedade e do Estado (Letra D).
Letra d.

070. (FCC/AJ TRT23/TRT 23/JUDICIÁRIA/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL/2022)


De acordo com o que dispõe a Lei n. 12.527/2011, que disciplina o acesso à informação,
a) deverá ser indeferido o acesso à informação quando se tratar de informação contida
em documento cuja manipulação possa prejudicar sua integridade.
b) as informações ou documentos que versem sobre condutas que impliquem violação
dos direitos humanos praticada por agentes públicos ou a mando de autoridades públicas
poderão ser objeto de restrição de acesso.
c) a restrição de acesso à informação relativa à vida privada, honra e imagem de pessoa poderá
ser invocada, inclusive, com o intuito de prejudicar processo de apuração de irregularidades
em que o titular das informações estiver envolvido.
d) a classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é de
competência, no grau de ultrassecreto, dos titulares de autarquias, fundações ou empresas
públicas e sociedades de economia mista.
e) não poderá ser negado acesso à informação necessária à tutela judicial ou administrativa
de direitos fundamentais.

a) Errada. O que a norma estabelece, em seu artigo 13, é que:

Art. 13. Quando se tratar de acesso à informação contida em documento cuja manipulação
possa prejudicar sua integridade, deverá ser oferecida a consulta de cópia, com certificação de
que esta confere com o original.

b) Errada. Em sentido oposto ao que afirmado, a LAI determina que as informações ou


documentos que versem sobre condutas que impliquem violação dos direitos humanos
não poderão ser objeto de restrição de acesso.

Art. 21, Parágrafo único. As informações ou documentos que versem sobre condutas que impliquem
violação dos direitos humanos praticada por agentes públicos ou a mando de autoridades públicas
não poderão ser objeto de restrição de acesso.

c) Errada. O que o § 4º do artigo 31 estabelece é que:

§ 4º A restrição de acesso à informação relativa à vida privada, honra e imagem de pessoa não
poderá ser invocada com o intuito de prejudicar processo de apuração de irregularidades em que

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o titular das informações estiver envolvido, bem como em ações voltadas para a recuperação
de fatos históricos de maior relevância.

d) Errada. As autoridades mencionadas apenas poderão classificar as informações no grau


secreto, e não, diferente do que afirmado, no grau ultrassecreto.

Art. 27. A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é


de competência:
I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades:
a) Presidente da República;
b) Vice-Presidente da República;
c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;
d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e
e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;
II - no grau de secreto, das autoridades referidas no inciso I, dos titulares de autarquias, fundações
ou empresas públicas e sociedades de economia mista; e

e) Certa. Temos aqui a literalidade do artigo 21, que estabelece que “Não poderá ser negado
acesso à informação necessária à tutela judicial ou administrativa de direitos fundamentais”.
Letra e.

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