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Mistério da Nossa Fé

 Retirado do Livro:
 Santa Missa: Mistério da Nossa fé
 Pe. Francisco Rudroff
 Autorizado pelo Cúria de Anápolis:
 Celebração Tridentina
 Não é uma realidade palpável
 Lugar do Deus vivo, da Jerusalém Celeste;
 De milhões de Anjos reunidos em festa;
 Dos primogênitos, dos justos;
 Da Nova Aliança, e do SANGUE da aspersão.
 Na liturgia terrena, antegozamos da Liturgia Celeste
 Onde Jesus está a direita do Pai;
 Junto a toda milícia celeste entoamos um hino de glória;
 Venerando a memória dos Santos;
 Esperando fazer parte da sociedade;
 Suspirando pelo Salvador.
 A liturgia é obra do Cristo inteiro, Cabeça e Corpo
 Cristo está sempre presente:
 Tanto no ministro;
 Quanto, sobretudo, sob as Espécies Eucarísticas.
Prefácio
 Santa Missa Mistério Inalcançável;
 Aqui teremos apenas uma pequena luz do mistério;
 É necessário oração e o auxílio da Santíssima Virgem;
 Não deve ser enriquecimento intelectual, mas a uma
participação íntima do mistério.
 Oremos:
 “Ó Maria Santíssima, Mãe ao pé da Cruz, e vós, nossos
Santos Anjos da Guarda, conhecedores dos mistérios da
graça Divina, conduzi-nos a uma participação cada vez
mais intensa e devota da renovação do Santo Sacrifício
de Jesus!”
Entrada na igreja
 Respeito na entrada;
 Estamos entrando para adorar;
 Temos a consciência de quem vamos encontrar?
 Temos a plena convicção que é Jesus que está a nossa
espera?
 Entramos com respeito e reconhecemos que somos
indignos?
 A caminho da Igreja, nos esforçamos para alcançar tal
reverência?
Entrada No Santo Mistério
 Pela participação na Missa;
 Entramos no grande mistério da nossa Fé;
 Por ser mistério:
 Não podemos ver, nem sentir;
 Só a fé, faz aceitá-lo, guardá-lo e vivenciá-lo.
 Quando se paramenta e caminha, o Sacerdote entra no
Cenáculo e cumpre: “Fazei isto em memória de mim.”
 A caminho da Missa:
 Não conversar, não olhar curiosamente ao redor, afastar
pensamentos supérfluos.
 Interiorizar-se. Rezar o terço.
“Venho ao Altar de Deus...”
 O silêncio dos apóstolos;
 A Jerusalém celeste nos aguarda, para nos acolher;
 Por que somos indiferentes?
 A distância e o tempo, justificam?
 Por que não cremos na renovação do Sacrifício de
Jesus?
 Para alguns:
 “Devo reprovar-te, contudo, por teres abandonado o teu
primeiro amor! Portanto, lembra-te, de que altura caíste
e converte-te voltando a fazer as tuas obras de outrora”
(Ap 2, 4s).
Ritos Iniciais – Em Nome do Pai...
 “Em nome” quer dizer que estamos conforme vontade
e por ordem de outro e fazemos o que ele quer;
 Portanto, é em nome de Deus Uno e Trino que estamos.
 Então sobre nós está a força, o poder, a magnificência
Dele.
 Mas, só se realiza se quisermos!
 Quando bem feito, e consciente:
 Só as palavras afastam satanás;
 O persignar-se é sagrado, simboliza de que morte sofreu
Jesus.
 Porém, mal feito alegra a satanás.
A Saudação do Sacerdote
 Uni-se ao Sacerdote: O Pai, O Filho e O Espírito Santo.
 Para derramar o seu amor sobre todos;
 Não só a assembléia, mas pelo ministério do Sacerdote, o
mundo todo, desde que estejam unidos ao desejo da
Santa Missa.
 O responsório é para que o sacerdote, mas não só ele,
todos, sintam o amor e benevolência de Deus.
 Respondendo?
 A presença dos Anjos e dos Santos, mostra que Deus
quer está presente em todos os momentos.
“Confesso a Deus todo-poderoso...”
 A entrada da celebração do mistério;
 Reconhecemos a nossa indignidade e miséria;
 Por isso a Igreja nos leva à contrição silenciosa e à confissão
dos nossos pecados;
 Perante Deus altíssimo;
 Perante a Virgem Santíssima;
 Perante seus Anjos (São Miguel na imagem, precipitando
satanás);
 Os seus mártires ( São João batista a esquerda[antigo
testamento], e São Pedro e São Paulo[novo testamento])
 E da cruz que se ergue.
“...por minha culpa...”
 Pronunciando com fé estas palavras, a imagem de Cristo
deve estar em nossa mente;
 Nossa culpa:
 Levou Jesus à morte;
 Nossos pecados feriram seu Corpo Sagrado;
 Nossas transgressões se tornaram os pregos;
 Ele assumiu todos os males de todos os tempos, para morrer
com essa carga e expiar nossos pecados.
 Por isso a cruz deve estar sempre visível;
 Como Adão e Eva se sentiriam se soubessem das
conseqüências?
 Nos sintamos assim!
 Oração.
“Senhor, tende piedade de nós!”
 Do íntimo do nosso coração contrito eleva-se o
humilde e confiante pedido;
 Ou, como outrora a Igreja cantou, “Kyrie eleison!”
 Como Moisés, humildemente, devemos nos colocar
diante de Deus;
 Reconhecendo sua presença;
 Clamando por sua Misericórdia.
 E Ele nos atenderá, virá em nosso auxílio, nos
resgatará, nos reconquistará ao preço de seu SANGUE;
 Ele quer ser um só conosco.
“Glória a Deus nas alturas...”
 Após o Kyrie, que se eleva a miséria humana;
 É como se abrisse o Céu;
 A liturgia deixa-nos pressentir o amor misericordioso;
 Que se compadeceu do homem;
 Da ovelha que se perdeu;
 Mandando-nos Seu próprio Filho como Redentor;
 Ver livro;
 Nesta oração a Santa Igreja nos dá um resumo daquilo
que se realiza através da Santa Missa.
I. Liturgia da Palavra - Evangelho
 Ouvimos o próprio Jesus falar pela boca do Sacerdote;
 O sacerdote se inclina perante o altar e pede;
 Como outrora o Senhor purificou os lábio de Isaías
também o purifique os seus;
 “Deus todo-poderoso, purificai o meu coração e
meus lábio, para que eu anuncie dignamente o
vosso Santo Evangelho.”
 Por causa de nossos pecados, necessitamos dessa
purificação;
 É concedido a nós, se estivermos em união às preces.
Creio em Deus Pai
 A Profissão de Fé;
 É a solene confissão que o céu está sempre animando a nossa
fé;
 É a constatação da Criação Divina;
 Por isso devemos ser fiéis, não só na Missa, mas na vida;
 Nosso SIM!
 Reconhecer que sem Vós não teria vida;
 Genuflexão, é adoração com profundo respeito e gratidão;
 Por causa da pobreza e frieza foi esquecido;
 Abre as portas para a Liturgia Eucarística.
II. Liturgia eucarística
Preparação do altar
 Tudo até aqui foi preparação para o grande mistério;
 Para o ápice da obra de nossa Salvação.
 Ao retirar o véu e estender o corporal;
 Abri-nos espiritualmente a cortina do cenáculo;
 O nosso ser deve se abrir profundamente;
 Como Moisés ao encontrar Deus;
 Sua face resplandecia Deus, por isso o povo pediu que o
cobrisse com um véu;
 Mas, ao encontrar Deus, ele o tirava.
 Tirar os nossos véus, renunciar, se sacrificar;
 O sacrifício de Jesus, seu despojamento.
Ofertório
 Inicia-se o Mistério;
 Cristo, que veio ao mundo para sacrificar-se, oferece-se
ao Pai, para esperar o momento de sua Crucifixão;
 No momento da crucifixão é o momento em que a
oferta se torna perfeita pelo Espírito Santo;
 A última ceia;
 O cumprimento do pedido de Jesus pelos apóstolos;
 Ver Livro;
Oferecimento do Pão
 Como Maria Santíssima apresentou Jesus no templo;
 O sacerdote apresenta a patena;
 Com esse gesto se coloca, junto com os fiéis como oferta ao Pai;
 Entregamos tudo que temos e somos;
 A nós mesmos, a nossa vida com suas fadigas e o esforço de agradá-
lO e servi-lO;
 Mas, também os dons que a terra produziu.
 Fazer parte do sacrifício;
 Do único sacrifício, o da Nova Aliança, que foi oferecido de uma
vez e para sempre, no altar da Cruz;
 A patena se torna a Cruz do Senhor;
 Como o nosso coração deveria se comover...
Intervalo
Preparação do Cálice
 O Vinho lembra a videira;
 Prefigura seu Sangue;
 Não espremido da uva, mas do Seu Corpo Sagrado;
 A água lembra;
 As águas salvíficas do batismo;
 “Quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar
no Reino de Deus”(Jo 3, 5).
 Prefigurada a união íntima com Jesus.
Oferecimento do Cálice
 O vinho que é fruto da videira se tornará VINHO da
Salvação;
 A gota de água representa nossa participação no Sacrifício
de Cristo;
 A alma pura da Jovem (embaixo, à esquerda);
 O Santo Anjo leva até o altar;
 Criança triste, por causa da morte da mãe (embaixo, no
meio);
 A alma aflita do homem (embaixo, à esquerda);
 As almas de Tobias e Sara (acima, à esquerda);
 As almas luminosas dos mártires (acima, à direita);
 E de todos que querem se entregar de boa vontade a Deus.
 Assim como o vinho acolhe a água, Jesus nos acolhe.
Oferecimento de Si Mesmo
 Que o nosso ínfimo sacrifício agrade o Senhor;
 Assim os altares se tornariam luminoso, pedras
preciosas de Deus;
 Mas, a triste realidade de quem participa
exteriormente;
 Mulheres que falam mal, umas das outras no caminho
pra missa;
 O homem que acende uma vela pro crucificado, mas
despreza Cristo nos Irmãos.
 Devemos nos sacrificar por eles, buscar na oração a
salvação destes.
“De coração contrito e humilde, sejamos,
SENHOR, acolhidos por vós...”
 Neste momento, deveria ser nossa total entrega a Jesus;
 Para nos unirmos ao seu sacrifício;
 Para sentir sua compaixão:
 Assim como foi a Maria Madalena;
 Ao Bom Ladrão;
 Não há alma que não tenha Salvação.
 Jesus espera por nós até o último suspiro de nossas vidas;
 Mais uma vez deveríamos rezar pelas almas que não o
conhece.
Vinde Espírito Santo
 O Espírito Santo que transforma;
 Que prepara e santifica o sacrifício;
 Que faz jubilar os Anjos e Santos no Céu;
 Como, também, é luz consoladora para as Almas do
Purgatório (à esquerda);
 Se torna raio atormentador para os condenados que não
receberam Jesus (à direita);
 Pessoa mais íntima da Santíssima Trindade:
 Ele que formou Maria;
 Da mesma forma unge os sacerdotes, para que eles sejam
como Maria;
 Por isso Filhos Prediletos de Nossa Senhora.
Oração sobre as oferendas
 Finalmente, todas as orações e toda a súplica para a
aceitação dos dons se juntarão na oração sobre as
oferendas.
 O sacerdote como representante de Cristo e da Sua Igreja,
se encontra:
 Perante Deus Uno e Trino, a Virgem Santíssima, os Anjos e os
Santos.
 A Santa missa está longe de ser apenas uma ação privada,
mas o mistério nela celebrada abalam o mundo todo.
 Junto com o Sacerdote devemos elevar os olhos ao céu e
contemplar o céu se abrir, libertar-nos de tudo de terreno.
A ORAÇÃO EUCARÍSTICA
O Cântico do “Sanctus”
 Jesus vem ao meio dos cânticos dos coros angélicos,
Sacerdote, Anjos e homens inclinam-se em adoração.
 Para cantar os louvores ao Rei Jesus.
 Saudação real do povo ao ver Jesus entrar em Jerusalém.
 Louvor perene e adoração perpétua que as criaturas celeste
oferecem perante ao Trono do Altíssimo.
 O que não podemos cantar no momento da consagração,
antecipamos e cantamos agora!
 Em espírito de profunda piedade e entrega devota, em
íntima união com nossos Santos Anjos da Guarda, e o
número imenso de bem-aventurados, com Maria
Santíssima e todos os Santos no Céu.
Oração Pela Igreja
 Agora a Santa Mãe Igreja coloca as suas intenções
como tapete perante Deus e aos pés de Seu Filho.
 Ver Oração Eucarística I, livro.
 Estes pedidos são reforçados quando o sacerdote
estende as mãos ungidas em cima dos dons.
 Idem.
 É como se o sacerdote quisesse segurar tudo na patena,
a fim de que, na vinda de Jesus no momento da
Consagração, tudo possa ser santificado e
transformado.
Santa Consagração
 Pela ação Sacramental, o altar se torna a mesa da Última
Ceia.
 Este Corpo é oferecido ao Pai, sacrificado, no auge da dor,
carregando todos os pecados do mundo inteiro e de todos
os tempos.
 O salvador, esmagado pela culpa da humanidade, está na
cruz para sofrer(Parte inferior de Cristo).
 Ao mesmo tempo, Deus Pai acolhe o sacrifício de Seu Filho,
agora glorificado(parte superior).
 Comovidos pelo acolhimento do pai a Igreja na terra (à
esquerda), no Purgatório (acima deles) e todo o Céu (à
direita e no altar), todos em profunda oração e
compenetrados no Santo Mistério.
Eis o Mistério da Fé
 Quando pronuncia: “Isto é o meu corpo”, o sacerdote
penetra até o âmago do Mistério de Cristo.
 A união se torna tão perfeita que Jesus está no
Sacerdote(ver figura).
 Através deste Santo acontecimento, desaparece a
distância em Km, mas também a temporal.
 De tal modo que nos integramos a Santa Ceia(ver figura)
 Permaneçamos de joelhos e em profunda adoração.
 Cabe a nós penetrar mais profundamente neste
Mistério e vivenciá-lo com os Apóstolos, os Anjos, em
perfeita união com Maria Santíssima, no Espírito.
“Anunciamos, Senhor, a Vossa
Morte...”
 Não devemos ter os olhos, somente, na hóstia
consagrada, mas , tentar, com a mente e a alma
reconhecer a verdade.
 A apresentação do Cordeiro sacrificado, visível no seu
sofrimento na cruz.
 Ao mesmo tempo transfigurado gloriosamente por Sua
vitória sobre a morte.
 Presentes o Cenáculo e o Calvário, e todos aqueles que
foram testemunhas:
 A Virgem Maria, São João, Santa Maria Madalena,...
 E nós, somos capazes de reconhecer e adorar?
“...e proclamamos a Vossa
Ressurreição...”
 Como sinal da Transubstanciação e da entrega ao Pai
 A Igreja faz o sacerdote elevar o Corpo.
 Não somente diante do olhar respeitoso dos fiéis.
 Mas, diante de Sua Mãe Santíssima, dos Santos Apóstolos, de
Madalena e Todos os Santos.
 Que já são plenificados pelo mesmo mistério, para tornar o
Creio verdadeira vivência.
 Experimentamos, verdadeiramente, o Céu na terra.
 Onde Deus acolhe a nossa fragilidade, tudo o que é terreno.
 A dor transformada em felicidade, a morte em vida eterna.
“... Vinde Senhor Jesus!”
 Na consagração a alma é transformada pele graça Divina.
 Não somos capazes de ver, nem sentir como os nossos
olhos.
 Mas se nos abrirmos, como na figura:
 Podemos contemplar a realidade santa.
 A mente totalmente aberta, pela luz do mistério.
 Os raios das chagas que marcam a alma.
 A Ressurreição de Cristo faz luzir e fazer participar da
Ascensão.
 E, acolhimento pelo Pai celeste.
 Se participamos bem, cada vez mais seremos entronizado
no mistério.
“Salvador do mundo, salvai-nos, Vós
que nos libertastes pela Cruz e
Ressurreição”
 Na genuflexão do sacerdote, diante do preciosíssimo
sangue do Senhor.
 Deve torna-se presente em nosso espírito o Corpo de
nosso Senhor, flagelado por nós.
 Para que também reconheçamos o que dizemos no
início da Santa Missa: “Por minha culpa,...”
 Deve amadurecer o nosso amor por Cristo.
 E agradecer!
 Como as almas do purgatório que sobem ao Céu (direita)
 Como os Santos no Céu(esquerda)
Memorial
 Assim se chama a oração após a Consagração.
 Comemoração do Santo Sacrifício.
 Outrora oferecido no Monte Gólgota, pela Sua Ressurreição
vitoriosa e triunfante (Cruz vazia e luz forte, figura)
 Faz-nos conscientes dos mistério salutares de nossa
redenção.
 Com os sentidos humanos não somos capazes.
 Devemos suplicar ao Espírito, com humildade, deixemos
penetrar e ressoar este Mistério em nossa alma.
“... Que esta oferenda seja levada à
Vossa presença”
 Recordando os sacrifícios bem aceitos da antiga aliança:
 A oferta de Abel(Gen 4, 4), o sacrifício de Abraão (Gen 22, 1-
14) e os dons de Melquisedec (Gen 14, 18-20).
 Pedimos também a acolhida benévola do nosso Santo
Sacrifício.
 O nosso oferecimento celeste, torna-se uma oferta para
glória.
 Mas, não só o sacrifício de Jesus é oferecido, mas as nossas
vidas, simbolizados pelas hóstias pequenas.
 Na figura os Santos Anjos levam nossas almas, da forma
que estão: angustiadas, atormentadas, tristes, etc.
Comemoração dos Mortos
 Não apenas nós estamos na patena, mas tudo aquilo
que colocamos, para benignamente ser aceito por
Jesus.
 Podemos oferecer tudo em nossa vida.
 Também a alma daqueles que já se foram, que possam
ainda padecer no Purgatório.
 Para que a graça de Jesus lhes alcance e libertem do
lugar da purificação.
 E estas almas se fazem, pela Graça e para recebê-la,
presente, junto com Maria e todos as Almas do Céu.
Intervalo
“E a todos nós, pecadores...”
 Os fiéis e, em primeiro lugar, o sacerdotes como homens
escolhidos por Deus.
 Próxim0s dos mistérios, conscientes da suas faltas e
pecados, e dos seus irmãos no sacerdócio.
 A quem satanás mediante negligência, superficialidade e
falta de vigilância os atraiu para si.
 Presa que o inimigo não deixa sair.
 Diante de Deus, ninguém pode gloriar-se de sua própria
força, por causa do pecado Original.
 Que possamos confiar na Força que vem do Senhor.
 E como o centurião ser testemunhas Dele.
“Por Cristo, com Cristo, e em
Cristo...”
 O que aconteceu na consagração e por meio dela.
 O sacerdote torna manifesto em palavras e ação.
 Este é o sentido total da Santa Missa:
 A glorificação e homenagem máxima ao Pai Celeste
 Somente Jesus é o Dom Imaculado
 Todo puro, todo santo, capaz de expiar os pecados do mundo.
 Pelo Seu sacerdote doa-se a Si mesmo, impelido pelo
Espírito no altar da cruz, se entrega como Cordeiro e vítima
sacrifical da Nova Aliança ao Pai Eterno.
 Unindo a SI o Céu e a terra, a Sua Igreja peregrina e
triunfante, e Sua Mãe e Rainha.
“Amém!”
 Todo o Céu dos Anjos e Santos, toda humanidade, e o
Purgatório pronunciam juntamente como uma tempestade
de gratidão e de júbilo sobrenatural.
 Perante o Pai celeste e por meio de Jesus, no Espírito Santo
o “Amém!”, que dizer, “Assim Seja!”
 Não é apenas para o momento atual, mas para todo o
sempre.
 Os instrumentos e diferentes tubos de órgão, querem
simbolizar esse poderoso “Amém!”
 Nesse poderoso “Amém!” o homem só pode entrar com
sincera humildade, com fé profunda, com pleno amor e
íntima participação. E dar continuidade ao longo do dia...
“Obedientes à palavra do
Salvador... Ousamos dizer”
 O nosso olhar passa do sacrifício para o Dom que Ele nos
proporcionou:
 O Seu próprio Corpo e Sangue.
 Alimento espiritual em nossa peregrinação terrena.
 Seu amor apresenta-nos no banquete sacrifical na Santa
Comunhão.
 Ápice da celebração, onde prepara-se as núpcias do
cordeiro(esposo), que vem ao encontra da Santa Igreja(esposa).
 É o Pai que nos convida a participar das Núpcias de Seu Filho,
que Ele mesmo entregou em Sacrifício.
 Na Igreja primitiva era determinado que o povo se prostrasse
completamente.
 Não seria sensato, pelo menos fazermos isso com o coração?
“Pai Nosso, que estais nos Céus...”
 Por meio do Pai Nosso, temos a grande graça de nos
dirigirmos diretamente ao Pai, mas só porque fomos
remidos pelo Sangue do Filho.
 Aqueles que se entregam a oração, se unem aos Céus por
meio da Medianeira das Graças.
 Aqueles que são indiferentes não recebem a luz do
mistério.
 Ainda mais profundo na oração, pedimos o pão de cada dia,
o Pão Sagrado da Comunhão.
 Para nos dar força no dia-a-dia.
 A oração não termina aí, não se diz o amém... O Sacerdote
em meio de todos continua a oração(“Livrai-nos de todos os
males...”, Oração pela Paz).
“Cordeiro de Deus...”
 Ao serem proferidas estas palavras, ouvimos o quebrar da Hóstia
consagrada.
 Mas, o Pão Consagrado é Ele.
 A fração forçada da hóstia significa Sua morte violenta.
 “Esmagado por nossas iniqüidades.”
 Ao mesmo tempo que nos lembra que foi um sacrifício
voluntário, ele desejou morrer assim.
 Nós somos culpados por termos cedidos aos engodos do inimigo.
 “Senhor, sede-nos propício! Sede-nos Misericordioso”
 Os seres celeste assistem com uma reverência que os fazem
tremer, e sua Mãe que foi testemunha no Calvário?
 E nós, com que reverência participamos?
“Esta União do Corpo e Sangue de
Jesus...”
 Num pedido íntimo e silencioso o sacerdote pede em
nome de todos.
 Novamente, Corpo e Sangue unidos.
 Simbolizando a Ressurreição.
 E a vida nova e eterna que nos alcançou, e se renova a
cada Santa Missa, pelo seu Sacrifício.
 Que também lembra a nossa futura ressurreição.
 Realidade que prepara-se ao recebermos Seu corpo
Santo.
 Com santo amor, e o mais profundo temor.
Jesus Hóstia – Jesus Vítima
 Na patena está a Hóstia, está o próprio Jesus.
 O sacerdote testemunha essa realidade inaudita.
 Enquanto as palavras que acabou de falar, ressoam em seu
coração.
 Conformado e silencioso como o cordeiro.
 Se faz tão pobre na espécie do Pão e Vinho, para se dar mais
uma vez para nossa salvação.
 Deveríamos, espiritualmente, contemplar sua face
moribunda na cruz.
 Pelo nosso orgulho, pela nossa malícia e obstinação
 Assim o bater no peito será mais sincero ao reconhecer.
 Como será que Maria contemplou esta face moribunda?
Genuflexão
 O sacerdote dobra o joelho diante de Jesus.
 Adorando, estremece e se prostra ante o grande mistério.
 Com tal gesto do seu corpo, exprime a atitude íntima de seu
coração
 “Eu vos adoro! Sou Vosso, meu Senhor e meu Deus”(cf. Jo 20,
26-29)
 Assim ele dá testemunho e manifesta a sua missão e
responsabilidade como representante da assembléia.
 Figura: os fiéis retratados em sua casula.
 Portanto, este ato é em nome de todos os participantes da
Santa Ceia.
 Deveríamos, pelo menos mostrar nossa adoração e respeito
pelo mistério.
“Senhor, eu não sou digno...”
 Ainda de joelhos o sacerdote reza em silêncio:
 Ver oração no livro
 Desta vez coloca ainda mais humilde e suplicante estes
pedidos diante daquele que vai receber.
 Não devemos estremecer diante do Deus eterno que
fará morada em nosso coração?
 Ainda antes de receber o Corpo Santo do Senhor, reza:
 Ver Livro.
 Após essa oração, o sacerdote, respeitosamente, e (de
joelhos) a assembléia responde:
“O Corpo de Cristo...”
 O sacerdote ainda com o Corpo nas mãos reza:
 “Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna”, e comunga do
Corpo.
 Repete o mesmo com o Sangue.
 Também nós, devidamente preparados, tendo lavado nossas
mãos no sangue do cordeiro, nosso rosto com as lágrimas do
arrependimento e revestido com a veste nupcial das boas obras
feitas por amor a Jesus.
 Somos convidados ao banquete.
 Os anjos ficam pasmos e estremecem, como Deus se oferece a
nós.
 Ver Hb 2, 16
 Jesus nunca vem só. A Santíssima trindade é inseparável.
 Através da Comunhão entramos no mistério da Trindade Santa.
“Cristo em nós...” (cf. Col 1, 27)
 Ele, a quem miríades e miríades de Anjos adoram em júbilo eterno no
Seu Trono Celeste.
 É Ele que agora em condição humilde e pobre, pousa na pobreza do
coração humano.
 Como outrora, como pequeno Menino, na Manjedoura em Belém.
 Momento sublime, culmi da Santa Missa.
 Onde Deus e Seu filho, vem ao encontro de Sua criatura.
 Para realizar o Seu íntimo desejo de estar conosco (Jo 17, 26).
 Para que a cada comunhão nos aproximemos em dizer:
 “Já não sou eu que vivo, mas Cristo que vive em mim”
 Silenciosos, se penetrarmos seremos acolhidos pelo Pai, e
contemplaremos a alegria do Paraíso Celeste.
 Grande responsabilidade de dar continuidade: “Cristo em nós!”
 Para que se cumpra: “Permanecei em mim e Eu permanecerei em Vós.”
Ritos Finais
Bênção Final
 Jesus por meio de seu ministro, leva Sua despedida,
Sua bênção não só para a assembléia, mas por todo
mundo.
 Devemos não apenas nos colocar, mas todos que o
Divino Amor nos confiou.
 Para que sejam repletos da Graça da Santíssima trindade
 Deixamos escoar em nós essa bênção, após a missa?
 Como herdeiros da Graça Divina devemos levá-la, e
através de nós ela deverá emanar, a todos que vierem
ao nosso encontro.
Vede que Amor...
 ... Nos é dado por Deus Santíssimo, Uno e Trino.
 Não somente uma vez, mas cada dia, nos é oferecido
este santo banquete da vida eterna.
 E a cada instante pode alcançar o valor eterno, se o
nosso pensar e agir estiver voltado ao Sacrifício da
Missa.
 Naturalmente Satanás quer tirar essa devoção de nós,
mas a força e graça sobrenatural do Sacrifício de Jesus,
através de Maria, Mãe e Medianeira nossa, é maior.
 Por meio dEla e do seu “SIM!”as Graças da Santíssima
Trindade são, inesgotavelmente, derramada sobre nós!
“No Final o Meu Imaculado
Coração triunfará”
 Assim falou Maria em 29.07.1977 a Dom Gobbi:
 Ver livro.
 Neste derramamento do Sangue foi fundada a Santa Igreja, nascida do lado
aberto do Redentor.
 Nela que Jesus derrama as graças dos Santos Sacramentos como fonte sétupla
que jorra para vida eterna.
 É nela que brilha a luz da verdade (Basílica de S. Pedro e S. Paulo, centro aos pés
de N. Senhora).
 O homem de hoje riscou os mandamentos(Dir. Embaixo), como também os
sacramentos (Esq.).
 Amplamente apagou a corrente da vida.
 Tornou-se um deserto, ressequido, estéril, afastado de Deus.
 Nesses últimos dias que se arrepende e se reconhece como pecador.
 Será acolhido no Imaculado Coração de Maria.
 Nova Arca, que acolherá os filhos nos dias do “dilúvio”
 Assim, Maria Santíssima quer fazer-nos participar do seu triunfo e do
estabelecimento da verdadeira Santa Igreja.
Apêndice
 Comungar na língua:
 As prescrições da Igreja atestam copiosamente a máxima
reverência e suma prudência que se tinha com relação a
Sagrada Eucaristia.
 Pois, “ninguém... come esta carne, a não ser que a tenha antes
adorado.”
 E na recepção é admoestada: “...recebe-o e cuida para que
nada se perca”: “Pois, é o Corpo de Cristo.”
 O ministro mesmo colocar o Corpo na língua do comungante.
 Esta maneira deve ser conservada, levando em consideração a
situação dos tempos de hoje e para que se tenha maior
reverência.
Apêndice
 Comungar de joelhos
 Com a sua eminência, Cardeal Josef Ratzinger
recentemente enfatizou:
 A prática de se ajoelhar para a Santa Comunhão tem em seu
favor uma tradição plurissecular e é um sinal de adoração.
 Inteiramente apropriado à luz da presença verdadeira, real e
substancial do Senhor.
 Direito do fiel segundo o cânon 213, do Direito Canônico
 Jamais deve ser negada a Comunhão a estes fiéis.

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