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Retirado do Livro:
Santa Missa: Mistério da Nossa fé
Pe. Francisco Rudroff
Autorizado pelo Cúria de Anápolis:
Celebração Tridentina
Não é uma realidade palpável
Lugar do Deus vivo, da Jerusalém Celeste;
De milhões de Anjos reunidos em festa;
Dos primogênitos, dos justos;
Da Nova Aliança, e do SANGUE da aspersão.
Na liturgia terrena, antegozamos da Liturgia Celeste
Onde Jesus está a direita do Pai;
Junto a toda milícia celeste entoamos um hino de glória;
Venerando a memória dos Santos;
Esperando fazer parte da sociedade;
Suspirando pelo Salvador.
A liturgia é obra do Cristo inteiro, Cabeça e Corpo
Cristo está sempre presente:
Tanto no ministro;
Quanto, sobretudo, sob as Espécies Eucarísticas.
Prefácio
Santa Missa Mistério Inalcançável;
Aqui teremos apenas uma pequena luz do mistério;
É necessário oração e o auxílio da Santíssima Virgem;
Não deve ser enriquecimento intelectual, mas a uma
participação íntima do mistério.
Oremos:
“Ó Maria Santíssima, Mãe ao pé da Cruz, e vós, nossos
Santos Anjos da Guarda, conhecedores dos mistérios da
graça Divina, conduzi-nos a uma participação cada vez
mais intensa e devota da renovação do Santo Sacrifício
de Jesus!”
Entrada na igreja
Respeito na entrada;
Estamos entrando para adorar;
Temos a consciência de quem vamos encontrar?
Temos a plena convicção que é Jesus que está a nossa
espera?
Entramos com respeito e reconhecemos que somos
indignos?
A caminho da Igreja, nos esforçamos para alcançar tal
reverência?
Entrada No Santo Mistério
Pela participação na Missa;
Entramos no grande mistério da nossa Fé;
Por ser mistério:
Não podemos ver, nem sentir;
Só a fé, faz aceitá-lo, guardá-lo e vivenciá-lo.
Quando se paramenta e caminha, o Sacerdote entra no
Cenáculo e cumpre: “Fazei isto em memória de mim.”
A caminho da Missa:
Não conversar, não olhar curiosamente ao redor, afastar
pensamentos supérfluos.
Interiorizar-se. Rezar o terço.
“Venho ao Altar de Deus...”
O silêncio dos apóstolos;
A Jerusalém celeste nos aguarda, para nos acolher;
Por que somos indiferentes?
A distância e o tempo, justificam?
Por que não cremos na renovação do Sacrifício de
Jesus?
Para alguns:
“Devo reprovar-te, contudo, por teres abandonado o teu
primeiro amor! Portanto, lembra-te, de que altura caíste
e converte-te voltando a fazer as tuas obras de outrora”
(Ap 2, 4s).
Ritos Iniciais – Em Nome do Pai...
“Em nome” quer dizer que estamos conforme vontade
e por ordem de outro e fazemos o que ele quer;
Portanto, é em nome de Deus Uno e Trino que estamos.
Então sobre nós está a força, o poder, a magnificência
Dele.
Mas, só se realiza se quisermos!
Quando bem feito, e consciente:
Só as palavras afastam satanás;
O persignar-se é sagrado, simboliza de que morte sofreu
Jesus.
Porém, mal feito alegra a satanás.
A Saudação do Sacerdote
Uni-se ao Sacerdote: O Pai, O Filho e O Espírito Santo.
Para derramar o seu amor sobre todos;
Não só a assembléia, mas pelo ministério do Sacerdote, o
mundo todo, desde que estejam unidos ao desejo da
Santa Missa.
O responsório é para que o sacerdote, mas não só ele,
todos, sintam o amor e benevolência de Deus.
Respondendo?
A presença dos Anjos e dos Santos, mostra que Deus
quer está presente em todos os momentos.
“Confesso a Deus todo-poderoso...”
A entrada da celebração do mistério;
Reconhecemos a nossa indignidade e miséria;
Por isso a Igreja nos leva à contrição silenciosa e à confissão
dos nossos pecados;
Perante Deus altíssimo;
Perante a Virgem Santíssima;
Perante seus Anjos (São Miguel na imagem, precipitando
satanás);
Os seus mártires ( São João batista a esquerda[antigo
testamento], e São Pedro e São Paulo[novo testamento])
E da cruz que se ergue.
“...por minha culpa...”
Pronunciando com fé estas palavras, a imagem de Cristo
deve estar em nossa mente;
Nossa culpa:
Levou Jesus à morte;
Nossos pecados feriram seu Corpo Sagrado;
Nossas transgressões se tornaram os pregos;
Ele assumiu todos os males de todos os tempos, para morrer
com essa carga e expiar nossos pecados.
Por isso a cruz deve estar sempre visível;
Como Adão e Eva se sentiriam se soubessem das
conseqüências?
Nos sintamos assim!
Oração.
“Senhor, tende piedade de nós!”
Do íntimo do nosso coração contrito eleva-se o
humilde e confiante pedido;
Ou, como outrora a Igreja cantou, “Kyrie eleison!”
Como Moisés, humildemente, devemos nos colocar
diante de Deus;
Reconhecendo sua presença;
Clamando por sua Misericórdia.
E Ele nos atenderá, virá em nosso auxílio, nos
resgatará, nos reconquistará ao preço de seu SANGUE;
Ele quer ser um só conosco.
“Glória a Deus nas alturas...”
Após o Kyrie, que se eleva a miséria humana;
É como se abrisse o Céu;
A liturgia deixa-nos pressentir o amor misericordioso;
Que se compadeceu do homem;
Da ovelha que se perdeu;
Mandando-nos Seu próprio Filho como Redentor;
Ver livro;
Nesta oração a Santa Igreja nos dá um resumo daquilo
que se realiza através da Santa Missa.
I. Liturgia da Palavra - Evangelho
Ouvimos o próprio Jesus falar pela boca do Sacerdote;
O sacerdote se inclina perante o altar e pede;
Como outrora o Senhor purificou os lábio de Isaías
também o purifique os seus;
“Deus todo-poderoso, purificai o meu coração e
meus lábio, para que eu anuncie dignamente o
vosso Santo Evangelho.”
Por causa de nossos pecados, necessitamos dessa
purificação;
É concedido a nós, se estivermos em união às preces.
Creio em Deus Pai
A Profissão de Fé;
É a solene confissão que o céu está sempre animando a nossa
fé;
É a constatação da Criação Divina;
Por isso devemos ser fiéis, não só na Missa, mas na vida;
Nosso SIM!
Reconhecer que sem Vós não teria vida;
Genuflexão, é adoração com profundo respeito e gratidão;
Por causa da pobreza e frieza foi esquecido;
Abre as portas para a Liturgia Eucarística.
II. Liturgia eucarística
Preparação do altar
Tudo até aqui foi preparação para o grande mistério;
Para o ápice da obra de nossa Salvação.
Ao retirar o véu e estender o corporal;
Abri-nos espiritualmente a cortina do cenáculo;
O nosso ser deve se abrir profundamente;
Como Moisés ao encontrar Deus;
Sua face resplandecia Deus, por isso o povo pediu que o
cobrisse com um véu;
Mas, ao encontrar Deus, ele o tirava.
Tirar os nossos véus, renunciar, se sacrificar;
O sacrifício de Jesus, seu despojamento.
Ofertório
Inicia-se o Mistério;
Cristo, que veio ao mundo para sacrificar-se, oferece-se
ao Pai, para esperar o momento de sua Crucifixão;
No momento da crucifixão é o momento em que a
oferta se torna perfeita pelo Espírito Santo;
A última ceia;
O cumprimento do pedido de Jesus pelos apóstolos;
Ver Livro;
Oferecimento do Pão
Como Maria Santíssima apresentou Jesus no templo;
O sacerdote apresenta a patena;
Com esse gesto se coloca, junto com os fiéis como oferta ao Pai;
Entregamos tudo que temos e somos;
A nós mesmos, a nossa vida com suas fadigas e o esforço de agradá-
lO e servi-lO;
Mas, também os dons que a terra produziu.
Fazer parte do sacrifício;
Do único sacrifício, o da Nova Aliança, que foi oferecido de uma
vez e para sempre, no altar da Cruz;
A patena se torna a Cruz do Senhor;
Como o nosso coração deveria se comover...
Intervalo
Preparação do Cálice
O Vinho lembra a videira;
Prefigura seu Sangue;
Não espremido da uva, mas do Seu Corpo Sagrado;
A água lembra;
As águas salvíficas do batismo;
“Quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar
no Reino de Deus”(Jo 3, 5).
Prefigurada a união íntima com Jesus.
Oferecimento do Cálice
O vinho que é fruto da videira se tornará VINHO da
Salvação;
A gota de água representa nossa participação no Sacrifício
de Cristo;
A alma pura da Jovem (embaixo, à esquerda);
O Santo Anjo leva até o altar;
Criança triste, por causa da morte da mãe (embaixo, no
meio);
A alma aflita do homem (embaixo, à esquerda);
As almas de Tobias e Sara (acima, à esquerda);
As almas luminosas dos mártires (acima, à direita);
E de todos que querem se entregar de boa vontade a Deus.
Assim como o vinho acolhe a água, Jesus nos acolhe.
Oferecimento de Si Mesmo
Que o nosso ínfimo sacrifício agrade o Senhor;
Assim os altares se tornariam luminoso, pedras
preciosas de Deus;
Mas, a triste realidade de quem participa
exteriormente;
Mulheres que falam mal, umas das outras no caminho
pra missa;
O homem que acende uma vela pro crucificado, mas
despreza Cristo nos Irmãos.
Devemos nos sacrificar por eles, buscar na oração a
salvação destes.
“De coração contrito e humilde, sejamos,
SENHOR, acolhidos por vós...”
Neste momento, deveria ser nossa total entrega a Jesus;
Para nos unirmos ao seu sacrifício;
Para sentir sua compaixão:
Assim como foi a Maria Madalena;
Ao Bom Ladrão;
Não há alma que não tenha Salvação.
Jesus espera por nós até o último suspiro de nossas vidas;
Mais uma vez deveríamos rezar pelas almas que não o
conhece.
Vinde Espírito Santo
O Espírito Santo que transforma;
Que prepara e santifica o sacrifício;
Que faz jubilar os Anjos e Santos no Céu;
Como, também, é luz consoladora para as Almas do
Purgatório (à esquerda);
Se torna raio atormentador para os condenados que não
receberam Jesus (à direita);
Pessoa mais íntima da Santíssima Trindade:
Ele que formou Maria;
Da mesma forma unge os sacerdotes, para que eles sejam
como Maria;
Por isso Filhos Prediletos de Nossa Senhora.
Oração sobre as oferendas
Finalmente, todas as orações e toda a súplica para a
aceitação dos dons se juntarão na oração sobre as
oferendas.
O sacerdote como representante de Cristo e da Sua Igreja,
se encontra:
Perante Deus Uno e Trino, a Virgem Santíssima, os Anjos e os
Santos.
A Santa missa está longe de ser apenas uma ação privada,
mas o mistério nela celebrada abalam o mundo todo.
Junto com o Sacerdote devemos elevar os olhos ao céu e
contemplar o céu se abrir, libertar-nos de tudo de terreno.
A ORAÇÃO EUCARÍSTICA
O Cântico do “Sanctus”
Jesus vem ao meio dos cânticos dos coros angélicos,
Sacerdote, Anjos e homens inclinam-se em adoração.
Para cantar os louvores ao Rei Jesus.
Saudação real do povo ao ver Jesus entrar em Jerusalém.
Louvor perene e adoração perpétua que as criaturas celeste
oferecem perante ao Trono do Altíssimo.
O que não podemos cantar no momento da consagração,
antecipamos e cantamos agora!
Em espírito de profunda piedade e entrega devota, em
íntima união com nossos Santos Anjos da Guarda, e o
número imenso de bem-aventurados, com Maria
Santíssima e todos os Santos no Céu.
Oração Pela Igreja
Agora a Santa Mãe Igreja coloca as suas intenções
como tapete perante Deus e aos pés de Seu Filho.
Ver Oração Eucarística I, livro.
Estes pedidos são reforçados quando o sacerdote
estende as mãos ungidas em cima dos dons.
Idem.
É como se o sacerdote quisesse segurar tudo na patena,
a fim de que, na vinda de Jesus no momento da
Consagração, tudo possa ser santificado e
transformado.
Santa Consagração
Pela ação Sacramental, o altar se torna a mesa da Última
Ceia.
Este Corpo é oferecido ao Pai, sacrificado, no auge da dor,
carregando todos os pecados do mundo inteiro e de todos
os tempos.
O salvador, esmagado pela culpa da humanidade, está na
cruz para sofrer(Parte inferior de Cristo).
Ao mesmo tempo, Deus Pai acolhe o sacrifício de Seu Filho,
agora glorificado(parte superior).
Comovidos pelo acolhimento do pai a Igreja na terra (à
esquerda), no Purgatório (acima deles) e todo o Céu (à
direita e no altar), todos em profunda oração e
compenetrados no Santo Mistério.
Eis o Mistério da Fé
Quando pronuncia: “Isto é o meu corpo”, o sacerdote
penetra até o âmago do Mistério de Cristo.
A união se torna tão perfeita que Jesus está no
Sacerdote(ver figura).
Através deste Santo acontecimento, desaparece a
distância em Km, mas também a temporal.
De tal modo que nos integramos a Santa Ceia(ver figura)
Permaneçamos de joelhos e em profunda adoração.
Cabe a nós penetrar mais profundamente neste
Mistério e vivenciá-lo com os Apóstolos, os Anjos, em
perfeita união com Maria Santíssima, no Espírito.
“Anunciamos, Senhor, a Vossa
Morte...”
Não devemos ter os olhos, somente, na hóstia
consagrada, mas , tentar, com a mente e a alma
reconhecer a verdade.
A apresentação do Cordeiro sacrificado, visível no seu
sofrimento na cruz.
Ao mesmo tempo transfigurado gloriosamente por Sua
vitória sobre a morte.
Presentes o Cenáculo e o Calvário, e todos aqueles que
foram testemunhas:
A Virgem Maria, São João, Santa Maria Madalena,...
E nós, somos capazes de reconhecer e adorar?
“...e proclamamos a Vossa
Ressurreição...”
Como sinal da Transubstanciação e da entrega ao Pai
A Igreja faz o sacerdote elevar o Corpo.
Não somente diante do olhar respeitoso dos fiéis.
Mas, diante de Sua Mãe Santíssima, dos Santos Apóstolos, de
Madalena e Todos os Santos.
Que já são plenificados pelo mesmo mistério, para tornar o
Creio verdadeira vivência.
Experimentamos, verdadeiramente, o Céu na terra.
Onde Deus acolhe a nossa fragilidade, tudo o que é terreno.
A dor transformada em felicidade, a morte em vida eterna.
“... Vinde Senhor Jesus!”
Na consagração a alma é transformada pele graça Divina.
Não somos capazes de ver, nem sentir como os nossos
olhos.
Mas se nos abrirmos, como na figura:
Podemos contemplar a realidade santa.
A mente totalmente aberta, pela luz do mistério.
Os raios das chagas que marcam a alma.
A Ressurreição de Cristo faz luzir e fazer participar da
Ascensão.
E, acolhimento pelo Pai celeste.
Se participamos bem, cada vez mais seremos entronizado
no mistério.
“Salvador do mundo, salvai-nos, Vós
que nos libertastes pela Cruz e
Ressurreição”
Na genuflexão do sacerdote, diante do preciosíssimo
sangue do Senhor.
Deve torna-se presente em nosso espírito o Corpo de
nosso Senhor, flagelado por nós.
Para que também reconheçamos o que dizemos no
início da Santa Missa: “Por minha culpa,...”
Deve amadurecer o nosso amor por Cristo.
E agradecer!
Como as almas do purgatório que sobem ao Céu (direita)
Como os Santos no Céu(esquerda)
Memorial
Assim se chama a oração após a Consagração.
Comemoração do Santo Sacrifício.
Outrora oferecido no Monte Gólgota, pela Sua Ressurreição
vitoriosa e triunfante (Cruz vazia e luz forte, figura)
Faz-nos conscientes dos mistério salutares de nossa
redenção.
Com os sentidos humanos não somos capazes.
Devemos suplicar ao Espírito, com humildade, deixemos
penetrar e ressoar este Mistério em nossa alma.
“... Que esta oferenda seja levada à
Vossa presença”
Recordando os sacrifícios bem aceitos da antiga aliança:
A oferta de Abel(Gen 4, 4), o sacrifício de Abraão (Gen 22, 1-
14) e os dons de Melquisedec (Gen 14, 18-20).
Pedimos também a acolhida benévola do nosso Santo
Sacrifício.
O nosso oferecimento celeste, torna-se uma oferta para
glória.
Mas, não só o sacrifício de Jesus é oferecido, mas as nossas
vidas, simbolizados pelas hóstias pequenas.
Na figura os Santos Anjos levam nossas almas, da forma
que estão: angustiadas, atormentadas, tristes, etc.
Comemoração dos Mortos
Não apenas nós estamos na patena, mas tudo aquilo
que colocamos, para benignamente ser aceito por
Jesus.
Podemos oferecer tudo em nossa vida.
Também a alma daqueles que já se foram, que possam
ainda padecer no Purgatório.
Para que a graça de Jesus lhes alcance e libertem do
lugar da purificação.
E estas almas se fazem, pela Graça e para recebê-la,
presente, junto com Maria e todos as Almas do Céu.
Intervalo
“E a todos nós, pecadores...”
Os fiéis e, em primeiro lugar, o sacerdotes como homens
escolhidos por Deus.
Próxim0s dos mistérios, conscientes da suas faltas e
pecados, e dos seus irmãos no sacerdócio.
A quem satanás mediante negligência, superficialidade e
falta de vigilância os atraiu para si.
Presa que o inimigo não deixa sair.
Diante de Deus, ninguém pode gloriar-se de sua própria
força, por causa do pecado Original.
Que possamos confiar na Força que vem do Senhor.
E como o centurião ser testemunhas Dele.
“Por Cristo, com Cristo, e em
Cristo...”
O que aconteceu na consagração e por meio dela.
O sacerdote torna manifesto em palavras e ação.
Este é o sentido total da Santa Missa:
A glorificação e homenagem máxima ao Pai Celeste
Somente Jesus é o Dom Imaculado
Todo puro, todo santo, capaz de expiar os pecados do mundo.
Pelo Seu sacerdote doa-se a Si mesmo, impelido pelo
Espírito no altar da cruz, se entrega como Cordeiro e vítima
sacrifical da Nova Aliança ao Pai Eterno.
Unindo a SI o Céu e a terra, a Sua Igreja peregrina e
triunfante, e Sua Mãe e Rainha.
“Amém!”
Todo o Céu dos Anjos e Santos, toda humanidade, e o
Purgatório pronunciam juntamente como uma tempestade
de gratidão e de júbilo sobrenatural.
Perante o Pai celeste e por meio de Jesus, no Espírito Santo
o “Amém!”, que dizer, “Assim Seja!”
Não é apenas para o momento atual, mas para todo o
sempre.
Os instrumentos e diferentes tubos de órgão, querem
simbolizar esse poderoso “Amém!”
Nesse poderoso “Amém!” o homem só pode entrar com
sincera humildade, com fé profunda, com pleno amor e
íntima participação. E dar continuidade ao longo do dia...
“Obedientes à palavra do
Salvador... Ousamos dizer”
O nosso olhar passa do sacrifício para o Dom que Ele nos
proporcionou:
O Seu próprio Corpo e Sangue.
Alimento espiritual em nossa peregrinação terrena.
Seu amor apresenta-nos no banquete sacrifical na Santa
Comunhão.
Ápice da celebração, onde prepara-se as núpcias do
cordeiro(esposo), que vem ao encontra da Santa Igreja(esposa).
É o Pai que nos convida a participar das Núpcias de Seu Filho,
que Ele mesmo entregou em Sacrifício.
Na Igreja primitiva era determinado que o povo se prostrasse
completamente.
Não seria sensato, pelo menos fazermos isso com o coração?
“Pai Nosso, que estais nos Céus...”
Por meio do Pai Nosso, temos a grande graça de nos
dirigirmos diretamente ao Pai, mas só porque fomos
remidos pelo Sangue do Filho.
Aqueles que se entregam a oração, se unem aos Céus por
meio da Medianeira das Graças.
Aqueles que são indiferentes não recebem a luz do
mistério.
Ainda mais profundo na oração, pedimos o pão de cada dia,
o Pão Sagrado da Comunhão.
Para nos dar força no dia-a-dia.
A oração não termina aí, não se diz o amém... O Sacerdote
em meio de todos continua a oração(“Livrai-nos de todos os
males...”, Oração pela Paz).
“Cordeiro de Deus...”
Ao serem proferidas estas palavras, ouvimos o quebrar da Hóstia
consagrada.
Mas, o Pão Consagrado é Ele.
A fração forçada da hóstia significa Sua morte violenta.
“Esmagado por nossas iniqüidades.”
Ao mesmo tempo que nos lembra que foi um sacrifício
voluntário, ele desejou morrer assim.
Nós somos culpados por termos cedidos aos engodos do inimigo.
“Senhor, sede-nos propício! Sede-nos Misericordioso”
Os seres celeste assistem com uma reverência que os fazem
tremer, e sua Mãe que foi testemunha no Calvário?
E nós, com que reverência participamos?
“Esta União do Corpo e Sangue de
Jesus...”
Num pedido íntimo e silencioso o sacerdote pede em
nome de todos.
Novamente, Corpo e Sangue unidos.
Simbolizando a Ressurreição.
E a vida nova e eterna que nos alcançou, e se renova a
cada Santa Missa, pelo seu Sacrifício.
Que também lembra a nossa futura ressurreição.
Realidade que prepara-se ao recebermos Seu corpo
Santo.
Com santo amor, e o mais profundo temor.
Jesus Hóstia – Jesus Vítima
Na patena está a Hóstia, está o próprio Jesus.
O sacerdote testemunha essa realidade inaudita.
Enquanto as palavras que acabou de falar, ressoam em seu
coração.
Conformado e silencioso como o cordeiro.
Se faz tão pobre na espécie do Pão e Vinho, para se dar mais
uma vez para nossa salvação.
Deveríamos, espiritualmente, contemplar sua face
moribunda na cruz.
Pelo nosso orgulho, pela nossa malícia e obstinação
Assim o bater no peito será mais sincero ao reconhecer.
Como será que Maria contemplou esta face moribunda?
Genuflexão
O sacerdote dobra o joelho diante de Jesus.
Adorando, estremece e se prostra ante o grande mistério.
Com tal gesto do seu corpo, exprime a atitude íntima de seu
coração
“Eu vos adoro! Sou Vosso, meu Senhor e meu Deus”(cf. Jo 20,
26-29)
Assim ele dá testemunho e manifesta a sua missão e
responsabilidade como representante da assembléia.
Figura: os fiéis retratados em sua casula.
Portanto, este ato é em nome de todos os participantes da
Santa Ceia.
Deveríamos, pelo menos mostrar nossa adoração e respeito
pelo mistério.
“Senhor, eu não sou digno...”
Ainda de joelhos o sacerdote reza em silêncio:
Ver oração no livro
Desta vez coloca ainda mais humilde e suplicante estes
pedidos diante daquele que vai receber.
Não devemos estremecer diante do Deus eterno que
fará morada em nosso coração?
Ainda antes de receber o Corpo Santo do Senhor, reza:
Ver Livro.
Após essa oração, o sacerdote, respeitosamente, e (de
joelhos) a assembléia responde:
“O Corpo de Cristo...”
O sacerdote ainda com o Corpo nas mãos reza:
“Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna”, e comunga do
Corpo.
Repete o mesmo com o Sangue.
Também nós, devidamente preparados, tendo lavado nossas
mãos no sangue do cordeiro, nosso rosto com as lágrimas do
arrependimento e revestido com a veste nupcial das boas obras
feitas por amor a Jesus.
Somos convidados ao banquete.
Os anjos ficam pasmos e estremecem, como Deus se oferece a
nós.
Ver Hb 2, 16
Jesus nunca vem só. A Santíssima trindade é inseparável.
Através da Comunhão entramos no mistério da Trindade Santa.
“Cristo em nós...” (cf. Col 1, 27)
Ele, a quem miríades e miríades de Anjos adoram em júbilo eterno no
Seu Trono Celeste.
É Ele que agora em condição humilde e pobre, pousa na pobreza do
coração humano.
Como outrora, como pequeno Menino, na Manjedoura em Belém.
Momento sublime, culmi da Santa Missa.
Onde Deus e Seu filho, vem ao encontro de Sua criatura.
Para realizar o Seu íntimo desejo de estar conosco (Jo 17, 26).
Para que a cada comunhão nos aproximemos em dizer:
“Já não sou eu que vivo, mas Cristo que vive em mim”
Silenciosos, se penetrarmos seremos acolhidos pelo Pai, e
contemplaremos a alegria do Paraíso Celeste.
Grande responsabilidade de dar continuidade: “Cristo em nós!”
Para que se cumpra: “Permanecei em mim e Eu permanecerei em Vós.”
Ritos Finais
Bênção Final
Jesus por meio de seu ministro, leva Sua despedida,
Sua bênção não só para a assembléia, mas por todo
mundo.
Devemos não apenas nos colocar, mas todos que o
Divino Amor nos confiou.
Para que sejam repletos da Graça da Santíssima trindade
Deixamos escoar em nós essa bênção, após a missa?
Como herdeiros da Graça Divina devemos levá-la, e
através de nós ela deverá emanar, a todos que vierem
ao nosso encontro.
Vede que Amor...
... Nos é dado por Deus Santíssimo, Uno e Trino.
Não somente uma vez, mas cada dia, nos é oferecido
este santo banquete da vida eterna.
E a cada instante pode alcançar o valor eterno, se o
nosso pensar e agir estiver voltado ao Sacrifício da
Missa.
Naturalmente Satanás quer tirar essa devoção de nós,
mas a força e graça sobrenatural do Sacrifício de Jesus,
através de Maria, Mãe e Medianeira nossa, é maior.
Por meio dEla e do seu “SIM!”as Graças da Santíssima
Trindade são, inesgotavelmente, derramada sobre nós!
“No Final o Meu Imaculado
Coração triunfará”
Assim falou Maria em 29.07.1977 a Dom Gobbi:
Ver livro.
Neste derramamento do Sangue foi fundada a Santa Igreja, nascida do lado
aberto do Redentor.
Nela que Jesus derrama as graças dos Santos Sacramentos como fonte sétupla
que jorra para vida eterna.
É nela que brilha a luz da verdade (Basílica de S. Pedro e S. Paulo, centro aos pés
de N. Senhora).
O homem de hoje riscou os mandamentos(Dir. Embaixo), como também os
sacramentos (Esq.).
Amplamente apagou a corrente da vida.
Tornou-se um deserto, ressequido, estéril, afastado de Deus.
Nesses últimos dias que se arrepende e se reconhece como pecador.
Será acolhido no Imaculado Coração de Maria.
Nova Arca, que acolherá os filhos nos dias do “dilúvio”
Assim, Maria Santíssima quer fazer-nos participar do seu triunfo e do
estabelecimento da verdadeira Santa Igreja.
Apêndice
Comungar na língua:
As prescrições da Igreja atestam copiosamente a máxima
reverência e suma prudência que se tinha com relação a
Sagrada Eucaristia.
Pois, “ninguém... come esta carne, a não ser que a tenha antes
adorado.”
E na recepção é admoestada: “...recebe-o e cuida para que
nada se perca”: “Pois, é o Corpo de Cristo.”
O ministro mesmo colocar o Corpo na língua do comungante.
Esta maneira deve ser conservada, levando em consideração a
situação dos tempos de hoje e para que se tenha maior
reverência.
Apêndice
Comungar de joelhos
Com a sua eminência, Cardeal Josef Ratzinger
recentemente enfatizou:
A prática de se ajoelhar para a Santa Comunhão tem em seu
favor uma tradição plurissecular e é um sinal de adoração.
Inteiramente apropriado à luz da presença verdadeira, real e
substancial do Senhor.
Direito do fiel segundo o cânon 213, do Direito Canônico
Jamais deve ser negada a Comunhão a estes fiéis.