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7º Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte – Verdade e Luz

Experiência com Deus...


O Musical

Nome:_____________________
Voz:_______________________
7º Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte – Verdade e Luz

Experiência com Deus...


O Musical.
Ordem de ensaio Ordem de apresentação
03. Olhos do teu coração 01. Nome dos nomes
01. Nome dos nomes 02. Não há palavras
04. Abre meu coração 03. Olhos do teu coração
08.Ao Contemplar a Rude Cruz 04. Abre meu coração
02.Não há palavras 05. Aba pai/ Filhinho Teu
11.Nunca mais serei o mesmo (Final) 06. O que Ele está fazendo?
05. Aba pai/ Filhinho Teu 07. De Joelhos
10.Nas mãos do Oleiro 08. Ao Contemplar a Rude Cruz
07.De Joelhos 09. Tal qual estou
06. O que Ele está fazendo? 10. Nas mãos do Oleiro
09. Tal qual estou 11. Nunca mais serei o mesmo (Final)

Observações importantes:
• Esta apostila é individual e você pode fazer suas anotações nela;
• Aqui você encontra a partitura, mesmo que você não saiba ler a partitura, (menos de 5%
do grupo sabe) ela funciona como gráfico. Foi investido tempo na elaboração dela.
• EVITE faltar aos ensaios, isso prejudica tanto a você quanto o andamento do trabalho
• Antes de cada música, há uma reflexão sobre o assunto dela. Leia e se inspire
• Toda dúvida é importante e será tirada no ensaio, mas a voz é para ser aprendida em
CASA!
• Tenha paciência com suas dificuldades e com as dificuldades do próximo;
• Esteja atento, pois, a ordem de aprendizado não é a ordem de apresentação;
• Mais do que cantar, devemos interpretar as músicas e ter atenção à regência;
• Vamos lembrar de orar pelo musical e por todos os envolvidos;
• Contamos com você! Você é importante para este trabalho
• Vamos fazer o nosso melhor!
7º Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte – Verdade e Luz

Uma breve palavra...

Conheci esse musical há 16 anos atrás e significou muito na minha caminhada cristã. Aos 13 anos, cantei
com todo meu coração que não queria me gloriar em nada, somente na cruz de Cristo. E em muitos momentos
de insegurança e provações, essas palavras continuaram a ecoar na minha vida. Creio e tenho orado ao Senhor
para que Ele traga momentos especiais e de edificação em nosso meio ao cantar essas verdades bíblicas. Te
convido, desde já, a orar por todos os envolvidos nesse projeto, pelos membros da Sétima IPB e pelas pessoas
que escutarão esse musical em nossa igreja e por onde mais o Senhor nos levar.

Antes mesmo de pensar em notas, afinação, sonoridade, expressão corporal e outras preocupações
técnicas musicais (que são de extrema importância), pense em ter seu coração aberto para transmitir uma
mensagem transformadora e se privar de vaidade ou orgulho. Somos meros instrumentos! Creio que, com
esforço e empenho, teremos, mais uma vez um trabalho de excelência, pela misericórdia do nosso Deus, que é
perfeito e usa nossas vidas apesar das nossas imperfeições. Mantenha seu coração humilde e disposto a adorar
ao Senhor.

Experiência com Deus foi composto baseado em sete ensinamentos bíblicos (retirado e adaptado do livro
homônimo a esse musical):

• O Senhor está sempre trabalhando à nossa volta;


• Deus é relacional e o relacionamento que Ele tem conosco é real, de amor e pessoal;
• Deus nos chama a envolver-nos com Ele, com sua obra e com seu Reino;
• Deus fala e se mostra em Sua palavra, por meio da revelação do Espírito Santo e usa as circunstâncias, a igreja
e a oração para testificar sobre Ele mesmo, Seus propósitos e Seus caminhos.
• O chamado de Deus para trabalhar em Sua obra requer fé e ação.
• Devemos fazer ajustes importantes em nossas vidas para cooperar no trabalho que Deus já está realizando;
• Relacionar-se com Deus requer obediência à Ele, para sermos, então, usados por Ele. Precisamos estar em
conformidade com Sua palavra.

Desde já, minha oração é para que esse musical seja uma das expressões de louvor e adoração em
agradecimento pelas bençãos que o nosso Deus tem derramado na vida Sétima Igreja Presbiteriana e em suas
famílias. Que esse seja um momento de edificação para nossa comunidade cristã. Um forte abraço!

Moisés Alves.
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Como saber se estou cantando certo?


Algumas dicas são importantes para compreender como emitir um som bonito. Nossa voz é
produzida por um conjunto de órgãos e funções. A fonte de som da nossa voz são as pregas vocais,
que são duas dobras de musculo e mucosa que estão no nosso pescoço. Nossa garganta, boca, nariz
e outras estruturas vão amplificar o som. Comparando com um violão, nossas pregas vocais são as
cordas do violão e os outros órgãos são semelhantes a caixa do violão que aumenta o som. Só nessa
informação temos algumas lições
• Som apertado, muito esforço, som feio, som estridente, “voz de gralha” tem a ver com pouco
espaço na nossa boca, garganta e etc.

• Som grande, som limpo, som potente, som que preenche, voz bonita, tem a ver com espaços
ampliados. Espaço na boca na garganta, no nariz e etc.

• Quanto mais agudo é o som, mais projetado para cima ele é!

• Nossa voz depende dos músculos da garganta. E como todo músculo ele precisa ser exercitado.
É por isso que fazemos o aquecimento vocal (Preparação vocal) sempre nos inícios dos ensaios
e antes da apresentação

• Aquecimento é coisa séria: ele que faz com que sua voz esteja preparada para uma atividade
intensa com bom resultado. O aquecimento coloca a voz no lugar, então, concentre-se nessa
atividade.

• A água é amiga da voz! Então, durante todo o momento que estiver ensaiando e cantando, (e
durante o dia a dia), hidrate-se! A água faz bem para vida. Carregar uma garrafinha de água dói
menos que carregar uma pedrinha nos rins.

• Lembre-se de articular bem as palavras para que as pessoas entendam o que você está
cantando. Transmitir uma mensagem se dá pelo entender das palavras.

• Seu corpo inteiro canta, então, tente ter boa postura, evitar braços cruzados e outras posições
introspectivas.

• Lembre-se que o ar é o combustível da sua voz. Respirar de forma correta é essencial para
conseguir segurar as frases até o final (vamos treinar isso)

• Seu ouvido é seu grande amigo para cantar, escute-se e escute seu colega, somos um grupo,
precisamos estar unidos em equipe.

• REGRA DE OURO: Olhe para a regência, mesmo que você não esteja habituado, nela você
conseguirá entender onde é forte, onde é fraco, onde respira, onde corta. O bom corista canta
como o regente está pedindo.

• Tenha paciência com você, toda atividade de treino demora, então aproveite o processo!
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Um pouco das nossas ideias


Gostaríamos de compartilhar algumas ideias que temos para nosso Musical. Quando ouvimos
Experiência com Deus e associamos a ideia de somar como uma comemoração pelos 55 anos da
Sétima Igreja e a data da Reforma protestante (que enraízam nossas igrejas), pensamos em um
momento de gratidão e celebração à Deus pelas bençãos, unindo a igreja em adoração e proclamação
do evangelho de Jesus. Pensando nisso, gostaríamos de caminhar junto nas ideias pessoais e coletivas
para esse momento.
• Cenário:
Não há como pensar no evangelho sem estar em comunidade, essa é a Igreja de Cristo. Para
arremeter a ideia de igreja, pensamos em uma série de vitrais que contemplam a ideia de uma igreja.
Para o formato dos vitrais, pensamos em algo parecido com as janelas da Abadia de Westminster e
para o conteúdo e cor, nos inspiramos nos vitrais da Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro, Primeira
Igreja Batista de Curitiba, Primeira IPB de Goiânia dentre outras igrejas protestante históricas do nosso
país. Dentre os desenhos, pensamos em diversos símbolos que ilustram a fé cristã, como o as letras
gregas de Alfa e Ômega que nomeiam nosso Deus como Princípio e o Fim, a cruz vazia que reflete o
sacrifício de cristo e sua vitória e por fim, a sarça ardente que é um símbolo do Deus que fala ao seu
povo.
A capacidade de escurecer e iluminar pontos do ambiente, como já é de costume nos musicais,
consegue nos trazer a ideia de um ambiente intimo e acessível as pessoas e trazer a atenção para
onde queremos que as pessoas foquem. Outras ideias ainda são possíveis, e caso você tenha alguma
delas, dentro do geral deste musical, estamos abertos à ouvir e trabalhar para auxiliar. Caso você sinta
o desejo de ajudar nessa tarefa árdua e desafiadora do cenário, se prontifique. Receberemos toda ajuda
possível.
• Orquestra
A parte instrumental desse musical conta com uma rica orquestração, típica dos musicais
americanos trazidos para o Brasil. Pensando nisso, tivemos a ideia de realizar esse musical com uma
orquestra. Em outras igrejas da nossa denominação, já é um costume utilizar orquestra no canto
congregacional, hinos e corais. Porém, para nós essa será uma nova experiência. Estamos todos com
grande expectativa para esse momento. Precisamos estar afiados pois é diferente de cantar com
playback, precisamos estar com grande atenção à regência e ter as vozes da divisão memorizadas
para que tudo corra bem. Ore para que o Senhor nos dê estratégias para captar os recursos necessários
para esse momento.
• Grande coro
Musica coral é uma das identidades da Sétima IPB. E para esse musical gostaríamos de unir
essa ideia que traz beleza visual e sonora, além de fortalecer os laços de comunhão. Por isso,
pensamos em um número maior de pessoas participando. Um musical como esse requer um som
grande, colocado, arrisco a dizer empostado, para relembrar os coros tradicionais que já tivemos como
os “Romeiros de Sião” e o “Coro da Sétima Igreja” que fizeram parte da nossa história. Ademais, como
pretendemos cantar com uma orquestra, necessitamos de um som vigoroso e numeroso para “furar” o
som instrumental e equilibrar coro e orquestra. Esse é um desafio grande, mas, vamos trabalhar juntos
para esse resultado. O grande coro contará com convidados da nossa igreja, que já tem habilidades
musicais e alguns convidados externos para nos auxiliar.
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Além disso, temos muitas áreas para envolver os diversos talentos da nossa igreja. Temos uma
parte de comunicação que é de extrema importância para esse musical, recepção, organização,
montagem e desmontagem e outras áreas de atuação. Nesse aspecto, todos são importantes.

• Roupas (adaptado por Samara Freitas):


Por se tratar de uma comemoração, optamos pelo estilo elegante social. Esse estilo de roupa
transborda sofisticação, o que não está ligado diretamente ao preço de uma peça de roupa ou
acessório. Mesmo assim, quem tem um estilo de moda elegante costuma investir um pouco mais em
bons tecidos, de caimento impecável, além de acessórios e sapatos atemporais. Assim como o estilo
clássico, faz uso de alfaiatarias, mas em designs mais contemporâneos. Para quem tem um estilo
elegante, vai bem aqueles vestidos e camisas de tecidos nobres.
Homens: Para os homens, é muito fácil: terno e gravata. Nos ternos, é comum optar por lisos ou de
dois padrões. É possível escolher entre cores claras ou escuras, com o sapato e a gravata combinando.
Mulheres: Para este tipo de traje, reinam os vestidos, longuetes e longos. Os cabelos e a maquiagem
precisam conferir elegância à produção. Para complementar, saltos (confortáveis para ficar um período
em pé).
Na próxima página há inspirações para homens e mulheres. Observe bem, pois a paleta de cores
será entregue separadamente. Se detenha nas cores, seja observador e zeloso com isso. Esteja muito
atento ao estilo de roupa, e às recomendações. Se estiver com dúvida ou dificuldade, peça ajuda!
Se você estiver diferente do proposto, chamará atenção para si de uma forma totalmente
negativa. Não opte por coisas que brilham muito, cores diferentes ou estilos diferentes. Nossa maior
missão é demonstrar unidade. Pode parecer besteira, mas, a roupa comunica informações para as
pessoas. Transmita a mensagem que foi proposta até no seu figurino. Estou à disposição para ajudar
vocês. Abraços da Samy.

• Narrações:
A estrutura musical é completada com narrações reflexivas e ilustrativas antes e durante as
músicas. Faremos pequenas adaptações, de cunho teológico e doutrinário, ao texto original, mas
mantendo o foco e unindo a palavra falada e cantada. O narrador terá caraterísticas de um “mestre de
cerimônias” ao mesmo tempo que de um liturgista. Após o ponto alto do musical, teremos uma breve
palavra pastoral evangelística e de comprometimento aos que estarão assistindo ao musical. Desde já,
te convido a orar pelos visitantes que estarão presentes no nosso musical.
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Datas e cronogramas

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Legendas:
: Ensaios

: Ensaio geral

: Récitas (apresentação)

• O cronograma está mostrando os dias de ensaio, ensaios gerais e récitas


(apresentação);
• Por se tratar de um musical que teremos musica ao vivo, dois meses antes das
apresentações intensificaremos o ensaio para acertar expressões, narrações e
outros detalhes;
• Lembre-se que quem estiver presente em todos os ensaios, receberá
premiação no ensaio geral! 😁
• Na última semana poderemos ter alterações no cronograma devido à
disponibilidade dos musicistas;
• Informe suas faltas pois isso determina a viabilidade do ensaio;
• Resultado da apresentação é o reflexo de vários ensaios bem feitos, então,
aproveite o processo!
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Nome dos Nomes


“E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais:
Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós.”

Êxodo 3:14

Ao contrário do que creem os deístas, Deus não criou o mundo e se afastou dele. Deus, ao criar o
homem, ao traçar e realizar um plano de Salvação, ao se mostrar à Moisés, à Noé, Abraão, Paulo, Maria
e tantos outros, demonstrou que Ele é um Deus relacional. Ele não apenas nos redime da condenação,
mas, se revela a nós e constrói meios para que possamos nos achegar a ele e desfrutar desse
relacionamento de forma profunda e verdadeira.
Nome dos Nome é uma música rápida, grandiosa e firme que, em sua letra, fala de alguns nomes
que personagens bíblicos foram inspirados a dizer sobre Deus a partir da revelação e do relacionamento
que tiveram com o Criador. Essa música reconta vários trechos como a sarça ardente no monte Sinai, a
peregrinação e abertura do mar, a destruição do dilúvio e a preservação de Noé e dos seus, a providência
do cordeiro para o sacrifico de Abraão que aponta a providência do cordeiro, na pessoa de Jesus, e
muitas outras experiências de Deus com seu povo.
Ao ensaiar e cantar essa música, tenha em mente que você deve transmitir a grandiosidade do Deus
que se relaciona com seus filhos, do Criador do universo que, em sua infinita grandeza, decidiu amar o
homem. Lembre-se que a abertura de um Musical é um convite às pessoas para apreciarem todo o
restante da obra. Cante com vigor, preocupe-se com o a beleza e a grandiosidade do som que você deve
emitir e proclame os Nomes do Senhor com grande entusiasmo.
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Não há Palavras
“Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó”
Êxodo 3:6

“Não podemos amar quem não conhecemos. O conhecimento de Deus não é algo estático, mas
dinâmico. Não é teórico, mas relacional. Quando conhecemos a Deus, nosso peito se enche de doçura,
pois ele é a fonte de todo bem. Quando conhecemos a Deus passamos a adorá-lo por quem ele é.
Passamos a servi-lo com integridade pelo seu caráter e não apenas pelos seus feitos. Hoje, muitas
pessoas servem a Deus por interesses egoístas. Aproximam de Deus como pedintes e fazem de Deus
apenas um servidor celestial. Deus deve ser amado por quem ele é mais do que pelo que ele dá. O
abençoador é melhor do que suas bênçãos. Nossa maior necessidade não é de coisas, mas de Deus.
Só ele satisfaz nossa alma. Só ele é a razão da nossa vida. Portanto, conheçamos e prossigamos em
conhecer o Senhor”.
Hernandes Dias Lopes

Não há palavras é uma canção que vem reafirmar a inexistência de conceitos, textos ou
descrições que contemplem a totalidade do amor e do Ser de Deus. Ao ensaiar “Não há palavras”
entenda que você deve transmitir às pessoas que o amor de Deus é inexplicável pela lógica humana e,
ao contemplar o sacrifício na cruz e ter convicção do amor e da graça de Deus, estaremos tão
maravilhados que não haverá palavras que possam expressar nossos sentimentos.
A princípio, a música começa com o coro sendo suporte do trio, reafirmando pequenos trechos
das frases, e, ao final, todos se juntam para proclamar a mensagem total da música. Essa deve ser
uma música dinâmica, cantada com energia e convicção. Durante toda a música, mantenha-se atendo
à regência para que o coral tenha unidade.
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Olhos do Teu Coração


“E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo;
e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne.”
Ezequiel 36:26

Somente Deus, por meio do Espírito Santo, pode abrir os olhos de um descrente para receber
a revelação a respeito da sua Palavra. Nós, como servos de Deus, devemos anunciar a mensagem
assim como o Senhor nos ordenou. Somente Ele é capaz de reviver os que estão mortos em delitos
e pecados e convence-los do pecado, da justiça e do juízo, e assim, resgata-los para um
relacionamento real e íntimo de Pai e filho.
“Olhos do Teu Coração” é uma oração à Deus expressando o desejo que temos para que os
olhos dos perdidos sejam abertos e possam compreender o sublime amor que nos chamou, ao
passo que, essa música também é uma declaração aos ouvintes do nosso desejo de vê-los rendidos
aos pés do nosso Senhor, assim como estamos.
Ao ensaiar essa música, tenha em mente esse desejo e ore por isso. Ore para que os olhos do
coração dos que estão perecendo vejam o amor, conheçam as riquezas da Glória do Senhor e
creiam quão grande e poderoso é o nosso Deus.
Acredito que o autor dessa música pensou que seu início deve ser cantado com contrição e
devoção, o meio com força e majestade, declarando assim o poder do Senhor, e o final com
suavidade, sabendo que somente Deus pode abrir os olhos dos nossos corações.
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“Abre o meu coração”


“Quando, porém, algum deles se converte ao Senhor, o véu lhe é retirado”.
“E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho,
a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória,
na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.”

2 Coríntios 3:16 e 18

“Abre meu coração” é uma sequência da música anterior, porém, o enfoque é o desejo
pessoal de ver, com olhos espirituais as maravilhas divinas. Essa é uma música de louvor e adoração
que cria progressões e contrapontos de vozes para exprimir essa mensagem.
A palavra de Deus diz que Ele, não é apenas Santo. Ela reafirma que Sle é Santo, Santo,
Santo, mostrando que é extremamente separado e perfeito. Nós, como salvos e participantes do seu
reino devemos desejar vê-lo em seu esplendor e glória, rendendo a ele expressiva adoração
A melodia e letra de “Sê minha vida” é tradicional irlandesa adaptada por Hope Gordon (1976),
que traz características musicais e melodiosas da cultura celta dos habitantes do norte da Europa.
Esses mantiveram suas características musicais após o impacto do Cristianismo dado pelos católicos,
iniciado por São Patricio, e pelos protestantes reformados advindos da Escócia. Esse trecho é uma
oração que revela a convicção do poder de Deus em relação a nossa irrelevância e um pedido contrito
para que permaneçamos em Sua presença, uma vez que reconhecemos que Ele é nosso sustentador.
Abre o meu coração deve ser cantado de forma progressiva culminando no desejo de
reconhecer o Senhor assentado em sua Glória. As repetições femininas de Santo, Santo, Santo em
contraponto ao coro entoado pelas vozes masculinas, devem soar harmonicamente como um só desejo
e petição. O início de “Sê minha vida” deve ser cantado de forma contrita, porém, crescente até chegar
ao ápice da declaração: “Se é noite ou dia, Tu és minha Luz”. Finalmente, deve-se caminhar de forma
decrescente para “Tua presença, meus passos conduz”.
7º Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte – Verdade e Luz
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Aba Pai, Meu Pai


Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temerem, mas receberam o
Espírito que os torna filhos por adoção, por meio do qual clamamos: "Aba, Pai".

Romanos 8:15

“Deus, sendo o Criador de todas as coisas, escolheu maneiras quase inimagináveis para
nós de se revelar à humanidade. Imagine que você é um pintor e em cada uma de suas obras você
revela uma característica de seu caráter e de sua personalidade. Deus fez isso, só que ele usou toda
a sua criação. (...) Da mesma forma.
Ele criou a paternidade. Nos primórdios, Deus usou a família para se revelar ao mundo. Ele
usou os patriarcas (grego: patér, pai + arché, primeiro) para que através deles fosse demonstrado o
tipo de relacionamento que ele intentava para com seu povo.
O propósito de Deus era que o relacionamento de um pai e seu filho retratasse o
relacionamento dEle para com todo aquele que ele chama de seu filho. (...) Deus Pai sempre viveu
em plena comunhão com o Deus Filho, aquele que encarnou em um determinado ponto da história,
mas que, contudo, já existia antes mesmo que qualquer matéria existisse [João 1:1-3; 8:58]. Jesus é
chamado pela Bíblia de o “Filho Unigênito” [João 3:16], ou seja, o único Filho gerado.
Uma das coisas mais maravilhosas a respeito da paternidade de Deus, é que ele é o Pai da
Adoção. Apesar de nossa depravação, Deus escolheu redimir para si alguns seres humanos aos quais
ele viria a chamar de filhos. (...) Nós recebemos o espírito de adoção, pelo qual podemos chamá-lo de
Pai [Romanos 8:15]. Através desta adoção, podemos herdar tudo o que os filhos têm direito [Romanos
8:17; Mateus 7:11], sendo a mais importante herança: a vida eterna em plena comunhão com Deus
— o nosso Pai.”
Alan Cristie
Filhinho Teu/Aba pai trás perspectivas da paternidade de Deus que nos sustenta em meio as
nossas dificuldades pequenas aos seus olhos. Para isso, o compositor utilizou-se de elementos como
o coro infantil, solo, nomes do hebraico que refletem atributos de Deus para compor esse momento.
Quando cantar essa música, tenha em vista o cuidado de Senhor aos seus pequeninos,
refletido nas frases cantadas pelas crianças, e declare que você nunca deixará de ama-lo.
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O que Ele está fazendo?


“Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.”
Filipenses 2:13

Há muitos casos de que, no ímpeto do início da conversão, queremos realizar vários projetos
ou obras em nossa comunidade ou igreja local. Esse desejo é válido e demonstra o amor de um
trabalhador que acabou de chegar disposto para obra. Porém, devemos entender que o Senhor já
está realizando algo em nosso meio e devemos, assim, somar à esta obra pensando naquilo que
Deus já está fazendo e o que podemos contribuir para isso.
Quando passamos por situações complicadas no meio da igreja, nos deparamos com
impasses ou dificuldades de realizar algo, somos tentados a pensar que nossas vontades refletem
a vontade de Deus, ainda que estas, aparentemente, sejam licitas. Devemos a todo momento
questionar nossas reais intenções e nos colocar de forma humilde, pedindo a Deus que venha nos
agregar na grande obra que Ele já está fazendo.
A música “O que Ele está fazendo?” traz uma proposta de nos fazer refletir sobre a
importância da igreja, como corpo de Cristo, como o Senhor usa os membros para testificar o que
já foi dito na Sua palavra e assim, nos fazer crescer no relacionamento uns com os outros e com
Ele. Devemos entender que o corpo de Cristo é vivo e que, a medida em que o Senhor trabalha no
meio do seu povo, podemos se abençoados pelas ações desse corpo, sendo participantes dos
planos do Senhor.
Quando você ensaiar essa música, reflita no quanto Deus já realizou em nossa igreja durante
tantos anos. Muitas pessoas passaram por essa igreja e hoje podemos colher os frutos de muitos
trabalhos plantados há anos. Cante essa música com o coração grato por tudo o que Deus já fez
na vida da igreja, mas se coloque à disposição para que ele possa realizar ainda mais por meio da
sua vida. No trecho final da música, chamado “Passo à passo”, coloque diante do Senhor o seu
desejo de busca-lo e modificar sua vida de acordo com o que Ele quer para que você possa fazer
parte de forma ativa da obra que Ele tem realizado no nosso meio.
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De Joelhos
“Orem no Espírito em todas as ocasiões, com toda oração e súplica; tendo isso em mente,
estejam atentos e perseverem na oração por todos os santos.”
Efésios 6:18

“1 – Orar é basicamente apresentar a Deus, mediante Jesus Cristo e com a ajuda do Espírito Santo,
nossos desejos, necessidades, confissão de pecados, intercessões, agradecimentos. A razão é que
somente o Deus Triúno conhece nossos corações, é capaz de atender os pedidos e o único que pode
perdoar pecados.

2 – O Novo Testamento nos ensina que devemos orar a Deus em nome de Jesus Cristo. A razão é que
o pecado nos afastou de Deus e não podemos nos aproximar dele por nossos próprios méritos. Jesus
Cristo é o único, na terra e no céu, que foi constituído pelo próprio Deus como mediador entre ele e os
homens. Não há qualquer base bíblica para se chegar a Deus em oração pela mediação de qualquer
outro nome. A Bíblia nos ensina que “não há outro nome dado aos homens” (At 4:12) e que “há somente
um mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo” (1Tim 2:5).

3 – Orar em nome de Jesus é nos achegarmos a Deus confiados nos méritos de Jesus Cristo e no
perdão de pecados que ele nos conseguiu por meio de sua morte na cruz. É pedir a Deus com base
nos merecimentos de Cristo e não nos nossos. É renunciar a toda justiça própria e chegarmos
esvaziados de nós mesmos diante de Deus, nada tendo para oferecer em nosso favor a não ser a obra
daquele que morreu e ressuscitou por nós. Onde não houver esta disposição e atitude, invocar o nome
de Jesus é vão

4 – Embora possamos pedir a Deus qualquer coisa que desejarmos, todavia, só deveríamos orar por
aquelas que trazem a maior glória de Deus, que promovem o crescimento do Reino de Deus neste
mundo e que são para nosso bem, sustento, proteção, alegria, bem como de nosso próximo. (...)

5 – Em nossas orações, deveríamos nos lembrar de orar por outras pessoas. A Bíblia nos ensina a
pedir a Deus pelos irmãos em Cristo, pela Igreja de Cristo em todo o mundo, pelos governantes, por
nossos familiares e pessoas de todas as classes, inclusive pelos nossos inimigos.

6 – Deus nos encoraja a trazer diante dele as nossas petições. Todavia, ainda que a eficácia de nossas
orações dependa exclusivamente dos méritos de Cristo, Deus nos ensina em sua Palavra que há
determinadas atitudes nos que oram que fazem com que ele não atenda estas orações, como brigas
entre irmãos, mundanismo e egoísmo, tratar mal a esposa, pecados ocultos, incredulidade e dúvidas,
falta de perdão a quem nos ofende, hipocrisia, vãs repetições, entre outras coisas. (...)

7 – Deus requer fé da parte dos que oram. Esta fé é uma simples confiança de que Deus existe, que
ele nos aceitou plenamente em Cristo e que é poderoso para nos dar aquilo que pedimos, ou então,
nos dar muito mais do que imaginamos Orar com fé é trazer diante de Deus nossas necessidades e
descansar nele, confiantes que ele responderá de acordo com o que for melhor para nós (1Jo 5:14-15).
(..) É Deus quem ouve as orações e é Ele quem decide se vai respondê-las ou não, e isto de acordo
com sua vontade e propósito de sempre nos fazer bem.”
Augustus Nicodemus

Ao cantar “De Joelhos” transmita às pessoas que orar é estar com Deus, reconhecendo e confessando
sua incapacidade de resolver situações que são entregues nas mãos de quem tudo pode.
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Ao Contemplar a Rude Cruz


“Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.”

Romanos 5:8

Conheci essa música há 16 anos e, até hoje, não consigo conter minha emoção ao
escuta-la. Nada na história poderá explicar o amor de Deus, o Pai, ao entregar seu Filho para
que Nele fossem cumpridas todas as exigências da lei e assim, reestabelecer o relacionamento
entre nós e o Criador.
Quando contemplamos, verdadeiramente, a cruz de Cristo, podemos entender a
seriedade do nosso pecado, quão miseráveis somos e quão grandioso é o amor de Deus. Diante
da aterrorizante e maravilhosa cruz, tudo o que podemos fazer é nos despir de vaidade,
pressupostos, teorias, bens, posições sociais e nos gloriamos somente nela, como é citado pelo
apóstolo Paulo em Gálatas 6:14.
Devido à influência do pecado, passamos a conviver com diversos problemas, que por
vezes, tentam roubar nosso foco do grande Amor de Deus. Muitas vezes, diante dos sofrimentos
dessa vida, somos tentados a duvidar dos atributos de Deus e nos sentimos abandonados ao
nosso próprio egoísmo e condenados a perdição. Porém, ao olhar para Cruz, podemos entender
que não existe maior prova sobre o cuidado de Deus do que o sacrifício de Cristo que nos garante
a esperança de vida eterna. A cruz vem provar que Deus continua a derramar Graça e
misericórdia sobre a Terra. A raça caída tem novamente relação com o Eterno. Ao sermos
levados a refletir sobre o plano de Deus, temos a oportunidade de entender que nossos
problemas são muito pequenos em relação à vida de comunhão e adoração que nos aguarda.
Ao estar diante da Cruz, somos convidados e convocados a entregar nossas vidas de forma total
e completa em resposta ao maior ato de entrega da história da humanidade.
Ensaie e cante “Ao contemplar a Rude Cruz” pensando nas verdades bíblicas sobre o
sacrifício de Jesus. Transmita para as pessoas sua confissão pública de entrega de vida de forma
total e completa ao Salvador da cruz pois o lugar que Ele ocupou era seu. Ele tomou seu lugar, sua
culpa. Ele sofreu em seu lugar. Observe que o inicio da música é tranquilo, convicto e contrito ao
dizer que você abandona a vaidade e presunção e se gloria na cruz. No meio da música, observe as
dinâmicas de suavidade e força ao dizer sobre o perdão derramando no sangue de Jesus. Ao final,
cante, grandiosamente, que você entrega sua obediência, alma, vida e todo seu ser ao Filho de Deus
que derramou sangue puro para salvar a sua vida.
7º Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte – Verdade e Luz
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Tal qual estou


“Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha
face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado
e curarei a sua terra”
2 Crônicas 7:14

“A humildade é o caminho da glória, o portal da honra. Jesus disse que os


humildes serão exaltados, mas os soberbos serão humilhados. A humildade traz honra
e bem-aventurança. A humildade é o portal da felicidade.
Aos humildes de espírito pertence o reino de Deus. Jesus, o Rei dos Reis entrou
no mundo não pisando os tapetes aveludados dos palácios, mas nasceu numa família
pobre, numa cidade pobre e viveu como pobre.
Jesus foi manso e humilde de coração. Ele não veio para ser servido, mas para
servir. Aquele que é o Rei da glória, nasceu numa estrebaria, cresceu numa carpintaria
e morreu numa cruz. Aquele que é o Senhor dos senhores cingiu-se com uma toalha,
tomou a bacia e lavou os pés dos seus discípulos. A Bíblia diz que ele se humilhou
até à morte e morte de cruz, mas Deus o exaltou sobremaneira e deu-lhe o nome que
está sobre todo nome.
A humildade é o portal da honra. A humildade é o caminho da glória. Humilhe-
se sob a poderosa mão de Deus e ele em tempo oportuno o exaltará!”
Hernandes Dias Lopes
A mensagem dessa canção é entrega ao Senhor, reconhecendo, humildemente,
a nossa condição de pecado, mas que recebe o favor vindo dos céus. Assim como
descrito acima, o chamado do Senhor deve ser respondido de forma humilde, uma
vez que a palavra de Deus nos ensina no Salmo 51:17: “Os sacrifícios que agradam
a Deus são um espírito quebrantado; um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não
desprezarás”
O hino inicial é uma versão do hino “Just as I Am” do Hinário para o culto cristão.
Essa música deve ser cantada com grande sutileza e com o objetivo de trazer à
reflexão o chamado de Deus para os perdidos e para seus filhos. Cantemos juntos de
forma expressiva, suave e convicta sobre nosso desejo de sermos usados como
servos do Senhor.
7º Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte – Verdade e Luz
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Nas mãos do Oleiro


Como barro nas mãos do oleiro, assim são vocês nas minhas mãos,
ó comunidade de Israel'" (Jeremias 18:1-6)

“Jeremias 18.1-6 é um dos textos mais sugestivos da Bíblia. O profeta é chamado não para pregar um
sermão, mas para fazer o sermão. Ele desce à casa do oleiro para ver como este molda o barro informe e
faz dele um vaso belo, útil e precioso. Esse importante relato nos ensina grandiosas lições espirituais.
Vejamo-las.

O oleiro dá forma ao vaso – O oleiro apanha o barro informe e amorfo e dá a ele uma forma única e
singular. Nós somos como o barro. Se abandonados à nossa própria sorte, somos como barro sem vida e
sem forma. Deus é o oleiro que toma esse barro, trabalha nele e o molda segundo o seu querer. O barro é
totalmente passivo nas mãos do oleiro. Ele recebe a forma que o oleiro quer. O oleiro é soberano em fazer
do barro o que lhe apraz. Foi Deus quem nos criou e nos deu forma. Ele é quem nos molda segundo o seu
querer e para os propósitos soberanos da sua vontade. O barro não pode rebelar-se contra o oleiro nem
fazer sua própria vontade. (...)

O oleiro dá beleza ao vaso – O oleiro não apenas dá forma ao vaso, mas também beleza. A peça de barro
é modelada, desenhada, pintada, levada ao forno e vitrificada. É um dos itens mais funcionais que existem
e, também, um dos mais belos. Nós somos feitura de Deus. Somos o seu poema mais belo, a menina dos
seus olhos, a sua herança e a sua delícia. Deus não apenas nos criou, mas também está nos modelando
e nos transformando na imagem de Cristo. Deus está trabalhando em nós e nos refinando até que a beleza
de Cristo seja vista em nós. Nós somos o santuário da habitação de Deus. A glória de Deus está neste
santuário. As digitais de Deus e a beleza divina estão estampadas neste vaso. A glória do vaso não está
em seu material. Ele é de barro, mas o que tem dentro deste vaso é que lhe dá beleza e valor. O apóstolo
Paulo escreve: “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de
Deus e não de nós” (2Co 4.7).

O oleiro dá utilidade ao vaso – Normalmente, fazemos distinção entre o que é útil e o que é belo; entre o
necessário e o elegante. Um vaso é sempre útil. Ele é moldado para ser usado com um propósito. Nós
somos salvos para sermos vasos de honra. Um vaso para ser útil precisa estar limpo e sem rachaduras.
Um vaso é usado para ornamentar e para transportar algum conteúdo. Como vasos de honra, refletimos a
glória do nosso Deus e transportamos um senso real da sua presença. Assim como cada vaso é uma obra
de arte singular, somos também obras primas do criador. Não há ser humano que não seja útil e que não
tenha o seu papel dentro do propósito divino. Não há ser humano que não seja único, dotado de linhas,
cores e formas, totalmente distintas de qualquer outro. Deus não faz vasos em série. Cada vaso é singular.

O oleiro faz de novo o vaso estragado – O oleiro não jogou fora o vaso que se lhe estragou na mão. Ele
fez dele um outro vaso, um vaso novo conforme sua vontade. Deus amassa e pressiona, estica e comprime.
O trabalho de criação é reiniciado, hábil e pacientemente. Deus não joga fora o vaso que foi danificado.
“Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel?” (Jr 18.6). Deus não desiste de nós.
Ele nos dá uma segunda chance e nos oferece a oportunidade de recomeçar uma nova caminhada. Esse
processo não é indolor, mas seu resultado é glorioso. Deus quebra o vaso e faz dele um vaso novo. Deus
amolece o barro, amassa-o, molda-o e depois o leva ao fogo. Então, depois desse processo, renasce um
vaso belo, útil e precioso, um vaso de honra!
Rev. Hernandes Dias Lopes
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Nunca mais serei o mesmo


(Final)
“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se
fez novo.”
2 Coríntios 5:17

“Existem duas palavras gregas que podem transmitir um duplo significado, quando traduzidas para
nosso idioma. Estas duas palavras comumente são traduzidas “nascer de novo”, mas poderiam ser
traduzidas “gerado” e “de cima”. Portanto, a afirmação poderia ser traduzida deste modo: “A menos
que alguém seja gerado [isto é, receba vida] de cima, não pode ver o reino de Deus”. (...) Temos de
possuir vida nova. Esta nova vida tem de vir de cima, ou seja, de Deus. Ele precisa gerar esta vida
em nós. Sem o novo nascimento, não podemos ver o reino de Deus. O Senhor Jesus gravou na mente
de Nicodemos a verdade de que, se Deus não agir para salvar-nos, não poderemos ser salvos. (...)
Não podemos ver a Deus no estado em que nos encontramos. Tem de haver uma mudança
radical, descrita na Bíblia como um novo nascimento. Por natureza, estamos mortos em nossos
pecados. Não podemos salvar a nós mesmos. Deus tem de agir para resgatar-nos. Ele fez isso, ao
enviar seu Filho para morrer em lugar dos pecadores na cruz. No entanto, a obra expiatória de Cristo
precisa ser aplicada a cada um de nós: esta é a obra do Espírito Santo. O Pai, desde a eternidade,
nos escolheu. O Filho morreu em favor de seu povo, no tempo e na História. O Espírito Santo nos traz
o benefício da morte de Cristo, bem como nos traz em Si mesmo à ressurreição e à vida de Cristo.
Servindo-se do mesmo poder com que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, o Espírito Santo nos
toca, quando ainda estamos espiritualmente desamparados, mortos diante de Deus. Repentinamente,
ressurgimos de nosso sepulcro espiritual; cremos no evangelho, cremos em Cristo, dependendo
completamente dEle para nos salvar. Em nosso estado de morte espiritual, não amávamos a Deus.
Agora, nós O amamos, porque Ele nos amou primeiro. Não amávamos nosso próximo. Agora amamos
até aqueles que antes odiávamos. Todos estes são os resultados miraculosos do novo nascimento. O
Senhor nos tocou com seu poder ressuscitador. Estamos verdadeiramente vivos pela primeira vez.
Nascemos de novo!
Temos de deixar claro que o Espírito Santo, ao realizar esta obra divina, utiliza a Palavra de Deus.
A pregação do evangelho é uma parte essencial na obra de regeneração realizada pelo Espírito Santo
— “Pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de
Deus, a qual vive e é permanente” (1 Pe 1.23).
Precisa haver uma apresentação das verdades do evangelho, se um pecador tem de vir a Cristo
para a salvação. Entretanto, a chamada externa, para o pecador receber a Cristo, como Senhor e
Salvador, não pode salvar, se permanece sozinha. É necessário haver também uma obra interna do
Espírito Santo. Assim como a voz de Deus afirmou: “Haja luz”, assim também o Espírito Santo traz luz
ao nosso mundo de trevas. Ele diz à nossa alma morta: “Levante-se!” A vida eterna que começou com
o novo nascimento nunca acabará.”
Joe Nesom - Extraído de “Editora Fiel”

Ao finalizar um trabalho como esse, cante fervorosamente que você deseja estar sempre aos pés
do Senhor. Que todas as outras coisas ficaram para trás e agora somos novas criaturas. Ao cantar
esse Medley final, reafirme suas convicções de fé, reafirme que você deseja conhecer Deus de forma
profunda, pessoal e relacional. Minha oração é para que, ao cantar essas verdades bíblicas, você
possa, de fato, ter uma experiência pessoal com Deus.
7º Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte – Verdade e Luz
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“Mas quem pratica a verdade vem


para a luz, a fim de que sejam
manifestas, que as suas obras são
feitas em Deus.”
João 3:21

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