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O estudo da ciência espiritual como um encontro com o ser vivo antroposofia
Esta experiência era também bem conhecida de Platão que disse que todo
conhecimento é em realidade um tipo de memória (mnesis).
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captado por ele em plena clareza. Pois o ego deve seguir seu
caminho de conhecimento em plena consciência.
Rudolf Steiner fala disto nas seguintes palavras: “Aqueles que têm
algum conhecimento desta individualidade sabem, também, que
Cristiano Rosacruz será o maior mártir entre os seres humanos, fora o
Cristo que sofreu como um Deus. As tristezas, as dores que farão dele o
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maior mártir serão causadas pelo fato de que tão poucos tomarão a
resolução de olhar para sua própria alma e nela buscar a evolução da
individualidade, e submeter-se ao desconforto de que a verdade não será
oferecida pronta, mas terá de ser conquistada a custa de muita luta e
esforço__ nada mais pode ser pedido em nome daquele que é conhecido
como Cristiano Rosacruz. E o mesmo deve ser dito de Rudolf Steiner.
Pois ele é o maior companheiro e amigo de Cristiano Rosacruz,
especialmente desde a Assembléia de Natal. Este fato explica __ entre
outras coisas __ aquela imagem que Rudolf Steiner deu a Ita Wegman
em 1924 como resposta à sua pergunta sobre seu relacionamento com
Cristiano Rosacruz: “Há um altar no mundo espiritual, de um lado está
Cristiano Rosacruz com uma estola azul, e do outro, Rudolf Steiner com
uma estola vermelha”. O que é este altar, e onde o encontramos
mencionado? No livro “Conhecimentos dos Mundos Superiores”, no
capítulo __Vida e Morte. O Grande Guardião do Limiar.__ o qual se
ocupa do encontro do discípulo com o Cristo nos mundos superiores,
um encontro que representa a culminação de todo o caminho de sua
iniciação e o transforma de um pupilo em verdadeiro mestre cristão. “Se
ele resolver cumprir a demanda do sublime Ser de Luz, ele será capaz
de contribuir para a libertação da raça humana. Ele poderá trazer seus
dons ao altar da humanidade.” Diante deste altar da humanidade no
mundo supra-sensível, estão Cristiano Rosacruz e Rudolf Steiner como
seus protetores espirituais.
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Na idade média era bem diferente. Um monge em sua cela era capaz de
ter poderosos sentimentos pela contemplação de algo tão trivial quanto
uma pequena pedra ou uma planta. Pois nestas contemplações ele,
através de sua força interior, era capaz de experimentar dentro de si
toda a majestade de Deus e a glória de Sua criação. Mais tarde, no séc.
XIV, ainda era possível para Dante escrever um poema sobre uma
Dama de grande beleza, tão intimamente e tão pleno em seu sentir,
como se se tratasse da pessoa amada, quando, na verdade, ele se referia
à Filosofia Esta força do sentir, há muito se esvaiu. Se hoje tentássemos
desenvolver a mesma intensidade de sentimentos pela filosofia de Hegel
ou Leibinitz como se por um ser amado, imediatamente descobriríamos
quão fraco nosso sentimento é.Assim sendo, poder-se-ia perguntar,
quantas pessoas realmente ainda sabem o que é um verdadeiro amor
espiritual __ um amor que é totalmente livre de toda sensualidade.
Pode-se dizer que as pessoas, hoje em dia, não têm plena consciência de
seus sentimentos. Elas vivem neles como em sonhos, que são na maioria
dos casos, meramente, reflexos das circunstâncias externas ou estados
subjetivos da alma. Porém, se transformarmos pensamentos
antroposóficos em imagens vivas, em imaginações, aos poucos,
começaremos a despertar em nossos sentimentos, pois estas imagens
não são subjetivas nem arbitrárias; elas correspondem a fatos reais, a
processos no mundo espiritual. Desse modo, já estaremos vivendo no
mundo das imaginações, mesmo que não clarividentemente. E estas
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imaginações são tão vivas e reais quanto aquelas que mais tarde
perceberemos no mundo supra-sensível.
Como o primeiro, assim também este segundo passo somente pode ser
dado através do nosso próprio esforço interior. Ninguém pode fazê-lo
por nós, pois se isto acontecesse, então não poderíamos mais ser livres.
Goethe descreve esta nova capacidade como uma arte que torna possível
investigar e descobrir leis e forças mais profundas da natureza com a
exatidão própria da ciência.
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“Luz Divina
Cristo –Sol
Aquecei nossos corações
Iluminai nossas cabeças”
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Isto significa nada menos que encontrar uma real aproximação deste ser no
mundo supra-sensível, ter um tipo de encontro superior com ele.
Devemos agora tentar descrever o caminho que pode guiar a tal experiência
direta do ser supra-sensível da Antroposofia.
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O próximo estágio será abrir-nos àquilo que aconteceu à noite de forma que
possamos elevar este encontro espiritual à consciência desperta, à luz do
dia. Isto, entretanto, só pode ser alcançado por meio de extensiva
meditação Não obstante, o estudo da ciência espiritual permanece a base
também dos nossos esforços meditativos. Em particular, o esforço para
tornar-se um autêntico representante do ser supra-sensível Antroposofia na
Terra deve ser sempre sentido como uma importante condição para tal
encontro. Assim podemos estar certos de que mais cedo ou mais tarde
experimentaremos este ser em plena consciência, e isto será para nós como
um verdadeiro encontro com um mestre espiritual aqui na Terra. Deste
momento em diante o ser Antroposofia será, ele(a) própria, nosso guia no
mundo espiritual. E em cada questão pertencente à vida e às nossas ações
poderemos buscar nele(a) uma direção. Nas seguintes palavras Steiner
descreve este relacionamento direto e pessoal que então é possível com este
ser que se coloca tão próximo ao homem: “A antroposofia é em si mesma
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um ser humano invisível que segue entre seres humanos visíveis e com
relação ao qual nós temos a maior responsabilidade possível..., que deve
mesmo ser considerado como um ser humano invisível, como alguém com
uma existência real, que deveria ser consultado em todas as nossas ações
individuais,... por quem somos responsáveis a cada momento de nossas
vidas,... é absolutamente necessário que tudo o que aconteça seja visto em
consulta com o ser humano Antroposofia... como um ser vivo... Assim isto
é o que é necessário: toda seriedade ao seguir o ser humano invisível de
quem estivemos falando”.
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Desse modo, os três decisivos períodos de sete anos passados por Steiner
respectivamente em Viena, Weimar e Berlin, durante os quais ele alcançou
o estágio de instrutor espiritual, Mestre, estiveram, esotericamente falando,
sob o signo dos três encontros: Com o Mestre Rosa-cruz, com o Espírito da
época Michael, e com o Cristo.
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Assim surgiu uma conexão totalmente nova com este ser a qual tornou-se
expressa nos estatutos. Rudolf Steiner uma vez caracterizou isto como
descrição ou representação. Isto deve ser considerado em sentido esotérico
como descrição ou representação das condições necessárias para a
encarnação deste ser nas almas de todos os seres humanos que estejam
atuando juntos na Terra como seus pupilos.
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Segue-se do que foi dito neste capítulo que somente através do estudo da
moderna ciência do espírito nós somos capazes de chegar a ter um encontro
pessoal com o ser vivo Antroposofia, um ser que realmente existe no
mundo espiritual, a fim de que possamos aprender diretamente de sua boca
qual é o significado esotérico e quais as principais metas da Sociedade
Antroposófica
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