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CPO
CURSO DE PREPARAÇÃO
DE OBREIROS
INTRODUÇÃO
ÀS CARTAS
PAULINAS
1 Tessalonicenses 50 d.C.
2 Tessalonicenses 50 d.C.
Gálatas 55 d.C.
1 Coríntios 55 d.C.
2 Coríntios 56 d.C.
Efésios 61 d.C.
Colossenses 61 d.C.
Filipenses 61 d.C.
Filemon 61 d.C.
INTRODUÇÃO
A Carta aos Romanos é a mais longa de todas e é considerada, por muitos, como a
melhor.
Essa epístola contém a explicação mais completa da doutrina da justificação pela fé em
Jesus Cristo, onde nos mostra que as práticas da Lei de Moisés não são suficientes para levar o
homem à salvação. Ela contém muitos ensinamentos sobre as doutrinas de salvação e a
aplicação prática dessas doutrinas na vida diária.
De acordo com Rm 16:22, foi um irmão chamado Tércio quem escreveu a carta; Paulo
apenas ditou.
Paulo estava na cidade de Corinto, quando ditou essa carta; isso aconteceu já no final de
sua terceira viagem missionária. A carta foi destinada, obviamente, aos crentes da Igreja em
Roma (Rm 1:7).
Embora Paulo não tivesse estado em Roma, ele escreveu aos santos dessa cidade, por ter
sido apresentado a eles anteriormente, por meio de irmãos que moraram em Roma, tais como o
casal Priscila e Áquila (At 18:1, 2, 18; Rm 16:1–16, 21).
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
Aqui (v. 1-3) Paulo faz ecoar as palavras de Jesus (Mt 7:1), sobre o
julgamento.
Dos versículos 25 ao 29, Paulo espiritualiza a prática da circuncisão, dentro
da prática da Lei.
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
Neste capítulo Paulo (dos versículos 1 ao 5) nos mostra que tudo é realmente
através da fé; desde à nossa justificação até ao “quadrinômio” TRIBULAÇÃO –
PERSEVERANÇA – EXPERIÊNCIA – ESPERANÇA.
CAPÍTULO 6
Neste capítulo Paulo, novamente, ratifica o que Jesus disse a Nicodemos (Jo
3:3), sobre o novo nascimento; aqui ele cita o sepultamento, simbolizado pelo
batismo (vs. 3, 4) e renascimento para Deus (v. 11).
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 8
Aqui, já nos primeiros versículos, Paulo faz distinção entre duas leis: a lei do
Espírito da vida versus a lei do pecado e da morte. Ele afirma categoricamente que
“nenhuma condenação há” para o que andam na primeira lei.
Também destacamos o versículo 16: uma “conversa” entre espíritos: O
Espírito Santo e o nosso espírito.
Não menos importante é o versículo 28; base para termos plena certeza de
que Deus age em todas as situações das nossas vidas, revertendo tudo ao nosso
favor. Já os versículos 29 e 30 são profundamente polêmicos e seu entendimento
superficial, descontextualizado, deu origem a uma doutrina extremamente perigosa,
conhecida como “O Calvinismo”.
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
Aqui Paulo se intitula de “Apóstolo aos gentios” (v. 13), após falar da não
rejeição de Deus, em relação à Israel, bem como da universalidade da salvação,
pela transgressão do seu povo.
CAPÍTULO 12
Paulo inicia este capítulo com um “rogo”, a todos os crentes, para praticarem
o sacrifício (vivo) de seus corpos ao Senhor, enfatizando que nosso culto deve ser
sempre racional. Ainda fala da necessidade de uma renovação (v. 2) de nossa
mente, com uma brilhante finalidade.
No versículo 20, Paulo, como bom aluno que aprendeu do Senhor (Mt 5:44),
evoca Pv 25:21, de como devemos nos comportar, em relação aos nossos inimigos,
em oposição ao que diz Dt 28:7.
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
Aqui Paulo nos instrui a acolhermos aqueles que consideramos fracos na fé,
sem tecermos nenhum julgamento.
Ele enfatiza também a individualidade da nossa responsabilidade, diante de
Deus (v. 12).
CAPÍTULO 15
A palavra-chave deste capítulo, considero estar no v.1, onde Paulo nos exorta
a não procurarmos agrarmos a nós mesmo.
Ainda tem mais dois versículos, que merecem especial atenção, mormente
nos dias atuais, em nosso contexto: é o versículo 20, onde Paulo diz que se
esforçava para não pregar o evangelho, onde Cristo já tinha sido anunciado; e o
versículo 29: aqui Paulo desfaz, totalmente, a nossa hodierna ideia de bênção de
Deus.
CAPÍTULO 16
INTRODUÇÃO
Corinto era uma cidade grega, cercada por planícies férteis e com fontes naturais, a cidade
era um centro de comércio; possuía uma frota naval e participava de várias guerras gregas. No
período romano, foi uma grande colônia e por mais de um milênio, raramente esteve fora dos
holofotes. A cidade ficou famosa pela visita do Apóstolo Paulo c. 51 CE. Hoje, a antiga cidade está
em ruínas, mas ainda existe um impressionante templo dedicado a Apolo.
Convém esclarecer aqui, que Paulo escreveu outra carta à igreja de Corinto (cf. 1 Co 5:9),
de forma que, o que temos, na verdade são a segunda e terceira cartas.
As cartas 1 e 2 CORÍNTIOS são doutrinárias. Nelas Paulo explica como resolver diversos
tipos de problemas que surgem na igreja, inclusive como aplicar a disciplina (1 Co 5), e como e de
que forma deve ser organizado o culto pentecostal (1 Co 14) e até mesmo questões de
casamento (1 Co 7), e inclusive questões de ofertas (2 Co 9). Ainda fala também de experiências
sobrenaturais (2 Co 12).
Os membros da igreja primitiva, que viviam em Corinto, lidavam com muitos dos problemas
que existem hoje, como desunião, desordem nos cultos, falsos ensinamentos e imoralidade. Em 1
Coríntios, aprendemos que o Apóstolo Paulo ensinou os membros da Igreja naquela cidade a
promoverem a união e a aprenderem a respeito das coisas de Deus, assim como o papel do
corpo físico como templo do Espírito Santo, a natureza dos dons espirituais, a importância de se
tomar o sacramento dignamente e a realidade da ressurreição. Ao estudar os ensinamentos de
Paulo em 1 Coríntios, nós podemos aprender doutrinas e princípios que nos ajudarão a viver em
retidão, a despeito das iniquidades que viermos encontrar.
Em sua segunda carta aos Coríntios, Paulo escreve, quase de forma pessoal, esboçando
expressões de profunda emoção, onde ele apresenta o seu ministério apostólico, como também a
natureza de sua conduta ilibada, seu sofrimento pela causa do evangelho.
Os membros da igreja primitiva, que viviam em Corinto, lidavam com muitos dos problemas
que existem hoje, como desunião, desordem nos cultos, falsos ensinamentos e imoralidade.
Em 1 Coríntios, aprendemos que o Apóstolo Paulo ensinou os membros da Igreja naquela
cidade a promoverem a união e a aprenderem a respeito das coisas de Deus, assim como o papel
do corpo físico como templo do Espírito Santo, a natureza dos dons espirituais, a importância de
se tomar o sacramento dignamente e a realidade da ressurreição. Ao estudar os ensinamentos de
Paulo em 1 Coríntios, nós podemos aprender doutrinas e princípios que nos ajudarão a viver em
retidão, a despeito das iniquidades que viermos encontrar.
CAPÍTULO 1
Após sua costumeira saudação, como em todas as suas cartas, Paulo já exorta
veementemente aos crentes de Corinto, para que haja concordância entre eles, sem acepção
nem preferencialismo (vs. 10-17); rechaça, em seguida, a fragilidade da sabedoria humana (vs.
18-25), afirmando que a loucura (insensatez) de Deus é mais sábia que a sabedoria do homem.
CAPÍTULO 2
Aqui Paulo declara a base de sua pregação, que ia muito além de palavras persuasivas,
uma vez que ele mesmo reconhecia não ser eloquente, mas que sua mensagem era consistia em
demonstração de poder do Espírito Santo (em detrimento à “unção” dos pregadores atuais).
Paulo encerra este capítulo afirmando que “nós temos a mente de Cristo” (v. 16). O que
seria ter a mente de Cristo? Basta analisarmos, nas palavras do Mestre Jesus, como era sua
mente – lembrando que a mente comanda, em nosso corpo, as palavras e as ações.
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
A lição que Paulo nos transmite, neste capítulo, é de suma importância para todos aqueles
que são trabalhadores da Seara de Jesus: Nunca devemos ir além do que está escrito nem nos
orgulharmos por coisa alguma (vs. 6-8).
CAPÍTULO 5
Aqui Paulo condena a conduta imoral de alguém da igreja; também instrui qual deve ser o
procedimento da liderança da igreja, em relação à pessoa que praticava tal conduta (vs. 1-6).
Cabe aqui uma reflexão, em relação à expressão “seja entregue a Satanás...”, no versículo
5: Paulo se refere à excomunhão (exclusão) de tal pessoa (v. 2), de sorte que a mesma, através
de sofrimentos, provavelmente psicológicos, venha a se arrepender de seus atos imorais,
podendo assim, voltar à comunhão.
CAPÍTULO 6
Paulo nos exorta que “briga em família se resolve em família” (vs. 1-8). Também nos
adverte sobre usarmos nossa liberdade com sabedoria, uma vez que somos templo do Espírito
Santo (vs. 12-19).
CAPÍTULO 7
Este capítulo nos traz instruções, sob a ótica de Paulo, a respeito do tema mais
controverso e menos explorado, mormente no meio pentecostal clássico: relacionamento
conjugal. Este assunto requer acurado estudo, dentro dos contextos da época, social e cultural,
do ponto de vista legar e espiritual, analisando-se o que Jesus e os Apóstolos discorreram sobre o
mesmo.
CAPÍTULO 8
Paulo aborda aqui a questão da alimentação sacrificada a ídolos, que, para nós hoje, não é
tão relevante, uma vez que nosso contexto sociocultural e religioso nos mantém afastados desse
tipo de prática.
CAPÍTULO 9
Paulo evoca seus direitos, como Apóstolo, muito embora reconhecendo ser considerado
como tal, pela igreja de Corinto. Ele também cita, com bastante veemência, a questão do sustento
do obreiro, evocando a Lei de Moisés, sobre o assunto.
CAPÍTULO 10
Aqui Paulo relembra os crentes quanto às provisões de Deus para Israel, no deserto, e
exorta quanto às murmurações do povo, o que os levaram a tombarem, durante os 40 anos de
caminhada, de forma que, dos que saíram do Egito, apenas dois entraram na Terra Prometida.
A partir do versículo 23, Paulo nos instrui como devemos proceder, diante da mesa dos não
crentes, quando, eventualmente convidados por estes, de formar a não escandalizarmos o nome
do Senhor.
CAPÍTULO 11
Neste capítulo aprendemos a respeito dos dons espirituais: sua variedade, sua finalidade,
sua manifestação e seu “Operador”.
Paulo nos mostra, também, que assim como o corpo, mesmo tendo órgãos diversos, é um
só corpo, assim também devemos ser, pois que, postos sermos muitos membros, a igreja, como
um todo constitui-se no corpo de Cristo. Isto nos remete à unidade desejada por Jesus, para sua
igreja.
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
Paulo continua discorrendo sobre os dons espirituais, ressaltando o uso do dom de línguas
estranhas – desacompanhado de interpretação (usado de forma equivocada na igreja). Ele afirma
que este dom tem uma peculiaridade, em relação a todos os outros: Só edifica a quem fala (v. 4).
Depois, a partir do versículo 26, Paulo nos dá uma aula sobre a liturgia do culto, onde se
deve ser observada algumas práticas, de forma a oferecermos a Deus um culto com ordem e em
espírito e em verdade.
CAPÍTULO 15
Poderíamos classificar Paulo como “O Apóstolo da Ressurreição”, uma vez que ele, neste
capítulo, escreve magistralmente sobre a ressureição tanto de Cristo, quanto dos crentes,
mostrando, na medida de nossa possível compreensão, com se dará a transformação do nosso
corpo, ao ressoar a última trombeta (vs. 51, 52).
CAPÍTULO 16
Neste último capítulo Paulo dá instruções, quanto às ofertas para o povo de Deus (vs. 1-4);
apresenta uma espécie de relatório de pretensões (vs. 5-18) e conclui com as costumeiras
saudações finais (vs. 19-24).
INTRODUÇÃO
Esta segunda carta (na verdade terceira – 1 Co 5:9), para os membros da Igreja em Corinto
se destaca por tratar de temas como o consolo encontrado em meio à aflição, a força em meio à
fraqueza (como exemplificado pelo próprio Paulo) e a capacidade de discernir mestres
verdadeiros de mestres falsos. O exemplo e os ensinamentos de Paulo registrados em 2 Coríntios
podem servir de inspiração para que você permaneça leal e fiel aos convênios eternos que fez
com Deus, o Pai Eterno, independentemente das circunstâncias ou consequências.
CAPÍTULOS 1 AO 7
Nestes capítulos Paulo fala, de modo geral, sobre seu ministério entre os coríntios, seu
procedimento, sobre reconciliação, vida de santidade; o tribunal de Cristo (5:10), sobre o ser nova
criatura (5:17), jugo desigual (6:14), consolo de Deus, nas aflições.
CAPÍTULO 8 E 9
Nos capítulos 8 e 9 Paulo, novamente, orienta os crentes, enquanto elogia a atitude dos
coríntios, quanto à assistência social aos irmãos necessitados, até acima de suas possibilidades
(8:3), ressaltando a necessidade de se cooperar de coração, onde a colheita é proporcional à
semeadura (9:6-7).
CAPÍTULO 10
Neste capítulo, Paulo parece relembrar a oração sacerdotal de Cristo (Jo 17:16), ao falar
sobre os nossos padrões supra humanos (v. 3), bem como faz citações de sua autoridade
apostólica.
CAPÍTULO 11
Aqui Paulo exalta o conhecimento acima da eloquência (vs. 3-6). Além disso, ele fala,
entristecido, sobre alguma atitude dos coríntios, o que o faz reafirmar sua condição, diante das
perseguições e rejeições dos judeus.
CAPÍTULO 12
Paulo nos revela, neste capítulo, que tinha um “espinho na carne”; esse “espinho” é tema
de muitos debates e muitas opiniões teológicas, sobre o que seria. Sou de opinião que o próprio
texto nos permite uma segura ideia a respeito.
CAPÍTULO 13
Neste capítulo final, Paulo reafirma sua autoridade apostólica e conclui com a Bênção
Apostólica.
INTRUDUÇÃO
Galácia era uma região na área central de Anatólia, conhecida também como Ásia Menor,
que nos dias de hoje corresponde ao território da Turquia. A antiga Galácia foi nomeada por conta
dos imigrantes gauleses, populações celtas consideradas “selvagens helenizados”, por conta da
sua ligação e convivência com os gregos.
Nesta carta Paulo ensina que não precisamos adotar os costumes e tradições judaicas e
mostra que sua disposição em combater o engano, com a verdade, vai além dos seus interesses
em ser simpático ou agradar a quem quer que fosse; nesse ponto ele deixava bem claro que tudo
que ele transmitia, havia recebido diretamente do próprio Jesus.
CAPÍTULO 1
Neste capítulo Paulo faz uma saudação digna de destaque, reafirmando o seu chamado
todo especial e honrando a todos os irmãos que estão com ele (vs. 1, 2, 11).
Um acontecimento recorrente, também entre os irmãos da Galácia, era a presença de
falsos mestres, que tentavam, de todas as formas, perverterem as verdades e os ensinamentos
apostólicos do Evangelho de Cristo.
CAPÍTULO 2
Aqui Paulo dá o real valor da revelação divina; fala também de falsos irmãos – infiltrados -,
verdadeiros espiões mal intencionados (v. 4). Pedro também é confrontado por Paulo (vs. 11-14),
por seu comportamento reprovável, diante dos irmãos.
Em minha opinião, o versículo-chave deste capítulo é o 20, onde Paulo se despoja de todo
o seu ser e seu viver.
CAPÍTULOS 3, 4 e 5
CAPÍTULO 6
Aqui Paulo nos conclama a tratarmos os mais fracos na fé, com espírito de humildade (vs.
1-5), bem como a não nos cansarmos de fazer o bem, principalmente aos irmãos em Cristo (vs. 9,
10); finaliza com a Bênção Apostólica.
INTRODUÇÃO
Nesta carta Paulo fala do propósito eterno de Deus, Jesus Cristo como centro de tudo, o
cabeça da igreja. E como nós, tanto judeus como gentios, somos um só povo em Cristo. Ele trata
a nova vida em Cristo e mostra que somos parte do exército de Deus lutando contra forças
malignas.
CAPÍTULOS 1 A 3
Paulo nos traz, de forma maravilhosa, informações a respeito de nossa vinculação ao povo
da promessa – Israel -, em Cristo Jesus (v. 6); declara-se também, Apóstolo aos gentios (v. 8).
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
Aqui faço alguns destaques: já que vivemos na era das imitações (geralmente pelo lado
negativo), sigamos a orientação de Paulo, no versículo 1. Aprendamos também a orientação de
Paulo (v. 20), sobre sermos agradecidos.
No versículo 16 Paulo fala de “remir o tempo”. Estamos na era do “se eu tiver tempo”, como
se o tempo fosse nosso. Chegar atrasado já é praxe nos cultos, de um modo geral. A bem da
verdade, o tempo é algo criado por Deus, para nós; é algo que nos foi dado, portanto precisamos,
com urgência, aprender a usar o tempo, principalmente no tocante às coisas de Deus. A clássica
afirmação “eu não tenho tempo” é uma clássica mentira, usada como desculpa pela maioria das
pessoas.
Dos versículos 21 ao 33, Paulo aborda a questão da sujeição; a condição é que toda e
qualquer sujeição deve ter por base O Senhor. Aqui ele faz uma analogia importante e profunda,
entre o relacionamento de marido e mulher e Cristo e a igreja.
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 1
Este capítulo é, basicamente de saudação, onde Paulo expressa sua alegria, em relação
aos irmãos da igreja de Filipos, demonstrando entranháveis afetos entre ele e os membros
daquela igreja. Paulo declara, também, que todos os seus “infortúnios” contribuíram para o
crescimento de Evangelho, como também serviram de encorajamento, para que os irmãos, mais
ousadamente e sem temor, falasses do amor de Jesus às pessoas.
CAPÍTULO 2
O cerne deste capítulo é a humildade, no tocante a tudo que fizermos na obra de Deus;
onde devemos sempre entender que toda honra e toda glória serão sempre do Senhor, que opera
tudo em todos.
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 1
Neste primeiro capítulo, Paulo exalta, com maestria, as origens eternas de Cristo, bem
como seu relacionamento divino com O Pai e a criação de todas as coisas, sendo Ele, Jesus, a
cabeça da igreja.
CAPÍTULO 2
Este capítulo revela a costumeira preocupação de Paulo, quanto à fé, à firmeza e ao bem-
estar espiritual dos irmãos, uma vez que o “ministério do engano” já operava, com muita força,
misturando filosofia, tradições humanas à Palavra de Deus, a fim de iludir os salvos em Cristo.
De forma bem apropriada, no versículo 16, Paulo dá uma bofetada na cara do adventismo,
sobre a equivocada guarda do sábado.
CAPÍTULO 3
Paulo continua, neste capítulo, a exortar aos irmãos, em uma espécie de desafio (v. 1)
condicional (se...), cobrando dos colossenses um posicionamento espiritual, que refletisse no
plano material (vs. 1 e 2).
Nos versículos 12, 13 e 14 Paulo cita algumas “fatias” do fruto do Espírito, exortando-nos a
sermos agradecidos.
CAPÍTULO 4
O desfecho da carta nos dá belos exemplos de como era a comunidade cristã do primeiro
século; amor, união, empenho, comunhão plena e desapego aos bens materiais eram a máxima
nessa época. Só Jesus brilhava; só Jesus fazia “sucesso”. As exortações de Paulo eram cheias
de amor, de consideração e cuidado para com todos os irmãos.
A saudação final, de forma não costumeira, foi escrita por ele mesmo (v. 18).
CAPÍTULO 1
De forma louvavelmente humilde, Paulo inicia a carta, em seu nome e de mais dois
companheiros de Ministério (Silvano e Timóteo), sempre usando os pronomes na primeira pessoa
do plural.
Sempre elogiando, no Senhor, a fé, o empenho e comportamento dos tessalonicenses, em
relação à obra de Deus e ao Evangelho.
No final do capítulo (v. 10) Paulo nos dá uma “pitada” de pré-tribulacionismo.
CAPÍTULO 2
Neste capítulo Paulo procura ratificar, autenticar a procedência do Evangelho por ele
pregado, bem como a forma amorosa do seu trato para com os irmãos, e sua determinação de
não ser pesado a ninguém, ainda que isso lhe fosse de direito.
A forma como os irmãos recebiam as palavras de Paulo (v. 13), como sendo Palavras de
Deus, também chama à atenção do Apóstolo. Não sabia ele que essas mesmas palavras viriam a
compor, algum tempo depois, o próprio cânon do Novo Testamento.
Convém citar aqui o versículo 18, onde, de forma difícil de entender, Paulo afirma que
Satanás o impediu, mais de uma vez, de ele ir ter com os irmãos. Tentando entender esse
“impedimento”, busquei consultar, pelo menos, mais duas versões: A KJA, que diz que “Satanás
provocou impedimentos”, ou seja, criou dificuldades; e a NAA, onde diz que “Satanás barrou o
caminho”. Essas duas versões fornecem, de forma branda, um eufemismo ao verbo IMPEDIR.
CAPÍTULO 3
Paulo manifesta o grande desejo de rever, de estar com os irmãos; expressa também sua
alegria, pelas notícias trazidas, por Timóteo, sobre fé e o amor dos mesmos.
No versículo 12 Paulo evoca as palavras de Jesus, sobre o segundo maior mandamento
(Mt 22: 37, 39), testemunhando, também, do seu próprio amor para com todos.
CAPÍTULO 4
Neste capítulo, Paulo declara qual estilo de vida, para nós, é da vontade de Deus (v. 3).
Ainda nos exorta, no versículo 6, como devemos proceder, em relação aos nossos irmãos em
Cristo.
No versículo 6, ele nos mostra um dos adjetivos mais desconhecidos de Deus (a vingança),
uma vez que, a grande maioria só enxerga o fato de que Deus é amor.
Dos versículos 13 ao 17, o tema é Escatologia, onde Paulo nos ensina como será o
processo do arrebatamento da igreja, culminando com o nosso encontro com Jesus, nos ares, a
partir do que estaremos para sempre com o Senhor. Ainda nos exorta (v. 18) a falarmos destas
coisas, uns com os outros.
CAPÍTULO 5
Aqui Paulo fala do fator surpresa da vinda de Jesus (v. 2), e também declara que aqueles
que verdadeiramente aguardam por esse dia, não serão pegos de surpresa (v. 4), uma vez que,
espiritualmente, estão sempre com os olhos fitos no céu e com os ouvidos atentos ao toque da
trombeta.
Convém destacar aqui os “nãos” de Paulo (vs. 6, 19, 20): vigiar, dar liberdade ao Espírito
Santo, não rechaçar o dom da profecia.
No versículo 26 Paulo recomenda uma saudação (ósculo santa), que não é nenhum
mandamento nem ponto doutrinário; é apenas um costume social da época, presente, nos dias
atuais, entre pessoas das classes mais elevadas. No meio evangélico, apenas a Congregação
Cristã do Brasil (CCB) adota essa prática, mas de forma não santa, uma vez que a prática
acontece apenas entre pessoas do mesmo sexo.
CAPÍTULO 1
Paulo repete, nesta segunda carta, a saudação da primeira, ressaltando, de igual modo,
até ao versículo 5, a fé e o amor sinceros dos crentes da cidade de Tessalônica.
Em seguida, Paulo cita a vingativa manifestação de Jesus, como labareda de fogo (aqui
símbolo de juízo), contra todos aqueles que rejeitaram o Evangelho da Salvação.
CAPÍTULO 2
Aqui o Apóstolo faz um rogo (vide Rm 12:1), para que os irmãos não se deixem levar por
nenhum tipo de movimento ou de argumentação, que não tenham total respaldo bíblico autêntico
(vs. 1 a 3). Ele condiciona O Dia de Cristo (referindo-se ao arrebatamento da igreja) ao anterior
aparecimento do anticristo, ao qual ele chama de “o homem do pecado”, “o filho da perdição”.
Convém ressaltar o versículo 11, onde Paulo afirma sobre o que ele chama de “operação
do erro”, ou seja, faltos mestres e falsos profetas, travestidos de homens de Deus, para
enganarem aqueles que não creem na pura verdade do Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo.
CAPÍTULO 3
Neste capítulo Paulo fala com certa, mas necessária dureza, em relação a determinados
tipos de crentes, que já frequentavam as igrejas naquela época. No versículo 6, ele cita os
“desordenados” e exorta aos irmãos que se afastem dos tais; nos versículos 10 e 11, Paulo
classifica outra espécie de crente: “os preguiçosos”; os mais ariscos ainda ousam declarar que
vivem “pela fé” e assim vagueiam, de igreja e, igreja, buscando receber alguma coisa, para
sobreviverem.
Paulo orienta aos demais irmãos, quanto ao trato com esse tipo de irmão (vs. 14 e 15),
ainda que de forma meio paradoxal.
1ª CARTA A TIMÓTEO
CAPÍTULO 1
Já no início da carta, Paulo se declara (v. 2) “pai na fé” de Timóteo e o relembra de suas
recomendações (vs. 3 e 4), para advertir alguns líderes, na igreja de Éfeso, que estavam
ensinando uma doutrina diferente, alheia às verdades da Palavra de Deus.
Dos versículos 11 a 16, Paulo, como de costume, posta-se em total humildade,
reconhecendo seu deplorável estado anterior, ressaltando, porém o ter sido, no tempo da
ignorância, e tendo sido alcançado pela misericórdia de Deus.
No versículo 18, Paulo ressalta o dom da profecia, exortando a Timóteo militar pelo que lhe
foi falado, através desse dom.
CAPÍTULO 2
Paulo inicia este capítulo, apresentando algumas formas universais, de nos dirigirmos a
Deus: deprecações (imploração), orações, intercessões e ações de graças.
No versículo 4, Paulo fere, mortalmente, a doutrina calvinista da predestinação e, no
versículo 5 ele desfere “um golpe” na “mariolatria”, ao afirmar que só há um Mediador, Jesus.
Dos versículos 9 ao 15, o Apóstolo dá instruções gerais às mulheres, quanto aos usos e
comportamento na casa de Deus.
CAPÍTULO 3
Paulo dedica este capítulo àqueles que almejam ingressar no Ministério, pontuando seus
prerrequisitos e implicações, além da honra e privilégio do ofício ministerial.
CAPÍTULO 4
Aqui Paulo apresenta, quase que como uma previsão profética, a situação dos últimos dias,
do ponto de vista cristão, bem como do ponto de vista secular, culminando (v. 16) com uma
exortação a nos cuidarmos e a perseverarmos nos ensinos da Palavra de Deus.
CAPÍTULO 5
Neste capítulo Paulo dá instruções ao jovem Pastor Timóteo, quanto ao trato com as
ovelhas do seu pastoreio, considerando estado civil e faixa etária de cada membro, focando,
principalmente nas mulheres viúvas.
Dos versículos 17 ao 20 a instrução é especificamente voltada aos Presbíteros e ao
ministério exercidos por eles.
CAPÍTULO 6
2ª CARTA A TIMÓTEO
CAPÍTULO 1
Podemos classificar este primeiro capítulo como “O capítulo das recordações” de Paulo e o
quanto ele valoriza o comportamento sincero e fé de Timóteo.
Convém frisar aqui, o empenho do irmão Onesíforo (vs. 16-18), juntamente com sua
família, bem como a visita que ele fez a Paulo, em cadeias em Roma, enfrentando todas as
dificuldades inerentes à ocasião.
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
Neste capítulo, Paulo classifica os tipos de homens (pessoas), presentes e atuantes, nos
últimos dias, muitas das quais e principalmente, no meio evangélico, a até mesmo nos círculos
ministeriais, ostentando credenciais eclesiásticas, que os permitem enganar a muitos.
CAPÍTULO 4
Classifico, neste capítulo, três pontos chaves: 1º) Pregar a Palavra sem perca de tempo (v.
2); e 2º) Fazer a obra de um evangelista (v. 5) – o próprio nome já declara a qual obra Paulo se
refere -; 3º) O “trinômio” no versículo 7: Combate (lutar, enfrentar), carreira (secular, segundo
plano), e fé (vivida e protegida).
Convém também classificar Paulo como “O homem dos livros” (v. 13), o que lhe deu
“bagagem” suficiente, para ser chamado e usado por Deus, para uma obra peculiar.
A CARTA A TITO
CAPÍTULO 1
Neste capítulo de saudação, Paulo nos dá a entender que também “ganhou Tito pra Jesus”
(v. 4), sendo, portanto, também seu pai na fé.
No versículo 5, fica claro a posição de proeminência de Tito, frente à comunidade cristã, a
ponto de Paulo o encarregar de “levantar” Presbíteros, dando, a partir do versículo 6, as
coordenadas, recheadas de pré-requisitos para o cargo.
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
Neste último capítulo, Paulo instrui a Tito para que admoeste aos irmãos, no tocante ao
procedimento, diante das autoridades civis e militares, para que lhes obedeçam (é claro que, no
Senhor).
CARTA A FILEMON
O Apóstolo Paulo, ainda que em cadeias (v. 1), demonstra sua costumeira preocupação
com os irmãos em Cristo, a ponte de lhes escrever, nas piores circunstancias possíveis.
Sua grande preocupação aqui, refere-se ao irmão Onésimo, o qual ele ganhou pra Jesus,
enquanto preso (v. 10). Onésimo era servo de Filemon (possivelmente fugitivo).
O apelo de Paulo é para que Filemon o recebesse de volta, desta feita, na qualidade irmão
em Cristo; ainda se comprometendo a pagar qualquer dano financeiro que esse, porventura, lhe
tivesse causado.
A demonstração de amor de Paulo, expressa nesta simples carta, nos constrange a
aprendermos e fazermos o mesmo.
CONCLUSÃO
Após esta sucinta apresentação, das Cartas Paulinas, conclamo aos amados irmãos, a
lerem e relerem todas as Cartas, marcando, anotando, sublinhando os pontos que, por ventura,
seja de difícil entendimento, para que, posteriormente, em momento oportuno e se vos for
conveniente, possamos, conjuntamente, abordar tais pontos, para extrairmos mais entendimento
sobre os mesmos.