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Artigo publicado

na edição 60

setembro e outubro de 2017


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Caso de sucesso:

multimodalidade,
torre de controle e Lean
Integração de modais, tecnologia e Lean para o
sucesso na distribuição de combustíveis
Diante dos cenários adversos da economia brasileira, a inteligência
logística faz a diferença, contribuindo com o crescimento das
empresas e suportando os gargalos de infraestrutura nos portos,
rodovias e malha ferroviária. A multimodalidade integrada faz a
diferença na Total Combustíveis, uma das maiores distribuidoras de
combustíveis do Brasil.O conceito de torre de controle multimodal
faz com que a Total Combustíveis tenha, em tempo real, o controle de
suas operações logísticas e busque constantemente a melhoria de sua
performance. Um dos fenômenos que mais se destacam, nos últimos
anos, é o balanceamento dos estoques, que estejam no momento,
lugar e quantidade ideais para atender ao mercado de atuação.
Autor
Roberto Soares
Diretor de Logística da Total Combustíveis S.A. e diretor executivo da Exact Supply Chain Solutions, é economista pela Universidade
Federal de Pernambuco, com MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getulio Vargas (FGV), e possui
20 anos de experiências em indústrias multinacionais e nacionais, além de empresas do segmento de serviços e varejo. Atuou em
toda a cadeia de Supply Chain, operações, logística, suprimentos, planejamento integrado e Sales & Operations Planning (S&OP).
rsoares@totalcombustiveis.com.br

Coautor
Paulo Ricardo
Coordenador de Logística da Total Combustíveis S.A., é administrador de empresas pela Faculdade Frassinetti do Recife (Fafire) e
possui MBA em Logística Empresarial pela Universidade Católica de Pernambuco, além de 10 anos de experiência em indústrias,
varejo e transporte marítimo, atuando em toda a cadeia logística.
pricardo@totalcombustiveis.com.br

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E
m tempos de crises e adversi- A Total utiliza, em suas operações,
dades econômicas, as empresas os modais rodoviário, ferroviário,
buscam focar na criatividade. As aquaviário e dutoviário para o in-
melhorias de produtividade, o aumen-
Um dos pontos bound, e rodoviário para o outbound.
to do nível de serviço e a redução de importantes para essa Diante das constantes evoluções e
custos se sobressaem. Isso acontece, integração da cadeia competividade do mercado, o dife-
também, na Total, onde essa cultura rencial da inteligência logística, na uti-
de buscar sempre melhorar é bem foi o Plano Diretor lização de modais, com custos mais
disseminada e cultivada em todos os de Supply Chain, um competitivos, como o ferroviário,
níveis da organização. Entre as inicia-
tivas da companhia, pode-se destacar
divisor de águas para para abastecer algumas unidades se-
cundárias. Diante da área de atuação
a implantação da metodologia Lean a Total. da companhia, a multimodalidade é o
Manufacturing e os investimentos em modelo mais adequado para atingir a
treinamentos de seus colaboradores, competividade necessária e os níveis
em tecnologia e desenvolvimento organizacional. de serviços.
Um dos pontos importantes para essa integração da A Total Combustíveis é a quinta maior distribuidora
cadeia foi o Plano Diretor de Supply Chain, um divisor do Brasil em volume e quarta maior em sua área de
de águas para a Total, que ajudou a aperfeiçoar a cultura atuação, conforme a Figura 1.
de alta performance e a buscar especialistas no merca- O modelo integrado das operações logísticas é um
do, para desenvolver e implantar melhorias em toda a diferencial competitivo. Ao longo desse processo de ino-
cadeia de valor da organização. vação, iniciado em 2015, no qual a empresa implemen-
Com a implantação do Sales & Operations Planning tou uma gestão Lean em todo o negócio, inclusive, na
(S&OP) e seus desdobramentos em todos níveis da em- logística, houve uma grande evolução operacional, com
presa, cresceu a necessidade de integração multimodal a integração de todos os modais de sua cadeia. A Figura
dentro do conceito da torre de controle, com o foco 2 mostra os pontos que suportam toda a integração,
do cliente contribuindo com o crescimento do nível de iniciando pelo fluxo em esteira, desdobramento da es-
serviço, por meio de maior disponibilidade de produtos, tratégia em todos os níveis organizacionais, gestão de
na gestão e redução de custos, e visibilidade da cadeia riscos interna e implantação de círculos de melhorias
como um todo. contínua (Kaizen), dentro da filosofia Lean.

4O EM NOSSA ÁREA DE ATUAÇÃO

FILIAIS
13 OPERACIONAIS

20
2.208 TOTAL DE CLIENTES ANOS

14 ESTADOS BRASILEIROS
+DISTRITO FEDERAL MARKET SHARE
ÁREA DE ATUAÇÃO 5,6%
Figura 1: Números da Total Combustíveis.

25
Diante de todo esse contexto de integração entre as CARACTERÍSTICA DA OPERAÇÃO FERROVIÁRIA
metodologias de melhoria contínua, gestão de pessoas • Transporte em larga escala;
com o foco em resultados, foco do cliente e maximiza- • Performance de carga e descarga;
ção dos modais logísticos, os resultados, entre 2015 e • Concentração de carga/descarga em base única
2016, foram extremamente positivos, colaborando com (operação em pool);
a Total em redução de custos, melhoria operacional, ma- • Cadência e linearidade das ofertas de produto;
ximização de receitas e crescimento fora da curva, em • Operação ferroviária das bases sem restrições de ho-
comparação à situação econômica e do segmento de rário de funcionamento;
combustíveis do Brasil. • Execução de planejamento mensal e semanal, e con-
tratos em longos prazos;
OS MODAIS E SUA INTERAÇÃO • Grande capacidade de carga;
Diante de dimensões continentais de sua área de • Adequado para grandes distâncias;
atuação e o tipo de produto comercializado pela Total • Elevada eficiência energética;
Combustíveis, a escolha do modal faz toda a diferença • Alto custo de implantação;
para a competitividade. Atualmente, há bases primárias • Baixo custo de transporte;
e secundárias. Nas bases primárias, o abastecimento é • Baixo custo de manutenção;
realizado pelo aquaviário, que, depois, faz a interligação • Possui maior segurança em relação ao modal rodo-
com as bases secundárias, por meio do ferroviário. viário, visto que ocorrem poucos acidentes, furtos e
O desafio inicial era a maximização da utilização do roubos;
modal ferroviário nas bases secundárias, que era uma • Transporte lento, devido às operações de carga e
das restrições para um melhor cadenciamento entre os descarga;
modais, capacidades de armazenagem, produtividade no • Baixa flexibilidade, com pequena extensão da malha;
carregamento, lead time dos operadores ferroviários, • Baixa integração entre os Estados;
conforme a análise de mercado a seguir e a caracterís- • Pouco poluente.
tica desse modal, que é realmente um diferencial com- A multimodalidade é uma questão de necessidade
petitivo. e competitividade para crescer e manter as operações

MODELO DE NEGÓCIO DA LOGÍSTICA INTEGRADA


2015 X 2016
REDUÇÃO DE CUSTOS
GRANDE CAPACIDADE VER E AGIR SETORES DESDOBRAMENTO OPERACIONAIS 6%
GESTÃO DE RISCO
CAPACIDADE ANALÍTICA COM O CADEIA DE INTEGRADOS DE METAS POR CRESCIMENTO DA RECEITA
SEGURO CIF
TÉCNICA FOCO EM RESULTADOS AJUDA RESPOSTA RÁPIDA COLABORADOR EN10 EM 20%
REDUÇÃO DE CUSTO
RESULTADOS

PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DO FRETE R$/L EM 9%


CRESCIMENTO DO
EBTIDA EN10 EM 91%
CRESCIMENTO
DO SEGURO CIF EM 47%
DISTRIBUIÇÃO AUMENTO DO VOLUME CIF
MOVIMENTADO EM 8%
ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE PROJETO DE OTIMIZAÇÃO
OUTBOUND (FROTA X TERCEIROS) DE CARGA CIF

ESTRATÉGIA DE RODOVIÁRIO PLANEJAMENTO RASTREAMENTO RANKING ACOMPANHAMENTO OTIF ABASTECIMENTO


PROGRAMAÇÃO DE CARGA
TRANSPORTE INBOUND FERROVIÁRIO DA OPERAÇÃO TRANSPORTADORAS DO RECEBIMENTO 98%

ABASTECIMENTO ROTEIRIZAÇÃO
MONTAGEM DE CARGA
CONTROLE DE HORAS EXTRAS,
DIÁRIA, JORNADA DE TRABALHO
CUMPRIR: ANS, JANELAS DE
ENTREGA, LEAD TIME
ACOMPANHAMENTO
DA ENTREGA

OTIF DISTRIBUIÇÃO 98%

Figura 2: Modelo de logística integrada, com grande presença em processo e maximização de modais.

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rentáveis e o abastecimento de produtos, em regiões nica (17.651 km), Tocantins-Araguaia (1.360 km), Para-
como a Norte. No segmento de combustíveis, a inte- ná-Tietê (1.359 km), Paraguai (591 km), São Francisco
gração dos modais é um diferencial, devido à grande (576 km) e Sul (500 km).
concorrência e às margens extremamente pequenas, O Plano Nacional de Logística e Transporte (PNLT)
nas quais qualquer centavo faz a diferença no seu custo. de 2012 aponta que a participação do modal aquaviário,
Para abastecer o mercado da região Norte, o maior considerando as hidrovias e a cabotagem, é de 13% do
polo ressupridor é o Porto de Itaqui, no Maranhão, total, sendo que as hidrovias respondem por 5%. Suas
chamado de polo primário. Ele recebe os produtos via principais características são grande capacidade de carga,
modal aquaviário e realiza a distribuição/abastecimento baixo custo de transporte e manutenção, baixa flexibili-
dos polos secundários, por meio do modal ferroviário, e dade e transporte lento e influenciado pelas condições
complementa com o modal rodoviário, como contigên- climáticas.
cia em momentos de menor tempo de ressuprimento.
DESAFIOS NA DISTRIBUIÇÃO DE COMBUSTÍVEIS
AS PRINCIPAIS VANTAGENS E DESVANTAGENS Em um mercado tão competitivo, o diferencial na dis-
DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO SÃO: tribuição de combustíveis é o planejamento em médio
e longo prazos, com uma visão de otimização na cadeia
TRANSPORTE FERROVIÁRIO
de abastecimento, e um dimensionamento de estoques.
VANTAGENS DESVANTAGENS Um planejamento com estabelecimentos de cenários e
ALTA EFICIÊNCIA TRÁFEGO LIMITADO AOS busca de oportunidade na cadeia de suprimentos, no
ENERGÉTICA TRILHOS qual o processo de S&OP está bem-estruturado, identi-
fica as previsões de vendas e desdobra no planejamento
GRANDES
SISTEMAS DE BITOLAS e adequação das capacidades, a partir das restrições de
QUANTIDADES
TRANSPORTADAS
INCONSISTENTES abastecimento, operações de terminais e transporte in-
bound e outbound. Esse resultado apoia o processo de
INEXISTÊNCIA DE MALHA FERROVIÁRIA revisão dos objetivos e planos, e faz tomar decisões ba-
PEDÁGIOS INSUFICIENTE seadas em números, para adaptar às capacidades.
BAIXÍSSIMO NÍVEL DE MALHA FERROVIÁRIA
Todo processo integrado necessita de soluções que
ACIDENTES SUCATEADA apresentam o melhor cenário para uma decisão estra-
tégica da empresa, além de oferecer o melhor desdo-
MELHORES
NECESSITA DE ENTREPOSTOS bramento para as operações. Buscando a otimização de
CONDIÇÕES DE
ESPECIALIZADOS resultados e a maximização da multimodalidade, identi-
SEGURANÇA DA CARGA
ficam-se soluções que ajudam a tomar as decisões de
NEM SEMPRE CHEGA AO forma rápida, rentável e com o foco em nível de serviço
MENOR POLUIÇÃO DO
DESTINO FINAL, DEPENDENDO aos clientes.
MEIO AMBIENTE
DE OUTROS MODAIS Com a inclusão de variáveis diversas, encontram-se
POUCA FLEXIBILIDADE DE
cenários que serão um diferencial nos desdobramentos
EQUIPAMENTOS e planejamentos multimodais da empresa. A escolha do
melhor modelo vem de inúmeras variáveis de toda a
Fonte: http://logisticaparatodos-com-b.webnode.com.br/. cadeia de abastecimento da empresa, cuja tomada de
decisão responde às perguntas do 5W2H.
TRANSPORTE AQUAVIÁRIO A escolha dos modais interferem diretamente nos
Em um país com mais de 7.000 km de costa e com custos e no nível de serviço aos clientes. Para esse seg-
42 mil km de rios navegáveis, o modal aquaviário para mento, a disponibilidade de estoque é um dos fatores
o transporte de combustíveis é consagrado nesse seg- que geram confiança na relação comercial e em toda a
mento. A cabotagem e o transporte aquaviário de im- área de atuação. Para o segmento, esse ponto é de ex-
portação estão entre os maiores volumes transporta- trema importância, pois gera credibilidade e confiança.
dos, na costa e hidrovias. Quando se utilizam vários modais no modelo de
Segundo a Agência Nacional de Transportes Aqua- abastecimento de produtos, o desafio de manter a dis-
viários (ANTAQ), o Brasil possui uma rede hidroviá- ponibilidade de estoque, que é um pilar de atendimento
ria economicamente navegada de, aproximadamente, da Total, fica cada vez mais complexo, devido à matriz de
22.037 km. As principais hidrovias do País são Amazô- infraestrutura atual do País. O desafio de manter o nível
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CAIXA
PARÂMETROS DO SISTEMA
ÓTIMO DE CAPACIDADE
• DADOS DE PAGAMENTO DE CAIXA, SEM RESTRIÇÃO
• CUSTOS FINANCEIROS DE ARMAZENAGEM
• DADOS DOS FORNECEDORES
PROBABILIDADE DE
• VALOR E REGRAS DAS MULTAS
DESENCAIXE MÁXIMO,
• PREÇOS DOS PRODUTOS NO NÍVEL ÓTIMO DE
• ... ARMAZENAGEM

RESULTADOS E FORMATO
• VALORES A EXIBIR
DADOS DE SIMULAÇÃO • GRÁFICOS
• PLANO DE SUPRIMENTOS • POSSIBILIDADE DE SALVAR CENÁRIOS
• DATAS DE ENTREGAS • POSSIBILIDADE DE COMPARAR
• PLANO DE VENDAS DIÁRIO CENÁRIOS
• ... • ...

ARMAZENAGEM
OPÇÕES DE SIMULAÇÃO
ÓTIMO DE CAPACIDADE
• TIPO DE ABASTECIMENTO DE ARMAZENAGEM, SEM
RESTRIÇÃO DE CAIXA
• VARIABILIDADES DESEJADAS
• CAIXA PROBABILIDADE DE
ESTOQUE MÁXIMO, NO
• ARMAZENAGEM
NÍVEL ÓTIMO DE CAIXA
• ...

Figura 3: Modelo de interação de variáveis de resultados de cenários.

de estoque dentro das previsões de vendas, a um custo


mais baixo, e analisando todas as restrições operacionais
CAPACIDADE de toda cadeia logística é, atualmente, um dos maiores
desafios, em que a integração completa vem evoluindo,
ESTOQUE MÁXIMO
ao longo do tempo da implementação da multimodali-
UTILIZAÇÃO dade, nas operações (Figura 4).
A cadeia logística de combustíveis inicia sempre a
NÍVEL DE ESTOQUE

partir das refinarias, no Brasil ou no exterior, onde os


VOLUME
polos primários e secundários são abastecidos por meio
DO PEDIDO
de todos modais, chegando até os consumidores finais,
ESTOQUE DE SEGURANÇA conforme a Figura 5.

MULTIMODALIDADE INTEGRADA À TORRE DE


CONTROLE LOGÍSTICA
ESTOQUE MÍNIMO
Para que a integração entre os modais logísticos seja
eficiente, é preciso um planejamento refinado e se deve
dispor de controle e informação em tempo real. Isso é
um diferencial competitivo, que se inicia na torre de con-
PRÓXIMA VISITA (X DIAS) TEMPO trole da Total, no modal rodoviário, com a participação
de todos agentes da cadeia logística da empresa, que
Figura 4: Desafio em integrar todo o planejamento operacional além dos clientes internos, como suprimentos e termi-
com a melhoria da disponibilidade de estoque e reduzindo o nais & operações, incluem-se os prestadores de serviços
capital empregado.

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logísticos e a equipe própria de transporte. Um fator importante para o sucesso é a integração e
O aperfeiçoamento de mecanismos de planejamento a participação de todos os prestadores de serviços lo-
e gestão são imprescindíveis, em um mercado bastante gísticos, apresentando o objetivo da criação da torre de
competitivo, no qual as empresas estão em constante controle, que é a otimização do processo e o controle
busca pela melhoria em suas operações. Uma série de na gestão inbound e outbound, e operações multimodais,
ações envolvendo a esfera estratégica, tática e operacio- com eficiência e segurança. A torre de controle multi-
nal é imprescindível para o sucesso na implementação modal permite a visibilidade e a gestão dos processos
da torre de controle multimodal, como: logísticos, produzidos pelo ciclo de transporte, a partir
• Planejamento e execução de transportes; de um escopo bem definido, como:
• Otimização da capacidade disponível e suas interde- • Avaliar o desempenho entre o planejado versus realizado;
pendências; • Gerenciar os prazos de entregas (On Time Delivery
• Programa de Excelência em Logística; (OTD);
• Gerenciamento de risco; • Gerir os eventos “essenciais” por exceção (alertas de
• Soluções de transportes globais; não conformidades, conceito farol amarelo/verme-
• Visibilidade da operação; lho/preto, podendo ser enviado por e-mail);
• Projetos de melhorias operacionais e de transportes; • Medir os tempos de carga/descarga;
• Gestão e acompanhamento de desempenho dos di- • Medir os tempos de percurso.
versos modais integrados. Também se alinham as responsabilidades de cada
A estratégica compreende o desenho e o dimensio- agente das operações logísticas da Total, desde o pres-
namento da malha logística, o planejamento da demanda tador de serviços de transportes até o motorista do
por transportes, a utilização de tecnologias para o apoio prestador de transportes (Figura 6).
à operação, como Transportation Management System O desafio para a evolução da torre de controle inclui
(TMS), sistemas de order tracking, painel de controle in- grandes projetos de otimização de todos os agentes da
tegrado de diferentes modais e definição do nível de cadeia logística e a elevação dos controles operacionais,
serviço integrado. buscando a excelência nos serviços logísticos e a maxi-
A torre de controle atua no planejamento dos recur- mização dos resultados econômicos da Total Combus-
sos, no monitoramento da disponibilidade de todos os tíveis.
equipamentos (caminhões, vagão, navios e barcaças, en-
tre outros), no nível de utilização dos ativos operacionais TORRE DE CONTROLE MULTIMODAL
e nos custos obtidos. O foco dessa integração na gestão Diante de um conceito de área departamental, um
é o monitoramento de variáveis da operação em tem- dos maiores desafios é a integração dos setores, mesmo
po real, que permite a tomada de decisão rapidamente, dentro da área de logística, na qual buscar o equilíbrio
corrigindo os gaps operacionais, como tempos impro- entre os setores faz com que o processo seja realizado
dutivos, aproveitamento de equipamentos em circuitos no modelo de esteira. Isso permite que o fluxo seja con-
fechados, desenvolvimento de transporte colaborativo tínuo, eliminando os gargalos e os entraves operacionais,
com outras companhias e controles de perdas, entre e buscando a otimização dos resultados e excelência no
outras variáveis. nível de serviços das operações.

Figura 5: Modelo de abastecimento e distribuição de combustíveis.

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Esse cenário é um desafio constante, mesmo dentro Uma área que faz parte do processo de controle
de um modelo maduro, embora a cultura Lean já esteja multimodal é o customer service, que identifica as neces-
bastante disseminada, com a participação de todos os sidades dos clientes externos e busca a integração de
níveis hierárquicos da Total. Esse modelo está sempre todas as áreas internas da empresa, por meio da conso-
em evolução e é o maior desafio da gestão. O modelo lidação de manifestações dos clientes, identificando os
integrado (conforme a Figura 7), no qual cada setor da pontos internos, nos quais deve-se buscar atender as
torre de controle tem as suas atribuições e responsa- suas necessidades. Esse ponto é realizado por meio de
bilidades, faz com que o fluxo operacional no abasteci- círculos de Kaizen entre a área de customer service e
mento e distribuição dos produtos comercializados pela todas as demais áreas, criando planos de ação de me-
empresa esteja no momento, quantidade, local e custo lhorias para os clientes internos e externos da empresa
ideais, contribuindo com os resultados. (Figura 8).

POTENCIAL DE TORRE DE
OTIMIZAÇÃO CONTROLE
• FUNÇÃO 4PL:
OTIMIZAÇÃO DE
• PLANEJAMENTO COM VÁRIAS EMPRESAS
• GESTÃO DE CONTRATADAS JUNTAS
RECURSOS EM
VÁRIAS DIVISÕES • VISIBILIDADE PARA
• MULTIUSUÁRIOS GEST. E CLIENTES
• COCARREGAR
• IN E OUTBOUND
• PLANEJAMENTO
• ALINHAR PLAN. E
EXECUÇÃO MULTI-CD
CROSS SUPPLY
• OTIMIZAÇÃO SUPPLY CHAIN CHAIN CONTROL
CONTROL (COVER MULTIPLE
COMPANY (INCLUDE SUPPLY CHAINS)
LOCATION CUSTOMERS,
SUPPLIERS, 3RD
CONTROLE DO CONTROL
PARTIES)
LOCAL (OVER MORE
CONTROLE
(POR LOCAL/ SITES)
PESSOAL
TIME)
(COCKPIT
PESSOAL)

NÍVEL DE CONTROLE
Figura 6: Otimização e nível de controle.

GESTÃO DE TRANSPORTES INTEGRADO

1. PLANEJAMENTO 2. GESTÃO 3.PLANEJAMENTO DE 4. EXECUÇÃO DE 5. LIQUIDAÇÃO


DA CAPACIDADE DE PEDIDOS TRANSPORTES TRANSPORTE DE FRETE

FLUXO EM ESTEIRA
TERMINAIS
1. 2. 3. 4. 5.
USINAS CENTRAL DE CENTRAL DE ABASTECIMENTO TORRE DE PLANEJAMENTO DESTINATÁRIOS
PORTOS SERVIÇOS SERVIÇOS E DISTRIBUIÇÃO CONTROLE E E CONTROLE
GESTÃO DE LOGÍSTICO
INTEGRADOS

Figura 7: Modelo de fluxo em esteira dos processos e atribuições, reduzindo o tempo, o custo e melhorando o nível de serviço.

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O fluxo do controle e monitoramento da torre in- as suas operações e buscando novas oportunidades de
tegrada colabora com a interação entre os setores e as melhoria. Com a utilização de ferramentas tecnológicas,
áreas da empresa, envolvendo todos em um único pon- a torre de controle multimodal tem a gestão de cada
to: o foco do cliente. Quando se monitora todo o pro- navio, vagão ou caminhão que esteja com os produtos,
cesso, desde o planejamento estratégico até a execução seja em abastecimento ou em distribuição. A segurança
operacional, pode-se ter uma visbilidade maior de onde, e a gestão de risco nas operações estão, também, no
como e quanto se pode melhorar e como se pode ser topo das ações.
mais competitivo, diante de um mercado cada vez mais A qualidade nos serviços e nos produtos comer-
agressivo e com constantes variáveis. cializados é o pilar de sustentação, que faz com que a
Além do controle, a busca pela utilização do modal credibilidade dos produtos seja reconhecida pelos clien-
ideal faz com que a empresa esteja sempre melhorando tes em todas as áreas de atuação. Com isso, a empresa

600
525
500 463

400 348
300
179 156
200 126 125
100 52 46
0 1
RECLAMAÇÃO
Figura 8: Estratificação de manifestações dos clientes por motivo, base para reuniões de melhorias internas no atendimento.

CONTROLE DA MULTIMODALIDADE
PEDIDO EM
PEDIDO PEDIDO NF EM PEDIDO ENTREGA
PROCESSA- EMBARQUE
RECEBIDO PROCESSADO PROCESSO FATURADO FINALIZADA
MENTO FINALIZADO EM
FINALIZADO EM FINALIZADO EM FINALIZADO EM FINALIZADO EM FINALIZADO EM
FINALIZADO EM 14/03/2017
14/03/2017 14/03/2017 14/03/2017 14/03/2017 17/08/2017
14/03/2017

COSTUMER CENTRAL DE
DISTRIBUIÇÃO ABASTECIMENTO FROTA
SERVICE SERVIÇOS
MODELO
TORRE
INTEGRADA

REDUÇÃO DO TEMPO
TORRE DE CONTROLE
DE RESPOSTA

Figura 9: Modelo de controle multimodal de todos os setores da logística integrada e o order tracking.

31
Figura 10: Painel de controle logístico – Figura 11: Abertura de controle por tipo de equipamento e de
Modal rodoviário/ferroviário. operação, rotograma, previsão de chegada e
status desde a origem até o destino.

ABASTECIMENTO FH 480 ABASTECIMENTO FH 400/500


1O POSTO ALIANÇA - CIDADE: DOM PEDRO - MA (ROD BR 135 KM320) 1O POSTO ALIANÇA - CIDADE: DOM PEDRO - MA (ROD BR 135 KM320)
2O POSTO MARAJÓ - CIDADE: NOVA OLINDA - TO (ROD BR 153 KM187) 2O POSTO MARAJÓ - CIDADE: NOVA OLINDA - TO (ROD BR 153 KM187)
3O POSTO MARAJÓ CARIRI - CIDADE: CARIRI DO TO - TO (ROD BR 153 KM673) 3O POSTO MARAJÓ CARIRI - CIDADE: CARIRI DO TO - TO (ROD BR 153 KM673)

SÃO LUIS - MA

BR 135
BR 226

BR 226

BR 226

BR 153

BR 153

BR 153

BR 153

SENADOR CANEDO

Figura 12: Criação de rotogramas para cada rota e analisando o planejado versus realizado.

busca sempre melhorias e controles de suas operações,


inibindo qualquer coisa que possa afetar esse pilar es-
tratégico.
As Figuras 10, 11 e 12 mostram, por meio do painel
logístico, a integração entre os modais rodoviário, ferro-
viário e aquaviário. Com esse painel, é possível visualizar
os gargalos em tempo real e identificar e iniciar as con-
tingências necessárias, caso haja necessidade, em con-
junto com outras áreas da empresa, visualizando com
antecedência as ações.
Com a formalização de rotogramas, a torre de con-
trole define os pontos de parada, o itinerário, os pontos
Figura 13: Equipe de motoristas da Total, em que tem o slogan de atenção em trechos onde há estatísticas de acidentes
“Entrega Nota 10”. e roubo, os riscos em pontos de adulteração de produ-
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Figura 14:Visualização do controle ferroviário. Figura 15:Visão da velocidade das embarcações e sua previsão
de chegada ao destino.
tos, os pontos de abastecimentos, as paradas obrigató- com a torre de controle.
rias e pernoites, os pontos proibidos de paradas ou per- A Figura 14 mostra a visão integrada da torre no
noite, a velocidade média a percorrer, os procedimentos modal ferroviário, na qual se pode identificar a locali-
de paradas em postos fiscais, o tempo de refeição e zação em tempo real do cargueiro, os produtos que
descanso, e o cumprimento da Lei do Motorista, entre estão em cada vagão, a quantidade de vagões com os
outras orientações de segurança e controle. produtos, quantos vagões estão no pátio a descarregar.
A utilização de aplicativos de gestão de ocorrências Isso ajuda a integrar e informar a previsão de chegada
e controle da jornada de trabalho estão entre as ferra- por produto e a quantidade em cada local. Essa visibili-
mentas necessárias para a utilização no modal rodoviá- dade facilita para a equipe de planejamento da Total se
rio, tanto para o abastecimento, quanto para a distribui- adequar diariamente às necessidades, de acordo com o
ção, facilitando a interação dos motoristas e integrados cumprimento da previsão de demanda do dia, reduzin-

A segurança do seu negócio


na ponta dos dedos!
Otimização da Frotas

Presença Global em 120 países Redução em até 15% no


Mais de 625,000 Conexões Consumo de Combustível

A telemetria na logística é essencial para gestão de frotas e Controle de Jornada de Trabalho


controle de custos. Com a implantação das soluções da MiX conforme Lei 13103
Telematics, é possível monitorar diversos tipos de veículos à
Monitoramento em Tempo Real
distância e em tempo real através de um portal web ou
aplicativo mobile. Além disso a telemetria permite melhor
Alertas sonoros embarcados
controle do perfil de direção de cada motorista da frota, ao motorista
corrigindo erros e padronizando a forma de condução,
garantindo transporte com segurança e qualidade. Redução dos gastos com multas
e custos de manutenção
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COMP QTD. CALADO PRE/DES- ÚLTIMA
BERÇO NAVIO OPERAÇÃO BORDO DWT CARGA AGÊNCIA
(V) CARGA (M) TRAC ATUALIZAÇÃO

Figura 16:Visão do controle por cada porto dos navios, tipo de Figura 17:Visualização de todos os navios das operações.
carga, entre ourtas informações.

COMPARATIVO DE PERDAS 2016 X 2017 - IMPLANTAÇÃO DA TORRE DE CONTROLE


JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO
0%

5%

10% -0,07%
-0,10% -0,10%
15% -0,13% 0,13% -0,14%
-0,16% -O,15%
20% -0,17%
-0,21%
25% -0,23%

30%
-0,31%
35%
2016 2017

Figura 18: Análise de controle de perdas operacionais 2016 x 2017.

EVOLUÇÃO DE UTILIZAÇÃO DE MODAL | ROTA -1 2016/2017

79%
77% 74% 75%
74% 75%
72%
68%

60% 59%
52% 54%

48% 46%
40% 41%

32%
26% 28% 26% 25%
23% 25%
21%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

% RODOVIÁRIO 2016/17 % FERROVIÁRIO 2016/17

Figura 19: Análise de crescimento de utilização do modal ferroviário.

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“O poder da mente e da inovação é infinito. Quando a inovação acontece, vê-
se outra possibilidade que não se via antes. O mundo parece maior, quando
mudamos de direção. Essa habilidade de contribuir para a empresa, para os
membros da equipe e para a sociedade também cresce.”
Gary Convis, ex-vice-presidente executivo da Toyota Motor Manufacturing North America

do, assim, o impacto de faltas ou excesso de produtos tamanho e calado, consegue-se atuar junto aos agentes
em determinados polos. portuários, no acompanhamento da atracação desde o
porto de origem, transit time do navio, acompanhamen-
CONTROLE DA MULTIMODALIDADE AQUAVIÁRIA
to do pier liberado, navios fundeados, atracados e espe-
Dentro da utilização da multimodalidade, tem-se a
rados, lead time da operação e até análise de marés em
operação aquaviária, em que, na torre de controle, há
cada porto, controlando todos os pontos de entraves,
objetivos, como:
• Acompanhamento da atracação no porto de origem; buscando reduzir alguns custos inerentes à operação de
• Transit time; recebimento e transbordo de cargas líquidas.
• Emissão do NOR; Dentro do contole do modal aquaviário, tem-se a vi-
• Fundeio; sibilidade desde o início da viagem de dados, como a ve-
• Atracação; locidade na embarcação e a previsibilidade da chegada,
• Lead time operação; visando garantir uma maior produtividade e reduzir os
• Desatracação; custos inerentes à improdutividade nos portos, gerando
• Resumo operacional. custos extras, tendo a visibilidade completa, inclusive, das
Por meio dos dados dos navios, bandeira do navio, questões climáticas, marés e calado, para entender quan-

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do os navios serão atracados. controle, a empresa deixa o trivial, com uma repetição
Devido aos custos elevados nas operações aquaviá- de modelos já conhecidos, para ser uma empresa que
rias, o controle deve ser mais rígido, pois nem sempre pensa, age de forma proativa e não passiva e reativa.
as contestações realizadas pela torre de controle são A Total busca sempre ações positivas e realmente efi-
aceitas pelos prestadores de serviços e orgãos dos por- cazes, que proporciona menores custos, maiores níveis
tos. A Total está constantemente buscando entender o de serviço, qualidade dos produtos e uma equipe com
melhor modelo de geri-las, pois as variáveis exógenas capacidade técnica e criativa para sempre buscar a me-
nem sempre são entendíveis. lhoria contínua.
Com essa visualização, consegue-se prever as chega- Com a cultura Lean nas operações logísticas, a gestão
das dos produtos, no intuito de que todo o processo da rede logística é um fator importante para todos os
esteja dentro de um fluxo contínuo. Caso haja algum atores do processo logístico, inclusive, os de atuação lo-
gargalo, pode-se antecipar e iniciar as contingências, bus- cal. É muito importante monitorar os lead times longos
cando sempre o menor impacto operacional e de cus- e curtos, pois, caso ocorra alguma ruptura, as ações de-
tos. Além do controle operacional e da integração com vem ser desdobradas nos departamentos competentes
o planejamento integrado, cada tipo de modal tem os dentro da cadeia de abastecimento da empresa.
seus indicadores contribuindo para um controle global A tecnologia é um pilar extremamente importante
de todos os modais utilizados. na consolidação das informações, em tempo real, co-
laborando com a evolução de toda a rede logística. Ela
RESULTADOS COM A IMPLANTAÇÃO DA TORRE
possibilita calcular o tempo estimado de chegada (Esti-
DE CONTROLE
mated Time of Arrival (ETA)) nos polos de abastecimen-
Devido ao tipo de produto comercializado, um ponto
tos, assim como nos clientes.
importante a se levar em consideração é a perda opera-
As reflexões a seguir são imprescindíveis para o
cional, que acontece por diversos motivos, na qual, com
desenvolvimento das operações, buscando a melhoria
a torre de controle, consegue-se diariamente entender,
contínua e o aprendizado.
atuar e buscar as soluções, para reduzir ao máximo a
1. Sua empresa compreende profundamente os seus
improdutividade. Esse ponto é de extrema importância
fornecedores e suas capacitações?
dentro do negócio de combustíveis. Ações com a par-
2. Seus colaboradores vão ver pessoalmente os proces-
ticipação de departamentos de toda a cadeia interna e
externa são imprecindíveis nas ações de redução desses sos dos fornecedores?
números (Figura 18). 3. Existe confiança mútua no relacionamento entre a
Com essa maior utilização do modal ferroviário, sua empresa, seus colaboradores e fornecedores?
em algumas rotas de abastecimento, a cadeia logística 4. Você tem sistemas de tempo real eficazes para ava-
contribui para uma maior eficência na composição dos liar o desempenho do fornecedor, capazes de lhe dar
custos operacionais, suportando a competitividade dos feedback imediato?
produtos comercializados pela empresa. Conforme a 5. Você e seus fornecedores estão trabalhando juntos
Figura 19, no mês de março, início da implementação para desenvolver serviços inovadores?
da torre de controle, nota-se o percentual ferroviário 6. A sua equipe possui conhecimento e experiência
próximo ao rodoviário. A partir desse momento, houve para orientar os fornecedores e colegas de empresa?
uma crescente linearidade no volume ferroviário, que 7. Quando ocorrem problemas e são usadas contrame-
busca alcançar o volume, que é desafio para 2017. A es- didas, existem mecanismos para a aprendizagem e o
tratégia é o aumento gradual mês a mês, com o caden- compartilhamento do que foi aprendido?
ciamento em toda a cadeia, proporcionando uma maior
utilização do modal ferroviario. Referências
http://logisticaparatodos-com-b.webnode.com.br/.
CONSIDERAÇÕES FINAIS http://www.emap.ma.gov.br/porto-do-itaqui/infraestrutura.
Diante de várias incertezas na economia, as empresas
IYER, Ananth V.; SESHADRI, Sridhar;VASHER, Roy. A gestão da
sempre têm de buscar o seu diferencial competitivo, no cadeia de suprimentos da Toyota.
intuito de se perpetuar ao longo dos anos, e a logística LIKER, Jeffrey K.; MEIER, David. O modelo Toyota – Manual de
é uma das áreas que, utilizando inteligência tecnológica, Aplicação.
gestores criativos e inspiradores, será, sem dúvida, um NEVES, Marco Antonio Oliveira. Conceito de torre de controle
diferencial estratégico de competitividade. aplicado à gestão de transportes. Revista MundoLogística, nº 34,
Com a multimodalidade integrada a uma torre de ano VI.
36 www.revistamundologistica.com.br

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