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Instituto Camillo Filho – ICF

Projeto JA
Núcleo de Assessoria Jurídica Comunitária Justiça e Atitude

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1. DO PROJETO JA
2. DA DIVERSIDADE SEXUAL
3. DO NÚCLEO DA DIVERSIDADE
3.1. CAMPO DE ATUAÇÃO
3.2. GRUPOS ORGANIZADOS EM TERESINA
3.3. OBJETIVOS
3.4. METODOLOGIA
3.5. RECURSOS MATERIAIS E HUMANOS

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1. DO PROJETO JA

O Projeto JA - Núcleo de Assessoria Jurídica Comunitária Justiça e Atitude,


é um projeto de extensão, criado e gerido pelos estudantes de Direito, do Instituto
de Ciências Jurídicas e Sociais Prof. Camillo Filho – ICF.
Na nossa realidade social, não há uma efetiva garantia dos direito de todos,
principalmente das camadas excluídas. Dessa forma, a sociedade necessita de uma
solução alternativa que busque ajudar a desenvolver a cidadania, viabilizando a
emancipação das comunidades mais carentes, afim de que possam defender e
garantir seus direitos.
O papel das instituições de ensino e dos profissionais jurídicos hoje é
notório, em vista da natureza coletiva e classista dos diversos conflitos na
sociedade. Não podendo as Instituições de Ensino Jurídico ser meras transmissoras
de informações orientando os estudantes exclusivamente no âmbito prático-
forense, e nem estes, apegar-se unicamente ao positivismo jurídico.
Assim o “Projeto JA” tem como objetivo, proporcionar ao estudante uma
visão crítica do Direito, através de atividades de ensino, pesquisa e extensão,
tornando-se um elo entre a Instituição de Ensino e a sociedade, promovendo uma
democratização do conhecimento jurídico.

1.1. Bases do Projeto JA

O Projeto JA é realizado de forma autônoma, ou seja, tem independência de


qualquer entidade existente na sociedade civil. Sua organização interna é fruto de
discussões, para que os acadêmicos sintam-se à vontade. Trabalhando assim
quebraremos as hierarquias, exercitando a democracia interna.

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Apesar da autonomia do projeto, realizamos parcerias com diversas


entidades. É fundamental entender que os alunos é que irão guiar o projeto, as
decisões serão frutos de análises e discussões internas, sendo este um princípio
defendido por toda a Rede Nacional de Assessoria Jurídica – RENAJU.
O projeto realizará suas atividades de forma indissociada unindo o ensino, a
pesquisa e a extensão, ressaltando a importância do conhecimento e a necessidade
de uma visão crítica sobre a teoria-prática. Através da atividade extensionista, o
projeto confrontará o saber com a realidade em que vivemos, promovendo a
aplicabilidade social do conhecimento científico adquirido nas instituições.
As atividades são pautadas pela interdisciplinariedade, buscando temas que
na maioria das vezes não são discutidos em sala de aula, com o auxílio de outras
disciplinas, como sociologia, educação, psicologia etc, e com a participação de
profissionais de outras áreas de conhecimento.

1.2. Participação Acadêmica

Todos os acadêmicos do Instituto Camillo Filho, assim como qualquer


pessoa que se disponibilize a participar, devem ser sujeitos ativos na construção
deste projeto. Desta forma, integraremos todos os discentes desta IES e a
sociedade, objetivando um crescimento acadêmico e social.

1.3. Objetivos do Projeto

1.3.1. Objetivos Gerais


O Projeto JA objetiva desmistificar o Direito, promovendo o acesso à justiça,
aguçando a visão crítica dos discentes, integrando-os de forma compromissada
com a sociedade, tornando-se um elo entre a Instituição e a sociedade.
1.3.2. Objetivos específicos

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São objetivos específicos do Projeto JA:


• Movimentar e produzir conhecimento dentro do ICF como atividade de extensão;
• Exercício da Interdisciplinariedade;
• Humanização do futuro profissional jurídico às causas sociais;
• Incentivar a pesquisa e a produção de textos pelos participantes.
• Promover a conscientização das comunidades com a realização de atividades que
transmita conhecimento.
• Estabelecer intercâmbio com outros grupos de assessoria integrando a Rede
Nacional de Assessoria Popular Jurídica – RENAJU.

1.4. Estágios do Projeto

O projeto deverá ser executado em três etapas:


1.4.1. Capacitação
Trata-se da etapa fundamental do projeto. Neste, foi criado um espaço
democrático de participação dos estudantes, através da troca de experiências,
reflexões sobre os conteúdos estudados. Refletiu-se sobre os princípios e objetivos
do projeto e promovendo integração entre os estudantes. É a forma de entrada do
NAJUC-JA. O ingresso é livre, isto é, basta o participante mostrar interesses pelo
desenvolvimento do projeto.
Temas como Direitos Humanos, Assessoria Jurídica Popular, Acesso a
Justiça, Ensino Jurídico, Políticas Públicas, Educação Popular entre outros, são
abordados objetivando preparar operadores jurídicos capazes e comprometidos
com o trabalho comunitário aqui proposto.
A metodologia aplicada é a de oficinas pedagógicas, utilizando materiais
audiovisuais, textos, discussões doutrinárias, aulas expositivas (professores do ICF

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ou convidados de outras IES), dinâmicas e todo e qualquer método que transmita


conhecimentos.
1.4.2. Pesquisa e Prestação de Serviços Comunitários
Ao longo da capacitação, serão intercalados momentos de pesquisa e
prestação de serviços comunitários. Cientes do seu papel social e prontos para
serem multiplicadores de conhecimentos jurídicos, os extensionistas estão
preparados para a etapa mais prazerosa, na qual os participantes atuam direta e
efetivamente junto à comunidade teresinense.
Esta atuação deve se dar de forma democrática, sem hierarquias, quebrando
o formalismo como fala Murilo Oliveira: “romper com o formalismo jurídico que
impõe o primado dos aspectos formais em detrimento do conteúdo da norma, o
direito não pode ser normatividade posta como prescreve o positivismo” 1.
Almeja-se, sempre, expor o direito de forma acessível, através de cartilhas,
textos, folders, encenações, oficinas, dinâmicas, tudo em uma linguagem informal,
socializando ao máximo o conhecimento jurídico, fazendo com que o atendido seja
sujeito desta construção. Para isto, teremos que efetivar um trabalho pesquisa que
alie os livros e a realidade social, num processo de conhecer as necessidades e
tentar suprí-las.
Dessa forma abrir-se-á caminhos para que chegue ao seu real destinatário,
pois consideramos o que disse Roberto Lyra Filho: “Justiça é Justiça Social”.
1.4.3. Avaliações
Para que possamos crescer com qualidade, é necessário fazer avaliações
periódicas e deste serão gerados relatórios sobre os trabalhos realizados e seus
resultados. Estes relatórios serão destinados a toda Instituição.

1.5. Referencial Teórico

1
Murilo Carvalho Sampaio Oliveira: Bacharel em Direito, ex-membro do SAJU-BA, citação retirada de sua
monografia, “SERVIÇO DE APOIO JURÍDICO – SAJU: A PRÁXIS DE UM DIREITO CRÍTICO”.

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Buscamos aliar o direito dado em sala de aula com uma leitura crítica do
mesmo, através de textos, revistas, artigos, livros etc. Dessa forma selecionamos
uma bibliografia diversificada que nos ajudará durante este processo.

1.6. Apoio do Instituto Camillo Filho

O esforço coletivo é importante, mas também é essencial que a faculdade


desenvolva o seu papel perante uma sociedade marcada por contradições sociais,
conscientizando-se que sua função também é participar na descoberta de novos
caminhos institucionais tendo em vista a aplicabilidade do Direito no meio social.
Sabendo que o Instituto Camillo Filho apoia as atividades extensionistas,
com “vistas à otimização do ensino e pesquisa, contribuindo, desse modo, para o
desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida da população”, é que contamos
com o apoio de nossa Instituição para a melhor eficácia de nosso projeto.
Dividimos o nosso apoio em dois, a parte pedagógica e a parte estrutural.

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2. DA DIVERSIDADE SEXUAL

Desde o início, o Projeto JA dedica-se à formação de multiplicadores em


Direitos Humanos. Desta forma, não poderia furtar-se do trabalho com a temática
“Diversidade Sexual”.
Essa dita diversidade se refere às várias identidades sexuais existentes na
sociedade. Identidade Sexual, nos termos do Programa Federal Brasil Sem
Homofobia, é

um dos conjuntos de características que diferenciam cada pessoa


das demais e que se expressão pelas preferências sexuais,
sentimentos ou atitudes em relação ao sexo. A identidade sexual é
o sentimento de masculinidade ou feminilidade que acompanha a
pessoa ao longo da vida. Nem sempre está de acordo com o sexo
biológico ou com a genitália da pessoa. (CNCD, 2006 p.29)

Outro termo de necessária conceituação é a chamada “Orientação Sexual”,


qual seja, “ a atração afetiva e/ou sexual que uma pessoa sente pela outra”(CNCD,
2006 p.29). Com base nas diversas orientações sexuais é que se pode dizer que um
indivíduo é homossexual, heterossexual, bissexual, etc. Orientação Sexual não é
opção sexual, como rotineiramente é cunhada. Ao aceitar a própria orientação
sexual, o indivíduo não está optando por ser gay ou lésbica, ou seja, não se é
homossexual por um livre ato de vontade que pode ser modificado a cada manhã.
O que o indivíduo opta é se vai ou não demonstrar para a sociedade da qual faz
parte, a sua orientação sexual.
Dentro da diversidade sexual, temos os pares heterossexuais, que são tido
como o comportamento padrão, seja por ênfase religiosa, costumeira, biológica. Os
que ousam demonstrar orientação diversa são duramente reprimidos pelos
componentes sociais, às vezes pelo Estado, às vezes por pessoas que os rodeiam.

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A organização dos Grupos GLTB ( Gays, Lésbicas, Travestis, Trangêneros e


Bissexuais) é uma resposta às situações de violência vivida por essas pessoas todos
os dias.
Em sua justificativa, o Programa Federal Brasil sem Homofobia apresenta os
seguintes dados quanto a denúncias recebidas pelo Disque Defesa homossexual
(DDH) da Secretaria de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, no período de
junho de 1999 a dezembro de 2000: foram recebidas 500 denúncias dentre as quais
6,3% referentes a assassinatos, 10,3% referentes a extorsão, 18,7% a agressão física e
20,2% a descriminação. (CNCD, 2006 p.17)

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3. DO NÚCLEO DA DIVERSIDADE

3.1. Campo de Atuação

Apesar da Constituição Federal de 1988 não transcrever explicitamente a


proibição da descriminação por orientação sexual, outras normas já trazem em
seus textos esta vedação. Entretanto é de se entender que a orientação sexual
também está protegida pela Carta magna Brasileira devido a principiologia que a
rege e direciona. De outra forma, não poderia nem ao menos ser cunhada de
Constituição Cidadã, se de alguma forma fosse interpretada de maneira a excluir
algum segmento da sociedade.
As constituições estaduais dos estados do Mato Grosso, Sergipe e Pará são
protetivas em seus escopos quanto a diversidade sexual.
Em estados como o Rio de Janeiro, Santa Catarina, Minas Gerais, São Paulo
e Rio Grande do Sul, há legislação específica nesse sentido. No Piauí, temos o
exemplo do Decreto nº. 12.097 de 15/02/06 que dispõe sobre sanções
administrativas a serem aplicadas a prática de discriminação em razão da
orientação sexual e dá outras providências.
Outras normas, como a Instrução Normativa nº. 25 de 07/06/00, do
Ministério da Previdência e Assistência Social (órgão que impõe normas para o
funcionamento do INSS), que estabelece os procedimentos para a inclusão do
companheiro ou companheira homossexual para a percepção de benefícios
previdenciários; resoluções de vários conselhos de categorias profissionais
(psicologia, assistência social, etc.) já admitem formalmente o que já era explicitado
na vivência: que discriminação por orientação sexual existe e que esta deve ser
combatida.

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Assim sendo, os homossexuais também, aos poucos, estão conquistando em


todos os âmbitos da sociedade, inclusive no âmbito jurídico. Entretanto, de nada
vale ter-se ferramentas sem saber como e para que servem.
Dessa maneira, vem a proposta do Núcleo da Diversidade que objetiva uma
prática emancipatória diante do público GLTB, através do entendimento a cerca
dos Direitos Humanos, assim como dos dispositivos concretos na atualidade e dos
instrumentos e combate a discriminação e violência.

3.2. Grupos Organizados em Teresina


MATIZES
CELOS – SASC
CRH
MIRIDIWA

3.3. Objetivos

Geral:
- Promover a emancipação do público GLTB com a realização de atividades
dialógicas que transmitam conhecimento.

Específicos:
- Produção de conhecimento sobre a temática Diversidade Sexual;
- Estabelecer troca de conhecimentos entre o público GLTB e acadêmicos do
Instituto Camillo Filho;
- Demais objetivos do Projeto Justiça e Atitude em si.

3.4. Metodologia

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A metodologia dar-se á através de oficinas pedagógicas, grupos de estudo,


pesquisa e produção de textos.
Será aplicada ficha de demanda ao grupo que constitui o público alvo desse
núcleo, para identificar as falas positivas e negativas a serem trabalhadas ao longo
de seis meses.
As oficinas estão dispostas de modo a intercalar atividades teóricas de
capacitação dos acadêmicos do projeto e atividades práticas de vivência junto aos
participantes do Grupo Miridiwa.
Cada oficina prática será de responsabilidade mais específica de dois
acadêmicos do projeto que deverão efetuar pesquisa e formulação de artigo (após a
oficina ministrada) de no mínimo cinco laudas, que serão compilados no final do
semestre para publicação.
A carga horária expressa nos certificados dos acadêmicos e coordenadores
do Projeto JA será de 54 horas/aula, resultado do somatório de 13 oficinas de
duração de 04 horas/aula cada. Será ofertado certificado aos participantes da
comunidade com a carga horária de 28 horas/aula, somatório de 07 capacitações
práticas com duração de 04 horas/aula cada, como será demonstrado a seguir.

1- Oficina de Apresentação do Projeto JA (TEÓRICA)


Ministrante: Coordenadores do JA
Público: Acadêmicos do JA
Descrição: Apresentação do Projeto Justiça e Atitude; explanação do que é
Assessoria Jurídica Comunitária e noções de Direitos Humanos. Será realizada
dinâmica de entrosamento entre calouros e veteranos no JA, com ênfase em relatos
pelos veteranos de sua convivência com o projeto.

2 - Oficina: E essa tal diversidade sexual... (TEÓRICA)

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Ministrante: Alci Marcus ( Professor ICF), João Leite (Coordenador do Grupo


Miridiwa)
Público: Acadêmicos do JA
Descrição: Falas sobre diversidade sexual, partindo do histórico, organização,
segmentação, etc. O militante do Grupo Miridiwa irá falar sobre o grupo em si,
sobre tratamento e as expectativas do grupo.

3 – Oficina: Práticas de Assessoria Jurídica Comunitária (TEÓRICA)


Ministrante: Projeto Mandacaru, Projeto Cajuína.
Público: Acadêmicos do JA
Descrição: Narrativa das experiências dos outros projetos de assessoria jurídica
comunitária, técnicas do teatro do oprimido, indicações de temáticas e vias para
abordar os temas das oficinas e aplicação da dinâmica do Amor.

4 – Oficina de Inserção do Projeto JA na Comunidade (PRÁTICA)


Ministrante: Acadêmicos do JA
Público: Grupo Miridiwa
Descrição: Os acadêmicos, através de uma prática dialógica, transmitirão os
conhecimentos acerca dos Direitos Humanos, o que é preconceito e descrever
assessoria jurídica popular e o Projeto Justiça e Atitude.

5 – Oficina: Diversidade Sexual (PRÁTICA)


Ministrante: Acadêmicos do JA
Público: Grupo Miridiwa
Descrição: As falas se basearão nos conceitos de Identidade, Homofobia,
Segmentação do Movimento GLTB e as ações estatais e não estatais em relação a

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Diversidade Sexual. Também será enfatizada a expressão da demanda GLTB


quanto à efetivação do respeito ao homossexual.

6 – Oficina: Homossexual, Direito e Saúde (TEÓRICA)


Ministrante:
Público: Acadêmicos do JA
Descrição: Indicação e análise crítica das vias onde o direito concretiza a proteção à
dignidade do público GLTB. Explanação sobre AIDS e Doenças Sexualmente
Transmissíveis, campanhas, prevenção, tratamento, etc.

7 – Oficina: Como o Direito acolhe o Homossexual? (PRÁTICA)


Ministrante: Acadêmicos do JA
Público: Grupo Miridiwa
Descrição: Através de dinâmicas serão abordados os seguintes temas: proibição á
discriminação, direito de família, direito previdenciário, legislação federal,
estadual e municipal, dente outros aspectos. Será questionado o que ainda falta
para efetivar o respeito legal ao homossexual.

8 – Oficina: Como o Homossexual se sente na sociedade? (PRÁTICA)


Ministrante: Acadêmicos do JA e estudantes do Curso de Bacharelado em belas
Artes do Instituto Camillo Filho
Público: grupo Miridiwa
Descrição: Nesta oficina, será necessário dividir o conjunto em dois grupos. Um
trabalhará com a aplicação da técnica do teatro do oprimido pelos acadêmicos do
JA. O outro grupo irá expressar suas idéias quanto ente social através de Técnicas
Mistas de Pintura, repassadas pelos alunos do Curso de Belas Artes do ICF.

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9 – Oficina: E a saúde, como está? (PRÁTICA)


Ministrante: Acadêmicos do JA
Público: Grupo Miridiwa
Descrição: Será explanado acerca da AIDS e das Doenças Sexualmente
Transmissíveis sobre os aspectos da prevenção, sintomatologia, tratamento, etc.
Serão exibidos exemplos de campanhas sobre o tema, incentivando o debate crítico
quanto a efetividade desses meios e incentivando o grupo a simulação de um
campanha de mídia que seja efetiva no combate dessas doenças.

10 – Oficina: Protagonismo Social (TEÓRICA)


Ministrante:
Público: Grupo Miridiwa
Descrição: Explanação de como ser protagonista social, descrevendo meios e
espaços destinados à participação popular. Também será abordado a questão de
como ser um multiplicador em Direitos Humanos e a efetiva emancipação social.

11 – Oficina: Sou protagonista ou coadjuvante nessa sociedade? (PRÁTICA)


Ministrante: Acadêmicos do JA
Público: Grupo Miridiwa
Descrição: Serão abordadas diversas situações onde há necessidade de participação
popular e será questionada se a atitude tomada pelo indivíduo, o descreve como
protagonista social ou não. Será conceituado o que é ser protagonista social,
emancipação e a necessidade de ser multiplicador em Direitos Humanos.

12 – Hora de Avaliar! ( PRÁTICA)


Ministrante: Acadêmicos do JA
Público: Grupo Miridiwa

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Descrição:

13 – Encerramento e Avaliação Interna (TEÓRICA)


Ministrante: Coordenadores do JA
Público: Acadêmicos do JA
Descrição: Será apresentado o resultado da avaliação realizada junto ao Grupo
Miridiwa e os acadêmicos serão questionados quanto a metodologia, programa e
atividades do Núcleo da Diversidade, sendo indicados os pontos que deverão ser
mantidos e os que deverão ser modificados. Recebimento dos artigos feitos pelos
acadêmicos para possível publicação pelo Instituto Camillo Filho. Eleição dos
novos coordenadores do JA. Entrega dos certificados.

3.5. Recursos Materiais e Humanos

- Recursos Humanos: 06 acadêmicos participantes do Projeto JA


- Recursos Materiais:
Ordem Descrição Quantidades
01 Papel Madeira 10 unidades
02 Cartolina Colorida 12 unidades
03 Cola Branca 03 unidades
04 Papel A4 01 resma
05 Tesouras 03 unidades
06 Xérox
07 Pincéis Coloridos
08
09
10

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4. BIBLIOGRAFIA

AGUIAR, Roberto A R. A crise da advocacia no Brasil: diagnóstico e perspectiva. Ed.


Alfa-Omega. São Paulo.
ALFONSIN, Jacques Távora. Assessoria Jurídica Popular. Breves Apontamentos sobre
sua necessidade, limites e Perspectivas;
ARRUDA JUNIOR, Edmundo Lima de. Lições de Direito Alternativo.
Ed.Acadêmica. São Paulo.
AZEVEDO, Plauto Faraco de. Aplicação do direito e contexto social. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 1996.
BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1992.
BOBBIO, Noberto. O Positivismo Jurídico. Lições de Filosofia do Direito. São Paulo:
Ícone, 1995.
CAMPILONGO, Celso Fernandes. Direito e Democracia. Ed. Max Limond. São
Paulo, 1997.
CAMPILONGO, Celso Fernandes. Acesso à Justiça e Formas Alternativas de
Resolução dos Conflitos: Serviços Legais em São Bernardo do Campo, Revista da
Procuradoria Geral do Estado de São Paulo, n.° 41, pp. 73-106, jun/1994, São Paulo.
CONSELHO NACIONAL DE COMBATE À DISCRIMINAÇÃO – CNCD. Brasil
Sem homofobia: Programa de Combate à Violência e às Discriminação contra GLTB e
Promoção da cidadania Homossexual. Brasília: 2006.
CAPPELLETTI, Mauro; GARTH, Bryant. Acesso à Justiça, Sérgio Fabris Editor,
1988, Porto Alegre.
FARIA, José Eduardo. A reforma do ensino jurídico. Sergio Antonio Fabris Editor,
Porto Alegre, 1986.
FARIA, José Eduardo C. O e CAMPILONGO, Celso. A sociologia jurídica no
Brasil.Sergio Antonio Fabris Editor. Porto Alegre.
FARIA, José Eduardo. Justiça e conflito: os juízes em face dos novos
movimentos sociais. São Paulo: RT, 1.991.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 28ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000;
LYRA FILHO, Roberto. O direito que se ensina errado. Brasília, Centro Acadêmico de
Direito da UnB, 1980.

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LYRA FILHO, Roberto. O que é direito? Rio de Janeiro: Brasiliense, 1982.


OLIVEIRA, Murilo C. S..Serviço de Apoio Jurídico – SAJU: A Práxis de um Direito
Crítico. Monografia de final de curso: Salvador, 2003;
SOUZA JR, José Geraldo Junior (Organizador). Série o Direito achado na rua. 4ª ed.
Brasília: Ed. Universidade de Brasília: 1993;
WOLKMER, Antônio Carlos. Ideologia, Estado e Direito. 2. ed. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 1995.

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