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Introdução

O presente trabalho e sobre Representação de Dados, onde encontramos concretamente os


seguintes subtemas que são: Números Binários e Armazenamento de Dados. Os tipos de
dados; Armazenamento de áudio; Armazenamento de Textos; Armazenamento de Imagens e
de Vídeos.
São objetivos deste trabalho saber ou compreender como quando se representa os Dados e
como elas são armazenados, e como trabalhar com os armazenamentos segundo as suas
maneiras de armazenagem.
Este trabalho esta organizado em tema: Representação de Dados e os seus subtemas seguintes:
Números Binários e Armazenamento de Dados. Os tipos de dados; Armazenamento de áudio;
Armazenamento de Textos; Armazenamento de Imagens e de Vídeos.
A metodologia utlizada foi a pesquisa no motor Google e enriquecida pela pesquisa
bibliográfica encontrada no âmbito da pesquisa.
REPRESENTAÇÃO DE DADOS

Acredita-se que a criação de números veio com a necessidade de contar, seja o


número de animais, alimentos, ou coisas do gênero. Como a evolução nos legou algumas
características, como os cinco dedos em cada mão e cinco dedos em cada pé, seria muito
natural que os primeiros sistemas de numeração fizessem uso das bases 10 (decimal) e 20
(vigesimal). O número 80 em francês, por exemplo, escrito como quatre-vingt (ou, quatro
vezes o vinte), é remanescente de um sistema vigesimal.

Computadores modernos, por outro lado, usam “chaves elétricas” para representar
números e caracteres. Cada chave pode estar ligada ou desligada e a combinação dos
estados de um conjunto destas chaves representa algo (número ou caracter). Visto que o
“cérebro” de um computador é simplesmente um conjunto de chaves elétricas, onde cada
chave possui apenas dois estados possíveis (ligada/desligada), computadores “pensam”
usando apenas 2 dígitos: 0 e 1 (0 para desligada e 1 para ligada). Portanto, computadores se
utilizam de uma forma de representação de dados para descrever números e caracteres na
forma de um conjunto de 0s e 1s.

Linguagens humanas usam palavras que contêm um número variável de caracteres.


Computadores não possuem a capacidade de trabalhar com palavras de tamanho variável.
Por isso, suas “palavras” (representação de caracteres e números) têm um número
predeterminado de caracteres, que, na linguagem binária, são chamados de bits (binary
digits). Os primeiros computadores pessoais que se tornaram populares usavam 8 bits (1
byte- binary term) para representar uma “palavra”. Assim, o computador sabia onde
começava uma palavra e onde ela acabava apenas contando o número de bits. A partir da
evolução dos computadores, as “palavras” evoluíram para 16 bits (PC 286), 32 bits (PC
386-Pentium) e 64 bits (maioria dos computadores de hoje). Dessa forma, uma “palavra”
do computador passou a não ser mais composta apenas por um byte, mas por 2, 4 e agora 8
bytes. Essa evolução permitiu que cada vez mais coisas pudessem ser representadas através
das palavras do computador, aumentando o número de instruções inteligíveis por ele.
Números Binários

O sistema binário ou de base 2 é um sistema de numeração posicional em que todas as


quantidades se representam com base em dois números, ou seja, zero e um (0 e 1).
Os computadores digitais trabalham internamente com dois níveis de tensão, pelo que o seu
sistema de numeração natural é o sistema binário. Com efeito, num sistema simples como este
é possível simplificar o cálculo, com o auxílio da lógica booliana. Em computação, chama-se
um dígito binário (0 ou 1) de bit, que vem do inglês Binary Digit. Um agrupamento de 8 bits
corresponde a um byte (Binary Term). Um agrupamento de 4 bits, ainda, é chamado de
nibble.

Um processador é formado por milhares de blocos lógicos complexos, formados por portas
lógicas básicas, e o funcionamento destas está amparado por um postulado fundamental à
eletrônica digital que determina que um circuito opere apenas com dois níveis de tensão bem
definidos. Em um circuito digital TTL (Transistor Transistor Logic), os dois níveis de tensão
padronizados são 0V (zero volt) e 5V (cinco volts). Ao projetar um sistema digital, ao invés
de trabalhar com níveis de tensão trabalha-se com níveis lógicos, então, no caso do circuito
TTL, 0V será representado por “0” e 5V será representado por “1”, e os níveis de tensão entre
eles serão ignorados, ou seja, adotar-se-á uma faixa até a qual será considerado nível lógico
zero, e a partir dela, nível lógico 1. Neste caso, de 0V a 2,5V temos “0”, e a partir daí até 5V
temos “1”.

O sistema binário é base para a Álgebra booliana (de George Boole — matemático inglês),
que permite fazer operações lógicas e aritméticas usando-se apenas dois dígitos ou dois
estados (sim ou não, verdadeiro ou falso, tudo ou nada, ligado ou desligado, 1 ou 0). Toda a
electrónica digital e computação estão baseadas nesse sistema binário e na lógica de Boole,
que permite representar por circuitos electrónicos digitais (portas lógicas) os números,
caracteres, realizar operações lógicas e aritméticas. Os programas de computadores são
codificados sob forma binária e armazenados nas mídias (memórias, discos, etc) sob esse
formato. Assim, para informação armazenada na memória RAM do computador, o formato
será de voltagem mais alta (1) ou mais baixa (0). Em discos magnéticos a binaridade se dará
por diferença de polaridade, positiva ou negativa.

Historial de Numeros Binarios

O matemático indiano Pingala apresentou a primeira descrição conhecida de um sistema


numérico binário no século III a.C., representando os números de 1 a 8 com a sequência
(usando símbolos modernos) 001, 010, 011, 100, 101, 110, 111 e 1000.

Um conjunto de 8 trigramas e 64 hexagramas, análogos a números binários com precisão de 3


e 6 bits, foram utilizados pelos antigos chineses no texto clássico I Ching. Conjuntos similares
de combinações binárias foram utilizados em sistemas africanos de adivinhação tais como o
Ifá, bem como na Geomancia do medievo ocidental.

Uma sistematização binária dos hexagramas do I Ching, representando a sequência decimal


de 0 a 63, e um método para gerar tais sequências, foi desenvolvida pelo filósofo e estudioso
Shao Yong no século XI. Entretanto, não há evidências que Shao Yong chegou à aritmética
binária.

O sistema numérico binário moderno foi documentado de forma abrangente por Gottfried
Leibniz no século XVIII em seu artigo "Explication de l'Arithmétique Binaire". O sistema de
Leibniz utilizou 0 e 1, tal como o sistema numérico binário corrente nos dias de hoje.

Em 1854, o matemático britânico George Boole publicou um artigo fundamental detalhando


um sistema lógico que se tornaria conhecido como Álgebra Booleana. Seu sistema lógico
tornou-se essencial para o desenvolvimento do sistema binário, particularmente sua aplicação
a circuitos eletrônicos.

Em 1937, Claude Shannon produziu sua tese no MIT que implementava Álgebra Booleana e
aritmética binária utilizando circuitos elétricos pela primeira vez na história. Intitulado "A
Symbolic Analysis of Relay and Switching Circuits", a tese de Shannon praticamente fundou
o projeto de circuitos digitais.

Armazenamento de Dados
Existem muitos tipos de armazenamentos, a memória de um computador é organizada como
uma hierarquia, na qual o método mais rápido de armazenar registradores é caro e não muito
denso, e que os métodos mais lentos de armazenar informação (dvds, disco) etc. são baratos e
muito densos.

Registradores e memórias de acesso randômico exigem voltagem constante para reter os


valores, enquanto que meios de armazenamento como cd´s e discos magnéticos retêm
informação indefinidamente após a energia ser removida, o qual é conhecido como
persistência indefinida. Este tipo de armazenamento é chamado de não-volátil. Existem
muitos tipos de armazenamento não-volátil, e somente alguns dos métodos mais comuns serão
mostrados neste trabalho.

HARD DISK

É um dispositivo para armazenar dados que tem grande densidade e um tempo de acesso
rápido.

O Hard Disk ou conhecido também como Winchester é formado por uma pilha de discos
fixadas a um eixo como mostra a figura abaixo.

Cada disco ou prato tem duas superfícies feitas de alumínio ou vidro. Embora os discos de
vidros com dilatação menor sobre o disco de alumínio. Nos HD´s dos desktops atuais é
comum se encontrar os discos de alumínio.

Esses pratos são cobertos com um material magnético tal como óxido de ferro ou seja,
magnético.

FLOPPY DISK

Um disquete (ou floppy disk) contém um prato flexível de plástico coberto com material
magnético como óxido de ferro. Muito embora somente um lado seja usado em uma
superfície de um disquete, em muitos sistemas ambos os lados do disco são cobertos com
mesmo material para prevenir que o disco se empene.

DISCOS ÓTICOS
Várias novas tecnologias usam ótica para armazenar e recuperar dados. Ambos, o disco
compacto (compact disc – CD) e o mais novo disco versátil digital (digital versatile disc –
DVD).

CD

O CD é a abreviação de Disco Compacto em Inglês, É compacto, pois consegue armazenar


informações em um espaço bem menor do que os discos de vinil. As informações contida no
cd são gravadas por traços, bem pequenos onde um feixe de laser focaliza esses traços tornado
possível a leitura das informações.

DVD

O DVD (Digital Video Disc) é uma mídia de armazenamento, com capacidade muito maior
que o CD e que já provou que é uma mídia de ótima qualidade para vídeos e recursos
multimídia em geral. Mas, ele também possui um outro grande destaque: a alta capacidade de
armazenamento dados, conseguido através de técnicas inovadoras na gravação bem como na
regravação.

Neste caso, podemos concluir que :

 a tecnologia de armazenamento não-volátil é cada vez mais requisitada e pesquisada.


 os tipos de armazenamentos partem dos princípios binários onde ora é feita a escrita,
ora a leitura. Mas não podemos esquecer dos codificadores e decodificadores, ou seja
os drives de disquetes, cd´s, dvd´s etc.
 quanto mais densas as formas de armazenar mais elas se tornam altamente frágeis e de
manipulação crítica.
 a arquitetura computacional não se estabelecerá sem a tecnologia do armazenamento.

Tipos de Dados

Em ciência da computação tipos de variáveis ou dados é uma combinação de valores e de


operações que uma variável pode executar, o que pode variar conforme o sistema operacional
e a linguagem de computador. São utilizados para indicar ao compilador ou interpretador as
conversões necessárias para obter os valores em memória durante a construção do programa.
O tipo de dado ajuda também o programador a detectar eventuais erros envolvidos com
semântica das instruções, erros esses detectados na análise semântica dos compiladores.

Dependendo da linguagem de programação, o tipo de um dado é verificado diferentemente, de


acordo com a análise léxica, sintática e semântica do compilador ou interpretador da
linguagem. Os tipos têm geralmente associações com valores na memória ou com objectos
(para uma linguagem orientada a objecto) ou variáveis.

De seguida veremos os seguintes tipos de Dados, que são:

Dados Numéricos

O conjunto de dados mais comuns é o de números naturais, que é representado por N. Este
conjunto é definido como

N = {0,1,2,3,...}

Este conjunto de números é usado quando queremos falar sobre o número de amigos que
temos ou quantos CDs musicais temos na nossa coleção. Embora seja fácil imaginar que um
pastor de ovelhas há 3000 anos atrás pudesse usar este conjunto com facilidade, é bom
lembrar que o conceito do número zero é difícil de ser entendido. O conjunto dos números
naturais usado pelos primeiros seres humanos não incluía o zero. Os pastores sabiam que se
20 ovelhas tinham ido para os campos, eles tinha de esperar pelas mesma 20 ovelhas na volta
à noite. Agora se não havia ovelhas para que precisaríamos contar, somar ou subtrair? A
natureza tem horror ao vácuo e o nada é um conceito complicado para os seres humanos. O
número zero é uma invenção dos matemáticos hindus e é recente, sendo introduzido em
XXXX aproximadamente.

O conjunto dos números naturais é subconjunto dos conjunto dos números inteiros que é
definido como

Z = {...,-3,-2,-1,0,+1,+2,+3,...}
Dados Numéricos Inteiros

O conjunto dos dados inteiros pode ser definido como


Z={...,-3,-2,0,1,2,...}.

As linguagens usadas para programar computadores são muito exigentes com a maneira com
que os dados são representados. Por esta razão vamos passar a definir como deveremos
representar os dados nos algoritmos. Os dados inteiros tem a seguinte forma:

NúmeroInteiro = [+,-]algarismo{algarismo}

Dados Numéricos Reais

Os dados reais tem a seguinte forma:

[+,-]algarismo{algarismo}.algarismo{algarismo}.

Ou seja um número real pode ou não ter sinal, em seguida um conjunto de pelo menos um
algarismo, um ponto decimal e depois um conjunto de pelo menos um algarismo. É
importante notar que o separador entre a parte inteira e a fracionário é o ponto e não a vírgula.

São exemplos de números reais:

a) 0.5

a) +0.5

a) -3.1415

Abaixo mostramos exemplos de formas erradas de representação de números reais, temos:

a) +3,0 Vírgula não pode ser separador entre as partes real e inteira

b) 0.333... Não é possível usar representação de dízimas

Dados Literais

Dados literais servem para tratamento de textos. Por exemplo, um algoritmo pode necessitar
de imprimir um aviso para os usuários, ou um comentário junto com um resultado numérico.
Outra possibilidade é a necessidade de ler dados tais como nomes, letras, etc.
Este tipo de dados pode ser composto por um único caracter ou por um conjunto de pelo
menos um destes elementos. Conjuntos são conhecidos como cadeias de caracteres, tradução
da expressão em inglês, "character string".

Um ponto importante que deve ser abordado agora é o que se entende por caractere.
Caracteres são basicamente as letras minúsculas, maiúsculas, algarismos, sinais de pontuação,
etc. Em computação caracteres são representados por códigos binários e o mais disseminado
de todos é o código ASCII. Este padrão foi definido nos Estados Unidos e é empregado pela
quase totalidade dos fabricantes de computadores e programas. O apêndice mostra a tabela
ASCII com estes códigos.

Os caracteres que normalmente são empregados nos algoritmos são os seguintes:

Letras maiúsculas:
A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M|N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|
Z
Letras minúsculas:
a|b|c|d|e|f|g|h|i|j|k|l|m|n|o|p|q|r|s|t|u|v|w|x|y|z
Algarismos:
0|1|2|3|4|5|6|7|8|9
Caracteres de pontuação:
;|:|!|?|*|(|)|\|/|+|-|=|<|>

Dados Lógicos

Este tipo de dados é intensamente aplicado durante o processo de tomada de decisões que o
computador frequentemente é obrigado a fazer. Em muitos textos este tipo de dados também é
chamado de dados booleanos, devido a George Boole, matemático que deu ao nome à álgebra
(álgebra booleana) que manipula este tipo de dados. Os dados deste tipo somente podem
assumir dois valores: verdadeiro e falso.

Computadores tomam decisões, durante o processamento de um algoritmo, baseados nestes


dois valores. Por exemplo, considere a sentença a seguir que é um caso típico de decisão que
o computador é capaz de tomar sem intervenção humana.

Se está chovendo então procurar guarda-chuva.


Nesta sentença temos a questão lógica "Se está chovendo". Esta expressão somente pode ter
como resultado um de dois valores: verdade ou falso. Nos nossos algoritmos estes valores
serão representados por verdade e falso. Mais adiante ficará claro como este tipo de dados
será empregado nos algoritmos.

Antes de especificarmos concretamente os tipos de armazenamentos, nos precisamos saber


primeiro qual é a definição de armazenamento, seguindo assim por outros temas.

Armazenamento é o acto ou efeito de armazenar, guardar, juntar qualquer coisa em algum


lugar de forma que seja possível resgatá-la, consultá-la, usá-la ou utilizá-la posteriormente.

Armazenamento de Números

Este processo de armazenamento de Números são gravados num armazenamento chamado


memória auxiliar; esta, armazena as informações em uma pasta ou extensão especifica de
números de modo que seja possível resgata-la posteriormente.

Armazenamento de Áudio

O armazenamento de áudio é a tecnologia de guardar em formatos físicos um som captado em um


ambiente independentemente dos formatos existentes como por exemplo: MP3, WMA, WAV,
AIFF, e MIDI.

Estes ficheiros sao armazenados no disco rígido e identificados pelo chip através das
extensões acima ditados.
Conclusão

Neste trabalho abordamos acerca de representação de dados e os seus subtemas consoante foi
apresentado no trabalho. E concluímos que apesar do tema e dos subtemas serem novos,
tentamos apresentar e aprofundar mais, aprofundando tivemos algumas dificuldades do tema
acima referido ou citado mas com isso agente não parou de ter algumas ajudas, uma vez que
tivemos dificuldades.
Não cumprimos todos os objetivos que nós tínhamos proposto, pensamos nisso e cabe ao
docente dizer algo a nos a cerca do trabalho. e como nos dissemos (que cabe ao docente dizer
algo perante o nosso trabalho e dar-nos algumas explicações ou conclusão). Este trabalho foi
muito importante para o nosso conhecimento, compreensão e aprofundamento de mais
conhecimento na representação de dados uma vez que deu-nos alguns conhecimentos que não
tínhamos.
Referências Bibliográficas

Gaspar Alberto, Do Eletromagnetismo à Eletrônica, Editora Ática.

Columbia Tristar Home Video e SobreDVD.com.Br.

Gabrieltorres.com.br.

http:/Br.geocites.com/saladefisica.

Mudocca, Miles J., Euring Vincent P., “Introdução e Arquitetura de Computadores”, Editora
Campus 2000.

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