Você está na página 1de 22

Escrituras Sangradas

PESQUISAR BLOG SINALIZAR BLOG Próximo blog» Criar um blog | Login

Civone Medeiros
Multiartista, Poeta, Produtora Cultural
e Curadora. Trabalha com Internet,
Cinema/Vídeo, Performances e
Intermídias. Vive em Natal/RN e
trabalha no Mundo!

[c.m]

Faço minha a necessidade do Artur Bispo do Rosário:

Pearl "Eu preciso


Destas
Não me atiro aos porcos Palavras
Escritas!"

Oferto
Pérolas

Aos poucos... LICENCA...

[c.m]
CRIEI, TIVE COMO!

eBook

http://escriturasangradas.blogspot.com/[21/8/2008 19:35:33]
Escrituras Sangradas

(Visualização no Scribd)

[c.m]

0 100'COMENTÁRIOS!

O LIVRO de THETA (fragmentos)

Andarilha

CONSUMO? ...COM'SUMA! A Grécia às minhas costas


e eu nas dela.

Coleção Nada de mitos


comSUMAcivone nem filosofia

http://escriturasangradas.blogspot.com/[21/8/2008 19:35:33]
Escrituras Sangradas

nem história.
Camisetas, Bolsas, Adesivos de Parede,
Posters, Postais, Cadernos Manuscritos,
Apenas o mar
Brochuras Impressas, eBooks em DVD,
e meus olhos d'água.
AudioPoemas, Cama, Mesa & Banho...
Com Fragmentos Poéticos &
Imagéticos...
Al mare!

À venda, sob Encomenda e pelos


Melhores Preços... Adriático mar-tapete
(Pergunte-me Quanto, Quando & Calmo em tarde
Como!) Que o sol se cinza
Sob úmidas nuvens
Então... Assuma: Tantas
COMsumaCIVONE!

Regra

Óvulos desmancham em sangue até às pernas


Andarilha por Olímpia
Fêmea menstruada
Passa essa trilha e aquela
E na vida há muita regra
Na vida há ainda muita estrada

À Dionísios
LAÇOS

http://naredecomcivone.blogspot.com ...Espalho hoje ao léu por Olímpia

fios longos de ébanos-cabelos ninfos


e gotas ralas de meu sangue cálido

...Theta ébria de vinho farto

Despeito

Santuário de ruínas rebuscadas


Poeiras e parreiras dionisíacas
sobre os destroços olímpicos
do templo de Hera

Há que ser Hera


Aquela fera magoada
Aquela bela
Ela que não tomava do vinho
nem um trago
Por ser culto
do filho bastardo
de seu macho amado

Skala

...Polvos estendidos no varal


A alma lavada na calçada com um riso largo
Na estepe a fortuna do aromático laranjal

Uma escala na cidadela Skala

http://escriturasangradas.blogspot.com/[21/8/2008 19:35:33]
Escrituras Sangradas

O gamão jogado na esquina


Regado a café, vinho novo e retsina
Como parte do hábito local

Brotam buganvílias róseas


Azaléias exalam
Do insólito e caliente grego solo
E as romãs na manhã tudo encanta e encarna...

Passeio...
Leite de cabra para banhar as peles divinas
Ramalhetes de oréganos, louros e olivas selvagens pelos canteiros
Ortodoxas vovós de negro
São viúvas de guerra banguelas
E ciganos a ermo
Pelos becos tortos e arredios
Sob sol a pino
Do - sem deuses - solo grego
Passeio...

Paradoxo

Foi-se da antiga Grécia o encanto do mito


e de tudo que foi [-se]
fica o paradoxo
do domínio ortodoxo
na cultura local

Amém!

À calhar

Sementes de nada não vingam. Muitas no munturo a germinar. Conchas


finas não suportam atritos; as espessas suportam até contínuos... Colchas
mal costuradas rasgam-se em detalhes. Alheios retalhos de vivências
formam personas. Gravetos postos ao mar sempre tornam à beira da praia.
Navios também encalham nos olhos. Estar a haver nas vias mais vida...
Quando o caos parece estático está apenas silente. Desolado, oxidado,
incendiado no paradoxo de estar sobre águas; no não meu mar. Eu que não
possuo nenhum... Nem nada. Bela caótica visão que quase nada. Que nem
balança com as ondas do mar/rítmo grego. Que faz do arrecife submerso
sua cama e da praia sua morada. Eu à toa espreito na areia cálida o navio
Dimitrio a me dar um poema de sua imagem... A calhar!

Torna-viagem

E
Adiante
A melodia célere

Do pulsar
E do vento

Sobre minha’lma de maresia


E passado vário

http://escriturasangradas.blogspot.com/[21/8/2008 19:35:33]
Escrituras Sangradas

Instinto de Odisseus

Quando a dista
Se mira ilhas
Há sempre que se precipitar
Ao desejo
De desvendar
Ohorizonte
do lado
de lá
E mais e mais
E cais a mais
Milhas-Vendavais-Ilhas-Mais

Ardil Anseio Ardil

Propulsa ao mar
Vezes mais
- nenhum porto para ficar -

- senão –

Refestelar de terra
os pés
e água doce
sobre a tez

E, [quiçá um dia] à minha Ítaca-Natal tornar...

[c.m] Civone Medeiros

http://escriturasangradas.blogspot.com/[21/8/2008 19:35:33]
Escrituras Sangradas

0 100'COMENTÁRIOS!

[c.m]

0 100'COMENTÁRIOS!

O POTENGI ME TANGE

http://escriturasangradas.blogspot.com/[21/8/2008 19:35:33]
Escrituras Sangradas

Os barcos do Potengi
Navegam meu olhar

Quando embarcam
Em barco com eles

Quando tu embarcas
Meus olhos marulham

M’embaçam
Me molham de água de rio

Ou é por esses olhos


Que o rio corre, decorre

M’esqueço que outras


Tantas vezes

Sou eu quem vai


Vôos, passeios

Navegos e voltas
Avenidas dos contornos

Você sempre torna, me volta


Retornos

Qual abelha, eu também


Estou sempre no entorno

Corre-corre
Pra boca da barra, que sou

Corre, da boca do rio de você


E m’atiça, desperta os cios

Me beija, me descerra
E me descobre

Revê-lo
Desanuvia, me revela

Descubro teus véus, talos


E flores, afloro

Xananas, acácias

http://escriturasangradas.blogspot.com/[21/8/2008 19:35:33]
Escrituras Sangradas

Buganvílias, mangabeiras

Flor de jambo no chão


Qual tapete róseo

Me vem tudo à mente


As imagens mais belas

Minhas carícias sem defesas


Amo como quem não teme

Rósea a flor desperta


Entre pernas que te beija

A espada de santo é tua


E vem intensa, com leveza

Teus em mim
Semens sementes

Te protege Potengi
Em meu rio ventre

Aflue fluente e me molho


De teus molhos e manhãs

Lambuzo-me desse rio


Me banho e m’esbaldo

Te como a tarde, de noite


Na madrugada, na manha

Nem sei onde me ser


Ou me estar

Como te ser star


Me serestar

Qual não me ser


Qual estar

Quero você
Meu anelo de strass

Rio sozinha, à nós


Potiguar, sou atlante

Ou rio-me com tua presença


E mesmo quando ausente

Saudade é isso
Que não se explica

Então é sodade
Sodade, sodade...

E banzo não se benze


Só bate

http://escriturasangradas.blogspot.com/[21/8/2008 19:35:33]
Escrituras Sangradas

Que às vezes nem existe


Se inventa

Ou é verdade
Ou é um intento de ausência

Pra sentir mais


O que se sente

E escrever quiçá
Um poema

Me pressa o rio sem presas


Me preza o rio sem pressa

Potengi não é Danúbio, Sena


Ganges, Guaíras nem Tejo

É o do norte, grande
E é o rio que amo e prezo

Desrepresa-se um rio inteiro


De amar, d’ardor

Fitar você é transe


Trance de olhares em flamas

É transa, corpos em trança


Me beija a cidade, correnteza

E esse amor de mililitros


M’embriaga, me néctar

Navego com ele


O crepúsculo me leva longe

Fico sem saber onde é onde


O não-sei-onde

Onde eu te encontre
Encante, você me cante

No quando, num quarto


De horas, num canto

Às vezes a dista é dentro


Nem é nos longes

Onde encerro meus pés


O agora e os ontens

Onde o finito me horizontes


Infindos

Na terceira margem
Do rio, das visagens

Todos amanhãs
Que me encontrem

http://escriturasangradas.blogspot.com/[21/8/2008 19:35:33]
Escrituras Sangradas

Até nas tangentes


Nos passos, esparsos

Onde minhas mãos


Me escorrem, m’escapam

Artimanhas sensações
O Potengi me é porto e ponte

Aporte dos sentires


E quereres

É da vida, cenário, inventário


Roteiro, mirante

Alma cheia de braços


E mangues

Me navega pros teus ondes


Flagrantes, vazantes

O Potengi, amor...
Pois é, ele me tange

[c.m] Civone Medeiros

0 100'COMENTÁRIOS!

hAjAmAr
Dentro de mim
A terra acaba

E o mar me começa
Sem fim

Em mim
O mar deságua

Arde dentro de mim


O fogo das torrentes

Maré cheia, cheia lua


Mulher cheia

De ondas, marolas
Água-com-areia

Praia passeia
Mulher praieira

http://escriturasangradas.blogspot.com/[21/8/2008 19:35:33]
Escrituras Sangradas

Encandeia o farol do de-dentro


De mim, à fora

O mar começa em mim


E me descerra

E o que te peço
É que não me meça

Vê se não tropeça
Mar-a-mar
Eu não tenho fim

M'entreteço em teus veios


Me começa mares sem-fins

Mar-de-dentro
Ondulações

Sacramentos
Alusões

Mar em moto contínuo


Mente-corpo-coração

Mulher forjada nas espumas


D'águas do mar e areias salgadas

O mar me arrebenta
Benze-me mar

Alma sagrada
Em sacrofício de pertencer
A seres marinhos

Mergulhos, nadadas
Mulher peixe-sereia-golfinho

[c.m]

0 100'COMENTÁRIOS!

Assinar: Postagens (Atom)

DÁ LICENÇA!

PERFIL NO ORKUT . CIVONEMEDEIROS@GMAIL.COM . ÁLBUNS NO PICASA

http://escriturasangradas.blogspot.com/[21/8/2008 19:35:33]
Escrituras Sangradas

PESQUISAR BLOG SINALIZAR BLOG Próximo blog» Criar um blog | Login

Civone Medeiros
Multiartista, Poeta, Produtora Cultural
e Curadora. Trabalha com Internet,
Cinema/Vídeo, Performances e
Intermídias. Vive em Natal/RN e
trabalha no Mundo!

[c.m]

Faço minha a necessidade do Artur Bispo do Rosário:

Pearl "Eu preciso


Destas
Não me atiro aos porcos Palavras
Escritas!"

Oferto
Pérolas

Aos poucos... LICENCA...

[c.m]
CRIEI, TIVE COMO!

eBook

http://escriturasangradas.blogspot.com/index.html[21/8/2008 19:36:56]
Escrituras Sangradas

(Visualização no Scribd)

[c.m]

0 100'COMENTÁRIOS!

O LIVRO de THETA (fragmentos)

Andarilha

CONSUMO? ...COM'SUMA! A Grécia às minhas costas


e eu nas dela.

Coleção Nada de mitos


comSUMAcivone nem filosofia

http://escriturasangradas.blogspot.com/index.html[21/8/2008 19:36:56]
Escrituras Sangradas

nem história.
Camisetas, Bolsas, Adesivos de Parede,
Posters, Postais, Cadernos Manuscritos,
Apenas o mar
Brochuras Impressas, eBooks em DVD,
e meus olhos d'água.
AudioPoemas, Cama, Mesa & Banho...
Com Fragmentos Poéticos &
Imagéticos...
Al mare!

À venda, sob Encomenda e pelos


Melhores Preços... Adriático mar-tapete
(Pergunte-me Quanto, Quando & Calmo em tarde
Como!) Que o sol se cinza
Sob úmidas nuvens
Então... Assuma: Tantas
COMsumaCIVONE!

Regra

Óvulos desmancham em sangue até às pernas


Andarilha por Olímpia
Fêmea menstruada
Passa essa trilha e aquela
E na vida há muita regra
Na vida há ainda muita estrada

À Dionísios
LAÇOS

http://naredecomcivone.blogspot.com ...Espalho hoje ao léu por Olímpia

fios longos de ébanos-cabelos ninfos


e gotas ralas de meu sangue cálido

...Theta ébria de vinho farto

Despeito

Santuário de ruínas rebuscadas


Poeiras e parreiras dionisíacas
sobre os destroços olímpicos
do templo de Hera

Há que ser Hera


Aquela fera magoada
Aquela bela
Ela que não tomava do vinho
nem um trago
Por ser culto
do filho bastardo
de seu macho amado

Skala

...Polvos estendidos no varal


A alma lavada na calçada com um riso largo
Na estepe a fortuna do aromático laranjal

Uma escala na cidadela Skala

http://escriturasangradas.blogspot.com/index.html[21/8/2008 19:36:56]
Escrituras Sangradas

O gamão jogado na esquina


Regado a café, vinho novo e retsina
Como parte do hábito local

Brotam buganvílias róseas


Azaléias exalam
Do insólito e caliente grego solo
E as romãs na manhã tudo encanta e encarna...

Passeio...
Leite de cabra para banhar as peles divinas
Ramalhetes de oréganos, louros e olivas selvagens pelos canteiros
Ortodoxas vovós de negro
São viúvas de guerra banguelas
E ciganos a ermo
Pelos becos tortos e arredios
Sob sol a pino
Do - sem deuses - solo grego
Passeio...

Paradoxo

Foi-se da antiga Grécia o encanto do mito


e de tudo que foi [-se]
fica o paradoxo
do domínio ortodoxo
na cultura local

Amém!

À calhar

Sementes de nada não vingam. Muitas no munturo a germinar. Conchas


finas não suportam atritos; as espessas suportam até contínuos... Colchas
mal costuradas rasgam-se em detalhes. Alheios retalhos de vivências
formam personas. Gravetos postos ao mar sempre tornam à beira da praia.
Navios também encalham nos olhos. Estar a haver nas vias mais vida...
Quando o caos parece estático está apenas silente. Desolado, oxidado,
incendiado no paradoxo de estar sobre águas; no não meu mar. Eu que não
possuo nenhum... Nem nada. Bela caótica visão que quase nada. Que nem
balança com as ondas do mar/rítmo grego. Que faz do arrecife submerso
sua cama e da praia sua morada. Eu à toa espreito na areia cálida o navio
Dimitrio a me dar um poema de sua imagem... A calhar!

Torna-viagem

E
Adiante
A melodia célere

Do pulsar
E do vento

Sobre minha’lma de maresia


E passado vário

http://escriturasangradas.blogspot.com/index.html[21/8/2008 19:36:56]
Escrituras Sangradas

Instinto de Odisseus

Quando a dista
Se mira ilhas
Há sempre que se precipitar
Ao desejo
De desvendar
Ohorizonte
do lado
de lá
E mais e mais
E cais a mais
Milhas-Vendavais-Ilhas-Mais

Ardil Anseio Ardil

Propulsa ao mar
Vezes mais
- nenhum porto para ficar -

- senão –

Refestelar de terra
os pés
e água doce
sobre a tez

E, [quiçá um dia] à minha Ítaca-Natal tornar...

[c.m] Civone Medeiros

http://escriturasangradas.blogspot.com/index.html[21/8/2008 19:36:56]
Escrituras Sangradas

0 100'COMENTÁRIOS!

[c.m]

0 100'COMENTÁRIOS!

O POTENGI ME TANGE

http://escriturasangradas.blogspot.com/index.html[21/8/2008 19:36:56]
Escrituras Sangradas

Os barcos do Potengi
Navegam meu olhar

Quando embarcam
Em barco com eles

Quando tu embarcas
Meus olhos marulham

M’embaçam
Me molham de água de rio

Ou é por esses olhos


Que o rio corre, decorre

M’esqueço que outras


Tantas vezes

Sou eu quem vai


Vôos, passeios

Navegos e voltas
Avenidas dos contornos

Você sempre torna, me volta


Retornos

Qual abelha, eu também


Estou sempre no entorno

Corre-corre
Pra boca da barra, que sou

Corre, da boca do rio de você


E m’atiça, desperta os cios

Me beija, me descerra
E me descobre

Revê-lo
Desanuvia, me revela

Descubro teus véus, talos


E flores, afloro

Xananas, acácias

http://escriturasangradas.blogspot.com/index.html[21/8/2008 19:36:56]
Escrituras Sangradas

Buganvílias, mangabeiras

Flor de jambo no chão


Qual tapete róseo

Me vem tudo à mente


As imagens mais belas

Minhas carícias sem defesas


Amo como quem não teme

Rósea a flor desperta


Entre pernas que te beija

A espada de santo é tua


E vem intensa, com leveza

Teus em mim
Semens sementes

Te protege Potengi
Em meu rio ventre

Aflue fluente e me molho


De teus molhos e manhãs

Lambuzo-me desse rio


Me banho e m’esbaldo

Te como a tarde, de noite


Na madrugada, na manha

Nem sei onde me ser


Ou me estar

Como te ser star


Me serestar

Qual não me ser


Qual estar

Quero você
Meu anelo de strass

Rio sozinha, à nós


Potiguar, sou atlante

Ou rio-me com tua presença


E mesmo quando ausente

Saudade é isso
Que não se explica

Então é sodade
Sodade, sodade...

E banzo não se benze


Só bate

http://escriturasangradas.blogspot.com/index.html[21/8/2008 19:36:56]
Escrituras Sangradas

Que às vezes nem existe


Se inventa

Ou é verdade
Ou é um intento de ausência

Pra sentir mais


O que se sente

E escrever quiçá
Um poema

Me pressa o rio sem presas


Me preza o rio sem pressa

Potengi não é Danúbio, Sena


Ganges, Guaíras nem Tejo

É o do norte, grande
E é o rio que amo e prezo

Desrepresa-se um rio inteiro


De amar, d’ardor

Fitar você é transe


Trance de olhares em flamas

É transa, corpos em trança


Me beija a cidade, correnteza

E esse amor de mililitros


M’embriaga, me néctar

Navego com ele


O crepúsculo me leva longe

Fico sem saber onde é onde


O não-sei-onde

Onde eu te encontre
Encante, você me cante

No quando, num quarto


De horas, num canto

Às vezes a dista é dentro


Nem é nos longes

Onde encerro meus pés


O agora e os ontens

Onde o finito me horizontes


Infindos

Na terceira margem
Do rio, das visagens

Todos amanhãs
Que me encontrem

http://escriturasangradas.blogspot.com/index.html[21/8/2008 19:36:56]
Escrituras Sangradas

Até nas tangentes


Nos passos, esparsos

Onde minhas mãos


Me escorrem, m’escapam

Artimanhas sensações
O Potengi me é porto e ponte

Aporte dos sentires


E quereres

É da vida, cenário, inventário


Roteiro, mirante

Alma cheia de braços


E mangues

Me navega pros teus ondes


Flagrantes, vazantes

O Potengi, amor...
Pois é, ele me tange

[c.m] Civone Medeiros

0 100'COMENTÁRIOS!

hAjAmAr
Dentro de mim
A terra acaba

E o mar me começa
Sem fim

Em mim
O mar deságua

Arde dentro de mim


O fogo das torrentes

Maré cheia, cheia lua


Mulher cheia

De ondas, marolas
Água-com-areia

Praia passeia
Mulher praieira

http://escriturasangradas.blogspot.com/index.html[21/8/2008 19:36:56]
Escrituras Sangradas

Encandeia o farol do de-dentro


De mim, à fora

O mar começa em mim


E me descerra

E o que te peço
É que não me meça

Vê se não tropeça
Mar-a-mar
Eu não tenho fim

M'entreteço em teus veios


Me começa mares sem-fins

Mar-de-dentro
Ondulações

Sacramentos
Alusões

Mar em moto contínuo


Mente-corpo-coração

Mulher forjada nas espumas


D'águas do mar e areias salgadas

O mar me arrebenta
Benze-me mar

Alma sagrada
Em sacrofício de pertencer
A seres marinhos

Mergulhos, nadadas
Mulher peixe-sereia-golfinho

[c.m]

0 100'COMENTÁRIOS!

Assinar: Postagens (Atom)

DÁ LICENÇA!

PERFIL NO ORKUT . CIVONEMEDEIROS@GMAIL.COM . ÁLBUNS NO PICASA

http://escriturasangradas.blogspot.com/index.html[21/8/2008 19:36:56]

Você também pode gostar