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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

FACULDADE DE DIREITO

REDACÇÃO

Nampula, Abril, 2024


UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
CURSO DE DIREITO

Discentes:
 Augusta José Zangado
 Cerena Adelino Rafael
 Cleide Luísa Mirobaldo Ribaué
 Ercília Catarina Tiorenço Nioveque
 Eufraninto da Graça Rafael Ninto
 Fedson Júlio Frederico António
 Frederico dos Santos Soares
 Hipólito Ossifo Atibo
 Jessica Camila Henriques Ali
 Lúcio Baptista Mucuepa
 Manuel da Silva Renato Camela Rafael
 Priscilla Paulo Rapieque
 Salma Zubair Mohomed

Trabalho a ser apresentado na


cadeira de Metodologia de
Investigação Jurídica, ministrada no
curso de Direito, pelo docente:

Dr.: Alberto Langa.

Nampula, Abril, 2024


Folha de avaliação
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
(expressão escrita
Conteúdo
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª  Rigor e coerência
Referências
edição em das 4.0
Bibliográficas
citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo docente

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ÍNDICE

1. ÍNDICE DE FIGURAS.............................................................................................................6
2. INTRODUÇÃO........................................................................................................................7
3. OBJECTIVOS...........................................................................................................................7
3.1. Geral:.................................................................................................................................7
3.2. Específicos:........................................................................................................................7
4. REDACÇÃO.............................................................................................................................8
4.1. Noção:................................................................................................................................8
4.2. Características da Linguagem Técnico-científica..............................................................8
4.3. Artigo 11º (Redacção)........................................................................................................9
4.4. A importância de escrever bem.........................................................................................9
5. ESTRUTURA, CONTEÚDO, FORMA E ADEQUAÇÃO...................................................10
5.1. Artigo 7º (Elementos de apresentação)............................................................................10
5.2. Artigo 8º (Pesquisa).........................................................................................................10
5.3. Artigo 9º (Pesquisa teórica e prática)...............................................................................10
5.4. Artigo 10º (Fontes da pesquisa teórica)...........................................................................10
5.6. Verbos a ser usados na redacção científica......................................................................12
6. REGRAS GERAIS DE FORMATAÇÃO DE TEXTOS........................................................13
6.1. Paginação.............................................................................................................................13
6.2. Artigo 12º (Formatação)......................................................................................................13
6.3. Artigo 13º (Da espécie e modo da letra)..............................................................................14
6.4. Artigo 14º (Do tamanho da letra).....................................................................................14
6.5. Artigo 15º (Das margens da página e recuos do texto)....................................................14
6.6. Artigo 16º (Do espaçamento entre linhas).......................................................................15
6.7. Artigo 17º (Do espaçamento entre parágrafos)................................................................16
6.8. Artigo 18º (Da abertura de uma nova página).................................................................16
6.9. Artigo 19º (Da paginação)...............................................................................................16
6.10. Artigo 20º (Dos tópicos do trabalho, seus títulos e sua apresentação).........................17
6.11. Artigo 21º (Das notas de rodapé).................................................................................18
7. CONCLUSÃO........................................................................................................................19
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................................20
1. ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1Fonte: Tolle (2021, p. 17).................................................................................................12
Figura 2Iliustracao das dimensoes. Fonte: internet........................................................................15

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2. INTRODUÇÃO
Nos dias actuais já esta clara a importância de escrever. No entanto a escrita é geralmente
procedida de muita insegurança e ansiedade. As causas dessas inseguranças são muitas, mas se
resumem principalmente ao receio de escrever, geralmente gerado pela não habilidade e/ou
familiaridade com a escrita formal e com as regras de ortografia.

Porém, tudo isso se resolve escrevendo. A escrita deve ser empreendida desde o início dos
trabalhos, pois auxilia a organizar as ideias que muitas vezes brotam de repente e precisam ser
organizadas para que não se percam. O acto de escrever nos faz pensar com mais cuidado tudo o
que se esta buscando/realizando, como: os procedimentos adotados, nas hipóteses, nos
conhecimentos prévios aceites pela comunidade científica, nos princípios de investigação, no
delineamento dos temas, na formulação adequada dos objectivos e na organização dos resultados.

Portanto, surge a necessidade de haver trabalhos como estes que falam sobre a redacção dos
textos científicos. O texto científico deve apresentar dados concretos e argumentos para transmitir
conhecimento, com clareza, precisão, impessoalidade, objetividade, modéstia, cortesia e
simplicidade para que possa ter credibilidade e reconhecimento.

Assim, para a materialização do presente trabalho usar-se-á como recurso varias obras
bibliográficas, e algumas obras electrónicas onde far-se-á recolha de dados, analise, censura,
síntese e posterior compilação dos mesmos dados a nível do grupo.

Além dos elementos pré-textuais, o trabalho apresenta textuais e pós-textuais.

3. OBJECTIVOS
3.1. Geral:
 Falar da redacção dos textos científicos.

3.2. Específicos:
 Estrutura, conteúdo, forma e adequação dos textos científicos;
 Verbos a ser usados na redacção dos textos científicos e;
 Regras gerais de formatação de textos científicos.

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4. REDACÇÃO
4.1. Noção:
Segundo Caetano-Chang (2012):
Redigir é exprimir por escrito aquilo que se deseja externar/expor. A redacção científica,
tema a missão de transportar, para a forma de texto, todas as ideias que “fizeram
acontecer” o trabalho científico, quais sejam: a contextualização dos objectivos
inicialmente delineados, os procedimentos seguidos, os resultados objetivos e a sua
interpretação. Para tanto a redacção deve ser persuasiva e objectiva. Objectiva porque a
escrita científica não admite rodeios, nem informações desnecessárias a execução dos
seus objectivos; persuasiva porque é o texto do artigo que convencerá (ou não) o leitor (p.
37).
Redação é uma forma de comunicação escrita que deve ser acessível às pessoas interessadas em
entrar em contato com determinada área do conhecimento. Por isso, ao redigir um trabalho
científico é necessário que se leve em conta o perfil do leitor que irá ler aquilo que se pretende
comunicar, procurando-se escrever de maneira compreensível.
Dentre os aspectos que podem tornar uma redação científica mais inteligível, pode-se destacar: A
clareza e a precisão são demonstradas numa redação científica, quando as idéias expressas pelo
autor não deixam dúvidas quanto a sua interpretação.
Na língua escrita não se pode utilizar a mesma linguagem que na língua falada. A língua escrita
deve ser mais formal do que a linguagem oral, sobretudo, pela necessidade de ser mais exata e de
ter precisão. Para isso, deve-se ter cuidado com as regras gramaticais e a pontuação.
A redação deve obedecer a uma ordem lógica de pensamento, tomando-se o cuidado de evitar o
excesso de verbalismo, a prolixidade, a adjetivação, bem como argumentações emotivas ou
sentimentalistas, frases feitas ou terminologia técnica em excesso. Deve-se ainda evitar cacofonia
e expressões tidas como vulgares ou gírias do momento.
A objetividade é verificada pelo uso de palavras, expressões e ideias adequadas à transmissão do
pensamento do autor, e que possibilite a compreensão efetiva do leitor.

4.2. Características da Linguagem Técnico-científica


Segundo Caetano-Chang (2012):
A linguagem científica deve ser escrita na forma culta da Língua, ou seja, em atendimento
as normas ortográficas vigentes, sem gírias, ou linguagem coloquial, porém sem ser

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rebuscada e, muito menos, empolada. A linguagem técnico-científica é, pois, direta e
especifica, devendo de utilizar-se de palavras e expressões reconhecidas no meio
cientifico a que se relaciona o trabalho (37).

4.3. Artigo 11º (Redacção)


1. O trabalho académico escrito deve ser redigido no idioma oficial ou outro idioma
previamente autorizado e em vernáculo formal, excluídas as expressões coloquiais,
respeitadas as regras gramaticais e com adequação sintáctica e semântica; para que se produza
um texto impessoal, claro, preciso e completo, capaz de comunicar de modo eficiente e
científico o resultado da pesquisa realizada.
2. Em qualquer hipótese, a utilização de frases (mesmo incompletas) de autoria de terceiras
pessoas deve, obrigatoriamente, ser indicada sob a forma de citação bibliográfica, sendo esta
acompanhada da respetiva referência.
3. O incumprimento do número anterior caracteriza a prática de plágio.

4.4. A importância de escrever bem


O «formato académico» é um exemplo da enorme importância de saber escrever bem. Os juristas
trabalham com a linguagem. Os resultados de uma investigação, e o percurso feito, são
comunicados por escrito. Nas carreiras jurídicas, o trabalho oral é minoritário. A maior parte da
produção jurídica é escrita: peças processuais, estudos, pareceres, decisões, informações,
relatórios e outros documentos.
No âmbito da investigação académica propriamente dita são produzidas monografias, artigos para
revistas científicas, capítulos para livros, comentários de jurisprudência, recensões. Por tudo isto,
há que dominar bem a escrita jurídica: é fundamental redigir com clareza, com uma boa
organização lógica das ideias, com uma estrutura fácil de entender e apresentando conclusões
muito bem fundamentadas ― a que acresce a necessidade imperiosa de indicar de maneira
adequada e completa todas as fontes que suportam o percurso feito e as conclusões.
O domínio pleno da metodologia permite fazer investigação com independência. Um bom
investigador é capaz de trabalhar temas com espírito crítico, boas práticas profissionais,
maturidade, capacidade analítica de equacionar e resolver problemas (problem-solving ability) e,
se possível, originalidade.

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5. ESTRUTURA, CONTEÚDO, FORMA E ADEQUAÇÃO
5.1. Artigo 7º (Elementos de apresentação)
1. A apresentação do trabalho académico contém necessariamente elementos textuais, que
compreendem a introdução, o desenvolvimento e a conclusão do estudo.
2. A apresentação do trabalho académico, segundo a sua natureza, pode conter elementos pré-
textuais, tais como: capa, folha de rosto, folha de avaliação, folha de agradecimentos, folha de
dedicatória, epígrafe, lista de tabelas, gráficos ou ilustrações, lista de abreviaturas, resumo e
sumário.
3. A apresentação do trabalho académico contém necessariamente as referências bibliográficas e
pode, ainda, conter outros elementos pós-textuais, tais como: apêndice(s), anexo(s), glossário
e índice alfabético-remissivo

5.2. Artigo 8º (Pesquisa)


O trabalho académico deve ser precedido da colecta e do estudo pormenorizado de fontes do
conhecimento relativo ao seu objecto (assunto e objectivos).

5.3. Artigo 9º (Pesquisa teórica e prática)


Quando o trabalho académico versar sobre aspectos prático-concretos, a pesquisa teórica deverá
preceder a colecta de dados concretos e a sua análise, podendo ser renovada posteriormente, para
a complementação do estudo e o esclarecimento de dúvidas.

5.4. Artigo 10º (Fontes da pesquisa teórica)


1. A pesquisa teórica deve partir de fontes primárias e ser complementada por fontes
secundárias, visando a máxima exploração das informações e reflexões existentes sobre o
objecto de estudo.
2. As fontes primárias são a doutrina, os instrumentos legislativos, as decisões jurisprudenciais;
enquanto as fontes secundárias são os periódicos, as monografias, as dissertações, os ensaios
e resumos, as teses e os artigos científicos.
3. Independentemente da classificação feita no item anterior, a colecta de fontes de estudo deve
ser feita mediante criteriosa verificação da prioridade, antecedência, originalidade, seriedade,

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profundidade e qualidade dos trabalhos consultados, atentando-se sempre para sua a origem
(país e entidade), autoria e o ano de produção.
4. As consultas feitas a portais electrónicos (internet) devem ser feitas com cautela e
prioritariamente utilizadas como fontes secundárias.
5. A consulta ao conteúdo dos instrumentos legislativos deve privilegiar os meios de publicação
oficial, ou seja, os Boletins da República de Moçambique ou as vias correspondentes em caso
de legislação estrangeira.
Estrutura Elemento
1.1 Capa (obrigatório)
1.2 Lombada (opcional)
1.3 Folha de rosto (obrigatório)
1.4 Errata (opcional)
1.5 Folha de aprovação (obrigatória)
1.6 Dedicatória(s) (opcional)
1.7 Agradecimento(s) (opcional)
1. Pré-textual 1.8 Epígrafe (opcional)
1.9 Resumo em língua vernácula (obrigatório)
1.10 Resumo em língua estrangeira
(obrigatório) 1.11 Lista de ilustrações
(opcional)
1.12 Lista de tabelas (opcional)
1.13 Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
1.14 Lista de símbolos (opcional)
1.15 Sumário (obrigatório)
2.1 Introdução
2. Textual 2.2 Desenvolvimento
2.3 Conclusão
3.1 Referências (obrigatório)
3.2 Glossário (opcional)
3. Pós-textual 3.3 Apêndice (s) (opcional)
3.4 Exemplo(s) (opcional)

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3.5 Índice(s) (opcional)
Fonte: ABNT – NBR 14724/2005.

Figura 1Fonte: Tolle (2021, p. 17).

5.6. Verbos a ser usados na redacção científica


Quase sempre as primeiras frases do resumo são repetições do título do trabalho o que é
desnecessário, superficial e não contribui em nada para relatar o estudo. Como exemplo de frases
introdutórias inadequadas:
“É interessante notar que…”
“Aqui trazemos nossa modesta contribuição… ”
“Considerando a importância de pesquisa nesta área, decidiu-se estudar ”
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Deve-se procurar ser conciso e objetivo, como por exemplo: em vez de escrever “não há dúvida
que, com toda a probabilidade…” redigir apenas “provavelmente”. A linguagem deve ser
despersonalizada, por isso recomenda-se o uso da voz passiva ou da terceira pessoa do singular
do impessoal.
As expressões taxativas devem ser evitadas. Por exemplo, ao invés de dizer “afirma-se,
comprovou-se, procurou-se” que são vocábulos muito conclusivos, devido ao caráter
probabilístico da estatística é melhor escrever “os resultados sugerem, evidenciou-se, supõe-se,
entre outros.
Verbos
Acreditar Evidenciar Inferir Propiciar
Analisar Identificar Julgar Proporcionar
Apreciar Constata r Notar Refletir
Avaliar Demonstrar Observar Sugerir
Concluir Elaborar Oportunizar Supor
Configurar Estudar Perceber verificar
Sugestão de verbos a ser empregados na linguagem científica.

6. REGRAS GERAIS DE FORMATAÇÃO DE TEXTOS


6.1. Paginação
A contagem das páginas do trabalho deve ser feita sequencialmente somente a partir da folha de
rosto, mas essas não devem ser numeradas. A numeração somente se inicia a partir da Introdução
do trabalho e se estende até o final do arquivo (incluindo apêndices, anexos, se houver). A
numeração é atribuída em algarismos arábicos e no canto superior direito de cada folha.

6.2. Artigo 12º (Formatação)


A formatação do texto do trabalho académico impresso compreende as diferentes possibilidades
de definição da letra utilizada e de seu tamanho, das margens da página, do espaçamento entre
linhas, dos recuos de parágrafos, da característica e numeração dos títulos (partes, capítulos,
secções), da paginação.

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6.3. Artigo 13º (Da espécie e modo da letra)
1. O trabalho académico deve ser impresso em cor única (preta) e utilizar uma única espécie de
letra, em seu modo simples, recomendando-se o uso das espécies “Times New Roman” ou
“Arial”, em cor automática ou preta, minúscula e sem expansão ou compressão dos
caracteres.
2. O uso do modo itálico deve ser reservado para as palavras, expressões ou frases em idioma
diverso daquele em que o texto é escrito.
3. O uso do modo negrito deve ser reservado para os títulos das partes, capítulos e secções, bem
como para alguns elementos da capa e para as demais palavras ou expressões que se pretenda
dar destaque.
4. O uso do modo negrito nessa última hipótese deve ser feito com grande moderação.
5. O uso dos caracteres em negrito e itálico destina-se à indicação dos títulos das obras
consultadas e citadas no corpo do trabalho.
6. O uso de palavras MAIUSCULAS é reservado para o título do trabalho, o título das partes do
trabalho, o título dos capítulos do trabalho e o sobrenome dos autores nas referências
bibliográficas.

6.4. Artigo 14º (Do tamanho da letra)


O texto deve ser escrito em letra com tamanho 12 (doze), excepto nos seguintes casos:

a) em citações literais longas, nas quais a letra deve ter tamanho 10 (dez);
b) em notas de rodapé, nas quais a letra deve ter tamanho 10 (dez);
c) na capa, folha de rosto e folha de avaliação (quando apresentadas junto com o trabalho),
nas quais a letra deve ter tamanho 18 (dezoito) a 20 (vinte) para o título do trabalho e 14
(quatorze) a 16 (dezasseis) para as demais expressões;
d) nas tabelas, legendas e notas explicativas de figuras, gráficos ou elementos de ilustração,
nas quais a letra deve ter tamanho 10 (dez);
e) na numeração da página, na qual a letra deve ter tamanho 10 (dez).

6.5. Artigo 15º (Das margens da página e recuos do texto)


1. O texto deve ser impresso no anverso de folha branca, em tamanho A4, devendo ser fixadas:

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a) as margens superior e esquerda, em 3 cm (três centímetros) e;
b) as margens inferior e direita, em 2 cm (dois centímetros).
2. A margem para os parágrafos deve ser de 2,5 cm (dois centímetros e meio), não devendo ser
aplicada nas citações literais longas e nos resumos.
3. As citações literais longas devem ser apresentadas em recuo de 4 cm (quatro centímetros),
sem distinção de parágrafos.
4. As referências bibliográficas devem ser digitadas na margem esquerda da página, sem uso de
recuo para parágrafo;

Figura 2Iliustracao das dimensoes. Fonte: internet.

6.6. Artigo 16º (Do espaçamento entre linhas)


As linhas do texto devem ter espaçamento contínuo 1,5 cm (um centímetro e meio), excepto:

a) em citações longas, nas quais o espaçamento deve ser simples (1 cm – um centímetro);


b) em notas de rodapé, nas quais o espaçamento deve ser simples (1 cm – um centímetro);

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c) no resumo, no qual o espaçamento deve ser simples (1 cm – um centímetro);
d) nas referências bibliográficas, nas quais o espaçamento deve ser simples (1 cm – um
centímetro); e) na capa, folha de rosto, folha de avaliação, folha de agradecimento,
dedicatória e epígrafe (quando apresentadas junto com o trabalho), nas quais o
espaçamento deve ser simples (1 cm – um centímetro);
e) nos textos inseridos em tabelas e gráficos, quando o espaçamento deve ser simples (1 cm
– um centímetro).

6.7. Artigo 17º (Do espaçamento entre parágrafos)


Além do espaçamento contínuo entre linhas, não deve haver espaçamento entre parágrafos,
excepto:

a) entre o título do tópico e o texto, quando deve ser deixada uma linha em branco;
b) entre o título de tópicos sequenciais (por exemplo, entre o título do capítulo e o título da
secção), quando deve ser deixada uma linha em branco;
c) entre o texto e a citação longa, quando deve ser deixada uma linha em branco;
d) entre cada uma das referências bibliográficas, quando deve ser deixada uma linha em
branco.

6.8. Artigo 18º (Da abertura de uma nova página)


1. Cada elemento pré-textual, textual e pós-textual inaugura uma nova página do trabalho.
2. Dentre os tópicos dos elementos textuais, somente as partes e os capítulos inauguram uma
nova página do trabalho.

6.9. Artigo 19º (Da paginação)


1. As páginas dos elementos textuais e pós-textuais do trabalho devem ser numeradas
sequencialmente, em números arábicos, respeitando-se os seguintes critérios:
a) a contagem dos números de página inicia-se na página da introdução ou primeiro tópico
do trabalho;
b) é omitida a indicação do número de página na primeira folha computada;

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c) o número da página deve estar indicado no final da página, do lado direito;
d) a contagem dos números de página não é interrompida ou omitida durante a apresentação
dos elementos textuais e nem renovada ou omitida a partir dos elementos pós-textuais.
2. As páginas dos elementos pré-textuais, quando apresentados com o trabalho, devem ser
numeradas sequencialmente em números romanos, respeitando-se os seguintes critérios:
a) a contagem dos números de página inicia-se na folha de rosto;
b) é omitida a numeração da primeira página da contagem;
c) o número da página deve estar indicado de forma centralizada, no final da página;
d) a contagem dos números de página não é interrompida com a última página dos elementos
pré-textuais e reinicia-se a partir da primeira página dos elementos textuais.

6.10. Artigo 20º (Dos tópicos do trabalho, seus títulos e sua apresentação)
1. Os tópicos do trabalho correspondem às divisões temáticas do texto, compreendendo partes,
capítulos, secções e outras divisões menores, que devem ser utilizadas quando o conteúdo do
trabalho assim o requerer e justificar.
2. Cada um dos tópicos deve ser identificado por seu título, o qual deve ser numerado
sequencialmente, excepto quando se tratar da introdução ou da conclusão do trabalho (que
não devem ser numeradas).
3. A numeração dos tópicos deve levar em consideração a sua natureza, devendo haver uma
sequência numérica para as partes, para os capítulos, secções etc., segundo a seguinte
estrutura:
a) as partes devem ser indicadas com números romanos (por exemplo: I, II, III etc.);
b) os capítulos devem ser indicados com números arábicos simples (por exemplo: 1, 2,
3…);
c) as secções dos capítulos devem ser indicadas com números arábicos, sequencialmente
apostos após o número do capítulo a que pertencem (por exemplo, para secções do
primeiro capítulo: 1.1, 1.2 etc. e para secções do segundo capítulo: 2.1, 2.2 etc.).
d) as divisões inferiores às secções devem ser indicadas com números arábicos,
sequencialmente apostos após o número da secção a que pertencem (por exemplo,
para divisões da primeira secção do primeiro capítulo: 1.1.1, 1.1.2).

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4. Havendo introdução e conclusão, como partes do trabalho, estas não devem ser numeradas.
5. Não deve haver divisão da introdução e da conclusão em subpartes (capítulos, secções ou
outras divisões).

6.11. Artigo 21º (Das notas de rodapé)


1. As notas de rodapé constituem observações complementares ao texto, feitas ao pé da página
em que são individualmente indicadas, sendo numeradas sequencialmente desde o início dos
elementos textuais.
2. As observações de rodapé devem ser reservadas para:
a) comentários e esclarecimentos do próprio autor do trabalho académico, visando
enriquecer o texto;
b) dados ou citações bibliográficas complementares às afirmações contidas no texto;
c) referências bibliográficas das citações feitas no corpo do texto.

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7. CONCLUSÃO
Concluímos que o texto científico ao ser redigido deve ser formal, objectivo, directo, claro,
especifico, utilizando-se de palavras adequadas, sem erros de ortografia e de concordância. A
forma adoptada na escrita científica é a impessoal. Palavras eruditas ou de uso comum devem ser
evitadas, uma vez que podem causar interrupção no fluxo normal da leitura. Certamente, palavras
desse calibre são aceitas e mesmo bem-postas em textos de leitura artística e filosófica.

É responsabilidade do aluno buscar conhecer e adequar seus trabalhos acadêmicos às orientações


apresentadas pela biblioteca para formatação e estruturação da tese ou dissertação com os padrões
exigidos nos programas, utilizando para tanto os modelos criados e disponibilizados pela
biblioteca além de seus tutoriais, que apresentam os padrões do manual de regras para a
elaboração e apresentação de trabalhos académicos da faculdade de direito e outras informações
importantes para textos científicos em geral, incluindo dicas e sugestões importantes.

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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e
documentação. Rio de Janeiro, 2005.

CAETANO-CHANG, Maria, Redacção Científica, s/edição, São Paulo, IGCE, 2012.

TOLLE, Paulo, Manual ABNT: Regras Gerais de Estilo e Formatação de trabalhos


académicos, 5ª edição, São Paulo, FECAP, 2021.

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