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Introdução 3
O que é Logoterapia? 4
A Logoterapia é reconhecida como teoria psicológica? 4
Quem criou a Logoterapia? 6
Crítica ao reducionismo 10
Como a Logoterapia enxerga o homem? 11
3 fases do reducionismo 12
Ontologia dimensional 13
Sobre a dimensão noética 14
Alguns dos principais conceitos da Logoterapia 16
Gostou? 24
Cronograma de aulas 26
Referências 29
Introdução
Nem sempre as grandes demandas do indivíduo contemporâneo, como a
Depressão, Ansiedade, Vazio, Vício e Stress, podem ter como principal gati-
lho um trauma da infância, uma crença limitante, uma disfunção hormonal…
Mas enquanto o Workshop não começa, eu criei esse material exclusivo para
você, que tem dentro de si uma busca incessante de conhecimento para
compreender melhor o indivíduo e assim conseguir ajudá-lo.
Freud não apenas gosta do que lê, como encoraja o jovem que continue
a escrever, ao aceitar um artigo de Frankl para ser publicado em sua fa-
mosa revista de Psicanálise.
Lá, ele atendeu 3.000 mulheres e, naqueles anos, esqueceu o que apren-
deu com Freud e Adler, e passou a aprender com seus próprios pacientes.
Entre Setembro de 1942 a Abril de 1945, ele enfrentou a sua via crucis,
tornando-se prisioneiro do regime totalitário nazista e sentindo na
pele suas políticas genocidas, ao passar como prisioneiro por 4 campos
de concentração.
Não tinha mais sua carreira, sua clínica, sua esposa e seus pais.
Antes mesmo de ser enviado para os campos, ele já havia criado a Lo-
goterapia e, segundo ele, sua teoria acabou sendo testada da forma
mais adversa possível nos campos de concentração.
Alguns meses depois de voltar para sua cidade, ainda entre as ruínas
do pós-guerra, em fevereiro de 1946, Frankl torna-se diretor do de-
partamento de neurologia da policlínica universitária e professor da
Universidade de Viena.
‘’O Homem não pode mais ser considerado apenas como uma criatura
cujo interesse fundamental é o de satisfazer as pulsões, de gratificar
os instintos, ou então, dentro de certos limites, reconciliar entre o id,
ego e o superego…
Ou seja…
• Valores morais
• Sentido para a vida
• Autotranscendência
• Capacidade de escolha
• Liberdade para escolher
• Religiosidade
• Conflitos de consciência
• Questões existenciais
• Ordem dos sentidos ou valores
Por isso as crises existenciais podem ser gatilhos para problemas emocio-
nais como: Depressão, Ansiedade, Vazio, Vício e Estresse.
tencial ou da psicologia humanística. Entretanto quem lê meus livros talvez tenha obser-
vado que faço alguns reparos críticos ao existencialismo, ou ao menos ao que tem sido
café) na cama, e em seguida permaneceria na cama por mais alguns minutos, pensando sobre
o sentido da vida e, especialmente, o sentido do dia por vir - melhor dizendo, seu sentido para
Ele atribui a gênese dessa ideia a uma intuição que surgiu cedo em sua vida:
“É verdade, minha convicção que a vida seja incondicionalmente rica de sentido foi inicialmente
uma intuição, não há razão para admirar-se, que eu era um estudante de escola média supe-
Boa parte de sua obra é dedicada a fundamentar o conceito do que ele vai
chamar de “Sentido Para a Vida”, tanto justificando a existência do conceito,
como também fundamentando teoricamente o mesmo. Com rela-
ção ao conceito de sentido para a vida, Frankl afirma:
respeito a própria condição humana. Esses sentidos são o que entendemos por valores.”
(1969/1988, p.75).
nos vemos em uma situação sem esperança, na qualidade de vítimas sem nenhuma ajuda,
mesmo quando enfrentamos um destino que não pode ser mudado”. (1978/2005, p.41)
2 Vontade de Sentido
Assim como existe um sentido para a vida, o ser humano se caracteriza por
ter vontade e necessidade de encontrar o mesmo. É uma característica funda-
mental do ser humano: “A busca por sentido é a motivação primária da vida do homem”.
(1946/2008, p.124)
3 Liberdade de Vontade
último suspiro, configurar sua vida de modo que tenha sentido”. (1969/1988)
4 Autotranscendência
a) Para Frankl, esta é uma das características fundamentais dos seres hu-
manos. Significa ser direcionado para algo que não o “si mesmo”.
“A existência não só é intencional, como também é transcendente. A autotranscendência
constitui a essência da existência. Ser humano é ser direcionado para algo que não si mes-
mo”. (1969/2011)
5 Dimensão Noética/Espiritual
O sofrimento humano é algo inevitável. Para Frankl ele está inserido naquilo
que chamou de: Tríade Trágica.
(1978/2005, p.94)
b) O sofrimento não invalida o sentido da vida: “É possível tirar sentido até do sofri-
mento, embora com esforço; isto significa portanto, que o sentido potencial da vida é incondicio-
7 Homo Patiens
(1978/2005, p. 44).
“Hoje, vive-se uma era de esgotamento e desaparecimento das tradições. Desse modo, em
vez de novos valores serem encontrados através de sentidos únicos, o contrário ocorre.
Valores universais estão em declínio. Por isso, cada vez mais as pessoas são tomadas por
c) Resulta de uma dupla perda: “As tradições que serviam como norte diminuíram e
os instintos já não dizem mais ao homem o que deve fazer. Assim, o indivíduo acaba caindo
no conformismo (fazer o que todos fazem), ou no autoritarismo (fazer o que querem que
• Ontologia Dimensional
• Dimensão noética
• Neuroses Noogênicas
• E muito, muito mais…
aula começar.
12/03, às 19h - Aula 2: Ansiedade e estresse e sua relação com a Crise Existencial.
aula começar.
13/03, às 19h - Aula 3: Vício e Vazio e sua relação com a Crise Existencial.
aula começar.
a Crise Existencial.
FRANKL, V. O Que Não Está Escrito nos Meus Livros. São Paulo: É Realizações, 2010.
FRANKL, V. Um Sentido Para A Vida: Psicoterapia E Humanismo. São Paulo: Ed. Ideias E
Letras, 2005.