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ANÁLISE DE AIRDROP:

EIGENLAYER, ETHER.FI
E SWELL

Exclusivo para assinantes Mercurius PRO


Autoria: Caio César
Atualização em: fev/2024
SUMÁRIO

CONTEXTUALIZAÇÃO 2
Fichas técnicas 2
EigenLayer 2
ether.fi 2
Swell 3
Descrição dos projetos 3
EigenLayer 3
ether.fi 5
Swell 6
Expectativa de airdrop 7
Capital levantado 8
CATEGORIZAÇÃO 10
Categorização por protocolo 10
EigenLayer 10
ether.fi 11
Swell 11
Oportunidade de ganho 11
Carga horária 12
Custo 12
Facilidade 14
Momento 14
PRINCIPAIS ATIVIDADES 15
Explicações adicionais sobre o tutorial “Preparativos” 16
TUTORIAIS EM VÍDEO 18
CANAIS PARA ACOMPANHAMENTO 18
Assuntos ligados à EigenLayer 19
Assuntos ligados à ether.fi 19
Assuntos ligados à Swell 19
Assuntos ligados aos aplicativos 20
CONHEÇA O TIME DE ANÁLISE DA MERCURIUS CRYPTO 21
CONHEÇA O TIME DE ANÁLISE DA MERCURIUS GESTORA 22

1
CONTEXTUALIZAÇÃO

Fichas técnicas
EigenLayer

● Site oficial: https://www.eigenlayer.xyz/


● Possível sigla: desconhecida
● Setor ou nicho de mercado: revinculação (restaking)
● Tipo de produto/serviço: segurança econômica compartilhada

ether.fi

● Sites oficiais: https://www.ether.fi/


● Possível sigla: desconhecida
● Setor ou nicho de mercado: vinculação líquida (liquid staking)
● Tipo de produto/serviço: tokenização ou derivativos de vinculação líquida com
mercado de nós próprio

2
Swell

● Sites oficiais: https://www.swellnetwork.io/


● Possível sigla: desconhecida
● Setor ou nicho de mercado: vinculação líquida (liquid staking) e revinculação
líquida (liquid restaking)
● Tipo de produto/serviço: tokenização ou derivativos de vinculação líquida

Descrição dos projetos


EigenLayer
Lançado em junho de 2023, a EigenLayer é um protocolo de restaking Ethereum, sendo
pioneiro na noção de que é possível “fazer staking do que já está em staking” visando
compartilhar a segurança econômica da Ethereum com outras estruturas de provimento
de serviços — oficialmente denominados de AVS1, sigla que pode começar a aparecer
cada vez mais, caso a EigenLayer ganhe tração) — como redes de oráculos e rollups.

Um exemplo de AVS é a EigenDA, que provê serviços de armazenamento de dados com


foco em atender rollups que desejam fugir dos custos de conciliação da Ethereum. A
EigenDA concorre com a Celestia (TIA) e um de seus principais clientes é a Mantle
Network (MNT), uma nova segunda camada que disputa seu espaço em meio a outros
recém-chegados, como zkSync e Linea.

A EigenDA é o primeiro AVS dentro do ecossistema da EigenLayer.

1
Actively Validated Services, ou Serviços Ativamente Validados, em tradução livre, conforme
documentação de termos-chave da EigenLayer
3
Imagem: Modelo de funcionamento da EigenLayer
Fonte: EigenLayer: Protocol Analysis #12 (Siddharth Shah and Genesis Block)

Entre os projetos que já desbravamos, a EigenLayer é, provavelmente, o mais ambicioso


e desafiador, tanto pela nebulosidade da ideia, quanto pela implementação em primeira

4
camada num ambiente hostil para o varejo: a Ethereum. A decisão do projeto de eliminar
barreiras para depósito, mas penalizar na pontuação, revelada em 24 de janeiro, reforça
que a barreira de entrada pode ser surpreendentemente alta, apesar de não ser
possível afirmar com certeza.

Se a narrativa da EigenLayer engrenar, ela poderá se transformar num importante ator do


ecossistema da Ethereum, porém, é cedo para dizer. Veremos se a chegada da AltLayer,
outro exemplo de AVS, cujo airdrop mirou principalmente em usuários da EigenLayer
com 720 ou mais pontos.

ether.fi
Na teoria, o protocolo é um concorrente do Rocket Pool, oferecendo opções com
complexidade que vai do simples ao avançado, sendo que, quanto maior a
complexidade, maior o controle do participante sobre as chaves e seus fundos e maior o
depósito necessário (de 2 ETH a 32 ETH). Na prática, a maioria dos mortais
provavelmente se limitará ao depósito de ETH para obtenção de eETH, um token de
vinculação líquida com experiência de utilização similar ao stETH (da Lido) e rETH (do
Rocket Pool).

Lançado em 15 de novembro de 2023, o ether.fi tem se popularizado em virtude das


limitações impostas pela própria EigenLayer para depósitos. Ao depositar via ether.fi, o
desbravador não fica sujeito a tetos de depósitos (mecanismo aplicado antes de
fevereiro de 2024) e janelas de depósitos (ou seja, períodos nos quais é possível
depositar). A versatilidade do eETH se deve ao fato dele ser um token de revinculação.

Apesar da pouca idade e do projeto ter se submetido a uma série de auditorias, a


exposição a ele suscita grandes riscos envolvendo contratos inteligentes, uma vez que
amplia os riscos associados à EigenLayer, que também é bastante recente, como vimos.

Finalmente, os riscos podem ser ainda maiores se o eETH for depositado em protocolos

5
parceiros para “turbinar” a geração de pontos, como Pendle e Curve.

Swell
Depois de um lançamento com depósitos limitados em agosto do último ano, a Swell
acabou se transformando no emissor de um dos principais tokens de vinculação líquida
para depósito na EigenLayer, o swETH.

Obter swETH pouco difere da obtenção de stETH ou rETH. A principal diferença decorre
do fato de que Swell não possui token, logo, consegue “jogar” com os desbravadores a
partir do oferecimento de pérolas (pearls, em inglês), que nada mais são do que pontos
que ajudam a exercer pressão psicológica.

Imagem: Comparação envolvendo diagramas para as duas possibilidades de restaking


Fonte: What is Restaking? (Swell Network)

A estratégia clássica combinando Swell e EigenLayer consiste no depósito de swETH tão


logo uma janela o permite, contudo, o cenário mudou em 29 de janeiro, quando o
protocolo decidiu oferecer outro token para concorrer com as ofertas da ether.fi e Kelp

6
DAO, conectado diretamente à proposta de revinculação da EigenLayer: o rswETH.

Sendo um token de revinculação (ou LRT), o rswETH é similar ao eETH: o desbravador


“fura a fila”, pois não precisa depositar diretamente, além de preservar a liquidez
cristalizada no ativo, podendo acrescentar uma camada extra de risco (e potenciais
ganhos) ao utilizá-lo em protocolos de finanças descentralizadas.

O protocolo deve oferecer uma forma de transformar swETH em rswETH posteriormente.


Pouco tem sido comentado no X pelos perfis tipicamente associados a airdrops. Na
dúvida, e em meio a um token extremamente recente, vamos seguir pelo caminho
clássico e optar pelo swETH. O bloqueio de liquidez decorrente da decisão não é um
problema, porque não pretendemos acrescentar camadas aos níveis de risco já
existentes, além disso, não dependemos do repasse de pontos da EigenLayer pela
Swell, pois estarão sob nosso controle.

Expectativa de airdrop
Nossa expectativa para o airdrop da Swell é de que ele saia entre o final de abril e
meados de maio, conforme divulgado no anúncio do token rswETH.

A expectativa em relação à Swell está em linha com aquela para a ether.fi, pois nomes
bem conhecidos no universo dos airdrops, como o Boxmining, especulam que a
fotografia poderá ser tirada na metade de abril. A fonte parece ter sido um post na conta
oficial do protocolo no X (antigo Twitter), excluído algum tempo depois.

Já o horizonte da EigenLayer parece um pouco mais nebuloso, até porque, ela é o


catalisador de toda a movimentação em torno da ideia de revincular o Ether já vinculado
em protocolos como Lido, Rocket Pool, Ankr e Stader, portanto, tem um poder de
barganha muito maior do que qualquer negócio dependente que surgiu posteriormente.
Em relação a abril, no mercado de apostas Polymarket, o ceticismo está vencendo:

7
Captura de tela: Apostadores não creem num airdrop da EigenLayer em abril
Fonte: EigenLayer airdrop by April? (Polymarket)

Capital levantado
Começando pela menor captação, temos a Swell, com quase US$ 4 milhões.

Captura de tela: Rodada de investimento da Swell em março de 2022


Fonte: Swell Network (SWELL) Funding Rounds, Token Sale Review & Tokenomics Analysis (CryptoRank.io)

Em seguida, temos o ether.fi, com pouco mais de US$ 5 milhões.

8
Captura de tela: Rodada de investimento do ether.fi em fevereiro de 2023
Fonte: ether.fi Funding Rounds, Token Sale Review & Tokenomics Analysis (CryptoRank.io)

O capital levantado pelos projetos surgidos no bojo do ganho de tração da EigenLayer


está dentro do esperado. Como discutiremos adiante, é fundamental ter serenidade.

Finalmente, chegamos aos mais de 54 milhões captados pela EigenLayer em duas


rodadas nos dois últimos anos. Trata-se de um montante considerável e podemos
considerar que o projeto apresenta bons patamares de financiamento.

Captura de tela: Rodadas de investimento da EigenLayer em agosto de 2022 e março de 2023


Fonte: EigenLayer Funding Rounds, Token Sale Review & Tokenomics Analysis (CryptoRank.io)

9
CATEGORIZAÇÃO

Categorização por protocolo


Na metodologia desenvolvida pela Mercurius, a categorização de um airdrop envolve as
seguintes categorias:

● Custo: dispêndio de capital, ou seja, quanto dinheiro precisa ser gasto;


● Facilidade: complexidade para realizar as atividades;
● Carga horária: horas que precisarão ser comprometidas semanalmente;
● Oportunidade de ganho: considera fatores como as rodadas de investimento e
distribuição de tokens;
● Momento (timing): quando deve sair o airdrop, caso existam indícios mínimos.

As tabelas a seguir resumem a categorização, bem como outros atributos-chave dos


ativos.

EigenLayer
EigenLayer
Token ❌ Timing 4T2024

14
Setor LST/LSD Facilidade Alta
Carteiras 1. Tempo e Dinheiro Empenho US$ 5 mil (realista)
Ilimitados, 3. Sem Tempo e
Com Dinheiro
Horas/sem. 00:09 Raise (mi USD) 64

Tabela: Resumo das categorias e outros atributos-chave do ativo

Fonte: Mercurius Crypto (elaboração própria)

10
ether.fi
ether·fi
Token ❌ Timing 1T2024

15
Setor LST/LSD Facilidade Alta
Carteiras 1. Tempo e Dinheiro Empenho US$ 1 mil (realista)
Ilimitados, 3. Sem Tempo e
Com Dinheiro
Horas/sem. 00:09 Raise (mi USD) 5

Tabela: Resumo das categorias e outros atributos-chave do ativo

Fonte: Mercurius Crypto (elaboração própria)

Swell
Swell
Token ❌ Timing 1T2024

16
Setor LST/LSD Facilidade Alta
Carteiras 1. Tempo e Dinheiro Empenho US$ 1 mil (realista)
Ilimitados, 3. Sem Tempo e
Com Dinheiro
Horas/sem. 00:09 Raise (mi USD) 3

Tabela: Resumo das categorias e outros atributos-chave do ativo

Fonte: Mercurius Crypto (elaboração própria)

Oportunidade de ganho
Como discutido na seção Expectativa de airdrop, o maior airdrop deve vir da EigenLayer,
porém, com o comportamento do sistema de pontos, que ficou ainda mais desafiador
após as mudanças que entrarão em vigor na janela de 5 a 9 de fevereiro, podemos
considerar que a frase “o céu é o limite” nunca fez tanto sentido para exercer pressão (e,
consequentemente, FOMO2) sobre os desbravadores.

2
FOMO significa fear of missing out, ou seja, medo de ficar de fora, em tradução livre para o português
11
Para uma discussão mais apropriada sobre o empenho de capital para as campanhas
associada ao nosso recorte atual do ecossistema da EigenLayer, consulte a seção Custo.

Com os níveis atuais de captação de ether.fi e Swell, estamos céticos quanto à


possibilidade de um airdrop substancial. É claro que resultados surpreendentes podem
acontecer, a depender dos critérios adotados, mas a princípio, estamos tratando ambos
como veículos para o airdrop da EigenLayer, com sistemas próprios de pontuação e
bonificação.

Carga horária
A carga horária necessária é baixa, salvo situações de congestionamento na Ethereum
(na qual a interação será brutalmente desestimulada pelo encarecimento das taxas) ou
indisponibilidade na infraestrutura dos sites dos aplicativos. O depósito via ether.fi e a
verificação do endereço de e-mail exigiram menos de 10 minutos. Estimamos que a
operação com a Swell e a EigenLayer não deve exigir mais de 15 ou 20 minutos.

O maior impacto em termos de carga horária envolve uma série de operações que
tornamos pública para demonstrar como é possível potencializar a exposição a múltiplos
protocolos a partir de empréstimos, além da retirada de capital da Manta Pacific, para
assinantes que desejam fazê-lo.

Custo
Dentro do arcabouço de risco e liquidez da Mercurius Crypto, estamos empenhando
cerca de 1 ETH na empreitada da EigenLayer, porém, admitimos que o ideal seria
depositar pelo menos 2 ETH no protocolo, partindo de 0,5 ETH ou 1 ETH em diferentes
protocolos participantes (o caso de ether.fi e Swell, discutidos nesta análise).

Tendo em mente que 1 ETH estava precificado a US$ 2.305,02 às 2h49 de 30 de janeiro,
quando realizamos as operações envolvendo a ether.fi, devemos considerar também

12
que o empenho real é superior ao custo dos depósitos, pois a operação está baseada
num empréstimo dentro do Kamino (sim, na Solana).

Assim, contraímos um empréstimo de US$ 2.060 a partir de um depósito de US$


2.696,63, uma vez que adotamos a premissa de comprometer não mais do que 75% da
garantia (relação conhecida por LTV ou loan-to-value), o que significou não estressar o
LTV-limite de 80% (que determina o crédito máximo) e aumentar ligeiramente a
segurança em relação ao gatilho de liquidação (LTV de 90%). Quando a operação foi
realizada, já havia um pequeno empréstimo em andamento, produto da interação
documentada na análise do Kamino publicada em 21 de dezembro de 2023.

As taxas notáveis do processo foram aquelas envolvendo pontes (cerca de 30 dólares


no total) e de interação com o ether.fi (pouco menos de 3 dólares). Além disso, como a
operação foi feita durante a madrugada, conforme apontado anteriormente, resultando
numa considerável redução de custos, uma vez que a taxa (formada por taxa básica +
taxa de prioridade) ficou consideravelmente abaixo de 20 gwei. O pagamento da taxa foi
calibrado automaticamente pela carteira Rabby.

Como explicado no tutorial em vídeo que detalha a preparação do capital, a utilização da


funcionalidade gas tracker do Etherscan é fundamental para identificar a situação. O
mapa de calor pode ajudar a identificar dias mais baratos (normalmente, finais de
semana) e as estimativas (presentes no quadro Featured Actions, à direita da página)
podem auxiliar no cálculo prévio. O depósito no Etherscan deve custar algo entre as
ações “Bridging” e “Swap”. Uma operação de ponte com a deBridge entre Solana e
Ethereum pode custar a soma das duas ações anteriores ou um valor similar à ação “NFT
Sale”.

13
Captura de tela: página do Etherscan para acompanhamento das taxas da Ethereum
Fonte: Etherscan em 02/02/2024, 19h48

Facilidade
Consideramos que as operações são de fácil realização, pois os aplicativos não são
complexos. A complexidade começa a aumentar caso o assinante decida realizar um
empréstimo num protocolo como o Kamino e/ou possua saldo em StakeStone (STONE)
na Manta Pacific e deseje transformá-lo em ETH para utilização na campanha. O tutorial
de preparativos demonstra os procedimentos realizados dentro da Mercurius Crypto e
pode servir como referência da complexidade envolvida.

Momento
O momento é mais desafiador para os protocolos Swell e ether.fi e, aparentemente, mais
tranquilo para a EigenLayer, porém, o que realmente pode fazer a diferença é o capital

14
empenhado, em virtude da necessidade de acumular o maior número possível de pontos
até abril/maio, pelo menos.

PRINCIPAIS ATIVIDADES

A seleção dos aplicativos envolveu um benchmark, considerando alguns agregadores


de dados e outras fontes de informação sobre airdrops, além de testes realizados pela
própria equipe da Mercurius. O benchmark envolveu pelo menos cinco fontes diferentes,
além do capital travado e possíveis indicações de falhas no código.

Sempre que possível, a categorização do DefiLlama foi adotada para a etiquetagem dos
aplicativos, indicando o(s) segmento(s) de atuação.

O roteiro de atividades sugerido envolve as plataformas ou aplicativos mapeados


conforme a tabela a seguir.

Nome Etiquetas Grupo Periodicidade Tempo Observações

Não é obrigatório, apenas


Preparativo
Pontual Mensal 00:45:00 documenta para referência como
s
reorganizamos o capital
Para quem já possui ETH disponível
liquid
ether·fi Pontual Mensal 00:07:43 para depositar e deseja uma opção
staking
fácil e flexível
liquid
Swell Pontual Mensal 00:09:00 Mesma live da EigenLayer
staking
Janela de depósito: 5 a 9 de
EigenLayer restaking Pontual Mensal 00:17:01
fevereiro

Tabela: Atividades para captura de incentivos nos três protocolos

Fonte: Mercurius Crypto (elaboração própria)

15
Explicações adicionais sobre o tutorial “Preparativos”
O tutorial em questão aglutina todas as operações realizadas dentro da Mercurius para
reorganizar o capital a partir de três origens:

1. New Paradigm (campanha da Manta), em StakeStone (STONE), produzido pelo


depósito de Ether (ETH) e USD Coin (USDC), produzido a partir do airdrop de
tokens MANTA;
2. Saldo residual em Marinade Staked SOL (mSOL), produzido durante interações
com novos protocolos DeFi na Solana; e
3. Dinheiro novo em USD Coin (USDC) na Solana (oriundo do airdrop da Jito),
depositado para garantir a contração de um empréstimo de mais de 2 mil dólares,
conforme mencionado na seção Custo.

Importante: não é esperado que o assinante tente reproduzir todos os passos


apresentados, mas sim, que utilize o material como referência, principalmente para
operações entre redes de diferente natureza, caso da Solana, da Ethereum e das
segundas camadas da Ethereum.

Após permutar os tokens STONE e USDC na Manta Pacific por ETH na Quickswap, foi
realizada a transferência para a Optimism, rede utilizada como intermediária entre o
universo da Ethereum e a Solana, por meio da Orbiter. O saldo em ETH foi permutado
para Tether US (USDT) por meio do agregador 1inch e, na sequência, transferido para a
Solana como USDC a partir da Allbridge Core, o que exigiu uma nova permuta para
USDT no agregador Jupiter, consequentemente, o saldo resultante em USDT pôde ser
depositado como garantia no Kamino, levando à obtenção de USDC.

Finalmente, um saldo residual de mSOL foi permutado para USDC e, em seguida, por
meio da deBridge, o saldo em USDC foi transferido e automaticamente convertido para
ETH na Ethereum. A partir daí, bastou realizar o depósito indireto na EigenLayer via

16
ether.fi, preservando parte do saldo para o depósito direto na EigenLayer a partir do
token líquido da Swell.

Captura de tela: Sistemática da múltipla exposição adotada


Fonte: Mercurius Crypto (elaboração própria)

17
A conclusão deste intrincado conjunto de operações foi permitir um aumento
considerável da exposição ao Kamino, sem prescindir da exposição ao trio EigenLayer,
ether.fi e Swell. No total, temos uma exposição quádrupla, que também pode ter
contribuído para reforçar um histórico positivo de interações na Orbiter.

TUTORIAIS EM VÍDEO

Principalmente para os aplicativos agrupados em “Pontual” e “Frequente”, foram


elaborados tutoriais em vídeo, que podem ser acessados no YouTube utilizando os links
abaixo:

Nome YouTube

Preparativos https://youtu.be/Q0aIs63qJ7o
ether·fi https://youtu.be/brSdZcv8xXQ
Swell https://www.youtube.com/live/3d-17RR0obQ
EigenLayer https://www.youtube.com/live/3d-17RR0obQ

Tabela: Tutoriais para apoio das atividades para captura de incentivos nos três protocolos

Fonte: Mercurius Crypto (elaboração própria)

Importante: devido às particularidades da EigenLayer, as atividades foram realizadas ao


vivo, por isso, tanto a compra de swETH, quanto o depósito na EigenLayer, estão
presentes na mesma gravação.

CANAIS PARA ACOMPANHAMENTO

Foram listados apenas os canais associados ao arcabouço tecnológico, para os sites dos
aplicativos e perfis oficiais nos X dos protocolos, consulte a seção Assuntos ligados aos
aplicativos.

18
Assuntos ligados à EigenLayer
1. Site oficial;
2. Catálogo do ecossistema;
3. Blog oficial;
4. Documentação oficial da EigenLayer;
5. Documentação oficial da EigenDA;
6. Discord oficial;
7. Fórum de discussões (Discourse);
8. Canal no YouTube.

Assuntos ligados à ether.fi


1. Site oficial e roadmap;
2. Medium oficial;
3. Discord oficial;
4. Telegram oficial;
5. Documentação (GitBook) oficial.

Assuntos ligados à Swell


6. Site oficial;
7. Catálogo do ecossistema;
8. Blog oficial;
9. Painéis de análise no Rated, Token Terminal e Dune;
10. Discord oficial;
11. Documentação (GitBook) oficial;
12. Fórum de discussões (Discourse);
13. Subreddit.

19
Assuntos ligados aos aplicativos
Nome URL Twitter

ether·fi https://app.ether.fi/ https://twitter.com/ether_fi


Swell https://app.swellnetwork.io/ https://twitter.com/swellnetworkio
EigenLayer https://www.eigenlayer.xyz/ https://twitter.com/eigenlayer

Tabela: Sites oficiais e contas no X (antigo Twitter) dos aplicativos dos protocolos

Fonte: Mercurius Crypto (elaboração própria

20
CONHEÇA O TIME DE ANÁLISE DA MERCURIUS CRYPTO

Nicole Haddad

Bacharel em Ciências Econômicas, adquiriu 5 anos de experiência no mercado


financeiro. Passou por uma consultoria financeira de risco, pelo Itaú Unibanco,
trabalhou com análise de empresas do segmento de varejo e tecnologia na
SulAmérica Investimentos e na Pipeline Tech M&A. Entusiasta de cripto desde
2015, usa o aprendizado do mercado financeiro tradicional para fazer suas
análises de criptoativos na Mercurius Crypto desde 2021.

Carlos Henrique

Estudante da FEA-USP, iniciou sua trajetória profissional no mercado financeiro


por meio da análise fundamentalista de empresas listadas na bolsa de valores,
na Prometheus Asset Management Jr. Interessado pelo mercado cripto desde
meados de 2015, se juntou ao time de análise de criptoativos da Mercurius em
2021, ampliando seus conhecimentos técnicos e dinâmicos sobre o mercado.

Caio Ortega

Estudante do CECS-UFABC, possui uma trajetória profissional diversa,


acumulando experiências no auxílio à tomada de decisão, confeccionando
relatórios, planilhas e mapas, além de aplicativos e bancos de dados com
ferramentas low-code e softwares livres. Moderador da comunidade da
Mercurius desde 2021, atualmente atua no Suporte PRO e compõe o time de
análise da Research.
CONHEÇA O TIME DE ANÁLISE DA MERCURIUS GESTORA

Gabriel Bearlz

Em 2018, entrou na FEA-USP no curso de Ciências Econômicas. Teve uma


trajetória profissional no mercado financeiro tradicional, atuando com análise
de crédito na casa de Wealth Management Lakewood e na Gestora de
Recursos NAVI Capital. Foi convidado pelos fundadores da Mercurius a
compor o time e entrar como sócio na empresa em 2020, trazendo sua
expertise do mercado financeiro.

Igor Costa

Nascido e criado no Espírito Santo, estudou eletromecânica no ensino médio,


onde teve o primeiro contato com o mundo da tecnologia. Entrou no curso de
Engenharia Naval na USP em 2017 e fez parte da Empresa Jr. onde realizou
projetos de eletrônica e automação. Em 2021, descobriu o mundo cripto
através da mineração de ETH e, em seguida, conheceu a Mercurius, onde
compõe o time de análise de ativos.

Guilherme Assis

Natural de Belo Horizonte - MG, cursa Sistemas de Informação e Ciências


Econômicas. Já trabalhou como engenheiro de sistemas e com banco de
dados na Sankhya, empresa de ERP. Teve seu primeiro contato com cripto em
2016 e em fevereiro de 2022 se tornou assinante da Mercurius PRO. Integrou
o Suporte PRO e atualmente é analista fundamentalista dos protocolos cripto.

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