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Capítulo 7: Camada Física

7.1 As bases teóricas para comunicação de dados

7.2 Transmissão de dados guiada

7.3 Transmissão sem fios

7.4 Satélites de Comunicação

7.5 A Rede Telefónica Pública

7.6 Sistemas celulares (Telemóveis)

7.7 Televisão por Cabo

Camada Física 7-1

Capítulo 7: Sumário

7.1 As bases teóricas para comunicação de dados

❍ Análise de Fourier

❍ Sinais de banda limitada

❍ Ritmo máximo de um canal

7.2 Transmissão de dados guiada

7.3 Transmissão sem fios

7.4 Satélites de Comunicação

7.5 A Rede Telefónica Pública

7.6 Sistemas celulares (Telemóveis)

7.7 Televisão por Cabo


Camada Física 7-2
Análise de Fourier

❒ Os sinais periódicos podem ser decompostos como

uma soma de sinusóides, chamadas harmónicas

(eventualmente mais um termo constante).

❒ As harmónicas têm frequências que são múltiplos

inteiros da frequência do sinal periódico. A

primeira é a fundamental.

❒ Frequência: número de oscilações por segundo

❒ A frequência [Hz] é o inverso do período [seg]

f = 1/T

❒ Espectro: representação da ocupação em

frequências do sinal Camada Física 7-3

Sinusóide
Período T 

❒ Representação +A

no tempo:
tempo

-A

s(t) = A.cos(2. π.f .t + φ)


0

Amplitude (Volt) Fase (radianos)


Frequência (Hz)
positiva de coseno

❒ Representação na frequência:

A
+ π
f

frequência frequência
f

φ
-
π
Espectro de Amplitude Espectro de Fase Camada Física 7-4
Sinais de banda limitada

tempo
número da harmónica

1 harmónica

2 harmónicas

Um sinal binário e as amplitudes das suas harmónicas.

(b) – (c) aproximações sucessivas ao sinal original.


Camada Física 7-5

Sinais de banda limitada (2)

4 harmónicas

8 harmónicas

tempo

(d) – (e) aproximações sucessivas ao sinal original.

Camada Física 7-6


Ritmo máximo de um canal sem ruído

Capacidade de um canal: ritmo máximo de

transmissão de dados de um canal

Shannon:

❒ Um canal, sem ruído, com banda B e n níveis

discretos de amplitude tem capacidade:

C = 2.B.log (n) bit/segundo


2

❒ Exemplo:

Canal binário (n=2) de 3 KHz: C = 6000 bps

Camada Física 7-7

Ritmo máximo de um canal com ruído

❒ Sendo a relação sinal/ruído o quociente

entre a potência de sinal (S) e a potência de

ruído (N): S/N

❒ Pode ser expresso em unidades logarítmicas,

chamadas decibels: 10.log (S/N) dB


10

❒ Um canal, com ruído, com banda B tem

capacidade:

C = B.log (1+S/N) bit/segundo


2

❒ Exemplo:

Canal 3 KHz com S/N = 30 dB = 10 = 1000


3

C = 30000 bps Camada Física 7-8


Capítulo 7: Sumário

7.1 As bases teóricas para comunicação de dados

7.2 Transmissão de dados guiada

❍ Meios Magnéticos

❍ Par entrançado

❍ Cabo Coaxial

❍ Fibra Óptica

7.3 Transmissão sem fios

7.4 Satélites de Comunicação

7.5 A Rede Telefónica Pública

7.6 Sistemas celulares (Telemóveis)

7.7 Televisão por Cabo Camada Física 7-9

Meios Magnéticos

❒ O transporte de informação pode ser feito

pelo envio físico de bandas magnéticas ou

discos para o destino.

❒ Exemplo:

Uma cassete Ultrium leva 200 Gbytes.

Uma caixa de 60x60x60 cm leva 1000 cassetes,

ou 200 Tera bytes, ou 1600 Tbit.

Uma caixa pode ser enviada em 24h por correio

expresso.

O ritmo de transmissão efectivo é:

R = 1600 Tbit / 86400 seg ≅ 19 Gbps


Camada Física 7-10
Meios Magnéticos (2)

❒ Se uma cassete custar €40, servir 10 vezes e

o custo do envio for €1000, então custa

€5000 para enviar 200 Tbytes.

❒ Isto é, 1 Gbyte fica por menos de €0.03.

❒ Nenhuma rede bate isto.

Camada Física 7-11

Par Entrançado

UTP - Unshielded Twisted Pair

Categoria 3.

Categoria 5.

Categoria 3: banda de 16 MHz.

Categoria 5: banda de 100 MHz.

Categoria 6: banda de 250 MHz.

Categoria 7: banda de 600 MHz.


Camada Física 7-12
Cabo Coaxial

material condutor
núcleo exterior cobertura
de cobre isolante de plástico
entrançado
protectora

Num cabo coaxial a banda disponível pode

chegar a 1 GHz.

Camada Física 7-13

Evolução das Velocidades

❒ O IBM PC original em 1981 corria a 4.77 MHz. 20 anos

depois, os PCs corriam a 2 GHz.

❍ um ganho de velocidade de 20 por década.

❒ No mesmo período, as redes aumentaram de 56 kbps

(na ARPANET) para 1 Gbps (rede de comunicação

óptica moderna).

❍ um ganho de velocidade de mais de 125 por década.

e a taxa de erros baixou de 10 para quase zero.


-5

❒ Os CPUs aproximam-se dos limites físicos: velocidade

da luz e problemas de dissipação de calor.

❒ Com a tecnologia óptica actual, é possível ritmos muito

maiores.

❒ Na corrida de velocidades entre computação e

comunicação, a comunicação ganhou.


Camada Física 7-14
Fibra Óptica

fronteira ar reflexão
ar/sílica interna total

sílica fonte de luz

(a) Três exemplos de um raio de luz, vindo do

interior de uma fibra de sílica, incidindo na

fronteira sílica/ar em diferentes ângulos.

(b) Luz presa por reflexão interna total.


Camada Física 7-15

Transmissão da luz pela fibra na

região dos infra-vermelhos


Atenuação (dB/Km)

comprimento de onda (microns)


Três bandas de cerca de 25000 a 30000 GHz.

 Potência Transmitida 
Atenuação em dB = 10.log  
10
 Potência Recebida  Camada Física 7-16
Cabos de Fibra

núcleo bainha camisa


(vidro)

camisa
(plástico)
núcleo
revestimento
(vidro) revestimento

(a) Vista em perspectiva de uma única fibra.

(b) Vista de topo de um cabo com três fibras.

Camada Física 7-17

Cabos de Fibra (2)

Laser semicondutor
Ritmo de dados baixo elevado
Tipo de fibra multimodo multimodo ou monomodo
Distância curta longa
Tempo de vida longo curto
Sensibilidade à temperatura pequena substancial
Custo barato caro

Uma comparação de laseres semicondutores e

LEDs (Light Emitting Diodes) como fontes de luz.

Camada Física 7-18


Rede de Fibra Óptica

de/para o computador
Computador Fio de cobre

Direcção de
propagação
da luz

Fibra Receptor Regenerador Transmissor


óptico de sinal óptico
Fibra óptica (fotodíodo) (eléctrico) (LED)

Um anel de fibra óptica com repetidores activos.

Camada Física 7-19

Rede de Fibra Óptica (2)

receptor
transmissor
Interfaces de
computadores

Cada fibra que


chega ilumina
toda a estrela

Cada fibra que sai recebe luz de


todas as fibras que chegam

Uma ligação em estrela passiva numa rede de

fibra óptica.
Camada Física 7-20
Capítulo 7: Sumário

7.1 As bases teóricas para comunicação de dados

7.2 Transmissão de dados guiada

7.3 Transmissão sem fios

❍O espectro electromagnético

❍ Transmissão via rádio

❍ Transmissão em Micro-ondas

❍ Ondas infra-vermelhas e milimétricas

❍ Transmissão óptica

7.4 Satélites de Comunicação

7.5 A Rede Telefónica Pública

7.6 Sistemas celulares (Telemóveis)

7.7 Televisão por Cabo


Camada Física 7-21

O espectro electromagnético

luz
visível

banda

O espectro electromagnético e o seu uso para

comunicações.
Camada Física 7-22
Espectro Electromagnético (2)

❒ A maior parte das transmissões usam uma

largura de banda estreita: ∆f/f « 1

❒ Nas técnicas derivadas de espalhamento de

espectro por salto na frequência (frequency

hopping spread spectrum), o emissor salta de

frequência para frequência centenas de vezes

por segundo.

❒ Complexo, mas é bom para comunicações

militares, e dá boa imunidade ao fading (onda

reflectida interferir com a onda directa).

❒ Usado em sistemas de telemóveis a partir da 2ª

geração, IEEE 802.11, Bluetooth.


Camada Física 7-23

Transmissão via rádio

onda de
superfície

superfície terrestre superfície terrestre

(a) Nas bandas VLF, LF, e MF, as ondas rádio

seguem a curvatura da terra.

(b) Na banda HF, são reflectidas na ionosfera.

Camada Física 7-24


Transmissão em Micro-ondas

❒ Acima de 100 MHz, as ondas rádio vão quase

em linha recta, podendo ser focadas

utilizando antenas parabólicas.

❒ Têm o problema do fading entre diferentes

caminhos

❒ Atravessam mal edifícios, e acima de 4 GHz a

chuva absorve o sinal.

❒ Utilizadas para comunicações telefónicas de

longa distância, telemóveis e TV.

❒ Não exigem direito de passagem, como para

instalar fibras ópticas.


Camada Física 7-25

Política do Espectro Electromagnético

largura de
banda

As bandas ISM (Industrial, Scientific,

Medical) nos Estados Unidos

Camada Física 7-26


Ondas infra-vermelhas e milimétricas

❒ As ondas infra-vermelhas e milimétricas são

utilizadas em controlos remotos de

equipamentos domésticos.

❒ Não passam através de objectos sólidos

(paredes, etc.).

❒ Tem a vantagem de não interferir com o

vizinho do lado. E não é necessária licença

oficial.

❒ Quando a frequência aumenta, as ondas

começam a comportar-se mais como a luz e

menos como a rádio.


Camada Física 7-27

Transmissão óptica

raio laser falha


o detector
fotodetector zona de visão
turbulenta laser
calor sobe
do telhado

Aqui é exemplificado um sistema de comunicação bidireccional com dois

lasers.

Fácil de instalar, não precisa de licença, mas as correntes de convecção

podem interferir. Camada Física 7-28


Capítulo 7: Sumário

7.1 As bases teóricas para comunicação de dados

7.2 Transmissão de dados guiada

7.3 Transmissão sem fios

7.4 Satélites de Comunicação

❍ Satélites geoestacionários

❍ Satélites de órbita média

❍ Satélites de órbita baixa

❍ Satélites versus Fibra

7.5 A Rede Telefónica Pública

7.6 Sistemas celulares (Telemóveis)

7.7 Televisão por Cabo


Camada Física 7-29

Satélites de Comunicação
Satélites
tipo latência (ms) necessários

Satélites de comunicação e algumas das suas

propriedades, incluindo altitude, atraso de ida e volta

(RTT) e número de satélites necessários para uma

cobertura global.
Camada Física 7-30
Satélites de Comunicação (2)

Banda L. Banda Problemas


Pouca larg. banda; cheio
Pouca larg. banda; cheio
Interferência terrestre
Chuva
Chuva; custo equipamento

As principais bandas via satélite.

Camada Física 7-31

Satélites de Comunicação (3)

Satélite de
comunicação

Repetidor

VSATs (Very Small Aperture Terminals)

utilizando um repetidor.
Camada Física 7-32
Satélites de órbita média: GPS

❒ Sistema de localização GPS (Global

Positioning System) usa 24 satélites de

órbita média.

❒ Estes satélites não são usados para

telecomunicações.

Camada Física 7-33

Satélites de órbita baixa: Iridium

(a) (b)

(a) Os 66 satélites Iridium formam seis anéis à

volta da terra. Cada um tem 48 células (feixes).

(b) 1628 células móveis cobrem a terra.


Camada Física 7-34
Iridium Globalstar

Satélite comuta Satélite


no espaço retransmissor

Comutação
em terra

(a) Retransmissão no espaço.

(b) Retransmissão no solo.

Camada Física 7-35

Satélites versus Fibra

❒ Fibra tem muita largura de banda disponível.

❒ É fácil os utilizadores de satélites instalarem

antenas para utilização individual.

❒ Comunicações móveis via satélite ou rádio+fibra.

❒ Difusão via satélite para muitos destinatários.

❒ O satélite pode ser preferível em territórios

difíceis, pouco desenvolvidos, ou com problemas

legais para colocar fibra. Exemplo: a Indonésia tem

13677 ilhas - usam um satélite de comunicações.

❒ Rápido instalar antenas satélite - bom para militares.

❒ Combinação de fibra com satélites em aplicações

particulares.
Camada Física 7-36
Capítulo 7: Sumário

7.1 As bases teóricas para comunicação de dados

7.2 Transmissão de dados guiada

7.3 Transmissão sem fios

7.4 Satélites de Comunicação

7.5 A Rede Telefónica Pública

❍ Estrutura do sistema telefónico

❍ Políticas Telefónicas

❍O lacete local: Modems, ADSL e sem fios

❍ Troncas e Multiplexagem

❍ Comutação
7.6 Sistemas celulares (Telemóveis)

7.7 Televisão por Cabo


Camada Física 7-37

Estrutura do sistema telefónico

(a) Rede totalmente ligada.

(b) Comutação centralizada.

(c) Hierarquia de dois níveis.

Camada Física 7-38


Estrutura do sistema telefónico (2)

telefone central central de central de central de central telefone


local comutação trânsito comutação local

lacete tronca de troncas de tronca de lacete


local ligação entre muito grande ligação entre local
centrais largura de centrais
banda

A rota típica de um circuito para uma

chamada de média distância.

Camada Física 7-39

Componentes principais do sistema

telefónico

❒ Lacete local

§ par de fios analógico para as casas e

empresas

❒ Troncas
§ fibras ópticas digitais ligando centrais

de comutação

❒ Centrais de comutação

§ onde as chamadas são encaminhadas de

uma tronca para outra Camada Física 7-40


Políticas Telefónicas
central de comutação do IXC #2 central de comutação do IXC #2

central de
trânsito

central
para lacetes locais
local

A relação entre LATAs (Local Access and Transport Areas),

LECs (Local Exchange Carrier), e IXCs (IntereXchange Carrier).

Os círculos são centrais locais LEC.

Cada hexágono pertence ao IXC cujo número está marcado.


Camada Física 7-41

O lacete local

computador

tronca de
média
lacete capacidade linha digital
local (digital, fibra) central de
comutação Até 10000
lacetes locais
central de central de
bastidor de modems
comutação comutação

central tronca de
local grande
capacidade
(digital, fibra)

A utilização de transmissão analógica e digital para

uma ligação computador a computador. A conversão

é feita pelos modems e codecs.


Camada Física 7-42
Modems

(a) Um sinal

binário

(b) Modulação

em Amplitude

(ASK)

(c) Modulação em

Frequência

(FSK)

(d) Modulação

em Fase

(PSK - Phase mudanças


Shift Keying)
de fase

Camada Física 7-43

Modems (2)

❒ Ritmo de sinalização: número de símbolos por

segundo, ou baud.

R = 1 / T = 1 / (Duração de um símbolo)

❒ Depende da banda disponível.

❒ Ritmo binário: número de bits por segundo

Rb = R . log (n)
2

❒ n = nº de símbolos distintos, depende da relação

sinal/ruído.

Camada Física 7-44


Modems (3)

(a) QPSK. Ex: R = 2400 baud, Rb = 4800 bps

(Quadrature Phase Shift Keying)

(b) QAM-16. Ex: R = 2400 baud, Rb = 9600 bps

(c) QAM-64. Ex: R = 2400 baud, Rb = 14400 bps

(Quadrature Amplitude Modulation) Camada Física 7-45

Modems (4)

(a) (b)

(a) V.32 a 9600 bps. 5 bits/símbolo, mas 1 bit para

correcção de erros: TCM Trellis Coded Modulation.

(b) V32 bis a 14400 bps. (7-1) bits/símbolo


Camada Física 7-46
Modems (5)

❒ V.90 usa no máximo 33600 bps no sentido

ascendente. Máximo 3429 baud, com uma

constelação máxima de 1664 símbolos, perto do

limite de Shannon (canal de 4 KHz).

❒ V.90 dá até 56000 bps no sentido descendente,

mas funciona de forma digital do lado do ISP.

❒ A rede telefónica usa 8000 amostras/s com

256 níveis de amplitude. Só são usadas as

amplitudes com menos ruído.

❒ V.92 pode dar até 48000 bps no sentido

ascendente.
Camada Física 7-47

DSL - Digital Subscriber Lines

metros

Largura de banda em função da distância para

cabos UTP categoria 3 para DSL.

Camada Física 7-48


DSL - Digital Subscriber Lines (2)

256 canais de 4 KHz


potência

voz ascendente descendente

Funcionamento do ADSL utilizando modulação

multitom discreta (DMT).

Camada Física 7-49

DSL - Digital Subscriber Lines (3)

comuta-
dor
de voz telefone

linha
telefónica

computador

modem
Para o ISP ADSL
central local da casa do cliente
companhia telefónica

Uma configuração típica de equipamento ADSL.

DSLAM = DSL Access Multiplexer, NID = Network Interface Device


Camada Física 7-50
Lacete local sem fios

rede
telefónica

Arquitectura de um sistema LMDS (Local

Multipoint Distribution Service).


Camada Física 7-51

Multiplexagem por Divisão na Frequência

Canal 1
factor de atenuação

Canal 2
Canal 2 Canal 1 Canal 3

Canal 3 Frequência [KHz]

Frequência [Hz] Frequência [KHz]

(a) As bandas originais.

(b) As bandas já deslocadas na frequência.

(b) O canal multiplexado.


Camada Física 7-52
Multiplexagem por Divisão no

comprimento de Onda (WDM)

Espectro na Espectro na Espectro na Espectro na Espectro


fibra 1 fibra 2 fibra 3 fibra 4 na fibra
partilhada

Potência
Potência

Potência
Potência

Potência
filtro
Fibra 1

Fibra 2

Fibra 3
Fibra 4
fibra partilhada de
longa distância

Multiplexagem por Divisão no comprimento de Onda.

Camada Física 7-53

Multiplexagem por Divisão no Tempo

PCM - Pulse Code Modulation:

❒ Para reproduzir toda a informação numa

banda de B = 4 KHz, o teorema da

amostragem de Nyquist diz que se tem de

amostrar o sinal pelo menos a:

f = 2.B = 8 KHz
s

❒ Isto é, uma amostra a cada 125 µseg.


❒ Cada amostra é codificada com um número

de 8 bits.

Camada Física 7-54


Multiplexagem por Divisão no Tempo (2)

trama de 193 bits

Canal Canal Canal Canal Canal

Bit 1 é um 7 bits de Bit 8 é para


código de dados por sinalização
sincronização canal, por
de trama amostra

A linha T1 (1.544 Mbps) - EUA e Japão.

Camada Física 7-55

Multiplexagem por Divisão no Tempo (3)

DPCM - Differential Pulse Code Modulation:

❒ Na voz, as variações da amplitude são lentas

em comparação com a frequência de

amostragem.

❒ Se em vez de enviar a amplitude da amostra,

se enviar apenas a diferença entre amostras

consecutivas, pode-se reduzir no nº de bits

por amostra. Exemplo: permitindo apenas

variações de ±16, bastam 5 bits por amostra.

❒ Se a variação for maior, ignora-se o erro.

Camada Física 7-56


Multiplexagem por Divisão no Tempo (4)

As amostras
consecutivas diferem ±1 O sinal variou
demasiado depressa
Nível de quantificação

para a codificação
acompanhar

Tempo
Intervalo de Fluxo de bits
quantificação enviados

Modulação delta: 1 bit por amostra.

Camada Física 7-57

Multiplexagem por Divisão no Tempo (5)

Codificação preditiva

❒ O DPCM pode ser melhorado utilizando os

valores de várias amostras para prever os

próximos valores e codificar apenas a

diferença entre o sinal e a previsão.

❒ O emissor e o receptor têm de usar o mesmo

algoritmo de previsão.

❒ Nos telemóveis GSM é utilizado um sistema

baseado em síntese de voz chamado RPE-LPC

(Regular Pulse Excited - Linear Predictive

Coding) que produz 260 bits a cada 20 mseg,

correspondendo a 13 Kbps. Camada Física 7-58


Multiplexagem por Divisão no Tempo (6)

4 fluxos T1 7 fluxos T2 6 fluxos T3


de entrada de entrada de entrada
1 fluxo T2
de saída

Multiplexando fluxos T1 em linhas de maior capacidade,

forma-se uma Hierarquia de multiplexagem.

Na Europa (sempre 4 fluxos multiplexados):

64Kbpsx32 x128 x512 x2048 x8192

2.048 Mbps 8.848 Mbps 34.304 Mbps 139.264 Mbps 565.148 Mbps

Camada Física 7-59

Multiplexagem por Divisão no Tempo (7)


3 Colunas cada quadradinho: 8 bits
para overhead
Colunas

trama
Sonet
linhas

trama
Sonet

(Synchronous
Payload
Envelope)

Duas tramas SONET (Synchronous Optical NETwork)

Camada Física 7-60


Multiplexagem por Divisão no Tempo (8)

Ritmo de dados
Eléctrico Óptico Óptico Bruto Utilizador

Ritmos de multiplexagem SONET (USA) e

SDH (Synchronous Digital Hierarchy) (Europa).


Camada Física 7-61

Comutação de Circuitos
ligação física de cobre
estabelecida quando a
chamada é realizada

central de comutação
computador pacotes em fila
para transmissão

computador

(a) Comutação de circuitos.

(b) Comutação de Pacotes.


Camada Física 7-62
Comutação de Mensagens
Sinal de pedido de ligação

Tempo de
propagação

Atraso
Tempo

na fila
Tempo
gasto à
procura
de uma
tronca
de saída
Sinal de
ligação
aceite

tronca tronca tronca


AB BC CD

(a) Comutação de circuitos (b) Comutação de Mensagens (c) Comutação de pacotes


Camada Física 7-63

Comutação de Pacotes

Com. de Circuitos Com. de Pacotes


Estabelecimento de ligação Necessário Desnecessário
Caminho físico dedicado Sim Não
Os pacotes seguem o mesmo caminho Sim Não
Os pacotes chegam na ordem Sim Não
Um crash do comutador é fatal Sim Não
Largura de banda disponível Fixa Dinâmica
Quando pode haver congestão Ao ligar Em cada pacote
Pode desperdiçar de largura de banda Sim Não
Transmissão store-and-forward Não Sim
Transparência Sim Não
Tarifação Por minuto Por pacote

Uma comparação de redes de comutação de

circuitos e de comutação de pacotes.


Camada Física 7-64
Capítulo 7: Sumário

7.1 As bases teóricas para comunicação de dados

7.2 Transmissão de dados guiada

7.3 Transmissão sem fios

7.4 Satélites de Comunicação

7.5 A Rede Telefónica Pública

7.6 Sistemas celulares (Telemóveis)

❍ Telemóveis de 1ª geração: Voz analógica

❍ Telemóveis de 2ª geração: Voz digital

❍ Telemóveis de 3ª geração: Voz digital e Dados

7.7 Televisão por Cabo


Camada Física 7-65

1ª Geração - AMPS:

Advanced Mobile Phone System

(a) As frequências não são reutilizadas em células adjacentes.

(b) Para adicionar mais utilizadores, podem-se usar células mais pequenas.

O handoff (mudar para outra célula) demora cerca de 300 mseg.

1ª e 2ª geração: hard handoff - sai da célula antes de ligar a outra.

soft handoff - tem poder ligar-se a 2 estações base Camada Física 7-66
Categorias de Canais

Os 832 canais são divididos em 4

categorias:

❒ Controlo (base para móvel) para gerir o

sistema

❒ Paging (base para móvel) para alertar os

utilizadores de chamadas para eles

❒ Acesso (bidireccional) para estabelecimento

de chamadas e atribuição de canais

❒ Dados (bidireccional) para voz, fax, ou

dados
Camada Física 7-67

2ª Geração - D-AMPS:

Digital Advanced Mobile Phone System

Trama TDM Trama TDM

Ascendente
móvel para base móvel para base

Descendente base para móvel


base para móvel
slot de 324 bits:
ascendente e
64 bits de controlo
descendente em
101 bits para correcção de erros
slots diferentes
159 bits de voz

(a) um canal D-AMPS com três utilizadores.

(b) um canal D-AMPS com seis utilizadores,

utilizando melhor compressão. Camada Física 7-68


GSM:

Global System for Mobile communications

Trama TDM Canal

base
para móvel
Frequência

móvel
para base

Tempo slots pertencentes ao

mesmo utilizador

O GSM utiliza 124 canais na frequência,

cada um usa um sistema TDM de 8 slots


Camada Física 7-69

GSM: parte da estrutura de tramas

multitrama de 32500 bits enviada em 120 mseg

reservado
trama TDM de 1250 bits enviada em 4.615 mseg para uso
futuro

tempo de guarda
de 8.25 bits
trama de 148 bits enviada em 547 µseg (30 µseg)

informação informação

bit voz/dados

Parte dos campos “informação” é para correcção de erros.

Transmissão usando CDMA (Code Division Multiple Access).

Camada Física 7-70


Telemóveis de 3ª Geração:

Voz Digital e Dados (1)

Serviços básicos que uma rede

IMT-2000 (International Mobile

Telecomunications) deve fornecer:

❒ Transmissão de voz de alta qualidade

❒ Mensagens (substituir correio electrónico,

fax, SMS, chat, etc.)

❒ Multimédia (música, vídeos, filmes, TV, etc.)

❒ Acesso à Internet (navegação na web,

c/multimédia) Camada Física 7-71

Telemóveis de 3ª Geração:

Voz Digital e Dados (2)

❒ Na Europa: UMTS (Universal Mobile

Telecommunications System)

❒ Enquanto a 3G não chega, 2.5G: GPRS

❒ GPRS (General Packet Radio Service):

❍ alguns slots para tráfego de pacotes

❍a estação base pode gerir dinamicamente o seu

número e posição, dependendo do rácio

voz/dados na célula

Camada Física 7-72


Capítulo 7: Sumário

7.1 As bases teóricas para comunicação de dados

7.2 Transmissão de dados guiada

7.3 Transmissão sem fios

7.4 Satélites de Comunicação

7.5 A Rede Telefónica Pública

7.6 Sistemas celulares (Telemóveis)

7.7 Televisão por Cabo

❍ Antenas de Televisão colectivas

❍ Internet por Cabo

❍ Atribuição de Espectro

❍ Cable Modems

❍ ADSL versus Cabo


Camada Física 7-73

Antenas de Televisão colectivas

antena para
captar sinais
distantes
raiz

baixada

tomada cabo coaxial

Um primeiro sistema de televisão por cabo.

Camada Física 7-74


Internet por Cabo

tronca de fibra
de grande largura Cabo
Comutador de banda
coaxial
nó de fibra

raiz
tomada
Casa
Fibra

Televisão por cabo

Camada Física 7-75

Internet por Cabo (2)

tronca de fibra Casa


Central de de grande largura Central Lacete
comutação de banda local local

Fibra
Par entrançado
de cobre

O sistema telefónico fixo.

Camada Física 7-76


Atribuição de Espectro
ascendentes
Frequências

Frequências descendentes

Atribuição de espectro num sistema típico de TV

para acesso à Internet

Camada Física 7-77

Cable Modems

Canal descendente sem contenção:


Cabo coaxial 27 Mbps utilizando QAM-64 e
campos de dados de 184 bytes

Fibra
raiz

Pacote Canal ascendente com contenção:


9 Mbps utilizando QPSK e
minislots de 8 bytes

Detalhes típicos dos canais ascendente e

descendente na América do Norte.

Camada Física 7-78


Acesso por ADSL versus Cabo

❒ Ambos usam fibra no núcleo da rede. No acesso, o ADSL usa par

entrançado e o cabo usa cabo coaxial, cuja capacidade teórica é

maior, mas transporta também TV.

❒ No ADSL, o canal é dedicado. No cabo, é partilhado pelos

utilizadores do mesmo cabo.

❒ O ADSL necessita do telefone que é mais frequente

(especialmente em empresas) do que a TV por cabo, necessária

para acesso por cabo.

❒ Para ter ADSL, tem de se estar perto da central. No cabo não há

esse problema, mas o serviço tem de estar disponível.

❒ O ADSL é mais seguro. No cabo todos escutam o tráfego que

passa, obrigando a cifrar os dados (feito pelo modem).

❒ O ADSL normalmente funciona quando falta a electricidade. No

cabo se algum amplificador falhar, toda a gente fica desligada.

❒ O ADSL normalmente proporciona uma escolha do operador.

Camada Física 7-79

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