DISSERTAÇÃO - Publicação de imagens trágicas: banalização do
sofrimento ou forma de sensibilização? (UNESP)
Atualmente é possível ver o mundo apenas com o celular, percebe-se com isso que a internet pode ser utilizada como ferramenta de execução e aplicação, a fim de que a divulgação destas fotos promova as pessoas sentimentos - nos quais estes têm uma relação direta com a sensibilização ou banalização das imagens. Segundo William Girson, “O futuro já chegou, ele só não é igualmente distribuído”, nesta ótica é passível a promoção do sofrimento humano, em especial às crianças. A constituição federal garante a todos, o direito à segurança, infelizmente na prática isso não se reverbera, e a este efeito pode-se relacioná-lo com a ineficácia do Estado em promover o direito igualitário a todos, e é possível visualizar estas interações nessas postagens de disseminação da morbidez. Isso demonstra que as divulgações das fotos promovem repercussões para que a população marginalizada possa vir a conseguir auxílio fazendo com que as injustiças e atrocidades sejam combatidas. Visto que existe uma rede de comunicação em que muitos tem acesso, o Twitter – e que nesta há muita confraternização - é discutível o alcance que esta plataforma promove a questões polemicas. Ao ser analisado essa veiculação das imagens com app pode-se impulsionar um debate sobre o viés, a fim de gerar uma comoção e trazer notoriedade ao tema, acrescentando à compaixão e a empatia humana a fim de colocar pressão as figuras públicas ajudando assim a combater o sofrimento humano. Diante de tal exposto as transmissões dessas fotos adequam a todos uma conscientização maior a respeito do problema por meio das mídias sociais, para que o Ministério da Segurança possa vir a solucionar este problema, através de aplicações práticas de leis já outorgadas na constituição federal, como os artigos V e VI, a fim de eliminar o sofrimento humano. Desse modo as publicações das imagens não seriam necessárias, pois ao findar a causa não existe a consequência.