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Roteiro - A Paixão de Cristo Cena 1 - A Conspiração ...
Roteiro - A Paixão de Cristo Cena 1 - A Conspiração ...
CENA 1: A CONSPIRAÇÃO
JESUS : Comam, comam todos. Pois este é o meu corpo, que será entregue por
vós.
(Toma o cálice com vinho, novamente faz uma oração e entrega aos discípipulos,
que bebem entre eles)
JESUS : Este vinho que bebem é o meu sangue, que por todos será derramado
pela nova e definitiva aliança, para que assim, sejam todos redimidos dos seus
pecados. (PAUSA) Façam isso sempre, para que se lembrem de mim.
(Todos caminham por um local descampado, conversando entre si, com JESUS
entre eles)
JESUS: Esta noite, todos vocês me deixarão quando eu for aprisionado. Assim
será, pois está escrito: “Ferirei o pastor e as ovelhas se dispersarão.”
JESUS: Pai, sei que para ti todas as coisas são possíveis... Pois afasta de mim
este cálice! Porém, que Sua vontade prevaleça, e não a minha.
JESUS: Acordem. Não podem vigiar nem por uma hora? Agora levantem, pois é
chegada a hora em que serei entregue.
(Os soldados avançam sobre JESUS para prendê-lo, mas PEDRO, durante a
agitação, desembainha sua espada e corta a orelha de um dos soldados, que
grita, ajoelhando-se)
JESUS: Pedro, guarde sua espada! Não vês que beberei agora o cálice que meu
Pai me deu?
NARRADOR: Jesus, então é levado primeiro a Anás, que era o sogro de Caifás,
que naquela época era o sumo sacerdote. Levavam várias acusações contra
Jesus, mas a maioria era de coisas infundadas. Porém, eles precisavam de
acusações fortes, que o levassem à morte e por isso, escolheram as mais
coerentes para apresentar.
JESUS: Se falei mal, diga-me onde falei mal, mas se falei bem, por que me feres?
NARRADOR: Sem ter mais a perguntar, Anás encaminha-o a Caifás, seu genro,
que era o sumo sacerdote mandatário. Seus delatores ainda queriam relatar
todas as acusações que haviam elaborado contra Jesus.
SERVO 2: Eu o vi no horto. Ele está com Jesus! Feriu meu primo Malco!
SERVO 3: Sem dúvida estava com ele. Vejam como ele fala. É galileu.
CENA 6: A ACUSAÇÃO
(PAUSA)
(CAIFÁS levanta-se, indignado e rasga suas vestes. Inicia-se uma agitação entre
os acusadores)
CAIFÁS: Pois bem, ouçam o que ele diz! Não precisamos mais de testemunhas.
Quê parece isso a vocês?
PILATOS: (irônico) Isso me preocupa, pois aqui já temos César como nosso rei.
(SORRI) Não vejo nenhuma culpa neste homem.
ACUSADOR 3: Mas ele incita o povo, espalhando sua blasfêmias por toda a
Judéia. Começou desde a Galiléia até aqui! Tu lamentarás profundamente se
deixar sair livre este homem perverso!
PILATOS: Espere, ele é galileu? Sendo assim, está sob a jurisdição de Herodes.
E ele se encontra em Jerusalém. Levem-no até ele e ele verá o que fazer com o
galileu.
(JUDAS atira as moedas aos pés dos anciões e se retira, atordoado, rumo a um
campo. No meio do caminho é surpreendido pelo ANJO DA MORTE, que lhe
entrega uma corda feito uma forca. Com ela JUDAS se enforca no galho de uma
árvore próxima. )
CENA 9: HERODES RECEBE JESUS
(JESUS adentra uma sala, adornada, com pessoas bebendo vinho e sorrindo.
HERODES surge correndo, ancioso e sorridente)
HERODES (FABIO): Jesus! Você é Jesus! Ora, imaginava você bem diferente.
Mas, vamos, me mostre o que sabe fazer.
ACUSADOR 4 : Este homem incita o povo, se diz rei e blasfema contra Deus e
nossas doutrinas!
(PAUSA)
(PAUSA)
HERODES: Tirem esse homem daqui... Só tomou meu tempo. Rei dos judeus...
É um lunático, uma piada! (RISOS)
NARRADOR: Então decidiram que o melhor seria levá-lo mesmo a Pilatos, tão
determinados estavam em condená-lo à morte. Depois disso, Herodes e Pilatos
se tornaram amigos, pois até então havia inimizade entre eles.
PILATOS: Ora, e por acaso eu sou judeu? Tua própria nação e seu seu povo te
entregaram a mim. Que fizeste? Que reino é este, que dizem?
JESUS : Meu Reino não é deste mundo, se assim fosse, meus servos não
permitiriam que eu fosse entregue aos judeus. Mas, meu reino não é daqui.
JESUS: Tu estás dizendo que sou rei. Para isso nasci e para isso vim ao mundo:
para dar testemunho da verdade. E todo aquele que é da verdade, me escuta.
PILATOS: Façam isso vocês, pois eu não vejo nele crime algum.
ANCIÃO: Mas nós temos uma lei. E segundo essa lei, ele deve morrer, pois se
fez rei. Se o soltares, não será amigo de César, pois qualquer um que se faz rei
é contra César.
(PAUSA)
PILATOS: Nada me dizes? Não vês que tenho o poder para te crucificar ou para
te soltar?
JESUS: Não terias nenhum poder sobre mim, se este não lhe fosse dado do alto.
Mas quem me entregou a ti tem maior pecado.
POVO: Não temos outro rei, senão César! Crucifica-o! Solte Barrabás!
(PILATOS, transtornado, solicita uma bacia com água, onde lava suas mãos)
PILATOS: Estou inocente do sangue deste justo. Que isto fique bem claro.
CIRENEU 2 : Pois bem, eu o ajudo. Mas que fique claro que fui constrangido.
JESUS: Mulheres de Jerusalém, não chorem por mim, mas por vós mesmas e
vossos filhos. Pois haverá um dia em que dirão: Bem aventurados os ventres que
nunca deram à luz e os peitos que nunca amamentaram.
(Os ladrões já estão presos em suas cruzes. JESUS tem suas vestes retiradas e
é colocado deitado sobre sua cruz e suas mãos e pés são pregados nela. Então
a cruz é içada e fixada ao chão)
JESUS: Perdoa-lhes Pai, pois eles não sabem o que estão fazendo...
ACUSADOR 3 : Salve-se! Desça agora dessa cruz para que acreditemos em ti!
NARRADOR: No alto da cruz, Pilatos fez de próprio punho, uma inscrição que
dizia: IESU NAZARENUS REX IUDAEORUM, INRI ou JESUS NAZARENO, REI
DOS JUDEUS. Um dos ladrões, que estavam a seu lado, também começou a
desafiá-lo.
LADRÃO 2 : Nem mesmo nessa hora, tendo o mesmo suplício, temes a Deus?
Nós sim, merecemos passar por isso, mas este homem... esse homem era justo!
(VIRA-SE PARA JESUS) Senhor, lembra-te de mim, quando entrares em teu
Reino.
JESUS: Tenha certeza: ainda hoje estarás comigo no paraíso.
ANCIÃO: Como ele pode suportar a tudo isso? Nenhum homem poderia.
(Um dos soldados molha uma esponja com uma solução de água e vinagre,
prende-a na ponta de uma vara e leva à boca de Jesus)
JESUS: Tudo está consumado. (PAUSA) Pai, em Tuas mãos, entrego meu
espírito!
(Corre para avisar os outros, mas no meio do caminho, se depara com o próprio
JESUS)
NARRADOR: E Maria Madalena fez como Jesus havia pedido. Avisou aos outros
que Jesus havia ressucitado e falado com ela. E que todos os onze se dirigissem
à Galiléia para terem com ele. Eles para lá se dirigiram. E o Senhor apareceu
para eles.
(JESUS surge sobre uma elevação frente aos discípulos e todos se exaltam,
alguns se ajoelham e outros vão ao seu encontro)
JESUS: Foi me dado todo o poder... no céu e na terra. Portanto vão, e façam
discípulos em todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo.
JESUS: Estarei com vocês todos os dias, até o fim dos tempos.
filho, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a