Texto Filosófico

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Texto Filosófico (o que pode ser considerado terrorismo?

O tema que eu hoje vou abordar é uma reflexão sobre o Terrorismo.


Este tema é muito complexo e vasto, levando a várias opiniões sobre ele. Eu escolhi
este tema porque achei que é um tema com muitos argumentos e contra-argumentos
para debater, levando a uma maior discussão sobre ele.
A palavra “Terrorismo” vem de “Terror” que significa pânico, medo, terror, receio,
apavoramento entre outras com o mesmo significado. O Terrorismo é um método que
consiste no uso de violência, física ou psicológica, por indivíduos, ou grupos políticos,
contra a ordem estabelecida. Os terrorismos costumam incluir assassinatos,
sequestros, atentados suicidas ou lançamento de bombas, etc. Muitas vezes acontece
sem se estar à espera, mas geralmente atinge onde terá mais impacto, como em
grandes eventos internacionais, países, guerras, etc. O terrorismo resume-se em três
palavras: causas, consequências e impacto.
No entanto torna-se necessário perguntar “O que pode ser considerado terrorismo?”
Será que “O que faz Israel à Palestina não pode ser considerado terrorismo?” “A
oposição política e agitação social pode ser considerado terrorismo, ou seja, há
terrorismo se houver objetivos políticos?” Estas questões são muito importantes, pois
além de envolverem assuntos bastante presentes atualmente, é um assunto muito
complexo e difícil de debater-se. O Terrorismo pode ser considerado vários tipos de
ações que podem levar a várias consequências (destruição, morte, catástrofe e
suicídios). Estas perguntas podem levar a muitos argumentos e contra-argumentos,
mas dizendo-se em poucas palavras, na minha opinião, existe dois lados: o lado mais
grave em que consiste nas guerras, homicídios, e ataques militares e existe o lado em
que é menos graves como assaltos a bancos, casas pessoas, etc.
Sobre a 1ª questão “O que pode ser considerado terrorismo?”, eu concordo com esta
frase no aspeto em que um assalto a um supermercado ou um banco, não seja
terrorismo porque é fora da lei, isso é verdade, mas não podemos relacionar uma
guerra ou um ataque militar a um país com um assalto a uma loja. Em termos ao
terrorismo, eu não concordo em haver terrorismo em nenhuma zona do mundo, seja
assalto até guerra. Um exemplo concreto sobre uma ação de terrorismo é o 11 de
Setembro. Esse dia ocorreu uma série de ataques suicidas contra os Estados
Unidos, coordenados pela organização Al-Qaeda, em que 19 terroristas assaltaram 4
aviões comerciais de passageiros. Os sequestradores colidiram intencionalmente dois
dos aviões contra as Torres Gêmeas, matando todos a bordo e muitas pessoas do
edifício, o terceiro avião colidiu contra o Pentágono (a sede do Departamento de
Defesa dos Estados Unidos) e o último avião caiu em um campo aberto próximo de
Shanksville, em Pensilvânia.
Na 2ª questão “O que faz Israel à Palestina não pode ser considerado terrorismo?”. Esta
questão do conflito entre Israel e Palestina é complexa e altamente controversa. As
ações e políticas específicas adotadas por Israel em relação à Palestina são objeto de
intenso debate e análise. Existem diferentes perspetivas e opiniões sobre como
caracterizar as ações de Israel em relação à Palestina. Alguns argumentam que certas
políticas e ações de Israel podem ser consideradas como uma forma de terrorismo de
Estado, enquanto outros argumentam que essas ações são legítimas em termos de
autodefesa e segurança nacional. É importante ressaltar que a definição de terrorismo
pode variar de acordo com diferentes pontos de vista e contextos. A definição de
terrorismo geralmente implica o uso intencional de violência indiscriminada contra
civis para promover uma destruição. Em termos de direito internacional, existem várias
resoluções das Nações Unidas e organizações internacionais que abordam o conflito
entre Israel e Palestina e expressam preocupações com certas ações e políticas. No
entanto, a determinação legal de se essas ações específicas podem ser consideradas
terrorismo requer uma análise jurídica cuidadosa, levando em consideração as normas
e convenções internacionais aplicáveis.
Na 3ª questão “A oposição política e agitação social pode ser considerado terrorismo,
ou seja, há terrorismo se houver objetivos políticos?”. A oposição política e a agitação
social não podem ser consideradas terrorismo. A oposição política é um componente
fundamental de qualquer democracia saudável, onde os cidadãos têm o direito de
expressar suas opiniões e discordar das políticas do governo. A agitação social pode
ocorrer como resultado de insatisfação com certas políticas ou situações sociais, e
muitas vezes é uma forma legítima de protesto. Manifestações pacíficas, greves,
passeatas e outras formas de expressão coletiva são direitos garantidos em muitos
países democráticos. O terrorismo, por outro lado, refere-se ao uso de violência,
intimidação ou ameaças para promover uma agenda política específica ou causar medo
generalizado na população. Os atos terroristas visam deliberadamente ferir ou matar
pessoas inocentes, destruir propriedades ou instalar o caos para atingir objetivos
políticos. No entanto, é importante observar que certas ações dentro de um
movimento de oposição ou agitação social podem ser consideradas ilegais, mesmo que
não sejam estritamente definidas como terrorismo. Por exemplo, vandalismo, saques
ou violência física podem ser enquadrados como crimes e podem levar a acusações
criminais.
Segundo o Kant, quando o propósito do agente(terrorista) é cumprir o dever pelo
dever é que verdadeiramente agimos bem. Para que uma ação seja correta não basta
cumprimos os nossos deveres, porque não é o que fazemos, mas a intenção com que o
fazemos que determina se a nossa ação é moralmente valiosa. Neste caso, o agente
não apresenta uma ação moralmente valiosa devido às suas consequências.
Contudo, existe uma coisa em comum que são os assaltantes em que apresentam o
mesmo livre arbítrio. O livre arbítrio defende que tens liberdade de escolha. O
responsável pelas tuas acções és tu mesmo. No meu caso como sou libertista, que os
terroristas têm liberdade de praticar ou não o terrorismo. O terrorista ou o assaltante
não tem liberdade de escolha porque a pessoa que está a mandar nos terroristas ou
assaltantes (chefes) dizem a eles que se não fizerem as ações iriam ter grandes
consequências (matar a sua família ou a sua mulher). Nestes casos acredito que o
assaltante não possa ter outra opção senão fazer a acção pretendida pelo chefe.
Em objeção a este contra-argumento, segundo o Mill, defende que as ações são
corretas na medida em que tendem a promover a felicidade, e incorretas na medida
em que tendem a gerar o contrário da felicidade. Sobre a frase de Mill acerca ao
terrorismo, significa que as ações corretas tendem a promover a felicidade dos
cidadãos, o que não acontece devido às catástrofes que acontecem, logo o terrorismo
é uma ação incorreta que tende a gerar o contrário da felicidade.
Concluindo, na minha opinião, o terrorismo é muito complexo em se discutir devido
aos elevados números de argumentos e contra-argumentos. Este é muito prejudicial ao
mundo devido às grandes consequências que agravam. Logo na minha opinião a
melhor frase que explica o terrorismo é esta “uma acção é boa se promover a
felicidade para o maior número de pessoas.”

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