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Geografia e Historia Da Biblia
Geografia e Historia Da Biblia
Geografia e Historia Da Biblia
HISTÓRIA BÍBLICAS
PASTOR KENNETH EAGLETON
2º SEMESTRE, 2012
1
GEOGRAFIA BÍBLICA
INTRODUÇÃO:
2. O estudo da geografia é uma boa disciplina mental, pois exige um conhecimento exato.
3. O conhecimento da geografia bíblica nos ajuda a melhor entender certos trechos das
Escrituras. (Ler 1 Sm 13:5-7; 14:1-5, 22-23 (mapa p. 39) Micmás a Aijalon – 24 Km.
Gn. 11:31-32; 12:4-5 (mapas p. 13 e 27)
B. Definições
1. Geografia “é a ciência que tem por objeto a descrição sistemática e ordenada da
superfície da Terra. Detém-se ela no estudo dos seus acidentes físicos, solos,
vegetações e climas.”1
2. Geografia Bíblica é a ciência que tem “por objetivo, o conhecimento das diferentes
áreas da Terra relacionadas com as Sagradas Escrituras.”2 Ocupa-se com o estudo do
panorama da revelação divina.
C. Três razões que fazem o estudo da geografia das terras bíblicas um imperativo:
1. Essas terras têm exercido uma imensa influência sobre o mundo.
2. O estudo geográfico torna a Bíblia Sagrada real e relevante para o mundo de hoje.
3. A geografia, a história humana e o cristianismo estão tão enredados na Bíblia que sua
mensagem não poderá ser completamente compreendida sem dar atenção para o cenário
e as circunstâncias sob as quais foi dada a revelação divina.
D. Quatro fatos acerca da terra da Palestina que exerceram influência sobre o movimento
Judeu-cristão:
1. Seu vínculo cultural à Síria e aos demais povos do Crescente Fértil.
a. Nenhuma influência permanente na vida palestina veio do ocidente.
b. A civilização material e os conceitos primários foram orientados pelos povos do
norte e nordeste do Crescente Fértil.
1) As crenças dos israelitas concernentes à vida depois da morte, a respeito da pessoa
de Deus, acerca da criação do homem para a glória e serviço de Deus e a respeito
das exigências divinas concernentes à lei moral e à lei cerimonial, têm mais
parentesco com o modo de pensar desses povos do Crescente Fértil.
2) A Palestina dependia da Síria para as artes, arquitetura, agricultura, metalurgia,
cerâmica, novas invenções e moda (roupas). Na cultura material a Palestina era
aquela que copiava e imitava. Raramente ela era o inventor.
3) Duas coisas que poderiam ter auxiliado os israelitas a compreenderem que o pro-
pósito de Deus para seu povo não podia ser encontrado em riquezas, poder políti-
co, ou distinção cultural:
1
Claudionor de Andrade, Geografía Bíblica, (Rio de Janeiro: CPAD, 2001), 9
2
Andrade, p. 13-14
Geografia e História Bíblica Prof.: Pr. Kenneth Eagleton
2
3. Sua localização nas mais importantes rotas comerciais do mundo antigo: uma entre o
Egito e a Ásia; outra, entre a Arábia e a planície da costa marítima; e ainda outra, entre
a Síria no Norte e o Egito no sul.
b. Não é de se
admirar,
também, que os
judeus deixaram
seu país por
outros,
formando
colônias em
quase todas as
cidades
principais.
E. Definições:
1. Planície – “Planície é uma grande porção de terra, mais ou menos plana, de origem
sedimentar, geralmente de baixa altitude.”3
2. Planalto – “Planalto é uma grande porção de terra, mais ou menos plana, em altitude
elevada.
3. Vale – “Vale é uma depressão alongada entre montes ou quaisquer outras superfícies.”4
6. Deserto – Deserto é uma região naturalmente pobre em vegetação com muito pouca
chuva e fraca densidade populacional. Ela pode ser formada por areia ou por terreno
mais rochoso.
7. Mar – Mar é uma grande massa de água salgada podendo ser parte de um oceano ou ao
interior de um continente. Na Bíblia o termo mar é usado para uma grande massa de
água, mesmo que ela seja água doce (exemplo: Mar da Galiléia).
9. Rio – “Curso de água natural, de extensão mais ou menos considerável, que se desloca
de um nível mais alto para outro mais baixo, aumentando progressivamente o seu
volume até desaguar no mar, num lago, ou noutro rio.” (Dicionário Aurélio)
10. Uédis – Rio ou riacho intermitente. Só corre água em épocas próximas das chuvas.
11. Ilha – Ilha é uma extensão de terra cercada por água de todos os lados.
12. Península – Península é uma porção de terra cercada por água de todos os lados exceto
por um.
15. Legenda – texto que acompanha um mapa, explicando os símbolos que são usados.
16. Ponto cardeal – “designação comum às direções da rosa-dos-ventos que apontam para
norte, sul, leste ou oeste.” (Dicionário Aurélio)
3
Andrade, p. 106
4
Andrade, p. 113
5
Andrade, p. 122
6
Andrade, p. 162
Geografia e História Bíblica Prof.: Pr. Kenneth Eagleton
5
Uma área de aproximadamente 2.184.000 km2, dentro da qual se acha uma região de terra
Seus Limites:
Seu lado oriental foi o berço da raça humana e de sua primeira civilização.
Assíria
a. Países entre as montanhas Zagros e o rio Tigre
Elão – tinha por limites: Assíria e Média, o Golfo Pérsico e a Pérsia por limite sul e
sudeste. O Rio Tigre era sua fronteira ocidental.
2. Os da Curva Ocidental:
a. Síria ou Arã: entre a Cordilheira do Tauro (Taurus) ao norte, o Rio Eufrates e o Deserto
da Arábia ao leste, e a Palestina e o Mar Mediterrâneo ao oeste.
b. Fenícia: uma faixa estreita de terra entre o Mediterrâneo e o Monte Líbano.
c. Palestina: extremo sudeste do Crescente Fértil entre o Líbano ao norte, a fronteira do
Egito ao sul, o Mediterrâneo a oeste e o Deserto da Arábia ao leste.
2. Cordilheira de Zagros – segue rumo à curva oriental do Crescente Fértil para o Golfo
Pérsico.
4. Cordilheira do Tauro (Taurus) – estende-se para o oeste para formar o litoral meridional
da Ásia Menor.
Araxes – corre do lado noroeste de sua curva oriental para depois lançar suas águas no
Mar Cáspio.
2. Magogue – os citas
- tiveram sua residência na parte nordeste da Europa e na Ásia Central e Setentrional.
3. Madai – Média
- no início os medos habitavam a região ao sul do Mar Cáspio, estendendo-se mais tarde
até o Mediterrâneo.
5. Tubal e Meseque
- são mencionados juntos nas Escrituras. Radicaram-se nas proximidades dos mares Negro
e Cáspio.
- são considerados ancestrais dos russos.
2. Constituíram a raça que estava mais intimamente ligada com os hebreus, tanto seus
amigos como seus inimigos.
3. Cão foi o progenitor das raças que se estabeleceram na África, no litoral oriental do
Mediterrâneo, na Arábia e na Mesopotâmia.
a. Cuxe significa Etiópia. Um cuxita é mencionado no Antigo Testamento como
fundador da Babilônia (Nimrode). Gn. 10:9 – 12. Moisés se casou com uma cuxita
(Nm 12:1).
b. Mizraim é a palavra hebraica para designar “o Egito” nas Páginas Sagradas.
c. Pute é o termo que se traduz por Líbia na História Sagrada. (Jr. 46:9; Ez 27:10; 30:5)
d. Canaã constitui o antigo povo da Palestina e Síria Meridional (parte sul) antes de ser
conquistado pelos hebreus.
3. Nomes significativos:
a. Elão – nome de um país ao leste do Tigre e ao norte do Golfo Pérsico.
b. Assur – sinônimo de Assíria.
c. Arfaxade - progenitor dos caldeus, aos quais pertenceu Abraão, pai do povo escolhido.
d. Lude - possivelmente representava os lídios que se estabeleceram na Ásia Menor
Ocidental. Sob seu rei Creso chegou a ser uma nação poderosa.
e. Arã – palavra que sempre implica “Síria” nas Escrituras
.
I. História Primitiva
A. Período Antediluviano
1. A civilização teve sua origem nas planícies de Sinear (ou Sinar), que se estende entre os
rios Tigre e Eufrates, desde o ponto onde mais se aproximam até as praias do Golfo
Pérsico, conhecido posteriormente como Babilônia.
B. Período Pós-diluviano
1. Ninrode e Assur
a. Ninrode, neto de Cão, “o qual começou a ser poderoso na terra”. Foi o primeiro a
destacar-se sobre os demais. “O princípio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade e
Calné, na terra de Sinear” (ou Sinar). Gn 10:9-12
b. Assur, filho de Sem, nesta mesma terra, também saiu para estabelecer-se na região do
Tigre, mais ao norte. Edificou as cidades de Níneve, Reobote, Resém e Calá.
2. Sumérios se estabeliceram em uma região conhecida como Suméria. Desta raça vem a
escritura mais antiga descoberta até hoje.
3. Semitas
a. Reino de Acade
- Conquistaram Sinear e organizaram ali o Reino de Acade. Sob a direção de seu
grande rei Sargão I. Este reino estendeu seu domínio desde Elão pelo sul até ao
Mediterrâneo.
- Os semitas se fundiram com os sumérios, mudando sua capital para Ur, mais ao sul.
b. Amorreus – 1950 a.C.
- Estabeleceram-se ao noroeste do Crescente Fértil e subjugaram a metade oriental
dessa Terra Fértil.
- Seu rei foi Hamurabi (1948-1905 a.C.), contemporâneo de Abraão.
c. Fim da grandeza de Babilônia
- A partir do ano 1900 a.C., os casitas, tribo bárbara procedente das serras ao noroeste
do Crescente Fértil, começaram a descer de suas montanhas em busca de terras mais
propícias para estabelecer-se.
- Acabaram com a civilização amorréia. Por mil anos ficou perdida, até surgir o
império dos assírios.
Ascensão Persa
o Ciro se torna rei de Elão e Pérsia em 555 a.C.
o União da Pérsia e da Média em 552 a.C.
Babilônia tomada por Dário, um dos generais de Ciro. Belsazar (filho do rei Nabonidus e
o Babilônia cai nas mãos dos Persas em 538 a.C.
Acontecimentos na Palestina
o Ptolomeus do Egito controlam a Palestina
o Antiocus o Grande (Seleucida) conquista Jerusalém em 203 a.C.
o Judéia anexada à Síria em 198 a.C.
o Antiocus IV (Epifanos) profana o Templo em 168 a.C.
o Revolta dos Macabeus (168 a.C.) iniciando o período dos Macabeus (168 – 37 a.C.)
O Mundo Antigo
II – Império da Assíria
3. A Assíria pode manter sua posição como potencia preponderante do Crescente Fértil.
O Império da Assíria
4. Sob o governo de Hazael, a Síria tornou-se forte (2Rs 8:7-15; 10:32-33; 12:17,18 e 13:1-
8). +/- 840 – 810 a.C.
5. A queda da Síria começou durante o reinado desse mesmo Hazael (2Rs 16:5-9).
IV – Império egípcio
A. Suas origens
1. O Egito parece ter sido organizado em inúmeros pequenos estados chamados “nomos”.
2. Foram se fundindo até formarem dois estados: o Baixo Egito, com a capital Mêmfis, e o
Alto Egito, com a capital Tebas.
3. Sô – com quem Oséias, último rei de Israel, fez uma aliança contra a Assíria.
5. Neco – o rei egípcio que matou Josias, rei de Judá, na batalha de Megido.
a. Neco destituiu Jeoacaz, levando-o cativo ao Egito e colocando seu irmão, Jeoaquim, no
trono de Judá, na qualidade de tributário.
b. Nabucodonosor derrotou e aniquilou o exército de Neco. Todas as conquistas dos
egípcios passaram para o poder dos caldeus (606 a.C.).
A. Nabopolassar, em 616 a.C., declarou a independência dos territórios sob seu domínio.
1. Dirigiu suas armas contra a própria Assíria e tornou-se imperador de toda a parte
meridional da Mesopotâmia até às proximidades da cidade de Assur.
2. Os medos conquistaram a cidade de Assur. Nabopolassar fez uma aliança com Ciaxares,
rei dos medos e eles, em seguida, atacaram Nínive.
O Império Babilônico
B. Pérsia
1. A Pérsia era, nessa época, um estado vassalo da Média.
2. Sua organização era tribal, até que uma das tribos estabeleceu sua ascendência sobre as
demais e conquistou o país vizinho de Elão para formar o reino de Anxã. Os filhos do
primeiro rei dividiram o reino em dois: Anxã e Pérsia.
3. Em 555 a.C., Ciro II de Anxã conseguiu unir novamente os dois reinos, rebelou-se contra
a Média e após três anos de luta, derrotou-a e apoderou-se de todo o seu império.
4. As grandes potências da época formaram uma aliança defensiva para poder apresentar
uma frente unida contra a agressão de Ciro, mas este tomou a iniciativa e barrou a
execução do plano.
5. Precipitou-se contra a Babilônia, cuja capital foi tomada por Dario, um de seus generais,
naquela noite de 538 a.C. em que Belsazar festejava.
6. Ciro conquistou vários povos e firmava seu império, acabando com os demais inimigos.
8. Ciro manifestou-se muito tolerante com os estados vencidos. No primeiro ano de seu
reinado ordenou a repatriação de todos os judeus que desejassem regressar a seu país.
9. Sucessores de Ciro:
a. Cambises (529-522 a.C.)
- Houve suspensão das obras de reconstrução em Jerusalém.
b. Dario (521-485 a.C.)
- No segundo ano de seu reinado revogou a ordem da paralização das obras de
reconstrução de Jerusalém e ordenou o seu reinício (520 a.C.).
c. Xerxes (484-466 a.C.)
- Filho de Dario e Atosa, filha de Ciro, foi o Assuero do Livro de Ester.
d. Artaxerxes (465-425 a.C.)
- Filho de Xerxes, no sétimo ano de seu reinado (458 a.C.) permitiu que o sacerdote
Esdras levasse um numeroso grupo de judeus a Jerusalém e no seu vigésimo ano
enviou Neemias como governador de Jerusalém e da região circunvizinha.
O Império Medo-Persa
3. Alcançou êxito em seus dois primeiros objetivos contra a Pérsia, mas foi assassinado
durante as festas nupciais de sua filha.
B. Alexandre (O Grande)
1. Filho de Felipe II, subiu ao trono com 20 anos de idade.
2. Depois de reafirmar sua autoridade sobre os estados gregos, dirigiu-se contra os persas e
derrotou Dario Codomono que tinha um exército vinte vezes mais numeroso (40 mil
soldados).
4. Dirigiu-se ao Egito, onde fundou a cidade de Alexandria antes de avançar para o oriente.
3. Roma se estendia em círculos concêntricos de influência cada vez mais amplos, até que
em meados do século II a.C. já dominava toda a Península Itálica.
4. O jovem Augusto (César Augusto), de forma muito inteligente, concentrou em suas mãos
todo o poder executivo. Sem que o povo romano percebesse, a república transformou-se
em império (27 a.C.).
C. Roma e os cristãos
1. Nero (54-68 d.C.)
a. Empreendeu a primeira perseguição contra os cristãos.
b. Durante esse tempo, Félix (53-60 d.C.) e Festo (61-62 d.C.) governavam como
procuradores da Judéia.
c. Por sua ordem, Paulo foi executado em Roma.
3. Tito (79-81 d.C.) - Filho mais velho de Vespasiano. Os cristãos nada sofreram sob seu
governo.
Capítulo 3 – PALESTINA
Introdução:
A Palestina tinha uma posição destacada no mundo antigo devido à sua situação entre os
continentes da Ásia e África e os mares Mediterrâneo e Índico.
I. Nomes
A. Canaã
1. Nome original tomado do ancestral de seus primitivos habitantes.
2. Mais tarde, esse nome foi dado para toda a região entre o Jordão e o Mediterrâneo, que se
encontra entre o Líbano ao norte e o Deserto da Arábia.
3. A área é de aproximadamente 26.390 km2 (um pouco menor que o estado brasileiro de
Alagoas), incluindo o território filisteu, que alcançava 4.589 km2.
D. Terra Prometida
1. Refere-se ao território em toda a sua extensão, que Deus havia prometido a Abraão.
2. Compreende o retângulo de terreno entre o Sior (torrente do Egito), Monte Hor e Cades-
Barnéia ao sul, estendendo-se à entrada de Hamate ao norte e entre o curso superior do
Eufrates a nordeste, até o Mar Mediterrâneo a oeste. Sua área total excede a 156.000 km2.
F. Palestina
1. Uma adaptação da palavra filistéia que significa terreno dos filisteus.
2. Propriamente dita, a Terra das Doze Tribos, que abrange Canaã e a região transjordânica.
7
Andrade, p. 100
8
Andrade, p. 100
9
Andrade, p. 102
Geografia e História Bíblica Prof.: Pr. Kenneth Eagleton
22
C. Regiões Naturais
1. Planícies Marítimas
Uma planície é uma grande porção de terra, mais ou menos plana, de origem
sedimentar.10 A região de Planícies Marítimas segue a costa do Mar Mediterrâneo e vai
se dilatando para o sul; é uma terra ondulante e altamente produtiva, cuja altura oscila
entre 45 e 75 metros acima do mar. Costuma-se dividir a região em quatro sub-regiões:
a. Fenícia – a estreita faixa de terra desde o promontório ao sul de Tiro, até a cidade de
Arade.
b. Planície do Acre – planície de Esdraelom.
c. Planície de Sarom – planície que se abre ao sul do Carmelo e se estende uns 75 Km
para Jope.
d. Filístia – parte meridional da região costeira que vai até o rio do Egito.
2. Sefelá
Regado pelas torrentes de Besor e Sorique, de solo muito apropriado para o cultivo de
oliveiras, uvas e grãos. É formada pelas ramificações dos contrafortes do planalto de
Judá.
4. Vale do Jordão
É a grande fenda geológica que se estende desde a Síria, entre as Cordilheiras do Líbano
e Antilíbano, através da Palestina até Eziom-Geber, no Golfo Acaba.
5. Planalto Oriental
É o prolongamento do Antilíbano. Os montes dessa região, em seu conjunto, são mais
uniformes, íngremes e de maior altitude que os da Palestina Ocidental, alcançando uma
altura média de 850 m numa grande extensão do terreno. As divisões dessa região são:
10
Ibid., p. 106
Geografia e História Bíblica Prof.: Pr. Kenneth Eagleton
24
a. Basã
b. Gileade
c. Moabe
O Jordão percorre 64 km desde Hasbany até o Lago Merom, cujas águas atravessa,
2. Vertente do Jordão
A distância em linha reta de Hermom até o Mar Morto chega a 215 km, porém
para depois seguir numa descida vertiginosa uns 24 km até o Mar da Galiléia.
Sua largura varia entre 27 e 45 m, oscilando sua profundidade entre 1,50 e 3,50 m (Gn
tomando-se suas múltiplas sinuosidades, dá uns 320 km.
32:10).
Iarmuque ou Hieromas
a. Seus afluentes orientais
Jaboque
Arnom (desemboca no Mar Morto)
Zerede (desemboca no Mar Morto)
Querite – 1 R 17:3-5
b. Seus afluentes ocidentais
Cedrom
3. Seus lagos
a. Merom
comprimento: 24 km
largura máxima: 14 km
profundidade máxima: 50 m
altas montanhas na margem oriental
férteis planícies e importantes cidades (Genezaré, Betsaida, Tiberíades,
Cafarnaum, Corazim e Magdala) na margem ocidental
c. Mar Morto (Mar de Arabá ou Mar Salgado – Js 3:16)
mais de 400 m abaixo do nível do mar Mediterrâneo
comprimento: 80 km
largura: não excede 16 km
profundidade máxima: 390 m
não tem saída, a evaporação nesta região é muito forte com temperaturas que
afluentes:
orientais: Arnom (Jz 13:9); Zerede (Dt 2:3)
ocidentais: Cedrom (II Sm 15:23)
E. Montes
1. Montes da Palestina Ocidental
a. Líbano (Dt 1:7) – altura média: 1.900 m. – Mt. Hermom
b. Monte Meron – Transfiguração? – 1204 m – monte mais alto de Israel
c. Tabor (Js 19:22) – 615 m acima do mar
d. Monte Gilboa (Pequeno Hermom ou Moré - Dt 11:30) – entre Tabor e Gilboa, 544 m
e. Carmelo (I Rs 18:17-40) – é na verdade parte de uma cordilheira. Ponto mais elevado,
menos de 600 m acima do nível do mar.
f. Ebal e Gerizim (Dt 11:29) – montes de Samaria separados entre si por um pequeno
vale – 1,000 m e 940 m respectivamente. Cidade de Siquém fica entre os dois.
g. Sião e Moriá (Gn 22:2 e II Cr 3:1) – 800 m acima do mar - Montes sobre os quais está
construída Jerusalém.
h. Monte das Oliveiras (Zc 14:4; Mt 24:3) – 799 m
- 1,5 km ao leste de Jerusalém, separado pelo Vale de Cedrom
- na parte ocidental fica o Jardim do Getsêmani
i. Hebrom (Js 14:12,13) – 909 m
3. Monte Sinai (ou Horebe ou Monte de Deus) Ex 19; Nm 10 – não fica na Palestina, mas
Local onde Moisés passou tempo com Deus e recebeu os Dez Mandamentos
na Península Arábica (p. 30).
F. Planícies
1. Planícies da Palestina Ocidental
a. Genesaré (Mt 14:34), na Alta Galiléia
b. Zebulom – Galiléia central – ao norte do monte Tabor, ao lado do Mar da Galiléia
G. Vales
1. Vales da Palestina Ocidental
a. Siquém – entre os montes Ebal e Gerizim (Jz 9:7; Js 20:7)
b. Aijalom (Js 10:12) – localizada a 18 km ao oeste de Jerusalém, muito disputado
pelos filisteus e cananeus.
c. Soreque (Jz 16:4)
d. Acor (Js 7:24-26) – próximo a Jericó
e. Refaim ( II Sm 5:18-25)
f. Cedrom – estende-se ao limite este de Jerusalém, separa esta do Monte das Oliveiras
g. Escol (Nm 13:24) – contígua a Hebrom
h. Sidim (Gn 14:3-8) – vale de betume nas imediações do Mar Salgado
H. Desertos
1. Palestina Ocidental
a. Judéia ou Judá (I Sm 17:28; Nm 23:28)
os desertos de Jericó (Lc 10:30-35) e
Tecoa (Am 1:1 e II Cr 20:20) também
fazem parte.
b. En-Gedi (I Sm 24:1-23)
c. Berseba (Gn 21:14)
d. Zin – limite sul da Palestina.
2. Palestina Oriental:
a. Betsaida (Lc 9:10)
b. Deserto de Moabe
B. Lugares onde
permaneceu em suas
viagens
subsequentes:
1. Egito
2. Hebrom
3. Hebrom
4. Hobá da Síria (Gn 14:15) ao norte de
Damasco
5. Berseba
6. Monte Moriá (Jerusalém)
7. Berseba e Hebrom
Capítulo 5 – OS PRIMEIROS
MORADORES DE CANAÃ
(Veja o mapa “Tribos da Palestina antes da Conquista” na próxima página).
Introdução:
B. Cordilheira Central
1. Heteus (Js 1:4).
2. Girgaseus (Gn 15:21).
3. Heveus (Js 9:7,17).
4. Ferezeus (Gn 34:30; Js 17:15).
5. Jebuseus (II Sm 5:6-9).
6. Amorreus (Js 7:7).
B. Cidades
1. Mêmfis ou Noph
(Is 19:13).
2. Zoã (Is 19:13).
3. Ramessés (Gn
47:11).
4. On (Bete-Semes ou
Helipólis: Jr
43:13).
Os Habitantes do Deserto
A. Amalequitas
B. Queneus
C. Midianitas –
descendentes de um
filho de Abraão com
Quetura
A. Cidades Orientais:
Cidade Tribo
1. Bezer em Ruben
2. Ramote em Gileade em Gade
3. Golã em Manassés
B. Cidades Ocidentais:
1. Quedes em Naftali
2. Siquém em Efraim
3. Hebrom em Judá
C. A segunda Filistéia
(Jz 13-16)
B. Campanhas
1. Campanhas internas:
a. A primeira filistéia (I Sm 13-14);
b. A segunda filistéia (I Sm 17-18).
2. Campanhas externas:
a. Amonita (I Sm 11:1-15);
b. Amonita e edomita (I Sm 14:47);
c. Amalequita (I Sm 14:48; 15:1-35).
C. Caráter (I Rs 11:11-36).
D. Desintegração
Nas divisões políticas: Nos centros religiosos (I Rs 12:26-30)
1. Reino da Síria;
2. Reino de Israel (I Rs 15:21; II Rs 15:14);
3. Reino de Judá (I Rs 12:18-19);
4. Reino de Moabe (II Rs 1:1);
5. Reino de Edom (II Rs 8:20,21).
Geografia e História Bíblica Prof.: Pr. Kenneth Eagleton
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V. Queda de Judá
A. Reformas religiosas efetuadas por Ezequias:
1. Purificação do Templo;
2. Restauração do culto ao Senhor;
3. Observância da Páscoa;
4. Reforma do povo (II Cr 29-31).
B. Libertação de Jerusalém dos Assírios (II Cr 32:1-21);
C. Expatriação de Manassés (II Cr 33);
D. Tentativas de reforma do rei Osias (II Cr 34-35);
E. Ascensão da Babilônia e o Cativeiro de Judá (II Rs 24:8-16; II Cr 36:2-21): 606, 597 e 586
a.C.
B. Montes
1. Sião – o mais alto dos quatro (alt. 747 m).
2. Acra – situado ligeiramente ao norte e leste do Monte Sião.
3. Moriá – entre os vales Cedrom a leste e Tiropeom a oeste (alt. 740 m).
4. Bezeta – um pouco a noroeste do Monte Moriá e separado deste por uma pequena
depressão.
O NOVO TESTAMENTO
Capítulo 14 – A PALESTINA DO NOVO TESTAMENTO
2. A Província da Judéia:
Durante o reinado de Herodes Agripa II ao norte da Palestina, a Judéia, Samaria, Galiléia e
Peréia passaram a formar a Província da Judéia, sob o governo de procuradores romanos,
com seu centro de governo em Cesaréia.
B. Cafarnaum a Naim
1. Cafarnaum (Mc 2:1 – 3:19; Mt 5-7:28; Lc 9:57-62; Mc 4:35-41) – cura de um paralítico;
chamou a Leví; cura a mão ressequida; escolhe dois outros discípulos e prega o Sermão do
Monte nos arredores.
2. Naim (Lc 7:11-8:1) – 8 Km ao sul de Nazaré. Ressuscitou filho de uma viúva, recebeu
mensagem de João Batista e foi ungido por uma mulher.
C. Cafarnaum a Gerasa
1. Cafarnaum (Mt 12:22-50; Mt 13:1-23; Lc 9:57-62; Mc 4:35-41): cura de endemoninhado
cego e mudo, visita de sua mãe e irmãos, parábola do semeador e outras, conversa com
pretensos discípulos, cruzou o mar e acalmou tempestade.
Geografia e História Bíblica Prof.: Pr. Kenneth Eagleton
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D. Cafarnaum a Nazaré
1. Cafarnaum (Mt 9:18-34): ressurreição da filha de Jairo, cura da mulher com fluxo, cura de
endemoninhado mudo e recuperação da vista de 2 cegos
2. Nazaré (Mc 6:1-29): novamente rejeitado (Mc 6:1-6), enviou 12 discípulos a pregar e
recebeu notícia da morte de João Batista.
G. Betsaida a Jerusalém
1. Betsaida: cura de um cego;
2. Cesaréia de Filipe (Mc 8:27-29): cidade ao pé do Mt. Hermom; declaração de Pedro: “Tu
és o Cristo”;
3. Monte Hermom (Mc 8:2-19): transfiguração?
4. Cafarnaum (Mt 17:24-27; 18:1-35): pagamento do tributo.
5. Jerusalém (Jo 8:3-11): foi à Festa dos Tabernáculos, perdoou mulher apanhada em
adultério e volta a Cafarnaum (?).
C. Peréia a Betânia
1. Peréia (Lc 17:20 – 18:7; Mt 20:1-19): contou várias parábolas.
2. Jericó (Lc 18:35 – 19:28): curou o cego Bartimeu, encontrou com Zaqueu e proferiu a
parábola das 10 minas.
3. Betânia (Jo 12:1-8): Jesus ungido por Maria.
B. Viagem à Ásia Menor, via Chipre: Primeira Viagem Missionária (At 13:4 – 14:27) –
46 – 48 d.C.
1. Antioquia
2. Selêucia
3. Chipre
4. Salamina
5. Pafos
6. Perge
7. Antioquia de Pisídia
8. Icônio
9. Listra
10. Derbe
11. Listra
12. Perge
13. Atália
14. Antioquía
C. Viagem à Europa via Ásia Menor: Segunda Viagem Missionária (At 15:36 – 18:22) –
50 – 52 d.C.
1. Itinerário na Ásia (At 15:41 – 16:8)
a. Antioquia e. Frígia
b. Síria f. Galácia
c. Cilícia g. Trôade
d. Derbe e Listra
2. Itinerário na Europa (At 16:12
– 18:18)
a. Macedônia
b. Acaia
c. Samotrácia (ilha)
d. Neápolis
e. Filipos
f. Anfípolis
g. Apolônia
h. Tessalônica
i. Beréia
j. Atenas
k. Corinto
D. Viagem a Éfeso e Macedônia: Terceira Viagem Missionária (At 18:23 – 21:8) – 53 – 57 d.C.
1. Itinerário de Ida (At 18:23 – 20:3)
a. Antioquia
b. Galácia e Frígia
c. Éfeso
d. Macedônia
e. Grécia (Corinto)
2. Itinerário de Regresso (At 20:6 –
21:17)
a. Filipos
b. Trôade
c. Assôs
d. Mitilene
e. Quios
f. Samos
g. Trogílio
h. Mileto
i. Cós
j. Rodes
l. Pátara
m. Tiro
n. Ptolemaida
o. Cesaréia
p. Jerusalém Terceira Viagem Missionária de Paulo
1. Éfeso – capital da província romana da Ásia (Mísia, Lídia e Caria). Templo de Diana. Uma
das cidades onde o Apóstolo Paulo passou mais tempo (3 anos). Maior teatro do mundo
(para 50.000 pessoas).
2. Esmirna – 65 km ao norte de Éfeso. Cidade de Policarpo, discípulo de João, que sofreu
martírio nesta cidade.
3. Pérgamo – principal cidade da Mísia. Conhecida por sua perversidade. Os pergaminhos
foram primeiramente fabricados aqui.
4. Tiatira – Lídia, mulher em Filipos, vendedora de tecido tingido de púrpura, era desta
cidade.
5. Sardes – cidade da província de Lídia.
6. Filadélfia – cidade da província de Lídia, a 40 km de Sardes.
7. Laodicéia – Uma das mais importantes cidades da Ásia Menor. Tomou o nome de Laodice,
esposa de Antiocus II, rei da Síria, que reconstruiu a cidade.
2. Divisões da noite:
a. Primeira Vigília ou “da tarde” – de 6 às 9 (das 18 às 21 horas).
b. Segunda Vigília ou “da meia-noite” – de 9 às 12 (de 21 às 24 horas).
c. Terceira Vigília ou o “cantar do galo”- de 12 às 3 da manhã.
d. Quarta Vigília ou “da manhã” – de 3 às 6 horas da manhã.
* Festa da Ex.23:16 Lembrança de Uma festa que dura 7 dias no final da A prática foi
Colheita Ex.34:22 – que o Senhor colheita. Uma das 3 festas obrigatórias interrompida após
(ou de no Sinai fez os Israelitas para todos os homens. a época de Josué.
Tendas ou habitarem em 1º e 8º dias eram feriados com Restabelecida
de tendas quando convocação. depois do
Tabernácu- saíram do Sacrifícios e holocaustos são realizados. cativeiro. Ne
los) Lv 23:33-43 Egito (Lv O povo passa 7 dias vivendo em tendas. 8:13-18
15º dia do 7º Dt 16:13-15 23:43) Lv. 23:33 - 36
mês
Festa da Dedicação - Instituída por Judas Macabeu em 165 a.C. para celebrar a purificação do
Templo, depois de haver sido profanado por Antíoco Epifanes IV com a introdução da idolatria
grega. (Jo 10:22)
IV. Medidas
A. Medidas de comprimento e distancia, equivalentes (em metros):
Côvado – 48 ou 66 cm
Estádio romano = 185 m
Milha romana (Mt 5:41) = 1.479 m
Jornada de um sábado (At 1:12) = 888 m ou 1.110 m
Jornada de um dia (Gn 31:23) = 12 léguas entre as autoridades hebréias = 30 a 40 km.
Antigamente, no Brasil, uma légua equivalia a 6.600 m.
Esta apostila foi baseada no livro intitulado GEOGRAFIA HISTÓRICA DO MUNDO BÍBLICO,
escrito por Netta Kemp de Money, Editora VIDA, 1977. Apostila confeccionada por Pastor
Roberto e Dona Edite Aycock e modificada por Pastor Kenneth em 04/2004.
Yohanan Aharoni, Michael Avi-Yonah, Anson F. Rainey e Ze’ev Safrai, ATLAS BÍBLICO
Bibliografia complementar:
Enéas Tognini, GEOGRAFIA DA TERRA SANTA – I volume (São Paulo: Edição Louvores do
Enéas Tognini, GEOGRAFIA DAS TERRAS BÍBLICAS – II volume (São Paulo: Edição
Coração Ltda.), 1983.
http://www.terravista.pt/Bilene/3810/mapas/mapas.htm.
Louvores do Coração Ltda.), 1980.