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Ebook Princípios Da DSI
Ebook Princípios Da DSI
OS PRINCÍPIOS DA
DOUTRINA SOCIAL
DA IGREJA
SIGNIFICADO E UNIDADE
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ……………………….. 3
O PRINCÍPIO DO ………………………… 16
BEM COMUM
O PRINCÍPIO DA …………………….. 20
SUBSIDIARIEDADE
A PARTICIPAÇÃO ………………………… 22
PRINCÍPIO DA …………………………… 25
SOLIDARIEDADE
CONCLUSÃO ……………………………… 31
institutoparresia.
INTRODUÇÃO
“O CRISTIANISMO ROMPE DE SÚBITO
POR ENTRE ESTAS APALPADELAS,
PARA SE TORNAR O ARAUTO DE
UMA NOÇÃO DECISIVA DE PESSOA.”1
1
Mounier, Emanuel. O Personalismo. Centauro Editora. 1ª. Ed. 2004. Pg. 18
A Igreja Católica propõe uma doutrina social baseada na pessoa
humana, pelo bem do homem, inspirada em um humanismo integral
e solidário, e aponta para a qualidade de uma consciência moral,
capaz de orientar esse caminho a ser trilhado pessoal e socialmente.
2
Pontifício Conselho Justiça e Paz. Compêndio da Doutrina Social da Igreja.
Paulinas. 7ª. Ed 2011. 7ª. Reimpressão 2018. Pg 20.
4
A UNIDADE ENTRE
OS PRINCÍPIOS DA DSI
“OS PRINCÍPIOS DA DOUTRINA SOCIAL
DEVEM SER APRECIADOS NA SUA
UNIDADE, CONEXÃO E ARTICULAÇÃO.³”
³ Idem. Pg 100
Eles funcionam como uma unidade multifacetada de integração,
de modo que a aplicação de um princípio valida, associa e potenciali-
za os demais, não sendo possível separá-los ou contrapô-los.
3
4
DOCAT. Como Agir ? Pag. 92
Idem.
6
Além disso, sendo o Estado o articulador primeiro do bem comum,
tem a obrigação precípua de promover a vida, numa concreta e real
observância ao princípio do bem comum. Portanto, ao Estado, cabe
reconhecer prioritariamente a verdade de que “Um embrião não se
desenvolve para se tornar homem, mas antes se desenvolve como
homem.”6
6
7
DOCAT. Como agir ? Pg. 77
Pontifício Conselho Justiça e Paz. Compêndio da Doutrina Social da Igreja.
7
Paulinas. 7ª. Ed 2011. 7ª. Reimpressão 2018. 163.
PRINCÍPIO DA DIGNIDADE
DA PESSOA HUMANA
“A PERFEIÇÃO DO UNIVERSO PESSOAL ENCARNADO NÃO É,
POIS, A PERFEIÇÃO DE UMA ORDEM, COMO PRETENDEM
TODAS AS FILOSOFIAS (E TODAS AS POLÍTICAS) QUE
PENSAM QUE O HOMEM PODERÁ UM DIA SUBMETER
TOTALMENTE O MUNDO. É PERFEIÇÃO DE UMA LIBERDADE
QUE COMBATE, E QUE COMBATE DURAMENTE.”8
8
Mounier, Emanuel. O Personalismo. Centauro Editora. 1ª. Ed. 2004. Pg. 41.
Imagem e semelhança do próprio Deus, cada criatura humana
guarda em si a dignidade de ser alguém, carregando a representação
do próprio Criador, foi a única trazida a existência por si mesma. É
capaz de conhecer a si própria, aos demais, e de cuidar da criação.
Foi-lhe dado o sopro da vida, carrega a consciência e a razão natural,
inteligência e vontade, que a distinguem do mundo criado. É capaz
de agir com responsabilidade e de sobrepor-se a si mesma em vista
do amor e dos altos ideais.
9
10
Mounier, Emanuel. O Personalismo. Centauro Editora. 1ª. Ed. 2004. Pg. 15.
Idem. Pag. 16
9
A semelhança com Deus nos mostra que a essência humana está
relacionada ao Sumo Amor, mas, com o pecado original, estabele-
ceu-se o drama da realidade humana, uma vez que perdeu a santi-
dade e a justiça primeiras, recebidas para si e para toda a humani-
dade.
Sendo assim, a pessoa não deve ser vista como individualidade ab-
soluta, construída a partir de si mesma; muito menos, como integrante
de um sistema que a valoriza pela sua utilidade funcional. Ela não é so-
mente um elemento do organismo social. Nessa ordem de ideias, no
início de seu pontificado, afirmou Bento XVI: “Não somos produto
casual e sem sentido da evolução. Cada um de nós é o fruto de um
pensamento de Deus.”
13
Bento XVI. Homilia do início do ministério petrino. 24/04/2005. 10
“É NA RESPOSTA AO APELO DE DEUS, CONTIDO NO SER DAS
COISAS, QUE O HOMEM TOMA CONSCIÊNCIA DA SUA
DIGNIDADE TRANSCENDENTE. CADA HOMEM DEVE DAR ESTA
RESPOSTA, NA QUAL SE ENCONTRA O CLÍMAX DA SUA
HUMANIDADE, E NENHUM MECANISMO SOCIAL OU SUJEITO
COLETIVO O PODE SUBSTITUIR. A NEGAÇÃO DE DEUS PRIVA
A PESSOA DO SEU FUNDAMENTO E CONSEQUENTEMENTE
INDUZ A REORGANIZAR A ORDEM SOCIAL, PRESCINDINDO
DA DIGNIDADE E RESPONSABILIDADE DA PESSOA.”14
14
João Paulo II. Carta Encíclica Centesimos Anus.
Pontifício Conselho Justiça e Paz. Compêndio da Doutrina Social da Igreja.
15
11
Paulinas. 7ª. Ed 2011. 7ª. Reimpressão 2018. 130.
Levinas, Emmanuel. Violência do rosto. Edições Loyola. p. 09.
16
OS DIREITOS HUMANOS
“OS DIREITOS HUMANOS E LIBERDADES FUNDAMENTAIS
SÃO DIREITOS NATURAIS DE TODOS OS SERES HUMANOS;
SUA PROTEÇÃO E PROMOÇÃO SÃO RESPONSABILIDADES
PRIMORDIAIS DOS GOVERNOS.”17
18
Pontifício Conselho Justiça e Paz. Compêndio da Doutrina Social da Igreja.
Paulinas. 7ª. Ed 2011. 7ª. Reimpressão 2018. 152.
13
19
Pontifício Conselho Justiça e Paz. Compêndio da Doutrina Social da Igreja.
Paulinas. 7ª. Ed 2011. 7ª. Reimpressão 2018.
20
João Paulo II. Catecismo da Igreja Católica. 1706.
QUANDO APARTADA DE DEUS, A IDEIA DE DIREITOS
HUMANOS CONDUZ A UMA INDEVIDA MULTIPLICAÇÃO DE
DIREITOS QUE AO INVÉS DE REALIZAR, DESMANTELAM O
DIREITO. TUDO SE TORNA DIREITO DE TODOS, DE MODO
QUE ESSE COMPLEXO DE DIREITOS ATROPELA UNS AOS
OUTROS, FAZENDO RUIR O QUE HÁ DE VERDADE NA
SEMPRE FRÁGIL E DELICADA PROTEÇÃO DOS DIREITOS
HUMANOS. MESMO A SABEDORIA POPULAR AO COMPOR
A MÁXIMA: “O MEU DIREITO TERMINA ONDE COMEÇA O
DO OUTRO”, SERIA NEGADA PELA VISÃO CÉTICA QUE
ANIQUILA VALORES E CONVICÇÕES, CAPAZ DE PRIVILEGIAR
OS FORTES E FAZER RUIR O DIREITO DO MAIS FRÁGIL.
21
HC STF 124.306 RJ 14
A liberdade humana, de fato, é um valor a ser protegido com
fervor, mas a negação do valor moral ao qual ela deve estar a serviço,
emudece a humanidade da pessoa, embrutecendo-a. Assim exerci-
da, ela se torna capaz de voltar-se contra aquilo que pretende prote-
ger, fragilizando os mais fracos. Para subsistir, a liberdade precisa de
um conteúdo comunitário22 capaz de ordenar todas as liberdades en-
volvidas. Os valores da verdade, da justiça e do bem são os que inte-
gram a liberdade para que ela não pereça. Como já ensinou Bento
XVI, “a liberdade conserva sua dignidade apenas quando ligada ao
seu fundamento moral e à sua incumbência moral.”23
22
23
Bento XVI. Liberar a liberdade. Paulus. 2019.
Idem. P. 82
15
24
João Paulo II. Carta Encíclica Centesimos Anus. 47.
O PRINCÍPIO DO
BEM COMUM
“NÃO VIVAIS ISOLADOS, RETIRADOS
EM VÓS MESMOS, COMO SE JÁ
ESTIVÉSSEMOS JUSTIFICADOS, MAS
REUNI-VOS PARA PROCURAR, JUNTOS,
O QUE É O INTERESSE COMUM.”25
25
S. Barnabé. Apud Catecismo da Igreja Católica. 1905.
A definição de bem comum foi posta pelo Concílio Vaticano II, no
ensejo da Gaudium et Spes como “O conjunto daquelas condições
da vida social que permitem aos grupos e a cada um dos seus mem-
bros atingirem de maneira mais completa e desembaraçadamente a
própria perfeição.”26
26
Concílio vaticano II. Const. Apost. Gaudium et Spes. 26.
Barão de Montesqueiu.
27
17
28
Catecismo. 1910.
Pontifício Conselho Justiça e Paz. Compêndio da Doutrina Social da Igreja.
29
30
João Paulo II. Carta Encíclica Centesimos Anus. 31.
A Igreja Católica reconhece que a propriedade privada promove a
liberdade e a responsabilidade do homem pelo criado através do tra-
balho humano, mas a enxerga como um meio para a realização do
bem comum, em vista de uma saudável administração dos bens da
terra e, portanto, à destinação universal dos bens.
31
32
João Paulo II. Carta Encíclica Laborem Exercens. p. 52.
João Paulo II. Carta Encíclica Centesimos Anus. p.81
19
33
Idem. p.82.
O PRINCÍPIO DA
SUBSIDIARIEDADE
“MUITAS PESSOAS PEQUENAS, EM MUITOS LUGARES
PEQUENOS, QUE FAZEM COISAS MUITO PEQUENAS,
PODEM MUDAR O ROSTO DO MUNDO.”34
34
Autor desconhecido.
Como já se mencionou anteriormente, existe uma autêntica subje-
tividade nas relações entre os indivíduos e sociedades intermédias,
que dá vida ao tecido social e estrutura a comunidade das pessoas,
enaltecendo as variadas formas de sociabilidade. Em vista de preser-
var tais relações, vige o princípio da subsidiariedade, que orienta “as
sociedades de ordem superior a se colocarem em atitude de ajuda
(subsidium), e, portanto, de apoio, subsidio e incremento, em relação
as menores.”35
35
Pontifício Conselho Justiça e Paz. Compêndio da Doutrina Social da Igreja.
Paulinas. 7ª. Ed 2011. 7ª. Reimpressão 2018. p. 112.
21
36
DOCAT, Como agir ? p. 99.
37
Pontifício Conselho Justiça e Paz. Compêndio da Doutrina Social da Igreja.
Paulinas. 7ª. Ed 2011. 7ª. Reimpressão 2018. p. 113.
A PARTICIPAÇÃO
Do princípio da subsidiariedade também se pode extrair a partici-
pação, um chamado feito a todos os homens para contribuir, com
ações diretas ou mediante representação, na ordem temporal, para a
realização do bem comum.
Mas não pára aí, pois “toda democracia deve ser participativa.”39 A
participação permite que os vários sujeitos da comunidade civil
possam ter acesso à vida pública, respondendo com responsabili-
dade social a um chamado específico, necessário e exigente, uma
vez que impõe vida austera, livre e responsável, numa construção
cívica com e pelos outros.
38
39
João Paulo II. Catecismo da Igreja Católica. 1913.
Pontifício Conselho “Justiça e Paz”. Compendio da Doutrina Social da Igreja. 190.
23
DE FATO, SOMENTE PODE SER UMA BOA AUTORIDADE
POLÍTICA A PESSOA QUE TENHA VIVIDO E
EXPERIMENTADO O BEM, POIS O PODER NADA MAIS É
QUE UM SERVIÇO ABNEGADO. COM EFEITO, “A IGREJA
LOUVA E APRECIA O TRABALHO DE QUANTOS SE
DEDICAM AO BEM DA NAÇÃO E TOMAM SOBRE SI O
PESO DE TAL CARGO, EM SERVIÇO DOS HOMENS.”40
40
41
Concílio Vaticano II. Constituição Pastoral Gaudium et Spes. 75.
Pontifício Conselho “Justiça e Paz”. Compendio da Doutrina Social da Igreja. 189.
24
PRINCÍPIO DA
SOLIDARIEDADE
“A PRÁTICA DA SOLIDARIEDADE NO INTERIOR DE CADA
SOCIEDADE É VÁLIDA, QUANDO OS SEUS MEMBROS SE
RECONHECEM UNS AOS OUTROS COMO PESSOAS.
AQUELES QUE CONTAM MAIS, DISPONDO DE UMA PARTE
MAIOR DE BENS E DE SERVIÇOS COMUNS, HÃO DE
SENTIR-SE RESPONSÁVEIS PELOS MAIS FRACOS E ESTAR
DISPOSTOS A COMPARTILHAR COM ELES O QUE POSSUEM.
POR SEU LADO, OS MAIS FRACOS, NA MESMA LINHA DE
SOLIDARIEDADE, NÃO DEVEM ADOTAR UMA ATITUDE
MERAMENTE PASSIVA OU DESTRUTIVA DO TECIDO SOCIAL;
MAS, EMBORA DEFENDENDO OS SEUS DIREITOS LEGÍTIMOS,
FAZER O QUE LHES COMPETE PARA O BEM DE TODOS.”42
42
João Paulo II. Carta Encíclica Sollicitudo rei socialis. 39
Atualmente, o mundo globalizado permitiu uma expressiva inter-
ação e comunicação entre pessoas, povos e nações. Paradoxal-
mente, as desigualdades sociais que deveriam reduzir em vista de ta-
manho intercâmbio, tem crescido de maneira alarmante entre pes-
soas, povos e entre as nações. De tais dados é possível concluir-se
que “o processo de aceleração da interdependência entre as pes-
soas e os povos deve ser acompanhado por um empenho no plano
ético-social igualmente intensificado.”43
43
44
Pontifício Conselho “Justiça e Paz”. Compendio da Doutrina Social da Igreja. 192.
Pontifício Conselho “Justiça e Paz”. Compendio da Doutrina Social da Igreja.
26
Tais estruturas podem ser rompidas a partir de uma transformação
de pensamento, que passa do egoísmo para a amizade, fruto de uma
autêntica fraternidade humana e cristã. É possível, com a graça de
Deus, porque Cristo nos libertou. De fato, o que torna o homem ver-
dadeiramente homem é ser capaz de elevar-se acima da concupis-
cência do prazer, do poder e do possuir, para se perguntar não
apenas sobre o que deseja, pode, ou tem; mas o que deve fazer
diante desses apelos e, amparado na graça, seguir a voz da consciên-
cia responsavelmente.
Sobre o tema afirmou São João Paulo II, “Estas atitudes e estas ‘estru-
turas de pecado’ só poderão ser vencidas — pressupondo o auxílio
da graça divina — com uma atitude diametralmente oposta: a apli-
cação em prol do bem do próximo, com a disponibilidade, em senti-
do evangélico, para ‘perder-se’ em benefício do próximo em vez de
o explorar, e para ‘servi-lo’ em vez de o oprimir para proveito
próprio.”45
45
João Paulo II. Carta Encíclica Sollicitudo rei socialis. 38.
27
A caridade social é o rosto da caridade fraterna no âmbito social, e
portanto, é fruto da experiência do amor de Deus, pois “a sociedade
cada vez mais globalizada torna-nos vizinhos, mas não nos faz
irmãos.”46 Trata-se de uma força superior que movimenta o humano
na direção dos grandes ideais, levando-o a transcendência de si
mesmo, a ultrapassar com generosidade os próprios interesses em
vista do outro e dos demais.
46
47
Bento XVI. Carta Encíclica Caritas in Veritate. 18.
Francisco. Carta Encíclica Laudato Si. 229
28
Sendo o bem contagiante, as ações e relações travadas no âmbito
da fraternidade vão como que penetrando nas estruturas do mal en-
raizadas naquele âmbito social, destronando-o pela força do amor.
Nas célebres palavras de Luther King, “a escuridão não pode expulsar
a escuridão, apenas a luz pode fazer isso. O ódio não pode expulsar
o ódio, só o amor pode fazer isso.”48 Com efeito, a santidade de um
único homem é capaz de modificar o seu entorno social e de envol-
ver muitos outros. Consciências desta estirpe podem e devem estar
presentes nas sociedades intermédias em vista de uma reviravolta
social.
48
49
Martin Luther King.
Catecismo da Igreja Católica.
29
50
DOCAT. Como agir ? p. 95.
Imperativa, nessa ordem de ideias, é a solidariedade social na
medida em que a pessoa, atuante no mundo e consciente das conse-
quências de suas ações e relações, precisa assumir uma responsabili-
dade social comprometida com o desenvolvimento integral próprio
e alheio, para efetivamente contribuir com um mundo de paz, sob
pena de, agindo ao largo e ao contrário, prenhe dos próprios inte-
resses, se transformar em algoz da sociedade em que vive.
30
CONCLUSÃO
Como visto, os princípios da Doutrina Social da Igreja - a dignidade da
pessoa humana, o bem comum, a subsidiariedade e a solidariedade -
compreendem uma unidade teórica e prática incindível que funda-
menta a vida em sociedade a partir da pessoa humana para o desen-
volvimento integral - de todo homem e do homem todo -, nos mais
diversos âmbitos, família, política, trabalho, economia, comunicação,
meio ambiente, entre outros. Ao longo da exposição, foi sendo
demonstrado como os princípios se entrelaçam de maneira harmôni-
ca, numa unidade multifacetada de integração.
51
52
Bento XVI. Carta Encíclica Caritas in Veritate. 28.
Idem
32
53
Madre Teresa de Calcutá.
Ademais, os princípios da DSI, em sua unidade e significado nas diver-
sas esferas de atuação da vida humana, culminam inexoravelmente
na fé cristã, pois para o cristianismo, “acima das pessoas já não reina a
tirania abstrata de um Destino, de uma constelação de ideias ou de
um Pensamento Impessoal, indiferentes a destinos individuais, mas
um Deus que ‘entregou sua pessoa’ para assumir a transfiguração
humana, e que propõe a cada pessoa uma relação única em intimi-
dade, uma participação na sua divindade.”54
54
55
Mounier, Emanuel. O Personalismo. Centauro Editora. 1ª. Ed. 2004. Pg. 19.
Bento XVI. Dogma e anúncio. Loyola. 2007. p. 290
33
INSTITUTO
Escrito por
Regma Janebro
Membro da Comunidade
Católica Shalom, juíza de
direito e mestre em
ciências jurídicas.
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