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Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil

para o ensino, para a repreensão, para a


correção e para a instrução na justiça, para
que o homem de Deus seja apto e
plenamente preparado para toda boa obra.

2 Timóteo 3:16,17
CRONOGRAMA
DATA TEMA PROFESSOR
04/10/2020 1.As Escrituras Alexandre Valotta
11/10/2020 2.Ensine Daniel Medeiros
18/10/2020 3.Convença Alexandre Peres
25/10/2020 4.Corrija Elias Shumiski
01/11/2020 5.Treine Jorge Braga
08/11/2020 6.Discipline Alexandre Valotta
15/11/2020 7.Usando o manual João Camargo
22/11/2020 8.Adolescentes Luis Eduardo Machado
29/11/2020 9.Legado dos avós Miguel Herera
6.DISCIPLINE
Por quê e como aplicar a disciplina física na educação dos filhos
A vara e a disciplina
A insensatez está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a
livrará dela.
Provérbios 22:15

Não evite disciplinar a criança; se você a castigar com a vara, ela não
morrerá. Castigue-a, você mesmo, com a vara, e assim a livrará da sepultura.
Provérbios 23:13,14
A vara e a disciplina
Quem se nega a castigar seu filho não o ama; quem o ama não hesita em
discipliná-lo.
Provérbios 13:24

A vara da correção dá sabedoria, mas a criança entregue a si mesma


envergonha a sua mãe.
Provérbios 29:15
O caminho para o filho andar Educando filhos no dia a dia
Como usar as escrituras no treinamento Segundo preceitos bíblicos
dos filhos
Luis Eduardo Machado
Lou Priolo
Deus é o modelo para os pais
Vocês se esqueceram da palavra de ânimo que ele lhes dirige como a filhos:
“Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor, nem se magoe com a sua
repreensão, pois o Senhor disciplina a quem ama, e castiga todo aquele a
quem aceita como filho”.
Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de
tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que
por ela foram exercitados.
Hebreus 12:5,6,11
Um bom exemplo ilustrativo
O filho faz uma coisa moralmente errada (do tipo mentir, por exemplo).
O pai adverte sobre o erro com base nas Escrituras e explica ao filho que o
pecado trás consequências ruins para a vida.
Depois de pouco tempo o filho faz de novo. O pai explica de novo e diz que
da próxima vez ele terá que disciplinar o filho, pois as palavras não estão
resolvendo.
O filho faz de novo (como quem está, inclusive, testando o pai). O pai decide
usar a vara (que estava guardada em cima do guarda-roupa).
Um bom exemplo ilustrativo
Então o pai em equilíbrio emocional:
a) Ora a Deus para que a disciplina cause efeito redentivo na vida do filho;
b) Chama o filho para um lugar separado e longe de todos;
c) Fala firme e explica os motivos da disciplina (porque ele sofrerá);
d) O filho começa a chorar e diz que nunca mais vai fazer isso;
e) O pai explica que o processo de disciplina é necessário, pois já houve
chance anterior e não adiantou;
Um bom exemplo ilustrativo
f) O pai dá duas varadas no bumbum do filho;
g) O filho chora;
h) O pai provavelmente chora/sofre junto;
i) Terminado, o pai abraça o filho e diz que o ama;
j) O filho abraça o pai e diz que se arrepende, pois sabe que o pai o ama;
k) O pai pede ao filho um compromisso sobre o que ele não deverá mais
fazer (o comportamento errado);
l) Eles oram pedindo a Deus que mude o coração do filho.
Um bom exemplo ilustrativo
Depois de alguns segundos, não haverá nem marcas, nem dor nenhuma,
nem trauma algum.
Somente uma experiência de obediência ao ensino de Deus que resultará em
mais amor e vínculo e em um filho muito mais dócil e obediente por um bom
tempo.
A vida segue em paz.

Extraído do livro: “Educando filhos no dia a dia” (Luis Eduardo Machado)


Na prática...
✓ Disciplina física é função do pai e da mãe. Não de apenas um dos dois e
nem de outros parentes;
✓ A vara da disciplina não é para humilhar, condicionar ou fazer justiça, mas
sim para quebrantar o coração rebelde diante da autoridade constituída por
Deus (os pais);
✓ Nunca se trata de espancamento e nunca deve deixar marcas/machucar a
criança (nem no corpo nem no coração);
✓ A vara da disciplina é um meio e não um fim. Excesso é prejudicial assim
como ausência;
Na prática...
✓ Nunca discipline quando estiver com raiva, ódio ou descontrole emocional;

✓ Discipline quando os motivos forem justos;

✓ A vara bem usada envolve os pais estarem em controle de sua intenção e


ação, explicar o motivo, fustigar sem ferir, produzir quebrantamento,
terminar em entendimento, arrependimento e reconciliação;
✓ Discipline somente após fixar as regras de conduta;

✓ Tenha tolerância com as “coisas de criança”, guarde a disciplina para as


questões morais e para a desobediência;
Na prática...
✓ Evite ameaças, mas sempre que ameaçar cumpra. Quem sempre fala que
vai punir e nunca pune perde a credibilidade;
✓ Não adie a disciplina e não acumule “pendências”;

✓ Não discipline na frente de terceiros para não humilhar a criança;

✓ Cuidado com as suas palavras, não desqualifique o seu filho verbalmente,


concentre-se no pecado cometido;
✓ Um cônjuge deve confirmar e apoiar a decisão do outro com relação à
disciplina. Nada de mãe “boazinha” (leia-se: omissa) ou vice-versa;
Na prática...
✓ Não minta para seu filho. Não é o bicho papão que vai pegar, o pecado é
contra Deus;
✓ Seu filho deve temer os pais dele e não o “monstro que pega criança
desobediente”;
✓ Não barganhe obediência em troca de presentes e agrados. Obedecer é
dever dos filhos e traz benção para eles. Obediência não deve ser trocada
por presentes.
✓ Se praticado corretamente, na graça de Deus, o uso da vara será cada vez
menos frequente com o passar do tempo.
vara

Extraído do livro: “O caminho para o filho andar” (Lou Priolo)


Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria
no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde,
porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles
que por ela foram exercitados.

Hebreus 12:11

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