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Nº 165, sexta-feira, 28 de agosto de 2015 1 ISSN 1677-7042 33

PORTARIA Nº 611, DE 27 DE AGOSTO DE 2015


A SECRETÁRIA DE REGULAÇÃO E SUPERVISÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR, no uso da atribuição que lhe confere o Decreto nº 7.690, de 2 de março de 2012, alterado pelo Decreto nº 8.066, de
7 de agosto de 2013, tendo em vista o Decreto n° 5.773, de 9 de maio de 2006, e suas alterações, a Resolução nº 6, de 8 de julho de 2011, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, e
a Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007, republicada em 29 de dezembro de 2010, do Ministério da Educação, resolve:
Art. 1º Fica aprovado o registro administrativo da transferência de mantença da Instituição de Educação Superior discriminada na planilha anexa, na forma de aditamento ao seu ato de credenciamento, nos
termos do § 4º, art. 10, do Decreto nº 5.773, de 2006, que passa a ser mantida pela respectiva mantenedora adquirente.
§1º A mantenedora adquirente da instituição de educação superior assume responsabilidade integral de assegurar o financiamento da mantida, garantindo a manutenção da qualidade dos cursos ofertados e sua
continuidade, sem prejuízo para os alunos.
§2º A mantenedora adquirente assume a responsabilidade pela guarda, organização e conservação do acervo documental da instituição de educação superior.
§3º Os processos e documentos protocolizados nesta Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior pela instituição de educação superior referida no caput, ou por sua mantenedora cedente, terão
tramitação regular, ficando a cargo da mantenedora adquirente toda a responsabilidade formal a respeito dos mesmos.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
MARTA WENDEL ABRAMO
ANEXO

Processo e- Instituição de Educação Supe- Denominação da IES após Transfe- Endereço da IES Mantenedora Cedente, CNPJ Mantenedora Adquirente, CNPJ
MEC rior (IES) rência
201358796 FACULDADES COC DE MA- FACULDADE MAURÍCIO DE NAS- RUA SENADOR RUI PALMEIRA, Nº UNISEB- UNIÃO DOS CURSOS SER EDUCACIONAL S.A. (1847),
CEIÓ SAU DE MACEIÓ - FMN MACEIÓ 1200, PONTA VERDE, MACEIÓ - AL SUPERIORES SEB LTDA (848), CNPJ nº 04.986.320/ 0001-13
CNPJ nº 07.195.358/ 0001-66

PORTARIA Nº 612, DE 27 DE AGOSTO DE 2015


A SECRETÁRIA DE REGULAÇÃO E SUPERVISÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR, no uso da atribuição que lhe confere o Decreto nº 7.690, de 2 de março de 2012, alterado pelo Decreto nº 8.066, de
7 de agosto de 2013, tendo em vista o Decreto n° 5.773, de 9 de maio de 2006, e suas alterações, a Resolução nº 6, de 8 de julho de 2011, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, e
a Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007, republicada em 29 de dezembro de 2010, do Ministério da educação, resolve:
Art. 1º Fica aprovado o registro administrativo da transferência de mantença da Instituição de Educação Superior discriminada na planilha anexa, na forma de aditamento ao seu ato de credenciamento, nos
termos do § 4º, art. 10, do Decreto nº 5.773, de 2006, que passa a ser mantida pela respectiva mantenedora adquirente.
§1º A mantenedora adquirente da instituição de educação superior assume responsabilidade integral de assegurar o financiamento da mantida, garantindo a manutenção da qualidade dos cursos ofertados e sua
continuidade, sem prejuízo para os alunos.
§2º A mantenedora adquirente assume a responsabilidade pela guarda, organização e conservação do acervo documental da instituição de educação superior.
§3º Os processos e documentos protocolizados nesta Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior pela instituição de educação superior referida no caput, ou por sua mantenedora cedente, terão
tramitação regular, ficando a cargo da mantenedora adquirente toda a responsabilidade formal a respeito dos mesmos.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
MARTA WENDEL ABRAMO
ANEXO

Processo e- MEC Instituição de Educação Superior Denominação da IES após Endereço da IES Mantenedora Cedente, CNPJ Mantenedora Adquirente, CNPJ
(IES) Transferência
1
Rua Horácio Nóbrega, s/n Fundação Francisco Mascarenhas Centro Educacional de Ensino Superior de
201415444 Faculdades Integradas de Patos - Faculdades Integradas de Patos - - CEP: 58.704-000-Pa- (80) CNPJ nº 09.277.278/0001- Patos Ltda. (6265) CNPJ nº
FIP (3304). FIP. tos/PB. 85. 19.768.173/0001-82.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL


CENTRO DE LETRAS E ARTES PROCURADORIA REGIONAL DA FAZENDA NACIONAL NA 1ª REGIÃO
ESCOLA DE BELAS ARTES PROCURADORIA DA FAZENDA NACIONAL NO ESTADO DE MINAS GERAIS
PORTARIA N o- 6.071, DE 27 DE AGOSTO DE 2015 ATO DE EXCLUSÃO Nº 1, DE 26 DE AGOSTO DE 2015
Exclui pessoa jurídica do Parcelamento Especial (PAES), de que trata o art. 1º da Lei n° 10.684, de 30 de maio de
O Diretor da Escola de Belas Artes da Universidade Federal 2003.
do Rio de Janeiro, Professor Carlos Gonçalves Terra, nomeado pela
portaria nº15572 de 16/12/2013, publicada no DOU nº244 de A PROCURADORA DA FAZENDA NACIONAL, no uso da atribuição que lhe confere o art. 9º, inc. II da Portaria Conjunta
17/12/2013 no uso de suas atribuições, torna público o resultado PGFN/SRF n° 3, de 25 de agosto de 2004, c/c art. 15 da Portaria PGFN n° 641, de 08 de setembro de 2011, exclui, pelos motivos apurados
processo seletivo para o cargo de Professor Substituto - 20h, De- no bojo do processo administrativo n° 13320.000980/2015-64 o seguinte contribuinte do Parcelamento Especial (PAES) de que trata o art. 1º
partamento BAF - Setor: Desenho, conforme Edital n° 141 de 26 de da Lei n° 10.684, de 30 de maio de 2003:
maio de 2015 (publicado no DOU n° 99 de 27 de maio de 2015,
NOME CNPJ N° CONTA PAES MOTIVO DA RESCISÃO
seção 3, páginas 75 a 78), retificado pelo Edital n° 165 de 27 de maio CAMELO INDÚSTRIA E COMÉR- 23.946.767/0001-03 560300135709 Pagamentos irrisórios
de 2015 (publicado no DOU n° 100 de 28 de maio de 2015, seção 3, CIO LTDA. EPP
páginas 73 e 74).
1º Lugar - Julie Avila do Brasil Almeida A rescisão referida implicará a remessa do(s) débito(s) para a inscrição em Dívida Ativa da União ou o prosseguimento da execução,
2° Lugar - Robnei Bonifácio de Oliveira conforme o caso, restabelecendo-se, em relação ao montante não pago, os acréscimos legais na forma da legislação aplicável à época da
ocorrência dos respectivos fatos geradores.
É facultado ao sujeito passivo, no prazo de dez dias contados da data da publicação deste Ato de Exclusão, apresentar recurso
CARLOS GONÇALVES TERRA administrativo dirigido, nos termos do art. 14, § 2º, da Portaria Conjunta PGFN/SRF n° 3, de 25 de agosto de 2004, ao Procurador-Seccional
da Fazenda Nacional em Pouso Alegre/MG, com endereço na Rua Pedro Marcondes Duarte, n° 110, Jardim Santa Elisa, Pouso Alegre/MG, ou
pagar o saldo consolidado com os benefícios do programa, nos termos do art. 12, da Portaria Conjunta PGFN/SRF n° 3, de 25 de agosto de
2004.
Ministério da Fazenda
.
DÉBORA CUNHA MAUTONE
Substituta
GABINETE DO MINISTRO
BANCO DO BRASIL S/A
COORDENAÇÃO DE TECNOLOGIA E LOGÍSTICA BB ELO CARTÕES PARTICIPAÇÕES S/A
DESPACHO DO MINISTRO ATA DA ASSEMBLEIA GERALEXTRAORDINÁRIA
REALIZADA EM 2 DE MARÇO DE 2015
Em 27 de agosto de 2014
I. DATA, HORA E LOCAL: Em 02 de março de 2015, às 16 horas, na sede Social da BB Elo Cartões Participações S.A., CNPJ
Processo nº 17944.001852/2013-90. 05.105.802/0001-80: NIRE: 5330001236-9, situada no Setor de Autarquias Norte, Quadra 5, Bloco B, Torre I, 2º andar (parte), Asa Norte -
Interessados: Banco do Brasil - BB e o Estado do Ceará. Brasília (DF). II. MESA: Presidente: Raul Francisco Moreira Secretário: Aurislon José Ferreira III. PRESENÇA: BANCO DO BRASIL S.A.,
único acionista, representado pelo seu Vice-Presidente José Mauricio Pereira Coelho. IV. CONVOCAÇÃO: Dispensada, na forma do § 4° do
Assunto: Primeiro Termo Aditivo ao Contrato de Financiamento Me- artigo 124 da Lei nº 6.404/76, conforme alterada ("Lei das S.A."), tendo em vista a presença do acionista representante da totalidade do capital
diante Abertura de Crédito nº 20/00005-7, celebrado entre o Estado social da Companhia, conforme assinatura constante no Livro de Presença de Acionistas. V. ORDEM DO DIA: Eleição de Diretor. VI.
DELIBERAÇÃO: Em virtude de vacância, o acionista decidiu eleger o Sr. Rogério Magno Panca, a seguir qualificado, para completar o
do Ceará e o Banco do Brasil S.A. mandato 2013/2016 no cargo de Diretor-Gerente da Companhia, esclarecido que o eleito atende às exigências legais e estatutárias e que a
Despacho: Tendo em vista as manifestações da Secretaria do Tesouro remuneração paga a ele pelo Banco do Brasil abrange as funções que exercerá na BB Elo Cartões Participações S.A.: DIRETOR-GERENTE:
Nacional e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, bem assim o ROGÉRIO MAGNO PANCA, brasileiro, casado, bancário, inscrito no CPF sob o nº 085.035.618-08, portador da Carteira de Identidade nº
19.378.856-1, expedida em 11.07.2007 pela Secretaria da Justiça e da Segurança de São Paulo. Endereço: Setor de Autarquias Norte, Quadra
disposto na Lei nº 10.552, de 13 de novembro de 2002, ratifico a 5, Bloco B, 2º andar, Asa Norte - Brasília (DF). VII. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente deu por encerrados os
concessão da garantia da União no contrato acima mencionado al- trabalhos da Assembleia Geral Extraordinária do acionista da BB Elo Cartões Participações S.A., da qual eu, ass.) Aurislon José Ferreira,
Secretário, mandei lavrar esta Ata que, lida e achada conforme, é devidamente assinada. Ass.) Raul Francisco Moreira Diretor-Presidente da BB
terado pelo citado termo aditivo. Elo Cartões Participações S.A., Presidente da Assembleia, e José Mauricio Pereira Coelho, Representante do Banco do Brasil S.A. ESTE
DOCUMENTO É PARTE TRANSCRITA DO ORIGINAL LAVRADO NO LIVRO 03, FOLHA 111. A Junta Comercial do Distrito Federal
JOAQUIM VIEIRA FERREIRA LEVY certificou o registro em 13.08.2015 sob o número 20150577605 - Gisela Simiema Ceschin - Presidente.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012015082800033 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE REGULAÇÃO E SUPERVISÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR
DIRETORIA DE REGULAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR
Coordenação Geral de Fluxos e Procedimentos Regulatórios

NOTA TÉCNICA J3A ^ /2015-CGFPR/DIREG/SERES/MEC


INTERESSADO: Faculdades Integradas de Patos - FIP.
REFERÊNCIA: Processo e-MEC 201415444. Processo SIDOC 23000.008439/2015-71.
Mantenedora cedente: (80) Fundação Francisco Mascarenhas. Mantida: (3304) Faculdades
Integradas de Patos - FIP.

Aditamento. Transferência de
mantença. (3304) Faculdades
Integradas de Patos - FIP.

I- RELATÓRIO

1. Trata-se de transferência de mantença das Faculdades Integradas de Patos -


FIP, solicitada, por meio do Sistema e-MEC, a ser realizada sob a forma de aditamento ao ato
de recredenciamento das Faculdades Integradas de Patos - FIP, publicado pela Portaria MEC
rf 3676, de 19/12/2002, no DOU de 23/12/2002, conforme tabela abaixo:

Mantenedora cedente: Mantenedora adquírente: •Mantida cedida:

(6265)Centro Educacional de
(80)Fundação Francisco
Ensino Superior de Patos Ltda. (3304) Faculdades Integradas
Mascarenhas
CNPJ n" 19.768.173/0001-82 I de Patos - FIP
CNPJ n'' 09.277.278/0001-85

2. Uma vez realizada a transferência de mantença, pretende-se que o nome das


Faculdades Integradas de Patos - FIP seja mantido como Faculdades Integradas de Patos - FIP.

n - ANALISE

a. Das normas aplicáveis:

3. Os pedidos de aditamento ao ato autorizativo, inclusive aqueles referentes à


transferência de mantença, são regidos pela Portaria Normativa n° 40, de 12 de dezembro de
2007 e pelo Decreto n° 5773, de 9 de maio de 2006. Os pedidos de transferência de mantença
devem tramitar como pedido de aditamento ao ato de credenciamento ou de
recredenciamento, nos ternios do artigo 57, inciso I, da Portaria Normativa n° 40/2007:

Art. 57. Devem tramitar como aditamento ao ato de


credenciamento ou recredenciamento os seguintes pedidos:
I - transferência de mantença;
II - criação de campus fora de sede;
ni - alteração da abrangência geográfica, com credenciamento ou
descredenciamento voluntário de pólo de EAD;
rV - unificação de mantidas ou alteração de denominação de mantida;
V - alteração relevante de PDI;
VI - alteração relevante de Estatuto ou Regimento;
VII - descredenciamento voluntário de instituição, acompanhado
da extinção de todos os seus cursos;(NR)
Vni - alteração de categoria administrativa.
§ 1° As hipóteses dos incisos I, IV, V, VI, Vn e Vm serão
processadas mediante análise documental, ressalvada a necessidade de
avaliação in loco apontada pela Secretaria competente após a
apreciação dos documentos.(NR)
§ 2® As hipóteses dos incisos n e m dependem de avaliação in loco e
pagamento da taxa respectiva.
§ 3° O aditamento ao ato de credenciamento para credenciamento de
pólo de EAD observará as disposições gerais que regem a oferta de
educação a distância.
§ 4® O pedido de aditamento, após análise documental, realização das
diligências pertinentes e avaliação in loco, quando couber, será
apreciado pela Secretaria competente, que elaborará parecer e minuta
da Portaria de ato autorizativo com a alteração dos dados objeto do
aditamento, encaminhando o processo ao CNE,para deliberação.
§ 5® A alteração do PDI para inclusão de cursos bem como as
hipóteses arroladas nos incisos do caput são sempre relevantes. A
relevância das demais alterações no PDI, Estatuto ou Regimento ficará
a critério da instituição, que optará, com base nesse entendimento, por
submeter a alteração ao MEC na forma de aditamento ou no momento
da renovação do ato autorizativo em vigor.
§ 6® O descredenciamento voluntário de instituição somente poderá
ocorrer após a emissão de todos os diplomas e certificados, bem como
da organização do acervo acadêmico.
4. Estabelece-se no Decreto n® 5.773/2006, que dispõe sobre o exercício das
funções de regulação, de supervisão e de avaliação de instituições de educação superior e,
cursos superiores de graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino, no artigo 10, §§ 1®
e 4®, que as modificações de atos autorizativos, de atos de credenciamento e de atos de
recredenciamento de instituições de ensino superior são modalidades de atos autorizativos,
cuja modificação deve operar-se, mediante pedido de aditamento:

Art. 10. O funcionamento de instituição de educação superior e a


oferta de curso superior dependem de ato autorizativo do Poder
Público, nos termos deste Decreto.
§ 1® São modalidades de atos autorizativos os atos administrativos de
credenciamento e recredenciamento de instituições de educação
superior e de autorização, reconhecimento e renovação de
reconhecimento de cursos superiores, bem como suas respectivas
modificações.
§ 2® Os atos autorizativos fixam os limites da atuação dos agentes
púbhcos e privados em matéria de educação superior.

(-)
§ 4® Qualquer modificação na forma de atuação dos agentes da
educação superior após a expedição do ato autorizativo, relativa à
mantenedora, à abrangência geográfica das atividades, habilitações,
vagas, endereço de oferta dos cursos ou guaiauer outro elemento
relevante para o exercício das funções educacionais, depende de
modificação do ato autorizativo originário, que se processará na forma
de pedido de aditamento.

5. No presente caso, a transferência de mantença é processada, mediante análise


documental - ressalvada a necessidade de avaliação in loco apontada pela Secretaria
competente. Quando da análise documental, considera-se, para que seja deferido pedido de
alteração de transferência de mantença, a comprovada qualidade da prestação educacional
oferecida pelas Faculdades Integradas de Patos - FIP em relação às atividades já autorizadas,
conforme previsto no artigo 56,§ T, da Portaria Normativa MEC n° 40/2007:

Art. 56. O aditamento se processará como incidente dentro de uma


etapa da existência legal da instituição ou curso.
§ 1° Qualquer ampliação da abrangência original do ato autorizativo,
resguardada a autonomia universitária, condiciona-se à comprovação
da qualidade da prestação educacional oferecida pela instituição em
relação às atividades já autorizadas.

6- No artigo 25 do Decreto n*^ 5773/2006 e nos seus parágrafos subsequentes


estabelece-se a necessidade de submissão ao Ministério da Educação das alterações de
mantença, estabelecendo-se que o novo mantenedor deve apresentar os documentos exigidos
no artigo 15 do Decreto n° 5773/2006; que não é possível a transferência de cursos entre
mantenedoras; que a mantenedora adquirente não pode ter recebido penalidades, nos últimos
5 (cinco) anos; que poderão ser exigidos documentos acerca das condições econômicas da
entidade cedente, no intuito de preservar a atividade educacional e o interesse dos estudantes:
Art. 25. A alteração da mantença de qualquer instituição de educação
superior deve ser submetida ao Ministério da Educação.
§ 1° O novo mantenedor deve apresentar os documentos referidos no
art. 15, inciso I, além do instrumento jurídico que dá base à
transferência de mantença.(Redação dada pelo Decreto n" 6.303, de
2007)

§ 2° O pedido tramitará na forma de aditamento ao ato de


credenciamento ou recredenciamento da instituição, sujeitando-se a
deliberação específica das autoridades competentes.
§ 3® E vedada a transferência de cursos ou programas entre
mantenedoras.

§ 4° Não se admitirá a transferência de mantença em favor de


postulante que, diretamente ou por qualquer entidade mantida, tenha
recebido penalidades, em matéria de educação superior, perante o
sistema federal de ensino, nos últimos cinco anos.

§ 5° No exercício da atividade instrutória, poderá a Secretaria solicitar


a apresentação de documentos que informem sobre as condições
econômicas da entidade que cede a mantença, tais como certidões de
regularidade fiscal e outros, visando obter informações
circunstanciadas sobre as condições de autofmanciamento da
instituição, nos termos do art. T, inciso m,da Lei n" 9.394, de 1996,
no intuito de preservar a atividade educacional e o interesse dos
estudantes.(Incluído pelo Decreto n° 6.303, de 2007)
7_ Finalmente, cabe transcrever o artigo 15 do Decreto n° 5773/2006, no qual são
listados os documentos que devem, necessariamente, instruir o processo de transferência de
mantença:

Art. 15. O pedido de credenciamento deverá ser instruído com os


seguintes documentos:
I - da mantenedora:

a)atos constitutivos, devidamente registrados no órgão competente,


que atestem sua existência e capacidade jurídica, na forma da
legislação civil;
b)comprovante de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas do Ministério da Fazenda - CNPJ/MF;

c)comprovante de inscrição nos cadastros de contribuintes estadual e


municipal, quando for o caso;
d)certidões de regularidade fiscal perante as Fazendas Federal,
Estadual e Municipal;

e) certidões de regularidade relativa à Seguridade Social e ao Fundo


de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS;
f) demonstração de patrimônio para manter a instituição;
g) para as entidades sem fms lucrativos, demonstração de aplicação
dos seus excedentes financeiros para os fins da instituição mantida;
não remuneração ou concessão de vantagens ou benefícios a seus
instituidores, dirigentes, sócios, conselheiros, ou equivalentes e, em
caso de encerramento de suas atividades, destinação de seu patrimônio
a outra instituição congênere ou ao Poder Público, promovendo, se
necessário, a alteração estatutária correspondente; e
h) para as entidades com fms lucrativos, apresentação de
demonstrações fmanceiras atestadas por profissionais competentes;
8. Em síntese, as normas aplicáveis à presente análise são a Lei n° 9.394/1996, o
Decreto n° 5773/2006, a Portaria Normativa MEC n° 40/2007.

b. Da instrução processual:

9. Conforme destacado no artigo 25, § T, do Decreto n° 5.773/2006, os pedidos


de transferência de mantença devem ser instruídos pelo novo mantenedor com os documentos
previstos nos incisos I do artigo 15 do mesmo instrumento regulamentar. AnaUsando-se a
instrução processual, verifica-se o seguinte quadro sinóptico, em relação aos documentos
constantes no processo n° 201415444:
Documentos da mantenedora adquírente:

Documento exígível: Fundamento: Atendido:

Atos constitutivos, devidamente Art. 15, inciso I, alínea "a", do Sim


registrados no órgào competente, que Decreto 5.773/2006.
atestem sua existência e capacidade
jurídica, na forma da legislação civil.
Comprovante de inscrição no Art. 15, inciso I, alínea "b", do 19.768.173/0001-82
Cadastro Nacional de Pessoas Decreto n° 5.773/2006.
Jurídicas do Ministério da Fazenda -
CNPJ/MF.

Comprovante de inscrição no Art. 15, inciso I, alínea "c", do Sim


cadastro de contribuintes estadual, Decreto rf 5.773/2006.
quando for o caso.

Comprovante de inscrição no Art. 15, inciso I, alínea "c", do Sim


cadastro de contribuintes municipal, Decreto n° 5.773/2006.
quando for o caso.

Certidões de regularidade fiscal Art. 15, inciso I, alínea "d", do Sim


perante a Fazenda Federal. Decreto n° 5.773/2006.

Certidões de regularidade fiscal Art. 15, inciso I, alínea "d", do Sim


perante a Fazenda Estadual. Decreto n° 5.773/2006.

Certidões de regularidade fiscal Art. 15, inciso I, alínea "d", do Sim


perante a Fazenda Municipal. Decreto n° 5.773/2006.

Certidão de regularidade relativa à Art. 15, inciso I, alínea "e", do Sim


Seguridade Social. Decreto n® 5.773/2006.

Certidão de regularidade relativa ao Art. 15, inciso I, alínea "e", do Sim


Fundo de Garantia do Tempo de Decreto n'' 5.773/2006.
Serviço-FGTS.

Demonstração de patrimônio para Art. 15, inciso I, alínea "f, do Sim


manter a instituição. Decreto rf 5.773/2006.

Para as entidades sem fins lucrativos, Art. 15, inciso I, alínea "g", do Não se aplica
demonstração de aplicação dos seus Decreto n° 5.773/2006.
excedentes financeiros para os fins
da instituição mantida; não
remuneração ou concessão de
vantagens ou benefícios a seus
instituidores, dirigentes, sócios,
conselheiros, ou equivalentes e, em
caso de encerramento de suas
atividades, destinação de seu
patrimônio a outra instituição
congênere ou ao Poder Público,
promovendo, se necessário, a
alteração estatutária correspondente.
Para as entidades com fins lucrativos, Art. 15, inciso I, alínea "h", do Sim
apresentação de demonstrações Decreto n" 5.773/2006.
financeiras atestadas por
profissionais competentes.
10. Além dos documentos afeitos à mantenedora adquirente, com fulcro no artigo
25,§ 5", do Decreto n*" 5.773/2006, que faculta que a Administração Pública exija documentos
adicionais que permitam o acesso a informações circunstanciadas sobre as condições de
autofínanciaraento da instituição, também instruem o processo os seguintes documentos da
mantenedora cedente:

Documentos da mantenedora cedente:

Atendido:
Documento exigível:
Sim
Atos constitutivos, devidamente registrados
no órgão competente, que atestem sua
existência e capacidade jurídica, na forma
da legislação civil.
Certidões de regularidade fiscal perante a Sim
Fazenda Federal.
Certidões de regularidade fiscal perante a Sim
Fazenda Estadual.
Certidões de regularidade fiscal perante a Sim
Fazenda Municipal.
Certidão de regularidade relativa à Sim
Seguridade Social.
Certidão de regularidade relativa ao Fundo Sim
de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS.
Para as entidades sem fins lucrativos,
Não se aplica
demonstração de aplicação dos seus
excedentes fmanceiros para os fins da
instituição mantida; não remuneração ou
concessão de vantagens ou beneficies a seus
instituidores, dirigentes, sócios,
conselheiros, ou equivalentes e, em caso de
encerramento de suas atividades, destinaçâo
de seu patrimônio a outra instituição
congênere ou ao Poder Público,
promovendo, se necessário, a alteração
estatutária correspondente.
Para as entidades com fins lucrativos,
Sim
apresentação de demonstrações financeiras
atestadas por profissionais competentes.

11. Além desses documentos, no Parecer n° 0272/2014/CONJUR-


MEC/CGU/AGU a Consultoria Jurídica do Ministério da Educação - MEC recomenda que a
instrução processual, quando da alteração de mantença de lES, contemple, igualmente, o
instrumento jurídico que fiindamenta a transferência de mantença, confomie disposto no
artigo 25, § T, do Decreto n'' 5773/2006, e que os aspectos financeiros da transferência de
mantença sejam demonstrados e atestados por profissionais competentes. Nesse diapasão, é
possível resumir o atendimento a esses requisitos no presente processo pelo quadro abaixo:

Atendido:
Documento exigível: Fundamento:
Art. 25, § 1", do Decreto n° Sim
Instrumento jurídico que
5.773/2006.
fundamenta a transferência
de mantença.
Sim
Os aspectos financeiros da Parecer n°
transferência de mantença 0272/20I4/CONJUR-
foram demonstrados e MEC/CGU/AGU.
atestados por profissionais
competentes.

12. Haja vista o atendimento aos itens exigidos, conforme planilhas acima, pode-se
afimiar que a instrução processual é adequada.

c. Da natureza jurídica da mantenedora adquirente:

13. Estabelece-se no artigo 7°-A da Lei n" 9.131/1995 que as mantenedoras das
instituições de ensino superior pessoas jurídicas de direito privado poderão assumir qualquer
das formas admitidas em direito, de natureza civil ou comercial:

Art. 7°-A. As pessoas jurídicas de direito privado, mantenedoras de


instituições de ensino superior, previstas no inciso II do art. 19 da Lei
n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, poderão assumir qualquer das
formas admitidas em direito, de natureza civil ou comercial e, quando
constituídas como fundações, serão regidas pelo disposto no art. 24 do
Código Civil Brasileiro.(Incluído pela Lei n° 9.870, de 1999)
Parágrafo único. Quaisquer alterações estatutárias na entidade
mantenedora, devidamente averbadas pelos órgãos competentes,
deverão ser comunicadas ao Ministério da Educação, para as devidas
providências.

14. Verifica-se que, a mantenedora adquirente possui natureza jurídica de


sociedade limitada, registrada no CNPJ sob n" 19.768.173/0001-82.

d. Da capacidade de autofinanciamento:

15. Em despacho de n'' 1389/2014/CONJUR-MEC/CGU/AGU, o Consultor


Jurídico Adjunto em Matéria Educacional do MEC afirma que a documentação a ser exigida
da instituição à qual se transfere a mantença de uma lES deve ser aquela que, no exercício da
discricionariedade da SERES, seja apta a demonstrar a capacidade de autofinanciamento da
instituição:

[...]
Quanto à espécie de documentação que deve ser exigida da instituição, fora
o rol trazido pela legislação, o qual entendemos ser imprescindível sua
observância, compete à Secretaria de Regulação e Supervisão, diante de seu
prudente juízo discricionário, elencar aquela que reputa apta à demonstração
de autofinanciamento da instituição, sempre — repita-se - com vistas a evitar
prejuízos futuros à qualidade do serviço de educação e aos estudantes.
[...] ^
16. Ademais, a necessidade de a SERES apreciar as condições de
autofinanciamento das Faculdades Integradas de Patos - FIP, no intuito de preservar a
atividade educacional e o interesse dos estudantes - por meio de análise de documentos que
informem sobre as condições econômicas da entidade que cede a mantença,é expressa no § 5°
do artigo 25 do Decreto n" 5.773/2006:

§ 5° No exercício da atividade instrutória, poderá a Secretaria solicitar a


apresentação de documentos que infonnem sobre as condições econômicas
da entidade que cede a mantença, tais como certidões de regularidade fiscal e
outros, visando obter informações circunstanciadas sobre as condições de
autofinanciamento da instituição, nos termos do art. T, inciso III, da Lei
n® 9.394, de 1996, no intuito de preservar a atividade educacional e o
interesse dos estudantes.(Incluído pelo Decreto n" 6.303, de 2007)

17. Por meio do Parecer n° 0272/2014/CONJUR-MEC/CGU/AGU, a Consultoria


Jurídica do MEC manifestou-se, inclusive, pela possibilidade de a SERES exigir
demonstrações financeiras atestadas por profissionais competentes, com o desiderato de
demonstrar-se a existência de patrimônio apto a manter a instituição de ensino superior.

18. A guisa de comprovação de que possui condições econômicas de assumir a


mantença das Faculdades Integradas de Patos - FIP, sem prejuízo à atividade educacional e
aos estudantes, o Centro Educacional de Ensino Superior de Patos Ltda. apresentou Balanço
de Abertura. Por sua vez, a Fundação Francisco Mascarenbas juntou aos autos Balanço
Patrimonial. A análise conjunta dos documentos supramencionados e a análise
circunstanciada sobre as condições de autofinanciamento da instituição indicam que a
transferência da mantença das Faculdades Integradas de Patos - FIP não coloca em risco a
atividade educacional e o interesse dos estudantes.

e. Da aplicação de penalidades:

19. O artigo 25, § 4^ do Decreto n'^ 5.773/2006 veda a transferência de mantença


de instituições de ensino superior para mantenedora que tenham recebido penalidades em
matéria de educação, perante o sistema federal de ensino, nos últimos cinco anos:

§ 4° Não se admitirá a transferência de mantença em favor de postulante


que, diretamente ou por qualquer entidade mantida, tenha recebido
penalidades, em matéria de educação superior, perante o sistema federal de
ensino, nos últimos cinco anos.

20. Conforme bem se ressalta o parecer n® 1353/2012/CONJUR-MEC/CGU/AGU,


esse dispositivo não é aplicável, quando a penalidade tiver sido aplicada à mantenedora
adquirente por fatos anteriores à transferência de mantença:

(...) o MEC não está impedido de autorizar novas transferências de mantença


para mantenedora adquirente de instituições de ensino superior que tenham
recebido penalidades em decorrência de fatos ocorridos antes da
transferência de mantença, não se aplicando, em tais casos, a vedação de que
trata o art. 24,§ 4°, do Decreto n° 5.773, de 2006.

21. Consultada acerca da existência de aplicação de penalidades que impeçam a


presente transferência de mantença, a Diretoria de Supervisão da Educação Superior não
apontou existirem penalidades que impedem a transferência de mantença, conforme
Memorando n" 739/2015-DISUP/SERES/MEC, de 05/03/2015.

in - CONCLUSÃO

22. Ante o exposto, considerando a delegação de competência do Conselho


Nacional de Educação - CNE, realizada por intermédio da Resolução CNE/CES n° 6, de 8 de
julho de 2011, e com a observância do constante nos artigos 15, inciso I, e 25 do Decreto n°
5.773, de 9 de maio de 2006, bem como o disposto no art. 57 da Portaria Normativa MEC n®
40/2007, sugere-se o deferimento do pedido em análise e que seja realizado registro
administrativo da transferência de mantença das Faculdades Integradas de Patos - FIP (3304) da
(80)Fundação Francisco Mascareuhas para o (6265) Centro Educacional de Ensino Superior de Patos
Ltda., na forma de aditamento ao ato de recredenciamento. As Faculdades Integradas de Patos -
FIP continuarão sendo denominadas Faculdades Integradas de Patos - FP.

Brasíha/DF,^7" de de 2015.

À consideração superior.

PALOMA PEREIRA ALMEIDA DE CASTRO SANTOS


Analista Processual - Regulação da Educação Superior

GAETAN L WSPIELMANN^MOURA
Coordenador-Geral ie Fluxos e Ryricedimentos Regulatórios

Aprovo encaminhamento. Em de de 2015.

LUANA M" GUIMA CA O ORDEIROS


Diretora de R ao da Ed o Superior, Substituta

Aprovo.

MARTA WENDEL ABRAMO


Secretária de Regulação e Supervisão da Educação Superior

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