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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Justiça de Primeira e Segunda Instâncias

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA – PARTE A

OBJETO CONSTRUÇÃO DO PRÉDIO PADRÃO P24 – VERSÃO 3

PRAZO DA
VER PARTE B – CADERNO DE IMPLANTAÇÃO
OBRA

CONDIÇÕES TERRENO DESOCUPADO, ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA


LOCAIS FORNECIDAS PELA CONTRATADA

OBSERVAÇÃO: Todos os serviços descritos neste caderno (PARTE A) contemplam o prédio


Padrão P24. Para licitação e execução, este caderno deverá ser acompanhado
OBRIGATORIAMENTE pelo caderno de especificação da implantação para cada comarca
(PARTE B) e pelo caderno de especificação técnica do elevador (PARTE C).

A – DIRETRIZES PRELIMINARES

1.0. ELEMENTOS FORNECIDOS PELO TJMG


1.1. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
A lista de documentos referentes a especificação técnica, contendo os nomes dos arquivos e seus
conteúdos, está localizada no caderno de especificação parte B, nas diretrizes preliminares no item
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS.

1.2. PROJETOS TÉCNICOS


Os projetos são identificados por um carimbo padronizado do Tribunal de Justiça, onde constam o tipo
de projeto, etapa, classificação, e a numeração da prancha de desenho, seguida da indicação do total de
folhas.

PROJETO DE ARQUITETURA
 39 Pranchas: PADRAO P24 V3_ARQ_EX A00 01 a 39

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DETALHES PADRÕES UTILIZADOS NA OBRA

Nome da Prancha CONTEÚDO DA PRANCHA Nome do Arquivo

PDR-Alçapão Alçapão em parede e alçapão em laje PDR-Alcapao

Bancada em granito para copa com armário sob e


PDR-Bancada-2019 PDR-Bancada-2019
sobre a bancada
Pré-moldado fixado no piso das vagas de
PDR-Baterodas PDR-Baterodas
estacionamento externo
PDR-Cancelo 2019 Cancelo do salão do júri em alumínio e vidro PDR-Cancelo-2019
Grade, janelas, porta em grade, banco de alvenaria,
PDR-Cela 2019 PDR-Cela-2019
instalações sanitárias da cela do réu
PDR-Cobertura 2019 Detalhe de calhas, rufos e chapim PDR-Cobertura-2019

PDR- Cxareia Detalhe caixa de areia PDR- Cxareia

Detalhamento das escadas de marinheiro interna e


PDR-EscadaMR PDR-EscadaMR
externa para acesso à caixa d’água. Escada c/ gaiola
PDR-GC110-2017- Guarda corpo interno H=110 do piso, corrimão PDR-GC110-2017 –
Folhas 01 a 03 intermediário (acabamento inox ou tubo industrial) Folhas 01 a 03
PDR-Grade-2019 Grades metálicas em barra chata opção para dentro e
PDR-Grade-2019
fora do vão – plantas, elevações e detalhes

PDR-Guichê 2019 Detalhe Guichê padrão PDR-Guichê 2019

Planta, vistas 1, 2 e 3, detalhe bancada, detalhes e PDR-I.S.Coletivo


PDR-I.S.Coletivo 2019
vistas divisórias 2019
PDR-I.S.PcD - 2019 Planta, vista, cortes A e B, detalhes PDR-I.S.PcD - 2019
Planta IS com bancada - Planta IS com lavatório - PDR-I.S.Individual-
PDR-I.S.Individual-2019
Vistas 1, 2, 3 e 4 - Detalhe bancada 2019
PDR-Junta Detalhamento de juntas de dilatação em piso, forro,
PDR-Junta
parede e acabamentos externos
Peitoril em pedra para esquadria fixada no eixo da
PDR-Peitoril-2019 parede ou na face interna da parede, e peitoril sem PDR-Peitoril-2019
esquadria
PDR-Piso Tátil Sinalização tátil de piso interna e externa PDR-Piso Tatil
PDR- PlacaObra-
PDR-PlacaObra -2019 Modelos de placas de obra
2019

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PDR-PortaCF-2019 Porta Corta-Fogo em chapa PDR-PortaCF-2019


PDR-PortaCH-2019 Portas em Chapa Lisa e Trapezoidal PDR-PortaCH-2019
PDR-PortaSólida-
Porta sólida e porta sólida com visor (para sala de
PDR-PortaSólida-2019 2019
audiência)

Puxador em aço inox para porta de vidro encaixilhado


PDR-Puxador-2019 PDR-Puxador-2019
ou colado
PDR-Rodapé-2019 Rodapés em granito ou madeira PDR-Rodape-2019
PDR- Sala de armas Detalhamento da sala de armas PDR- Sala de armas
Sinalização visual interna e externa para edificações do
tribunal, contemplando todas as situações de projeto PDR-Sinalização-
PDR-Sinalização-2019-
como placas de identificação, de direção, de alerta e de 2019 – Folhas 01 a
Folhas 01 a 03
regulamentação, além de pinturas de piso de 03
estacionamento

PROJETO DE SINALIZAÇÃO
 06 Pranchas: Padrão P24 V3_SIN_EX A00 01 a 06

PROJETO ESTRUTURAL DA SUPERESTRUTURA


 89 Pranchas: Padrão P24_V01_EST_EX A00 01 a 89 (XXXX.)
Obs.: XXXX = conteúdo da prancha.

PROJETO DE INSTALAÇÃO HIDROSSANITÁRIA


 24 Pranchas: PADRÃO P24-V3-HID-EX A00 01 a 24

PROJETO DE INSTALAÇÃO ELÉTRICA / SPDA


 33 Pranchas: PADRÃO P24-V3-ELE-EX-A00 01 a 33
 09 Pranchas: PADRÃO P24-V3-SPDA-EX-A00 01 a 09

PROJETO DE TELECOMUNICAÇÕES
 09 Pranchas: PADRÃO P24-V3-TEL-EX-A00 01 a 09

PROJETO DE SISTEMA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA


 07 Pranchas: PADRÃO P24-V3-SEG-EX-A00 01 a 07

PROJETO DE AR CONDICIONADO CENTRAL


 18 Pranchas: PADRAO P24_V3_INT001_CLI_EX A00 01 a 18

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PROJETO DE ELÉTRICA DO AR CONDICIONADO CENTRAL


 04 Pranchas: Padrão P24-V3-EAC-EX-A00 01 a 04
 11 Pranchas: Padrão P24_V3_QEAC-A_EX_A00_ 01 a 11
 13 Pranchas: Padrão P24_ V3_QEAC-B_EX_A00_ 01 a 13
 13 Pranchas: Padrão P24_ V3_QEAC-C_EX_A00_ 01 a 13
 56 Pranchas: Padrão P24_ V3_QEAC-CAG_EX_A00_ 01 a 56
 08 Pranchas: Padrão P24-V3-QR-VE2S-EX-A00_01 a 08

PROJETO DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO DO AR CONDICIONADO CENTRAL


 07 Pranchas: Padrão P24-V3-AAC-EX-A00 01 a 07
 12 Pranchas: Padrão P24-V3-QEAAC CAG-EX-A00 01 a 12
 04 Pranchas: Padrão P24-V3-QEAAC 1P-EX-A00 01 a 04
 05 Pranchas: Padrão P24-V3-QEAAC 1S-EX-A00 01 a 05
 04 Pranchas: Padrão P24-V3-QEAAC TEC-EX-A00 01 a 04

PROJETO DE SONORIZAÇÃO
 01 Prancha: PADRÃO P24-V3-SON-EX-A00-01-01

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DIRETRIZES GERAIS DA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

1.0. OBJETIVO
Estabelecer critérios e procedimentos de execução para obra de construção do prédio padrão P24.

2.0. TERMINOLOGIA
Para os estritos efeitos desta Prática, são adotadas as seguintes definições:

2.1. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA


Parte do projeto básico, que tem por objetivo complementar os projetos técnicos, bem como estabelecer
os requisitos, condições e diretrizes técnicas e administrativas para a sua execução.

2.2 FISCALIZAÇÃO
Atividade exercida de modo sistemático pelo CONTRATANTE através de seus prepostos, objetivando
a verificação do cumprimento das disposições contratuais, técnicas e administrativas, em todos os seus
aspectos.

3.0. SERVIÇOS E OBRAS


A- O CONTRATANTE fornecerá em tempo hábil os projetos aprovados pelos órgãos que exerçam
controle sobre a execução dos serviços e obras.
B- A CONTRATADA deverá executar os serviços e obras em conformidade com desenhos, memoriais,
planilhas, especificações e demais elementos de projeto, bem como com as informações e instruções
contidas na Especificação Técnica.
C- A CONTRATADA será a responsável pela leitura e compatibilização simultânea entre a estrutura do
prédio a executar / existente e os projetos: arquitetônico, estrutural, hidrossanitário, elétrico / SPDA,
comunicações voz / dados e incêndio para que qualquer interferência existente seja motivo de discussão
prévia com a FISCALIZAÇÃO do TJMG, evitando-se futuros transtornos e alterações nos projetos. A
CONTRATADA deverá apresentar um relatório à FISCALIZAÇÃO do TJMG, no prazo máximo de 15
dias corridos, a partir da ordem de início, informando todos os pontos / serviços conflitantes. Quando
não existirem quaisquer interferências, a contratada deverá registrar este fato no Diário de Obras até o
décimo quinto dia de obra: “Todos os projetos executivos guardam entre si e a obra perfeita
execução, não existindo nenhuma incompatibilidade, que interfira no bom andamento dos serviços”.

4.0. ESPECIFICAÇÕES DOS MATERIAIS E SERVIÇOS


As especificações dos materiais constantes nesta Especificação Técnica são meramente indicativas,
servindo, pois, apenas como referência quanto à qualidade, podendo-se utilizar qualquer marca nacional
ou importada, que goze de iguais prerrogativas desde que previamente aprovada pelo TJMG.
As descrições de todos os revestimentos internos e externos, pisos, rodapés, soleiras, esquadrias de
madeira e metálicas, tetos e forros, pinturas, etc., são as constantes nos projetos de arquitetura e
complementadas com este caderno, as quais deverão ser rigorosamente seguidas.

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As especificações dos equipamentos, bem como as normas de execução dos diferentes tipos de serviços
deverão obedecer ao que consta nesta Especificação e nos projetos, complementados, quando for o
caso, pelo Caderno de Encargos Engenheiro Milber Fernandes Guedes, editado pela PINI, edição
atualizada. Quando houver divergência prevalecerão os primeiros.
A critério da fiscalização do TJMG, poderá ser exigida a apresentação do LAUDO DE CONTROLE
TECNOLÓGICO, dos materiais e / ou serviços executados na obra, para verificar se os mesmos
possuem os parâmetros técnicos estabelecidos pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
O Laudo deverá ser emitido por instituição pública ou privada, especializada e de reconhecida
idoneidade, previamente aprovada pelo Tribunal.

5.0. SOBRE A RESPONSABILIDADE


A- Após o Recebimento Definitivo dos serviços e obras, a CONTRATADA responderá por sua
qualidade e segurança nos termos do Código Civil Brasileiro, devendo efetuar a reparação de quaisquer
falhas, vícios, defeitos ou imperfeições que se apresentem, independentemente de qualquer pagamento
do CONTRATANTE.
B- A presença da FISCALIZAÇÃO durante a execução dos serviços e obras, quaisquer que sejam os
atos praticados no desempenho de suas atribuições, não implicará solidariedade ou corresponsabilidade
com a CONTRATADA, que responderá única e integralmente pela execução dos serviços, inclusive
pelos serviços executados por suas SUBCONTRATADAS, na forma da legislação em vigor.
C- Se a CONTRATADA recusar, demorar, negligenciar ou deixar de eliminar as falhas, vícios, defeitos
ou imperfeições apontadas, poderá o CONTRATANTE efetuar os reparos e substituições necessárias,
seja por meios próprios ou de terceiros, transformando-se os custos decorrentes, independentemente do
seu montante, em dívida líquida e certa da CONTRATADA.
D- A CONTRATADA responderá diretamente por todas e quaisquer perdas e danos causados em bens
ou pessoas, inclusive em propriedades vizinhas, decorrentes de omissões e atos praticados por seus
funcionários e prepostos, fornecedores e SUBCONTRATADAS, bem como originados de infrações ou
inobservância de leis, decretos, regulamentos, portarias e posturas oficiais em vigor, devendo indenizar
o CONTRATANTE por quaisquer pagamentos que seja obrigado a fazer a esse título, incluindo multas,
correções monetárias e acréscimos de mora.

6.0. NOTAS
A CONTRATADA deverá solicitar, no decorrer da obra, sempre que necessária, a orientação do
Engenheiro Fiscal junto à Gerência de Obras (GEOB) da Diretoria Executiva de Engenharia e Gestão
Predial do TJMG (DENGEP) para os devidos esclarecimentos.
No início da obra, a CONTRATADA deverá verificar junto às concessionárias locais sobre os prazos
estabelecidos para aprovação das instalações, de forma a evitar atrasos na entrega da obra.

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7.0. TRANSPORTE DENTRO DA OBRA


O transporte horizontal e vertical de materiais no interior da obra, durante todo o seu desenvolvimento,
deverá ser incluído nos custos da obra, vide itens da especificação técnica.

8.0. CUSTO DA MÃO-DE-OBRA


Os custos com vale-transporte, cesta básica, café da manhã, entre outros, estão incluídos no custo
unitário da mão-de-obra de cada serviço da obra (custo direto).

9.0. DIÁRIO DE OBRA


A CONTRATADA deverá providenciar a impressão do Diário de Obra, conforme modelo anexo,
inserindo timbre próprio.
Todos os assuntos referentes à obra deverão ser tratados através de anotações no diário de obra,
devendo o preenchimento do mesmo ser feito em duas vias, impreterivelmente, a partir do primeiro dia
de obra.
Compete à CONTRATADA manter o Diário da Obra no escritório da FISCALIZAÇÃO, registrando no
mesmo, as etapas de trabalho, equipamentos, número de operários, ocorrências, com os detalhes
necessários ao entendimento da FISCALIZAÇÃO, que aprovará ou retificará as anotações efetuadas
pela CONTRATADA.
A escrituração do Diário de Obras tem prazo máximo de 48 horas para encerramento de cada parte
diária que deve ser enviado para a Gerência de Obras (GEOB), aos cuidados do engenheiro fiscal
através do correio eletrônico. O endereço do correio eletrônico será fornecido pela FISCALIZAÇÃO.

10.0. NORMAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO


Deverão ser obedecidos todos os itens das normas pertinentes à construção civil, dentre elas: NR6,
NR10, NR18, NR24 e NR35 e outras normas de segurança aplicáveis e na falta destas as Normas
Internacionais vigentes.

11.0. ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA


Deverá ser feito o registro da anotação de responsabilidade técnica, junto ao CREA, para os diferentes
tipos de serviços a serem executados, observando-se as atribuições de cada profissional.

12.0. GESTÃO DOS RESÍDUOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL


A contratada deverá proceder todos os serviços em conformidade com a legislação ambiental federal,
estadual e municipal com especial atenção às normas técnicas e diretrizes e deliberações normativas da
municipalidade nos aspectos referentes aos resíduos sólidos da obra, bem como de acordo com os
condicionantes ambientais constantes das licenças do empreendimento.
Deve ser providenciado um Plano de Gerenciamento dos Resíduos gerados pela construção do prédio,
obedecendo à Norma específica e às determinações do município. Uma cópia deverá ser entregue á
fiscalização no primeiro dia de obra.

13.0 LICENÇAS

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Deve ser providenciada pela CONTRATADA a licença para execução da obra, inclusive instalação de
tapume, movimento de terra, dentre outros.
Em relação aos horários permitidos para tráfego de caminhões para entrega de material de obra e
recolhimento de entulhos, a CONTRATADA deve verificar as portarias da Prefeitura Municipal de
P24.
Quanto às restrições de barulho, deverá ser observada a chamada ―lei do silêncio‖ que faz referência,
dentre outras leis, à Lei nº 7.302 de 21/07/1978 que dispõe sobre a proteção contra a poluição sonora no
Estado de Minas Gerais e às Leis que dispõem sobre o controle de ruídos, sons e vibrações no
Município de P24.

14.0 ENSAIOS
Todos os ensaios solicitados pela Fiscalização do Tribunal de Justiça de Minas Gerais devem ser
executados por empresas e laboratórios acreditados.

15.0 RELATÓRIO
Visando atender a Instrução Normativa nº06/2013, do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, a
qual dispõe sobre a remessa ao Tribunal de Contas, por meio do Sistema Informatizado de
Acompanhamento de Obras e Serviços de Engenharia – GEO_OBRAS/TCEMG, as informações,
documentos e imagens, para acompanhamento da evolução das obras. Assim, faz-se necessário que a
Contratada entregue a Gerência de Fiscalização o seguinte relatório:
Entrega mensal, ou conforme solicitação da fiscalização, de Relatório Fotográfico, impresso em papel
A4 ou encaminhado através de correio eletrônico. O relatório deve conter obrigatoriamente os seguintes
itens:
- Nome ou logotipo da Contratada;
- Número do Contrato, número do processo licitatório, número da licitação;
- Objeto;
- Endereço da obra;
- Número da medição;
- Período da medição;
- Nome dos engenheiros de Fiscalização do TJMG;
- Nome, formação e CREA dos engenheiros da empresa Contratada;
- Local e data;
- Assinatura do responsável;
- Fotos coloridas com legendas de acordo com os itens medidos, sendo no máximo 4 (quatro)
fotos por página;
- As fotos devem ser georreferenciadas em formato .JPEG, em mídia digital, conforme definido
no artigo 13 da I.N. 06/2013 do TCE.

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B – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DOS SERVIÇOS

OBSERVAÇÃO: Todos os serviços descritos contemplam o prédio padrão P24 (edificação


principal).

01. PESSOAL
01.01. PESSOAL TÉCNICO / ADMINISTRATIVO
01.01.01. ENGENHEIRO CIVIL
A obra será acompanhada em horário integral, 8 (oito) horas por dia, durante todo período da obra,
por engenheiro civil devidamente inscrito no CREA, com experiência profissional comprovada por
meio de Atestado com sua CAT que indica aptidão para desempenho de atividade pertinente e
compatível em características com o objeto da licitação. Caso o engenheiro responsável pela obra seja o
mesmo aprovado na fase de Habilitação Técnica, a documentação supracitada será dispensada.

01.01.02. ENGENHEIRO ELETRICISTA


A obra será acompanhada em tempo integral, 8 (oito) horas por dia, por engenheiro eletricista
devidamente inscrito no CREA, com experiência profissional comprovada por meio de Atestado com
sua CAT que indica aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características
com o objeto da licitação. Caso o engenheiro responsável pela obra seja o mesmo aprovado na fase de
Habilitação Técnica, a documentação supracitada será dispensada.

01.01.03. ENGENHEIRO MECÂNICO


A obra será acompanhada em tempo parcial, com no mínimo dois dias por semana e sempre que
necessário, 8 (oito) horas por dia, por um período de 12 (doze) meses, por engenheiro mecânico
devidamente inscrito no CREA, com experiência profissional comprovada por meio de Atestado com
sua ART e/ou CAT adquirida em execução de instalação de ar condicionado em obras com
características semelhantes.

01.02. PESSOAL DE PRODUÇÃO


01.02.01. ENCARREGADO DE INSTALAÇÕES
Deverá constar no quadro de pessoal, em horário integral, 01 encarregado de instalações com
experiência em função idêntica em obras de características semelhantes.

01.02.02. MESTRE DE OBRAS


Deverá constar no quadro de pessoal, em horário integral, 01 mestre de obras com experiência em
função idêntica em obras de características semelhantes.

01.02.03. ENCARREGADO DE CARPINTARIA


Deverá constar no quadro de pessoal, em horário integral, 01 encarregado de carpintaria com
experiência em função idêntica em obras de características semelhantes. Durante o período de 18
(dezoito) meses, ou seja, até a conclusão da estrutura.

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01.02.04. ENCARREGADO DE ARMAÇÃO


Deverá constar no quadro de pessoal, em horário integral, 01 encarregado de armação com experiência
em função idêntica em obras de características semelhantes. Durante o período de 18 (dezoito) meses,
ou seja, até a conclusão da estrutura.

01.02.05. TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES


Deverá constar no quadro de pessoal, em horário integral, 01 técnico em edificações com experiência
em função idêntica em obras de características semelhantes.

01.02.06. TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO


Deverá constar no quadro de pessoal, em horário integral, 01 técnico em segurança do trabalho com
experiência em função idêntica em obras de características semelhantes.

01.03. PESSOAL DE APOIO


01.03.01. VIGIAS
Deverá constar no quadro de pessoal vigia, de 17:00h às 7:00h de segunda à sexta , e, para sábados,
domingos e feriados, durante todo o dia (24 horas);

01.03.02. ALMOXARIFE
Deverá constar no quadro de pessoal, em horário integral, 01 almoxarife com experiência de função
idêntica em obras de características semelhantes.

01.03.03. SERVENTE PARA CARGA E DESCARGA


Deverá constar no quadro pessoal 2 serventes para carga e descarga, durante todo o período da obra.
OBS.: Os serventes também deverão fazer a limpeza da área externa.

01.03.04. AUXILIAR DE ESCRITÓRIO


Deverá constar no quadro de pessoal, em horário integral, 01 auxiliar de escritório com experiência em
função idêntica em obras de características semelhantes.
O auxiliar de escritório atuará nas áreas de recursos humanos, administração, finanças e logística, no
atendimento a fornecedores, auxiliando no controle de documentos.

02. EQUIPAMENTOS, FERRAMENTAS E PROTEÇÃO COLETIVA


Os custos de equipamentos tais como betoneiras, vibradores, caminhões, etc. estão incluídos nas
composições dos serviços a serem executados.

02.01. EQUIPAMENTOS LEVES


A contratada deverá arcar com todos os custos referentes à utilização das ferramentas e equipamentos
leves necessários para a execução dos serviços, tais como: furadeira, serra circular, maquita, lixadeira,
etc.

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02.01.01. PARA EXECUÇÃO DA ESTRUTURA


02.01.02. PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS DIVERSOS

02.02. ANDAIMES
O dimensionamento dos andaimes metálicos, sua estrutura de sustentação e fixação serão feitos por
profissional legalmente habilitado. Os andaimes têm de ser dimensionados e construídos de modo a
suportar, com segurança, as cargas de trabalho a que estarão sujeitos. O piso de trabalho e toda estrutura
dos andaimes deve ser metálico. Os montantes do andaime terão seus encaixes travados com parafusos,
contrapinos, braçadeiras ou similares. Os painéis destinados a suportar os pisos e/ou funcionar como
travamento, após encaixados nos montantes, têm de ser contrapinados ou travados com parafusos,
braçadeiras ou similares. As peças de contraventamento necessitam ser fixadas nos montantes por meio
de parafusos, braçadeiras ou por encaixe em pinos, devidamente travados ou contrapinados, de modo
que assegurem a estabilidade e a rigidez necessária ao andaime.

02.02.01. ANDAIME METÁLICO TIPO FACHADEIRO


Deve ser considerado o andaime fachadeiro para todas fachadas e vão central da circulação privativa,
inclusive na área da edificação que possui pé-direito duplo.

02.02.02. ANDAIME TUBULAR PARA EXECUÇÃO DO REVESTIMENTO DOS POÇOS DOS


ELEVADORES
Andaime metálico tubular tipo torre, incluindo plataforma.

02.03. ELEVADOR DE CARGA


Elevador de carga tipo cremalheira cabine fechada, com capacidade de carga no mínimo de 1200 kg (15
pessoas), dimensões de (1,5x2,5x2,35) m e torre com altura de 24,0m, inclusive equipamentos de
segurança (freio de segurança, limitador de velocidade e cancela).
Para garantir o funcionamento perfeito, deve-se realizar um plano de manutenção. Todos os dias, antes
do início das operações, deverá ser feita uma verificação geral realizada pelo operador. E uma vez por
semana o engenheiro da obra deverá realizar uma inspeção mais detalhada.
O local de instalação do elevador deverá ter seu estudo efetuado no momento da implantação do
canteiro, levando-se em conta, por exemplo, os materiais que serão movimentados verticalmente e o
cronograma de execução da fachada. Aspectos como a proximidade dos estoques e do local de
recebimento de materiais e boa centralização para a distribuição nos andares servidos também devem
ser observados.
A estrutura da base e a estrutura da torre devem ser apoiadas em uma fundação capaz de suportar todas
as forças e todos os momentos. Se existirem espaços acessíveis sob a base do elevador, qualquer
contrapeso deve ser montado com freio de segurança. O fabricante do elevador deve informar qual a
capacidade mínima resistente do solo.
Período de locação de 12 meses.

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02.03.01. BASE EM CONCRETO ARMADO PARA FUNDAÇÃO DO ELEVADOR DE CARGA


A contratada deverá arcar com todos os custos referentes à execução da base em concreto armado para
o elevador de carga, incluindo escavação, apiloamento, forma, concreto, armação e reaterro.
A base será na dimensão de 4,0 x 3,6m com espessura da base de 35cm.
A armação da mesma será em dupla camada, sendo diâmetro da barra 12.5mm a cada 20cm, para cada
camada e estribos Ø5.0mm a cada 20cm.
O concreto deve possuir fck ≥ 25,0 MPa.
A CONTRATADA deve verificar juntamente com o fornecedor do elevador se é necessária a adoção de
outras condicionantes para garantia de segurança, como por exemplo, a resistência do solo.

02.03.02. LOCAÇÃO DO ELEVADOR DE CARGA, INCLUSIVE OPERADOR


A contratada deverá arcar com todos os custos da locação do elevador de carga, inclusive operador.

02.03.03. DEMOLIÇÃO DA BASE EM CONCRETO PARA FUNDAÇÃO


O bota-fora será considerado na Parte B – implantação do referido padrão.

02.04. GRUA
Grua ascensional para montagem em fosso de elevador por meio de gravatas metálicas.
Deverá ser verifica a capacidade suporte das lajes para adequação do equipamento empregado sempre
com a anuência do projetista das estruturas.
A grua terá lança mínima de 40 (quarenta) metros com capacidade de carga de 1 (uma) tonelada na
ponta da lança, 4 (quatro) toneladas total e potencia de 30 KVA.
A grua será montada a partir da concretagem da 2ª Laje (ou conforme necessidade de suporte do
equipamento) e ficará até o termino da execução da estrutura, por um período de 18 meses.

02.04.01. MONTAGEM E DESMONTAGEM DA GRUA, INCLUINDO TRANSPORTE


A contratada deverá arcar com todos os custos e transporte, montagem e desmontagem da grua,
inclusive equipamentos para sua montagem como caminhão munck ou guindaste, conforme indicação
do fabricante.

02.04.02. LOCAÇÃO DA GRUA COM LANÇA DE 40m, INCLUSIVE OPERADOR


A contratada deverá arcar com todos os custos da locação da grua, inclusive do seu operador.

02.05. PROTEÇÃO COLETIVA


Deverão estar previstas, despesas com proteção coletiva como placas, bandejas de proteção e outros,
conforme solicitado pela norma.

02.05.01. BANDEJA DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS


Deverão ser instaladas plataformas de proteção contra quedas, conforme exigência das normas de
segurança NR-18.

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02.05.01.01. BANDEJA PRINCIPAL LARGURA DE 2,50 m


A plataforma principal de proteção deverá ser instalada na altura da primeira laje, que esteja no
mínimo, um pé-direito acima do nível do terreno, no entorno de toda edificação.
Esta plataforma deve ter no mínimo, 2,50 m (dois metros e cinquenta centímetros) de projeção
horizontal da face externa da construção e 1 (um) complemento de 0,80 m (oitenta centímetros) de
extensão, com inclinação de 45º, a partir de sua extremidade.
A plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere e retirada, somente,
quando o revestimento externo do prédio acima dessa plataforma estiver concluído.
A plataforma deve ser executada com perfis metálicos e fechada com madeira em compensado
plastificado, espessura de 12 mm.

02.05.01.02. BANDEJA SECUNDÁRIA


Acima e a partir da plataforma principal de proteção devem ser instaladas, também, plataformas
secundárias de proteção, em balanço, de 3 (três) em 3 (três) lajes.
Essas plataformas devem ter, no mínimo, 1,40m (um metro e quarenta) de balanço e um complemento
de 0,80 m (oitenta centímetros) de extensão, com 45º, a partir de sua extremidade.
Cada plataforma deve ser instalada após a concretagem da laje a que se refere, e retirada somente
quando a vedação da periferia até a plataforma imediatamente superior, estiver concluída.
A plataforma deve ser executada com perfis metálicos e fechada com madeira em compensado
plastificado, espessura de 12 mm.

02.05.02. TELA DE PROTEÇÃO DE FACHADA


Fornecer e instalar tela de proteção para as fachadas.
Deverão ser colocadas telas fachadeiras em polietileno, obedecendo aos afastamentos necessários,

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devendo ser instaladas conforme indicação da NR – 18.


As telas serão presas através de abraçadeiras de nylon e serão emendadas umas nas outras a cada 3,0 m
com fio próprio.

02.05.03. PROTEÇÃO DE PERIFERIA


Instalação de proteção contra quedas de operários e projeção de materiais, a partir do início dos serviços
de concretagem da 1ª laje. A proteção será constituída de anteparos rígidos, em sistema de guarda-corpo
e rodapé, com altura de 1,2m para o travessão superior e 70 cm para o travessão intermediário. Ter
rodapé de 20 cm e ter os vãos entre travessas preenchidos com tela ou outro dispositivo que garanta o
fechamento seguro da abertura. O espaçamento máximo entre os montantes é de 1,0m.
Esta proteção deve ser aplicada inclusive nos vãos internos da edificação, vãos de elevador e escadas.
A mesma deverá suportar os esforços exigidos na NR-18 e a empresa terá que apresentar projeto
específico desta proteção.

Exemplo de modelo de proteção de periferia a ser adotado.

02.05.04. CABOS VIDA (LINHAS DE VIDA)


O sistema de ancoragem tipo ―cabo vida‖ deverá ser instalado, de acordo com a NR35, ao redor do
pavimento, inclusive no mezanino e região da circulação privativa, durante a execução das formas e
concretagem das lajes. O projeto e execução do cabo vida deverão ser feitos por pessoal habilitado. O
mesmo será composto pelo cabo, inclusive postes/pilares metálicos de ancoragem e braçadeiras.

03. SERVIÇOS INICIAIS


03.01. PLACAS DE OBRAS
Placa da Obra de acordo com as exigências do CONFEA - ver PDR – PlacaObra-2019, tipo 03.
Placa da Obra de acordo com o padrão PDR – PlacaObra-2019, tipo 01.

04. SUPERESTRUTURA (EDIFICAÇÃO PRINCIPAL)


Estabelecer diretrizes básicas para a execução de serviços de Estruturas de Concreto, face à Norma
NBR 6118/2014.

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A execução da superestrutura deverá obedecer ao projeto elaborado pela empresa especializada MOHR
ENGENHARIA DE PROJETOS que se encontra em anexo a este Caderno de Serviços. Todas as
determinações dos projetos deverão ser seguidas.
A responsabilidade pela composição e propriedades do concreto, pelo seu recebimento, bem como as
obrigações do profissional responsável pela obra, deverão ser seguidas como preconizadas pela norma
NBR 12.655/2015.

OBSERVAÇÕES:
- NO SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS SERÃO
UTILIZADOS VERGALHÕES DE AÇO (RE-BAR), OS QUAIS DEVERÃO SER EMBUTIDOS
NAS FUNDAÇÕES, PILARES, VIGAS E LAJES. PORTANTO A IMPLANTAÇÃO DO SPDA
DEVERÁ SER FEITA CONCOMITANTE COM O PROJETO ESTRUTURAL E
OBSERVANDO-SE POSSÍVEIS INTERFERÊNCIAS, PARA QUE NÃO OCORRAM
TRANSTORNOS NO DECORRER DA OBRA.
O sistema de SPDA deverá ser iniciado junto com a fundação da edificação, com o
acompanhamento do engenheiro eletricista responsável pela obra, para conferir a colocação das
barras na fundação e nos pilares bem como o transpasse de 20 cm e a interligação das ferragens dos
pilares e das lajes. (Ver projeto de instalações).

1) ESCORAMENTO / CIMBRAMENTO
Para a obra em questão será obrigatória a utilização de escoramento metálico.
Neste caso, devem ser seguidas as instruções do fornecedor responsável pelo sistema, verificando a
compatibilização com o fornecedor do sistema industrializado de laje nervurada.
O escoramento deve ser projetado de modo a não sofrer, sob a ação de seu peso próprio, do peso da
estrutura e das cargas acidentais que possam atuar durante a execução da estrutura de concreto,
deformações prejudiciais ao formato da estrutura ou que possam causar esforços não previstos no
concreto.
Devem ser tomados todos os procedimentos necessários para se evitar recalques prejudiciais
provocados no solo ou na parte da estrutura em que o escoramento se apóia.
O escoramento deverá ter rigidez suficiente para assegurar que as tolerâncias especificadas para
estrutura e especificações de projeto sejam satisfeitas e a integridade dos elementos estruturais não seja
afetada.

2) FORMA / DESFORMA
As formas deverão ser projetadas e construídas para suportar a estrutura até que o concreto atinja as
características estabelecidas, pelo projetista estrutural, para remoção do escoramento.
A retirada de formas e escoramentos deverá ser executada de modo a respeitar o comportamento da
estrutura em serviço. Deverão ser considerados os travamentos que se fizerem necessários para a boa
execução dos serviços.
As formas utilizadas deverão ser feitas utilizando chapas de compensado resinado, espessura mínima
de 14 mm, adesivo a prova d' água e com utilização máxima de quatro vezes, desde que a forma

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apresente bom estado e sob a aprovação da fiscalização.


Para as lajes nervuradas será utilizado um sistema industrializado de forma, conforme descrito
abaixo.
Nas peças de grandes vãos, sujeitas a deformações provocadas pelo material nelas introduzido, as
formas serão dotadas de contra-flechas necessárias.
Ainda deverá ser observado que:
 Não será permitido o emprego de painéis de tábuas recortadas nas formas dos pilares e vigas;
 Antes da concretagem, as formas deverão estar limpas e estanques;
 É vedado o emprego de óleo queimado como agente protetor;
 É obrigatório o uso de desmoldantes em todas as formas e o desmoldante deverá ser
obrigatoriamente a base de óleos vegetais;
 As cintas e pilaretes da platibanda receberão formas laterais.
A retirada das formas e escoramentos deverá estar em conformidade com as diretrizes estabelecidas
pela NBR-14931/2003 e pelo projeto estrutural, devendo-se atentar para os prazos recomendados.
Se a CONTRATADA optar por não seguir as diretrizes do projeto estrutural para retirada dos
escoramentos, a mesma deverá providenciar o projeto de retirada dos escoramentos emitido por
profissional competente, com a devida ART, bem como o resultado dos ensaios pertinentes do
concreto.
É vedado o travamento das formas utilizando-se arame através da peça.

Observação:
1 - Deverá ser apresentado um projeto executivo de formas e escoramento de toda edificação, dos
pilares, vigas, lajes (maciça e nervurada), rampas e escadas, com no máximo 50 dias corridos de obra e
antes da execução dos serviços, devendo o mesmo ser aprovado pela FISCALIZAÇÃO do TJMG.
2 - As lajes nervuradas serão executadas com formas de polipropileno reutilizáveis nas dimensões
indicadas no projeto estrutural. O sistema é composto de formas autoportantes de polipropileno, iguais
a cubas, dispostas lado a lado.

2.1) TEMPO DE PERMANÊNCIA DE ESCORAMENTOS E FORMAS


Escoramentos e formas não devem ser removidos, em nenhum caso, até que o concreto tenha adquirido
resistência, conforme determinado em projeto estrutural, atendendo ao Fck (Resistência à Compressão)
e Eci (módulo estático de elasticidade tangente inicial).
A retirada dos cimbramentos, só poderá ocorrer com a autorização expressa da fiscalização do TJMG,
que deverá ser comunicada dos resultados obtidos nos ensaios de controle tecnológico, através de
Laudo do Laboratório aprovado, devidamente assinada pelo responsável do mesmo e pela contratada.

3) ARMAÇÃO
Normas: fornecimento de aço CA 50 e CA 60, conforme projeto, que deverá seguir o descrito nas
normas pertinentes.
Condições básicas: as barras de aço não poderão apresentar excesso de ferrugem, manchas de óleo,
argamassa aderente ou qualquer outra substância que impeça uma perfeita aderência ao concreto.

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Recobrimento: a armadura não poderá ficar em contato direto com a forma, respeitando-se para isso, o
cobrimento mínimo previsto pela norma e os determinados pelo projeto estrutural. A contratada deverá
utilizar os espaçadores plásticos convenientes para cada peça a ser concretada.

4) CONCRETO
Seguir as orientações da NBR 12655:2015.
Condições básicas: o concreto será obrigatoriamente usinado.
No caso da necessidade de se utilizar concreto virado na obra, a dosagem experimental deverá ser
elaborada por laboratório especializado.
Antes da concretagem, a CONTRATADA deverá apresentar à FISCALIZAÇÃO um plano de
concretagem da peça, para análise. O plano de concretagem deverá ser rigorosamente seguido.
Cada corpo de prova (CP) deverá ser identificado com o respectivo plano de concretagem, nota fiscal e
peça concretada, de modo que o concreto utilizado possa ser rastreado em caso de necessidade.
Serão necessariamente extraídos corpos de prova todas as vezes que houver modificações nos materiais ou
no traço ou a critério da fiscalização, devidamente justificado.
O concreto estrutural deverá apresentar resistência à compressão característica e módulo de deformação
controlados, com valores, no mínimo, iguais aos estabelecidos no projeto estrutural.
A resistência a ser utilizada em cada peça será obtida através do projeto estrutural.
Deverão ser utilizados vibradores compatíveis com cada tipo de peça, observando-se o dimensionamento
das ponteiras dos mangotes e a forma de vibrar. Executar o aterramento necessário para instalação do
equipamento.
Nos dias de concretagem, o laboratorista responsável pelo controle do concreto, deverá estar presente na
obra para fazer a coleta e respectivas análises do concreto a ser utilizado, emitindo a aceitação ou rejeição
do caminhão averiguado.

OBSERVAÇÃO:
A RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA (FCK) E O MÓDULO DE ELASTICIDADE (Eci) DO
CONCRETO PREVISTOS NO PROJETO DEVERÃO SER OBTIDOS SIMULTÂNEAMENTE NOS
ENSAIOS DO MESMO.
Deverão ser retirados corpos de prova para os ensaios de resistência à compressão separadamente dos
corpos de prova para os ensaios de módulo de elasticidade.

5) CURA DO CONCRETO
Deverá atender aos itens 10.1 e 10.2 da NBR 14931 e ao descrito no projeto estrutural.
O método de cura deverá ser executado em todas as peças em concreto e de acordo com o projeto
estrutural.

6) PASSAGENS ATRAVÉS DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS


No caso do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas - SPDA, as hastes previstas neste
projeto deverão ser instaladas antes da concretagem. (Ver Projeto de Instalações).
As passagens de tubulações através de vigas e outros elementos estruturais deverão obedecer ao projeto,

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não sendo permitidas mudanças em suas posições, a não ser com autorização do autor do projeto
estrutural.

7) CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO (Ver Especificação Técnica – Parte B)


O controle tecnológico abrangerá as verificações da dosagem utilizada, da trabalhabilidade, das
características dos constituintes, da resistência mecânica e do módulo de deformação tangente (Eci) de
todo o concreto. Esse controle será feito através de laboratório especializado, aprovado pelo TJMG,
obedecendo-se ao disposto na NBR 6.118/2.014, na NBR 12.655/2015 e na NBR 8522/2008.
FCK: o cálculo do fck estimado deverá ser feito de acordo com as normas técnicas vigentes.
Nos dias de concretagem, o laboratorista do laboratório aprovado pela fiscalização, deverá estar
presente para a execução dos ensaios de abatimento do tronco de cone (slump test) e confecção dos
CP’s, sendo também responsável pela aceitação ou rejeição do caminhão de concreto.
O laboratório responsável pela execução do controle tecnológico do concreto deverá emitir laudos
de aceitação do concreto por etapas, ou seja, deverá ser emitido um laudo ao término da infra,
meso e superestrutura separadamente, acompanhados da respectiva ART.
O laboratório deverá ser acreditado/credenciado pelo Inmetro ou possuir certificação ISO 9001,
ou na falta disso, deve-se exigir que o laboratório comprove eficiência, por um programa
interlaboratorial com algum outro laboratório de referência (ABCP, IPT ou outro laboratório
credenciado).

CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO À COMPRESSÃO


O controle será efetuado a cada caminhão de concreto (7 m³) empregado na obra, com a retirada de 6
corpos de prova, para ensaio aos 7 e aos 28 dias, prevalecendo o que a DENGEP/TJMG determinar.
Caso a contratada deseje ensaios em tempos diferentes dos estipulados, deverá providenciar a
confecção dos corpos de prova e dos ensaios com custos que correrão por sua conta.
Obs.: Serão retirados 6 corpos de prova, no entanto, serão rompidos 4 CPs. Sendo que serão 2
CP’s aos 7 dias e 2 CP’s aos 28 dias, os 2 restantes serão de contra-prova. Caso seja necessário
realizar contra-prova dos resultados obtidos, os custos de rompimento destes dois corpos de
prova serão de responsabilidade da CONTRATADA.

CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO PARA O MÓDULO DE ELASTICIDADE


O controle será efetuado a cada 30 m³ de concreto empregado na obra, com retirada de um lote de 3
corpos de prova para concretos com módulo de elasticidade (Eci) e 5 corpos de prova para concretos
com módulo secante (Ecs), para ensaio aos 28 dias, prevalecendo o que a DENGEP/TJMG determinar.
Caso a contratada deseje ensaios em tempos inferiores aos 28 dias, deverá providenciar a confecção dos
corpos de prova e dos ensaios com custos que correrão por sua conta.
Obs: Serão retirados 3 corpos de prova, no entanto serão rompidos 2 CPs, sendo o terceiro
reservado para contra-prova quando projeto determina módulo de deformação (ECi).
Serão retirados 5 corpos de prova, no entanto serão rompidos 3 CPs, sendo reservados dois CP
para contra-prova quando projeto determina módulo de deformação (ECs).
Caso seja necessário realizar contra-prova dos resultados obtidos, os custos de rompimento destes

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dos corpos de prova serão de responsabilidade da CONTRATADA.

04.01. SUPERESTRUTURA
04.01.01. PILARES
Os itens abaixo se referem aos pilares e consoles do projeto Padrão P24.

04.01.01.01. FORMA / DESFORMA


Seguir orientações para este item no item - FORMA/DESFORMA.

04.01.01.02. ARMAÇÃO CA50 / CA60


Executar a armação dos pilares, conforme projeto estrutural. Seguir orientações para este item no item -
ARMAÇÃO e obedecer ao cobrimento determinado no projeto estrutural.

04.01.01.02.01. DIÂMETRO 5.0


04.01.01.02.02. DIÂMETRO 6.3
04.01.01.02.03. DIÂMETRO 8.0
04.01.01.02.04. DIÂMETRO 10.0
04.01.01.02.05. DIÂMETRO 12.5
04.01.01.02.06. DIÂMETRO 16.0
04.01.01.02.07. DIÂMETRO 20.0
04.01.01.03. CONCRETO PARA ESTRUTURAS
04.01.01.03.01. CONCRETO USINADO BOMBEADO Fck ≥ 30,0 MPa E MÓDULO DE
ELASTICIDADE Eci ≥ 28 GPa AOS 28 DIAS
Executar concreto conforme especificações do projeto estrutural. Seguir orientações para este item no
item - CONCRETO.

04.01.02. VIGAS
As vigas receberão formas laterais em todas as faces, exceto topo, antes da concretagem.

04.01.02.01. FORMA / DESFORMA, INCLUINDO ESCORAMENTO


Seguir orientações para este item no item - FORMA/DESFORMA.

04.01.02.02. ARMAÇÃO CA50 / CA60


Executar a armação das vigas conforme projeto estrutural. Seguir orientações para este item no item -
ARMAÇÃO e obedecer ao cobrimento determinado no projeto estrutural.
Nas vigas do elevadores deve ser fixado um gancho de =12,5mm junto com a armação.

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04.01.02.02.01. DIÂMETRO 5.0


04.01.02.02.02. DIÂMETRO 6.3
04.01.02.02.03. DIÂMETRO 8.0
04.01.02.02.04. DIÂMETRO 10.0
04.01.02.02.05. DIÂMETRO 12.5
04.01.02.02.06. DIÂMETRO 16.0
04.01.02.02.07. DIÂMETRO 20.0

04.01.02.03. CONCRETO PARA ESTRUTURAS


04.01.02.03.01. CONCRETO USINADO BOMBEADO Fck ≥ 30,0 MPa E MÓDULO DE
ELASTICIDADE Eci ≥ 28 GPa AOS 28 DIAS
Executar concreto conforme especificações do projeto estrutural. Seguir orientações para este item no
item - CONCRETO.

04.01.02.04. APARELHO DE APOIO


04.01.02.04.01. APARELHO DE APOIO EM NEOPRENE
Fornecer e instalar aparelho de apoio em neoprene fretado h=20cm conforme detalhamento do projeto
estrutural.

04.01.03. LAJES NERVURADAS E MACIÇAS


- QUANDO DA MONTAGEM DA LAJE E ANTES DA CONCRETAGEM JÁ DEVEM ESTAR
PREVISTOS OS FUROS NA LAJE, CONFORME PROJETO ESTRUTURAL.

- NA REGIÃO DOS SHAFTS DEVERÁ SER OBSERVADO O RECORTE DA LAJE, PARA A


PASSAGEM DA TUBULAÇÃO.

- O ACABAMENTO DA SUPERFÍCIE DA LAJE NERVURADA NOS PAVIMENTOS DEVERÁ


SER O MAIS RUGOSO POSSÍVEL, TIPO ―VASSOURADO‖, PARA PERMITIR A ADERÊNCIA
COM A CAMADA SUBSEQUENTE.

- A ARMADURA DE COLAPSO PROGRESSIVO DEVE SER COLOCADA NOS PILARES


INDICADOS NO PROJETO, JUNTO DA ARMAÇÃO POSITIVA DAS LAJES NERVURADAS,
DENTRO APENAS DA PROJEÇÃO DOS PILARES CONFORME PROJETO ESTRUTURAL.
- DEVERÃO INCLUSIVE SER CONSIDERADAS AS LAJES QUE CONTORNAM O PRÉDIO
PRINCIPAL.

04.01.03.01. FORMA E DESFORMA, INCLUINDO ESCORAMENTO


Seguir as orientações para este item no item - FORMA/DESFORMA.

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04.01.03.01.01. LOCAÇÃO / MONTAGEM / DESMONTAGEM MOLDES PLÁSTICOS PARA


LAJE NERVURADA, INCLUINDO ESCORAMENTO PÉ DIREITO SIMPLES
As lajes nervuradas serão executadas com formas de polipropileno reutilizáveis nas dimensões
indicadas no projeto estrutural. O sistema é composto de formas autoportantes de polipropileno, iguais
a cubetas, dispostas lado a lado. Referência: Atex 800 ou similar.

04.01.03.01.02. LOCAÇÃO / MONTAGEM / DESMONTAGEM MOLDES PLÁSTICOS PARA


LAJE NERVURADA, INCLUINDO ESCORAMENTO PÉ DIREITO DUPLO
As lajes nervuradas serão executadas com formas de polipropileno reutilizáveis nas dimensões
indicadas no projeto estrutural. O sistema é composto de formas autoportantes de polipropileno, iguais
a cubetas, dispostas lado a lado. Referência: Atex 800 ou similar.

04.01.03.01.03. FORMA E DESFORMA PARA LAJE MACIÇA, INCLUINDO


ESCORAMENTO PÉ DIREITO SIMPLES
Seguir orientações para este item no item - FORMA/DESFORMA, conforme projeto estrutural,.
Utilizar escoramento metálico, para as lajes maciças, complemento das lajes nervuradas e capitéis.

04.01.03.01.04. FORMA E DESFORMA PARA LAJE MACIÇA, INCLUINDO


ESCORAMENTO PÉ DIREITO DUPLO
Seguir orientações para este item no item - FORMA/DESFORMA, conforme projeto estrutural,.
Utilizar escoramento metálico, para as lajes maciças, complemento das lajes nervuradas e capitéis.

04.01.03.02. ARMAÇÃO CA50 / CA60


Executar armação em todas as lajes, inclusive armação de cisalhamento e punção, conforme indicado
no projeto estrutural e obedecer ao cobrimento determinado no projeto estrutural.

04.01.03.02.01. DIÂMETRO 5.0


04.01.03.02.02. DIÂMETRO 6.3
04.01.03.02.03. DIÂMETRO 8.0
04.01.03.02.04. DIÂMETRO 10.0
04.01.03.02.05. DIÂMETRO 12.5
04.01.03.02.06. DIÂMETRO 16.0

04.01.03.03. TELA SOLDADA DE CAPEAMENTO


Tela metálica tipo Q196 a ser distribuída no capeamento de concreto sobre a laje nervurada. Executar
nas as lajes nervuradas conforme projeto estrutural exceto na região de aberturas (ver detalhe no
projeto).

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04.01.03.04. CONCRETO PARA ESTRUTURAS


04.01.03.04.01. CONCRETO USINADO BOMBEADO Fck ≥ 30,0 MPa E MÓDULO DE
ELASTICIDADE Eci ≥ 28 GPa AOS 28 DIAS
Executar concreto conforme especificações do projeto estrutural. Seguir orientações no item 7 -
CONCRETO.

04.01.04. ESCADAS
Considerar para as escadas os detalhamentos presentes no projeto estrutural. Para a escada da casa de
máquinas, deverá ser considerado apenas forma e concreto, considerando as dimensões conforme
projeto arquitetônico.

04.01.04.01. FORMA / DESFORMA, INCLUINDO ESCORAMENTO


As escadas receberão formas laterais em todas as faces, exceto topo, antes da concretagem. Seguir as
orientações para este item no item - FORMA/DESFORMA.

04.01.04.02. ARMAÇÃO CA50 / CA60


Executar armação da escada, conforme indicado no projeto estrutural e obedecer ao cobrimento
determinado no projeto estrutural.

04.01.04.02.01. DIÂMETRO 5.0


04.01.04.02.02. DIÂMETRO 6.3
04.01.04.02.03. DIÂMETRO 8.0
04.01.04.02.04. DIÂMETRO 10.0
04.01.04.02.05. DIÂMETRO 12.5

04.01.04.03. CONCRETO PARA ESTRUTURAS


04.01.04.03.01. CONCRETO USINADO BOMBEADO Fck ≥ 30,0 MPa E MÓDULO DE
ELASTICIDADE Eci ≥ 28 GPa AOS 28 DIAS
Executar concreto conforme especificações do projeto estrutural. Seguir orientações para este item no
item - CONCRETO.

04.01.05. RESERVATÓRIO SUPERIOR (CAIXA D’ ÁGUA)


04.01.05.01. FORMA / DESFORMA, INCLUINDO ESCORAMENTO - FUNDO E TAMPA DO
RESERVATÓRIO
O reservatório receberá as formas necessárias (faces inferiores, laterais, tampas, etc.) antes da
concretagem, executando-se o travamento externo necessário. Seguir as orientações para este item no
item - FORMA/DESFORMA. Não utilizar travamento que fure as formas do reservatório.

04.01.05.02. FORMA / DESFORMA, INCLUINDO ESCORAMENTO- PAREDE DO


RESERVATÓRIO
O reservatório receberá as formas necessárias (faces inferiores, laterais, tampas, etc.) antes da

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concretagem, executando-se o travamento externo necessário. Seguir as orientações para este item no
item - FORMA/DESFORMA. Não utilizar travamento que fure as formas do reservatório.

04.01.05.03. ARMAÇÃO CA50/CA60


04.01.05.03.01. FUNDO E TAMPA DO RESERVATÓRIO
Executar toda a armação do reservatório superior, conforme indicado no projeto estrutural e obedecer
ao cobrimento determinado no projeto estrutural.

04.01.05.03.01.01. DIÂMETRO 5.0


04.01.05.03.01.02. DIÂMETRO 6.3
04.01.05.03.01.03. DIÂMETRO 8.0
04.01.05.03.01.04. DIÂMETRO 10.0
04.01.05.03.01.05. DIÂMETRO 12.5

04.01.05.03.02. PAREDE DO RESERVATÓRIO


Executar toda a armação do reservatório superior, conforme indicado no projeto estrutural e obedecer
ao cobrimento determinado no projeto estrutural.

04.01.05.03.02.01. DIÂMETRO 5.0


04.01.05.03.02.02. DIÂMETRO 6.3
04.01.05.03.02.03. DIÂMETRO 8.0
04.01.05.03.02.04. DIÂMETRO 10.0
04.01.05.03.02.05. DIÂMETRO 12.5.0
04.01.05.03.02.06. DIÂMETRO 16.0
04.01.05.03.02.07. DIÂMETRO 20.0

04.01.05.04. CONCRETO PARA ESTRUTURAS


04.01.05.04.01. CONCRETO USINADO BOMBEADO Fck ≥ 30,0 MPa E MÓDULO DE
ELASTICIDADE Eci ≥ 28 GPa AOS 28 DIAS
Executar concreto conforme especificações do projeto estrutural. Seguir orientações para este item no
item - CONCRETO.

04.01.06. PLATIBANDA
04.01.06.01. FORMA E DESFORMA PARA PILARES
Os montantes das platibandas receberão formas laterais, antes da concretagem. Seguir as orientações
para este item no item FORMA / DESFORMA.

04.01.06.02. ARMAÇÃO CA50/CA60


Executar armação dos pilares das platibandas, conforme indicado no projeto estrutural e obedecer ao
cobrimento determinado no projeto estrutural.

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04.01.06.02.01. DIÂMETRO 5.0mm


04.01.06.02.02. DIÂMETRO 10.0mm
04.01.06.02.03. DIÂMETRO 20.0mm

04.01.06.03. CONCRETO PARA ESTRUTURAS


04.01.06.03.01. CONCRETO USINADO BOMBEADO Fck ≥ 30,0 MPa E MÓDULO DE
ELASTICIDADE Eci ≥ 28 GPa AOS 28 DIAS
Executar concreto conforme especificações do projeto estrutural. Seguir orientações para este item no
item - CONCRETO.

04.01.06.04. FORMA E DESFORMA PARA CINTAS


As cintas das platibanda, receberão formas laterais, antes da concretagem.
Seguir as orientações dos itens FORMA/DESFORMA.

04.01.06.05. ARMAÇÃO CA50/CA60


Executar armação das cintas das platibandas, conforme indicado no projeto estrutural e obedecer ao
cobrimento determinado no projeto estrutural.

04.01.06.05.01. DIÂMETRO 6.3mm


04.01.06.05.02. DIÂMETRO 8.0mm

04.01.06.06. CONCRETO PARA ESTRUTURAS


04.01.06.06.01. CONCRETO USINADO BOMBEADO Fck ≥ 30,0 MPa E MÓDULO DE
ELASTICIDADE Eci ≥ 28 GPa AOS 28 DIAS
Executar concreto conforme especificações do projeto estrutural. Seguir orientações para este item no
item - CONCRETO.

04.02. BASE PARA OS EQUIPAMENTOS, CONFORME PROJETO DE AR CONDICIONADO


Serão executadas bases para apoio dos equipamentos do ar condicionado, conforme indicação do
projeto de ar condicionado e projeto estrutural.
04.02.01. BASE EM CONCRETO
04.02.01.01. FORMA E DESFORMA
As bases do ar condicionado, receberão formas laterais, antes da concretagem.
Seguir as orientações dos itens FORMA/DESFORMA.

04.02.01.02. ARMAÇÃO CA50/CA60


Executar armação das bases do ar condicionado, conforme indicado no projeto estrutural e obedecer ao

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cobrimento determinado no projeto estrutural.

04.02.01.02.01. DIÂMETRO 6.3mm

04.02.01.03. CONCRETO PARA ESTRUTURAS


04.02.01.03.01. CONCRETO USINADO BOMBEADO Fck ≥ 30,0 MPa E MÓDULO DE
ELASTICIDADE Eci ≥ 28 GPa AOS 28 DIAS
Executar concreto conforme especificações do projeto estrutural. Seguir orientações para este item no
item - CONCRETO.

04.02.02. BASE METÁLICA


Os aparelhos de ar condicionado que não possuem base em concreto deverão receber bases metálicas
para seu apoio. As bases deverão ser compostas de perfis metálicos e chapa em aço e os perfis deverão
ser apoiadas sobre aparelhos de neoprene. As indicações abaixo são referências para o orçamento dos
serviços e podem ser adaptadas no local de acordo com autorização da FISCALIZAÇÃO.
OBS: Na eventualidade de existirem bases avulsas com dimensões inferiores as dos perfis,
considerar para estas bases apenas o posicionamento do perfil e do neoprene nas dimensões
aproximadas da base.

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04.02.02.01. APARELHO DE APOIO EM NEOPRENE


Fornecer e instalar aparelho de apoio em neoprene simples não fretado espessua 6.3 mm nos locais
onde serão posicionadas os perfis metálicos para apoio do ar condicionado.

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04.02.02.02. PERFIL METÁLICO


Fornecer e instalar perfil metálico W200x22,5 kg/m ASTM A 572 Grau 50. Os perfis servirão como
base para fixação da chapa e posteriormente fixação dos equipamentos do ar condicionado. Os perfis
serão apoiados sobre placas de neoprene.

04.02.02.03. CHAPA DE APOIO


Fornecer e instalar chapa expandida malha 40x100mm espessura 6,3mm 16,20kg/m2. A chapa deverá
ser soldada aos perfis e servirão como apoio para fixação dos equipamentos do ar condicionado.
Considerar solda por toda a extensão do encontro da chapa com o perfil. Considerar um cordão
de solda por perfil.

05. IMPERMEABILIZAÇÕES
Os serviços de impermeabilização terão primorosa execução, por pessoal especializado que ofereça
garantia dos trabalhos a realizar, os quais obedecerão, rigorosamente, às normas da ABNT.
Os serviços subseqüentes à impermeabilização, tais como, assentamento de pisos ou execução de
revestimentos, só poderão ser iniciados após aprovação, por parte da FISCALIZAÇÃO, dos serviços de
impermeabilização e isolamento térmico.

Ensaios e controle de qualidade


As camadas de impermeabilização devem ter suas espessuras aferidas nos locais, assim como o peso
indicado, admitindo-se diferença de até +10%.
Todos os materiais devem ter etiquetas de lote, rótulos com nome, especificações, nome do fabricante e
norma de referência, além de instruções de estocagem e transporte.
As áreas deverão ser testadas antes das proteções, com lâmina d’água de no mínimo 5 cm de espessura,
exceto caixas d’água, que devem ser totalmente cheias. Em casos de urgência admitir-se-á não fazer os
testes hidrostáticos, substituindo-os por teste elétrico com aparelho sonorizado e com centelha elétrica.
As mantas asfálticas deverão ser ensaiadas conforme NBR 9952/07.
Os fornecedores dos materiais impermeabilizantes deverão fornecer carta afirmando formalmente que o
aplicador proponente é habilitado e qualificado para aplicar seus produtos, e que o fabricante assume
responsabilidade solidária pelas garantias integrais do contrato. O fornecedor deverá ainda enviar
técnico de seus quadros, para vistoriar a aplicação, e certificar a conformidade da execução das
regularizações, impermeabilizações e proteções, emitindo documento comprobatório da conformidade
com suas recomendações.
Os fornecedores devem apresentar a Certificação de Qualidade por lote. Neste documento deve
constar: Espessura da manta, flexibilidade em baixa temperatura, ensaio de escorrimento, resistência ao
impacto, estabilidade dimensional, absorção de água, resistência a tração, resistência ao rasgo e
estanqueidade.
A garantia do sistema deverá ser de no mínimo 5 (cinco) anos.
Observação: Os fornecedores deverão apresentar ensaios das mantas asfálticas conforme NBR 9952 e
demais normas descritas no memorial descritivo.
- Espessura mínima

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- Resistência a tração e ao alongamento


- Absorção d’água
- Flexibilidade a baixa temperatura
- Resistência ao impacto
- Escorrimento mínimo
- Estabilidade dimensional
- Envelhecimento acelerado
- Flexibilidade após envelhecimento acelerado
- Estanqueidade
- Resistência ao rasgo

Responsabilidades
Do fornecedor de materiais: Fornecer os materiais dentro dos padrões exigidos e/ou indicados no
projeto e nas especificações da fábrica. Certificar o aplicador como seu credenciado e autorizado a
aplicar os seus produtos.
Do aplicador: Aplicar os produtos conforme as especificações do projeto do fabricante e de acordo com
as normas técnicas cabíveis. Zelar pela integridade dos serviços até a conclusão dos complementos.
Para a aplicação da borracha líquida é necessário o treinamento da equipe de aplicação junto ao
fabricante.
Do construtor: Propiciar as condições adequadas para a aplicação, para os testes e proteções. Zelar pelo
respeito aos serviços, seja por seus próprios funcionários, como também por parte de terceiros,
contratados e presentes no canteiro. Exercer o controle rigoroso de interferências antes, durante e
depois dos serviços.

A) PREPARO DA SUPERFÍCIE
As cavidades ou ninhos existentes na superfície serão preenchidos com argamassa industrializada para
contrapiso. As trincas e fissuras têm de ser tratadas de forma compatível com o sistema de
impermeabilização a ser empregado. As superfícies devem estar adequadamente secas, de acordo com a
necessidade do sistema de impermeabilização a ser empregado. O substrato a ser impermeabilizado não
pode apresentar cantos e arestas vivos, os quais têm de ser arredondados com raio compatível com o
sistema de impermeabilização a ser empregado. As superfícies precisam estar limpas de poeira, óleo ou
graxa, isentas de restos de fôrma, impermeabilizações antigas, pontas de ferro, partículas soltas, etc.

B) ARGAMASSA DE REGULARIZAÇÃO
Aplicar argamassa industrializada, espessura mínima de 2,0 cm, com acabamento desempenado e
feltrado, com declividade mínima de 1% no sentido dos coletores de água. Nos encontros com as
paredes, providenciar meia cana arredondada, em raio de 5,0 cm.
Para ambiente com dimensões superiores a 150 cm, executar em quadros de no máximo 150 x 150 cm
com aplicação de junta plástica.

C) IMPRIMAÇÃO
Aplicação de camada de imprimação com solução ou emulsão asfáltica a duas demãos, com consumo

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mínimo de 0,7l/m2, sobre todas as superfícies a serem protegidas com a manta asfáltica.
Sobre o substrato seco, inicia-se o processo de Imprimação aplicando-se o Primer, que proporciona
total aderência ao sistema impermeabilizante. Após a secagem do Primer, a superfície está pronta para
receber a impermeabilização.

D) MEMBRANA OU MANTA ASFÁLTICA


Após limpeza e preparação da base com aplicação do primer, aplicar a impermeabilização com mantas
asfálticas tipo III, a base de asfalto modificado com alto teor de polímeros elastômeros SBS, estruturada
com uma armadura de não tecido de poliéster, com espessura de 4,0 mm e acabamento AP, colagem
com maçarico, sendo as mantas pré-industrializadas, em conformidade com as normas da ABNT.
Seguir todas as recomendações do fabricante.
A sobreposição entre as mantas deve ser de no mínimo 10,0 cm, derretendo a extremidade da manta
superior, formando um chanfro e selando junto à manta inferior.
Nos paramentos verticais (indicados em cada caso), com alturas superiores a 10,0 cm em alvenaria,
deverá ser utilizada tela galvanizada fio 22, malha 2", para enrijecimento da argamassa com altura de
35,0 cm.
No caso de juntas de dilatação na planta de cobertura, a membrana ou manta asfáltica deverá ser virada
no topo da alvenaria de vedação das juntas.
Tomar os devidos cuidados, nos locais referentes aos bocais das prumadas de água pluvial, executando
rebaixo para aplicação correta da manta.
Seguir sempre todas as orientações do fabricante.

E) ARGAMASSA POLIMÉRICA
Aplicar com trincha ou brocha, com intervalo mínimo de 4 horas entre demãos, argamassa polimérica
com mínimo de demãos e consumos, conforme itens a seguir.
Executar cura úmida por pelo menos 72 horas para locais com incidência solar.
Seguir sempre todas as orientações do fabricante.

F) PROTEÇÃO MECÂNICA
Esta camada deve proteger a impermeabilização das ações de movimentação diferencial. Constitui-se
de uma argamassa industrializada, lançada, sarrafeada e desempenada sobre a impermeabilização.

05.01. IMPERMEABILIZAÇÃO DO RESERVATÓRIO SUPERIOR (CAIXAS D’ÁGUA)


Impermeabilizar fundo, paredes laterais e teto interno.
A impermeabilização da tampa (parte superior do reservatório está incluída na impermeabilização da
cobertura).
Caso o concreto apresente falhas, o mesmo deverá passar por recuperação e tratamento, conforme
determinado no memorial de impermeabilização.

05.01.01. ARGAMASSA DE REGULARIZAÇÃO – E = 2,0 cm


Seguir orientações do item – ARGAMASSA DE REGULARIZAÇÃO.

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Aplicar a argamassa de regularização no fundo do reservatório.

05.01.02. IMPERMEABILIZAÇÃO COM MEMBRANA DE POLIURETANO


Executar camada de impermeabilização com poliuretano, com consumo mínimo de 3,0 Kg/m².
Seguir todas as orientações do fabricante.
Aplicar em todas as faces internas dos reservatórios.
Ref.: Masterpur (Masterpol - Urepol Polímeros), Vitpoli (Viapol), MC-Flex (Mc Bauchemie), Revest
Flex (Polipiso do Brasil) ou equivalentes.

05.01.03. AREIA ESPARGIDA


Na última demão do poliuretano ainda fresco uma camada de areia média lavada será espargida, para
haver resistência à abrasão.
Aplicar nos locais onde for aplicado proteção mecânica.

05.01.04. PROTEÇÃO MECÂNICA


Seguir orientações do item – PROTEÇÃO MECÂNICA.
Aplicar argamassa industrializada, armada com tela fio 22 malha 1‖, lançada com acabamento e
declividade conforme memorial de impermeabilização.

05.01.04.01 PROTEÇÃO MECÂNICA NA HORIZONTAL, E=3,0CM


Aplicar no fundo do reservatório.

05.01.04.02 PROTEÇÃO MECÂNICA NA VERTICAL, E=1,5CM


Aplicar na vertical, na altura de 20cm.

05.02. IMPERMEABILIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES SANITÁRIAS, IS’s DO


RÉU/ACOLHIMENTO, COPA, SERVIÇO (DML), CASA DE MÁQUINA, BARRILETE ,
SALAS DE BOMBA MARQUISES E LAJES EM CONCRETO E CIRCULAÇÃO ADJACENTE
À CASA DE MÁQUINAS
Antes da aplicação da argamassa polimérica, obedecer aos seguintes processos preliminares:
Recuperação do concreto eliminando brocas, rebarbas e falhas de adensamento, aplicar camadas de
argamassa com adesivo acrílico (fixomat ou equivalente) e água (1:4), apenas nos locais onde houver
brocas, falhas de concretagem ou depressões, nivelando a superfície. O acabamento deve ser
desempenado e feltrado, para remoção de grãos soltos de areia.
Executar mapeamento e calafetação de fissuras.
Fixar tubos passantes e ralos, e chumbá-los com grout.
Executar limpeza das áreas utilizando vassoura. As superfícies deverão estar limpas, secas e isentas de
partículas soltas, graxa e óleos, bem como de pontas de ferragem, restos de produtos desmoldantes e
impregnantes.
Aplicar nas marquises, laje de cobertura da caixa d´água, barrilete, escada lateral e laje do jardi,
instalações sanitárias, copas, DML, casa de máquinas, barrilete, sala de bombas e celas.

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05.02.01. ARGAMASSA DE REGULARIZAÇÃO VERTICAL – E = 2,0 cm


Seguir as orientações do item – ARGAMASSA DE REGULARIZAÇÃO.
As superfícies verticais devem receber uma regularização com espessura constante de 2,0cm, numa
altura de 30 cm.

05.02.02. IMPERMEABILIZAÇÃO COM ARGAMASSA POLIMÉRICA (COM TELA DE


POLIÉSTER 2X2) (5,0 Kg/m²)
Usar argamassa polimérica, bi-componente impermeabilizante, semiflexível, a base de cimento,
agregados minerais inertes, polímeros acrílicos e aditivos especiais. Referencia: Hydro 500 (Botment),
Vedalastic (Betumat), Viaplus7000 (Viapol), SikaTop Flex (Sika) ou equivalentes.
Aplicar em todo o piso e também nos paramentos verticais a uma altura mínima de 30,0 cm.
Estruturar, após a primeira camada, com tela de poliéster resinada malha 2x2.
Consumo: 5,0 kg/m².
Seguir todas as orientações do fabricante.

05.03. IMPERMEABILIZAÇÃO DA LAJE DE COBERTURA COM PROTEÇÃO TÉRMICA


Executar nas lajes planas impermeabilizadas da cobertura. As lajes de cobertura referem-se às lajes das
tampas das caixas d’água, as lajes de acesso à caixa d’água, a área descoberta, patamar e demais locais
indicados no projeto arquitetônico, exceto lajes do jardim e marquise.

05.03.01. ARGAMASSA DE REGULARIZAÇÃO


Seguir as orientações do item – ARGAMASSA DE REGULARIZAÇÃO.
As superfícies horizontais e verticais devem receber uma regularização com espessura mínima de
2,0cm. Na vertical a regularização deve subir a mesma altura da impermeabilização – 35,0cm.
Na argamassa vertical de regularização, onde houver elementos estruturais, aplicar a argamassa com
adesivo acrílico.

05.03.02. MANTA ASFÁLTICA ADERIDA COM ASFALTO, INCLUSIVE PRIMER E


ASFALTO OXIDADO
Seguir orientações do item – MANTA ASFÁLTICA E IMPRIMAÇÃO.
Aplicação de manta asfáltica SBS, espessura de 4 mm, tipo III, tipo B da ABNT, acabamento PP, a
quente, com uso de aquecedor elétrico ou a gás com termostato, sobre primer asfáltico e asfalto
oxidado, com consumo de 3,0kg/m².
Lançar as mantas desenrolando-as, alinhando e enrolando novamente na posição de início. Iniciar o
lançamento do asfalto fundido a 200 graus (+-10%) centígrados e desenrolar as mantas imediatamente
em sequência continua sobre ele, aderindo-a totalmente ao substrato, e de forma integral, nas emendas
com outra manta.
Sobrepor, nas emendas, no mínimo 10 cm cada manta sobre a outra.
No encontro com as platibandas, prever impermeabilização vertical numa altura mínima de 35 cm.

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No encontro com os ralos de água pluvial, a impermeabilização deve estender-se até dentro dos ralos e
estar bem aderida.
Nas passagens de tubos pela impermeabilização, prever impermeabilização no plano vertical no tubo de
no mínimo 20 cm.

05.03.03. FIXAÇÃO MANTA-CHAPA EM ALUMÍNIO 1” x 1/8”


Instalar chapa em alumínio 1‖ x 1/8‖ nos paramentos verticais como forma de fixação da manta às
alvenarias das platibandas e alvenarias das calhas.

05.03.04. PROTEÇÃO TÉRMICA PARA PISO


Poliestireno extrudado XPS, com espessura de 25 mm, densidade superior a 38 Kg/m³, dispostos sobre
a impermeabilização.

05.03.05. CAMADA DE TRANSIÇÃO (GEOTÊXTIL)


Camada de geotêxtil, com densidade de 200 g/m², lançado diretamente sobre a manta, e até 5 cm de
altura nas verticais, até o término da meia cana. Para perfeita acomodação sobre a manta, o geotêxtil
deve ser umedecido com emulsão asfáltica, formando um berço uniforme em toda a extensão da área
impermeabilizada.

05.03.06. PROTEÇÃO MECÂNICA, INCLUSIVE TELA


Executar sobre toda a área impermeabilizada, inclusive nos panos verticais da platibanda, h = 35cm.
Estruturar proteção mecânica com tela galvanizada fio 22, malha de 1 polegada.
Nos panos verticais, a tela metálica deverá ser fixada com parafuso e bucha s6 a cada 30 cm sobre a
camada de regularização. O acabamento será desempenado.

05.03.06.01. PROTEÇÃO MECÂNICA VERTICAL – E=1,5CM


Aplicar nas superfícies verticais, argamassa industrializada com espessura de 1,5cm, armada com tela
galvanizada fio 22 malha 1 polegada.

05.03.06.02. PROTEÇÃO MECÂNICA HORIZONTAL – E=3,0CM


Aplicar nas superfícies horizontais, argamassa industrializada com espessura de 3,0cm, armada com
tela galvanizada fio 22 malha 1 polegada.

05.03.07. MASTIQUE POLIURETANO


Executar no encontro com as alvenarias, mastique poliuretano na junta perimetral da proteção
mecânica armada.
05.04. TUBOS PASSANTES
Executar nos locais descritos no projeto hidrossanitário. Para assentamento, observar os detalhes
abaixo. Os tubos serão chumbados com espuma de poliuretano.

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05.04.01. FIXAÇÃO DE TUBOS PASSANTES


Realizar a fixação dos tubos passantes com espuma de poliuretano conforme detalhe.

05.04.02. MASTIQUE POLIURETANO


Executar conforme detalhe específico no item 5.04, no encontro com as alvenarias, mastique
poliuretano na junta perimetral da proteção mecânica armada.

06. ALVENARIAS E PAINÉIS


06.01. ALVENARIA EM BLOCO DE CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADO (CCA)
MATERIAL
Os blocos de concreto celular autoclavados (CCA) deverão ser compostos de: cimento, cal, agente
expansor e materiais ricos em sílica. Deverão apresentar-se isentos de defeitos sistemáticos como
trincas, quebras, superfícies irregulares e deformações, apresentando resistência à compressão de 2,5
MPa e densidade aparente seca ≤ 500Kg/m³.
Deverão apresentar arestas vivas, faces planas, sem fendas e dimensões perfeitamente regulares. Suas
características técnicas serão enquadradas nas especificações das Normas NBR 13438/2013 NBR
13440/2013 e NBR 14+56-1/2013. A critério da Fiscalização, os blocos poderão ser ensaiados em
conformidade com os métodos indicados nas normas.
O armazenamento e o transporte dos blocos serão realizados de modo a evitar quebras, trincas,
umidade, contato com substâncias nocivas e outras condições prejudiciais.

ASSENTAMENTO
Executar alvenarias de vedação sem função estrutural, obedecendo às dimensões e aos alinhamentos
determinados no projeto de arquitetura, verificados através da utilização de níveis e prumos.
O assentamento dos blocos será executado com juntas de amarração, utilizando obrigatoriamente
argamassa industrializada. As juntas de argamassa terão entre 10,0mm e 15,0 mm e deverão ter larguras
homogêneas, devendo ser utilizadas linhas de referência.
No assentamento deverá ser observado o esquadro entre as alvenarias, e o vão para instalação de
marcos, portas e janelas, atentando-se para a altura desta última, inclusive quanto a vergas.

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Antes da elevação das alvenarias, deve-se:


- Ter a concretagem do pavimento executada há pelo menos 45 dias.
- Retirar o escoramento do pavimento a ser trabalhado no mínimo com 15 dias de antecedência.
- Retirar totalmente o escoramento do pavimento superior.
- Executar previamente o nivelamento do pavimento.
A alvenaria deverá ser executada com juntas de amarração. Todas as juntas verticais entre os blocos que
se interceptam e os blocos contíguos devem ser preenchidas. Os blocos que compõe a interseção
deverão ter comprimentos no mínimo iguais a ½ bloco ou 30cm.
Para as alvenarias serão utilizados os blocos 60x30 com espessuras variadas.

ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA
A argamassa industrializada utilizada para assentamento de alvenaria deve ser específica para
assentamento de blocos de concreto celular autoclavado e ser composta de: cimento, agregados
minerais e aditivos químicos não tóxicos. Deverá seguir às especificações da Norma Técnica Brasileira
–13281:2005 – Argamassa Industrializada para Assentamento de Paredes e Revestimento de Paredes e
Tetos. A argamassa deve possuir características técnicas conforme abaixo:

Classificação: P3, D4, U3


P3 >> Resistência à compressão = 2,5 a 4,5 MPa
D3 >> Densidade da massa fresca = 1.400 a 1.800 kg/m³
U3 >> Retenção de água = 80% a 90%

Preparo do produto
Para preparo do produto, seguir as recomendações do fabricante.

Aplicação
No assentamento da alvenaria, a argamassa de assentamento de blocos de concreto celular autoclavado
deve ser aplicada sempre sobre superfície limpa, isenta de poeira, graxa, tinta ou qualquer outra
substância que impeça sua aderência sobre o bloco. Sempre umedecer o bloco antes da aplicação.
Aplicar a argamassa sobre os blocos com a colher de pedreiro. Posicionar o bloco sobre a argamassa
fresca, removendo o excesso de material e observando o alinhamento, prumo e nível da parede. Manter
as juntas na espessura de 10 mm a 15 mm.
Demais orientações para aplicação do produto, seguir as recomendações do fabricante.
Considerar para cálculo do consumo de argamassa, o preenchimento de todas as juntas de assentamento
e aplicação com bisnaga ou palheta.

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PONTOS DE AMARRAÇÃO
Os pontos de amarração da alvenaria com a estrutura deverão obedecer às técnicas construtivas
pertinentes, de maneira que haja estanqueidade e inexistência de trincas ou fissuras.

Alvenaria

Chapisco+Argamassa de assentamento

Tela metálica

A A Alvenaria

Corte A - A

Utilizar tela metálica galvanizada para ligação da alvenaria com a estrutura. A tela deverá ser instalada
a cada duas fiadas da alvenaria.
A tela de aço galvanizada deverá ter uma malha quadrada de 15 x 15 mm, diâmetro dos fios de 1,5 mm.
A mesma deverá ser dobrada (em L), sendo que a parte em contato com a estrutura terá 5,0 cm e o
comprimento restante da tela, a ser estendida sobre a alvenaria, será de 1,5 vezes o comprimento do
bloco utilizado. A largura da tela deverá ser a espessura do bloco menos 20 mm.
Sua fixação se dará por pinos de aço por meio de sistema de fixação à pólvora.
Obs: Caso a tela metálica não tenha tamanho suficiente para cobrir pelo menos um bloco e meio,
deve-se fazer a transposição de outra tela até que se atinja o tamanho necessário.

PLATIBANDA
A elevação da platibanda deverá prever o enrijecimento do conjunto pela execução dos pilaretes e vigas
de contorno, conforme projeto estrutural.
Obs.: Nas alvenarias das platibandas e calhas, executar as três primeiras fiadas em tijolo com
espessura de 15cm para instalação das mantas de impermeabilização.

ESPESSURA
Para a espessura das alvenarias acabadas revestidas em ambos os lados, no projeto arquitetônico,
onde estiver escrito: 15 cm leia-se: 14 cm
20 cm 19 cm
25 cm 24 cm
Nos casos de alvenarias sem revestimento ou com revestimento em apenas um dos lados, considerar a
espessura do bloco ou bloco mais revestimento, conforme indicado no item correspondente.

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06.01.01. ALVENARIA EM BLOCO DE CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADO (CCA) –


ESP. 10,0 CM
Executar em todos os locais especificados no projeto arquitetônico (paredes de 14 cm acabadas),
inclusive alvenaria de proteção paralela às juntas de dilatação nos locais indicados na planta de
cobertura com altura de 20,0 cm e alvenarias sob as bancadas dos banheiros e empenas.
Serão utilizados blocos de concreto celular autoclavado 60x30x10cm ou outro que mantenha a
espessura final de 14 cm, referente às paredes depois de revestidas.
Deverá ser incluído na composição deste item a tela de aço, com largura mínima de =7,5 cm cada e no
comprimento conforme diretrizes do item.
Seguir orientações do item correspondente, executando conforme projetos arquitetônicos e estrutural.
Considerar alvenaria com tijolos de 10,0 cm também para a alvenaria de enchimento dos halls dos
elevadores.
No subsolo, considerar este item para alvenarias acabadas de 10cm sem revestimento.

06.01.02. ALVENARIA EM BLOCO DE CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADO (CCA) –


ESP. 15,0 CM
Executar em todos os locais especificados no projeto arquitetônico (paredes de 19 cm acabadas),
inclusive primeira fiada da platibanda.
Serão utilizados blocos de concreto celular autoclavado 60x30x15cm ou outro que mantenha a
espessura final de 19 cm, referente às paredes depois de revestidas.
Deverá ser incluído na composição deste item a tela de aço, com largura mínima de =12,5 cm cada e no
comprimento conforme diretrizes do item.
Seguir orientações do item correspondente, executando conforme projetos arquitetônicos e estrutural.
Considerar alvenaria com tijolos de 15,0 cm também para as alvenarias de 17,5cm (17,0 cm acabadas)
que receberão revestimento em apenas uma das faces (salas técnicasetc.).
No subsolo, considerar este item para alvenarias acabadas de 15cm sem revestimento.

06.01.03. ALVENARIA EM BLOCO DE CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADO (CCA) –


ESP. 20,0 CM
Executar em todos os locais especificados no projeto arquitetônico (paredes de 24 cm acabadas),
inclusive platibanda.
Serão utilizados blocos de concreto celular autoclavado 60x30x20cm ou outro que mantenha a
espessura final de 24 cm, referente às paredes depois de revestidas.
Deverá ser incluído na composição deste item a tela de aço, com largura mínima de =17,5 cm cada e no
comprimento conforme diretrizes do item.
Seguir orientações do item correspondente, executando conforme projetos arquitetônicos e estrutural.
Considerar alvenaria com tijolos de 20,0 cm também para as alvenarias de 22,5cm (22,0 cm acabadas)
que receberão revestimento em apenas uma das faces (salas técnicas, , elevadores, escadas, vedação do
subsolo, etc.). No subsolo, considerar este item para alvenarias acabadas de 20cm sem revestimento.

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06.02. ALVENARIA EM TIJOLO CERÂMICO MACIÇO


06.02.01. ALVENARIA EM TIJOLO CERÂMICO MACIÇO
Executar alvenaria em tijolo cerâmico maciço (5 x 10 x 20) cm ou outro que mantenha a mesma
espessura final, formando um ressalto com altura de 10,0 cm, conforme indicado no projeto
arquitetônico
Serão assentados com argamassa industrializada.
Locais: cordão de alvenaria dos shafts, guia das escadas e mureta das glazings.

06.03. ALVENARIA DE VIDRO


06.03.01. ALVENARIA EM TIJOLO DE VIDRO
Fornecer e instalar Tijolo de Vidro incolor 19x19x08 cm, conforme projeto arquitetônico.
Antes de iniciar o assentamento, certificar que o vão a ser preenchido com os elementos tem as
dimensões adequadas quanto ao seu formato, uma vez que os mesmos não devem ser cortados.
Para assentamento: o primeiro bloco assentar sobre cinta de nivelamento executada com argamassa
apropriada a uma distância de 1,0 cm da alvenaria; conferir níveis vertical e horizontal da peça
assentada; demais elementos da fiada serão assentados, seguindo o alinhamento e os níveis definidos;
utilizar espaçadores plásticos, responsáveis pela manutenção da espessura das juntas, usar barras de aço
para amarração; manter juntas a prumo nas demais fiadas.
LIMPEZA - Antes que a argamassa seque, os blocos deverão ser limpos com uma esponja limpa, para
não arranhar os vidros.
ARGAMASSA - Para o assentamento, deverá ser utilizada argamassa própria para tijolos de vidro.
Poderão ser utilizadas as marcas: Quartzolit, Imar ou outra que apresente desempenho similar.

06.04. ENCUNHAMENTO COM ESPUMA DE POLIURETANO


O preenchimento do espaço será executado utilizando-se espuma expansível de poliuretano,
observando-se as proporções do produto conforme indicado pelo fabricante.
O espaçamento entre o respaldo da alvenaria será de aproximadamente 3,0 cm. Socar bem a argamassa
dentro da fresta, para o perfeito preenchimento dos vazios.
Devem ser tomados os seguintes cuidados na utilização da espuma de poliuretano:
Higiene e segurança: a espuma é nociva se inalada ou ingerida. Pode ocorrer mistura ar-vapor
explosiva, por isso não se deve fumar no local. Usar luva de PVC e protetor facial para evitar contato
com a pele e os olhos.
Aderência: limpar toda a superfície de fixação, retirando pó, poeira, graxa e óleo.

06.04.01. ENCUNHAMENTO, L= 10,0 cm


Para alvenarias com tijolo de 10,0 cm.

06.04.02. ENCUNHAMENTO, L= 15,0 cm


Para alvenarias com tijolo de 15,0 cm.

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06.04.03. ENCUNHAMENTO, L= 20,0 cm


Para alvenarias com tijolo de 20,0 cm.

06.05. VERGAS E CONTRAVERGAS


06.05.01. VERGAS EM CONCRETO ARMADO
As vergas em concreto armado (inclusive forma e desforma), deverão ser moldadas sob a alvenaria,
acima dos vãos de abertura de portas a serem instaladas em alvenaria. As vergas terão altura de 19 cm e
largura igual da alvenaria onde a abertura se encontra. A armação Receberão formas nas faces laterais e
inferior, antes da concretagem. A armação deve ser de 2 Ø 8.0,0 mm em baixo e em cima com estribos
de Ø 5,0 mm a cada 12 cm. A verga deverá ultrapassar em 30 cm para cada apoio. Quando o vão for
total (de pilar a pilar), deve-se deixar espera de 60 cm nos ferros de cima e de 90 cm nos ferros de
baixo. Nos locais onde as vergas se encontrarem próximas a pilares, deverá ser previsto o engastamento
da verga no pilar, utilizando 4 ø 5,0mm para melhorar aderência da verga.
Utilizar concreto com fck ≥ 25 MPa.
06.05.01.01. FORMA E DESFORMA - VERGAS
As vergas, receberão formas em ambas laterais e face inferior, antes da concretagem.
Seguir as orientações do item FORMA E DESFORMA.

06.05.01.02. ARMAÇÃO CA-50/CA-60


Seguir orientações para este item - ARMAÇÃO.

06.05.01.02.01. DIÂMETRO 5.0


06.05.01.02.02. DIÂMETRO 8.0

06.05.01.03. CONCRETO USINADO – Fck ≥ 25 MPa


Seguir orientações do item - CONCRETO.

06.05.02. CONTRAVERGAS EM CONCRETO ARMADO


As contravergas em concreto armado, deverão ser moldadas sobre a alvenaria, abaixo dos vãos de
abertura das janelas a serem instaladas. As contravergas terão altura de 19 cm e largura igual da
alvenaria onde a abertura se encontra. A armação Receberão formas nas faces laterais e inferior, antes
da concretagem. A armação deve ser de 2 Ø 8.0,0 mm em baixo e em cima com estribos de Ø 5,0 mm a
cada 12 cm. A verga deverá ultrapassar em 30 cm para cada apoio. Quando o vão for total (de pilar a
pilar), deve-se deixar espera de 60 cm nos ferros de cima e de 90 cm nos ferros de baixo. Nos locais
onde as contravergas se encontrarem próximas a pilares, deverá ser previsto o engastamento da verga
no pilar, utilizando 4 ø 5,0mm para melhorar aderência da verga.
Utilizar concreto com fck ≥ 25 MPa.

06.05.02.01. FORMA E DESFORMA - CONTRAVERGAS


As contravergas, receberão formas em ambas laterais antes da concretagem.
Seguir as orientações do item FORMA E DESFORMA.

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06.05.02.02. ARMAÇÃO CA-50/CA-60


Seguir orientações para este item - ARMAÇÃO.

06.05.02.02.01. DIÂMETRO 5.0


06.05.02.02.02. DIÂMETRO 8.0

06.05.02.03. CONCRETO USINADO – Fck ≥ 25 MPa


Seguir orientações do item - CONCRETO.

06.06. TELA METÁLICA


06.06.01. TELA METÁLICA TIPO “PINTEIRO”
As ligações das alvenarias com os pilares e vigas deverão ser reforçadas com a inserção de tela metálica
galvanizada tipo pinteiro (malha de 25 mm x 25 mm), fio 22, na argamassa de revestimento. A tela
deverá ser aplicada na superfície dos pilares (interna e externamente) e vigas (interna e externamente,
com exceção das vigas não revestidas acima do forro) e trespassar pelo menos 25,0 cm para cada lado,
contado da face do pilar/viga. A tela deverá ser aplicada internamente e externamente sobre o chapisco.
A tela deverá ser fixada nos pilares através de pinos de aço por meio de sistema de fixação à pólvora e
na alvenaria fixada apenas com argamassa.

06.07. JUNTAS
06.07.01. JUNTAS DE ACABAMENTO
Executar junta de acabamento em perfil de alumínio tipo U 20x20mm. Executar na junta da parede do
salão do júri conforme detalhe 01do projeto arquitetônico.

06.07.02. JUNTAS DE DILATAÇÃO


Executar junta estrutural em isopor e mastique, nos locais demarcados nos projetos arquitetônico e
estrutural.
O mastique indicado será um selante monocomponente à base de poliuretano de alto desempenho,
tixotrópico, que cura com a umidade do ar, servindo como selante de juntas. O produto deve ser
resistente à água e ácidos. A cor do selante será a que melhor se ajusta ao material do revestimento

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existente próximo da junta. Seguir as orientações do fabricante. Observar todos os detalhes do projeto
padrão PDR- Juntas.
A junta será aplicada em toda a extensão, ou seja, piso, paredes e tetos. Executar de acordo com projeto
padrão PDR-Juntas.

06.07.02.01. COM PERFIL – JUNTAS ESTRUTURAIS


Executar a junta estrutural com seu acabamento em perfil de alumínio anodizado-remate tipo
contramarco, executar de acordo com projeto padrão PDR-Juntas na parte interna da edificação,
incluindo salas técnicas e hall. Obedecer às recomendações do fabricante. O perfil será colocado no
piso, na parede e nos tetos que não tiverem acabamento com forro de gesso. Nas paredes e nos tetos que
não tiverem acabamento com forro de gesso, o perfil deverá possuir largura de 10,0 cm.

06.07.02.02. SEM PERFIL – JUNTAS ESTRUTURAIS


Executar a junta estrutural sem o acabamento em perfil de alumínio na parte externa da edificação de
acordo com o projeto padrão PDR-Juntas.

06.08. PAREDES EM GESSO ACARTONADO (TIPO DRY-WALL)


As paredes tipo drywall têm de ser instaladas do piso até a laje.
PAREDES EM GESSO ACARTONADO, INCLUSIVE FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO
1- DEFINIÇÕES
- Sistema de vedação composto por chapas de gesso acartonado, pré-fabricadas, parafusadas em uma
estrutura metálica leve. A estrutura em perfis metálicos é constituída por guias e montantes, sobre os
quais são fixadas as chapas de gesso acartonado, de ambos os lados, em uma ou mais camadas, gerando
uma superfície apta a receber acabamento final.
- As chapas de gesso acartonado a serem utilizadas deverão possuir dimensões de 1,20 m de largura.
- As chapas de gesso acartonado utilizadas pelo sistema serão as standard e resistente ao fogo as quais
devem obedecer às especificações das normas brasileiras vigentes.
- Devem-se utilizar montantes e guias de chapa de aço com espessura mínima de 0,5 mm tratadas com
galvanização a quente, no mínimo, Classe B.
- O emprego de massas de tratamento de juntas ―equivalentes‖ ou ―similares‖ às dos fabricantes de
chapas é terminantemente proibido.
- Os selan6tes a serem empregados pelo sistema devem ser constituídos por materiais elastoméricos (à
base de silicone, poliuretano ou polissulfeto) resistentes à água.
- Todos os materiais e componentes a serem empregados na produção das paredes devem estar de
acordo com a especificação dos fabricantes do sistema que estiver sendo utilizado.
- Todo o sistema de fechamento em drywall deverá atender aos critérios mínimos de desempenho,
conforme o seguinte:
a) Segurança ao fogo: no que se refere à segurança ao fogo, as paredes de gesso acartonado deverão
apresentar as características exigíveis pela normalização brasileira em vigor.
b) Exigências gerais: Todas as paredes devem se estender desde o piso até a superfície inferior da laje
superior ou viga. Tanto a guia inferior quanto a guia superior e os montantes laterais das paredes devem

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ser isolados dos elementos estruturais ou de alvenaria do edifício através do emprego de dispositivo de
isolamento acústico e de absorção das vibrações (―banda sonora‖) com espessura mínima de 3 mm.
2- PROCEDIMENTO EXECUTIVO
a) Para as paredes, a largura nominal mínima admitida para os montantes e guias empregados na
produção das paredes é de 90 mm. As chapas terão 12,5mm de espessura.
b) O projeto das instalações prediais (dimensionamento e especificações) deverá respeitar as exigências
da normalização técnica vigente.
c) No caso dos ―shafts―, os mesmos deverão ser obrigatoriamente, vedados horizontalmente em todos
os andares, devendo-se empregar materiais resistentes ao fogo, cujo desempenho seja devidamente
comprovado por meio de resultados de ensaios de resistência ao fogo. Vide item específico.
d) O projeto das instalações elétricas e de comunicação para as vedações de gesso acartonado deve
atender às seguintes exigências:
- Deverá ser previsto o aterramento de todas as tomadas.
- O espaçamento entre furos nas guias para a entrada dos eletrodutos deve ser de, no mínimo, duas
vezes o diâmetro do furo, não sendo permitidos rasgos contínuos na alma da guia com mais de 10 cm
de comprimento. É obrigatória a colocação de dois pontos de fixação ao lado dos furos.
- Não serão permitidos rasgos nas abas das guias.
- É obrigatória a colocação de protetor plástico nos furos dos montantes para a passagem de eletroduto
corrugado flexível.
- As caixas de interruptores e tomadas, seja qual for o tipo, modelo ou marca, NÃO poderão ser fixadas
unicamente na chapa de gesso acartonado.
- Devem-se fixar as caixas de interruptor ao próprio montante ou em uma travessa entre dois montantes,
posicionada especificamente para este fim. A fixação deverá ser feita, sempre, na face de maior
dimensão da caixa.
- No caso da utilização de tubulações em cobre ou bronze deverão ser isoladas dos perfis de aço para
evitar corrosão, inclusive quando passarem nos furos existentes nos montantes.
- Devem-se fixar as caixas de tomada ao próprio montante e em uma travessa entre dois montantes,
posicionada especificamente para este fim. A fixação deverá ser feita, sempre, em pelo menos duas
faces da caixa.
- As caixas de tomadas ou de interruptores de dois ambientes adjacentes NÃO devem ser locadas em
posições coincidentes; isto é, as faces posteriores das caixas não podem estar em contato, devendo as
mesmas estar afastadas entre si pelo menos 10cm (medido de face a face).
e) No caso de existir instalações de água fria as vedações verticais de gesso acartonado devem atender
às seguintes exigências:
- Os pontos de utilização devem ser fixados em montantes ou em travessas metálicas fixadas entre dois
montantes.
- NÃO será permitida a fixação dos pontos de utilização diretamente na chapa de gesso acartonado.
- As frestas entre as chapas de gesso acartonado e os pontos de utilização e peças de utilização
(registros) devem ser vedadas com selante (mástique elastomérico).
- Todas as frestas ao redor dos pontos de saída de água ou em que haja passagem de tubulação através
da parede de gesso acartonado devem ser devidamente vedadas com selantes (mástique elastomérico).

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f) Para as esquadrias prever:


- Colocação obrigatória de reforços nos montantes aos quais será fixado o marco de porta e as demais
esquadrias, admitindo-se duplo montante metálico.
- Fixação dos marcos aos montantes metálicos duplos com espuma de poliuretano.
- Para os montantes duplos, somente admite-se a utilização de fixação através de parafuso quando se
utilizar montante reforçado, com chapa de pelo menos 0,95 mm de espessura (chapa 20).
g) Deverão também ser obrigatoriamente cumpridos os pontos de execução apresentados a seguir, dada
à sua importância para o desempenho e durabilidade das paredes:
- As bases para a fixação das guias superior e inferior devem ter regularidade superficial suficiente para
permitir que a guia fique totalmente em contato com a banda sonora e esta, por sua vez, em contato
com a base, sem que existam frestas entre as interfaces.
- As guias devem ser contínuas ao longo de todo o comprimento da parede, não se permitindo o corte
de suas abas em nenhuma situação.
- Não é permitido rasgo contínuo na alma da guia com mais de 10 cm de comprimento.
- O comprimento dos montantes deve ser 1 cm menor que o pé-direito, deixando-se a folga junto à guia
superior.
- É permitido fazer furos adicionais nos montantes, desde que:
. Os furos sejam centrados na alma do montante.
. O diâmetro seja, no máximo, igual ao dos furos de usinagem do perfil.
. O número de furos adicionais sejam no máximo dois furos entre os furos de usinagem, limitando-se a,
no máximo, quatro furos adicionais por montante.
- O montante deve ser fixado na guia superior com ponteamento e na guia inferior com parafuso. Não é
permitida a fixação com parafusos nas duas extremidades.
- Na fixação da chapa, deve-se deixar uma folga de 1 cm entre a chapa e a superfície horizontal, tanto
na parte superior quanto na parte inferior da parede.
- É obrigatória a colocação de reforços (cantoneiras metálicas) nos cantos externos das paredes.
- É obrigatório o tratamento das juntas entre as chapas de gesso acartonado com a aplicação de massa
específica, fornecida pelos fabricantes das chapas, e fita de papel, respeitando-se as recomendações do
fabricante do sistema.
- Deverão ser dimensionados reforços na estrutura de gesso acartonado quando forem previstas
fixações, como: armários, bancadas, divisórias, etc.
- As juntas entre chapas em uma face da parede devem ser desencontradas em relação à outra face,
devendo recair sempre sobre um montante, onde são parafusadas com espaçamento máximo de 30 cm e
não a menos de 1 cm da borda. As juntas não devem ser feitas nos montantes das portas.
- Para colocação de portas devem ser utilizados montantes verticais, formando uma requadração
estrutural no vão das portas.
- Tratamento de Juntas: o tratamento das juntas é feito com massa para juntas. Após a aplicação da
massa sobre a junta, colocar a fita apropriada para juntas sobre o eixo da mesma e pressionar
firmemente de forma a eliminar o material excedente, por meio de uma espátula. Com a
desempenadeira metálica, dar acabamento à junta, de forma que a massa fique faceando as chapas de
gesso contíguas. Após a secagem, poderá ser dado o acabamento final na junta, com nova aplicação de

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uma fina camada de massa, por meio de desempenadeira metálica. No caso de duas camadas de chapas
numa mesma face, encher as juntas das chapas da primeira camada e fazer o acabamento das juntas na
segunda camada. Cobrir também as cabeças dos parafusos com massa para juntas.
- Juntas perimetrais: os encontros perimetrais deverão ser vedados com selante acústico ou fita de
isolamento.
- Acessórios empregados na montagem:
. Parafusos auto-perfurantes para fixação das chapas de gesso.
. Fita de papel micro-perfurada, multicamada e embebível, empregada nas juntas entre as chapas.
. Fita de papel com reforço metálico e cantoneiras metálicas para acabamento e proteção das chapas nos
cantos de paredes e bordas cortadas.
. Fita elástica auto-adesiva empregada como isolamento entre as guias e montantes perimetrais e a
estrutura ou outros componentes construtivos.
. Massa especial para juntas (não deverá ser empregada pasta de gesso e água, preparada em obra com
gesso em pó comum).
- Aparafusamento nas placas de gesso acartonado:
. O aparafusamento deve ser feito com os devidos cuidados, pois o ajuste da biqueira da aparafusadeira
deverá ser constante durante o processo de aparafusamento das chapas, evitando o rompimento do
cartão.
. Utilizar parafusos tipo cabeça trombeta fosfatizado, ponta agulha, que tem a função de travar a chapa
nos perfis, através de pressão no cartão da chapa de gesso acartonado em ―v‖, evitando-se o estouro do
cartão e a possibilidade de movimentação do parafuso com a estrutura em relação à chapa. A cabeça do
parafuso nunca deverá ficar saliente, para não causar problemas no cobrimento do mesmo com a massa
de acabamento.
. No caso do chapeamento simples, ou seja, com somente uma chapa de cada lado, deve-se manter uma
distância de 25 cm entre os parafusos, garantindo a afixação das extremidades. (Exceto em caso onde a
guia superior funciona como elemento de dilatação do sistema, neste caso deixando livre de parafuso
toda uma faixa de 10 cm abaixo da linha da laje superior, evitando o travamento entre a guia superior e
montante no aparafusamento das chapas).
. Deve-se adotar o tamanho adequado do parafuso para cada tipo de instalação de chapas, garantindo
que pelo menos 4 roscas atravessem por completo o perfil metálico, seja montante ou guia. Nunca
utilizar parafusos muito longos, pois estes poderão perfurar as instalações.
- Rugosidade dos montantes: utilizar somente perfis montantes com boa rugosidade, garantindo que a
ponta do mesmo encontre a rugosidade com facilidade sem escapar ou deslizar. Além da rugosidade
estar boa, esta deverá ficar no máximo a 2 mm de cada lado, garantindo assim que a mesma cubra toda
a face do montante.

06.08.01. PAREDES EM GESSO ACARTONADO COM DUAS PLACAS STANDARD – ESP.


11,5 cm
Dry-wall com perfilados em aço galvanizado de 90 mm, montantes simples a cada 600 mm, com 1
painel de gesso acartonado gesso tipo standard de cada lado, com 12,5 mm cada placa e espessura final
de 115 mm. As paredes devem receber tratamento acústico em lã-de-rocha com espessura de 5cm e

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densidade mínima de 32Kg/m². Conforme detalhe 13A do projeto e nos locais determinados no projeto
arquitetônico.

06.08.02. PAREDES EM GESSO ACARTONADO COM PLACA RESISTENTE À UMIDADE


EM UMA FACE E STANDARD NA OUTRA – ESP. 11,5 cm
Dry-wall com perfilados em aço galvanizado de 90 mm, montantes simples a cada 600 mm, 1 painel de
gesso acartonado resistente à umidade (RU) voltado para a área molhada, e 1 painel de gesso
acartonado tipo standard para a outra face, com 12,5 mm cada placa e espessura final de 115 mm. As
paredes devem receber tratamento acústico em lã-de-rocha com espessura de 5cm e densidade mínima
de 32Kg/m². Conforme detalhe 13B do projeto e nos locais determinados no projeto arquitetônico.

06.08.03. PAREDES EM GESSO ACARTONADO COM PLACA STANDARD E RESISTENTE


AO FOGO EM UMA FACE E RESISTENTE AO FOGO NA OUTRA – ESP. 12,75 cm
Dry-wall com perfilados em aço galvanizado de 90 mm, montantes simples a cada 600 mm, 1 placa de
gesso acartonado resistente ao fogo (RF) de cada lado e uma placa de gesso acartonado STANDARD
no corredor. Todas as placas devem ter espessura mínima de 12,5 mm cada placa e espessura final de
127,5 mm. As paredes devem receber tratamento acústico em lã-de-rocha com espessura de 5cm e
densidade mínima de 32Kg/m². Conforme detalhe 13C do projeto e nos locais determinados no projeto
arquitetônico.

06.08.04. PAREDES EM GESSO ACARTONADO COM PLACA STANDARD DUPLAS EM


AMBOS OS LADOS – ESP. 14 cm
Dry-wall com perfilados em aço galvanizado de 90 mm, montantes simples a cada 600 mm, duas placas
Standard em ambos os lados. Todas as placas devem ter espessura mínima de 12,5 mm cada placa e
espessura final de 140 mm. As paredes devem receber tratamento acústico em lã-de-rocha com
espessura de 5cm e densidade mínima de 32Kg/m². Conforme detalhe 13D do projeto e nos locais
determinados no projeto arquitetônico.

06.08.05. PAREDES EM GESSO ACARTONADO COM PLACA STANDARD DUPLAS EM


EM UMA FACE E PLACA STANDARD E PLACA RESISTENTE À UMIDADE NA OUTRA –
ESP. 14 cm
Dry-wall com perfilados em aço galvanizado de 90 mm, montantes simples a cada 600 mm, painel
standard duplo em uma face e um painel standard e painel de gesso acartonado resistente à umidade
(RU) voltado para a área molhada . Todas as placas devem ter espessura mínima de 12,5 mm cada placa
e espessura final de 140 mm. As paredes devem receber tratamento acústico em lã-de-rocha com
espessura de 5cm e densidade mínima de 32Kg/m². Conforme detalhe 13E do projeto e nos locais
determinados no projeto arquitetônico.

06.08.06. BONECA EM GESSO ACARTONADO


Executar fechamento tipo boneca em placa de gesso acartonado resistente à umidade (RU) com
espessura de 12,5cm e perfilados de 48mm, nos locais indicados no projeto arquitetônico.

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06.08.06.01. BONECA EM GESSO ACARTONADO – 4 MONTANTES


Executar conforme detalhe 11A, fechamento em gesso acartonado para tubulação.

06.08.06.02. BONECA EM GESSO ACARTONADO – 2 MONTANTES


Executar conforme detalhe 11B, fechamento em gesso acartonado para tubulação.

06.08.07. SEPTO EM DRY-WALL ANTI-CHAMAS


Executar fechamento de septo em placa de gesso acartonado resistente à fogo (RF) com espessura de
12,5cm e perfilados de 48mm, nos locais indicados no projeto arquitetônico.

06.09. DIVISÓRIAS
06.09.01. DIVISÓRIAS E PORTAS EM LAMINADO ESTRUTURAL TS - ESP=10MM
Nas instalações sanitárias e copas dos juízes, conforme projeto arquitetônico, instalar divisórias em
laminado estruturado, espessura de 10,0 mm, com todas as ferragens e demais acessórios, perfis/batente
em alumínio anodizado natural fosco, ferragens em aço inox, obedecendo às especificações, dimensões
e locais de assentamento, conforme projeto arquitetônico.

06.09.02. DIVISÓRIAS ANTI-CHAMAS


Para divisórias utilizam-se as normas NBR 9442 (Materiais de construção. Determinação do índice de
propagação superficial de chama pelo método do painel radiante), NBR 5628 (Determinação da
resistência ao fogo de componentes construtivos estruturais), NBR 10636 (Paredes divisórias sem
função estrutural. Determinação da resistência ao fogo) e a estrangeira ASTM E 662 (Standard test
method for specific optical density of smoke generated by solid material).
A Contratada deve observar e garantir que a divisória fornecida atende as exigências descritas na NBR
9442. Caso contrário, solicitar o ensaio comprovando o atendimento a referida norma. As divisórias
devem atender o Índice de propagação ao fogo e emissão de fumaça IT 38 do Corpo de Bombeiros.

EXECUÇÃO
Deverão ser instaladas nos locais indicados no projeto arquitetônico, seguindo as recomendações do
fabricante e obedecendo às especificações do projeto arquitetônico e as demais descritas abaixo.
Utilizar nas divisórias as dimensões de mercado, considerando todas as possíveis variações e
interferências. As medidas deverão ser conferidas ―in loco‖ e verificadas possíveis interferências como
interseções de tubulações de iluminação, arremates dos painéis da divisória com o forro e estrutura.
Devem ser verificados o prumo e o alinhamento das mesmas e feito todo o travamento necessário para
que as divisórias estejam bem fixadas.
O preço do vidro já está considerado no preço total das divisórias.

CONDIÇÕES GERAIS
Os painéis, colunas, travessas e baguetes utilizados não poderão apresentar defeitos (amassados,
descasque de pintura, empenos, torções, emendas, etc.). As peças danificadas durante a execução dos

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serviços também deverão ser substituídas.


SISTEMA CONSTRUTIVO / CARACTERÍSTICAS
Constituído por uma estrutura em perfis de aço galvanizado.
Divisória Piso-Teto – Divisória anti-chamas Tipo Painel-Painel com altura H até o teto, nos locais
determinados no projeto arquitetônico.
Divisória PV – Divisória anti-chamas Tipo Painel-Vidro com painel até 105 cm e Vidro até 105cm,
totalizando h=210cm nos locais determinados no projeto arquitetônico.
Divisória anti-chamas Tipo Painel- com painel até 105 cm

ESTRUTURA
Perfis em aço galvanizado com acabamento em pintura epóxi-poliéster, na cor branco, constituídos por
montantes verticais, em peças duplas com largura de 57 mm, abas de 19 x 19 mm, tapa canal em "U"
com seção de 19 x 10 mm, travessas com seção de 35 x 19 mm, encaixe no painel de 19 mm, guias
estreitas de 35 x 12 mm, leito e baguete com dimensões compatíveis com a largura dos perfis e com
dispositivo de encaixe nas abas para proporcionar perfeita fixação dos vidros. Observar o corte dos
perfis sem encaixe para que os mesmos não deixem frestas na interligação das peças. Os montantes
deverão ser fixados na laje de teto do pavimento.
Para as divisórias com altura até 210 cm, instalar os montantes verticais simples com travessas de 35 x
19 mm.

PAINÉIS
Painéis anti-chamas com miolo à base de lã de rocha ou vermiculita expandida, retardante ao fogo,
revestidos em chapa dura de fibra de madeira prensada pintada com secagem ultravioleta, sem requadro
de madeira nas bordas e protegida por resina de brilho mate, com 35 mm de espessura, na cor branco
gelo, devendo atender à norma americana ASTM D968-51, à resistência a abrasão e risco. Os painéis
deverão ter larguras iguais, sendo permitido somente um recorte na interligação com painéis e
alvenarias perpendiculares.
Não serão admitidos painéis riscados ou arranhados.

06.09.02.01. DIVISÓRIAS P ANTI-CHAMAS H=105 CM


Divisória anti-chamas tipo Painel-Painel, nos locais determinados no projeto arquitetônico, com H=105
cm.
06.09.02.02. DIVISÓRIAS PP ANTI-CHAMAS H=210 CM
Divisória anti-chamas tipo Painel-Painel, nos locais determinados no projeto arquitetônico, com H=210
cm.

06.09.02.03. DIVISÓRIAS ANTI-CHAMAS H=210 CM - PARLATÓRIO


Divisória anti-chamas tipo Painel-Chapa em Acrílico-Painel, nos locais determinados no projeto
arquitetônico, com H=210 cm. Vide detalhe 19.

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06.09.02.04. DIVISÓRIAS PPP ANTI-CHAMAS PISO-TETO


Divisória anti-chamas tipo Painel-Painel, nos locais determinados no projeto arquitetônico, com H até o
teto.

06.09.02.05. DIVISÓRIAS PV ANTI-CHAMAS H=210 CM


Divisória anti-chamas tipo Painel-Vidro, nos locais determinados no projeto arquitetônico, com H=210
cm.

06.09.02.06. DIVISÓRIAS PVP ANTI-CHAMAS PISO-TETO


Divisória anti-chamas tipo Painel-Vidro-Painel, nos locais determinados no projeto arquitetônico, com
H até o teto.

06.09.02.07. PORTAS PARA DIVISÓRIAS ANTI-CHAMAS PDV


Instalar portas, no mesmo acabamento dos painéis, nos locais indicados no projeto arquitetônico,
espessura de 35 mm, com miolo de lã de vidro e com requadros em madeira nas bordas do painel. No
local de fixação das fechaduras também deverá ser colocado requadro em madeira nas dimensões
mínimas de 150 x 200 mm.
As portas serão dotadas de batentes, fechadura, dobradiças e requadro em perfil de aço galvanizado,
tipo ―U‖, com largura 35 mm e abas de 10 mm.
As portas deverão ser assentadas sem deixar frestas, inclusive do lado da fechadura, devendo-se
verificar as dimensões das mesmas antes da instalação dos painéis, de forma que os ajustes necessários
sejam feitos.

DOBRADIÇAS
Dobradiças 3 1/2", tipo especial, seguindo a linha dos perfis (aço estampado) na cor cromado, sendo no
mínimo 03 por folha, fixadas com parafusos atarrachantes na cor gelo.

FECHADURAS
Fechadura com máquina nas dimensões mínimas: altura 135 mm, largura 80,0mm, espessura 16,0 mm
e profundidade do tambor de 55mm.
Roseta de tambor com espelho circular cor cromada, sem parafusos aparentes do lado externo da porta.
Maçaneta do tipo alavanca com formato curvilíneo fechado, dimensão mínima de 11,5cm, acabamento
na cor preta, padrão superior.
Deverão ser fornecidas 02 chaves para cada fechadura, devidamente identificadas com o nome de cada
sala / cômodo. A placa de identificação das chaves deve ser de acrílico.
As ferragens devem ser dos seguintes materiais:
- Chaves e cilindro em latão.
- Trinco e lingüeta em zamac ou aço.
- Chapa testa e contra testa em aço.
- Caixa e componentes internos em aço.
- Maçaneta e roseta em zamac ou aço.

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As referências de acabamento são: Imab (Fechadura da linha 6000 ou 1700 ou 1500 e Maçaneta da
linha VERT 209), Papaiz (Conjunto fechadura e maçaneta da linha Design MZ340 ou Conjunto
fechadura e Maçaneta da linha Design MZ270), Pado (Fechadura da linha Personal Broca 55mm e
Maçaneta da linha Personal) ou Lafonte (Fechadura da linha 330 ST2 e Maçaneta da linha Ref. 609).
As marcas citadas são meramente indicativas, servindo, apenas como referência quanto à qualidade,
podendo-se utilizar qualquer marca nacional ou importada que goze de iguais prerrogativas e sejam
previamente aprovadas pelo TJMG.
As fechaduras devem ser de tráfego intenso.

06.09.02.07.01. PORTA PD3 80X210CM


Fornecer e instalar porta de divisória na dimensão de 84x210 cm, nos locais e conforme acessórios e
detalhamento do projeto arquitetônico

06.09.02.07.02. PORTA PD4 160X210CM


Fornecer e instalar porta de divisória na dimensão de 160x210 cm, nos locais e conforme acessórios e
detalhamento do projeto arquitetônico

07. COBERTURA
Deverão ser observadas todas as condições estabelecidas nos projetos hidráulico, arquitetônico e padrão
PDR-COBERTURA 2019.

07.01. TELHADO EM TELHA GALVANIZADA TRAPEZOIDAL COM ISOLAMENTO


TERMO-ACÚSTICO
Deverão ser observadas todas as condições estabelecidas nos projetos hidráulico e arquitetônico.

07.01.01. PROJETO EXECUTIVO DE COBERTURA METÁLICA


Deverá ser elaborado projeto executivo de cobertura metálica, contemplando toda a estrutura detalhada
para execução do serviço, inclusive com ART do autor do projeto. O projeto deverá ser submetido ao
TJMG para aprovação prévia à execução dos serviços. Considerar para o levantamento 5 pranchas A0.

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07.01.02. ESTRUTURA METÁLICA PARA COBERTURA, INCLUSIVE TRATAMENTO


ANTI FERRUGINOSO E PINTURA

Planta da cobertura

Corte Cobertura

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O engradamento será executado utilizando-se peças metálicas, observando os diagramas e cortes


constantes no projeto arquitetônico e exemplo acima. As peças indicadas deverão ser consideradas
apenas referência para elaboração do orçamento. Deverá ser elaborado projeto executivo para a
cobertura metálica, contemplando toda a estrutura detalhada para execução do serviço.
As peças das estruturas deverão se apresentar limpas (isentas em ponto de ferrugem, rebarbas,
respingos de solda, etc.), desempenadas, e adequadamente protegidas por uma pintura antiferruginosa e
pintura de acabamento final na cor branca de alta resistência às intempéries, aplicado em todas as faces
da estrutura metálica.

As peças serão em aço estrutural conforme abaixo:


Vigamento N1 N2, considerar aço ASTM A572 G50 - W310x44,5 (44,5Kg/m)
Terças, considerar aço ASTM A570 GR33 - 150x60x20x3,75x3011.5 (15 Kg/m)
Pilaretes considerar aço ASTM A572 G50 - W310x44,5 (44,5Kg/m)
Contraventamento, considerar aço ASTM A36 - ∅12,5x3380 (0,99Kg/m)
Chumbadores, considerar aço ASTM A36 - ∅20x600 (2,48Kg/m) – 4 unidades por pilarete

07.01.03. TELHA GALVANIZADA TRAPEZOIDAL COM ISOLAMENTO


TERMOACÚSTICO E PINTURA ELETROSTÁTICA
Cobertura em telha galvanizada trapezoidal tipo ―sanduíche‖, com isolamento termoacústico em
espuma de poliuretano. Sistema composto de uma telha inferior, uma superior e um núcleo de espuma
de poliuretano entre elas. Espessura das chapas inferior e superior será de 0,5 mm; a espessura da
espuma de poliuretano será de 30 mm. Dimensões das telhas em função da área a ser coberta, fixadas
na onda alta da telha através de parafusos e demais acessórios de acordo com recomendações do
fabricante. Altura do trapézio de 40 mm. As telhas devem ser industrializadas, normatizadas de acordo
com NBR15366 - Painéis industrializados com Espuma Rígida de Poliuretano e deverão possuir
sistema termo acústico composto de espuma de poliuretano injetado com massa específica aparente da
espuma rígida de 38 a 42Kg/m³.
Pintura eletrostática em ambas as faces da telha na cor branco.
Colocação: a colocação das telhas será feita sempre dos beirais para as cumeeiras, sendo o sentido da
montagem contrário ao dos ventos dominantes.
Recobrimento: o recobrimento frontal das telhas, para inclinação menor que 10%, será de 250 mm e
para inclinação maior ou igual a 10% será de 150 mm. O recobrimento lateral será simples.
Fixações: utilizar pinos galvanizados com rosca, diâmetro mínimo ¼‖, com arruela zincada e de
vedação, fixados nas ondas altas da telha, ou parafusos auto-atarraxantes ou auto-brocantes, com
arruelas de vedação. Recomenda-se usar três pontos de fixação em cada apoio da telha. Seguir todas as
orientações de fixação do fabricante.
Referência: Thermotelha Aço 40/980 (Telha filme plano ou telha forro).
Será instalada nos locais conforme determinado no projeto arquitetônico.

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07.01.04. TELHA EM LENTES DE POLICARBONATO PRISMÁTICO


Executar faixas em telhas em lentes de policarbonato prismático tipo Skylux. As telhas possuem uma
face lisa e outra sequencia de micro-prismas com amplitude do prisma de 1mm. As telhas terão largura
de 25cm e espessura 3mm.
Ref.: Pilcarbonato Prismático Belmetal, Comfortlux Série Linea, Sistema Skylux 555 Diffuser.
Considerar as telhas em policarabonato e seu sistema de encaixe nas telhas trapezoidais.

07.01.05. CUMEEIRA GALVANIZADA TRAPEZOIDAL COM PINTURA ELETROSTÁTICA


Cumeeira galvanizada trapezoidal, espessura da chapa de 0,5 mm, fixada através de parafusos e demais
acessórios de acordo com recomendações do fabricante. A cumeeira deverá acompanhar o formato da
telha.
Pintura eletrostática na parte superior da telha na cor branco.
Serão instaladas nos locais conforme determinado no projeto arquitetônico.
Observações Gerais:
Deverão ser observadas todas as condições estabelecidas nos projetos hidráulico e arquitetônico.

07.02. CHAPINS EM CONCRETO PRÉ-MOLDADO


Executar chapim em concreto pré-moldado em todas as platibandas, conforme indicação do projeto
arquitetônico. Os chapins terão espessura variável entre 2,0 a 3,0 cm, comprimento médio de 1,0
metro, com bocel de 2,5 cm para cada lado e friso inferior de modo a formar uma pingadeira. Serão
assentados com argamassa industrializada de contrapiso. Os espaços livres entre as peças deverão ser
rejuntados com argamassa de rejuntamento industrializada Tipo II (flexível). Ver PDR-Cobertura
detalhe 15.

07.02.01. CHAPIM – L = 18 CM
Seguir as orientações acima, instalando nos locais determinados no projeto arquitetônico. Para paredes
de 13cm acabadas.

07.02.02. CHAPIM – L = 28 CM
Seguir as orientações acima, instalando nos locais determinados no projeto arquitetônico. Para paredes
de 23cm acabadas. Para a platibanda da cobertura metálica, o chapim deverá ser plano.

07.02.03. CHAPIM – L = 53 CM
Seguir as orientações acima, instalando no fechamento de renovação dos dutos conforme determinados
no projeto arquitetônico.

07.02.04. CHAPIM – L = 120 CM


Seguir as orientações acima, instalando no fechamento de renovação dos dutos conforme determinados
no projeto arquitetônico.

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07.02.05. CHAPIM – L = 40 CM
Seguir as orientações acima, instalando nos locais determinados no projeto arquitetônico. Para paredes
de 23cm acabadas e cobertura da glazing.

07.03. CHAPIM METÁLICO – L = 40 CM


Executar nas juntas da cobertura, chapim metálico # 24 conforme projeto arquitetônico. Ver PDR-
Junta.

08. ESQUADRIAS DE MADEIRA


A instalação das esquadrias deverá obedecer ao alinhamento, prumo e nivelamento indicado no projeto.
As juntas serão justas e dispostas de modo a impedir as aberturas resultantes da retração da madeira.
Parafusos, cavilhas e outros elementos para a fixação das peças de madeira serão aprofundados em
relação às faces das peças a fim de receberem encabeçamento com tampões confeccionados com a
mesma madeira.
As superfícies das esquadrias de madeira deverão ser previamente lixadas, de modo que as mesmas
fiquem completamente lisas e isentas de farpas.
Toda madeira utilizada deverá ter coloração uniforme e secagem em estufa, não podendo apresentar
empenamentos, carunchos, brocas, etc.
Deverão ser instaladas portas completas (portas, marcos e alizares) nos locais previstos no projeto
arquitetônico.

08.01. PORTAS PRONTAS SÓLIDAS, ACABAMENTO EM TAUARI OU EQUIVALENTE,


INCLUSIVE MARCOS, ALIZARES E FERRAGENS
O sistema de esquadrias de madeira de ―portas prontas‖ consiste num sistema composto de kits
préfabricados, padronizados e compatibilizados com os demais componentes construtivos da obra.
É composto de marco (batente), folha de porta, alizar ou guarnição, ferragens (dobradiças e fechadura)
e acabamento em verniz, com montagem previa na indústria, com encaixes precisos das peças e
ferragens, restando apenas seu assentamento no vão de parede.
Em função da padronização de kits e da folga para instalação da porta e fixação dos arremates (alizar e
guarnição), é importante uma compatibilização durante a fase do projeto executivo, prevendo-se a
fabricação de produtos que atendam as Normas Técnicas.

A) PROCESSO EXECUTIVO
A preparação dos vãos para colocação das portas em sistema de construção a seco, deve atentar para as
dimensões a serem deixadas, durante a execução das paredes.
Deverão ser verificadas as seguintes interfaces do vão com a porta:
- Prumo das paredes;
- Alinhamento das paredes;
- Dimensões do vão livre;
- Esquadro do vão livre;
- Soleira: alinhamento com parede e nível;

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- Espaço para os arremates (alizares e guarnições).

B) FIXAÇÃO POR ESPUMA DE POLIURETANO


O processo com espuma de poliuretano é o mais indicado para a instalação de portas prontas desde a
execução do vão até uma eventual necessidade de manutenção ou troca da porta pronta.
A espuma pode absorver parte da energia do impacto no fechamento da porta, transmitindo uma parcela
menor de energia à parede, o que pode dificultar o aparecimento de fissuras nas paredes.
Tem boa aderência à alvenaria, a paredes de gesso acartonado, a perfis metálicos e evita interferências
durante a instalação em função da redução de retrabalhos no vão.
Devem ser tomados os seguintes cuidados na instalação das portas com a espuma de poliuretano:
Higiene e segurança: a espuma é nociva se inalada ou ingerida. Pode ocorrer mistura ar-vapor
explosiva, por isso não se deve fumar no local. Usar luva de PVC e protetor facial para evitar contato
com a pele e os olhos.
Aderência: limpar toda a superfície de fixação, retirando pó, poeira, graxa e óleo.
Uso adequado: deverá ser verificado o tipo de espuma ideal para aplicação de acordo com os locais a
serem utilizados tais como, paredes em gesso acartonado, paredes em blocos de concreto.

C) INSTALAÇÃO DAS PORTAS


Pré-requisitos para início da instalação:
- Pisos, soleiras, forros e tetos devem estar concluídos;
- Esquadrias externas devem estar com vidros já instalados;
- Paredes devem estar com a primeira demão de tinta ou revestimento final;
- Instalações e serviços complementares devem estar concluídos;
- Os locais de instalação devem estar limpos e sem resíduos de obra.
A altura do vão livre é sempre em função do piso final acabado (2,15 m) e a largura é igual à folha da
porta acrescida de 8,0 cm.
1º. Passo:
- Retirar a embalagem e encaixar o Kit no vão, fixando-o com duas cunhas de madeira na parte
superior;
- Conferir o esquadro, prumo e nível da porta e seu funcionamento (abrir e fechar), utilizando mais
cunhas nas laterais para o ajuste final;
- Após a conferência, travar a porta e colocar o espaçador para garantir a folga da porta com o marco
(batente).
2º. Passo:
- Efetuados os ajustes, aplicar a espuma de poliuretano em 03 (três) pontos de aproximadamente 20 cm
de cada lado do marco;
- Aguardar a cura por 24 horas no mínimo (o tempo de cura varia com a temperatura e umidade local).
3º. Passo:
- Após a cura da espuma, retirar os contraventamentos, as cunhas de madeira e os excessos de espuma
expandida (corte com estilete);
- Conferir o funcionamento da porta e verificar se está abrindo e fechando perfeitamente, caso não

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esteja funcionando bem, deverá ser retirada a porta e reassentada novamente. Isto pode ocorrer se a
porta for aberta antes do tempo ideal de cura da espuma ou por imprecisões na montagem;
4º. Passo:
- Após a conclusão do teste de funcionamento, deverão ser feitas as instalações das fechaduras, dos
espelhos, rosetas e maçanetas;
- Em seguida, deverão ser instalados os arremates de madeira (alizares/guarnição), que deverão ser
fixados com o uso de pregos.

D) ACEITAÇÃO DO LOTE
As portas deverão ser verificadas no recebimento das mesmas com relação aos defeitos de fabricação:
- Dimensões não padronizadas;
- Excesso de emendas;
- Manchas e umidade em excesso;
- Esquadros e planeza.
Deverá ser considerado um percentual de 1,0 % de portas para teste, com relação à quantidade total de
portas. As portas serão escolhidas aleatoriamente e as mesmas serão testadas com o objetivo de
confirmar se as portas adquiridas estão em conformidade com as Normas Técnicas e com a
especificação.
No caso das mesmas não atenderem às especificações estabelecidas, será feita a devolução do lote,
cabendo à contratada substituir todo o lote.

E) ARMAZENAMENTO
Os kits não podem ser armazenados por mais de 90 (noventa) dias na obra. O ideal é receber as portas
quando a etapa da pintura de paredes e acabamentos estiver em andamento.
O descarregamento não pode ser feito sob a chuva. As portas devem ser estocadas em local seco e
protegido contra intempéries.
As portas devem ser retiradas das embalagens somente quando forem instaladas.

F) PINTURA
As portas prontas deverão vir com acabamento em verniz poliuretano fosco sobre a superfície da
madeira, após a aplicação do selador, com características de bom alastramento, boa aderência, e
excelente resistência à abrasão, realçando o aspecto natural da madeira e proporcionando acabamento
fosco.

G) MARCOS E ALIZARES PARA PORTAS


Os marcos e alizares serão em madeira de qualidade extra Tauari ou equivalente, maciça, regulável até
a largura final das paredes e deve apresentar a densidade da madeira acima de 750 kg/m3.
Os alizares deverão ter espessura de 1,5 cm e largura no mínimo de 6,0 cm, devendo os mesmos serem
fixados com pregos. Os marcos terão espessura mínima de 3,0 cm e largura conforme parede acabada e
deverão ser fixados através de espuma de poliuretano.

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Os conjuntos de marcos e alizares deverão possuir hastes ajustáveis que não sejam maiores que
4cm, possibilitando a regulagem dos marcos e alizares sem que o sistema seja fragilizado com
hastes muito compridas.

H) PORTAS SÓLIDAS
As portas sólidas serão de qualidade extra, com lâmina em madeira Tauari ou equivalente, inclusive nas
faces laterais e superior da porta (filetadas).
As portas deverão ter espessura de 35 mm e internamente serem constituídas de madeira maciça ou
composto sólido, unidos pelo sistema de encaixes, colagem ou emendas formando um conjunto rígido.
Na região da fechadura não poderá haver vazios.
Obs.: As dimensões das portas se referem ao vão livre em atendimento às normas de
acessibilidade.

I) FERRAGENS
As ferragens serão fornecidas juntamente com as portas prontas. As dobradiças e as fechaduras deverão
fazer parte do conjunto.
As ferragens devem seguir a seguinte descrição abaixo:
- Chaves e cilindro em latão, acabamento cromado.
- Trinco e lingüeta em zamac ou aço.
- Chapa testa e contra testa em aço.
- Caixa e componentes internos em aço.
- Maçaneta tipo alavanca e roseta em zamac ou aço, com acabamento cromado.

J)FECHADURAS
Fechadura com máquina nas dimensões mínimas: altura 135 mm, largura 80 mm, espessura 16 mm e
profundidade do tambor de 55 mm.
Roseta de tambor com espelho circular cromado individualizado, sem parafusos aparentes do lado
externo da porta.
Maçaneta do tipo alavanca com formato curvilíneo fechado, dimensão mínima de 11,5 cm, acabamento
cromado, padrão superior.
Deverão ser fornecidas 02 chaves para cada fechadura, devidamente identificadas com o nome de cada
sala / cômodo. A placa de identificação das chaves deve ser de acrílico.
As fechaduras devem ser de tráfego intenso.

K) FECHADURAS PARA BANHEIRO


Fechadura com máquina nas dimensões mínimas: altura 135 mm, largura 80 mm, espessura 16 mm e
profundidade do tambor de 55 mm.
Roseta com tranqueta interna apropriada para banheiros, com espelho circular cromado
individualizado,sem parafusos aparentes do lado externo da porta.
Maçaneta do tipo alavanca com formato curvilíneo fechado, dimensão mínima de 11,5 cm, acabamento
cromado, padrão superior.

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Deverão ser fornecidas 02 chaves para cada fechadura, devidamente identificadas com o nome de cada
sala / cômodo. A placa de identificação das chaves deve ser de acrílico.
Serão instaladas em todos os Banheiros individuais.

L) DOBRADIÇAS PARA PORTAS COMUNS


Dobradiça reforçada com anéis de latão, pino-bola, dimensões de 3.1/2" x 3", três (04) por folha,
acabamento cromado, para cada porta.

08.01.01. PORTA PRONTA SÓLIDA 72 X 210 cm (P2) – MARCO DE 12CM


Instalar portas nos locais previstos no projeto arquitetônico.

08.01.02. PORTA PRONTA SÓLIDA 82 X 210 cm (P3) – MARCO DE 12CM


Instalar portas nos locais previstos no projeto arquitetônico.

08.01.03. PORTA PRONTA SÓLIDA 82 X 210 cm (P3) – MARCO DE L=13CM


Instalar portas nos locais previstos no projeto arquitetônico.

08.01.04. PORTA PRONTA SÓLIDA 82 X 210 cm (P3) – MARCO DE L=14CM


Instalar portas nos locais previstos no projeto arquitetônico.

08.01.05. PORTA PRONTA SÓLIDA 82 X 210 cm (P3) – MARCO DE L=15CM


Instalar portas nos locais previstos no projeto arquitetônico.

08.01.06. PORTA PRONTA SÓLIDA 82 X 210 cm (P3) – MARCO DE L=22,5CM


Instalar portas nos locais previstos no projeto arquitetônico.

08.01.07. PORTA PRONTA SÓLIDA 82 X 210 cm (P3) – MARCO DE L=25CM


Instalar portas nos locais previstos no projeto arquitetônico.

08.01.08. PORTA PRONTA SÓLIDA 82 X 210 cm COM VISOR (PA3) – MARCO DE L=13CM
Instalar porta completa com visor em vidro incolor 4,0 mm, nos locais previstos no projeto
arquitetônico. Prever reforço interno para instalação do visor.

08.01.09. PORTA PRONTA SÓLIDA 82 X 210 cm COM VISOR (PA3) – MARCO DE L=14CM
Instalar porta completa com visor em vidro incolor 4,0 mm, nos locais previstos no projeto
arquitetônico. Prever reforço interno para instalação do visor.

08.01.10. PORTA PRONTA SÓLIDA 92 X 210 cm (P4) – MARCO DE 15CM


Instalar portas nos locais previstos no projeto arquitetônico.

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08.01.11. PORTA PRONTA SÓLIDA 92 X 210 cm (P4) – MARCO DE 17,5CM


Instalar portas nos locais previstos no projeto arquitetônico.

08.01.12. PORTA PRONTA SÓLIDA 92 X 210 cm (P4) – MARCO DE 22,5CM


Instalar portas nos locais previstos no projeto arquitetônico.

08.01.13. PORTA PRONTA SÓLIDA 92 X 210 cm (P4) – MARCO DE 25CM


Instalar portas nos locais previstos no projeto arquitetônico.

08.01.14. PORTA PRONTA SÓLIDA PARA DEFICIENTE FÍSICO 92X 210 (P5) - MARCO DE
15 CM
Instalar portas nos locais previstos no projeto arquitetônico, incluindo puxador horizontal e
revestimento em chapa de alumínio escovado instalados no lado oposto ao lado da abertura, conforme
PDR-I.S.PcD-2019.

08.01.15. PORTA PRONTA SÓLIDA 110 X 210 cm (P6) – MARCO DE 13CM


Instalar portas nos locais previstos no projeto arquitetônico.

08.01.16. PORTA PRONTA SÓLIDA 180 X 210 cm (P7) – MARCO DE 14CM


Instalar portas nos locais previstos no projeto arquitetônico. Deverá ser instalada barra anti-pânico e
fechadura conforme projeto arquitetônico.

08.01.17. PORTA PRONTA SÓLIDA 180 X 210 cm (P7) – MARCO DE 15CM


Instalar portas nos locais previstos no projeto arquitetônico. Deverá ser instalada barra anti-pânico e
fechadura conforme projeto arquitetônico.

08.01.18. PORTA PRONTA SÓLIDA 180 X 210 cm (P7) – MARCO DE 25CM


Instalar portas nos locais previstos no projeto arquitetônico. Deverá ser instalada barra anti-pânico e
fechadura conforme projeto arquitetônico.

08.01.19. PORTA PRONTA SÓLIDA 82 X 210 cm (P18) REVESTIDA COM BRISE DE


MADEIRA – MARCO DE 14CM
Instalar na porta do salão do júri conforme detalhe 03 do projeto arquitetônico.

08.01.20. PORTA PRONTA PARA TESTE


Conforme descrito acima, a critério da FISCALIZAÇÃO, alguma porta será escolhida aleatoriamente
para verificação da especificação estabelecida pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
Os custos referentes a esta porta-teste serão apresentados, considerando-se apenas o preço da porta, ou
seja, sem incidência de mão de obra.

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08.02. PORTAS ESPECIAIS


08.02.01. PORTA P8 – INCLUSIVE BARRA ANTIPANICO
Fornecer e instalar porta P8 em chapas de MDF amadeirado 18mm, com mesma especificação dos
painéis de revestimento, vide detalhe.
O puxador será o mesmo instalado em outras portas, devendo ser considerado no item específico.
Deverá ser instalada barra anti-pânico conforme projeto arquitetônico.

08.02.02. PORTA P15 INCLUSIVE MARCO 23 CM


Fornecer e instalar porta P15 em chapas de MDF amadeirado 18mm, com mesma especificação dos
painéis de revestimento, vide detalhe.
A especificação da fechadura e das dobradiças, deve obedecer ao descrito para as portas prontas.

08.03. OUTROS ELEMENTOS


08.03.01. VEDA-PORTA
Veda-porta tipo guilhotina instalado embutido na borda inferior da porta com mecanismo ligado ao
acionamento manual da porta.
Instalar nas portas das salas de trabalho, exceto telecom e segurança.

08.03.02. FIXADOR DE PORTA PARA PISO


Instalar fixador para porta no piso das salas da circulação, exceto nos banheiros, copa, serviço e PCF.
Fixador de piso em aço carbono com acabamento cromado.

08.03.03. SHAFTS COM VENEZIANAS


Instalar porta em placa em madeira (MDF), com espessura de 18,0 mm, pré-composto em laminado
melamínico, para fechamento do local destinado aos shafts, incluindo fechadura, dobradiças e trava
interna, seguindo as orientações e local determinado no projeto arquitetônico.
Ver detalhe 10 do projeto arquitetônico.

VENEZIANA DE MADEIRA
Na parte superior dos shafts, deverá ser feito o fechamento com venezianas e requadro de madeira
maciça Ipê, com acabamento conforme detalhe 10 do projeto arquitetônico.

08.03.03.01. SHAFT EM LAMINADO MELANÍMICO PADRÃO BRANCO GELO


08.03.03.02. SHAFT EM LAMINADO MELANÍMICO PADRÃO AMADEIRADO TAUARI

08.03.04. PROTEÇÃO DOS SHAFTS


08.03.04.01. APLICAÇÃO DE PROTEÇÃO PASSIVA NOS SHAFTS
Aplicação de fornecimento de proteção passiva contra incêndio – vedação dos shafts elétricos e
hidráulicos.
Todos os materiais e sistemas de proteção passiva contra incêndio devem ser certificados por entidades
de reconhecimento internacional

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Cada uma das tubulações devem ser revestidas por tira intumescente, tipo Wrap Strip Metacaulk.
Após revestir a tubulação, será executado o fechamento horizontal no interior de todos shafts com placa
de lã de rocha, e acima da placa será aplicado e selante corta-fogo intumescente.
O responsável pela aplicação deve fornecer ART para o referido serviço.
Ref.: placas de lã de rocha Ritwool® selante Metacaulk® 1200 e Wrap Strip .

SELANTE

PLACA DE LÃ DE ROCHA
TIRA
INTUMESCENTE

09. ESQUADRIAS METÁLICAS


Todos os materiais utilizados nas esquadrias de ferro deverão ser isentos de falhas de laminação e
defeitos de fabricação. Os perfis, barras e chapas de ferro, utilizados na fabricação das esquadrias,
deverão estar isentos de empenamentos, defeitos de superfície e diferenças de espessura. As dimensões
deverão atender às exigências de resistência pertinente ao uso, bem como aos requisitos estéticos.
A associação entre os perfis, bem como com outro elemento da edificação, deverá garantir uma perfeita
estanqueidade às esquadrias e vãos a que forem aplicadas. Sempre que possível, na junção dos
elementos das esquadrias será realizada solda, evitando-se rebites e parafusos.
Os perfilados deverão ser perfeitamente esquadrinhados. Todos os ângulos ou linhas de emenda serão
esmerilhados ou limados, de modo a serem removidas as saliências e asperezas da solda.
As superfícies das chapas ou perfis de ferro destinados às esquadrias deverão ser submetidas a um
tratamento preliminar antioxidante, através da aplicação de zarcão. (Classificação tipo 4.1.1.2 NBR
11702/10)

09.01. ESQUADRIAS DE FERRO

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09.01.01. SUPORTE PARA BRISE PARA JANELAS


Instalar conforme detalhe 14 nos locais determinados em projeto arquitetônico.

09.01.02. GRADES DAS JANELAS – DENTRO DO VÃO


Instalar nos locais determinados em projeto arquitetônico - nas esquadrias do subsolo, conforme projeto
arquitetônico e detalhe padrão PDR-Grade, opção 1.

09.01.03. GRADES DAS JANELAS – EXTERNA AO VÃO


Instalar nos locais determinados em projeto arquitetônico - nas esquadrias do subsolo, conforme projeto
arquitetônico e detalhe padrão PDR-Grade, opção 2.

09.01.04. GRADES DE SEGURANÇA COM PORTA


Instalar grade do piso até o teto nas celas, conforme projeto padrão PDR-Cela 2019. Deverão também
ser considerados o cadeado e as ferragens.
09.01.05. ALÇAPÃO DE TETO/PAREDE – chapa lisa - 75X75 cm
Instalar alçapões conforme projeto padrão PDR-Alçapão 2019, inclusive ferragens nos locais indicados
no projeto arquitetônico. Serão utilizadas chapa lisa # 16, cantoneiras de 1" x 3/16", puxador de ferro ø
1/2‖ e demais acessórios.

09.01.06. ALÇAPÃO DE TETO/PAREDE – chapa lisa – 80x80 cm


Instalar alçapão na platibanda conforme projeto padrão PDR-Alçapão 2019, inclusive ferragens nos
locais indicados no projeto arquitetônico. Serão utilizadas chapa lisa # 16, cantoneiras de 1" x 3/16",
puxador de ferro ø 1/2‖ e demais acessórios.

09.01.07. ESCADA DO TIPO MARINHEIRO EXTERNA COM GAIOLA


Fornecer e instalar escadas do tipo marinheiro nos locais determinados, seguindo o projeto
arquitetônico e padrão PDR ESCADA- MR.

09.01.08. PORTA CORTA FOGO PCF (100x210)cm, FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO


Fornecer e instalar porta corta fogo, com mola hidráulica e ferragens, nas dimensões (100 x 210) cm,
tipo P90, conforme locais indicados no projeto arquitetônico e seguindo as orientações do projeto de
prevenção e combate a incêndio e o padrão PDR-PortaCF 2019.

09.01.09. PORTA CORTA FOGO PCF (230x210)cm, FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO


Fornecer e instalar porta corta fogo, com mola hidráulica e ferragens, nas dimensões (230 x 210) cm,
tipo P90, conforme locais indicados no projeto arquitetônico e seguindo as orientações do projeto de
prevenção e combate a incêndio e o padrão PDR-PortaCF 2019.

09.01.10. PORTA EM CHAPA LISA (PCHL4) 92X210 cm


Executar conforme projeto arquitetônico e projeto padrão PDR-PortaCH 2019, porta de chapa lisa com

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todas as ferragens e elementos necessários.

09.01.11. PORTA EM CHAPA LISA (PCHD3)


Executar no cômodo técnico do subsolo conforme projeto arquitetônico e projeto padrão PDR-PortaCH
2019, porta de chapa lisa com todas as ferragens e elementos necessários.

09.01.12. CAIXA DE DESARMAMENTO DE ARMAS


Fornecer e instalar caixa de desarmamento de armas, seguindo o projeto arquitetônico e padrão PDR-
CxAREIA.

09.01.13. ESCADA PARA POÇO DO ELEVADOR


Fornecer e instalar escadas para os poços de elevador, seguindo o projeto arquitetônico e detalhe
específico, Detalhe 05 - Escada poço elevadores.

09.01.14. TELA ARTÍSTICA –FIO 10


Fornecer e instalar tela artística, inclusive estrutura de fixação. A tela artística será do tipo ondulada
com arame de aço galvanizado e abertura de malha de 20x20mm com fio 10. A tela e sua estrutura de
sustentação/ fixação será instalada nos tetos das salas de detenção e detenção de menores conforme
projeto arquitetônico e PDR-Sala de Armas.

09.01.15. TELA ARTÍSTICA –FIO 14


Fornecer e instalar tela artística, inclusive estrutura de fixação. A tela artística será do tipo ondulada
com arame de aço galvanizado e abertura de malha de 1 ½‖ com fio 14. A tela e sua estrutura de
sustentação/ fixação será instalada nos locais conforme projeto arquitetônico.

09.01.16. GUARDA CORPO EM TUBO INDUSTRIAL COM CORRIMÃO – H=100


Instalar guarda corpo inclusive corrimão com altura de 110 cm cm na casa de máquinas conforme
indicações dos projetos arquitetônicos e padrão PDR-GC110-2017 para informações sobre espessuras
dos tubos e espaçamentos. O desenvolvimento do guarda corpo deverá acompanhar a determinação do
projeto arquitetônico e detalhe específico.

09.01.17. GUARDA CORPO EM TUBO INDUSTRIAL SEM CORRIMÃO – H=130


Instalar guarda corpo com altura de 130 cm cm na casa de máquinas conforme indicações dos projetos
arquitetônicos e padrão PDR-GC130-2017 para informações sobre espessuras dos tubos e
espaçamentos. O desenvolvimento do guarda corpo deverá acompanhar a determinação do projeto
arquitetônico e detalhe específico.

09.01.18. CORRIMÃO EM TUBO INDUSTRIAL


Instalar corrimão nas escadas da casa de máquinas, conforme indicações dos projetos arquitetônicos e
padrão PDR-GC130-2017 para informações sobre espessuras dos tubos e espaçamentos. O
desenvolvimento do corrimão deverá acompanhar a determinação do projeto arquitetônico.

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09.02. ESQUADRIAS EM INOX


09.02.01. GUARDA CORPO EM AÇO INOX SEM CORRIMÃO – H=59
Instalar guarda-corpo sem corrimão nos locais determinados no projeto arquitetônico, seguindo as
orientações do PDR-GC110-2017 e do projeto arquitetônico. Opção 2.

09.02.02. GUARDA CORPO EM AÇO INOX SEM CORRIMÃO – H=100


Instalar guarda-corpo sem corrimão nos locais determinados no projeto arquitetônico, seguindo as
orientações do PDR-GC110-2017 e do projeto arquitetônico. Opção 2.

09.02.03. GUARDA CORPO EM AÇO INOX COM CORRIMÃO – H=100


Instalar guarda-corpo sem corrimão nos locais determinados no projeto arquitetônico, seguindo as
orientações do PDR-GC110-2017 e do projeto arquitetônico. Opção 2.

09.02.04. CORRIMÃO
Instalar corrimão nas escadas, conforme indicações dos projetos arquitetônicos e padrão PDR-GC130-
2017. O desenvolvimento do corrimão deverá acompanhar a determinação do projeto arquitetônico.

09.02.05. PUXADORES EM AÇO INOX – H=70CM


Instalar puxadores nas portas determinadas no projeto arquitetônico, seguindo as orientações do projeto
padrão –PDR-Puxador 2019 e do detalhamento de esquadrias do projeto arquitetônico.
Considerar o puxador duplo de 70 cm.

09.03. ESQUADRIAS EM ALUMÍNIO


O projeto de esquadrias fornecido pelo TJMG será considerado executivo. Para sua execução devem ser
seguidas todas as orientações contidas nesta especificação e no projeto arquitetônico como tipos de
esquadrias, contra-marcos, fornecedores e demais descrições apresentadas.
O projeto foi elaborado de acordo com as normas relacionadas abaixo, e o fabricante de esquadrias
deverá atender a todas as normas.

NBR-10821-1 Esquadrias externas e internas – Terminologia; NBR-10821-2 Esquadrias externas -


Requisitos e classificação; NBR-10821-3 Esquadrias externas e internas - Métodos de ensaio; NBR-
10821-4 Esquadrias externas - Requisitos adicionais de desempenho; NBR-10821-5 Esquadrias
externas - Instalação e manutenção; NBR-12609 Alumínio e suas ligas - Tratamento de superfície –
Requisitos para anodização para fins arquitetônicos; NBR-13756 Esquadrias de alumínio - Guarnição
elastomérica em EPDM para vedação – Especificação; NBR-14125 Alumínio e suas ligas -
Tratamento de superfície - Requisitos para revestimento orgânico para fins arquitetônicos NBR-14697
Vidro laminado; NBR-14698 Vidro temperado; NBR-15446 Painéis de chapas sólidas de alumínio e
painéis de material composto de alumínio utilizado em fachadas e revestimentos arquitetônicos –
Requisitos; NBR-15737 Perfis de alumínio e suas ligas com acabamento superficial - Colagem de
vidros com selante estrutural; NBR-15819 Ligas de alumínio - Perfis extrudados para aplicações

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estruturais NBR-15969-1 Componentes para esquadrias - Parte 1: Roldana - Requisitos e métodos de


ensaio; NBR-15969-2 Componentes para esquadrias - Parte 2: Escova de vedação - Requisitos e
métodos de ensaio; NBR-15969-3 Componentes para esquadrias - Parte 3: Fecho - Requisitos e
métodos de ensaio; NBR-6123 Forças devidas ao vento em edificações; NBR-6599 Alumínio e suas
ligas — Processos e produtos — Terminologia NBR-7178 Dobradiças de abas - Especificação e
desempenho; NBR-7199 Vidros na construção civil — Projeto, execução e aplicações; NBR-8116
Alumínio e suas ligas - Produtos extrudados – Tolerâncias dimensionais; NM-293 Terminologia de
vidros planos e dos componentes acessórios a sua aplicação; NM-294 Vidro float;
Contramarco
Após concluída a etapa de alvenaria e acabamento, deverão ser assentados os contramarcos.
Contramarco consiste em um requadro em alumínio sem tratamento superficial chumbado no vão para
servir de suporte para fixação da esquadria e padronização das medidas de vão. Proporcionando
vedação, excelente acabamento e para futuras trocas de esquadrias ou manutenção, não existe a
necessidade quebrar a alvenaria. Os contramarcos podem ser instalados faceando a parte interna ou
podem ser posicionados deslocados para o centro do vão.
A espessura da argamassa de chumbamento deve apresentar dimensões entre 3 a 5 cm em todo o seu
perímetro. Chumbamentos inferiores a 3 cm não garantem a fixação do contramarco, em contrapartida,
camadas superiores a 5 cm comprometem a fixação podendo ocasionar futuras patologias.
Ressaltamos que não serão aceitas conexões em nylon para os contramarcos.

Esquadrias
As esquadrias deverão ser fabricadas por fornecedores idôneos e com qualidade de fornecimento
conhecidas (Hydro, Perfil, Ibrap, Schuco, CDA, etc), embaladas, transportadas e instaladas
rigorosamente de acordo com as especificações e projetos. Os perfis não devem apresentar defeitos de
superfície, desvios de planicidade ou qualquer outro defeito. Todos cortes, usinagens, estampagens e
encaixes dos perfis não podem apresentar rebarbas, amassamentos, ranhuras que prejudiquem a
aparência ou desempenho. É vetada a fabricação de esquadrias no canteiro de obras, sendo
permitido apenas pequenos ajustes nos perfis para finalização dos serviços. Os perfis encaixados
não podem apresentar passagem de luz ou superfícies sem acabamento. O desempenho acústico, de
permeabilidade, estanqueidade e manuseio dependem dos cuidados de fabricação, usinagem, montagem
e acessórios corretos. Todos os contatos bimetálicos devem ser isolados com fita anticorrosiva
SCOTCHRAP MR 50 da 3M. Todos os parafusos e uniões entre os perfis devem ser selados com
silicone neutro, todo excesso de silicone deve ser limpo. Todos os componentes devem ser: Udinese,
Fise ou Fermax.

Para esquadrias deslizantes devem ser seguidas as orientações a seguir. Trilho inferior deve receber
rasgos para aplicação da caixa de dreno. A caixa de dreno deve ser posicionada no encontro dos perfis
de mão-de-amigo. Rasgos para drenagem e equilíbrio da coluna d´água, nunca devem ser posicionados
sob a folha fechada. Os marcos laterais deverão receber os encaixes dos trilhos e furos para os
parafusos e dreno na posição acima do encontro com o trilho superior. Os perfis verticais das folhas
receberão os encaixes de guias deslizantes e parafusos, além do encaixe dos fechos, e quando bi
tubulares, encaixes para passagem dos trilhos. Roldanas: terão regulagem e rolamento. Roldanas
duplas: terão regulagem e rolamento. Fechos sem parafusos, com contrafechos em aço Inox. Caixa de
dreno. Vedador superior. Guia deslizante com vedador interno. Batedeiras. Aplicar as escovas nos

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canais preenchendo todo o espaço. Escovas curtas ou com emendas prejudicam o desempenho.
Aplicar as espumas adesivas em todo o perímetro (os perfis devem estar limpos e desengordurados) nas
emendas, todo espaço deve ser preenchido. Fixar com parafusos em aço inox, aplicando silicone no ato
do fechamento. Aplicar silicone no encontro de topo entre trilhos e marcos laterais e no encontro da aba
do marco vertical com a aba dos trilhos. Escova de vedação com barreira plástica.

Para esquadrias projetantes os marcos devem receber usinagem para fixação das pingadeiras, instalação
dos braços, dreno e fixação das colunas e travessas. As folhas devem receber as furações para fixação,
encaixes e fixações dos braços instruções do fabricante do braço. Fechos: serão em alumínio injetado
com contrafecho. Utilizar 2 fechos para folhas com largura maior que 850mm. Braços: serão em
alumínio e terão limitador na guia. Fixador de travessa: em alumínio com parafusos em aço Inox.
Aplicar as borrachas nos canais preenchendo todo o espaço e prevendo corte maior para ajuste após a
estabilização do perfil (fim do processo de encolhimento). Aplicar as espumas adesivas em todo o
perímetro (os perfis devem estar limpos e desengordurados) nas emendas, todo espaço deve ser
preenchido. Aplicar silicone no fechamento dos perfis a 45º.

Para esquadrias de giro os batentes devem receber usinagem para conexões e contra testa de fechadura
(seguir rigorosamente as instruções do fornecedor). As folhas devem receber as furações para fixação,
encaixes e instalação da fechadura (seguir rigorosamente as instruções do fornecedor). Fechaduras
deverão ser das marcas Udinese ou Fermax. Maçanetas deverão ser em alumínio injetado. Puxadores
em aço inox. Dobradiças deverão ser conforme especificadas em projeto, seguindo sempre o manual de
aplicação do fornecedor ou em casos especiais o próprio projeto. Aplicar escovas nos canais dos
batentes preenchendo todo o espaço. Aplicar as espumas adesivas em todo o perímetro (os perfis devem
estar limpos e desengordurados) nas emendas, todo espaço deve ser preenchido. Aplicar silicone no
fechamento dos perfis a 45°. Mola hidráulica aérea de embutir UD96G da UDINESE;

Para esquadrias com persiana integrada o conjunto completo de esteiras em lâminas de alumínio
perfilado. Preenchimento interno com poliuretano. Sistema de travamento da esteira em aço inox com
garantia de blackout. Acionamento por recolhedor manual de fita. Empresas homologadas: FISE,
UDINESE e EXPALUM.

Fachada Stick
A fachada Stick e stick é composta por colunas e travessas, projetas para receber os vidros colados ou
encaixilhados, criando o efeito ―pele de vidro‖ no exterior da construção. As peças são instaladas uma a
uma, iniciando pela instalação de ancoragens, colunas, travessas, painéis compostos (se existirem) e por
último as folhas de vidro. Esses sistemas são indicados para fachadas que são muito recortadas e com
muitos vãos diferentes.

Procedimentos para Instalação da Fachada Stick

A instalação das ancoragens deverá seguir os seguintes processos:

Ajustar o prumo considerando o posicionamento relativo à fachada do edifício;


Gabaritar os furos para os chumbadores, fazer a furação, limpar os furos conforme procedimentos
solicitados pelos fornecedores (no caso de chumbamento químico), inserção dos chumbadores;

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posicionar o perfil de ancoragem de alumínio no concreto e fixar com arruelas dentadas e porca;
As profundidades dos furos devem seguir as recomendações do fornecedor dos chumbadores;
Os chumbadores deverão ser inseridos no concreto desconsiderando possíveis enchimentos de
argamassa (grout);
Para correção de desaprumos deverão ser utilizados calços maciços em alumínio, os calços não poderão
ultrapassar 4cm.

Materiais:

Perfis em Alumínio Serão utilizados perfis extrudados nas ligas 6060 ou 6063, têmpera T5. Ancoragens
e pontaletes para guarda-corpos serão extrudados em ligas estruturais, 6351, 6061, têmpera T6 ou
conforme especificação do sistema adotado.
 Ancoragens reforços em Aço inox.
 Acessórios e Componentes
 Espumas de vedação e apoio para vidros
 Vedação
 Escova de vedação
 Guarnições de EPDM
 Selantes
 Silicone estrutural

Vidros
As esquadrias fornecidas deverão atender às especificações em espessuras, tipos de vidro, composições,
condições de industrialização, corte e tratamento de bordo dos vidros ou não serão consideradas.

OBSERVAÇÃO:
Deverão ser observados todos os detalhamentos e procedimentos para garantir a máxima segurança na
execução, instalação e durante a vida útil da edificação na montagem dos brises e demais esquadrias de
alumínio. Para o dimensionamento do projeto, foram considerados todos os pontos que possam
comprometer a segurança como peso próprio da peça, vento, e demais elementos.
Executar conforme especificações e detalhamento do projeto arquitetônico, com todas as ferragens
(trincos para janelas e fechaduras para portas), puxadores e demais acessórios.
Instalar conforme projeto arquitetônico e caderno de esquadrias.

09.03.01. FIXAÇÃO DE CONTRAMARCO


Este item se refere ao serviço de assentamento do contramarco.

09.03.02. ESQUADRIAS EM ALUMÍNIO COM VENEZIANA


09.03.02.01. PORTAS
09.03.02.01.01. PORTAS EM VENEZIANA
Seguir as orientações acima, instalando nos locais determinados pelo projeto arquitetônico.A veneziana

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será ventilada com furo oblongo.

09.03.02.01.02. PORTÃO EM VENEZIANA


P16
Seguir as orientações acima, instalando nos locais determinados pelo projeto arquitetônico.

09.03.02.01.03. PORTÃO EM VENEZIANA COM MOTOR


09.03.02.01.03.01. PORTÃO EM VENEZIANA INCLUSIVE MOTOR
P17
Seguir as orientações acima, instalando nos locais determinados pelo projeto arquitetônico.
Fornecer e instalar kit de motor pivotante para portão com motor pivotante duplo com de 1/4cv,
capacidade máxima de carga 350Kg com 5 controles remoto para cada motor. O kit para portão
pivotante deverá ser capaz de suportar portões com folha de até 3.50m.
Ref:. Nice Peccinin Golden Max ou similar

09.03.02.01.04. PORTAS EM VENEZIANA E VIDRO JATEADO


P9
A veneziana será ventilada com furo oblongo. Seguir as orientações acima, instalando nos locais
determinados pelo projeto arquitetônico.
A esquadria será com vidro jateado 6mm, conforme projeto arquitetônico.

09.03.02.02. JANELAS
09.03.02.02.01. JANELA FIXA COM VENEZIANA
J11, J12, J16, J17, J23 e J24
Seguir as orientações acima, instalando nos locais determinados pelo projeto arquitetônico.
A veneziana será ventilada com furo oblongo.

09.03.03. ESQUADRIAS EM ALUMÍNIO SEM VENEZIANA


09.03.03.01. VISOR PARA CELA
Seguir as orientações acima, instalando nos locais determinados pelo projeto arquitetônico.
A esquadria será com vidro laminado 8mm, conforme projeto arquitetônico.

09.03.03.02. PORTAS
09.03.03.02.01. PORTA EM VIDRO TEMPERADO
P10
Seguir as orientações acima, instalando nos locais determinados pelo projeto arquitetônico.
A esquadria será com vidro incolor temperado 6mm, conforme projeto arquitetônico.

09.03.03.02.02. PORTA DE CORRER EM VIDRO LAMINADO


P11
Seguir as orientações acima, instalando nos locais determinados pelo projeto arquitetônico.

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A esquadria será com vidro laminado 8mm, conforme projeto arquitetônico.

09.03.03.03. JANELAS
09.03.03.03.01. JANELA FIXA COM VIDRO LAMINADO
J1
Seguir as orientações acima, instalando no local determinado pelo projeto arquitetônico.
A esquadria será com vidro laminado 8mm.

09.03.03.03.02. JANELA FIXA COM VIDRO LAMINADO


J20
Seguir as orientações acima, instalando no local determinado pelo projeto arquitetônico.
A esquadria será com vidro laminado de 8mm .

09.03.03.03.03. JANELA FIXA COM VIDRO TEMPERADO


J21
Seguir as orientações acima, instalando no local determinado pelo projeto arquitetônico.
A esquadria será com vidro temperado de 6mm e película refletiva.

09.03.03.03.04. JANELA FIXA COM VIDRO LAMINADO


J6b, J23
Seguir as orientações acima, instalando no local determinado pelo projeto arquitetônico.
A esquadria será com vidro laminado de 8mm e película jateada.

09.03.03.03.05. JANELA MÁXIMO AR COM PARTE FIXA COM VIDRO LAMINADO E UM


MÓDULO DE GIRO
J6c
Seguir as orientações acima, instalando no local determinado pelo projeto arquitetônico.
A esquadria será com vidro laminado de 8mm.

09.03.03.03.06. JANELA MÁXIMO AR COM VIDRO JATEADO


J7
Seguir as orientações acima, instalando nos locais determinados pelo projeto arquitetônico.
A veneziana com vidro jateado de 4mm.

09.03.03.03.07. JANELA MÁXIMO AR COM VIDRO JATEADO


J2
Seguir as orientações acima, instalando no local determinado pelo projeto arquitetônico.
A esquadria será com vidro jateado de 4 mm.

09.03.03.03.08. JANELA MÁXIMO AR COM VIDRO COMUM


J8

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Seguir as orientações acima, instalando no local determinado pelo projeto arquitetônico.


A esquadria será com vidro comum de 4 mm.

09.03.03.03.09. JANELA MÁXIMO AR COM VIDRO LAMINADO 8MM


J5a
Seguir as orientações acima, instalando no local determinado pelo projeto arquitetônico.
A esquadria será com vidro laminado de 8 mm.

09.03.03.03.10. JANELA MÁXIMO AR DUPLA COM VIDRO COMUM


J19
Seguir as orientações acima, instalando no local determinado pelo projeto arquitetônico.
A esquadria será com vidro comum de 4 mm.

09.03.03.03.11. JANELA MÁXIMO AR COM VIDRO TEMPERADO 6MM


J18
Seguir as orientações acima, instalando no local determinado pelo projeto arquitetônico.
A esquadria será com vidro temperado de 6 mm.

09.03.03.03.12. JANELA MÁXIMO AR E BANDEIRA FIXA COM VIDRO LAMINADO


J4, J5, J6a
Seguir as orientações acima, instalando no local determinado pelo projeto arquitetônico.
A esquadria será com vidro laminado de 8mm .

09.03.03.03.13. JANELA DE CORRER COM VIDRO TEMPERADO


J9
Seguir as orientações acima, instalando no local determinado pelo projeto arquitetônico.
A esquadria será com vidro temperado de 6 mm.

09.03.03.03.14. JANELA DE CORRER COM VIDRO MINIBOREAL


J3a, J3b e J3c
Seguir as orientações acima, instalando no local determinado pelo projeto arquitetônico.
A esquadria será com vidro miniboreal de 4 mm.

09.03.03.03.15. JANELA DE CORRER COM VIDRO TEMPERADO


J10a e J10b
Seguir as orientações acima, instalando no local determinado pelo projeto arquitetônico.
A esquadria será com vidro temperado de 6 mm.

09.03.04. ESQUADRIAS EM ALUMÍNIO TIPO “GLAZING” – INCL. VIDROS E ACM


09.03.04.01. COM PORTAS, INCLUSIVE BARRA ANTI-PÂNICO
E2

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Seguir as orientações acima, instalando nos locais determinados pelo projeto arquitetônico.
As portas serão em vidro laminado de 10 mm refletivo com desempenho e especificação, conforme
projeto arquitetônico.

09.03.04.02. COM PORTAS, INCLUSIVE BARRA ANTI-PÂNICO E JANELAS MÁXIMO AR E


ACM
E4
Seguir as orientações acima, instalando nos locais determinados pelo projeto arquitetônico.
As portas serão em vidro laminado de 10 mm refletivo com desempenho e especificação, conforme
projeto arquitetônico.

09.03.04.03. SEM PORTAS


E1 e E5
Seguir as orientações acima, instalando nos locais determinados pelo projeto arquitetônico.
As glazing serão em vidro laminado de 10 mm refletivo com desempenho e especificação, conforme
projeto arquitetônico.

09.03.04.04. SEM PORTAS COM ACM


E3
Seguir as orientações acima, instalando nos locais determinados pelo projeto arquitetônico.
As glazing serão em vidro laminado de 10 mm refletivo com desempenho e especificação, conforme
projeto arquitetônico.

09.03.05. PERFIL PARA ARREMATE


09.03.05.01. PERFIL PARA ARREMATE DE ALUMÍNIO
Fornecer e instalar perfil em alumínio no mesmo acabamento das esquadrias para os encontros entre as
paredes em gesso acartonado e as esquadrias. Executar nos locais indicados pelo projeto arquitetônico
conforme detalhe 12.

09.03.06. BRISES DE ALUMÍNIO


09.03.06.01. BRISES DE ALUMÍNIO, INCLUSIVE PORTA-PAINEL
Instalar sistema de brises metálico em liga de alumínio e zinco, microperfurado com diâmetro Ø=3mm,
com ângulo de incidência solar de 60º; aletas curvas, fixado em porta painéis.
Antes de sua instalação deverá ser apresentado o projeto detalhado da fixação e instalação dos brises,
conforme projeto arquitetônico.
Referência: Hunter Douglas Celoscreen 120 ou outra com características e desempenho equivalentes.
O porta-painel será fixado na estrutura auxiliar de apoio, conforme item específico. Seguir todas as
orientações do fabricante e do projeto executivo de esquadrias para instalação. Antes de sua instalação
deverá ser apresentado o projeto detalhado da fixação e instalação dos brises, conforme descrito
anteriormente, inclusive com os elementos de isolamento entre a estrutura de alumínio e o suporte
metálico. Executar toda estrutura de fixação, obedecendo a especificação e dimensões, conforme

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detalhe 14.
Os porta-painéis deverão ser instalados na estrutura auxiliar, no máximo, a cada 100 cm ao longo da
projeção dos brises, devendo a estrutura ser fixada nos locais, conforme detalhe e projeto arquitetônico.
Instalar nos locais determinados pelo projeto arquitetônico. Ver detalhe específico.
09.03.06.02. BRISES DE CANTONEIRAS, INCLUSIVE ESTRUTURAS DE FIXAÇÃO
Instalar sistema de brises metálico em alumínio, com cantoneiras de 50x50mm e espessura 1/16‖,
fixado em porta painéis. As cantoneiras em alumínio deverão ser fixadas no porta painel através de
rebites ou solução semelhante.
Antes de sua instalação deverá ser apresentado o projeto detalhado da fixação e instalação dos brises,
conforme projeto arquitetônico.
O porta-painel será fixado na estrutura auxiliar de apoio, conforme item específico. Seguir todas as
orientações do fabricante e do projeto executivo de esquadrias para instalação. Antes de sua instalação
deverá ser apresentado o projeto detalhado da fixação e instalação dos brises, conforme descrito
anteriormente, inclusive com os elementos de isolamento entre a estrutura de alumínio e o suporte
metálico. Executar toda estrutura de fixação, obedecendo a especificação e dimensões, conforme
detalhe. 21
Os porta-painéis deverão ter suaestrutura fixada através de cumbadores nos locais, conforme detalhe e
projeto arquitetônico.
Instalar nos locais determinados pelo projeto arquitetônico. Ver detalhe específico.

09.03.07. CANCELO EM ALUMÍNIO, INCLUSIVE FECHAMENTO EM VIDRO LAMINADO


Fornecer e instalar cancelo em vidro laminado incolor e = 10 mm no Salão do Júri conforme detalhe
padrão PDR-Cancelo 2019.

09.04. VENEZIANA VENTILADA EM PVC


Instalar venezianas translúcidas ventiladas com aletas em PVC rígido com aditivo anti-UV, extrudadas,
inclusive montantes verticais em chapa de aço pré-pintada na cor branco. Referência: Como-Vent ou
equivalentes técnicos. Ver detalhe 20 – Fechamento Vertical da Abertura Zenital.

10. ESPELHOS –ESP. = 4 mm


Instalar espelho Cristal nacional, com acabamento lapidado, espessura 4 mm, fixação com quatro
parafusos cromados por espelho, do tipo finesson ou similar.
Instalar nos locais determinados no projeto arquitetônico.

10.01. ESPELHO (45 x 90) cm


Instalar uma peça acima de cada lavatório dos banheiros individuais e coletivos, exceto réu e
acolhimento. Ver PDR- I.S.Individual 2019 e PDR- I.S.Coletivo 2019.
Instalar uma peça, acima de cada lavatório dos banheiros de deficientes. Ver PDR-I.S.PcD-2019.

11. REVESTIMENTO
11.01. REVESTIMENTO DE TETOS

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As argamassas industrializadas para revestimento (paredes e tetos) devem atender às disposições da


norma NBR-13281 – ―Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos‖.
As principais propriedades exigíveis para cumprir adequadamente suas funções são as seguintes:
trabalhabilidade, capacidade de aderência, capacidade de absorver deformações, restrição ao
aparecimento de fissuras, resistência mecânica e durabilidade.
As demais propriedades como: resistência superficial, resistência à compressão, capacidade de retenção
de água, teor de ar incorporado e durabilidade também precisam ser verificados quando da seleção do
fornecedor.
Com a utilização da argamassa industrializada, sua preparação deve ser feita com um misturador
mecânico.
O abastecimento de argamassa nas frentes de trabalho deve ser feito com caixotes plásticos ou
metálicos.

11.01.01. CHAPISCO (ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA)


A argamassa industrializada utilizada para chapisco deve ser composta de cimento, agregados minerais
e aditivos especiais.
O chapisco deverá ser aplicado nas lajes que NÃO terão forro e que deverão receber acabamento em
reboco, conforme indicação do projeto arquitetônico.
Para preparo do produto e aplicação, seguir as recomendações do fabricante.

11.01.02. REBOCO (ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA)


A argamassa industrializada utilizada para reboco deve ser composta de: cimento, agregados minerais e
aditivos especiais.
O revestimento deve ser feito em uma única camada para espessuras de até 2,0 cm. Para preparo do
produto e aplicação, seguir as recomendações do fabricante.
Rebocar as lajes que NÃO terão forro e que terão acabamento, conforme indicação do projeto
arquitetônico.

11.01.03. FORRO
Verificar as premissas do projeto arquitetônico, paginação do forro, detalhes específicos e detalhe
padrão PDR-Junta.

11.01.03.01. FORRO DE GESSO ACARTONADO (FGA)


Forro em placas de gesso acartonado interligadas por arame galvanizado, placas com dimensões de 0,60
m x 2,00 m, espessura de 12,5 mm. As placas serão rejuntadas criando um sistema monolítico, o forro
será dotado de junta de dilatação de 20 mm no encontro com as paredes (ver detalhe padrão PDR-
Junta). O forro deverá ser executado por firma especializada, seguindo rigorosamente todas as
recomendações do fabricante.
Características do Forro:
- Resistente a fogo
- Isolante térmico e acústico

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- Não trinca mesmo em grandes vãos.


Características da chapa:
Constituição básica: gesso natural com aditivo, revestido por cartão duplex, resistente a fogo, conforme
normas internacionais e IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo), resistente a
impactos, com borda rebaixada.
Montagem e Fixação: Sistema FGA – não estruturado.
Os tirantes de arame galvanizado nº18 são fixados à laje através de pinos de aço (espaçados a cada 50
cm no sentido longitudinal e transversal), junções em forma ―H‖ são presas aos tirantes, as chapas de
gesso acartonado são encaixadas às junções em forma de ―H‖. As junções são espaçadas a cada 50 cm.
Todo o perímetro do forro deve ser chumbado com uma mistura de sisal com pasta de gesso, com
pontos a cada 50 cm, garantindo maior estruturação ao sistema.
O preenchimento das juntas entre as chapas será executado com fita telada e gesso, formando uma
superfície uniforme.
Adaptações:
Nos locais demarcados pelo projeto arquitetônico, deverão ser feitas as sancas e os arremates e
adaptações necessárias para o fechamento lateral do mesmo. Ver detalhe 08.
Para a instalação do forro deverão ser seguidas as recomendações do fabricante.
Instalar nos locais indicados no projeto arquitetônico.

11.01.03.02. FORRO DE GESSO ACARTONADO (FGA) RESISTENTE A UMIDADE


Forro em placas de gesso acartonado resistente a umidade interligadas por arame galvanizado, placas
com dimensões de 0,60 m x 2,00 m, espessura de 12,5 mm. As placas serão rejuntadas criando um
sistema monolítico, o forro será dotado de junta de dilatação de 20 mm no encontro com as paredes (ver
detalhe padrão PDR-Junta). O forro deverá ser executado por firma especializada, seguindo
rigorosamente todas as recomendações do fabricante.
Características do Forro:
- Resistente a fogo
- Isolante térmico e acústico
- Não trinca mesmo em grandes vãos.
- Resistente à umidade.
Características da chapa:
Constituição básica: gesso natural com aditivo e elementos hidrofugantes, revestido por cartão duplex,
resistente a fogo e a umidade, conforme normas internacionais e IPT (Instituto de Pesquisas
Tecnológicas do Estado de São Paulo), resistente a impactos, com borda rebaixada.
Montagem e Fixação: Sistema FGA – não estruturado.
Os tirantes de arame galvanizado nº18 são fixados à laje através de pinos de aço (espaçados a cada 50
cm no sentido longitudinal e transversal), junções em forma ―H‖ são presas aos tirantes, as chapas de
gesso acartonado são encaixadas às junções em forma de ―H‖. As junções são espaçadas a cada 50 cm.
Todo o perímetro da parte superior da placa de gesso deve ser preenchido com uma mistura de sisal
com pasta de gesso, com pontos a cada 50 cm, garantindo maior estruturação ao sistema.
O preenchimento das juntas entre as chapas será executado com fita telada e gesso, formando uma

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superfície uniforme.

Adaptações:
Observar a paginação do forro de gesso fazendo as adaptações necessárias para o fechamento lateral.
Para a instalação do forro deverão ser seguidas as recomendações do fabricante.
Instalar nos locais indicados no projeto arquitetônico com este forro, mas que estão localizados na área
externa da edificação.

11.01.03.03. JUNTAS DO FORRO


Nos encontros das chapas de gesso com elementos construtivos de outros materiais deverão ser
previstas juntas tipo Z, em chapa galvanizada conforme detalhe do projeto padrão PDR-Juntas.

11.01.03.04. ARREMATE E SANCAS PARA ACABAMENTO


Fornecer e instalar arremates e sancas em gesso para acabamento dos forros fibro mineral e gesso
acartonado, nos locais indicados no projeto arquitetônico, conforme paginação. Ver Detalhe 8.

11.01.03.05. FORRO EM PLACAS DE FIBRA MINERAL – NRC ≥ 0,70


Forro removível formado por placas de fibra mineral, com perfil metálico aparentes (lay in), na cor,
acabamento, pintura e modulação, conforme projeto executivo da arquitetura.
Este forro forma um tabuleiro com performance acústica e resistência ao fogo. Sua composição é argila,
perlita e resíduos minerais, livres de asbestos. O forro deverá ter acabamento em pintura acrílica,
aplicada em fábrica, na cor indicada no projeto arquitetônico. O sistema deverá permitir o acoplamento
de outros elementos como luminárias, difusores de ar condicionado, alto-falantes, etc.
 Resistência a úmida de relativa do ar: até 95%
 Reação frente ao fogo: Classe A (NBR 9442/1986)
 Coeficiente de atenuação sonora (CAC): igual ou superior a 30dB
 Acabamento: conforme projeto arquitetônico
 Borda: reta para perfis T aparentes
 Tratamento bacteriostático e fungistático
 Formato padrão: 625x625mm
 Espessura mínima: 14 mm
 Absorção sonora: SRA ≥ 0,70
Referência: Hunter Douglas (linha Polaris) ou Armstrong (linha Scala) ou outros forros que apresentem
características e desempenho equivalentes ao especificado.
Para a instalação do forro deverão ser seguidas as recomendações do fabricante.
Deverá ser observada a paginação do forro e detalhe 08 – Arremate do forro.
Instalar nos locais indicados no projeto arquitetônico e observar as dimensões das placas do forro.

11.02. REVESTIMENTOS INTERNOS – PAREDES


Nos locais com a indicação de forro, o revestimento das paredes será executada até 10 cm acima da
altura prevista para este forro.

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11.02.01. CHAPISCO (ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA)


A argamassa industrializada utilizada para chapisco deve ser composta de: cimento, agregados minerais
e aditivos especiais.

Preparo da base:
Para a aplicação do produto, a superfície da base deve estar firme e absolutamente limpa, sem pó, óleo,
tinta ou qualquer material que impeça a boa aderência do chapisco industrializado.
Em condições de temperatura elevada ou baixa umidade relativa, umedecer a base para evitar que a
argamassa resseque prematuramente.
Para elementos estruturais, após a desforma, remover com escova ou disco de fios de aço a poeira,
películas e resíduos existentes na superfície. Lavar abundantemente com jato de água após a escovação.
O concreto deve estar curado por mais de 28 dias.

Preparo do produto:
Para preparo do produto, seguir as recomendações do fabricante.

Aplicação:
Para aplicação do produto, seguir as recomendações do fabricante.
Local de aplicação: sobre alvenarias e elementos estruturais internos pilares e vigas (exceto as laterais
que tiverem fechamento em forro).

11.02.02. EMBOÇO (ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA)


O emboço só será iniciado após a completa cura da argamassa das alvenarias e dos chapiscos, e tendo
sido efetuado o embutimento de todas as tubulações.
A argamassa industrializada utilizada para emboço deve ser composta de: cimento, agregados minerais
e aditivos especiais.
Preparo da base:
A superfície da base não deve apresentar desvios de prumo e planezas superiores aos previstos pela
norma NBR 13.749.
A superfície da base deve estar limpa, firme, seca, isenta de pó, óleo, tinta ou quaisquer outros resíduos
que possam impedir a aderência.
Em condições de temperatura elevada ou baixa umidade relativa, umedecer a base para evitar que a
argamassa resseque prematuramente.
Preparo do produto:
Para preparo do produto, seguir as recomendações do fabricante.
Aplicação:
O revestimento de paredes deve ser feito em uma única camada para espessuras de até 2,0 cm.
O acabamento final deverá ser somente sarrafeado.
Demais orientações para aplicação do produto, seguir as recomendações do fabricante.
Deverá ser aplicado nas alvenarias que receberão revestimento em granito e acabamento em brise e

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painel de MDF (quando assentado em alvenaria).

11.02.03. REBOCO (ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA)


O reboco só será iniciado após a completa cura da argamassa das alvenarias e dos chapiscos, e tendo
sido efetuado o embutimento de todas as tubulações.
A argamassa industrializada utilizada deve ser composta de cimento, agregados minerais e aditivos
especiais. O revestimento de paredes deve ser feito em uma única camada para espessuras de até 2,0
cm. Para preparo do produto, seguir as recomendações do fabricante.
Após a execução do sarrafeamento, a argamassa deverá ser feltrada.
Deverá ser executado em todas as alvenarias novas, exceto nas alvenarias emboçadas, inclusive para
assentamento do laminado melamínico de alta pressão, aplicando-o após o chapisco, conforme
recomendações do fabricante. Nas alvenarias que receberão acabamento em pintura, conforme
indicação do projeto arquitetônico, aplicar até a altura de 10 cm acima do forro.

11.02.04. TEXTURA ACRÍLICA TIPO GRAFIATO, INCLUSIVE SELADOR ACRÍLICO


Fornecer e aplicar revestimento com textura acrílica a base de agregados minerais e quartzo,
hidrorepelentes, antifungo, antimofo, tipo grafiato.
As texturas devem atender às normas brasileiras vigentes, em especial NBR 11702:2010.
Todas as embalagens devem possuir as identificações normatizadas como: conteúdo, data de
fabricação, prazo de validade, identificação do lote, referência da cor, indicação de uso, diluição,
composição e precauções de segurança.
Os produtos devem ser de fabricantes que possuam qualidade comprovada através de atestado de
qualidade do Programa Setorial da Qualidade – Tintas Imobiliárias – PBQP-H.
O material deverá ser aplicado por firma especializada, seguindo-se todas as recomendações do
fabricante. O aplicador deve informar o tipo, marca e o código das ferramentas e equipamentos (rolos,
desempenadeiras e demais materiais) utilizados na aplicação da textura.
A firma responsável pela aplicação do revestimento, deverá apresentar garantia expressa mínima de 5
(cinco) anos, contra a descoloração e descolamento da superfície e permeabilidade a fluidos.
Deverá ser executado painel teste com área mínima de 3,0 m², devendo ser executado nas mesmas
condições do revestimento a ser aplicado nas áreas correspondentes, seguindo todas as especificações
determinadas para a execução da obra. O painel deverá estar em local protegido das chuvas.
Após 14 dias de sua aplicação, o painel será avaliado pela FISCALIZAÇÃO para aprovação visual. O
painel deve apresentar as características a seguir:
 textura regular, contínua e cor uniforme;
 Não permitir a visualização do substrato;
 Não apresentar fissuras;
 Estar bem aderida e coesa, sem sinais de descolamento ou empolamento, desprendimento de
grãos e furos provenientes de bolhas.
A execução do revestimento somente poderá ter início 28 (vinte e oito) dias após a cura do reboco.
Previamente a aplicação da textura, deverá ser aplicado selador sobre o substrato (reboco) para
uniformizar a absorção das superfícies e diminuir a porosidade do substrato.

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Aplicar a textura sobre a base, com auxílio de desempenadeira a textura, até obter uma camada
uniforme de espessura de 2 a 3 mm aproximadamente.
Logo após, passar sobre a superfície do material a desempenadeira acrílica, até obter o efeito
texturizado, com sulcos sempre no sentido vertical.
Executar nos locais indicados, conforme projeto arquitetônico, com gramatura #10:

11.02.05. REVESTIMENTO EM LAMINADO DECORATIVO DE ALTA PRESSÃO (LDAP)


Deverá ser utilizado laminado decorativo melamínico desenvolvido especificamente para revestimento
de paredes, na cor e padrão indicada no projeto arquitetônico.
O laminado melamínico deve possuir resistência à abrasão e a produtos químicos domésticos. Além
disso, não deve permitir a proliferação de fungos e bactérias.
A espessura das placas deverá ser de 1,3 mm.
A largura máxima das placas deverá ser de 125,0 cm.
O peso do laminado melamínico será de aproximadamente 1,8 kg/m².
A cola de contato deverá ser à base de borracha de policloropreno, específica para colagem de
laminados melamínicos e proporcionar uma perfeita ancoragem sobre a superfície.
A diluição da cola com solvente deverá ser verificada com o fabricante do produto.
As paredes indicadas com revestimento LDAP no projeto arquitetônico terão seu assentamento da
altura determinada do projeto até o rodapé.
Local de aplicação: conforme indicação do projeto arquitetônico.
Referência: Fórmica, Pertech e Madepar.

11.02.06. PAINEL MDF PRÉ-COMPOSTO AMADEIRADO - ACABAMENTO DO HALL


PRINCIPAL E SALÃO DO JURI
Instalar chapa de MDF pré-composta amadeirado, com espessura de 18,0 mm, inclusive estrutura de
sustentação/ fixação, seguindo as orientações do projeto arquitetônico. Ref.: Padrão amadeirado cor
Tauari.
Ver Detalhe 01 do projeto arquitetônico.

11.02.07. BRISE EM MADEIRA - ACABAMENTO DO SALÃO DO JURI


Instalar brise em madeira, com dimensões 19 x 35 x 700 -2600 mm com sistema de encaixe, inclusive
estrutura de sustentação/ fixação, seguindo as orientações do projeto arquitetônico. Ref.:
Indusparquet Decor Tauari Breeze.
Ver Detalhe 03 do projeto arquitetônico.

11.02.08. REVESTIMENTO EM PAINEL DE ALUMÍNIO COMPOSTO (ACM)


Executar revestimento com alumínio composto (ACM espessura de 4 mm), nas cores e dimensões
determinadas pelo projeto arquitetônico conforme detalhe 17.
Este revestimento é formado por duas chapas de alumínio (0,5mm) e ainda conta com núcleo de
plástico em polietileno. Sistema de lacagem em fluoropolímero transparente (anti-pixação) e resistente
às más condições climáticas protege as estruturas das superfícies ligeiramente laminadas. Garantia

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externa de 20 anos.
O ACM deverá ser fixado sobre a própria estrutura metálica, que será de alumínio.

11.02.09. GRANITO P/ HALL DE ELEVADORES


Assentar granito na alvenaria próxima aos elevadores. O assentamento deverá ser executado sobre
emboço, conforme paginação no projeto arquitetônico (Detalhe 04).
As placas serão de procedência conhecida e idônea, espessura 2,0 cm, com arestas vivas, faces planas,
sem rachaduras, lascas, quebras e quaisquer outros defeitos. Usar rejunte na cor da pedra.
Deverão também apresentar acabamento polido em todas as faces e dimensões regulares.
Deverá ser assentado com argamassa tipo AC III e utilizando fixadores mecânicos em aço inoxidável 304
(g-Fix ou similar) para peças de até 20 mm, com utilização de 4 fixadores para cada 0,25 m² de área
instalada de pedra.
Após o assentamento, recomenda-se a limpeza da placa num prazo inferior a 1 (uma) hora. Esta deverá
ser feita com esponja de espuma de poliuretano limpa e úmida, seguida de secagem com estopa limpa.

JUNTAS DE ASSENTAMENTO DAS PLACAS DE GRANITO


Para o rejuntamento das placas de granito utilizar selante à base de poliuretano (Ex: Nitoseal PU-30 da
Fosroc, Selante NP-1 da Degusa-Basf, Sikaflex 1A plus da Sika ou similares) sendo este aplicado nas
juntas entre as placas, com a borda destas protegidas com fita crepe e adotando-se um apoio flexível no
fundo da junta.
Considerando a ausência de dilatação higroscópica da placa, pode-se utilizar, com segurança, juntas de
assentamento da ordem de 2 mm de largura.

11.02.09.01. GRANITO CINZA ANDORINHA LEVIGADO


Assentar granito cinza andorinha levigado e=2,0cm conforme paginação do projeto arquitetônico
(Detalhe 04).

11.02.09.02. GRANITO PRETO SÃO GABRIEL POLIDO


Assentar granito preto São Gabriel polido e=2,0cm conforme paginação do projeto arquitetônico
(Detalhe 04).

11.02.09.03. RESINA HIDROFUGANTE


Aplicar resina hidrofugante sobre o revestimento de parede em granito.
Hidrofugante a base de silicone, incolor e sem brilho, disperso em solventes. O produto não deve alterar
a aparência do substrato e permitir a saída da umidade e vapor d’agua da superfície tratada.
Para aplicação seguir orientações do Fabricante.
O consumo a ser considerado é de 0,6litros/m2, visto que as pedras utilizadas possuem baixa e média
absorção.
Referência.: Sika Silicone (Sika), Acqüella (Vedacit), ou similar.

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11.03. REVESTIMENTOS EXTERNOS


Quando houver possibilidade de chuvas, a aplicação dos revestimentos externos não será iniciada ou,
caso já tenha ocorrido, será ordenada a sua interrupção. Na eventualidade da ocorrência de temperaturas
elevadas, os revestimentos externos executados em uma jornada de trabalho terão as suas superfícies
molhadas ao término dos trabalhos.

11.03.01. CHAPISCO (ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA)


Executar nos elementos estruturais e alvenarias externas, que receberão acabamento com reboco ou
emboço.
Seguir as orientações do item correspondente.

11.03.02. REBOCO (ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA)


Seguir as orientações do item correspondente.
Deverá ser aplicado sobre as fachadas que receberão acabamento em pintura, em textura acrílica e com
acabamento em quartzo, inclusive nas platibandas internamente.

11.03.03. TEXTURA ACRÍLICA TIPO GRAFIATO, INCLUSIVE SELADOR ACRÍLICO


Fornecer e aplicar revestimento com textura acrílica a base de agregados minerais e quartzo,
hidrorepelentes, antifungo, antimofo, tipo grafiato.
As texturas devem atender às normas brasileiras vigentes, em especial NBR 11702:2010.
Todas as embalagens devem possuir as identificações normatizadas como: conteúdo, data de
fabricação, prazo de validade, identificação do lote, referência da cor, indicação de uso, diluição,
composição e precauções de segurança.
Os produtos devem ser de fabricantes que possuam qualidade comprovada através de atestado de
qualidade do Programa Setorial da Qualidade – Tintas Imobiliárias – PBQP-H.
O material deverá ser aplicado por firma especializada, seguindo-se todas as recomendações do
fabricante. O aplicador deve informar o tipo, marca e o código das ferramentas e equipamentos (rolos,
desempenadeiras e demais materiais) utilizados na aplicação da textura.
A firma responsável pela aplicação do revestimento, deverá apresentar garantia expressa mínima de 5
(cinco) anos, contra a descoloração e descolamento da superfície e permeabilidade a fluidos.
Deverá ser executado painel teste com área mínima de 3,0 m², devendo ser executado nas mesmas
condições do revestimento a ser aplicado nas áreas correspondentes, seguindo todas as especificações
determinadas para a execução da obra. O painel deverá estar em local protegido das chuvas.
Após 14 dias de sua aplicação, o painel será avaliado pela FISCALIZAÇÃO para aprovação visual. O
painel deve apresentar as características a seguir:
 textura regular, contínua e cor uniforme;
 Não permitir a visualização do substrato;
 Não apresentar fissuras;
 Estar bem aderida e coesa, sem sinais de descolamento ou empolamento, desprendimento de
grãos e furos provenientes de bolhas.
A execução do revestimento somente poderá ter início 28 (vinte e oito) dias após a cura do reboco.

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Previamente a aplicação da textura, deverá ser aplicado selador sobre o substrato (reboco) para
uniformizar a absorção das superfícies e diminuir a porosidade do substrato.
Aplicar a textura sobre a base, com auxílio de desempenadeira a textura, até obter uma camada
uniforme de espessura de 2 a 3 mm aproximadamente.
Logo após, passar sobre a superfície do material a desempenadeira acrílica, até obter o efeito
texturizado, com sulcos sempre no sentido vertical.
As juntas de acabamento deverão ser executadas com fita adesiva.
Executar nos locais indicados, conforme projeto arquitetônico, com gramatura #10:
Fachadas, inclusive platibanda externa, conforme indicação no projeto arquitetônico.
Espalas laterais e superiores cujo acabamento adjacente for do mesmo revestimento.

11.03.04. REVESTIMENTO EM QUARTZO CINZA


Fornecer e aplicar revestimento com revestimento a base de quartzo pigmentado, aditivos resinas
acrílicas, produtos impermeabilizantes e cargas diversas com alta resistência abrasiva. Ref:. Face-Color
Quartzo, Tenocril Tecno-Quartz ou similar. Deverá ser encaminhada amostra da tonalidade
escolhida ao TJMG para aprovação.
O produto é composto por quartzo com consumo aproximado de 5,5 kg/m2 e aditivos (resinas acrílicas)
com consumo de 10% do consumo do quartzo.
Para determinação do padrão e tonalidade do acabamento, deverá ser encaminhada ao TJMG amostra
para escolha do material a ser aplicado.
Todas as embalagens devem possuir as identificações normatizadas como: conteúdo, data de
fabricação, prazo de validade, identificação do lote, referência da cor, indicação de uso, diluição,
composição e precauções de segurança.
O material deverá ser aplicado por firma especializada, seguindo-se todas as recomendações do
fabricante. O aplicador deve informar o tipo, marca e o código das ferramentas e equipamentos (rolos,
desempenadeiras e demais materiais) utilizados na aplicação da textura.
A firma responsável pela aplicação do revestimento, deverá apresentar garantia expressa mínima de 5
(cinco) anos, contra a descoloração e descolamento da superfície e permeabilidade a fluidos.
Deverá ser executado painel teste com área mínima de 3,0 m², devendo ser executado nas mesmas
condições do revestimento a ser aplicado nas áreas correspondentes, seguindo todas as especificações
determinadas para a execução da obra. O painel deverá estar em local protegido das chuvas.
Após 14 dias de sua aplicação, o painel será avaliado pela FISCALIZAÇÃO para aprovação visual. O
painel deve apresentar as características a seguir:
 textura regular, contínua e cor uniforme;
 Não permitir a visualização do substrato;
 Não apresentar fissuras;
 Estar bem aderida e coesa, sem sinais de descolamento ou empolamento, desprendimento de
grãos e furos provenientes de bolhas.
A execução do revestimento somente poderá ter início 28 (vinte e oito) dias após a cura do reboco.
Previamente a aplicação da textura, deverá ser aplicado selador FC/93 (uma demão) sobre o substrato
(reboco) para uniformizar a absorção das superfícies e diminuir a porosidade do substrato.

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Aplicar o revestimento de quartzo sobre a base, com auxílio de desempenadeira de aço inoxidável, até
obter uma camada uniforme de espessura de 3 mm aproximadamente.
As juntas de acabamento deverão ser executadas com fita adesiva.
Executar nos locais indicados, conforme projeto arquitetônico:
Fachadas, inclusive platibanda externa, conforme indicação no projeto arquitetônico.
Espalas laterais e superiores cujo acabamento adjacente for do mesmo revestimento.
11.03.05. REVESTIMENTO EM PAINEL DE ALUMÍNIO COMPOSTO (ACM)
Executar revestimento com alumínio composto (ACM espessura de 4 mm), nas cores e dimensões
determinadas pelo projeto arquitetônico.
Este revestimento é formado por duas chapas de alumínio (0,5mm) e ainda conta com núcleo de
plástico em polietileno. Sistema de lacagem em fluoropolímero transparente (anti-pixação) e resistente
às más condições climáticas protege as estruturas das superfícies ligeiramente laminadas. Garantia
externa de 20 anos.
O ACM deverá ser fixado sobre a própria estrutura metálica, que será de alumínio.
Considerar neste item o revestimento do forro em ACM da marquise.

12. PISOS INTERNOS


Observar os níveis acabados, definidos no projeto arquitetônico, para os diferentes tipos de piso.

12.01. ENCHIMENTO EM CONCRETO LEVE


Executar enchimento em concreto leve (densidade ≤ 1.400 kgf/m³ e resistência ≥ 10 MPa; slump (22 ±
1) cm) lançado, nos locais indicados projeto de arquitetura. Para aprovação do material e traço a ser
empregado, a Contratada deverá providenciar os testes necessários em laboratório especializado,
previamente aprovado pela fiscalização, para determinar e comprovar os parâmetros solicitados.

TRAÇO SUGERIDO:
250 kg de cimento (CP.V.ARI,), 680 kg de areia natural, 260 kg de argila expandida (Referência
Classe 2215 – Cinexpan ou equivalente técnico), 215 litros de água, 2,0 litros de aditivo polifuncional e
0,5 litro de aditivo incorporador de ar.

O enchimento deverá ser realizado após a distribuição da tubulação das instalações. O concreto será
lançado. A espessura da camada de enchimento deverá ser executada conforme indicação do projeto
arquitetônico para obtenção do nível do piso acabado (considerando as espessuras das camadas
necessárias a execução dos acabamentos e impermeabilizações).

12.01.01. ENCHIMENTO ESP = 5,0 cm


Executar nos locais indicados pelo projeto arquitetônico com desnível entre osso e acabado entre 9cm e
10 cm.

12.01.02. ENCHIMENTO ESP = 25,0 cm


Executar na no sanitário do salão do júri.

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12.02. CONTRAPISO (ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA)


O contrapiso / argamassa de assentamento deverá ter a espessura indicada e será executado nos locais
descritos abaixo, observando os níveis existentes e o projeto arquitetônico.
Preparo da base
A base deve estar limpa, sem poeira, graxa ou quaisquer outros resíduos que possam impedir a
aderência da argamassa. A mesma também deve estar nivelada.
A base deve ser umedecida com nata de cimento e em seguida deve ser aplicada a argamassa.
Preparo do produto
Para preparo do produto, seguir as recomendações do fabricante.
Aplicação
Espalhe a argamassa sobre a base.
Em seguida compacte a argamassa de maneira uniforme com soquete apropriado.
Demais orientações para aplicação do produto, seguir as recomendações do fabricante.

12.02.01. CONTRAPISO ESP = 2,0 cm


Será executado nas circulações privativas em granito conforme projeto arquitetônico.

12.02.02. CONTRAPISO ESP = 3,0 cm


Será executado nos locais de assentamento de piso em granito (inclusive escada), porcelanato e
acabamento em cimentado natado, observando os níveis existentes e o projeto arquitetônico.

12.02.03. CONTRAPISO ESP = 4,0 cm


Será executado nos locais de assentamento das escadas com ardósia.

12.02.04. CONTRAPISO ESP = 4,5 cm


Será executado nos locais de assentamento com piso em vinílico e carpete.

12.03. PISOS EM GRANITO


12.03.01. GRANITO CINZA ANDORINHA POLIDO
Executar piso em granito cinza andorinha com acabamento polido, com dimensão conforme paginação,
espessura de 20 mm.
Para a paginação, seguir as orientações do projeto arquitetônico, observando a junta de dilatação.
O assentamento deve obedecer as condições acima.
Locais de aplicação: conforme indicação do projeto arquitetônico.

12.03.02. GRANITO PRETO POLIDO


Executar piso em granito preto São Gabriel com acabamento polido, com dimensão conforme
paginação, espessura de 20 mm.
Para a paginação, seguir as orientações do projeto arquitetônico, observando a junta de dilatação.
O assentamento deve obedecer as condições acima.

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Locais de aplicação: conforme indicação do projeto arquitetônico.

12.03.03. GRANITO CINZA ANDORINHA LEVIGADO


Granito cinza andorinha levigado, com as características acima, espessura 2,0 cm, rejuntado com
argamassa cor cinza.
Para a paginação, seguir as orientações do projeto arquitetônico. Observar a junta de dilatação.
Locais de aplicação: conforme indicado no projeto arquitetônico.

12.03.04. ESCADA EM GRANITO CINZA ANDORINHA


12.03.04.01. PATAMAR E ESPELHO EM GRANITO CINZA ANDORINHA POLIDO
Os patamares e espelhos em granito cinza andorinha, com as características acima e acabamento polido,
espessura 2,0 cm, rejuntado com argamassa cor cinza, serão instalados conforme locais e paginação do
projeto arquitetônico.

12.03.04.02. DEGRAU DA ESCADA EM GRANITO CINZA ANDORINHA POLIDO


Os degraus em granito cinza andorinha polido e acabamento polido, sob medida inteira dos degraus,
com espessura 2,0cm, com as características acima, serão instalados conforme locais e paginação do
projeto arquitetônico.
Os degraus das escadas deverão conter bocéis de 2,0 cm e ranhuras com largura de 5,0 cm.
A altura dos mesmos deverá ser constante ao longo de todas as escadas.

12.03.05. PISO DO ELEVADOR EM GRANITO


Executar piso dos elevadores em granito e=2,0cm conforme detalhe 06 do projeto arquitetônico.

12.03.05.01. PISO EM GRANITO CINZA ANDORINHA


12.03.05.02. PISO EM GRANITO PRETO SÃO GABRIEL

12.04. PISO VINÍLICO EM RÉGUAS – PADRÃO AMADEIRADO


Assentar placas em piso vinílico com dimensões mínimas das réguas, largura entre 10 e 25cm e
comprimento mínimo 90cm, espessura mínima 3,0 mm, capa de uso de no mínimo 0,5mm e cor,
conforme especificadas no projeto de arquitetura.
O produto deverá possuir garantia de fábrica de no mínimo 10 (dez) anos para uso comercial, registrado
no catálogo do fabricante.
O piso deve possuir também as classificações conforme abaixo:
-Possuir classificação de reação ao fogo mínima : Classe II A, conforme NBR 16626 ou ASTM E 662
< 450;
-Possuir classificação de estabilidade dimensional conforme ASTM F2199 ou ≤ 0,25% de acordo com
EN434 / ISO 23999;
- Possuir peso médio mínimo de 5,30 Kg/m²;
- Possuir certificação de emissão de COV conforme GreenGuard Gold ou ≤ 100µg/m³ depois de 28 dias
de acordo com AGBB/DIBT ou certificação equivalente;
- Possuir resistência a luz/Estabilidade de cor ≥6 de acordo com EM ISSO/105-B02 ou conforme

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ASTM F925;
- Os materiais do piso devem ser 100% recicláveis.
Exigências: Será executado sobre o contrapiso, sarrafeado, desempenado e feltrado, observando os
níveis previstos no projeto arquitetônico. Caso haja necessidade a Fiscalização poderá exigir ensaios
dos materiais a serem utilizados.
Assentamento: Para o assentamento o contrapiso deve estar:
- seco e isento de qualquer umidade: perfeitamente curado, impermeabilizado contra infiltrações do
subsolo quando for piso térreo, totalmente isento de vazamentos hidráulicos;
- limpo: livre de sujeiras, graxas, ceras e óleos;
- firme: sem rachaduras, peças de cerâmica ou pedras soltas, movimentações estruturais ou de curagem;
- liso: sem depressões ou desníveis maiores que 1mm que não possam ser corrigidos com a massa de
preparação.
Informação importante: Deve-se instalar o mesmo número de lote e caixas em uma mesma área.
Adesivo de instalação: O piso vinílico deve ser colado diretamente no contrapiso através de adesivo
próprio de fixação permanente.
Referência: Interface ―Steady Stride‖ Biscuit/Mocha ou Tarket Linha Ambienta Cinnamon ou outros
com desempenho e características similares que atendam os critérios desta especificação.
Os produtos deverão ser apresentados à fiscalização do TJMG para aprovação.

12.05. PISO EM CARPETE REMOVÍVEL EM PLACAS


Fornecimento e instalação de piso em carpete removível no salão do júri e sala da EJEF.
O piso deverá apresentar as seguintes características mínimas.
Especificações do Produto:
Material dos Fios: 100% nylon
Material da Base: Termoplastico
Peso do Fio: 610 g/m²
Peso Total (Fio + Base): 4,449 g/m²
Altura do Fio: ≥ 2,8 mm
Espessura Total: ≥ 6,1 mm
Tamanho mínimo da Placa: 50x50 cm
Especificações de Desempenho:
Densidade de Fumaça: (ASTM E-662) ≤ 450
Desbotamento: (AATCC 16 – E) ≥ 4.0 @ 60 AFU’s
Estabilidade Dimensional: AACHEN Din 54318 < 0.10%
Garantia: 15 anos de garantia em todos os itens de performance e qualidade.
Padrão de Cor e Referencia: InterfaceFLOR Linha Cubic (13801) Color Form (4858).
Os produtos deverão ser apresentados à fiscalização do TJMG para aprovação.

12.06. ACABAMENTO CIMENTADO NATADO


Os pisos cimentados devem ser executados nos locais indicados no projeto arquitetônico.
Recomenda-se a utilização de um mesmo tipo de cimento em todas as camadas constituintes do sistema

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(laje, contrapiso, ponte de aderência e piso cimentado). Espessura de 1,0cm.


Antes de aplicar a massa coloque as juntas de dilatação de plástico formando quadrados com lados de
1,5 m de extensão. As juntas servem para minimizar a ocorrência de trincas e fissuras no piso.
Para o acabamento natado, na cor natural, promover o polvilhamento de cimento, na proporção de 1,5
kg/m², alisando com desempenadeira de aço, de modo a obter uma camada superficial de pasta de
cimento da ordem de 1,0 cm.
Pisos recém aplicados devem ser submetidos a processo de cura úmida por 7 dias (areia úmida, sacos de
estopa umedecidos) e devem ser protegidos de contaminações e tráfego.
A limpeza final do piso deve ser executada, no mínimo, 14 dias após a sua execução, utilizando-se
escova de piaçaba, água e sabão neutro e em seguida, água em abundância.

12.07. PISO EM PORCELANATO TÉCNICO – MÍNIMO DE (60x60)cm, INCLUSIVE


REJUNTAMENTO
Fornecer e assentar revestimento cerâmico tipo porcelanato técnico, com dimensões mínimas de
60x60cm, retificado, acabamento natural, com as características determinadas no projeto arquitetônico
e mesma tonalidade.
Executar nos locais indicados no projeto arquitetônico.
O porcelanato técnico é aquele que recebe a decoração e a cor na própria massa através de
corantes, corantes micronizados, sais solúveis, entre outros;
PLACAS
Porcelanato de qualidade extra, apropriada para tráfego superintenso com resistência a abrasão
profunda (150 giros deverão apresentar uma perda de massa de no máximo 175mm³) , absorção de água
< 0,1%, coeficiente de atrito classe 2, resistência química UA e resistência Mohs ≥ 7,0, conforme NBR
15.463/2007.
Padrão decorativo granitado natural de fundo cinza. Referências: Portinari/Cecrisa, Eliane (linha
Minimum Cimento ou Platina) ou equivalente.
ASSENTAMENTO
Para o piso especificado, a argamassa pré-fabricada, deverá ser aplicada com colagem dupla, ou seja, a
argamassa deverá ser aplicada na base e no verso da placa cerâmica e será do TIPO III (AC -III).
Referências: Quartzolit, Precon, Fixar e Eliane.
A base deve estar limpa, sem poeira, graxa ou quaisquer outros resíduos que possam impedir a
aderência da argamassa. O substrato deverá estar sem depressões ou desníveis.
ESPAÇADORES
Deverão ser utilizados espaçadores de juntas. O assentamento deverá ser nivelado, com juntas
ortogonais e contínuas nos dois sentidos, espaçadas de 2,0 mm, e para a paginação deverão ser
utilizadas peças inteiras a partir da soleira e o recorte lateral só poderá ser feito de um lado.
REJUNTAMENTO
Os espaços livres entre as peças deverão ser rejuntados com rejunte junta fina para porcelanato na
mesma cor do porcelanato. Referências: Portokoll, Eliane e Quartzolit.
Para aplicação seguir as orientações anteriores sobre rejuntamento.

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12.08. PISO EM ARDÓSIA CINZA NATURAL (ESP= 1,0 CM)


Fornecer e instalar nos acessos das escadas secundárias, inclusive antecâmara, conforme projeto
arquitetônico, piso em ardósia.
A mesma será assentada:
- Argamassa colante ACIII conforme NBR 14081:2004.
- Assentamento em dupla camada: argamassa na base a ser revestida e no verso placa de ardósia.
- Consumo aproximado de argamassa colante: 8,0 kg/m².
- Rejuntamento entre as placas de ardósia: argamassa industrializada de rejuntamento flexível tipo II,
conforme NBR 14992.

12.09. ESCADA EM ARDÓSIA CINZA NATURAL (ESP= 1,0 CM)


Fornecer e instalar nos pisos das escadas secundárias, conforme projeto arquitetônico e com
assentamento conforme descrito acima.

12.09.01. DEGRAUS E TABEIRAS DAS ESCADAS


Os degraus e tabeiras terão bocel de 2,0cm sob medida inteira dos degraus com ranhuras
antiderrapantes em forma de baixo relevo 1mm com 5cm de largura em toda extensão da peça e serão
fornecidos sob medida. A altura dos mesmos deverá ser constante ao longo de todas as escadas.

12.09.02. ESPELHOS E PATAMARES


Os espelhos e patamares serão fornecidos sob medida e serão instalados conforme locais e paginação do
projeto arquitetônico.

12.10. POLIMENTO DAS LAJES


12.10.01. POLIMENTO DAS LAJES
Inicia-se este processo com a utilização do disco de flotação que tem por finalidade o argamassamento
do concreto aprofundando seus agregados, proporcionando uma argamassa para um melhor
acabamento.
Em seguida, inicia-se o polimento intermediário com as acabadoras de superfície simples de 46‖ com
lâminas de acabamento. Nas bordas, o acabamento é feito manualmente por profissionais altamente
capacitados.
Finalmente entra em operação as acabadoras duplas de superfície responsáveis pelo polimento final do
piso.
Aplicar o polimento na laje do subsolo.

12.11. MATERIAL PARA REPOSIÇÃO


12.11.01. PISO EM PORCELANATO
A contratada deverá entregar à fiscalização 12,0 m2, para o piso em porcelanato aplicado, que servirá
como reposição em manutenções futuras. O custo será apresentado, considerando-se apenas o preço do
material.

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12.11.02. PISO VINÍLICO EM RÉGUAS - PADRÃO AMADEIRADO


A contratada deverá entregar à fiscalização 15,0 m2, para o piso vinílico aplicado, que servirá como
reposição em manutenções futuras. O custo será apresentado, considerando-se apenas o preço do
material.

12.11.03. PISO CARPETE


A contratada deverá entregar à fiscalização montante referente à 10% do total de piso em carpete
instalado, que servirá como reposição em manutenções futuras. O custo será apresentado,
considerando-se apenas o preço do material.

13. SOLEIRAS, RODAPÉS, PEITORIS E ESPALAS


A largura indicada para soleiras refere-se à espessura da parede acabada, devendo ser suficiente para a
perfeita interligação com os piso adjacentes, sem deixar frestas.
Para a largura das pedras dos peitoris e espalas, observar detalhe no projeto arquitetônico.
Todas as faces e bordas aparentes das pedras deverão ser polidas.

13.01. SOLEIRAS EM GRANITO – E = 2,0 cm


Argamassa colante ACIII conforme NBR 14081:2004. Assentamento em dupla camada: argamassa na
base a ser revestida e no verso placa de granito. Consumo aproximado de argamassa colante: 8 kg/m².
Placas com faces planas, dimensões regulares, sem rachaduras, lascas, quebras e quaisquer outros
defeitos.
Deverá ser apresentada uma amostra das placas de granito que serão utilizadas à fiscalização para
aprovação das mesmas antes que seja executado o assentamento.

13.01.01. SOLEIRAS EM GRANITO CINZA ANDORINHA POLIDO - S


Instalar soleira em granito cinza andorinha polido e lustrado, espessura 2,0 cm, em peças inteiras no
vão total de todas as portas indicadas no projeto arquitetônico.

13.01.01.01. SOLEIRAS EM GRANITO L = 12,0 cm


Instalar nos locais determinados no projeto arquitetônico.

13.01.01.02. SOLEIRAS EM GRANITO L = 13,0 cm


Instalar nos locais determinados no projeto arquitetônico (alvenarias de 13cm acabadas e drywall 12,75
acabado).
13.01.01.03. SOLEIRAS EM GRANITO L = 14,0 cm
Instalar nos locais determinados no projeto arquitetônico.

13.01.01.04. SOLEIRAS EM GRANITO L = 17,5 cm


Instalar nos locais determinados no projeto arquitetônico.

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13.01.01.05. SOLEIRAS EM GRANITO L = 22,5 cm


Instalar na entrada do salão do júri conforme projeto arquitetônico.

13.01.01.06. SOLEIRAS EM GRANITO L = 23,0 cm


Instalar nos locais determinados no projeto arquitetônico.

13.01.01.07. SOLEIRAS EM GRANITO L = 27,5 cm


Instalar na entrada do salão do júri conforme projeto arquitetônico.

13.01.02. SOLEIRAS EM GRANITO PRETO SÃO GABRIEL POLIDO – S1


Instalar soleira em granito preto São Gabriel polido e lustrado, espessura 2,0 cm, em peças inteiras no
vão total de todas as portas indicadas no projeto arquitetônico.

13.01.02.01. SOLEIRAS EM GRANITO L = 19,0 cm


Instalar nos locais determinados no projeto arquitetônico.

13.01.02.02. SOLEIRAS EM GRANITO L = 24,0 cm


Instalar nos locais determinados no projeto arquitetônico.

13.01.02.03. SOLEIRAS EM GRANITO L = 34,5 cm


Instalar nos locais determinados no projeto arquitetônico.

13.01.03. SOLEIRAS EM GRANITO LEVIGADO - SE


Instalar soleira em granito cinza andorinha levigado nas soleiras externas, espessura 2,0cm, em peças
inteiras no vão total de todas as portas indicadas no projeto arquitetônico.

13.01.03.01. LARGURA 10,0 cm


Instalar nos locais determinados no projeto arquitetônico.

13.01.03.02. LARGURA 23,0 cm


Instalar nos locais determinados no projeto arquitetônico.

13.02. RODAPÉS
13.02.01. RODAPÉS DE GRANITO CINZA ANDORINHA POLIDO – H = 10,0 cm
Instalar, nos locais determinados no projeto arquitetônico, rodapé em granito cinza andorinha, polido e
lustrado, com 10,0 cm de altura e 2,0 cm de espessura, conforme projeto padrão PDR-Rodapé-2019, onde
o piso for em granito com paredes pintadas. Embutir 0,5 cm na alvenaria.
Obs: 1) Nas juntas de dilatação adjacentes às alvenarias no hall dos elevadores, o rodapé em granito
deverá ser fixado através de parafusos em aço inox, de forma tal que as cabeças dos parafusos
sejam escondidas dentro da própria peça, recebendo posterior calafetação com massa plástica.
2) Onde as paredes forem de drywall, o rodapé deverá ser fixado com argamassa a base de gesso.

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13.02.02. RODAPÉS DE GRANITO CINZA ANDORINHA POLIDO – H = 20,0 cm


Instalar, nos locais determinados no projeto arquitetônico, rodapé em granito cinza andorinha, polido e
lustrado, com 20,0 cm de altura e 2,0 cm de espessura, conforme projeto padrão PDR-Rodapé-2019, onde
as paredes forem de melamínico (banheiros e copas). Embutir 0,5 cm na alvenaria.

13.02.03. RODAPÉS DE GRANITO CINZA ANDORINHA LEVIGADO – H = 20,0 cm


Instalar, nos locais determinados no projeto arquitetônico, rodapé em granito cinza andorinha levigado,
com 20,0 cm de altura e 2,0 cm de espessura, conforme projeto padrão PDR-Rodapé-2019. Embutir 0,5
cm na alvenaria.
Executar no perímetro externo da edificação.

13.02.04. RODAPÉ EM MADEIRA – H = 7,0 cm INCLUSIVE PINTURA


Executar rodapé em madeira Ipê Champanhe, com altura de 7,0cm e espessura de 1,5cm. Serão fixados
através de parafusos e buchas S6, espaçados a cada 80cm, com os furos escareados e calafetados.
Instalar nos ambientes onde o piso for vinílico, conforme indicação do projeto arquitetônico, inclusive
no salão do júri abaixo do painel de MDF e também nos locais com piso em concreto polido (arquivos).
Vide projeto padrão PDR-Rodapé-2019.
Após a colocação dos rodapés, aplicar o selador, com ótimo poder de enchimento, preparando a
superfície da madeira.
Após a aplicação do selador, aplicar o verniz poliuretano fosco, nas demãos necessárias ao perfeito
acabamento, com características de bom alastramento, boa aderência, e excelente resistência à abrasão,
realçando o aspecto natural da madeira e proporcionando acabamento fosco.

13.02.05. RODAPÉ DE ARDÓSIA CINZA NATURAL – H = 7,0 cm


Instalar rodapé de ardósia cinza natural com 7,0 cm de altura e 1,0 cm de espessura nos pisos de
ardósia. Embutir 0,5 cm na alvenaria.

13.03. PEITORIL EM GRANITO POLIDO – E = 2,0cm


Os peitoris em granito cinza andorinha deverão conter externamente, bocéis de no mínimo 2,0 cm e
possuir inclinação de 2% para fora. Internamente, devem conter bocéis de 1,0 cm nivelado.
Lateralmente, os peitoris devem ultrapassar o vão da janela em pelo menos 2,0 cm de cada lado, para
dentro da parede (interna e externamente), exceto no encontro com pilares de concreto. Serão
assentados com argamassa pré-fabricada TIPO III (AC-III- EXTERIOR).

13.03.01. PEITORIL COM LARGURA 15,0 CM


Executar peitoril em granito cinza andorinha, nas paredes de 14 cm, nos locais onde as esquadrias
glazing estiverem faceando a parede (vide corte FF), considerando bocel apenas interno de 1,0cm.
Executar de acordo com projeto padrão PDR-Peitoril-2019.

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13.03.02. PEITORIL COM LARGURA 15,0 CM – AMBOS OS LADOS COM POLIMENTO


Executar peitoril em granito cinza andorinha, nas guias das escadas, nos locais indicados pelo projeto
arquitetônico. Executar de acordo com projeto padrão PDR-CG130-2017.

13.03.03. PEITORIL COM LARGURA 16,0 CM


Executar peitoril em granito cinza andorinha, sob a esquadria da sala de oitiva de menores.
Especialmente para este peitoril ambos os lados devem possuir polimento.
Executar de acordo com projeto padrão PDR-Peitoril-2019.

13.03.04. PEITORIL COM LARGURA 25,0 CM


Executar peitoril em granito cinza andorinha, nas paredes de 24 cm, nos locais onde as esquadrias
estiverem faceando a parede.
Executar de acordo com projeto padrão PDR-Peitoril-2019.

13.03.05. PEITORIL COM LARGURA 27,0 CM


Executar peitoril em granito cinza andorinha, nas paredes de 24 cm, considerando bocel de 2,0cm do
lado externo e 1,0 cm do lado interno.
Executar de acordo com projeto padrão PDR-Peitoril-2019.

13.04. ESPALA EM GRANITO PRETO SÃO GABRIEL POLIDO – E = 2,0 cm


Instalar espala em granito preto São Gabriel, polido e lustrado em todas as faces aparentes, inclusive
nas laterais, de qualidade extra. Elas serão instaladas nos locais indicados pelo projeto arquitetônico,
conforme Detalhe 04 (Hall de Elevadores). Modo de assentamento, dimensão das juntas e
rejuntamento, conforme especificado para o revestimento de parede em granito.

13.04.01. ESPALA EM GRANITO PRETO SÃO GABIREL – L=24,5 CM


13.04.02. ESPALA EM GRANITO PRETO SÃO GABIREL – L=34,5 CM

14. INSTALAÇÕES
CONDIÇÕES GERAIS
Deverão estar incluídos no custo de todas as instalações, corte e recomposição de alvenarias, pisos,
abertura e fechamento de valas, lastros de concreto, pintura de canalizações, enfim todos os serviços
necessários para execução das instalações, conforme projetos.

RELAÇÃO DE MATERIAIS
As relações de materiais das instalações, fornecidas pelo TJMG são parte integrante do Caderno de
Especificações.

ENTREGA
Todas as instalações deverão ser entregues ligadas e em perfeito funcionamento, sendo todos os custos
de responsabilidade da contratada.

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14.01. INSTALAÇÃO HIDROSSANITÁRIA


Serão executadas de acordo com o projeto e respectivo memorial descritivo, fornecidos pelo TJMG e
em conformidade com as normas técnicas da ABNT, legislações vigentes e padrões específicos da
concessionária.
OBS.: OS MATERIAIS LISTADOS E SERVIÇOS ESTÃO RELACIONADOS NA PLANILHA DE
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS.

14.02. INSTALAÇÃO ELÉTRICA


Serão executadas de acordo com o projeto e respectivo memorial descritivo, fornecidos pelo TJMG e
em conformidade com as normas técnicas da ABNT como por exemplo, NBR 5410/2004 E NBR 5419,
legislações vigentes e padrões específicos da concessionária.
OBS.: OS MATERIAIS E SERVIÇOS ESTÃO RELACIONADOS NAS PLANILHAS DE
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS.

14.03. INSTALAÇÕES DE SPDA


Serão executadas de acordo com o projeto e respectivo memorial descritivo, fornecidos pelo TJMG e
em conformidade com as normas técnicas da ABNT como por exemplo, NBR 5410/2004 E NBR 5419,
legislações vigentes e padrões específicos da concessionária.
OBS.: OS MATERIAIS E SERVIÇOS ESTÃO RELACIONADOS NAS PLANILHAS DE SPDA.

14.04. INSTALAÇÕES DE TELECOMUNICAÇÕES


Serão executadas de acordo com o projeto e respectivo memorial descritivo, fornecidos pelo TJMG e
em conformidade com as normas técnicas da ABNT, legislações vigentes e padrões específicos da
concessionária.
OBS.: OS MATERIAIS LISTADOS E SERVIÇOS ESTÃO RELACIONADOS NA PLANILHA DE
TELECOMUNICAÇÕES.

14.05. SEGURANÇA ELETRÔNICA


Será executada de acordo com o projeto e respectivo memorial descritivo, fornecidos pelo TJMG e em
conformidade com as normas técnicas da ABNT.
OBS.: OS MATERIAIS E SERVIÇOS ESTÃO RELACIONADOS NA PLANILHA DE
SEGURANÇA ELETRÔNICA.

14.06. SONORIZAÇÃO
Será executada de acordo com o projeto e respectivo memorial descritivo, fornecidos pelo TJMG e em
conformidade com as normas técnicas da ABNT.
OBS.: OS MATERIAIS E SERVIÇOS ESTÃO RELACIONADOS NA PLANILHA DE
SONORIZAÇÃO.

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14.07. INSTALAÇÃO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO


Será executada de acordo com o projeto e respectivo memorial descritivo, fornecidos pelo TJMG e em
conformidade com as normas técnicas da ABNT e legislações vigentes.
A instalação deverá ser entregue ligada, em perfeito funcionamento e com a devida vistoria e aprovação
do Corpo de Bombeiros, sendo todos os custos de responsabilidade da contratada.
OBS.: OS MATERIAIS E SERVIÇOS ESTÃO RELACIONADOS NA PLANILHA DE
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO.

EXTINTORES
Os extintores citados no Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio, deverão ser acompanhados dos
respectivos discos indicativos.
A altura de instalação e a sinalização do local deverão seguir o projeto. Deverão ser fornecidos e
instalados, para cada extintor, os discos de sinalização, que deverão ser em PVC rígido, fixado com
parafuso e bucha. Todos os extintores deverão atender às exigências de norma específica.

14.08. ELÉTRICO DOS SISTEMAS DE ALARME


Será executada de acordo com o projeto e respectivo memorial descritivo, fornecidos pelo TJMG e em
conformidade com as normas técnicas da ABNT e legislações vigentes.
A instalação deverá ser entregue ligada, em perfeito funcionamento e com a devida vistoria e aprovação
do Corpo de Bombeiros, sendo todos os custos de responsabilidade da contratada.
OBS.: OS MATERIAIS E SERVIÇOS ESTÃO RELACIONADOS NA PLANILHA DE DETECÇÃO
E ALARME CONTRA INCÊNDIO.

14.09. INSTALAÇÃO ELÉTRICA DO AR CONDICIONADO CENTRAL (EAC)


Será executada de acordo com o projeto e respectivo memorial descritivo, fornecidos pelo TJMG e em
conformidade com as normas técnicas da ABNT.
OBS.: OS MATERIAIS E SERVIÇOS ESTÃO RELACIONADOS NA PLANILHA DE
INSTALAÇÃO ELÉTRICA DO AR CONDICIONADO.

14.10. AUTOMAÇÃO DO AR CONDICIONADO CENTRAL


Será executada de acordo com o projeto e respectivos memorial descritivo e procedimentos técnicos,
fornecidos pelo TJMG e em conformidade com as normas técnicas da ABNT, legislações vigentes e
padrões específicos.
As especificações de Procedimentos, fornecida pelo TJMG, também são parte integrante desta
especificação.
A execução da automação do ar-condicionado deverá ser acompanhada por firma ou profissional
especializado, que comprove já ter realizado instalação semelhante a ser executada no novo Fórum,
devendo a contratação ser feita com prévia aprovação do Tribunal.
OBS.: OS MATERIAIS E SERVIÇOS ESTÃO RELACIONADOS NA PLANILHA DE
AUTOMAÇÃO DO AR-CONDICIONADO.

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14.11. SISTEMA CENTRAL DE AR CONDICIONADO


Será executada de acordo com o projeto e respectivos memorial descritivo e procedimentos técnicos,
fornecidos pelo TJMG e em conformidade com as normas técnicas da ABNT, legislações vigentes e
padrões específicos.
As especificações de Procedimentos, fornecida pelo TJMG, também são parte integrante desta
especificação.
A execução dos sistemas de ar-condicionado deverá ser acompanhada por firma ou profissional
especializado, que comprove já ter realizado instalação semelhante a ser executada no novo Fórum,
devendo a contratação ser feita com prévia aprovação do Tribunal.
OBS.: OS MATERIAIS E SERVIÇOS ESTÃO RELACIONADOS NA PLANILHA DE AR-
CONDICIONADO.

14.12. QUADROS DE AUTOMAÇÃO DO AR CONDICIONADO


Será executada de acordo com o projeto e respectivos memorial descritivo e procedimentos técnicos,
fornecidos pelo TJMG e em conformidade com as normas técnicas da ABNT, legislações vigentes e
padrões específicos.
As especificações de Procedimentos, fornecida pelo TJMG, também são parte integrante desta
especificação.
A execução dos quadros de automação do ar-condicionado deverá ser acompanhada por firma ou
profissional especializado, que comprove já ter realizado instalação semelhante a ser executada no novo
Fórum, devendo a contratação ser feita com prévia aprovação do Tribunal.
OBS.: OS MATERIAIS E SERVIÇOS ESTÃO RELACIONADOS NA PLANILHA DE AR-
CONDICIONADO.

15. BANCOS, BANCADAS E ACESSÓRIOS


As referências de acabamento dos acessórios são: Tramontina, Franke, Moldenox, Crismetal, Incepa,
Deca, Docol, Lorenzetti ou outra com desempenho técnico e de durabilidade similar.
Para instalação ver projetos padrão: PDR-I.S.Coletivo 2019, PDR-I.S.Individual2019 e PDR-I.S.PcD-
2019 e projeto arquitetônico.
Observação: Apesar dos projetos padrão contemplarem o suporte para sabonete líquido de bancada,
informamos que o mesmo NÃO será utilizado no referido projeto.

15.01. CABIDE CROMADO


Instalar cabide fabricado em latão maciço, acabamento cromado. Referência: DECA 2060 C.EVD
(Evidence).
Instalação: 1 (um) cabide acima de cada vaso sanitário em todos os banheiros, exceto na cela do réu e
no acolhimento.

15.02. PORTA-OBJETOS EM ACRÍLICO CRISTAL


Instalar porta-objetos em acrílico cristal nas dimensões 20x20cm e espessura de 6mm, fixado na parede
com 2 suportes fenda (tipo ―boca de jacaré‖).

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Instalação: 1 (um) porta-objetos ao lado de cada lavatório das I.S. Deficientes.

15.03. ASSENTO PARA VASO SANITÁRIO COMUM


Assento para bacia sanitária com as seguintes características técnicas:
- Formato compatível com bacias sanitárias com válvula ou caixa acoplada.
- Cor branca;
- Tampa em polipropileno injetado ou PVC, que recubra totalmente o assento ou contenha ―pega‖ para
facilitar o manuseio, evitando contato com o mesmo;
- Assento em polipropileno injetado ou PVC, com batentes (apoios), para evitar deslizamento sobre a
louça;
- Superfícies lisas, com acabamento brilhante, para facilitar a higienização;
- Sistema de fixação composto por peças em polipropileno injetado ou PVC.
Referências de produtos pré-aprovados:
- Assento Máster Linha Oval (TPM / AS) ASTRA
- Assento Exportação TUPÃ
- Assento Sanitário Bella Maxi TIGRE
Instalação: 1 (um) em cada vaso sanitário.

15.04. CANTONEIRA DE SOBREPOR EM ALUMÍNIO


Assentar nas quinas vivas das paredes e espalas das janelas (com acabamento laminado melamínico),
cantoneira de sobrepor, em alumínio anodizado, dimensão de 1‖, pintura eletrostática na cor branca.
Fixada com cola de silicone, conforme detalhes padrão PDR-I.S.Coletivo 2019 e PDR-
I.S.Individual2019.

15.05. BARRAS PARA OS SANITÁRIOS ACESSÍVEIS


Deverão ser fornecidas e fixadas barras em aço inox nas I.S.’s para Deficiente Físico e na I.S.Coletivo,
nas alturas, afastamentos e dimensões indicados em projeto, obedecendo a todas as especificações
constantes no projeto arquitetônico vide detalhes padrão e projeto arquitetônico.
Barras horizontais e verticais de apoio e transferência.
Obs: As barras horizontais previstas para as portas dos banheiros acessíveis estão contempladas
juntamente com a composição da porta de deficiente.

15.06. BANCADAS EM CONCRETO


Executar bancadas em concreto armado, com dimensões conforme projeto arquitetônico, dotada de bojo
em aço inox chumbado no concreto, obedecendo ao padrão PDR-Cela 2019. Deverá ser moldada no
local e receber acabamento bem liso e polido, além de aplicação de resina impermeabilizante à base de
silicone.
A bancada deverá ser engastada pelo menos 4cm na alvenaria e apoiada na parede.
As bancadas de concreto deverão ser executadas nas celas de réus e acolhimento.
O mecanismo de acionamento do lavatório e do vaso deverá ser do lado de fora da Cela, conforme
indicação em projeto hidrossanitário.

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15.07. BANCOS DAS CELAS DOS RÉUS E DA SALA DE DETENÇÃO DE MENORES


Executar banco em alvenaria com enchimento de entulho, com tampo de concreto e acabamento em
cimentado natado pintado com tinta acrílica para piso indicada no projeto de arquitetura, com
dimensões, conforme determinado no projeto arquitetônico. Ver PDR-Cela 2019.

15.08. BANCADA EM GRANITO PARA COPAS, CANTINA E CONSELHO DE SENTENÇA –


COM BOJO
Para as copas e conselho de sentença executar bancada em granito cinza andorinha extra, espessura 2
cm, polido e lustrado, dotada de rodabancadas e testeiras em granito e bojo em aço inox nº 2, conforme
detalhe padrão PDR-Bancada 2019 e indicação no projeto arquitetônico. A bancada deverá ser
engastada pelo menos 3cm na alvenaria e apoiada em suportes em tubo industrial 30x40mm, chapa #18,
com extremidades tampadas com chapas soldadas e pintadas.

15.08.01. BANCADA – LARGURA 60 CM, CONFORME DETALHES E PROJETO


ARQUITETÔNICO.

15.09. BANCADA EM GRANITO PARA COPAS, CANTINA E CONSELHO DE SENTENÇA –


SEM BOJO
Para as copas executar bancada em granito cinza andorinha extra, espessura 2 cm, polido e lustrado,
dotada de rodabancadas e testeiras em granito, conforme detalhe padrão PDR-Bancada 2019 e
indicação no projeto arquitetônico. A bancada deverá ser engastada pelo menos 3cm na alvenaria e
apoiada em suportes em tubo industrial 30x40mm, chapa #18, com extremidades tampadas com chapas
soldadas e pintadas.

15.09.01. BANCADA – LARGURA 50 CM, CONFORME DETALHES E PROJETO


ARQUITETÔNICO

15.09.02. BANCADA – LARGURA 40 CM, CONFORME DETALHES E PROJETO


ARQUITETÔNICO

15.10. BALCÃO EM GRANITO PRETO SÃO GABRIEL


Para cantina executar bancada em granito preto São Gabriel, espessura 2 cm, polido e lustrado, dotada
de testeiras em granito, conforme detalhe 18 e indicação no projeto arquitetônico. A bancada deverá ser
engastada pelo menos 3cm na alvenaria e apoiada em suportes em tubo industrial 30x40mm, chapa #18,
com extremidades tampadas com chapas soldadas e pintadas. Executar na cantina e no balcão de
informações.

15.10.01. BANCADA – LARGURA 19 CM, CONFORME DETALHES E PROJETO


ARQUITETÔNICO, INCLUSIVE TESTEIRA DE 10CM

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15.10.02. BANCADA – LARGURA 40 CM, CONFORME DETALHES E PROJETO


ARQUITETÔNICO, INCLUSIVE TESTEIRA DE 5CM

15.10.03. BANCADA – LARGURA 40 CM, CONFORME DETALHES E PROJETO


ARQUITETÔNICO

15.10.04. BANCADA – LARGURA 45 CM, CONFORME DETALHES E PROJETO


ARQUITETÔNICO, INCLUSIVE TESTEIRA DE 5CM

15.10.05. BANCADA – LARGURA 47 CM, CONFORME DETALHES E PROJETO


ARQUITETÔNICO, INCLUSIVE TESTEIRA DE 10CM

15.10.06. BANCADA – LARGURA 60 CM, CONFORME DETALHES E PROJETO


ARQUITETÔNICO

15.10.07. PORTINHOLA EM MADEIRA PARA BALCÃO DE INFORMAÇÕES


Instalar portinhola em compensado sarrafeado naval e=20mm revestida em laminado melanímico
Tauari conforme detalhe 02 do projeto arquitetônico, inclusive ferragens.

15.11. BANCADA EM GRANITO PARA SANITÁRIOS


Para os sanitários executar bancadas em granito cinza andorinha extra polido e lustrado, de acordo com
o projeto arquitetônico e o projeto padrão PDR-I.S. Coletivo 2019 e PDR-I.S.Individual 2019.
O mesmo será dotado de rodabancadas em granito e bojo, conforme detalhe padrão.
A bancada deverá ser engastada pelo menos 3cm na alvenaria e apoiada em suportes em tubo industrial
30 x 40 mm, parede #18, com extremidades tampadas com chapas soldadas e pintadas.

15.11.01. BANCADA – LARGURA 50 CM, CONFORME DETALHES E PROJETO


ARQUITETÔNICO.

15.12. ARMÁRIOS EM MADEIRA PARA COPAS E CONSELHO DE SENTENÇA


Instalar armários em madeira revestida em laminado melamínico sob e sobre as bancadas de granito,
inclusive ferragens, conforme indicado no projeto arquitetônico e PDR-Bancada - 2019. Para o
Conselho de Sentença instalar somente o armário sob a bancada.

15.12.01. ARMÁRIO SUPERIOR


15.12.02. ARMÁRIO SOB BANCADA

15.13. BATE-RODAS PARA ESTACIONAMENTO


Assentar um bate-rodas em pré-moldado de concreto industrializado nas vagas definidas no Projeto
Arquitetônico, conforme PDR-Bate rodas.

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16. PINTURA
CONSIDERAÇÕES GERAIS:
O procedimento de pintura deve atender ao disposto nas Normas específicas.
A não execução, ou a execução de forma inadequada de qualquer uma das etapas descritas no
procedimento de pintura, pode causar a redução da durabilidade da pintura (bolhas, descascamentos,
desbotamentos, etc.). Por isto, é importante observar atentamente todas as recomendações contidas
neste caderno, e que tal trabalho seja feito por profissionais devidamente capacitados.
Todo material a ser aplicado deverá atender às normas brasileiras da ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas).
As cores deverão obedecer àquelas estabelecidas no projeto de arquitetura. Quando não estiver
especificada, caberá ser solicitada sua definição junto a DENGEP/TJMG em tempo hábil, a fim de
evitar atrasos na execução dos serviços.
Caberá à contratada tomar todas as providências no sentido de garantir a proteção adequada de pisos e
paredes, bem como de quaisquer instalações ou materiais já instalados na obra.
Executar todos os retoques necessários, para que as superfícies apresentem uniformidade de cores e
brilho, após o término de todos os serviços de pintura.
A fiscalização exigirá cuidado especial para evitar escorrimento, salpicos ou manchas nas peças e
superfícies de acabamento.
Não será permitida a aplicação de pintura de acabamento em superfícies irregulares, com fissuras, com
―brocas‖ e sujeiras de qualquer natureza.
Os serviços de pintura sobre revestimentos em argamassa não poderão ser iniciados sem que tenha
transcorrido o período de cura inicial (30 dias).
Deverá ser fiscalizado o serviço de pintura em todas as bordas das esquadrias, inclusive nas bordas
inferiores e superiores.
A execução da última demão de pintura dos rodapés e esquadrias de madeira, apenas poderá ser
liberada após completada a execução e rejuntamento dos pisos dos cômodos da edificação em que se
localizam.
Os serviços de pintura em ambientes externos deverão ser realizados de acordo com as seguintes
observações: a) Evitar aplicações em dias de chuvosos; b) Evitar aplicação em substratos quentes.
Recomenda-se a temperatura entre 10º e 40ºC, com a umidade relativa do ar inferior a 85%; c) Antes da
aplicação de qualquer produto, aguardar um período de, no mínimo, 3 dias sem chuvas, para secagem
das paredes da área externa. Verificar a secagem completa da superfície, principalmente próximo ao
rodapé, peitoril de janelas, marquises e sacadas. Evitar a realização de pinturas em dia de ventos fortes,
que possam transportar para a parede poeira ou partículas suspensas no ar.
O número de demãos deverá ser o necessário para o perfeito cobrimento da superfície (no mínimo duas
demãos).
O tempo de secagem do selador, fundo preparador e das tintas deverá seguir as recomendações do
fabricante, para cada situação específica.
CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
1- ANTES DA APLICAÇÃO DE QUALQUER PRODUTO, A CONTRATADA DEVERÁ
APRESENTAR À DENGEP/TJMG, TODOS OS ATESTADOS DO FABRICANTE DE CADA UM

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DOS PRODUTOS, COMPROVANDO QUE OS MESMOS ESTÃO EM CONFORMIDADE COM


AS NORMAS.
2- NA EXECUÇÃO DE TODOS OS SISTEMAS DE PINTURA, INCLUSIVE PREPARO DE
SUPERFÍCIES, A CONTRATADA DEVERÁ SEGUIR RIGOROSAMENTE TODAS AS
RECOMENDAÇÕES DO FABRICANTE DOS PRODUTOS A SEREM APLICADOS.
3- PREVIAMENTE À PINTURA, AS SUPERFÍCIES DEVERÃO SER LIMPAS E LIXADAS. O
NÚMERO DE DEMÃOS DEVERÁ SER O NECESSÁRIO PARA O PERFEITO COBRIMENTO DA
SUPERFÍCIE (NO MÍNIMO DUAS DEMÃOS).
4-É DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA QUE O LÍQUIDO SELADOR, A MASSA CORRIDA E
A TINTA SEJAM DO MESMO FABRICANTE, PARA QUE SEJAM GARANTIDAS A
HOMOGENEIDADE E A DURABILIDADE DO PRODUTO.
REFERÊNCIAS: CORAL, SUVINIL, SHERWIN WILLIANS OU SIMILAR.

16.01. PINTURA DE PAREDES INTERNAS


16.01.01. PINTURA ACRÍLICA DE PAREDE SOBRE EMASSAMENTO
16.01.01.01. SELADOR ACRÍLICO
Aplicar sobre o substrato, para selar e uniformizar a absorção das superfícies e diminuir a porosidade
do substrato. Classificação: NBR 11702 (2010-ABNT), Tipo: 4.1.2.5.
Local de aplicação: em todas as alvenarias internas, vigas e pilares em concreto e demais locais
indicados no projeto arquitetônico, com acabamento final em pintura, conforme regra estabelecida para
revestimento das paredes.

16.01.01.02. FUNDO PREPARADOR


Aplicar fundo preparador (base água), para corrigir a alcalinidade e a pulverulência, selar e uniformizar
a absorção do substrato.
Classificação: NBR 11702 (2010-ABNT), Tipo: 4.1.2.7.
Local de aplicação: Aplicar nas paredes de gesso acartonado, inclusive no fechamento das prumadas em
gesso acartonado.

16.01.01.03. EMASSAMENTO COM MASSA CORRIDA PVA


Aplicar o produto em camadas finas e sucessivas, lixando entre demãos quando necessário, até obter o
nivelamento desejado. O lixamento deve ser efetuado entre 2 e 3 horas após a aplicação.
Deve ser aplicado no mínimo 2 (duas) demãos.
Classificação: NBR 11702 (2010-ABNT), Tipo: 4.7.1.
Local de aplicação: Serão emassadas as paredes internas em dry wall (observando as recomendações do
fabricante de forma a garantir superfície lisa, sem protuberâncias ou caroços) e em reboco, conforme
determinado no projeto arquitetônico.

16.01.01.04. PINTURA ACRÍLICA


Aplicar tinta Acrílica, obedecendo à cor e padrão determinados no projeto arquitetônico. A tinta deve
proporcionar acabamento de aspecto fosco, de alta resistência à água, alcalinidade e intempéries, não

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podendo apresentar manchas e com características de durabilidade, flexibilidade e alta resistência à


proliferação de mofo.
Deve ser aplicado no mínimo 2 (duas) demãos.
Classificação: NBR 11702 (2010-ABNT), Tipo: 4.5.1
Local de aplicação: conforme determinado no projeto arquitetônico.

16.01.01.04.01. PINTURA ACRÍLICA COM ACABAMENTO FOSCO


16.01.01.04.02. PINTURA ACRÍLICA COM ACABAMENTO SEMI-BRILHO

16.01.02. PINTURA ACRÍLICA DE PAREDE SEM EMASSAMENTO


16.01.02.01. SELADOR ACRÍLICO
Aplicar nas alvenarias, para selar e uniformizar a absorção das superfícies e diminuir a porosidade do
substrato.
Classificação: NBR 11702 (2010-ABNT), Tipo: 4.1.2.5.
Local de aplicação: conforme determinado no projeto arquitetônico, inclusive a parte interna da
platibanda.

16.01.02.02. PINTURA ACRÍLICA


Aplicar tinta acrílica, mínimo 2 demãos, obedecendo à cor e padrão determinados no projeto
arquitetônico. A tinta deve proporcionar acabamento de aspecto conforme definido em projeto, de alta
resistência à água, alcalinidade e intempéries, não podendo apresentar manchas e com características de
durabilidade, flexibilidade e alta resistência à proliferação de mofo.
Classificação: NBR 11702 (2010-ABNT), Tipo: 4.5.1.
Local de aplicação: conforme determinado no projeto arquitetônico, inclusive a parte interna da
platibanda.
Todas as faces de paredes ou vigas que fiquem atrás de vidros em esquadrias contínuas deverão ser
pintadas com tinta acrílica, conforme projeto arquitetônico.

16.01.03. PINTURA DE PAREDE EM ESMALTE SINTÉTICO SEM EMASSAMENTO


Aplicar na cela do réu e acolhimento, conforme detalhe padrão PDR-Cela 2019.

16.01.03.01. SELADOR ACRÍLICO


Aplicar nas alvenarias, para selar e uniformizar a absorção das superfícies e diminuir a porosidade do
substrato.
Classificação: NBR 11702 (2010-ABNT), Tipo: 4.1.2.5.

16.01.03.02. ESMALTE SINTÉTICO


Aplicar esmalte sintético brilhante com características de alta resistência às intempéries, obedecendo à
cor e padrão determinados no projeto arquitetônico.
Classificação: NBR 11702 (2010-ABNT), Tipo: 4.2.1.2.

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Justiça de Primeira e Segunda Instâncias

16.02. PINTURA DE PAREDES EXTERNAS


A pintura das paredes externas inclui as platibandas e as faces aparentes das empenas.
Aguardar a cura por no mínimo 30 dias.

16.02.01. SELADOR ACRÍLICO


Deverá ser aplicada sobre o reboco com acabamento em pintura, uma demão de selador acrílico antes
da aplicação da pintura.
Seguir as orientações do item correspondente. Classificação: NBR 11702 (2010-ABNT), Tipo: 4.1.2.5.

16.02.02. PINTURA ACRÍLICA COM ACABAMENTO SEMI BRILHO


Aplicar tinta acrílica, mínimo 2 demãos, obedecendo à cor e padrão determinados no projeto
arquitetônico. A tinta deve proporcionar acabamento de aspecto fosco, de alta resistência à água,
alcalinidade e intempéries, não podendo apresentar manchas e com características de durabilidade,
flexibilidade e alta resistência à proliferação de mofo.
Utilizar na projeção equipamento adequado.
Classificação: NBR 11702 (2010-ABNT), Tipo: 4.5.1.
Local de aplicação: conforme determinado no projeto arquitetônico.

16.03. PINTURA EM TETOS


16.03.01. PINTURA NOS FORROS, SANCAS, CAIXAS E ARREMATES EM GESSO
ACARTONADO
Executar pintura nos forros, sancas, caixas e arremates de gesso acartonado.

16.03.01.01. FUNDO PREPARADOR


Aplicar fundo preparador (base água), para corrigir a alcalinidade e a pulverulência, selar e uniformizar
a absorção do substrato.
Classificação: NBR 11702 (2010-ABNT), Tipo: 4.1.2.7.
Local de aplicação: conforme determinado no projeto arquitetônico.

16.03.01.02. EMASSAMENTO COM MASSA CORRIDA PVA


Aplicar o produto em camadas finas e sucessivas, lixando entre demãos, mínimo 2 demãos, até obter o
nivelamento desejado. Nos locais que apresentam forro em gesso acartonado, executar emassamento no
encontro entre placas. O lixamento deve ser efetuado entre 2 e 3 horas após a aplicação.
Classificação: NBR 11702 (2010-ABNT), Tipo: 4.7.1.
Local de aplicação: conforme determinado no projeto arquitetônico.

16.03.01.03. PINTURA ACRÍLICA


Aplicar tinta acrílica, mínimo 2 demãos, obedecendo à cor e padrão determinados no projeto
arquitetônico. A tinta deve proporcionar acabamento de aspecto fosco, de alta resistência à água,
alcalinidade e intempéries, não podendo apresentar manchas e com características de durabilidade,

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flexibilidade e alta resistência à proliferação de mofo.


Classificação: NBR 11702 (2010-ABNT), Tipo: 4.5.1.
Local de aplicação: conforme determinado no projeto arquitetônico.

16.03.02. PINTURA DE TETO SEM EMASSAMENTO


16.03.02.01. SELADOR ACRÍLICO
Aplicar sobre o substrato, para selar e uniformizar a absorção das superfícies e diminuir a porosidade
do substrato. Classificação: NBR 11702 (2010-ABNT), Tipo: 4.1.2.5.

16.03.02.02. PINTURA ACRÍLICA


Aplicar tinta acrílica, mínimo 2 demãos, obedecendo à cor e padrão determinados no projeto
arquitetônico. A tinta deve proporcionar acabamento de aspecto fosco, de alta resistência à água,
alcalinidade e intempéries, não podendo apresentar manchas e com características de durabilidade,
flexibilidade e alta resistência à proliferação de mofo.
Classificação: NBR 11702 (2010-ABNT), Tipo: 4.5.1.
Local de aplicação: conforme determinado no projeto arquitetônico.

16.04. PINTURA EM ESQUADRIAS METÁLICAS - TINTA ESMALTE SINTÉTICO


INCLUSIVE TRATAMENTO ANTI-CORROSIVO
Aplicar fundo anti-corrosivo (tipo zarcão), com características de alta proteção, proporcionando uma
ação inibidora contra a corrosão das esquadrias metálicas.
Aplicar esmalte sintético brilhante com características de alta resistência às intempéries, obedecendo à
cor e padrão determinados no projeto arquitetônico.
Classificação: NBR 11702 (2010-ABNT), Tipo: 4.2.1.2.
Local de aplicação: todas esquadrias metálicas de ferro.

16.05. PINTURA DE TUBULAÇÕES APARENTES - TINTA ESMALTE SINTÉTICO COM


PIGMENTOS ANTICORROSIVOS
Tinta esmalte sintético formulada com pigmentos anticorrosivos de alta resistência às intempéries, com
acabamento fosco, na cor especificada em projeto de acordo com a Norma; Referências: Coral, Suvinil,
Sherwin Willians ou similar..
Observar as normas específicas quanto à utilização das cores.
Local de aplicação: Aplicar em todas as tubulações de incêndio.

16.06. PINTURA DE FAIXAS NA GARAGEM


Executar pintura com tinta esmalte brilhante das duas faixas nas cores amarela e preta, conforme
projeto arquitetônico.

17. SINALIZAÇÃO
O projeto de sinalização fornecido pelo TJMG deverá ser considerado como básico e indicativo. Ele
define vistas, dimensões e tipo de material. Para isso será exigido da contratada a execução de projeto

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executivo de sinalização conforme orientações abaixo, com apresentação da ART de profissional


devidamente habilitado.

17.01. SINALIZAÇÃO TÁTIL


A sinalização tátil interna deverá ser executada conforme paginação prevista no projeto arquitetônico
(paginação do piso), obedecendo ao projeto padrão PDR-Piso Tátil.

17.01.01. PISO TÁTIL DE ALERTA DE BORRACHA (25x25)cm, E=12mm


Fornecer e assentar piso tátil de borracha, antiderrapante, com superfície de relevos tronco-cônicos
regularmente dispostos, com medidas, distâncias e disposições adequadas para a sinalização de
acessibilidade.
O piso deverá estar em conformidade com a Norma ABNT 9050. A espessura mínima do piso de borracha
será de 12 mm. O piso tátil será fixado sobre os pisos existentes, nos locais e paginação definidos no
projeto arquitetônico, com o uso de argamassa própria, conforme recomendações do fabricante do piso.
A argamassa para a aplicação de pisos de borracha é diferente das encontradas no mercado para fixação
de pisos cerâmicos e deve ter uma boa adesão e também uma ótima flexibilidade para que não se
quebre com a movimentação do piso, que por ser de borracha tem maior dilatação que os cerâmicos em
geral. Para assegurar que a fixação e a flexibilidade atendam as especificações dos fabricantes de pisos,
a argamassa deve ser aplicada com auxilio de espátula lisa/dentada, o piso deve estar nivelado para
receber as placas de borracha respeitando as medidas das mesmas para que não forme desnível. O
contrapiso deverá estar nivelado e sarrafeado a 8 mm do piso final existente.
O piso tátil deverá ter cor amarela e será fixado integrado aos pisos existentes. As peças do piso tátil
deverão apresentar modulação que garanta a continuidade da textura e não poderá apresentar desnível com
relação ao piso adjacente, exceto aquele existente no próprio relevo.
Executar nos locais indicados no projeto de paginação.

17.02. SINALIZAÇÃO VISUAL INTERNA


Seguir as orientações do Projeto de Sinalização e projeto padrão PDR-Sinalização 2019.

17.02.01. PLACA DE INDENTIFICAÇÃO DE LOCAL COM PICTOGRAMA – PC


Fornecer e instalar placa de sinalização com pictogramas - PC, nos locais indicados, nas dimensões
definidas, conforme detalhe do projeto de sinalização e com todos os materiais e acabamentos
conforme descrito pelo PDR-Sinalização 2019 fornecido pelo TJMG.

17.02.02. PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DE CENTRAL DE INFORMAÇÕES – IN2-DF


Fornecer e instalar placa de sinalização IN2-DF, nos locais indicados, nas dimensões definidas,
conforme detalhe do projeto de sinalização e com todos os materiais e acabamentos conforme descrito
pelo PDR-Sinalização 2019 fornecido pelo TJMG.

17.02.03. PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DE LOCAL COM NUMERAÇÃO – NR1


Fornecer e instalar placas NR1, nos locais indicados, na dimensão definida, conforme detalhe do

101
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projeto de sinalização e com todos os materiais e acabamentos conforme descrito pelo PDR-Sinalização
2019 fornecido pelo TJMG.

17.02.04. PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DE LOCAL COM DENOMINAÇÃO


Fornecer e instalar placas NM, nos locais indicados, na dimensão definida, conforme detalhe do projeto
de sinalização e com todos os materiais e acabamentos conforme descrito pelo PDR-Sinalização 2019
fornecido pelo TJMG.

17.02.04.01. PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DE LOCAL COM DENOMINAÇÃO – NM1


17.02.04.02. PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DE LOCAL COM DENOMINAÇÃO – NM2
17.02.04.03. PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DE LOCAL COM DENOMINAÇÃO – NM3

17.02.05. PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DE PAVIMENTOS - NP


Fornecer e instalar placas NP, nos locais indicados, na dimensão definida, conforme detalhe do projeto
de sinalização e com todos os materiais e acabamentos conforme descrito pelo PDR-Sinalização 2019
fornecido pelo TJMG.

17.02.06. PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DO PRÉDIO – FC2


Fornecer e instalar placas FC2 com h=90 nos locais indicados, conforme detalhe do projeto de
sinalização e com todos os materiais e acabamentos conforme descrito pelo PDR-Sinalização 2019
fornecido pelo TJMG.

17.02.07. BRASÃO – FC2


Fornecer e instalar brasão FC2, conforme detalhe do projeto de sinalização e com todos os materiais e
acabamentos conforme descrito pelo PDR-Sinalização 2019 fornecido pelo TJMG.

17.02.07.01. BRASÃO H=60CM


Instalar nos locais indicados pelo projeto de sinalização.

17.02.07.02. BRASÃO H=90CM


Instalar nos locais indicados pelo projeto de sinalização.

17.02.08. PLACA DE DIREÇÃO FIXAÇÃO NA PAREDE DUPLA FACE – DR2-DF


Fornecer e instalar placas DR2-DF, nos locais indicados, na dimensão definida, conforme detalhe do
projeto de sinalização e com todos os materiais e acabamentos conforme descrito pelo PDR-Sinalização
2019 fornecido pelo TJMG.
17.02.09. PLACA COM DIRETÓRIO DE LOCALIZAÇÃO GERAL DE SALAS – QG5
Fornecer e instalar placas QG5, nos locais indicados, na dimensão definida, conforme detalhe do
projeto de sinalização e com todos os materiais e acabamentos conforme descrito pelo PDR-Sinalização
2019 fornecido pelo TJMG.

17.02.10. PLACA HORIZONTAL DE RESERVA DE ESPAÇO PARA CADEIRANTE - RC

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Justiça de Primeira e Segunda Instâncias

Fornecer e instalar placas RC, nos locais indicados, na dimensão definida, conforme detalhe do projeto
de sinalização e com todos os materiais e acabamentos conforme descrito pelo PDR-Sinalização 2019
fornecido pelo TJMG.

17.02.11. FITAS LUMINESCENTES DE ALERTA PARA ESCADAS – AE2


Fornecer e instalar fitas luminescentes de alerta para escadas AE2, nos locais indicados, na dimensão
definida, conforme detalhe do projeto de sinalização e com todos os materiais e acabamentos conforme
descrito pelo PDR-Sinalização 2019 fornecido pelo TJMG.

17.02.12. SIMBOLO INTERNACIONAL DE ACESSO - SIA


Fornecer e instalar placas SIA, nos locais indicados, na dimensão definida, conforme detalhe do projeto
de sinalização e com todos os materiais e acabamentos conforme descrito pelo PDR-Sinalização 2019
fornecido pelo TJMG.

17.02.13. DEMARCAÇÃO DE VAGAS POR MEIO DE PINTURAS – PP


Executar pintura sobre piso, segundo norma do DNER a seguir:
Norma DNIT-EM 368/2000 – Tinta para sinalização horizontal rodoviária à base de resina acrílica e/ou
vinílica.
A tinta resulta de uma mistura bem proporcionada de resina, pigmentos e cargas, solvente e aditivos,
formando um produto líquido com características termoplásticas, de secagem física, sem reações
prejudiciais ao revestimento e deve estar apto ou suscetível à adição de microesferas de vidro ―premix‖
(tipo I B). A tinta deverá ser apresentada na cor especificada no Projeto Arquitetônico e ser de base
acrílica. Deverão ser adicionadas microesferas de vidro (tipo IB) na seguinte proporção: 200g/l a 250
g/l. As microesferas (tipo IB) são incorporadas à tinta antes da sua aplicação, de modo a permanecerem
internas à película, e após o desgaste da superfície tornam-se expostas, permitindo retrorrefletorização.
As microesferas de vidro devem ser fabricadas com vidro de alta qualidade do tipo soda-cal, não devem
conter chumbo além de 0,01% da massa total e devem satisfazer à especificação da norma DNER-EM
373/2000 – Microesferas de vidro retrorrefletivas para sinalização horizontal rodoviária. Após a adição
de microesferas de vidro, poderão ser adicionados, no máximo, 5% (cinco por cento) em volume de
solvente sobre a tinta, compatível com ela, para acerto da consistência.
A espessura úmida de tinta a ser aplicada deve ser de 0,4mm ou 0,6mm, a ser obtida de uma só passada
com compressor sobre o revestimento. A tinta deve manter integralmente a sua coesão e cor após
aplicação sobre a superfície e, após secagem física total, deverá apresentar plasticidade e características
de adesividade às microesferas de vidro e ao revestimento, produzir película seca, fosca, de aspecto
uniforme, sem apresentar fissuras, gretas ou destacamento durante o período de vida útil que deve ser,
no mínimo, de dois anos. A tinta deverá ser compatível com eventual rejuvenescimento mediante
aplicação de nova camada.

17.02.13.01. SINALIZAÇÃO DE VAGAS DE MOTO – PP1


Aplicar conforme recomendações do fabricante, com equipamento apropriado (compressor com pistola
com bico especial para tinta de alta espessura).

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17.02.13.02. SINALIZAÇÃO DE VAGAS DE CARRO DE PASSEIO – PP2


Aplicar conforme recomendações do fabricante, com equipamento apropriado (compressor com pistola
com bico especial para tinta de alta espessura).

17.02.13.03. SINALIZAÇÃO DE VAGAS PCD 90º – PP3


Demarcação da vaga deverá incluir a execução de pictograma com símbolo internacional de acesso,
conforme detalhe padrão PDR - Sinalização 2019.
Aplicar conforme recomendações do fabricante, com equipamento apropriado (compressor com pistola
com bico especial para tinta de alta espessura).

17.02.13.04. SINALIZAÇÃO DE VAGAS PARA VIATURA POLICIAL – PP7


Aplicar conforme recomendações do fabricante, com equipamento apropriado (compressor com pistola
com bico especial para tinta de alta espessura).

18. PAISAGISMO
18.01. LEITO DE ARGILA EXPANDIDA
Lançar sobre a terra leito de argila expandida com 10 cm de altura.

18.02. PALMEIRA RAFIS – Rafis excelsa, INCLUSIVE TERRA E VASO


Fornecer 27 mudas de Rafis excelsa plantadas em conjunto de 3 unidades, em cada vaso.
Vaso em polietileno de alta densidade com as seguintes dimensões mínimas: diâmetro 55 cm, altura 45
cm e espessura 16mm, na cor Cimento. Considerar o fornecimento de 9 vasos, inclusive terra vegetal
preparada com pó calcário 200 g/m2 e adubo NPK 10/10/10, 200 g/m2.

19. DIVERSOS
19.01. CABO VIDA
Na marquise da cobertura, deverá ser prevista instalação de cabo vida de forma a permitir futuras
manutenções e acesso ao local. Para a execução do cabo, será necessária a elaboração de projeto
executivo por profissional competente com respectiva ART, considerando o cálculo das dimensões dos
cabos e ancoragens. Para levantamento, será considerada a dimensão indicada no projeto arquitetônico
e composição de acordo com o cabo vida utilizado na etapa de construção do prédio.

19.01.01. PROJETO EXECUTIVO DE CABO VIDA PARA MARQUISE


19.01.02. EXECUÇÃO DE CABO VIDA PARA MARQUISE

19.02. ELEVADORES
Fornecimento e instalação de 04(quatro) elevadores sem casa de máquinas.
A empresa fornecedora dos elevadores fornecerá projeto estrutural para fixação da estrutura do mesmo.
Antes da execução da estrutura da caixa de corrida, deverá ser verificado com o fornecedor do elevador
a adequada dimensão e alturas das estruturas, inclusive da mesa superior da casa de máquinas. Caso

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necessária alguma alteração, a contratada deverá comunicar tempestivamente à fiscalização e


providenciar a revisão do projeto executivo.
A especificação dos elevadores a serem instalados encontra-se anexa a Documentação Técnica que
compõem a Contratação (Parte C).

19.02.01. ELEVADOR SEM CASA DE MÁQUINAS – PARA 12 PASSAGEIROS


19.02.02. ELEVADOR SEM CASA DE MÁQUINAS – PARA 10 PASSAGEIROS

20. MANUAL DO USUÁRIO


20.01. MANUAL DO USUÁRIO
Seguem anexas as orientações para elaboração do MANUAL DO USUÁRIO E INSTRUÇÕES PARA
CONFECÇÃO DO MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DO FÓRUM.
O Manual do Usuário deve contemplar toda a construção.

ORIENTAÇÕES COMPLEMENTARES:

BENS PATRIMONIAIS:
Os equipamentos e mobiliários tais como: balcões, bebedouros, cortinas e poltronas sobre longarinas,
ainda que indicados em projeto, NÃO farão parte do escopo da obra. Os mesmos serão adquiridos
posteriormente pelo TJMG.

CONDIÇÕES:
No término da obra todos os locais deverão estar limpos e com todas as ligações provisórias desfeitas,
obedecendo ao projeto de implantação. As instalações sanitárias do prédio não poderão ser utilizadas
pela CONTRATADA.

RESPONSABILIDADE:
Todos os acabamentos deverão ser convenientemente protegidos durante a obra, ficando
exclusivamente sob a responsabilidade da CONTRATADA a reparação de quaisquer danos causados
aos mesmos, inclusive substituição de peças.

Belo Horizonte – Junho de 2022

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