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Atlantida No Reino Da Luz Vol 2 Roger Bottini Paranhos
Atlantida No Reino Da Luz Vol 2 Roger Bottini Paranhos
Atlântida
No reino das trevas
Volume 2.
Ia edição
2010
EDITORA DO
CONHECIMENT
O
A todos aqueles que, de uma forma ou de outra, colabo-
Prelúdio ............................................................................................. 9
CAPÍTULO INTRODUTÓRIO
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO Õ
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 9
Capítulo 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
CAPÍTULO 17
Magos negros versus dragões ......................................................... 270
CAPÍTULO FINAL
Prelúdio
mesma moeda.
graus diferentes.
Capítulo introdutório
porta.
10
nho a seguir.
estivesse se afunilando.
espíritos desencarnados.
11
lhes servir, assim como faz o mais dócil dos cães. Após o apoca-
parecia deixar bem claro à vítima que ela não teria chance al-
de seres invencíveis.
eles, pois nada foge ao controle do Criador; nós é que somos ig-
norantes demais para compreendermos seus augustos desígnios.
12
celhas arqueadas.
pindo no chão:
tomada por larvas repulsivas e pensei: “Será que vou ter de co-
porta para cerrá-la, notei que a fechadura por dentro era ul-
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lhar sem a influência dos seres maléficos que reinavam por ali.
plendorosa pirâmide.
14
momento.
de almas alienadas.
bem diferente.
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muito branco e com cabelos longos, bem pretos. Seu rosto era
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mentor:
17
Sistema Solar penetra por dois mil anos nesse anel de fótons, fi-
arrematou:
última vez em que nosso planeta viveu essa fase foi durante a
Era de Leão, há doze mil anos.
cordial:
18
Plano Maior.
Nada acontece por acaso. Assim deveria ser para o próprio pro-
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berão, então, o mundo que lhes está velado, por sua própria
da Luz. Aquele que tiver olhos para ver verá. As almas eleitas
sivo de camadas.
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discreto. Até que dei um pulo para trás, com os olhos saltando
tentando me acalmar:
trabalho.
ações pretéritas.
21
ceridade e emoção:
caminho da luz faz cinco mil e cem anos. Já saldaste teu débi-
quanto ainda terei que corrigir de meus erros? Nada fiz ainda
o Espírito Criador.
lha que o povo judeu deveria fazer entre Jesus e Barrabás, antes
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mesmo irritação:
tes? Por que, meu Deus, esperar milhares de anos para isso?
centra-te no teu trabalho; apenas isso. Faz o que deve ser feito!
Tu estás indo bem. Agora já sabes o porquê da tarefa que lhe foi
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dará isso.
contrário dos leigos, que ainda não possuem essa percepção de-
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fisionomia não mudou, mas não sei por que senti que lá no fundo
vibrações espirituais.
sempre oscilam.
nos abalarmos.
25
sou mais aquele Andrey que lutou ao teu lado na guerra das
duas raças.
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relação a isso.
se diz tão poderoso. Será que o grande mago das sombras tem
medo da verdade?
mes já tinha sumido aos nossos olhos fazia algum tempo. Está-
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seja citado. Até Gadeir não fez objeção; demonstrou total des-
Guerra te envergonha?
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da raça branca.
história do planeta.
eles não compreenderam que o “Sol Negro” era algo mais pro-
brio, o caos.
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seus rituais satânicos, para tentar obter o segredo do Vril, até mes-
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assassino que mata ali na esquina de sua casa e que lhe causa
na psicosfera do planeta.
— Como assim?
manada. Não foi Jesus quem disse: “Quem é minha mãe e quem
são meus irmãos?” ou algo assim? Tu bem sabes que ele falava
sobre a importância da família universal e de estarmos todos
31
palavras:
— E ainda colocam a culpa por suas desgraças em nós, os
dela para abrir os olhos. Não existe o acaso; ninguém sofre uma
mentor espiritual.
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reza oposta, exerça seu papel. O que seria dos corpos humanos
tu bem sabes.
cadeiro, e disse-me:
gos e falou-me:
trilhas do mal.
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vários pontos naquele jogo. Mas não tínhamos escolha; era pre-
esgotamento, eu clamei:
linguagem mental:
de magos negros?
O sábio mentor, com sabedoria e tranqüilidade, orientou-nos:
34
me disse:
nosso mentor. Mas qual não foi nossa surpresa quando invadi-
nunca, e falou:
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ponsável por esse belo ser vivo que é nosso próprio mundo,
habitual tranqüilidade:
mais devastada pelo homem desse final de ciclo. Uma Nova Era
está para se iniciar.
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por nossas mentes para a sala onde estavam nossos corpos as-
amigo e disse-lhe:
como tu aguentaste isso por todos esses séculos, sendo que ain-
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rias que recebíamos eram alimento para nossas almas, que pre-
cupação:
completou:
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ao reino da luz.
jogo de futebol.
na difícil missão.
forte estresse.
no que vivera:
descobertas:
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coisas, assim como eles. Também seria algo muito bom abrir
levantar-se, disse-lhe:
ção aos mestres, que nos receberam com efusivos abraços. Mais
uma das centenas de etapas da implantação da Nova Era na
trabalho ainda restava para ser feito, mas, pelo menos, podería-
40
mento para seus filhotes, teve sua atenção desviada para algo
alvo. Não eram presas, mas sim terríveis predadores. Ela abriu
gos negros atlantes: preta por fora e escarlate por dentro, que
pareciam asas, semelhantes às suas, sendo agitadas ao vento.
esse consolo.
mortais da adorada consorte. Talvez nem isso, pois sua morte por
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garantia de vida. Caso ele morresse, seria nosso fim. Além disso,
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de agradá-lo era fazer vê-lo que tínhamos como dar-lhe esse tão
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porque ele foi tirar satisfação por eu ter assediado sua mulher.
Aquele dia, eu não estava para conversa e não o achava
queria para toda a vida, mas, três dias depois, abandonei-a. Ela
minhas mãos.
ações? Apenas Gadeir fazia isso. Mas, como era um ser mau e
sacerdotes de Atlas.
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lhante processo, o que era certo passou a ser errado, e o que era
completava.
tão intenso por parte do partido nazista. Mais uma vez, Gadeir
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parecia que desejava cada vez mais que ela ganhasse força para
pegar fogo”.
cintura:
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bra pronta para dar o bote. Ele nem ao menos nos consultava.
Quando percebíamos, seu rival já estava morto.
sos da vida criada por Deus. Sabia e entendia o que era certo e o
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de êxtase jamais sentido por ela, o que era intensificado por sua
evento social ao seu lado, o que tomava sua revolta ainda maior,
porque, além do amor que sentia por mim, ela desejava o status
entram em uma relação mais para sugar do que para doar seu
como Electra.
50
eu não envelhecíamos. Ela sabia que isso tinha algo a ver com
até altas horas da manhã. E isso era verdade! Tanto era que
atlantes-capelinos.
nesta resposta.
çoava ainda mais por não compartilhar com ela essa maravilho-
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éramos generosos: o que era nosso não deveria ser de mais nin-
ou perseguição infundada.
motivo Deus nos teria dado tanto poder se não fosse para reali-
de Evelyn.
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atlântico, que caminhava, dia após dia, para seu terrível destino.
em uma época em que o clima não era tão severo quanto na-
mundo primevo.
53
olhar. Lua deu um passo à frente e afirmou, com sua voz rouca
— Ele não pode nos ver, mas sente nossa presença. Andrey
sabe que estamos aqui neste exato local. A ligação que temos
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blante sofrido.
sa das lutas internas que havia travado nos últimos vinte anos.
porte e vaidade.
ser mais séria do que Sol, Lua impunha medo em quem se apro-
ciais; talvez até por não ser uma legítima representante da raça
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unindo nossas almas como nos velhos tempos, em que elas eram
sacerdotes de Atlas.
que dava vista para o bosque ao lado. Pouco depois, várias mu-
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minhas queridas gêmeas que eu não via fazia tanto tempo. Uma
muito pesado.
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Ela era forte para a sutil constituição física dos atlantes, po-
com drogas bem mais fortes e primitivas. .Além disso, eles não
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pessoas ingênuas.
sinal de reverência.
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comando. Não percebia, mas essa forma de agir era uma clara
atlante cometeria.
se venderiam.
tes aos caixões de vampiros dos filmes de ficção, nos quais dor-
míamos algumas horas para operar o rejuvenescimento celular.
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nossas forças.
nossas energias.
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ça. Você sabe que o uso ideal prescreve apenas algumas horas
mundo primevo que estão surgindo por aqui também. Isso pa-
canto da sala, por onde passavam por uma última e rápida des-
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nossos inimigos.
de, ilusionistas. Eles fazem a platéia crer em algo que não exis-
ca e negra.
para o mal.
ço, perguntou-me:
para a noite ontem porque sabemos que nos dias em que você
tos. Minha mente era uma usina que parecia jamais descansar.
Algumas vezes, eu achava que seria muito bom ter alguns mo-
dando comida aos pássaros, sem nada para pensar, mas eu não
conseguia me desligar.
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à guerra.
65
Meu pai era o grande sacerdote do Sol, regia o poder da luz para
por diante.
pura, consumindo-as.
pacto imprevisível.
próprio planeta.
antimatéria.
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aos astecas, dos celtas aos budistas, dos gregos aos hindus. A
mão de poucos.
magia milenar.
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ses emocionais.
Saí porta afora com passos ansiosos e fui aguardar os ami-
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meu querido.
seus irmãos de raça mais cedo ou, então, não fosse tão arrogan-
você não consegue ter uma vida apagada, não é mesmo, meu
vaidoso amante?
a reunião do conselho.
Ela deu dois passos para trás, como uma serpente acuada,
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gosa. Até hoje, ela não esqueceu seu desprezo por ela. Um dia,
íntimas com ela, Andrey. Agora seu ódio é muito maior do que
ter seguido:
ção a isso?
vermelha de raiva.
ras ridículas.
Ryu segurou-se para não rir. Sentamos no extremo oposto
70
dotisa que ele estava tentando seduzir fazia meses. Quanto mais
ela evitava seu assédio, mais ele ficava obcecado por conquistá-
que morreria pelas mãos daquele ser sinistro. Era um aviso cla-
dos rins. Algumas vezes, como nessa ocasião, ele o prendia tran-
fim a esta trágica guerra que há mais de vinte anos tem causado
71
sistema do planeta.
rível proposta:
72
supostamente imperfeitos.
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esses seres das sombras, sendo que esse ódio foi ainda maior so-
bre o povo judeu por causa de Atlas, que viria a encarnar como
ceberam isso. O povo judeu, que tanto sofreu na mão dos nazis-
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brilhava nas palmas das mãos, sendo que pouco menos de dez
zia que nosso sangue estava perdendo sua força divina e que
encontrar oposição.
75
e arrematou:
remos poucas horas após nosso teste, até para parecer ao nos-
a todos:
ta esse genocídio.
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definitivamente o vencedor.1
realizado daqui a sete dias. Este é o prazo que lhes dou para
— Reunião encerrada.
Eu lhe disse que era algo melhor que partir para o mundo
gado de rancor:
possam
ser
facilmente
compreendidos
pela
humanidade
atual.
Obviamente
que
o
jogo de xadrez, como o conhecemos, não existia naquela época, apesar
de termos
Amores e ódios
reu no período dos faraós da quarta dinastia, mas ela foi apenas
78
— Vamos ter que dar razão a Gadeir: nada que presta pode
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em crack e êxtase.
animais.
dava subsídios para bem educar seus filhos. Com a chegada dos
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vício. Mas nem isso é realizado de forma eficaz, pois essas cam-
nido como aquele que segue “em direção ao prazer”, que é com-
que só podem ser conquistados longe das drogas, aí, sim, darão
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nos atacar, mas sabiam que seria um ato suicida. Lutar contra
quem detinha nas mãos um poder tão grande como o Vril era
ofereceram-nos hospedagem.
ao estudo e ao trabalho.
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deixava pensativo.
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estranho aquele seu gesto. Qual pai não gostaria de casar a filha
em que viviam?
Todos sabiam que magos negros não casam como nos con-
e decadência.
sua filha.
ciosamente.
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ainda mais. Além disso, ela parecia não se importar com minha
tarde demais.
Arnach e Ryu acordaram por volta do meio-dia, como era
Fomos ver o que tinha acontecido, e ele nos falou, com repulsa:
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sencientes era algo abominável, até mesmo para seres das tre-
te. Claro que não havia por parte deles nenhum sentimento de
ceiro milênio.
— Não sei o que se passa com nossa geração. Cada vez mais
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de transição para uma Nova Era, mas poucos percebem isso, por
Eu a abracei e falei:
rando a região.
perguntei-lhe:
Eu não gostaria de deixá-lo, mas sei que devo partir com você.
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são e que ela será realizada longe desta região. O mundo está
Eu gargalhei e disse-lhe:
Ela, então, fixou seus olhos nos meus, com uma ponta de
amargura, e completou:
bilidade nisso?
indignação:
convicção:
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este, creio que seu coração deixará de lado toda essa amargura.
les povos eram simples e sofridos, mas lutavam para manter sua
sombrio:
seu harém? Daqui a pouco, você terá que dormir na rua, de tan-
ao amigo:
ção sincera.
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estava se deteriorando.
composições da época.
com atenção.
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oferecer. E impossível.
Eu desejava o poder de uma forma que nem eu mesmo sabia
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zia com todas, ou, então, em breve ela seria mais uma das deze-
atlante, mas, pelo menos, ela atingiria uma das peças fundamen-
tais na batalha que perdurava por anos e parecia não ter fim.
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contra mim.
Não sei como não percebi que ela era senhora do poder.
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co, de que algo terrível fora feito. Minha pele estava enegrecida,
xual sem fim com sua conquista daquela noite. Estava mais
de uma hipnose.
dormir, mas Ryu ouviu meu apelo e saltou dos “caixões” onde
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enegrecida.
— Meu irmão, quem fez isso com você? Diga que o mata-
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tamos ainda porque acreditamos que você deseja fazer isso com
as próprias mãos.
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po, ela ficou sabendo, por meio de outros prisioneiros, dos pla-
Ryu, para solicitar uma intercessão por seu pai, já que pedir
mesma força que Gaia cedia-nos para a vida fora utilizada para
feri-la gravemente.
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tava com os pés descalços naquela laje fria. Nem assim perdia
seu encanto.
executar-me.
Ainda muito fraco, eu respondi, com voz cansada, quase em
um suspiro rouco:
se outro mundo que você irá viver, terá mais chance de encon-
10
prir sua verdadeira missão, que nunca foi, nem nunca será ma-
No dia seguinte, voltei à sua cela e pedi que ela fosse con-
indiferença:
com vida. Mas isso era impossível; nada mais que o desejo ino-
10
vivos, consumindo-os.
Eis a pergunta.
soas mortas não tinham valor nenhum para mim. Não faria sen-
longo período.
10
tão, pedi que ela ajudasse, utilizando seu poder com o Vril, para
sões farão com que esse processo se acelere ainda mais. Se a luta
prosseguir dessa forma, em alguns anos, mal teremos Vril para le-
do os chacras.
103
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vendo em trevas. Eu sei disso, assim como sei que o Sol nascerá
mesmo:
bem da humanidade.
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— Essa moça que trago até aqui não merece que eu a execute.
Ela apenas atentou contra minha vida por crer que, com minha
Seu desejo é ser útil à obra do Grande Espírito. Ela tem o domínio
sobre o Vril. Creio que deveria estar junto com o grupo de atlantes
lização desses povos. Vou deixá-la aqui, pois sei que vocês não apa-
portal para que ela possa entrar, caso concordem com meu pedido.
os olhos marejados:
— Amo vocês.
sem controle:
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— Não, você não se enganou. Este que está aqui não sou
ciar isso. Um dia também sonhei com essa sagrada missão, mas
lado das pessoas que mais amei: minha mentora Ártemis, meus
sões e disse-lhe:
possessos:
de sedução, e disse-lhe:
107
emoção.
108
primitiva da Terra.
109
caráter, mas, quando percebeu que isso não seria possível, en-
no século dezenove.
nada evolutiva, fato que nos leva a amar de forma mais intensa
mente de afinidade.
110
que nos são indiferentes ou aqueles que nos causam o mal! Isso
verdadeiros irmãos.
lenda dos deuses gigantes que desceram dos Céus para casa-
11
antigos capelinos.
mentos indevassáveis.
de raríssima beleza.
perguntou:
estão distantes, não prestam mais atenção nas aulas. 0 que está
ocorrendo?
mas jamais imaginaram que elas teriam uma intenção tão ousa-
11
mas ele não faz parte mais de nossas vidas. Ele resolveu trilhar
por um caminho que não é o nosso. Sei que vocês estão sensi-
bilizadas com o atentado que ele sofreu, mas essa foi a escolha
por irritação:
e falou:
113
poligamia não era vista com maus olhos, pois, em geral, tratava-
sobre Kandur:
mindo esse sentimento, mas, hoje em dia, ele vem à tona com
114
para si mesma:
115
estado de espírito.
116
e Atlas, no Oriente.
o domínio paulatinamente.
Evelyn sofrerá.
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peito, dizendo, com voz rouca: “Venha e cumpra seu papel, de-
tentar algo, pode até me matar, mas sairá fraco daqui, abrindo
118
lou claramente:
cutar o golpe final. Eu sabia que não teria chance, ainda mais
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lates, e concluiu:
meus aposentos.
deria ter sua força invertida para o mal; e era isso que os magos
do: “Vivi para o Vril e morrerei por ele. Será esse meu destino?”.
pesadelos:
120
De alguma forma, Ele, que tudo vê, desejava que eu vivesse tudo
e dizendo:
12
de Gadeir e falou, com sua voz rouca, que era extremamente po-
quando apaixonada:
— Você deve ser Gadeir. Lembro-me de que Andrey e os
ças. Eles queriam evitar que nosso poder caísse em suas mãos.
do. Bem, mas agora preciso ir. Espero poder vê-las na próxima
sorriso irônico:
12
— Sei.
atenção.
123
Além disso, nossa união faria com que meu poder com o
Vril ficasse ainda maior, afastando definitivamente a ideia de
te, dormimos juntos pela primeira vez e ali selamos nossa união,
com uma relação amorosa intensa que durou até o Sol nascer.
124
Pela tarde, Lua fez um sinal para os guardas para que eles
riu e disse-me:
com o domínio sobre o Vril, mas jogou tudo fora por ter uma
alma doente. Se Deus tivesse lhe dado uma vida longa nessa
existência, certamente ela não teria como usufruir de tais anos,
125
Lua, por sua vez, era uma escritora de mão cheia. Seus
apesar de tudo.
duzir pelo encanto das gêmeas. Mas creio que seria impossível
não ceder. Ainda bem que elas só têm olhos para você. Não sei
126
amigo.
Arnach morto!
disse-lhe:
das moças.
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naquela época, eu sentia grande tristeza por não ter com quem
conversar sobre tudo aquilo que tinha feito parte de minha vida
sombrio, mesmo com o coração sedento por luz, porque elas sa-
biam o que era isso, pois tinham vivido de fato essa experiência
frustração e infelicidade.
128
mesmo com o curto repouso. Sol era mais dorminhoca, mas tinha
uma energia fantástica durante o dia. Talvez por ser mais extro-
vertida, gastava mais energia e necessitava de um repouso maior.
olhos negros:
claridade matutina.
129
de agir com o Vril, portanto, ela pulou como uma gata sobre o
güentado na mão:
130
branca. Ele estava cada dia mais pálido, com a pele envelhecida
Mas não era isso. Sua loucura por poder estava levando-o a perder
de forma solene:
131
agora era utilizado por Gadeir para seus contatos com os rei-
que ele utilizava o templo do Sol para isso, mas aquele relato
amor, entre eles meus pais, sendo agora palco de rituais maca-
guiu, dizendo:
— Nosso poder com o Vril foi fortalecido, apesar da que-
Cheia, ininterruptamente.
naquela sala.
132
isso. Era melhor creditar isso aos seus rituais satânicos, com o
Claro que muitos não caíam nessa conversa, pois sabiam que
me ele agir.
dos, mas logo percebeu que estava dando mostras disso e pro-
e continua sendo até hoje, doze mil anos depois dos fatos que
13
mínimo, tem algo a ver com esses rituais satânicos que ele anda
secreta de Gadeir.
Em seguida, Gadeir comunicou-nos que marcaria o combate
para o final da tarde do dia seguinte. Ele ainda não tinha desafia-
134
preocupação:
em sua cabeça:
como tudo vai acabar. Tenho visto isso em meus sonhos mais
terríveis.
com olhares tristes, mas ao mesmo tempo felizes por tudo ter
acabado, enfim.
o cenho franzido.
Eu acariciei seus longos e sedosos cabelos negros e respon-
135
aperto no peito.
as deixou apreensivas.
136
desintegrados.
Gadeir não vença, e também não perca. Atlas não pode triunfar
agora. Lembre-se do sonho que relatei. O vencedor, se houver, de-
— Você compreende?
mortes. No fundo, era fraco para guerras. Ele só queria ser feliz
137
perdido.
e disse-lhe:
deveria estar.
para os primeiros voos. Mas não sei voar! Portanto, prefiro ficar
disso.
138
assim como deve ser. Desde criança, sabemos que esse é nosso
tando por um tempo que não sei precisar. Mais para o final da
sível notar sua impaciência com nossa demora, mas ele nada
mais abaixo.
139
vingá-la, nem que fosse sua última ação no mundo; fato que
140
do penhasco.
141
disse-lhes:
vai sua força com o Vril. Talvez hoje seja o dia de obtermos essa
resposta.
do oponente.
142
terístico som do Vril, que parecia ter vida própria e era sempre
naria sobre todo o continente. Ainda mais que Lua era da raça
ção de risco. Ainda bem que agora temos as meninas para nos
proteger.
brincadeira:
— É bom vocês se comportarem, pois, agora, estão em nos-
sas mãos. Vamos para casa, porque, pode não parecer, mas nós
143
144
belos. Eu olhei para ela e observei seus vivos olhos verdes bem
minutos.
145
Todos nós sabíamos que Atlas era mais poderoso que Ga-
E, para ele, esse fato acontecer não parecia algo tão im-
por idealismo.
146
trantes; por meios dolorosos, sim, mas com o fim de que atin-
nossa humanidade.
147
reção à luz.
dos. Talvez o Criador tivesse planos especiais para todos nós. Sua
a ação deles sem ter que passar por essa experiência. E uma
vidas. Reflita sobre isso, realizando uma sincera análise dos fa-
148
menos admirava.
149
na Grande Ilha.
ças. Não demorou muito para decidirmos viajar até lá. No fun-
150
aos seus pés, com seu espantoso domínio sobre o quinto elemento.
nos olhos, de cima para baixo - e isso que eu tinha dois metros
rém, pela primeira vez, desde que Evelyn havia morrido, fiquei
151
caro. Sua sorte é que elas são muito poderosas e, juntos, será
por alguns instantes. Sua postura não parecia mais tão ameaça-
belas gêmeas.
em alerta.
ções de Atlas.
mos nós quem decidirá o final dessa batalha. Você sabe que ela
152
pois completou:
prosseguiu:
e deboche:
monstrar sinceridade:
— Você sabe que não tenho nada a ver com isso. A morte
153
— Não posso lhe dar esse tempo. Você montou uma estru-
tura de poder que coloca meus planos em risco.
severidade:
— Decida agora.
para destruí-lo.
e Ryu. Vou levar Lua comigo, pois ela é de nossa raça. Assim,
irmã, e disse-lhe:
154
o inesperado aconteceu.
Atlas libertou Lua, que correu para nossos braços. Ele ain-
ao mago:
disse: — Não seja ingênuo, você não pode contra Gadeir, Pan-
tauér e Galeato.
nhares e partiu.
155
o meu ser:
vamente nos braços de meu pai. Não sei por quanto tempo
profundas reflexões.
ridas que abriram mão do paraíso para ficarem ao seu lado. Por
156
assim sempre será, pois o amor é a chave que possui o segredo ca-
último momento.
caminho da luz.
157
Relações tensas
Mesmo que tudo indicasse que essa era a decisão mais sábia,
deira e de coração.
158
te insolúveis.
Oh, Céus, como desejaria ser um camponês sem ambições
às paixões humanas.
159
sua secretária me ser v ia chá. Ele estava cada vez mais magro e
envelhecido.
mas cordial:
se ele tivesse feito isso naqueles dias, teria obtido outra respos-
160
161
questão também.
A raça egípcia dos tempos dos faraós não existe mais hoje
havia milênios.
dos séculos. Hoje, restaram apenas pálidas tribos, que mal re-
— Não creio que ele faria algo assim, tão extremo. Atlas é
muito ambicioso. Ele lutaria pela vitória e por sua própria vida.
162
que defende.
humanidade:
junto para a terra dos imortais. Foi isso que tentei evitar na
transe definitivo:
vemos explorar.
163
mesma maneira que nós, fato que facilitou nosso avanço. Muitas
do invisível.
164
Lembro-me bem desse fato. Era uma noite chuvosa, que nos
sociedade atlante, tanto pelo poder com o Vril como pela beleza
165
Electra de joelhos aos pés das terríveis gêmeas, que não lhe
mento oportuno.
Electra nos dirigia. Se já não bastasse todo o ódio que ela nutria
aças às meninas.
sua preferida.
e completou:
166
reduzida a pó.
Eu as abracei e disse-lhes:
— Bom, suas capetinhas, agora chega de brincadeiras e va-
necrosando.
167
168
xorável lei de ação e reação. Teremos que colher aquilo que es-
ocupar com algo que ainda está longe de acontecer. Vamos viver
a olhos vistos!
169
Nasce um mito: a deusa Ártemis
170
meio ao caos.
171
de Ilha.
172
deiros vampiros.
seu organismo.
grisalhos, mas suas peles não tinham uma ruga sequer, e a vita-
Grande Pirâmide.
173
nitiva, ele percebeu que tinha uma nova massa humana para
jogar nos matadouros dos campos de batalha. Para contrapor-
174
por nossa alta estatura e pela elegância dos traços, muito mais
supersticiosos ou tolos.
175
ficado juntos por todos esses milênios: elas sempre foram mui-
deusas que dormiam toda a noite lado a lado comigo. Sol sem-
— Ártemis? - sussurrei.
176
conseguirei.
partir imediatamente.
177
Nilo de barco, sendo que, naquele tempo ainda mais remoto, cru-
lutar contra um atlante; ainda mais este sendo Atlas, o mais pode-
gregos etnicamente.
178
equivocadas escolhas.
Eu rapidamente respondi, colocando as mãos sobre os om-
179
— Atlas, meu irmão, esse povo não faz parte de nosso mun-
ainda não percebeu que não há mais diferenças entre nós e eles?
A sábia sacerdotisa do Vril retrucou:
Vril está cada vez mais pendendo para o lado da raça branca.
180
Não sei por quanto tempo mais conseguirei evitar que Gadeir
mitivos, eu o farei.
que eu tanto amava. Ela não sabia o que era combater. Duvido
até que ela conseguiria usar o Vril em sua forma inversa para
minhas palavras:
ça cheia de minhocas?
181
disse-lhe:
dignos dos maiores deuses do Olimpo, não foi difícil essa lenda
182
ficou conhecida pelos romanos como Diana. Claro que essas in-
formações são lendas, assim como todas as divindades criadas
foi possível. Tivemos que ficar pelo menos mais um pouco, até
que um jovem guerreiro, que parecia ser até mais velho que eu
nhecer aquele rosto que não me era estranho. Percebi que Árte-
os olhos marejados:
— Eu me chamo Agamedes. Eu nasci gravemente enfermo,
você e por sua esposa, quando eu era apenas uma criança. Vocês
18
paz interior.
Eu imaginava que aquela criança ainda nem falava, mas eis
184
então, perguntei:
ela recitá-lo. Foi o que fiz, mas ela negou, sussurrando, de forma
peito, dizendo:
185
preocupado:
para amanhã. Ele quer que ocorra em seus aposentos, e isso não
— Sim, mas aquele era rústico. Para Gadeir fiz um tão ela-
— Pois bem, creio que nosso líder está sintonizado com al-
que sim, pois ele não usaria o espelho e nem conseguiria conec-
tar-se com espíritos de luz por intermédio dele. Basta ver o es-
tado em que ele se encontra para perceber que está sendo vam-
186
Roger Bottini Paranhos
pois me perguntou:
Eu a beijei e disse-lhe:
— Eu sei, meu amor, eu sei. Não se preocupe, logo nós en-
sonâmbula.
lhores decisões.
riam me oferecer.
Guerra Mundial.
ocultismo nazista.
meira, com seu carisma, seu elevado caráter e sua coragem, ter-
ao inimigo sombrio.
que que teve ao ver os corpos das crianças mortas nos campos
189
humanidade.
Crystal me dissera ser essa uma visão que ainda lhe causa-
para despertar.
ao espelho de cristal.
tida, Gadeir abrira mão da iluminação gerada pelo Vril, para uti-
ído um altar que parecia ser utilizado para sacrifícios, talvez até
chichou:
Eu o cutuquei e disse:
pecial preocupação.
afeito a rituais, ainda mais de tal tipo. Vivi nas trevas, sim, mas
191
tais sobre sua cabeça. Ele se via como um demônio com chifres,
inimagináveis.
forma perispiritual ovoide. Mas ele sabia das coisas; era mais
ser? Que poderes ele teria? Qual sua origem? Por que alguém
não agiria assim. Isso só poderia ser reflexo de seu desejo deses-
19
Sol, com cinco anos de idade, ao lado de meu pai, Atônis. Era
a ação benéfica dos raios solares. Ele está em toda a parte, ve-
feliz por atuar nas almas que direcionarem suas forças para agi-
riso em seus lábios, que parecia mais belo que a luz do Sol que
dor não quer nossa submissão. Não somos seus servos, e sim
seus amados filhos, sua mais bela criação. Ele, em toda a sua
cada dia. Apenas isso. Jamais devemos ser servis. O Criador dos
194
dos por termos um pai assim tão maravilhoso, que nos permitia
qualquer religião.
Meu Pai não espera isso de mim, mas sim que eu me tor-
195
por onde minha mente andava. Mas este era nosso pacto: uni-
— Ajoelhe-se, bastardo!
Mas o que é isso? Tive o melhor pai do mundo, não fui despre-
jamais me desampararam.
196
mos vida refinada. Por que você acredita que vou me submeter?
ao seu comando.
apocalíptico.
ele. Não vou sair dessa vida para ser subjugado por uma cria-
197
dizendo.
com discrição:
preocupado, e desabafou:
as gargalhadas:
198
Elas nada disseram, mas pensavam o mesmo que eu. Além disso
199
Cumprindo promessas
Apesar do constrangimento geral, todos os sacerdotes fize-
200
— Queremos volúpia.
que te fizessem.
Espírito Criador.
nas trevas.
20
momento oportuno.
no plano físico.
ela utilizou sua visceral relação com a irmã e intuiu Lua a nos
despertar.
A morena pulou sobre nossos corpos e acordou-nos, cha-
Sol nos olhou com seriedade e falou, com sua voz doce:
Poderoso.
Com suas vozes angelicais, de olhos fechados, em profunda
202
o bem e o mal?”.
evolutivo.
somente isso. E essa condição não nos fazia menos amados pelo
203
plano do espírito.
das palavras.
ciência para uma visão mais ampla da vida sabe que os sonhos
204
apenas porque nosso cérebro físico não está preparado para re-
por um dia.
foi ensaiar seu papel teatral nos jardins internos do grande pré-
fazia algum tempo, ela elevou ainda mais seus pensamentos e ou-
viu uma música sublime, que não era de nosso mundo. Ela perce-
por belas vozes, que pareciam louvar a beleza da vida. Lua, então,
começou a sussurrar a melodia, encantada com as energias que
Eis que, de repente, ela viu em sua frente uma fada ilumi-
nada, que flutuava assim como ela. Na hora, Lua não percebeu,
mas o ser brilhante era Evelyn, que vinha da terra dos imortais
205
tosos, agora estavam ralos e sem vida. Sua voz tomara-se desa-
206
momentos de revolta:
207
mente de Electra.
tão profundamente.
quele dia, pela visão da maldita bruxa. Depois foi minha vez.
adorada esposa.
Em seguida, vi a cena dela se comunicando com Gadeir,
208
extrema frieza:
mente, por vários dias, tendo seu corpo esfarelado, fato que lhe
infligiria uma dor atroz, tão terrível como a que Evelyn sofrerá
nome do Espírito Criador para punir o mal que ela causara. Era
209
indiferente.
ela teve foi como se uma grossa lixa tivesse raspado sua face.
com um olhar frio e científico, que mais uma vez havia manipu-
lado o Vril com absoluto sucesso. Gostei tanto dessa aplicação,
Imaginei que a dor que ela estava sentindo ainda era um castigo
ria fazer algo ainda maior para fazê-la sofrer mais intensamente.
concluiu:
210
Eu respondi, reticente:
ção, prossegui:
— Não, ela precisa sofrer mais. Não deve morrer tão rápi-
do. O que faremos? Eu quero vê-la sofrer bem mais do que isso.
moralizá-la aos olhos de Gadeir, antes que ele tente reverter sua
211
roso soldado para uma missão sem retorno. Com o êxito dessa
olhos úmidos:
prestar esclarecimentos.
212
incontida:
Electra era, sem dúvida, uma das mais fiéis assessoras de Gadeir.
— Você está louco! — bradou ele.
213
meu dever com Atlas e com meu povo. Sinto por tê-la usado.
Evelyn.
214
morte de Evelyn.
olhar perdido:
215
intensos da vida.
216
217
bém partiriam com seus pais para essa fantástica aventura, que
218
Ilha uma pátria cada vez mais voltada para o bem e para sua
vo. Ela trabalhou para isso até o último momento de sua vida.
219
Ártemis, aquela que se tomara uma deusa aos olhos dos gre-
Espírito Criador”.
o seu potencial.
ponta de ironia:
220
tortura física.
va. Kundô possuía dez vezes mais força com o Vril que Gadeir
Grande Ilha.
Atlas para ele resistir assim por tanto tempo. Não duvido de
res como você. Bem que você não passa de um vermelho sujo
22
como ele! Não entendo como uma raça inferior possa ter tanto
próximos:
— Resposta errada.
Siga sua intuição para entender qual é seu papel nos aconte-
cimentos que estão por vir e fique tranqüilo com relação aos
222
223
ou morrer.
ção para isso também. Creio que esses inúteis não revelarão o
segredo.
se contrariado.
224
queio da energia Vril, e ela foi utilizada de forma ainda mais ir-
seu objetivo.
mente um trovão que se faz ouvir de longe, mas eram nada mais
225
daquele período.
acelerar os trabalhos.
226
acordar pela manhã. Mas daquela vez não o fez para acordar-
abraçando-a:
reticente:
quinto elemento.
227
nho. Se Atlas estava entre a vida e a morte, esse não era um bom
228
rei ferido.
meus braços:
nas visitar meu amigo Atlas e ver no que posso lhe ser útil.
229
vitimou Atlas.
firme e preocupada:
— Mas esqueça isso. Não há mais volta. Meus dias estão con-
Eu, então, fiz com que ele olhasse pela janela e indiquei
de dia.
230
grandes amigos:
da morte.
deir fez pactos com os dragões das trevas, durante todos esses
231
cial. Não quero que ela sofra nas mãos de Gadeir. Tenho medo
dos. Mas minha intuição me diz que você poderá ajudar apenas
minha caçulinha.
era, e prometeu:
primevo.
seguiu:
232
segurar as lágrimas:
questões transcendentais.
233
Eu, então, ergui-me, olhei firme para Atlas e beijei sua fron-
aqueles anos.
234
olhos úmidos.
custa nada.
de Alcyone.
as ordens ali. Ela não pediu, mas senti que era sua vontade,
235
tempo de não ser tragada para o fundo do mar, com a Grande Ilha.
236
para que possamos morrer na cidade que foi nosso lar por tan-
comunidades.
Alcyone tornar-se-ia uma das primeiras grandes sacerdoti-
Não teve filhos, assim como Celena, sua irmã, terminando ali a
237
nossa galáxia com seu nome; aquela mesma que descobrira ainda
mas. Eles logo foram bem recebidos por causa de sua simpatia,
luz interior e, com o passar do tempo, em razão dos avanços que
238
239
O último duelo do vril
E, como sinto que não nos veremos mais nesta vida, peço para
afastarem:
serem reconhecidos.
mais úteis.
240
241
sombria risada:
242
conquistas. Aos seus olhos, meu plano era muito perigoso, pois,
243
Nereu, que desejava vingar a irmã, fê-lo pensar que estaria livre
de qualquer ameaça.
temem que ela fira gravemente a Terra como um todo. Gaia não
244
de ajudar.
isso ainda seria possível para almas como as nossas? E será que
mestres faziam sentido: não éramos parte nem da luz nem das
Também não usavam as capas escarlates, mas nos pés não dispen-
Intrigado, perguntei:
245
lha, que eram prisioneiros de guerra, foram soltos nas ruas para
não terem de lutar nas batalhas. Eram nada mais que ratos des-
que eu tive mais prazer em subjugar, depois que todos nós des-
cemos para o submundo astral, e lá se estabeleceu o império dos
intuição, algo que o homem hoje em dia pouco explora, por ter
246
Arnach e Ryu ficaram um pouco mais atrás de cada uma delas, for-
pernas, e disse:
cerdotes:
todos os meus irmãos aqui presentes que esta luta não é de vocês.
completei:
— Sem piedade.
eles e insisti:
gro”, mas sua argumentação não foi convincente. Isso fez com
Eu rapidamente repliquei:
247
equilibrada.
Pantauér, então, mordeu a isca e disse, esfregando as mãos:
— Pavãozinho!
será dura.
jogo de xadrez.
248
perarmos as forças.
249
intervir, mas isso lhe custaria muito caro; talvez a própria vida,
dar e destruí-lo.
tado e nervoso:
frentá-los.
plano do espírito.
estava acontecendo.
preenderei.
250
do. Lamento!
caminhada.
251
Elas sabiam que seus poderes iam muito além do que o Vril
mais nesse caso, em que eram duas quase idênticas. Sem contar
cial. E isso eles não tinham mais. Então, logo o Vril despareceu
das palmas de suas mãos. Ryu percebeu o enfraquecimento dos
torcendo-se de dor, como uma sombra viva do que fora. Seu corpo
252
ralos fios longos saíam esparsos de sua cabeça, que mais parecia
253
memorar a vitória.
meio às ruas.
não surtiu o efeito esperado. Ele gemia sem parar, por causa das
254
255
O apocalipse atlante
Nos dias seguintes à nossa vitoria, assistimos a toda a sorte
alguma atitude.
na segurança e na ordem:
à razão por uma força maior que todos os nossos soldados jun-
256
podemos compreender.
da última era glacial em que vivemos, por volta do ano dez mil
antes de Cristo.
mentos animalizados.
dência. Uma luta mais árdua nos espera no outro lado da vida.
diante de uma janela, para que ele pudesse observar com seus
desses elementos.
prezo, e prossegui:
Atlas possa nos apoiar. Tomara que ele não tenha sido subjuga-
do. Creio que não, pois ele jamais aceitaria submeter-se a esses
seres inferiores.
a uma só voz:
259
devia apreciar como poucos. Ele era refinado; isso ninguém po-
algo tão cobiçado por nossa raça arrogante, que desejava ter,
que o cometa iria colidir com a Terra. Houve uma histeria ge-
261
vida. A erupção dos vulcões lançou rochas e areia a até cem qui-
de Possêidon.
calipse terrível que fazia tremer o chão sob nossos pés, e disse-
inenarrável; não tanto pela beleza poética, mas sim pela profun-
Isso é o amor?
Passo noites sem dormir.
Mal posso esperar para vê-los acordar novamente,
Vocês são minha luz e meu ar. Por vocês eu vivo, morro
e renasço.
263
afagos,
Faces de um prisma,
Caleidoscópio,
Formam um diamante,
Sempre juntos,
Para sempre,
tornara-se protagonista.
éramos um só! E era isto que nos dava uma força poderosa em
265
paraíso sagrado.
começar a se corromper.
Altas horas da madrugada, iniciaram-se tempestades selva-
grande Atlântida, e ela soltou seu último grito. Nós ficamos bo-
266
bando de mim. Sol estava sentada aos pés do trono, com a cabe-
humanidade?
da época distorceram.
me nosso ritmo e desejo, tanto pela luz como pelas trevas. En-
267
Oceano Atlântico.
corpo miserável!
ilusão; nada mais que isso. A alma se toma bela pelos valores
vaidade.
268
avançada civilização.
ao desconhecido.
O céu, por fim, tomou-se escuro, coberto pela poeira cinza das
269
Magos negros versus d rações
isso por causa do tremor sob nossos pés e pelo som surdo e
270
a cada minuto.
ração artificial. Eles eram horrendos, com uma forma meio ho-
seus filhos. Ele sabia que um dia todos nós despertaríamos para
271
retomar a tempo.
co, que, aliás, tinha quatro braços, com uma máscara em cada
mão. Ela desejou pegar uma das máscaras, mas sua irmã a im-
pediu, dizendo-lhe mentalmente:
272
no reino do espírito!”.
fazendo o mesmo.
disso ainda”.
273
dizendo:
não existe mais; cansa menos, e isso nos dá mais forças para
ataque que sofrerá de Gadeir. Sua alegria era tanta que era
274
de batalha.
que Atlas. Ele estava, inclusive, mais alto que nós, da altura
toridade:
275
seus domínios nas trevas; sem contar a mão de obra escrava que
276
dos. Olhei para Gadeir com desprezo. Como um ser tão podero-
277
caminho da luz.
Já os magos negros são seres profundamente racionais e
sam sua interação com o mundo externo por meio das refina-
do cérebro.
são, pois sabem que, por esse meio, não obterão uma vitória
278
lúcido entre eles, e nos deu o apoio que faltava para neutrali-
to fragilizados.
trevas, onde fora capturada pelos dragões. Eu olhei para seu cor-
grande. Eu, então, joguei seu corpo enfermo ainda mais para o
infinito. Creio que não tinha nem condições de saber quem era
dos dragões.
279
pestilento?
seu auxílio.
para mim.
inútil protestar.
comiseração.
sentenciou:
280
go de Arnach.
questionou:
la a distância.
no submundo astral.
281
desejava obter meu perdão. Mas não lhe dei essa alegria e con-
vida. aos nossos desafetos, até que nos libertemos dos grilhões
preferida de Gadeir.
282
próprio inferno.
tências futuras.
283
e eu e as gêmeas.
confiar. Mas tudo isso é passado. Hoje em dia, todos nós esta-
mos mudados.
luz solar.
284
tava. Com elas ao meu lado, tinha tudo de que precisava e o que
poderia desejar.
com Gadeir.
com nada nem ninguém; logo, seu poder aumentava dia após
285
jogue fora a única coisa que ainda temos de valor: aquilo que
nos faz diferentes desses seres infelizes que habitam esta região.
ímos, mas não destrua nossa amizade. Só temos isso para nos
mais sagrado, não destrua isso. Não me importo de que você seja
o maior entre todos nós, mas, por favor, respeite nossa amizade.
tar o que eu lhe disse, mas pouco a pouco foi nos libertando,
o princípio.
Arnach sentia saudades de nossas conversas amigáveis,
nitivamente.
te, no reinado das sombras foi tão marcante que, ainda hoje,
286
287
te, pois não desceríamos a tal nível. Nossos capatazes eram en-
tornos no astral.
288
Espiritualidade a perder.
289
toridade:
como a ti mesmo e não faça aos outros aquilo que não gostaria
para si e falou:
290
291
Andrey.
292
aquilo que nos alegrara por milênios parecia, então, tão vazio
293
definitivamente mental.
por milênios.
sados de espiritualização.
e perseguir.
dos séculos.
294
o Universalismo Crístico.
em passado remoto.
295
Que cada um creia naquilo que lhe faz feliz. Porém, caro
Não conseguíamos ficar longe uns dos outros por mais do que
inexplicável.
296
Atlas reencamado.
297
Capítulo final
O retorno de Arnach
O livro Atlântida No Reino das Trevas estava pronto. Só
Ramiro, ao pé da cama.
grande desafio?
criança índigo, mas talvez possa ser até mais que isso, se bem
seus impulsos sexuais. Mas tu bem sabes que isso não será
— Vamos lá! Não vejo a hora de fazer uma piada sobre ele
— Não abuses muito, Roger. Ele está bem tenso com sua
Faz milênios que Amach não sabe o que é passar por esse pro-
299
país tem sua unidade com esses fins, mas, mesmo assim, a ativi-
— Sim, não sei como, mas ele sempre sabe, não é mesmo,
Andrey?
os fatos que iremos narrar, em vez de ele fazê-lo sob sua ótica, para
que o livro gere uma especial empatia aos leitores, já que ele está
narrar esses fatos da extinta Atlântida foi muito útil nesse aspecto
nós três. O que narramos está mais vivo em mim do que em vós,
antes de dizer:
— Sim, Amach! Mas isso, em breve, será passado, assim
301
rida filhinha.
tão forte em meu ser. Farei o possível para ocupar minha mente
me concedendo.
do poder com o Vril. Não! Não! Não poderia ser. Fazia muito
— Sei que sim, pois já tem dado tudo certo contigo. O am-
paro dos mestres é muito grande. Percebo como eles lutam por
teu sucesso. Hermes me disse também que, por causa das ati-
perguntando-me:
— E como é viver no corpo físico desse mundo?
nervosismo:
303
perguntou:
nos ajudar.
Algumas pessoas podem questionar como um mago negro
tava ser cirúrgica; contudo, nela não era necessário realizar a assep-
Sim, caro leitor, trata-se da árdua luta pela vitória da luz, tan-
harmonia.
305
pensamentos.
todo o processo.
do Vril, ainda latente em seu seio, para fazer o bem, curar al-
307
tualmente e emocionalmente.
e falou:
via sido toda a narrativa para mim e também para Arnach e Ryu.
de dizer-lhe:
muito restrito.
passado tão doloroso. Descansa, meu amigo! No ano que vem, con-
do, e disse-lhe:
guida, respondi:
poderá ir conosco?
309
Mas Ryu estará conosco. Ele também faz parte dessa história.
— E Galeato, sensibilizou-se?
blante meditativo.
lamúrias, e falou:
sem mazelas, ele poderia seguir para o reino de Osíris; caso con-
rativa meu coração ficou leve como uma pluma, permitindo que
Antes de sair, ele beijou minha fronte e falou, com voz pro-
Atlântida - No reino das trevas
311
fética, com seu belo rosto moreno emoldurado por um leve sor-
riso luminoso:
caminhada
apenas começou.
universalismocristico. com.br.