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Dissertação de Mestrado
PPGEE
2003
DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DE MÉTODOS
PARA O CÁLCULO DAS PERDAS DE ENERGIA
ELÉTRICA EM SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
por
Alexandre Batista de Jesus Soares
PPGEE
2003
Dedico esta dissertação aos meus
pais Paulo e Ruth e aos meus
irmãos Susana e Jefferson por
estarem sempre ao meu lado em
todos os momentos da minha vida.
iii
AGRADECIMENTOS
Engenharia Elétrica.
suporte.
financeiro.
iv
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS ............................................................................... IV
LISTA DE TABELAS................................................................................ XI
SIMBOLOGIA........................................................................................ XIV
ANEXOS.............................................................................................. XVIII
ABSTRACT ............................................................................................ XX
v
2.4 INFORMAÇÕES DISPONÍVEIS EM CONCESSIONÁRIAS DE
ENERGIA ............................................................................................. 13
vi
5.4 CÁLCULO DAS PERDAS DE ENERGIA DE ACORDO COM O
SEGUNDO MODELO........................................................................... 93
5.4.1 Cálculo do número de dias equivalentes (De) ........................ 94
5.4.2 Perdas de energia na rede..................................................... 96
5.4.3 Perdas de energia nos transformadores de distribuição ........ 97
5.4.4 Perdas totais de energia ........................................................ 98
5.5 CÁLCULO DAS PERDAS DE ENERGIA DE ACORDO COM O
TERCEIRO MODELO .......................................................................... 99
5.5.1 Perdas de energia na rede................................................... 104
5.5.2 Perdas de energia nos transformadores de distribuição ...... 105
5.5.3 Perdas totais de energia ...................................................... 107
5.6 CÁLCULO DAS PERDAS DE ENERGIA DE ACORDO COM O
QUARTO MODELO ........................................................................... 108
5.6.1 Perdas de energia na rede................................................... 109
5.6.2 Perdas de energia nos transformadores de distribuição ...... 113
5.6.3 Perdas totais de energia ...................................................... 114
5.7 CÁLCULO DAS PERDAS DE ENERGIA DE ACORDO COM O
QUINTO MODELO............................................................................. 114
5.7.1 Cálculo da resistência equivalente (Re) ............................... 115
5.7.2 Cálculo dos coeficientes de forma (kfP e kfQ)........................ 116
5.7.3 Perdas de energia na rede................................................... 117
5.7.4 Perdas de energia nos transformadores de distribuição ...... 119
5.7.5 Perdas totais de energia ...................................................... 121
5.8 ANÁLISE COMPARATIVA DOS RESULTADOS DOS CÁLCULOS
DAS PERDAS DE ENERGIA REALIZADOS COM OS MODELOS
ANALISADOS .................................................................................... 123
vii
6.2 PLANEJAMENTO FATORIAL DE EXPERIMENTOS COMPLETO
.................................................................................................... 132
6.3 ANÁLISE ESTATÍSTICA DE MODELOS LINEARES.................. 136
6.4 PLANEJAMENTO FATORIAL DE EXPERIMENTOS PARA
CONSTRUÇÃO DE MODELOS DO SEGUNDO GRAU .................... 139
6.5 PLANEJAMENTO ORTOGONAL DO SEGUNDO GRAU........... 142
6.6 ANÁLISE ESTATÍSTICA DE MODELOS QUADRÁTICOS ......... 145
6.7 CONSTRUÇÃO DE MODELOS PARA DEFINIÇÃO DAS PERDAS
DE ENERGIA UTILIZANDO O MÉTODO DE PLANEJAMENTO DE
EXPERIMENTOS............................................................................... 147
CONCLUSÕES...................................................................................... 166
viii
LISTA DE FIGURAS
ix
FIGURA 4.10 – Curvas de carga a) Consumidor residencial;
b) Consumidor industrial ; c) Alimentador. ..................................... 62
FIGURA 4.11 – Diagrama unifilar da rede. .............................................. 68
FIGURA 5.1 – Diagrama unifilar do alimentador...................................... 81
FIGURA 6.1 – Representação geométrica de um planejamento de
experimentos completo com dois fatores........................................ 134
FIGURA 6.2 – Representação geométrica do plano de experimentos para
construção de um modelo quadrático. ............................................ 141
FIGURA 6.3 – Curva de carga construída na ordem decrescente de suas
ordenadas....................................................................................... 149
FIGURA 6.4 – Curva de carga do primeiro ensaio construída de forma
aleatória. ......................................................................................... 153
FIGURA 6.5 – Curva de carga em ordem decrescente dos valores das
ordenadas....................................................................................... 163
x
LISTA DE TABELAS
xi
TABELA 5.8 – Perdas diárias de energia no cobre dos transformadores
de distribuição................................................................................... 91
TABELA 5.9 – Perdas de energia nos transformadores de distribuição. 92
TABELA 5.10 – Fornecimento diário e mensal de energia. .................... 95
TABELA 5.11 – Demanda máxima do alimentador............................... 100
TABELA 5.12 – Perdas de potência ∆Pmax em cada trecho da rede.... 101
TABELA 5.13 – Perdas de potência no cobre dos transformadores de
distribuição...................................................................................... 106
TABELA 5.14 – Consumos mensais de energia dos transformadores de
distribuição...................................................................................... 109
TABELA 5.15 – Demanda média dos transformadores de distribuição. 110
TABELA 5.16 – Perdas de potência ∆Pmed. ......................................... 111
TABELA 5.17 – Características dos transformadores de distribuição e da
rede. ............................................................................................... 115
TABELA 5.18 – Comparação dos valores das perdas somatórias mensais
de energia na rede.......................................................................... 124
TABELA 5.19 – Comparação dos valores das perdas somatórias mensais
de energia no cobre dos transformadores de distribuição. ............. 125
TABELA 5.20 – Comparação dos valores das perdas somatórias mensais
de energia nos transformadores de distribuição. ............................ 126
TABELA 5.21 – Comparação dos valores das perdas totais mensais de
energia............................................................................................ 127
TABELA 6.1 – Matriz de planejamento de experimentos para dois fatores
........................................................................................................ 134
TABELA 6.2 – Matriz de planejamento de experimentos para três fatores
........................................................................................................ 135
TABELA 6.3 – Número de ensaios em função da quantidade de fatores
........................................................................................................ 141
TABELA 6.4 – Matriz de planejamento de experimentos para dois fatores
........................................................................................................ 141
xii
TABELA 6.5 – Valores do parâmetro α em função da quantidade de
fatores............................................................................................. 143
TABELA 6.6 – Matriz de planejamento de experimentos para dois fatores
........................................................................................................ 143
TABELA 6.7 – Matriz de planejamento de experimentos para três fatores
........................................................................................................ 150
TABELA 6.8 – Matriz de planejamento de experimentos para três fatores
........................................................................................................ 155
TABELA 6.9 – Definição de τ do primeiro ensaio................................. 156
TABELA 6.10 – Resultados dos ensaios. ............................................. 157
TABELA 6.11 – Comparação dos valores y~ e y . ................................. 162
xiii
SIMBOLOGIA
xiv
LT linha de transmissão.
M símbolo de expectativa matemática.
N número de ensaios.
N1 número de ensaios no núcleo do plano.
Nα número de ensaios adicionais.
n0 número de ensaios no centro de plano.
nd número de Domingos.
nm número de dias de um período de leitura de medidores.
ns número de Sábados.
NT número de dias do período de tempo T.
nu número de dias úteis.
PA,PB,PC ordenadas da curva de carga simplificada.
Pmax demanda máxima.
Pmed demanda média.
Pmin demanda mínima.
ReL resistência equivalente das linhas.
ReT resistência equivalente dos transformadores de distribuição.
S At , SBt , S Ct cargas em cada fase do transformador de distribuição para
algum instante t.
2
Sad variância de adequação do modelo.
xv
Td quantidade de medidas realizadas no dia escolhido para o cálculo das
perdas de energia.
Tm tempo de duração da demanda máxima.
TV período de tempo durante o qual o transformador de distribuição esta
sob tensão.
VAt , VBt , VCt tensões em cada fase do transformador de distribuição
para algum instante t.
Vn tensão de operação da rede.
W consumo (ou fornecimento) de energia.
WAL energia fornecida no barramento do alimentador durante o período
de tempo T.
Wd consumo (ou fornecimento) de energia no dia em que foi realizado o
cálculo das perdas de energia.
WP energia ativa fornecida na rede durante o período de tempo T.
WQ energia reativa fornecida na rede durante o período de tempo T.
WT consumo (ou fornecimento) de energia em todo o período de tempo
T.
~
x1 , ~
x2 , ~
x 3 valores naturais.
xvi
∆POt perdas de potência em vazio dos transformadores de distribuição
para algum instante t.
∆PTT perdas de potência dos transformadores de distribuição para algum
período de tempo T.
∆Wd perdas diárias de energia.
∆WT perdas de energia calculadas para algum período de tempo T.
∆WTC perdas somatórias de energia no cobre dos transformadores de
distribuição para algum período de tempo T.
∆WT0 perdas somatórias de energia no ferro dos transformadores de
distribuição para algum período de tempo T.
∆WT perdas somatórias de energia na rede para algum período de
R
tempo T.
∆WTT perdas somatórias de energia dos transformador de distribuição
para algum período de tempo T.
xvii
ANEXOS
xviii
RESUMO
Dissertação de Mestrado
Programa de Pós Graduação em Engenharia Elétrica
Universidade Federal de Santa Maria
xix
ABSTRACT
Master Dissertation
Post-Graduate Program in Electrical Engineering
Federal University of Santa Maria
xx
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
1
Perdas técnicas de energia são as perdas de energia ou demanda inerentes ao
processos de transmissão e distribuição, que ocorrem antes do ponto de entrega (limite
da via pública com o imóvel) da energia a unidade consumidora.
O Segundo modelo esta proposto para o caso, em que a
concessionária de energia por alguma razão não possa realizar as
medidas remotas regulares da carga nos alimentadores ou subestações.
Deste modo, as perdas de energia podem ser determinadas com uma
precisão relativamente alta somente para um dia (normalmente para um
dia útil) do período de tempo T analisado. Estas perdas de energia que
foram calculadas para o dia escolhido são utilizadas no cálculo das
perdas de energia de todo o período de tempo T (normalmente para um
mês).
O Terceiro modelo possibilita o cálculo das perdas de energia
quando o programa computacional utilizado pela concessionária de
energia esta direcionado somente para a definição dos valores de
demanda máxima. Neste caso, define-se o fluxo de carga que
corresponde à condição de demanda máxima, e com base neste dado
são calculadas as perdas de potência que possibilitam determinar as
perdas de energia para todo o período de tempo T.
O Quarto modelo proporciona a definição das perdas de energia
com base no consumo (ou fornecimento) de energia dos consumidores.
Deste modo, com base no fluxo de demanda média são definidas as
perdas de potência que correspondem a esse regime operacional e na
seqüência as perdas de energia podem ser calculadas para qualquer
período de tempo T.
O Quinto modelo possibilita o cálculo das perdas de energia com
base na construção de características especiais de rede. Dessa forma, as
perdas de energia podem ser determinadas separadamente para
conjuntos de trechos da rede e para conjuntos de transformadores de
distribuição.
Com os modelos analisados foram realizados cálculos experimentais
das perdas técnicas de energia em sistema de distribuição, sendo um
capítulo dedicado a realização e análise comparativa dos resultados
destes cálculos.
2
Para a fase de planejamento de sistemas de distribuição foi
desenvolvimento de uma metodologia fundamentada no uso da teoria de
planejamento de experimentos para análise das perdas de energia na
fase de planejamento de um sistema de distribuição.
3
1.2 REVISÃO DE LITERATURA
4
integrais, as quais caracterizam as cargas elétricas (demanda, fluxo de
carga, etc.), para estimação das perdas técnicas de energia.
É possível destacar também alguns trabalhos que apresentam
métodos que supõem a possibilidade dos cálculos das perdas de energia
sem o conhecimento da informação exata sobre a topologia e parâmetros
das redes elétricas [22], [48], [49]. Em contrário, os autores dos trabalhos
[10], [11], [24], [25] pensam que somente é possível estimar as perdas de
energia quando estão disponíveis informações detalhadas das cargas
elétricas e parâmetros de redes (por exemplo, distribuição das cargas
dentro de cada fase das redes de média e baixa tensão).
È importante salientar os trabalhos [8], [27], [34], [44] onde foram
utilizados vários métodos de inteligência artificial para a determinação das
perdas de energia.
Para a análise econômica na fase de planejamento de redes
elétricas foram desenvolvidos alguns métodos apresentados no trabalho
[32].
Nos trabalhos [3], [16], [21], [45] o objetivo principal não foi a
estimação das perdas de energia para vários elementos da rede, mas a
definição das perdas de energia para um conjunto de redes elétricas de
alguma área.
Os trabalhos [13], [36], [45], [46] apresentam estudos direcionados
para a determinação das perdas de energia considerando as
características próprias de alguns componentes do sistema energético
(linhas aéreas, transformadores, reatores, disjuntores, etc.).
É importante salientar as pesquisas realizadas durante muitos anos
na ex-União Soviética [32], [40], [54], [56] relacionadas com a estimação
das perdas de potência e energia, onde foi desenvolvida, analisada e
testada uma série de métodos para o cálculo das perdas de energia com
base em vários conjuntos de informações iniciais disponíveis. Importantes
conclusões destas pesquisas foram o reconhecimento do fato, de que em
condições de incerteza das informações é razoável que os resultados
5
sejam apresentados na forma de valores intervalares, ao invés de valores
determinísticos. No processo de definição da estimativa dos intervalos das
perdas de energia foi considerado o erro introduzido através do uso de
modelos simplificados e também o erro em função da confiança da
informação, utilizada em cada modelo. È importante salientar que muitos
destes resultados atualmente são muito úteis.
No Brasil, a falta de investimentos no setor elétrico é apontada por
especialistas [39] como a principal culpada pela crise de energia atual. A
produção de energia recebia anualmente, em média, US$ 13 bilhões em
investimentos. Na década de 90, este valor caiu para US$ 7 bilhões,
embora o consumo não tenha parado de crescer, aumentando em média
5% por ano. Outro problema, além da falta de investimentos, é a falta de
integração que existe entre as diversas usinas. Enquanto as hidrelétricas
do Sudeste enfrentam os níveis mais baixos de abastecimento desde que
foram construídas, sobra água e energia no Sul e no Norte, onde as
usinas estão, em média, com altos níveis de abastecimento. A falta de
linhas de transmissão de alta capacidade impede a transmissão de
energia entre estas regiões e, até por isso, excluiu-se, as duas regiões do
racionamento de energia ocorrido em 2000 que foi adotado no Sudeste,
Centro-Oeste e Nordeste [18], [39].
Contudo diversos trabalhos para a estimativa das perdas de energia
estão sendo realizados no país. Nos trabalhos [13], [14], [20] esta
proposto o uso do fator de carga e do fator de perdas definidos com base
nas características integrais (demanda máxima e energia fornecida) para
o cálculo das perdas técnicas de energia. Para a fase de planejamento de
um sistema o trabalho [3] apresenta uma proposta para a previsão da
queda de tensão e das perdas de potência ativa, calculadas com um
modelo geométrico com base na aplicação de um algoritmo intitulado
“Arvore cronológica de comprimento mínimo”.
6
Nos trabalhos [13], [36], [37] as perdas técnicas de energia em redes
de distribuição foram determinadas com o uso de uma metodologia
baseada no gerenciamento de redes elétricas.
As concessionárias de energia elétrica brasileiras cada vez mais
investem em pesquisas [13], [15], [47], [53] e estratégias [14], [15], [20],
[52] para à redução das perdas de energia em seus sistemas.
O novo cenário do setor elétrico brasileiro de livre competição [4], [7]
e a crise energética [18], [39] (que levou o país a uma situação de
racionamento de energia elétrica) contribuíram para evidenciar à
importância das pesquisas realizadas pela parceria entre instituições de
ensino e concessionárias de energia elétrica. Deste modo, alguns dos
trabalhos referidos nesta revisão de literatura (por exemplo, [13], [47],
[52]) foram realizados com essa parceria, objetivando minimizar as perdas
de energia no sistema elétrico e melhorar a qualidade da energia
fornecida aos consumidores.
7
No Capítulo 4 são apresentados os modelos propostos na literatura
para à análise e determinação das perdas técnicas de energia em
sistemas de distribuição.
O Capítulo 5 é dedicado a realização e análise dos resultados dos
cálculos experimentais das perdas técnicas de energia utilizando os
modelos analisados no Capítulo 4.
No Capítulo 6 é apresentada o desenvolvimento de uma
metodologia fundamentada no uso da teoria de planejamento de
experimentos para a análise das perdas de energia na fase de
planejamento de um sistema de distribuição.
A Conclusão apresenta um resumo das principais conclusões e
contribuições dessa dissertação, onde também são sugeridos possíveis
tópicos de interesse para a continuidade deste trabalho.
8
CAPÍTULO 2
2.1 INTRODUÇÃO
2
ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica.
10
• Origem:
• Perdas Técnicas: energia (kWh) ou demanda (kW) perdida no
transporte e na transformação (inerente ao processo), e que
ocorre antes do ponto de entrega.
• Perdas Constantes: energia (kWh) ou demanda (kW) perdida
que praticamente independem da carga solicitada.
• Perdas Variáveis: energia (kWh) ou demanda (kW) perdida
que dependem da carga.
• Perdas Comerciais: energia (kWh) ou demanda (kW) perdida que
resulta, do erro ou da não medição de consumo de energia (não
contabilizado) conseqüência da existência de consumidores
clandestinos3 ou consumidores a “Forfait”4 [53], de medidores
descalibrados, de erros ou diversidade de leituras, da falta de
atualização das informações de cargas sem medição, como por
exemplo, semáforos e iluminação pública, ou consumo próprio da
concessionária.
• Localização:
• Perdas Globais: perdas totais de energia (kWh) e demanda (kW)
existente, considerando o conjunto dos sistemas de geração,
transmissão e distribuição.
• Perdas de Geração e Transmissão: perdas totais de energia
(kWh) e demanda (kW) existente, considerando o conjunto dos
sistemas de geração e transmissão.
• Perdas de Distribuição: perdas totais de energia (kWh) e
demanda (kW) existente, considerando o conjunto dos sistemas
de distribuição.
3
Consumidor Clandestino: consumidor ligado a rede de distribuição sem medição e sem
conhecimento da concessionária.
4
Consumidor Forfait: consumidor ligado a rede de distribuição sem medição, registrado na
concessionária.
11
• Componentes:
• Rede Primária: perdas de energia (kWh) ou demanda (kW) no
conjunto da rede primária e nos transformadores de distribuição.
• Rede Secundária: perdas de energia (kWh) ou demanda (kW) no
conjunto dos ramais de ligação, nos medidores, etc.
⎧ ∆Wcom
W Σ - ΣWm - Wp = ∆W ⎨ , (2.1)
⎩ ∆WT
onde:
WΣ energia fornecida;
ΣWm somatório da energia medida no ponto de entrega (MT ou BT), no
lado dos consumidores;
Wp energia consumida para as necessidades próprias da companhia;
∆W quantidade global das perdas de energia que se divide em perdas
comerciais e técnicas.
12
A explicitação de cada termo da Equação (2.1) fornece o balanço de
energia nas redes de média e baixa tensão.
WΣ = Wc + ∆Wm + ∆Wb + ∆Wc + ∆Wo + ∆Wp + ∆Wcp +
(2.2)
+ ∆Wcom,
onde:
WΣ energia fornecida;
Wc energia elétrica consumida e paga pelos consumidores;
∆Wm, ∆Wb perdas técnicas de energia em redes de média e baixa
tensão;
∆Wc, ∆Wo perdas técnicas de energia no cobre e no ferro dos
transformadores de distribuição;
Wp energia consumida para as necessidades próprias da companhia;
∆Wcp perdas de energia em medidores de energia e seus circuitos;
∆Wcom perdas comerciais de energia.
13
tem um papel fundamental, tanto para o cálculo das perdas de energia
quanto para a escolha do plano de redução de perdas de energia [14],
[15], [47] que poderá ser adotado pela concessionária.
Conforme as informações utilizadas nos cálculos das perdas de
energia e o objetivo do uso destes resultados, podem ser definidos três
períodos de tempo para os quais os cálculos poderão ser realizados.
1. Cálculos Retrospectivos das perdas de energia são os cálculos
realizados para algum período de tempo do passado, geralmente
usados para solucionar os seguintes problemas:
• Definição da estrutura das perdas de energia para cada grupo de
elementos do sistema elétrico;
• Definição das perdas comerciais;
• Localização dos elementos do sistema com elevadas perdas de
energia;
• Escolha dos meios para redução das perdas de energia;
• Avaliação da eficiência real das propostas (projetos) de redução de
perdas já realizadas;
• Realização dos cálculos financeiros, incluindo argumentos para a
revisão tarifária de energia elétrica.
2. Cálculos Operacionais das perdas de energia, são os cálculos
realizados para a definição das perdas de energia para o período de
tempo presente e servem para o monitoramento e correção dos modos
de operação do sistema, em caso de necessidade.
3. Cálculos Perspectivos das perdas de energia são os cálculos
realizados geralmente para a estimação dos valores das perdas de
energia esperadas para o fim de um período de tempo futuro (mês ou
ano) e podem ser usados para:
• Definição da eficiência esperada de projetos de redução de perdas de
energia;
14
• Para comparação de projetos de desenvolvimento, ampliação e
reconstrução de sistemas elétricos.
As informações sobre os parâmetros dos elementos e características
dos modos de operação do sistema energético podem ser apresentadas
basicamente de duas formas: probabilística ou determinística. Como
determinística são consideradas as informações apresentadas na forma
de valores únicos e que não se alteram durante algum período de tempo
de operação do sistema.
Como exemplo, podem ser citados:
• Dados de placa de equipamentos;
• Comprimentos de trechos de linhas de transmissão e distribuição;
• Resistência unitária de condutores, etc.
Na realidade pode acontecer de alguma informação probabilística
ser considerada como determinística, por exemplo, as perdas de energia
no ferro dos transformadores por independerem da carga solicita têm
alterações insignificantes nos seus valores durante processos de
mudança dos modos de operação do sistema. Por isso, podem ser
consideradas como valores constantes.
Os modos de operação de sistemas energéticos são geralmente
apresentados através de algumas características integrais (I, V, P, etc.)
que dependem de vários de fatores, tais como, quantidade de
consumidores ligados na rede em algum certo período de tempo em cada
nó, potência dos consumidores, possibilidade de desligamento
emergencial de parte do sistema, etc. Por isso, as cargas elétricas em
trechos de redes e as tensões em nós devem ser consideradas como
valores aleatórios e a análise das mudanças nestes valores durante um
período de tempo como processo aleatório.
A análise das informações disponíveis em modernas companhias
energética demonstra que na prática atual é impossível achar estimativas
de parâmetros probabilísticos (leis de distribuição e características
15
correspondentes). Por esta razão, para solucionar os problemas de
análise de redes elétricas, normalmente, são utilizados modelos
simplificados de sistemas, que estão orientados para o uso de dados que
podem não ser totalmente precisos. Evidentemente que este processo
tem como conseqüência a diminuição na precisão dos cálculos das
perdas de energia.
16
8. Fornecimento diário e mensal de energia ativa e reativa para
alimentadores e transformadores de subestações.
17
CAPÍTULO 3
MODELAGEM DE CARGAS
ELÉTRICAS EM SISTEMAS
DE DISTRIBUIÇÃO
3.1 INTRODUÇÃO
19
apartamento menor que 50 kWh; ou de consumo entre 51 a 150 kWh; de
151 a 300 kWh; de 301 a 500 kWh ou acima de 500 kWh.
Tradicionalmente, as curvas típicas de carga diárias são construídas
com seus dados normalizados, para valores de potência ativa e reativa ou
corrente e fator de potência, em relação à demanda diária máxima ou
demanda diária média, conforme o demonstrado na Figura 3.1.
20
Para atender as condições anteriores, é necessária uma grande
quantidade de informações sobre as medidas de carga. Porém na prática
não podem ser obtidos dados experimentais em quantidades satisfatórias
para a análise através do uso de métodos estatísticos. Todavia as curvas
típicas de carga devem possibilitar o recalculo adequado do valor integral
do consumo de energia ativa em valores de carga, por exemplo, para
cada hora.
Para que isto seja realizado, para cada tipo de consumidor, as
curvas de cargas (potências ativas e reativas) que foram medidas para dia
útil, Sábado e Domingo devem ser normalizadas em relação à demanda
ativa máxima do dia útil. Esta abordagem possibilita que em seguida seja
considerado que o período de tempo para o qual foram definidos os
valores de consumo de energia, contenha números diferentes de dias
úteis, Sábados e Domingos, com diferentes consumos diários
correspondentes.
No processo de construção das curvas típicas de carga, deve ser
medido um conjunto de consumidores da mesma classe. Para cada
consumidor específico realizam-se as medidas das curvas de carga para
alguns dias úteis, para Sábado e para Domingo.
Para o processamento primário das informações obtidas no
processo de medição, as seguintes abordagens podem ser usadas para a
construção das curvas típicas de carga:
1. Primeiramente define-se para cada consumidor a curva de carga
média para dia útil. Posteriormente esta curva média deve ser
normalizada em conjunto com as curvas de cargas medidas para
Sábado e Domingo, em relação à demanda máxima horária;
2. Na seqüência, calculam-se as curvas de cargas normalizadas para
cada um dos dias úteis, junto com Sábado e Domingo. Neste caso,
tem-se algumas séries onde cada série contém três curvas de cargas
normalizadas do dia útil, Sábado e Domingo.
21
A eficiência desta abordagem para a construção das curvas típicas
de carga (considerando todas as ordenadas normalizadas em relação a
demanda máxima do dia útil) deve-se ao fato da possibilita do uso mais
adequado dos dados sobre consumo de energia no processo de
modelagem das curvas de carga dos transformadores de distribuição e na
modelagem dos modos de operação do sistema.
n m = n u + ns + nd , (3.1)
onde:
22
O consumo de energia do transformador de distribuição j durante
onde:
j transformador de distribuição;
*
Pkst ordenada da curva típica de carga normalizada para Sábado;
*
Pkdt ordenada da curva típica de carga normalizada para Domingo;
23
*
Pkumed valor médio das ordenadas da curva típica de carga normalizada
para Sábado;
*
Pkdmed valor médio das ordenadas da curva típica de carga normalizada
para Domingo;
T quantidade de medidas das ordenadas da curva típica de carga
normalizada.
W jk* = Pkumed
* *
∗ n u + Pksmed *
∗ n s + Pkdmed ∗ n d , k = 1,.., K . (3.6)
* *
Pjkut = Pjkumax ∗ Pkut , Qjkut = Pjkumax ∗ Qkut , t = 1,.., T , k = 1,..,K , (3.8)
* *
Pjkst = Pjkumax ∗ Pkst , Qjkst = Pjkumax ∗ Qkst , t = 1,.., T , k = 1,..,K , (3.9)
* *
Pjkdt = Pjkumax ∗ Pkdt , Qjkdt = Pjkumax ∗ Qkdt , t = 1,.., T , k = 1,..,K . (3.10)
24
onde:
Pjkut carga horária do grupo de consumidores típicos para dia útil;
Pjkst carga horária do grupo de consumidores típicos para Sábado;
Pjkdt carga horária do grupo de consumidores típicos para Domingo.
K K
Pjst = ∑ Pjkst , Q jst = ∑ Q jkst , t = 1,.., T , (3.12)
k=1 k=1
K K
Pjdt = ∑ Pjkdt , Q jdt = ∑ Q jkdt , t = 1,.., T . (3.13)
k=1 k=1
onde:
Pjut carga horária para todo o transformador de distribuição j para dia
útil;
Pjst carga horária para todo o transformador de distribuição j para
Sábado;
Pjdt carga horária para todo o transformador de distribuição j para
Domingo.
25
Exemplo 3.1 – Neste exemplo será demonstrado o algoritmo para
construção das curvas de carga de um transformador de distribuição que
alimenta consumidores com carga residencial e industrial.
Na Figura 3.2 estão representadas as curvas típicas de carga dos
consumidores residenciais para dia útil, Sábado e Domingo normalizadas
em função da potência máxima do dia útil.
26
Considerando que as leituras das medições foram realizadas
durante um período que compreendeu os dias de 14/01/2003 à
11/02/2003, que contém 20 dias úteis, 4 Sábados e 4 Domingos.
O período de medição conforme a Equação (3.1), neste caso será:
nm = 20 + 4 + 4.
Supondo que os dados da medição do consumo mensal de energia
sejam:
27
A Tabela 3.1 apresenta os resultados dos cálculos das cargas
horárias dos consumidores residências.
TABELA 3.3 – Curvas somatórias das cargas horárias para todo o transformador de
distribuição – valores em (kW).
Horas 0-4 4-8 8 - 12 12 - 16 16 - 20 20 - 24
Dia útil 59,46 111,17 133,98 150,50 197,14 108,56
Sábado 27,66 69,00 102,08 91,75 88,75 67,00
Domingo 20,71 62,11 84,87 72,58 81,72 52,15
28
Os valores das curvas normalizadas somatórias das cargas horárias
de todo o transformador de distribuição são apresentados na Tabela 3.4.
29
CAPÍTULO 4
MODELOS PARA O
CÁLCULO DAS PERDAS
TÉCNICAS DE ENERGIA EM
SISTEMAS DE
DISTRIBUIÇÃO
4.1 INTRODUÇÃO
31
O cálculo das perdas técnicas de energia de acordo com este
modelo são realizados com a equação:
T / ∆t
∆Wi,i+1 = 3∗ ∆t∗ R i,i+1 ∗ ∑ Ii,i+1,
2
t. (4.1)
t =1
⎛ Vi, t + Vi+1, t ⎞
caso, considerando que S i,i+1, t = 3 ∗ Ii,i+1, t ∗ ⎜ ⎟ , onde
⎝ 2 ⎠
⎛ T / ∆t 2 T / ∆t ⎞
⎜ ∑ Pi,i+1, t + ∑ Q i,i+1, 2
t
⎟
⎜ t =1 ⎟
∆Wi,i+1 = ∆t∗ Ri,i+1 ⎜ t =1
2 ⎟,
⎜ ⎛ i, t
V + Vi+1, t ⎞ ⎟
⎜ ⎜ ⎟ ⎟
⎝ ⎝ 2 ⎠ ⎠
(4.2)
⎛ T / ∆t 2 T / ∆t ⎞
⎜ ∑ Pi,i+1, t + ∑ Q i,i+1, 2
t⎟
⎜ t =1 ⎟
∆Wi,i+1 = 4∗ ∆t∗ Ri,i+1 ⎜ t =1
⎟,
( Vi, t + Vi+1, t )
2
⎜ ⎟
⎜ ⎟
⎝ ⎠
onde:
Ii,i+1,t , Pi,i+1,t , Q i,i+1,t corrente, potência ativa e potência reativa
respectivamente dos elementos de rede entre os nós i e i+1 no período de
tempo t;
tempo t.
32
Entretanto este modelo somente pode ser usado quando a
concessionária de energia atender a duas condições:
33
4.3 SEGUNDO MODELO
onde:
∆WT são as perdas de energia calculadas para um período de tempo T;
∆Wd são as perdas de energia diária (para o dia o qual são conhecidas
as curvas típicas de carga ou quando foram realizadas as medidas
completas das cargas) calculadas de acordo com o Primeiro modelo,
Equação (4.1);
34
De número de dias equivalentes, de algum período de tempo T.
W T2
De = , (4.4)
Wd2 ∗ N T
onde:
Wd consumo (ou fornecimento) de energia no dia em que foi realizado o
cálculo das perdas de energia ∆Wd;
35
FIGURA 4.2 – Representação do fluxo de consumo (ou fornecimento) de energia.
realizado o cálculo das perdas diárias de energia ∆Wd pode ser definido
através de cálculos (no processo de solução do problema de estimação
de estados do alimentador) em particular no estágio da construção das
curvas de carga dos transformadores de distribuição.
W T2 ∗ k f2
De = , (4.5)
Wd2 ∗ N T
onde:
36
Para o caso geral, o coeficiente de forma de qualquer curva pode ser
calculado com a equação:
kf =
2
M A2 [ ], (4.6)
M2 [ A]
onde:
M símbolo que representa a média matemática;
A valor da ordenada da curva de carga.
k f2 = i=1
2
. (4.7)
⎛ NT ⎞
⎜ W ⎟
⎜ ∑ di ⎟
⎜ i=1 ⎟
⎜ N T ⎟
⎜ ⎟
⎝ ⎠
37
Na Tabela 4.1 são apresentados os dados do fornecimento de
energia (kWh) medido diariamente na saída do alimentador durante o
período de 06/01/2003 à 20/01/2003.
(149977,45) 2
De = = 10,74.
(11816,23) 2 * 15
38
1515423823,16
k f2 = 15 = 1010
, .
2
⎛ 149977,45 ⎞
⎜ ⎟
⎝ 15 ⎠
(149977,45) * 1010
2
,
De = = 10,85.
(11816,23) * 15
2
NT
Wi2
De = ∑ 2 , (4.8)
i=1
Wd
onde:
Wi é o consumo (ou fornecimento) diário de energia;
Wd é o consumo (ou fornecimento) de energia no dia em que foi realizado
o cálculo das perdas de energia ∆Wd.
39
È possível demonstrar que as Equações (4.5) e (4.8) são
equivalentes, mas algumas vezes a Equação (4.8) é mais simples de ser
calculada (sob o ponto de vista da informação utilizada), isto porque,
normalmente as informações sobre o consumo (ou fornecimento) de
energia podem estar disponíveis mais facilmente.
40
A quarta equação [56] para a definição de De pode ser considerada
teoricamente a maneira mais precisa para a sua definição. A precisão
desta versão esta associada ao uso dos valores das ordenadas das
curvas de carga medidas diariamente durante o período de tempo T.
NT
A
De = ∑Ai , (4.9)
i=1 0
onde:
j=1
De = , (4.10)
Wm2
onde:
41
kfm coeficiente de forma calculado com base em “p” valores de
42
4.4 TERCEIRO MODELO
M(A 2 )T
τ = 2
, (4.12)
A max
onde:
M símbolo que representa a expectativa matemática;
A valor da ordenada da curva de carga;
T período de tempo analisado.
43
onde:
∆Pmax perdas de potência ativa calculada com base no fluxo de carga
que corresponde a condição de demanda máxima;
Ri resistência do trecho i da linha de distribuição;
Vn tensão nominal de operação da rede;
Pimax potência ativa efetiva do transformador correspondente a condição
de demanda máxima;
Qimax potência reativa efetiva do transformador correspondente a
condição de demanda máxima.
44
A Figura 4.3a apresenta o esquema simplificado de uma rede, cuja
a carga é 72 kW, sendo a sua curva de carga representada na
Figura 4.3b.
∆Pmax = 3Imax
2
R = 3 * (5,5) * 1 = 90,75 W ,
2
45
Com os valores de ∆Pmax e τ as perdas de energia foram
perdas de energia.
46
Neste caso, as perdas de energia são calculadas com a equação:
∆W = ∆PPmaxτP + ∆PQmaxτ Q . (4.14)
medidas diretas das curvas de carga a cada hora, o parâmetro τ pode ser
WT
Tmax = , (4.16)
Pmax
onde:
WT é o consumo de energia no período de tempo T para o qual devem
ser definidas as perdas de energia.
⎡ ⎛ P ⎞⎛ P ⎞⎤
⎢ ⎜ 1 − med ⎟ ⎜ 1 − min ⎟ ⎥
⎝ Pmax ⎠ ⎝ Pmax ⎠ ⎥
τP P
= ⎢ 2 med − 1 + T (4.17)
⎢ Pmax Pmed Pmin ⎥
⎢ 1+ −2
⎣ Pmax Pmax ⎥⎦
ou
47
T − Tmax ⎛ Pmin ⎞
τP = 2Tmax − T + ⎜1 − ⎟ (4.18)
⎛ Tmax Pmin ⎞ ⎝ Pmax ⎠
⎜1 + +2 ⎟
⎝ T Pmax ⎠
ou
⎡ (Pmax − Pmed ) 2 (Pmed − Pmin ) ⎤ P2 T
τP = ⎢1 + 2 ⎥ med , (4.19)
⎢⎣ Pmed (2Pmax − Pmed − Pmin ) ⎥⎦ Pmax
2
48
Em função do caráter das alterações das ordenadas, as curvas de
carga podem ser apresentadas de uma forma simplificada através do uso
da equação:
λ
⎛ t⎞
P = Pmax − (Pmax − Pmin )⎜ ⎟ , (4.21)
⎝ T⎠
sendo λ calculado da seguinte forma:
Pmed − Pmin
λ= . (4.22)
Pmax − Pmed
(4.20).
49
Pmed ⎛ Pmed 2
Pmed ⎞
τP = ⎜ 0,083 + 1037
, + 0,12 2 ⎟ T. (4.23)
Pmax ⎝ Pmax Pmax ⎠
2
P ⎛ P ⎞
τP = med ⎜ 0,66 + 0,34 med ⎟ T. (4.24)
Pmax ⎝ Pmax ⎠
cálculos do parâmetro τ.
50
Na Tabela 4.3 são apresentados os resultados dos cálculos do
Equações
Curva
4.12 4.15 4.17 4.18 4.19 4.20 4.23 4.24
Residencial 10,22 9,98 11,15 8,14 9,69 * 10,58 10,60
Industrial 11,06 10,65 11,94 8,68 10,25 * 11,45 11,26
Alimentador 14,39 14,34 15,48 13,12 * 14,11 16,30 14,78
51
energia. Neste caso, é possível definir o valor das perdas de potência
∆Pmaxi para cada elemento i da rede, utilizando o fluxo de carga que
corresponde ao regime de demanda máxima
Com base no fluxo do consumo de energia para o período de tempo
equação.
As perdas de energia então podem ser calculadas para todos os
52
cálculo do parâmetro τ que utilize as características Pmin, Pmed, Pmax e W
não pode ser priorizada. Isto será demonstrado no exemplo a seguir.
Tabela 4.4.
Curva a b c
τ 8,64 7,68 6,72
53
4.5 QUARTO MODELO
∆W T = ∆Pmed ∗ k f2 ∗ T, (4.25)
onde:
∆Pmed perdas de potência calculadas com base no fluxo de demanda
média;
54
A carga média quadrática para o mesmo período de tempo T pode
obtida pela expressão:
1T 2
Imq = ∫ I (t) dt ,
T0
(4.27)
∆W T =
2
3RImq T. (4.28)
∆Pmed = 3RImed
2
, encontra-se ∆W T = ∆Pmedk T .
2
f
sendo k
2
fi
= k f2P cos ϕmed + k f2Q senϕmed . (4.33)
55
A principio, as perdas de potência que correspondem ao modo de
operação de demanda média para cada um dos elementos da rede
podem ser calculadas quando são conhecidas as cargas médias de todos
os transformadores de distribuição durante o período de tempo T, e a
topologia e parâmetros de todas as linhas de distribuição.
Na prática a maior dificuldade encontrada para utilização deste
modelo é a definição do coeficiente de forma das curvas de cargas.
Normalmente este modelo é recomendado para a definição das
perdas de energia para períodos longos de tempo (um mês ou mais), em
redes elétricas onde as subestações não estão equipadas com sistemas
de medidas remotas.
56
Exemplo 4.5 – Para exemplificar a suposição feita acima, foram
realizados os cálculos das perdas de energia com a Equação (4.1) e com
a Equação (4.25) para uma linha de transmissão com as seguintes
características: R = 5 ohms, V = 13,8 kV, que fornece energia para
consumidor, cuja carga altera-se seqüencialmente durante o período de
72 horas de acordo com as curvas apresentadas na Figura 4.8.
Posteriormente foi demonstrado o erro que pode ser cometido nos
cálculos das perdas de energia se na Equação (4.25) for utilizado um
coeficiente de forma, calculado para um período parcial do tempo integral.
∑ Ii
190,96
Imed = ∆t i=1 = = 2,652 A.
72 72
57
O coeficiente de forma kf foi calculado com a Equação (4.6) para a
curva de carga do período integral de 72 horas.
66105
,
k f2 = 72
2
= 1305
, .
⎛⎜ 190 ,96 ⎞⎟
⎝ 72 ⎠
Evidentemente que as perdas de energia calculadas com a Equação
(4.25) correspondem a perda somatória de energia para o período integral
de 72 horas.
∆W 3 * 5 * (2,652) * 1305
2
= , * 72 = 9,91 kWh.
Considerando as três curvas de carga parciais, com a Equação
(4.6), foram encontrados os seguintes valores dos coeficientes de forma:
k f2 1 = 1095
, , k
2
f2
= 1144
, , k
2
f3
= 1566
, .
58
2. Por isso, com a segunda forma analisa-se a possibilidade de calcular o
valor do coeficiente de forma com base em algumas características
gerais dos modos de operação. Na literatura é possível encontrar
2
kf = 1+
(
3 Imax − Imin) 2
(4.35)
4(Imax + Imin )
2
ou
⎛⎜ 1 ⎞ ⎛ Imed − Imin ⎞
2
Imed
− 2 ⎟⎜ ⎟
⎝ Imax ⎠ ⎝ I Imax ⎠
max
k f2 = 1 + (4.36)
⎛ Imed Imin ⎞ Imed
2
⎜2 − − ⎟ 2
⎝ Imax Imax ⎠ Imax
Imed I
− min
Imax Imax
se < 1
Imed
1 −
Imax
59
2
⎛ Imed ⎞ ⎛ Imed Imin ⎞
⎜ 1 − ⎟⎜ − ⎟
⎝ I max ⎠ ⎝ max
I I max ⎠
ou k f2 = 1+ (4.37)
⎛ Imed Imin ⎞ Imed
2
⎜1 + − 2 ⎟
⎝ Imax ⎠ Imax
2
Imax
Imed I
− min
Imax Imax
se ≥ 1.
Imed
1 −
Imax
As características Imin, Imed e Imax devem ser definidas com base nos
dados operacionais para todo o período de tempo T.
E difícil supor se em condições operacionais estas características
podem ser definidas com um nível satisfatório de precisão para todos os
elementos das redes elétricas.
60
FIGURA 4.9 – Curvas de carga diferentes que possuem as característica
Imax, Imed, Imin e Tmax idênticas.
Curva a b c
kf 1,286 1,212 1,135
cálculos.
61
Os cálculos foram realizados com base nas curvas de carga da
Figura 4.10.
Equações
Curva
4.6 4.35 4.36 4.37
Residencial 1,098 1,135 1,249 *
Industrial 1,097 1,109 1,489 *
Alimentador 1,046 1,076 * 1,031
62
4.6 QUINTO MODELO
63
Evidentemente que as perdas de potência e energia definidas com a
resistência equivalente (calculada com a Equação 4.38) e o valor da
carga na saída do alimentador seriam iguais aos resultados obtidos se
fosse utilizado o Primeiro modelo proposto neste capítulo. Entretanto a
utilização deste modelo esta prevista para a situação em que as
informações sobre as cargas dos transformadores de distribuição não
estão disponíveis. Por isso a definição da resistência equivalente deve ser
baseada na informação existente no processo de operação de redes
elétricas.
Para o cálculo das resistências equivalentes das linhas (ReL) e dos
ReL = i=1
2
, (4.39)
⎛m ⎞
⎜ ∑ Snj ⎟
⎜ ⎟
⎝ j=1 ⎠
m
∑ R jSnj2
j=1
ReT = 2
, (4.40)
⎛m ⎞
⎜∑ S ⎟
⎜ nj ⎟
⎝ j=1 ⎠
onde:
ReL resistência equivalente das linhas de distribuição;
ReT resistência equivalente dos transformadores de distribuição;
Ri resistência do trecho i da linha de distribuição;
64
Sni soma das potências nominais dos transformadores de distribuição que
recebem energia através do trecho i da rede;
Rj resistência do transformador de distribuição j;
Snj potência nominal do transformador de distribuição j;
n quantidade de trechos do alimentador;
m quantidade de transformadores de distribuição no alimentador.
ReL = i=1
2
, (4.41)
⎛m ⎞
⎜∑ W ⎟
⎜ Tj ⎟
⎝ j=1 ⎠
m
∑ RjWTj 2
j=1
ReT = 2
, (4.42)
⎛m ⎞
⎜∑ W ⎟
⎜ Tj ⎟
⎝ j=1 ⎠
onde:
WTi soma dos consumos de energia dos transformadores de distribuição
que recebem energia através do trecho i da rede;
WTj consumo de energia do transformador de distribuição j;
65
De uma forma simplificada as perdas de energia para este modelo
(em função da informação disponível) podem ser calculadas com a
equação:
WP2 + WQ2
∆W T =
Vn2 T
(ReL + ReT ), (4.43)
onde:
WP, WQ são respectivamente os valores das energias ativa e reativa
fornecidas na rede durante o período de tempo T;
Vn tensão de operação da rede;
WP2 + WQ2
∆W T = 2
k f2 (ReL + ReT ), (4.44)
Vn T
onde:
reativa.
66
Na segunda situação os coeficientes de forma das curvas de carga
ativa e reativa do alimentador podem ser determinados. Neste caso, a
Equação (4.43) tem a seguinte forma:
onde:
ativa e reativa.
WP2 + WQ2
∆W T = β
Vn2 T
(ReL + ReT ). (4.46)
67
Exemplo 4.8 – Neste exemplo será demonstrado o cálculo das
perdas de energia com a Equação (4.43), considerando as duas versões
apresentadas para a definição da resistência equivalente da linha com as
Equações (4.39) e (4.41) e para a definição da resistência equivalente dos
transformadores com as Equações (4.40) (4.42).
A Figura 4.11 apresenta o diagrama unifilar da rede.
Características
Transformadores Rede
Transformador Sn (kVA) Consumo (kWh) Trecho R (Ω)
1 45 14236,37 0..1 0,45
2 75 24774,18 1..2 0,30
3 112,5 35292,88 2..3 0,50
4 75 22495,74 3..4 0,25
5 30 10317,94 4..5 0,40
6 112,5 41466,68 5..6 0,20
7 45 17085,12 6..7 0,10
8 75 28500,55 7..8 0,30
68
Primeiramente os cálculos das resistências equivalentes da linha e
dos transformadores de distribuição foram realizados, respectivamente
com as Equações (4.39) e (4.40), com base nas informações da
Tabela 4.8.
n
∑ R i S ni 2
400120,31
R eL = i=1
2
= = 1,23 Ω.
⎛ m ⎞ 324900
⎜ ∑ S nj ⎟
⎜ ⎟
⎝ j=1 ⎠
m
∑ R j Snj2
j=1 1648012,50
ReT = 2
= = 5,07 Ω.
⎛m ⎞ 324900
⎜∑ S ⎟
⎜ nj ⎟
⎝ j=1 ⎠
Considerando que os valores de fornecimento de energia sejam
conhecidos WP = 200205,25 kW e WQ = 79839,68 kVAr. As perdas de
energia foram calculadas, com a Equação (4.43):
200205,25 + 79839,68
2 2
∆W= 2
, + 5,07) = 2134,502 kWh.
* (123
13,8 * 24 * 30 * 1000
69
m
∑ R j W Tj2
j=1 192922341686,30
ReT = 2
= = 5,12 Ω.
⎛m ⎞ 37701779196,69
⎜ ∑ W Tj ⎟
⎜ ⎟
⎝ j=1 ⎠
As perdas de energia foram calculadas com a Equação (4.43):
200205,25 + 79839,68
2 2
∆W= 2
, ) = 2164,995 kWh.
, + 512
* (127
13,8 * 24 * 30 * 1000
70
As perdas de potência nos transformadores de distribuição são
normalmente calculadas com a equação:
2
⎛ S⎞
∆PTT = ∆PC ⎜ ⎟ + ∆PO , (4.47)
⎝ Sn ⎠
onde:
∆PTT perdas de potência do transformador de distribuição para algum
período de tempo T;
∆PC e ∆PO são respectivamente as perdas nominais de potência5 no
cobre e no ferro do transformador de distribuição para a tensão nominal;
S e Sn são respectivamente a potência efetiva e a potência nominal do
transformador de distribuição.
Com base na Equação (4.47) as perdas de energia para algum
período de tempo T podem ser calculadas da seguinte forma:
2
T
⎛S ⎞
∆W TT = ∆PC ∑ ⎜ t ⎟ + ∆PO TV , (4.48)
t =1
⎝ Sn ⎠
onde:
∆W TT perdas de energia do transformador de distribuição resultantes da
soma das perdas de energia no cobre com as perdas de energia no ferro
para algum período de tempo T;
St potência efetiva do transformador de distribuição em cada instante t;
Sn potência nominal do transformador de distribuição;
TV período de tempo durante o qual o transformador de distribuição esta
sob tensão.
5
As perdas nominais de potência dos transformadores são padronizadas conforme NBR
5440/1999.
71
Entretanto a pesquisa realizada por Teador e Santaria [50]
demonstra que as perdas de energia em transformadores de distribuição
são susceptíveis as alterações dos modos de operação da rede elétrica.
Teoricamente as perdas em vazio e as perdas em carga para algum
momento de tempo t, podem ser definidas respectivamente com as
equações:
2
VAt + VBt2 + VCt
2
∆POt = ∆PO 2
, (4.49)
3 Vn
S 2At 2
SBt 2
S Ct
2
+ 2
+ 2
VAt VBt VCt
∆PCt = ∆PC 2
Vn2 , (4.50)
3Sn
onde:
∆POt e ∆PCt são respectivamente as perdas de potência em vazio e em
carga dos transformadores de distribuição para algum instante t;
VAt , VBt , VCt são as tensões em cada fase do transformador de
distribuição para algum instante t;
S At , SBt , SCt são as cargas em cada fase do transformador de
distribuição para algum instante t;
Vn tensão nominal do transformador de distribuição;
Sn potência nominal do transformador de distribuição.
72
Vn2 T
⎛ S 2At SBt
2 2
S Ct ⎞
∆W TC = ∆PC ∑ ⎜
3S n t =1 ⎝ VAt
2 2
+ 2
VBt
+ 2
VCt
⎟,
⎠
(4.52)
onde:
∆W TO e ∆W TC são respectivamente as perdas de energia em vazio e
em carga dos transformadores de distribuição para algum período de
tempo T.
S 2 Vn2 V2
∆PT = ∆PC 2 2 + ∆PO 2 , (4.53)
T Sn V Vn
73
onde:
∆PTT perdas de potência do transformador de distribuição para algum
período de tempo T;
S potência efetiva do transformador de distribuição;
Sn potência nominal do transformador de distribuição;
V tensão efetiva do transformador de distribuição;
Vn tensão nominal do transformador de distribuição.
onde:
∆W TT perdas de energia dos transformadores de distribuição resultantes
da soma das perdas de energia no cobre com as perdas de energia no
ferro para algum período de tempo T;
74
sobre as cargas elétricas, a Equação (4.54) deve ser adaptada
adequadamente para cada modelo que foi proposto para o cálculo das
perdas de energia, considerando as particularidades de cada um.
Desta forma, a Equação (4.54), para o Segundo modelo deve ser
adaptada conforme o demonstrado:
⎛ Td
S 2t Vn2 ⎞⎟
Td
Vt2
∆W TT ⎜
= ∆PC ∑ 2 2 De + ∆PO ∑ 2 DT , (4.55)
⎜ S Vt ⎟⎠ V
⎝ t =1 n t =1 n
onde:
Td quantidade de medidas realizadas no dia escolhido para o cálculo das
perdas de energia ∆Wd;
⎛ T ⎛I ⎞
2 ⎞
∆W TT ⎜
= ∑⎜ max
⎜ ⎝ In ⎠
⎟ ∆PC ⎟
⎟
τ + ∆PO Tv , (4.56)
⎝ t =1 ⎠
onde:
Imax corrente em cada transformador de distribuição que correspondente
à condição de demanda máxima ocorrida durante o período de tempo T;
In corrente nominal do transformador de distribuição;
τ parâmetro calculado para o período de tempo integral, por exemplo,
com a Equação(4.12);
TV período de tempo durante o qual o transformador de distribuição esta
sob tensão.
75
Para o Quarto modelo, a Equação (4.54) deve ser adaptada como o
demonstrado:
⎛ T ⎛I ⎞
2 ⎞
∆W TT ⎜
= ∑⎜ med
⎟ ∆PC ⎟ k f T + ∆PO Tv ,
2
(4.57)
⎜ ⎝ In ⎠ ⎟
⎝ t =1 ⎠
onde:
Imed corrente média em cada transformador de distribuição definida com
base na demanda média do transformador para o período de tempo T;
In corrente nominal do transformador de distribuição;
kf coeficiente de forma calculado com base nas curvas de carga de
corrente ou de potência, para o caso geral, definido de acordo com a
Equação (4.6).
ativa e reativa;
ReT resistência equivalente dos transformadores de distribuição;
76
Vn tensão de operação da rede;
TV período de tempo durante o qual o transformador de distribuição esta
sob tensão.
77
As perdas de potência foram calculadas como o demonstrado:
⎛ 210 2 + 190 2 + 235 2 ⎞
∆PO = 330⎜ ⎟ = 307,78 W
⎝ 3 * 220 2 ⎠
⎛ 10000 2 30000 2 35000 2 ⎞
⎜ 2
+ + ⎟
∆PC = 1140⎜ 210 190 2 235 2 ⎟ 220 2 = 16146
, W
⎜ 3 * 75000 2 ⎟
⎜ ⎟
⎝ ⎠
∆PΣ = 307,78 + 16146
, = 469,24 W
78
⎛ 25000 2 25000 2 25000 2 ⎞
⎜ 2
+ + ⎟
∆PC = 1140⎜ 220 220 2 220 2 ⎟ 220 2 = 126,67 W
⎜ 3 * 75000 2 ⎟
⎜ ⎟
⎝ ⎠
∆PΣ = 330 + 126,67 = 456,67 W
79
CAPÍTULO 5
CÁLCULOS
EXPERIMENTAIS DAS
PERDAS TÉCNICAS DE
ENERGIA REALIZADOS
COM OS MODELOS
ANALISADOS
5.1 INTRODUÇÃO
81
A Tabela 5.2 apresenta as características dos transformadores de
distribuição.
82
Sempre ao final de cada etapa de cálculo, serão apresentados numa
tabela os resultados dos cálculos realizados para os demais dias da
semana ou para os demais transformadores de distribuição da rede.
Os cálculos experimentais completos estão no Anexo I e foram
realizados com a ferramenta computacional Planilha Eletrônica EXCEL.
83
5.3 CÁLCULO DAS PERDAS DE ENERGIA DE ACORDO
COM O PRIMEIRO MODELO
84
em relação à tensão primária dos transformadores de distribuição
(13,8 kV).
85
Considerando os dados da Tabela 5.3 foi definido o fluxo de carga
na rede a cada hora para Segunda-feira, sendo os resultados
apresentados na Tabela 5.4.
86
Com base no fluxo de carga (ver Tabela 5.3), e a resistência de cada
trecho (ver Tabela 5.2) as perdas de energia em cada trecho da rede
foram calculadas com a Equação (4.1), sendo os resultados apresentados
na Tabela 5.5.
87
A última linha da Tabela 5.5 representa as perdas diárias de energia
de cada trecho da rede. A soma destas perdas de energia fornece as
perdas diárias de energia na rede (kWh).
Perdas diárias de energia na rede para Segunda-feira = 6658,83 +
3857,92 + 4685,85+ 1362,20+ 1451,26+573,32+90,01+105,81 = 18785,20
= 18,7852 kWh.
A multiplicação das perdas diárias de energia na rede pelo número
de Segundas-feiras do mês analisado (neste caso, 5 ) fornece as perdas
mensais de energia na rede somente para as Segundas-feiras do mês.
Perdas mensais de energia na rede para as Segundas-feiras =
18,7852 *5 = 93,9260 kWh.
88
5.3.2 Perdas de energia nos transformadores de
distribuição
Si = 3 Ii Vi i = 1..24, (5.1)
onde:
Si potência efetiva do transformador de distribuição em cada hora;
Ii corrente efetiva do transformador de distribuição em cada hora;
Vi tensão efetiva no transformador de distribuição em cada hora.
As potências ativa e reativa do transformador de distribuição em
cada hora foram calculadas respectivamente com as equações:
Pi = Si cosϕi i = 1..24, (5.2)
onde:
Pi potência ativa efetiva no transformador em cada hora;
Q i potência reativa efetiva no transformador em cada hora;
89
cosϕi fator de potência da carga em cada hora.
A Tabela 5.7 apresenta os resultados encontrados para a
determinação das perdas de potência no cobre do primeiro transformador
de distribuição, calculadas para Segunda-feira.
90
Similarmente aos cálculos realizados para o primeiro transformador
de distribuição, foram calculadas as perdas diárias de energia no cobre de
todos os transformadores de distribuição do alimentador para todos os
dias da semana.
Na Tabela 5.8 são apresentados os resultados dos cálculos das
perdas diárias de energia no cobre de todos os transformadores de
distribuição do alimentador para todos os dias da semana.
91
A Tabela 5.9 apresenta as perdas diárias e mensais de energia nos
transformadores de distribuição.
cálculo:
∆W T = 490,60 + 4164,68 = 4655,28 kWh
92
5.4 CÁLCULO DAS PERDAS DE ENERGIA DE ACORDO
COM O SEGUNDO MODELO
93
5.4.1 Cálculo do número de dias equivalentes (De)
onde:
W ALi energia fornecida no barramento do alimentador em cada hora do
período de tempo T, em (kWh).
n
∑ Pji somatório das demandas de todos os transformadores de
j=1
94
A Tabela 5.10 apresenta os dados do fornecimento diário e mensal
de energia.
W T2 200205,335
2
De = = = 25,14.
Wd2N T 2
7289,619 * 30
Equação (4.7):
95
NT
1
NT
∑ Wdi2 1376384512,5013
30
k f2 = i=1
2
= = 1030
, .
⎛ NT ⎞ ⎛ 200205,3350 ⎞
2
⎜ W ⎟ ⎜ ⎟
⎜ ∑ di ⎟ ⎝ 30 ⎠
⎜ i=1 ⎟
⎜ N T ⎟
⎜ ⎟
⎝ ⎠
W T2 k f2 2
200205,335 * 1030
,
De = = = 25,90.
Wd2N T 2
7289,619 * 30
96
Versão 1: De calculado com a Equação (4.4):
⎛ Td
S 2t Vn2 ⎞⎟
Td
Vt2
∆W TT ⎜
= ∆PC ∑ 2 2 De + ∆PO ∑ 2 DT
⎜ S Vt ⎟⎠ V
⎝ t =1 n t =1 n
kWh).
97
Versão 1: De calculado com a Equação (4.4):
98
5.5 CÁLCULO DAS PERDAS DE ENERGIA DE ACORDO
COM O TERCEIRO MODELO
⎛ n ⎞ ⎛ n ⎞
2 2
⎜ ∑ P + ∆P ⎟ + ⎜∑ Q ⎟
⎜ ij REDEi ⎟ ⎜ ij ⎟
⎝ j=1 ⎠ ⎝ j=1 ⎠
I ALi = i = 1,..., T , (5.5)
3 Vi
onde:
I ALi demanda do alimentador para cada hora i durante o período de
tempo T, em (A);
n
∑ Pji somatório das demandas de todos os transformadores de
j=1
99
A Tabela 5.11 apresenta os valores de demanda do alimentador
para Segunda-feira.
Alimentador
100
Com base no fluxo de carga definido com os valores de Pmax e Qmax
dos transformadores de distribuição que ocorreram no momento
correspondentes à condição de demanda máxima foram calculadas as
perdas de potência para cada trecho da rede com a Equação (4.13):
∆Pmax =
Ri
2
Vn
( 2
Pimax + Q imax
2
)
= ∆PPmax + ∆PQmax .
Perdas de ∆Pmax
Trecho R(Ω) I(A) ∆Pmax (W)
7..8 0,30 2,5079 5,66
6..7 0,10 4,0126 4,83
5..6 0,20 7,7744 36,26
4..5 0,40 8,7776 92,46
3..4 0,25 11,2855 95,52
2..3 0,50 15,0473 339,63
1..2 0,30 17,5552 277,37
0..1 0,45 19,0599 490,43
Somatório (kW) 1,3422
101
sendo Tmax calculado com a Equação (4.16):
WT 200205,335
Tmax = = = 469,416 ,
Pmax 426,499
então:
2
⎛ 8760 ⎞
⎜ 469,416 ⎟
τ = ⎜ 0,124+ 720 ⎟ 720 = 347,901 h.
⎜ 10 4 ⎟
⎝ ⎠
⎡ ⎛ Pmed ⎞ ⎛ Pmin ⎞ ⎤
⎢ ⎜1 − ⎟ ⎜1 − ⎟⎥
P ⎝ P ⎠ ⎝ P ⎠⎥
τP = ⎢2 med
⎢ Pmax
− 1+ max max
T,
Pmed Pmin ⎥
⎢ 1+ −2 ⎥
⎢⎣ Pmax Pmax ⎥⎦
então:
⎡ ⎛⎜ 1 − 303,734 ⎞⎟ ⎛⎜ 1 − 112,733 ⎞⎟ ⎤
⎢ 303,734 ⎝ 426,499 ⎠ ⎝ 426,499 ⎠ ⎥
τP = ⎢2
426,499
− 1+
303,734 112,733
⎥ 720 = 434,331 h.
⎢ 1+ −2 ⎥
⎢⎣ 426,499 426,499 ⎥⎦
T − Tmax ⎛ Pmin ⎞
τP = 2Tmax − T + ⎜1 − ⎟ ,
⎛ Tmax Pmin ⎞ ⎝ Pmax ⎠
⎜1 + +2 ⎟
⎝ T Pmax ⎠
102
τP = 2 * 469,416 − 720 + 720 − 469,416 ⎛⎜1 − 112,733⎞⎟ = 303,372 h.
⎛⎜1 + 469,416 + 2112,733⎞⎟ ⎝ 426,499⎠
⎝ 720 426,499⎠
Pmed − Pmin
(4.19) ou com a Equação (4.20). Caso o valor de seja menor
Pmax − Pmed
que 1 utiliza-se a Equação (4.19). Caso contrário se for maior ou igual à 1
utiliza-se a Equação (4.20).
Pmed − Pmin 303,734 − 112,733
= = 155
, ,
Pmax − Pmed 426,499 − 303,734
então:
P ⎛ Pmed 2
Pmed ⎞
τP = med ⎜ 0,083 + 1037
, + 0,12 2 ⎟ T,
Pmax ⎝ Pmax Pmax ⎠
⎛ 303,734 ⎞
2
τP = 303,734 ⎜ 0,083 + 1037
426,499 ⎜⎝
,
303,734
426,499
+ 0,12 ⎟ 720 = 452,435 h.
2⎟
426,499 ⎠
103
5.5.1 Perdas de energia na rede
∆W T = ∆Pmaxτ = 13422
, * 347,901 = 466,953 kWh.
R
∆W TR = ∆Pmaxτ = 13422
, * 434,331 = 582,959 kWh.
∆W T = ∆Pmaxτ = 13422
, * 303,372 = 407,186 kWh.
R
∆W T = ∆Pmaxτ = 13422
, * 405,769 = 544,623 kWh.
R
∆W T = ∆Pmaxτ = 13422
, * 452,435 = 607,258 kWh.
R
∆W T = ∆Pmaxτ = 13422
, * 417,301 = 560,101 kWh.
R
104
5.5.2 Perdas de energia nos transformadores de
distribuição
I AL * Sn
Imax = , (5.6)
ΣSn
onde:
105
TABELA 5.13 – Perdas de potência no cobre dos transformadores de distribuição.
Perdas de potência no cobre dos
Transformadores de distribuição
Transformador I (A) ∆Pc (W)
1 1,5047 0,4997
2 2,5079 0,7272
3 3,7618 0,9887
4 2,5079 0,7272
5 1,0032 0,3613
6 3,7618 0,9887
7 1,5047 0,4997
8 2,5079 0,7272
Somatório (kW) 5,5197
⎛ T ⎛I ⎞
max ⎞
2
∆W TT ⎜
= ∑⎜
⎜ ⎝ In ⎠
⎟ ∆PC
⎟
⎟
τ + ∆PO Tv .
⎝ t =1 ⎠
106
Versão 4: Valor de τ definido com a Equação (4.20):
do parâmetro τ.
107
Versão 3: Valor de τ definido com a Equação (4.18):
108
5.6.1 Perdas de energia na rede
Transformador de distribuição
Dia da Semana
5 6 7 8
Segunda 1953,15 6947,25 3232,55 5599,55
Terça 1845,15 7251,95 3136,25 5467,40
Quarta 1632,84 5866,84 2466,04 4397,72
Quinta 1402,68 5730,96 2428,60 4201,80
Sexta 1522,28 5703,84 2579,32 4397,36
Sábado 1105,72 5000,96 1931,24 2362,56
Domingo 856,12 4964,84 1311,12 2074,16
Consumo mensal
do Transformador
10317,94 41466,64 17085,12 28500,55
Consumo somatório mensal (kWh) 194169,38
109
A demanda média em cada transformador de distribuição foi
calculada com a equação:
C onsumo mensal do transformador de distribuiçao
~
Pmed = (5.7)
30 * 24
Na seqüência com base no valor da demanda média foi calculada a
corrente média em cada transformador de distribuição.
Pmed
Imed = (5.8)
3 * Vmed * cosϕ
110
Os resultados das perdas de potência ∆Pmed calculadas com base
na demanda média dos transformadores de distribuição são apresentados
na Tabela 5.16.
2
Versão 1: O valor de k foi calculado com a Equação (4.6) (ver Seção
f
2
Versão 2: O valor de k foi calculado com a Equação (4.35),
f
considerando os valores da curva de carga de corrente do alimentador
(Imax = 19,06 , Imed = 13,54 , Imin = 5,00).
111
2
kf = 1+
( )
3 Imax − Imin
2
= 1+
3(19,06 - 5,00)2
= 1256
, ,
4(Imax + Imin ) 4(19,06 + 5,00)2
2
então:
2
Versão 3: Neste caso, o valor de k pode ser calculado com a Equação
f
Imed Imin
−
Imax Imax
(4.36) ou com a Equação (4.37). Caso seja menor que 1
Imed
1−
Imax
utiliza-se a Equação (4.36). Em caso contrário se for maior ou igual à 1
utiliza-se a Equação (4.37).
Imed Imin
− 13,54 5,00
−
Imax Imax 19,06 19,06
= = 154
, ,
Imed 13,54
1− 1−
Imax 19,06
2
⎛ I ⎞⎛I I ⎞
⎜ 1 − med ⎟ ⎜ med − min ⎟
⎝ Imax ⎠ ⎝ Imax Imax ⎠
k f2 = 1+ ,
⎛ Imed Imin ⎞ Imed
2
⎜1 + − 2 ⎟ 2
⎝ Imax Imax ⎠ Imax
( )( )
2
13,54 13,54 5,00
1− −
19,06 19,06 19,06
k f2 = 1 +
( )
= 1097
, ,
13,54 5,00 13,54 2
1+ − 2
19,06 19,06 19,06 2
então:
112
5.6.2 Perdas de energia nos transformadores de
distribuição
⎛ T ⎛I ⎞
med ⎞
2
∆W TT ⎜
= ∑⎜ ⎟ ∆PC ⎟ k f T + ∆PO Tv .
2
⎜ ⎝ In ⎠ ⎟
⎝ t =1 ⎠
2
Versão 1: Valor de k foi calculado com a Equação (4.6):
f
∆W TC = 2,306 * 1,030 * 720 = 1710,130 kWh.
∆W TT = 1710,130 + 2109,60 = 3819,730 kWh.
2
Versão 2: O valor de k foi calculado com a Equação (4.35):
f
∆W TC = 2,306 * 1,256 * 720 = 2085,361kWh.
∆W TT = 2085,361 + 2109,60 = 4194,961 kWh.
2
Versão 3: O valor de k foi calculado com a Equação (4.37):
f
∆W TC = 2,306 * 1,097 * 720 = 1821,371 kWh.
∆W TT = 1819,710 + 2109,60 = 3930,971 kWh.
113
5.6.3 Perdas totais de energia
2
Versão 1: Valor de k definido com a Equação (4.6):
f
∆W T = 426,568 + 3819,730 = 4246,298 kWh.
2
Versão 2: Valor de k definido com a Equação (4.35):
f
∆W T = 520,165 + 4194,961 = 4715,126 kWh.
2
Versão 3: Valor de k definido com a Equação (4.37):
f
∆W T = 454,316 + 3930,971 = 4385,287 kWh.
114
5.7.1 Cálculo da resistência equivalente (Re)
Características
Transformadores Rede
Transformador Sn (kVA) Consumo (kWh) Trecho R (Ω)
1 45 14236,37 0..1 0,45
2 75 24774,18 1..2 0,30
3 112,5 35292,88 2..3 0,50
4 75 22495,74 3..4 0,25
5 30 10317,94 4..5 0,40
6 112,5 41466,68 5..6 0,20
7 45 17085,12 6..7 0,10
8 75 28500,55 7..8 0,30
400120,31
R eL = i=1
2
= = 1,23 Ω ,
⎛m ⎞ 324900
⎜∑ S ⎟
⎜ nj ⎟
⎝ j=1 ⎠
115
m
∑ R j S nj 2
j=1 1648012,50
R eT = 2
= = 5,07 Ω.
⎛m ⎞ 324900
⎜ ∑ S nj ⎟
⎜ ⎟
⎝ j=1 ⎠
48067187078,80
ReL = i=1
2
= = 127
, Ω,
⎛m ⎞ 37701779196,69
⎜ ∑ W Tj ⎟
⎜ ⎟
⎝ j=1 ⎠
m
∑ R j W Tj2
j=1 192922341686,30
ReT = 2
= = 5,12 Ω.
⎛m ⎞ 37701779196,69
⎜ ∑ W Tj ⎟
⎜ ⎟
⎝ j=1 ⎠
116
Deste modo, os coeficientes de forma das curvas de carga da
potência ativa e reativa foram calculados com a Equação (4.7) com base
nos dados da Tabela 5.1, definidos para Segunda-feira.
24
∑ Pi
1 2
(12686,22)2
24
k f2P = i=1
2
= 24
2
= 1115
, .
⎛ 24 ⎞ ⎛⎜ 7270,87 ⎞⎟
⎜ ∑ Pi ⎟ ⎝ 24 ⎠
⎜ i=1 ⎟
⎜ ⎟
⎜ 24 ⎟
⎜ ⎟
⎝ ⎠
24
∑ Qi
1 2
( 363731916
, )2
24
k f2Q = i=1
2
= 24
2
= 1110
, .
⎛ 24 ⎞ ⎛⎜ 2804,437 ⎞⎟
⎜ ∑ Qi ⎟ ⎝ 24 ⎠
⎜ i=1 ⎟
⎜ ⎟
⎜ 24 ⎟
⎜ ⎟
⎝ ⎠
117
Como informação para a realização dos cálculos foram considerados
os valores de fornecimento mensal de energia de potência ativa
WP = 200205,25 kWh e reativa WQ = 79839,68 kVArh do alimentador
(ver Tabela 5.11).
200205,25 + 79839,68
2 2
∆WT = 2
, = 416,736 kWh.
* 123
R 13,8 * 24 * 30 * 1000
200205,25 + 79839,68
2 2
∆WT = 2
, = 430,288 kWh.
* 127
R 13,8 * 24 * 30 * 1000
200205,25 + 79836,68
2 2
∆WT = 2
* 1115
, , = 464,660 kWh.
* 123
R 13,8 * 24 * 30 * 1000
200205,25 + 79836,68
2 2
∆WT = 2
* 1115
, , = 479,771 kWh.
* 127
R 13,8 * 24 * 30 * 1000
118
Versão 3: As perdas somatórias mensais de energia na rede foram
calculadas com a Equação (4.45). Neste caso, considera-se que os
coeficientes de forma das curvas de carga da potência ativa e da potência
reativa do alimentador sejam conhecidos.
a) ReL definida com a Equação (4.39):
+ 79839,68 * 1110
2 2
200205,25 * 1115
, ,
∆WT = 2
, = 464,375 kWh.
* 123
R 13,8 * 24 * 30 * 1000
+ 79839,68 * 1110
2 2
200205,25 * 1115
, ,
∆WT = 2
, = 479,476 kWh.
* 127
R 13,8 * 24 * 30 * 1000
200205,25 + 79839,68
2 2
∆WTC = 2
* 5,07 = 1717,766 kWh.
13,8 * 24 * 30 * 1000
∆WT = 1717,766 + 2109,60 = 3827,366 kWh.
T
119
b) ReT definida com a Equação (4.42):
200205,25 + 79839,68
2 2
∆WT = 2
* 5,12 = 1734,706 kWh.
C 13,8 * 24 * 30 * 1000
∆WT = 1734,706 + 2109,60 = 3844,306 kWh.
T
200205,25 + 79839,68
2 2
∆WT = 2
* 1115
, * 5,07 = 1915,309 kWh.
C 13,8 * 24 * 30 * 1000
∆WT = 1912,309 + 2109,60 = 4024,909 kWh.
T
200205,25 + 79839,68
2 2
∆WT = 2
* 1115
, * 5,12 = 1934,197 kWh.
C 13,8 * 24 * 30 * 1000
∆WT = 1934,197 + 2109,60 = 4043,797 kWh.
T
+ 79839,68 * 1110
2 2
200205,25 * 1115
, ,
∆WT = 2
* 5,07 = 1914,130 kWh.
C 13,8 * 24 * 30 * 1000
∆WT = 1914,130 + 2109,60 = 4023,730 kWh.
T
+ 79839,68 * 1110
2 2
200205,25 * 1115
, ,
∆WT = 2
* 5,12 = 1933,009 kWh.
C 13,8 * 24 * 30 * 1000
∆WT = 1933,009 + 2109,60 = 4042,609 kWh.
T
120
5.7.5 Perdas totais de energia
121
Versão 3: As perdas totais mensais de energia foram calculadas com a
Equação (4.45):
a) Perdas na rede e perdas nos transformadores de distribuição definidas
com ReL e ReT calculadas respectivamente com as Equações (4.39) e
(4.40):
∆WT = 464,375 + 4023,730 = 4488,105 kWh.
b) Perdas na rede e perdas nos transformadores de distribuição definidas
com ReL e ReT calculadas respectivamente com as Equações (4.41) e
(4.42):
∆WT = 479,476 + 4042,609 = 4522,085 kWh.
122
5.8 ANÁLISE COMPARATIVA DOS RESULTADOS DOS
CÁLCULOS DAS PERDAS DE ENERGIA REALIZADOS
COM OS MODELOS ANALISADOS
123
A Tabela 5.18 apresenta a comparação dos resultados dos cálculos
das perdas somatórias mensais de energia na rede ( ∆W T ) definidas
R
124
A Tabela 5.19 apresenta a comparação dos resultados dos cálculos
das perdas somatórias mensais de energia no cobre dos transformadores
de distribuição ( ∆W T ), definidas com cada modelo.
C
TABELA 5.19 – Comparação dos valores das perdas somatórias mensais de energia
no cobre dos transformadores de distribuição.
Comparação das perdas somatórias mensais de energia no
cobre dos transformadores de distribuição
Modelos Perdas de energia no cobre (kWh) ξ (%)
Primeiro
Referência 2055,080 0,00
Equação (4.54)
125
A Tabela 5.20 apresenta a comparação dos resultados das perdas
somatórias mensais de energia nos transformadores de distribuição
( ∆W T ), calculadas com cada modelo.
T
TABELA 5.20 – Comparação dos valores das perdas somatórias mensais de energia
nos transformadores de distribuição.
Comparação das perdas somatórias mensais de energia nos
transformadores de distribuição
Modelos Perdas de energia totais (kWh) ξ (%)
Primeiro
Referência 4164,680 0,00
Equação (4.54)
126
A Tabela 5.21 apresenta a comparação dos resultados das perdas
totais mensais de energia ( ∆W T ), resultado da soma das perdas
127
A análise comparativa dos resultados dos cálculos experimentais
das perdas de energia permitem que sejam feitas algumas conclusões
sobre modelos analisados.
A análise dos resultados do Segundo modelo demonstram que a
utilização das informações sobre o fornecimento diário de energia e sobre
a curva de carga diária na definição de De aumentaram a precisão dos
resultados dos cálculos das perdas de energia. Por exemplo, como
demonstram os dados da Tabela 5.18 quando as perdas de energia na
rede foram calculadas com o valor de De definido através do coeficiente
128
A análise dos resultados do Quinto modelo demonstram que a
utilização das informações sobre as curvas de carga do alimentador
aumentaram a precisão dos cálculos das perdas de energia. Por exemplo,
na Tabela 5.19 observa-se que a utilização da informação sobre a curva
de carga da potência ativa do alimentador para a definição do parâmetro
129
CAPÍTULO 6
6.1 INTRODUÇÃO
131
1. Possibilita construir modelos de regressão multifatoriais lineares e não
lineares com um número mínimo de dados experimentais definidos em
certos pontos do espaço fatorial.
2. Permite de forma simples a análise estatística dos modelos
construídos, necessária para verificação da adequação dos mesmos.
132
discretos (binários, ternários, ...). O número de ensaios necessários para
a construção do modelo matemático é determinado por N = γ , onde k é o
k
xi− , ~
(~ xi+ ). Por isso, em qualquer caso, um modelo matemático pode ser
construído somente para uma região limitada.
O valor de N significa o número mínimo para que se tenha um
planejamento completo. Mas, sob o ponto de vista formal, para se ter a
possibilidade de estimar o erro experimental, o experimentador precisa
repetir os ensaios e, nesse caso, o número total de ensaios será maior.
Normalmente nos processos de modelagem os valores dos fatores
devem ser recalculados de acordo com a equação:
xi = ( ~
xi − ~
xio ) / ∆~
xi , i = 1,...,k , (6.2)
onde:
~
xio é o valor médio da variação dos fatores (centro do plano dos
experimentos).
~
~ xi+
xi- + ~
xio = , (6.3)
2
onde:
133
Evidentemente que, nesta situação, os estados dos fatores de um
planejamento de experimento são iguais à: -1 (nível inferior), +1 (nível
superior), 0 (centro do plano).
A Tabela 6.1 apresenta a matriz de planejamento de experimentos
para o caso de dois fatores
134
Em geral, para construção do plano de experimento completo com
qualquer número k de fatores é necessário repetir duas vezes o plano
para (k –1) fatores: na primeira vez, quando o fator k corresponder ao
nível inferior e, na outra vez, quando o fator k corresponder ao nível
superior. Por exemplo, o plano 23 apresentado na Tabela 6.2 pode ser
construído repetindo-se duas vezes o plano 22 com o nível de x3
inicialmente igual a -1 e, depois, +1.
Considerando que em todos os ensaios os fatores tem níveis -1 ou
+1, em alguns casos, pode-se utilizar no plano do experimento, somente
os sinais dos fatores ("-" ou "+"). A parte destacada na Tabela 6.1,
corresponde ao plano do experimento. Esta parte da tabela (22 colunas e
linhas) representa a matriz do planejamento, X.
onde:
m é o número de colunas no plano de experimento.
135
2. O plano do experimento é ortogonal. Neste caso, a soma dos produtos
dos elementos de qualquer uma de duas colunas diferentes é nula.
N
∑ xi u x ju =0 i ≠ j, i, j = 0,...,m. (6.5)
u=1
136
2
Entre todas as variâncias, é preciso selecionar a maior Sumax {y} . O
valor experimental do índice de Gohran, é determinado com a equação:
G =
E
2
Sumax {y} . (6.8)
n
∑ Su {y}
2
n=1
n
1
yu =
n
∑ y uq . (6.10)
q=1
S 2 {y} =
u=1q=1
, (6.11)
N(n − 1)
onde:
y u valor médio da função de resposta em cada linha da matriz de
planejamento.
137
A variância dos coeficientes da equação de regressão, podem ser
determinadas considerando-se o número de ensaios (N) e o número de
ensaios repetidos (n), em cada ponto do plano.
S 2 {y}
S {b i } =
2
i = 1,...,m. (6.12)
nN
Os coeficientes da equação de regressão são significantes se:
| bi| > ∆bi = S{bi } tα ,f y , (6.13)
onde:
tα , f y valor do índice de Student com um nível de significância α e um
N−L
∑ n( y u − y u ) 2
, (6.14)
u=1
onde:
y u valores da função calculados com base na equação de regressão;
L quantidade de coeficientes significativos do modelo.
138
O índice experimental de Fisher pode então ser calculado:
2
S ad
F = E
. (6.15)
2
S { y}
A comparação de FE calculado com a Equação (6.15) com o índice
de Fisher FT tabulado [5], escolhido com um nível de significância α e
números de graus de liberdade f1 = N - L e f2 = N(n-1), define se o modelo
construído é adequado ou não. Se FE < FT, pode-se considerar que o
modelo (equação de regressão) assim construído é adequado.
139
fatores, a quantidade de ensaios é 32 = 9, que será, então, suficiente para
a determinação dos 6 coeficientes. Mas neste caso, com o aumento do
número de fatores, a quantidade de ensaios aumenta muito e o
planejamento tipo 3k torna-se desvantajoso. Por isso, para a
determinação dos coeficientes de um modelo quadrático pode-se utilizar a
abordagem ligada ao alargamento dos planos lineares. Neste caso,
depois da realização dos ensaios é necessário adicionar alguns ensaios
selecionados de uma maneira especial. Estes planos chamam-se
centrais, porque todos os ensaios ficam simetricamente em torno do
centro do experimento.
Na Figura 6.2 esta representado um exemplo de plano para dois
fatores.
Os pontos adicionais do ensaio selecionados desta maneira é tal
que o número total de ensaios não se torne muito maior, que o número de
coeficientes da equação de regressão.
Como demostrado na Figura 6.2 o número total de ensaios com k
fatores é fornecido por:
N = N1 + Nα + n0, (6.17)
onde:
N número total de ensaios;
N1 número de ensaios no núcleo do plano ( por exemplo, N = 2k);
140
linear. Se a análise estatística mostrar que o modelo não é adequado, é
necessário a realização de ensaios suplementares (pontos 5, 6, 7, 8 –
e no centro do plano ponto 9 – Figura 6.2). Neste caso, a matriz de
planejamento de experimentos é a mostrada na Tabela 6.4.
141
Nesse ponto duas perguntas devem respondidas:
Como selecionar o valor de α ? Qual é a quantidade necessária de
ensaios no centro do plano (n0) ?
Para começar a responder estas perguntas, primeiramente deve ser
feita a seguinte consideração: geralmente no planejamento de
experimentos do segundo grau, é impossível satisfazer todas as
propriedades mais importantes do planejamento linear.
Existem muitos planos de planejamento de experimentos do
segundo grau com propriedades diferentes da matriz de planejamento,
entretanto os mais usados para problemas não específicos são o
planejamento rotativo e o planejamento ortogonal (que será utilizado
neste trabalho).
Deste modo, as perguntas podem ser respondidas da seguinte
forma, de acordo com uma abordagem concreta, pode-se selecionar os
valores de α e n0 que podem garantir a execução de algumas das
propriedades importantes da matriz de planejamento.
142
A Tabela 6.5 apresenta os valores do parâmetro α para diferentes
números de fatores.
No do 2 2 yu
ensaio
X0 X1 X2 X1X2 x1′ = x12 − x ′2 = x 22 −
3 3
1 +1 -1 -1 +1 +1/3 +1/3 y1
2 +1 +1 -1 -1 +1/3 +1/3
3 +1 -1 +1 -1 +1/3 +1/3
4 +1 +1 +1 +1 +1/3 +1/3
5 +1 -1 0 0 +1/3 -2/3
6 +1 +1 0 0 +1/3 -2/3
7 +1 0 -1 0 -2/3 +1/3
8 +1 0 +1 0 -2/3 +1/3
9 +1 0 0 0 -2/3 -2/3 y9
143
Se a matriz de planejamento é ortogonal, pode-se definir os
coeficientes do modelo independentemente, com as seguintes equações:
N N
∑ x0u yu ∑ yu
b0 = u=1 = u=1 , (6.22)
N N
∑ x0u
2
u=1
N
∑ xiu y u
u=1 (6.23)
bi = ,
N
∑ xiu 2
u=1
N
∑ xiu x ju yu
bij = u=1
i = 1,....,m ,
N (6.24)
∑ (xiu x ju )2
u=1
N
∑ xiu′ y u
(6.25)
b ii = u=1
i = 1,....,m ,
N
∑ (xi′) 2
u=1
N
∑ xi u
1
sendo: x i′ = x i − = x i2 − xi2 ,
2 2
(6.26)
N
u=1
N
1
onde: xi =
2
N
∑ xi u , 2
(6.27)
u=1
144
n
1
e yu = ∑ y uq
n u=1
q=1,.....,n q = 1,...,n , (6.28)
onde:
n número de repetição de cada ensaio.
k
∑ x 0u y u k
b ′0 = b 0 − ∑ b ii xi =
2 u=1
− ∑ b ii xi2 . (6.29)
N
i=1
∑ x 0u2 i=1
u=1
Considerando dois fatores a equação de regressão, Equação (6.1),
teria a seguinte forma:
sendo b ′0 = b 0 − b11 x1 − b 22 x 2 .
2 2
S 2 {y} = u =1
. (6.28)
N
145
A variância dos coeficientes da equação de regressão são
calculadas com a equação:
S 2 {y}
S {b i } =
2
N
. (6.29)
n ∑ x iu 2
u =1
N
Entretanto, o valor de ∑ xiu 2
é diferente para cada um dos
u =1
variância pode ser definida como a soma das variâncias dos dois valores
aleatórios, b0 e bii.
k S2 {y} k
S {b′0 } = S {b 0 } + ∑ (xi )S {bii } =
2 2 2 2
+ ∑ (xi2 )S2 {bii } . (6.30)
N
i =1
n∑ x0u
2 i =1
u=1
bii).
∆b i = t α ,fy S{b i }, (6.31)
onde:
tα ,fy é o valor do índice de Student com um nível de significância α e
146
A adequação do modelo pode ser verificada com base no índice de
Fisher (ver Equação 6.15). Entretanto é necessário ressaltar que
diferentemente do planejamento linear, o planejamento ortogonal do
segundo grau não é rotativo. Isso significa que a precisão da predição
(que caracteriza-se pelo valor de S2{y}) dos valores da função de resposta
usando a equação de regressão, não é igual nas diferentes direções com
a mesma extensão do centro de plano.
147
Como foi demonstrado na Figura 4.8 qualquer curva de carga pode
ser representada na ordem decrescente dos valores das suas ordenadas,
evidentemente que neste caso, as características como ordenada máxima
máxima Tm.
Neste caso, os fatores utilizados serão:
~ P
X 1 = min , (6.32)
Pmax
~
X2 =
(
Pmed − Pmin ) , (6.33)
(Pmax − Pmin )
~
X 3 = Tm , (6.34)
onde:
~
x1, ~
x2 , ~
x 3 valores naturais;
148
De acordo com a teoria apresentada nas seções anteriores no
primeiro estágio do planejamento de experimentos é necessário definir as
fronteiras (limites) de variações dos fatores.
x1 = 0,2 − 0,4 ,
Supondo que o limite de variação dos fatores seja: ~
~x 2 = 0,3 − 0,4 , ~
x 3 = 1 − 4 , neste caso, o intervalo de variação do fator
~
x1 significa que a demanda mínima altera-se de 0,2 até 0,4 em relação a
149
O esquema de ensaios com três fatores pode ser definido de acordo
com a matriz de planejamento, demonstrada na Tabela 6.7.
demanda média:
~
Pmed = X 2 (Pmax − Pmin ) + Pmin . (6.45)
150
Com o valor da demanda média calcula-se o consumo diário de
energia (que corresponde área da curva de carga).
W = Pmed * 24 . (6.46)
A parcela básica da curva de carga (área) é definida através da
demanda máxima, demanda mínima e tempo de duração da demanda
máxima em cada ensaio, da seguinte forma:
W ′ = Pmax Tm + Pmin (24 − Tm ) . (6.47)
Pela subtração da área da curva de carga pela parcela básica
obtém-se a parcela aleatória (área) da curva de carga. Esta parcela
aleatória para cada teste pode ser definida através da escolha aleatória
dos valores das ordenadas PA , PB e PC.
W ′′ = W − W ′ . (6.48)
151
A próxima etapa da construção da curva de carga do ensaio é
distribuir a parcela aleatória (área) através da escolha dos valores
aleatórios das ordenadas, PA – Pmin, PB – Pmin, PC – Pmin.
Com o uso de um gerador ou uma tabela de valores aleatórios, foi
escolhido um conjunto com três valores aleatórios: q1 = 0,5694,
q2 = 0,0377, q3 = 0,5336. Estes valores devem ser colocados na ordem
decrescente de seus valores, de acordo com à estrutura das ordenadas
PA , PB, PC da curva de carga, q1 > q3 > q2, ou seja, 0,5694, 0,5336,
0,0377.
Este valores aleatórios definem somente à correlação existente entre
as ordenadas PA , PB e PC.
Para a definição dos valores das ordenadas foi necessário
primeiramente calcular o coeficiente de normalização k, com a equação:
152
A Figura 6.4 apresenta a curva de carga construída para o primeiro
ensaio de forma aleatória.
Deste modo, para cada ensaio podem ser realizados uma série de
testes.
153
Exemplo 6.2 – Como exemplificação, supondo-se que no primeiro
x1 = 0,2 , ~
ensaio ~ x2 = 0,3 , ~
x3 = 1, tenha sido escolhido o conjunto de
valores aleatórios: q1 = 0,0424, q2 = 0,8924, q3 = 0,0005.
Deste modo, os valores de Pmed, W, W’ e W’’ seriam os mesmos
calculados anteriormente no Exemplo 6.1. Seguindo a mesma seqüência
dos cálculos do Exemplo 6.1 deve ser calculado o valor do coeficiente de
normalização k.
4,96 = (1 − 0,2) 0,8924 (6 − 1) K + 6 (1 − 0,2) 0,0424 K + 6 (1 − 0,2) 0,0005 K
K = 1,3137.
154
Os limites de variação dos fatores do planejamento de experimentos
x1 = 0,2 − 0,4 , ~
foram: ~ x 2 = 0,3 − 0,4 , ~
x 3 = 1 − 4.
A Tabela 6.8 apresenta a matriz de planejamento do experimento,
onde os valores xi′ foram calculados com a Equação (6.26).
155
Como exemplo a Tabela 6.9 apresenta os valores de τi calculados
156
Os mesmos cálculos foram realizados para os 14 ensaios restantes
Su {y }
2
No y(1) y(2) y(3) y(4) y(5) y(6) y
1 5,9898 5,4909 5,6933 5,3840 5,6240 5,8845 5,6778 0,05289
2 8,4807 8,5249 8,4962 8,5358 8,5024 8,4757 8,5026 0,00057
3 8,6039 7,6202 7,6625 7,4949 7,8153 7,7578 7,8258 0,15772
4 10,5836 10,6334 10,4279 10,9341 10,9508 11,1964 10,7877 0,08200
5 6,3940 6,2936 6,2925 6,5119 6,4053 6,5655 6,4105 0,01244
6 9,0384 9,0425 9,0871 9,1431 9,1045 9,0918 9,0846 0,00156
7 8,3675 8,4173 8,1519 8,1440 8,8168 8,2189 8,3527 0,06431
8 10,8464 10,7377 10,7995 10,9221 10,7483 10,8191 10,8122 0,00462
9 7,0358 6,9097 6,9269 6,6338 6,6115 6,8249 6,8238 0,02882
10 10,1794 9,8554 9,8392 9,9577 9,9082 9,9159 9,9426 0,01530
11 6,9034 7,2014 6,9782 6,8876 6,9161 6,8757 6,9604 0,01522
12 9,3251 9,6107 9,5284 9,4239 9,8477 9,4713 9,5345 0,03280
13 8,5554 8,5671 9,0817 7,9651 8,2570 8,7854 8,5353 0,15302
14 8,7237 8,5258 8,8032 8,5557 8,5370 8,6595 8,6342 0,01291
15 8,8868 8,2728 8,5002 8,1788 8,7541 8,7842 8,5628 0,08521
SOMA 126,447 0,71939
∑ x0u yu ∑ yu 126,4475
b0 = u=1
15
= u=1
= = 8,4298,
∑ x0u 2 15 15
u=1
15
∑ x1u yu
u=1 14,7096
b1 = = = 1,3430,
15 10,9524
∑ x1u 2
u=1
157
15
∑ x2u yu
u=1 11,2304
b2 = = = 1,0254,
15 10,9524
∑ x2u 2
u=1
15
∑ x3u yu
u=1 1,9862
b3 = = = 0,1814,
15 10,9524
∑ x3u 2
u=1
15
∑ x1u x2u yu
- 0,0775
b12 = u=1
= = -0,0097,
15 8
∑ (x1ux2u ) 2
u=1
15
∑ x1u x3u yu
- 0,6531
b13 = u=1
= = -0,0816,
15 8
∑ (x1ux3u ) 2
u=1
15
∑ x2ux3u yu
- 0,7633
b23 = u=1
= = -0,0954,
15 8
∑ (x2u x3u ) 2
u=1
15
∑ x1u
′ yu
- 0,1056
b 11 = u=1
= = -0,0242,
15 4,3607
∑ (x1′ ) 2
u=1
158
15
∑ x ′2u y u
-0,5063
b 22 = u=1
= = -0,1161,
15 4,3607
∑ (x ′2 ) 2
u=1
15
∑ x ′3u y u
0,4894
b 33 = u=1
= = 0,1122.
15 4,3607
∑ (x ′3 ) 2
u=1
u=1
∑ Su {y} 2
S 2 {y} = u =1 0,71939
= = 0,04796.
15 15
As variâncias para cada grupo de coeficientes foram calculadas com
a Equação (6.29), como o demonstrado:
S2 {y}
S {b0 } =
0,047959
2
= = 0,00064,
15 (6 - 1) 75
S2 {y}
S {bi} =
0,047959
2
15
= = 0,00073,
65,7147
6 ∑ xiu 2
u =1
159
S2 {y}
2
{ }
S bij = 15
=
0,047959
48
= 0,0010,
6 ∑ xiju2
u=1
S2 {y}
S {bii} =
0,047959
2
15
= = 0,00183.
261644
,
6 ∑ xii2
u=1
Para verificar a significância dos coeficientes do modelo (equação de
regressão) é necessário primeiro definir o valor do índice de Student. O
valor do índice de Student foi definido com um nível de significação
α = 0,05 e um número de graus de liberdade, fy = 15(6-1) = 75. Neste
caso, o valor tabulado do índice de Student [5] é igual à tα,fy = 2,13.
Então:
∆b 0 = 2,13 0,00064 = 0,053862,
∆b i = 2,13 0,00073 = 0,057542,
∆b ij = 2,13 0,00100 = 0,067357,
∆b ii = 2,13 0,00183 = 0,091193.
A verificação da significância dos coeficientes do modelo é realizada
conforme a Equação (6.13) do seguinte modo: se bi < ∆bi , este
coeficiente pode ser eliminado. A verificação desta condição,
| b i | > ∆b i = S{b i } t α , f y , demonstrou que os coeficiente b12 e b11
160
Para que a equação do modelo seja representada na forma padrão
foi necessário calcular o valor de b ′0 , com a Equação (6.29):
k
∑ x 0u y u k
b ′0 = b 0 − ∑ b ii xi = 2 u=1
− ∑ b ii xi2 = 8,4503.
N
i=1
∑ x 0u2 i=1
u=1
a Equação (6.30):
k
S2 {y} k
S {b′0 } = S {b0 } + ∑ (xi )S {bii } =
2 2 2 2
+ ∑ (xi2 )S2 {bii } ,
N
i =1
n∑ x0u
2 i =1
u=1
2
⎛ 2⎞
S2 {b′0 } = 0,00064 + 6⎜ ⎟ 0,00183 = 0,00552.
⎝ ⎠ 3
y = 8,4503 + 13430
, x1 + 10254
, x2 + 01814
, x3 − 0,0816x1x3 − 0,0954x2x3
(6.54)
− 01161x2 + 01122
2 2
, , x3.
161
A Tabela 6.11 apresenta a comparação dos resultados obtido com a
equação do modelo (Equação 6.54), e o valor de y .
No y~ y (y~ − y ) 2
N−L
∑ n( y u − y u )
2
=
15 − 8
= 0,1220.
u=1
162
Exemplo 6.4 – Neste exemplo será demonstrado que a
Equação (6.54) (construída com planejamento de experimento) fornece
FIGURA 6.5 – Curva de carga em ordem decrescente dos valores das ordenadas
valores em (kW).
τ = ⎛⎜ 2 ⎞⎟ = 9,90.
990
⎝ 10 ⎠
163
TABELA 6.12 – Resultados dos cálculos do parâmetro τ.
Equação
4.15 4.17 4.18 4.19 4.20 4.23 4.24
τ 10,36 12,17 7,54 9,64 * 11,06 10,96
ξ (%) 4,64 22,92 -23,83 -2,63 * 11,72 10,71
~
X2 =
(Pmed − Pmin
=
)6,08 − 4
= 0,347 ,
(Pmax − Pmin ) 10 − 4
~
X 3 = Tm = 4 .
Na seqüência os fatores ~
x1 , ~
x2 e ~
x 3 devem ser codificados com a
(~
xi − ~
xio )
equação x i = ~ para serem utilizados na Equação (6.54):
∆ xi
( 0,4 - 0,3 )
x1 = =1,
0,1
( 0,347 - 0,35 )
x2 = = - 0,06 ,
0,05
( 4 - 2,5 )
x3 = = 1.
1 ,5
Com os valores de ~
x1 , ~
x2 e ~
x 3 codificados para x1 , x 2 e x 3 basta
y = 8,4503 + 13430
, * 1 + 10254
, * ( − 0,06 ) + 0,1814 * 1 − 0,0816 * 1 * 1 −
− 0,0954 * ( − 0,06 ) * 1 − 0,1161 * ( − 0,06 ) + 0,1122 * 1 = 9,94
2 2
164
A comparação do valor real do parâmetro τ calculado com a
165
CONCLUSÕES
167
valores e a possibilidade de implementar ações mais eficientes
para sua redução.
- A presença de erros tem como conseqüência que o valor real das
perdas de energia não é igual ao valor calculado. A diferença
encontrada nos resultados é específica de cada modelo. Deste
modo, o mais correto é apresentar os resultados dos cálculos das
perdas de energia na forma de valores intervalares.
- O método proposto para a definição das perdas de energia na fase
de planejamento de sistemas de distribuição, apresenta um nível
de precisão relativamente alto alcançado através da introdução na
equação do modelo de um fator adicional o qual caracteriza de
forma adequada a curva de carga somatória. Para a construção
deste modelo foi utilizada a teoria de planejamento de
experimentos.
168
O autor acredita que a pesquisa desenvolvida nesta dissertação
servirá no futuro como fonte de informação para novos trabalhos e espera
ter contribuído com os estudos que visam o desenvolvimento de métodos
para a redução das perdas de energia em sistemas de distribuição.
169
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176
ANEXO I
177
ANEXO II
178
TABELA II.2 – Resultados do segundo ensaio.
179
TABELA II.4 – Resultados do quarto ensaio.
180
TABELA II.6 – Resultados do sexto ensaio.
181
TABELA II.8 – Resultados do oitavo ensaio.
182
TABELA II.10 – Resultados do décimo ensaio.
183
TABELA II.12 – Resultados do décimo segundo ensaio.
184
TABELA II.14 – Resultados do décimo quarto ensaio.
185