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Intervenções Psicanalítica2
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Intervenções Psicanalítica2
PSICOLOGIA 7° e 8°
SEMESTRE
Índice
Introdução e pré-requisitos..............................................................................4
Períodos da Psicanálise....................................................................................5
Processos Primários:...................................................................................................5
Processos Secundários:..............................................................................................6
Sintoma:..........................................................................................................................6
Formação de Compromisso:............................................................................................7
Inconsciente......................................................................................................10
Pré-consciente..................................................................................................10
Consciente.........................................................................................................10
Id...................................................................................................................................11
Ego.................................................................................................................................11
Superego.......................................................................................................................13
Conclusão......................................................................................................................13
Mecanismos de Defesa...................................................................................14
Projeção.........................................................................................................................15
Racionalização...............................................................................................................15
Deslocamento................................................................................................................15
Sublimação....................................................................................................................16
Regressão......................................................................................................................16
Formação Reativa..........................................................................................................16
Isolamento.....................................................................................................................16
Intelectualização............................................................................................................16
Pulsão de Vida...............................................................................................................20
Pulsão de Morte............................................................................................................20
Setting na Terapia..........................................................................................................23
Transferência.................................................................................................................25
Tipos de Transferência...................................................................................................25
Tipos de Contratransferência........................................................................................27
Interpretação Transferencial.................................................................................28
Interpretação Extra-Transferencial:.......................................................................28
Caso Dora..............................................................................................................29
Contratransferência......................................................................................................30
Acting (Atuar)................................................................................................................30
Resistência.....................................................................................................................30
Insight, elaboração e cura...............................................................................31
Psicanálise.....................................................................................................................33
Objetivos.......................................................................................................................34
Restos Diurnos...............................................................................................................38
Semelhanças:.................................................................................................................40
Diferenças:.....................................................................................................................40
Contribuições da Psicanálise:........................................................................................42
Críticas à Psicanálise:.....................................................................................................42
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Psicanálise
Introdução e pré-requisitos
A psicanálise foi desenvolvida por Sigmund Freud no início do século XX. Ela
se concentra em trazer à consciência os conteúdos do inconsciente, a parte da
mente que opera fora da consciência e contém impulsos primitivos, lembranças
reprimidas e desejos inaceitáveis.
Períodos da Psicanálise
Clássico: das origens com Freud até 1930 aproximadamente. É uma fase
inicial, de formulação de conceitos rompedores, como inconsciente,
sexualidade infantil, interpretação dos sonhos. Há grande criatividade e
liberdade teórica.
Ortodoxo: das décadas de 1930 a 1970. Caracteriza-se pela rigidez e pelo
purismo na aplicação das teorias freudianas. A ortodoxia se firma como guardiã
do legado Freudiano, em oposição a abordagens concorrentes como a
Psicologia do Ego.
Contemporâneo: de 1970 aos dias de hoje. É uma era marcada pela maior
pluralidade de enfoques na teoria e prática psicanalíticas. Busca-se diálogo
com outros campos como linguística, filosofia existencial, neurociências. A
aplicação clínica é ampliada.
Processos Primários:
Processos Secundários:
Sintoma:
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Formação de Compromisso:
Psicológica terapia.
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Segunda tópica: nova concepção com três instâncias - id, ego e superego
A primeira tópica é uma teoria proposta por Freud que descreve a estrutura e o
funcionamento da mente humana.
Inconsciente
Pré-consciente
Consciente
Id
Ego
O ego é a parte da mente que lida com a realidade externa e busca equilibrar
os impulsos do id com as demandas do mundo externo.
Realidade e Consciência:
Mediação:
Defesa e Adaptação:
Racionalidade:
Superego
Conclusão
Mecanismos de Defesa
Está relacionada ao controle racional exercido pelo ego, que tenta equilibrar
impulsos inaceitáveis de uma maneira mais adaptativa.
A censura fraca frequentemente resulta em formações de compromisso, como
os sonhos, sintomas neuróticos e atos falhos, onde o conteúdo é expresso de
forma disfarçada.
Visualize uma sala de arquivo mais profunda. A repressão secundária ocorre
quando memórias inicialmente acessíveis são posteriormente bloqueadas.
Essas memórias podem ter sido inicialmente aceitas na consciência, mas
devido a conflitos emocionais ou sociais, são posteriormente empurradas para
o fundo, tornando-se menos acessíveis.
Negação
Projeção
Racionalização
Deslocamento
Sublimação
Regressão
Formação Reativa
Supressão
Isolamento
Intelectualização
Desenvolvimento Psicossexual
Processo pelo qual a libido se fixa em diferentes zonas erógenas, desde a fase
oral até a genital.
A teoria psicanalítica propõe que o desenvolvimento humano passa por
estágios psicossexuais (oral, anal, fálico, latência e genital), durante os quais
diferentes áreas do corpo e diferentes conflitos emocionais são foco central. É
dividido em fases oral, anal, fálica, latência e genital, que representam
diferentes fixações (exceto nas fases de latência e genital)
Homens fixados na fase fálica procuram mostrar que não foram castrados.
Seduzindo mulheres, afirmando a masculinidade, sendo país de muitos filhos
ou tendo sucesso profissional
Pulsão de Vida
Pulsão de Morte
Conceito elaborado por Freud em sua fase tardia, a partir de 1920. Pode ser
definida como:
As pulsões sexuais são uma das formas pelas quais a energia psíquica é
expressa no corpo, e estão relacionadas ao prazer e à satisfação sexual.
A compulsão à repetição é um fenômeno que se apresenta na clínica
psicanalítica como uma repetição de comportamentos ou situações que parecem
não ter uma explicação racional, mas que se impõem como um destino
implacável.
Alguns psicanalistas acreditam que a compulsão à repetição pode ter
potencialidades terapêuticas, mas a sua justificação teórica é difícil.
A repetição está relacionada à pulsão sexual, à transferência e à resistência.
A pulsão de morte é um conceito importante na teoria psicanalítica, e está
relacionada à compulsão à repetição. A pulsão de morte é uma força que se
opõe à vida, e pode se manifestar de várias formas, incluindo a compulsão à
repetição.
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Associação livre: o paciente deve expressar livremente tudo o que lhe vêm à
mente, sem censura ou seleção.
Neutralidade: o analista deve manter uma atitude neutra, sem envolver seus
próprios sentimentos.
Análise dos sonhos: os sonhos são portas para o inconsciente e devem ser
examinados em detalhes.
Regra fundamental: o paciente deve verbalizar tudo o que vier à mente sem
edição ou censura.
Setting na Terapia
Transferência
Tipos de Transferência
Tipos de Contratransferência
Interpretação Transferencial
Interpretação Extra-Transferencial:
Importância
Caso Anna O
Anna O. era uma paciente de Freud que apresentava sintomas físicos, como
paralisias e tosse inexplicáveis. Durante o tratamento, ela desenvolveu uma
transferência intensa em relação a Freud. Ela viu nele não apenas um
terapeuta, mas também uma figura paternal, o que influenciou seu
comportamento e comunicação com ele.
No caso de Anna O., a transferência desempenhou um papel significativo, uma
vez que permitiu a Freud compreender melhor as questões emocionais e
conflitos não resolvidos da paciente. Esse exemplo histórico destaca como a
transferência pode ser uma ferramenta valiosa na psicanálise para explorar
questões inconscientes e promover a cura.
Caso Dora
Dora era uma adolescente que Freud tratou. Ela sofria de sintomas como tosse
inexplicável e depressão. Durante o tratamento, ela desenvolveu uma relação
complexa com Freud.
Transferência no Caso Dora: A transferência desempenhou um papel
importante no caso de Dora. Ela projetou sentimentos e conflitos passados em
relação a homens em sua relação com Freud. Isso permitiu a Freud explorar
questões não resolvidas em sua psicodinâmica.
Conflitos Sexuais e Família: O caso Dora revelou conflitos sexuais e familiares
significativos na vida da paciente. Dora havia sido envolvida em um
relacionamento complexo entre seu pai e Her. K, um amigo da família, o que
afetou sua psicologia.
Contribuições para a Psicanálise: O caso Dora é importante porque destacou a
complexidade da psicodinâmica sexual e as dinâmicas familiares na teoria
freudiana. Também ilustrou como a transferência pode ser uma ferramenta
valiosa para a compreensão de questões não resolvidas.
Contratransferência
Acting (Atuar)
Resistência
Psicanálise
Objetivos
Diagnóstico Psicodinâmico:
Diagnóstico Estrutural:
Restos Diurnos
Estes "pedaços" não totalmente elaborados durante o dia são como a matéria-
prima que o cérebro utiliza para construir os sonhos. Através da elaboração
onírica, ocorre uma transformação criativa dos restos diurnos em narrativas e
imagens oníricas.
Semelhanças:
Diferenças:
Contribuições da Psicanálise:
Críticas à Psicanálise:
Conceito/Pergunta Definição/Resposta
O que é o inconsciente? Parte da mente que opera fora da
consciência e contém impulsos
primitivos, lembranças reprimidas e
desejos inaceitáveis.
O que são processos primários? Modo de funcionamento do
inconsciente, impulsivo, regido pelo
princípio do prazer, busca satisfação
imediata.
O que são processos secundários? Modo de funcionamento do consciente
e pré-consciente, racional, regido pelo
princípio da realidade.
O que é um sintoma na psicanálise? Manifestação física ou psicológica de
um conflito interno não resolvido.
O que é formação de compromisso? Maneira de conciliar desejos
reprimidos com demandas sociais,
gerando sintomas.
O que são as escolas da Correntes de pensamento com
psicanálise? teorias, conceitos e práticas
específicas, cada uma com seu líder.
Quais são as três instâncias da Id, Ego e Superego
segunda tópica?
O que é o id? Parte da mente que contém impulsos
e desejos primitivos e busca prazer
imediato.
O que é o superego? Parte da mente que representa a
moralidade e os valores sociais.
O que é transferência na Projeção de sentimentos sobre o
psicanálise? analista relacionados a figuras
significativas do passado.
Quais são os tipos de transferência? Positiva, negativa, ambivalente,
dependência, parental, sádica,
masoquista.
O que é contratransferência? Respostas emocionais do analista ao
paciente, influenciadas por seu próprio
mundo interno
O que é atuação (acting) na Paciente age ou recria situações do
psicanálise? passado ao invés de apenas falar
sobre elas.
O que é resistência na psicanálise? Relutância do paciente em explorar
conteúdos perturbadores durante a
terapia.
O que é insight na psicanálise? Momento de profunda compreensão e
clareza durante o processo
terapêutico.
O que é elaboração na psicanálise? Processo de explorar camadas
profundas de pensamentos, emoções
e memórias reprimidas.
O que é a entrevista inicial na Primeiro contato para estabelecer o
psicanálise? setting, avaliar o caso, coletar
informações, explicar o método, etc.
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