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Crises. Dicotomias entre o plano de vida e a vida de fato. Balanço entre o que se está
experimentando e a insatisfação que isso traz à nossa intimidade profunda, nosso âmago. A
repetição de ações cujos conceitos foram enraizados pelas crenças, educação e gênese do meio em
detrimento da bússola intima que deixamos de seguir em detrimento aos conselhos aceitos por
serem mais fáceis concordar ou cuja prática exigia menor esforço.
Saturação. No meio do caminho, embora sem ser regra o tempo cronológico, geralmente fruto de
perdas e situações que acontecem mesmo que não queiramos conscientemente, exigindo uma
parada em nossa rotina, fazendo-nos pensar sobre o que realmente estamos fazendo de nossa
existência ou a saturação se instala quando os resultados obtidos são insatisfatórios causando
desconforto que se manifesta na perda de apetite na vida, apatia, baixa estima, depressão ou vazio
existencial.
Crises. Não há como passar uma vida sem tê-las. Não uma, mas várias. De preferência não as
mesmas. Haverá duas formas de experimentá-las. A forma mais inteligente são as autoprovocadas,
conscientes por sabermos percebê-las, por que entendemos fazer parte do script da vida: social,
profissional, familiar, relacional. E enfrentá-las. Outra forma mais imatura, cujo processo só nos
damos conta quando já estão consolidadas as posições ou oposições. Quando os antagonismos e a
própria crise já envolve todo o ser que se percebe no olho do furacão, sem tempo para plano dois,
cogitar hipóteses ou soluções resultado de ações pró-ativas. Em ambos os casos, inevitáveis são as
transformações que elas provocam e na qual desejamos sobreviver.