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Relatório sobre o filme Babies

No filme Babies é mostrado as experiências de quatro bebês, desde o final da gravidez


das mães, o parto e como eles serão criados pelos pais. As filmagens foram realizadas em
quatro países diferentes, o que nos possibilita observar as diferenças culturais, as vivências e a
passagem do tempo são mostradas paralelamente.

Na Namíbia temos o bebê Ponijão, nesta região as pessoas vivem em tribos, a mãe dele
quando estava grávida se alimentava do que tinha disponível na natureza, vivia de maneira
primitiva em uma espécie de cabana. Ponijão nasceu naturalmente, neste local não existem
médicos e nem práticas higiênicas, não há roupas para o bebê e quando este está com o rosto
sujo a mãe limpa com a boca. Existe a interação com outras mães e crianças, porém os pais
não aparecem. Como é costume neste local, Ponijão passa muito tempo na terra ao ar livre,
brinca com pedras e ossos de animais. A mãe normalmente está por perto amamentando,
dando carinho e cuidando de maneira rudimentar. Este bebê está crescendo com pessoas que
vivem de maneira instintiva e sem nenhum acesso a civilização e tecnologias.

Já o bebê Bayar, vive na Mongólia, sua mãe quando estava grávida continuou com as
atividades rotineiras do campo, ele nasceu em um hospital, foi examinado e pesado, para ser
liberado foi quase empacotado com panos e fitas. Mãe e filho deixam o hospital Drural, animais
domésticos e pecuários, a alimentação é básica e as práticas higiênicas também.
Esporadicamente uma equipe de saúde vai até a casa para acompanhar e pesar o bebê. A mãe
de Bayar tem muitos afazeres,o pai não é presente, então ele passa muito tempo só ou com o
irmão quase da mesma idade.

No Japão temos a Mari, seu parto ocorreu no hospital, ela e mãe tiveram todo
acompanhamento médico necessário. O pai é bem presente na criação da filha, eles moram em
um apartamento na cidade possuem um gato de estimação e boa alimentação. A mãe de Mari a
leva para participar de várias atividades estimulantes para bebês. Mari tem um espaço para ela
com brinquedos e sempre está acompanhada pela mãe ou pelo pai, eles conciliam suas
atividades e os cuidados com a filha.

A Hattie é dos Estados Unidos, ela também nasceu no hospital, passou pelos exames
necessários e tem os pais bem presentes em seu desenvolvimento. No seu quarto ela tem
bibelôs e brinquedos. Hattie é tratada com muita higiene, apesar de terem um gato de
estimação. Ela convive com outros familiares como por exemplo a avó. Os pais procuram
estimular a Hattie desde cedo, principalmente para ter gosto pela leitura no futuro e para dar
seus primeiros passos.

Independente das diferenças socioculturais, os bebês responderam da mesma maneira


aos estímulos: chorando, sorrindo, sentindo medo ou frustração e com muita curiosidade com o
ambiente ao seu redor, vivendo o prazer das descobertas. Nos quatro casos percebemos os
reflexos inatos no princípio e comportamentos mais intencionais no final do filme. É interessante
que apesar de serem bebês, já podemos notar os traços das personalidades deles se formando
e o temperamento de cada um. A teoria de Jean Piaget sobre esquema e adaptação é
perceptível nesta filmagem. Apesar das diferenças de ambiente, educação, saúde e cultura (sem
detalhar em que as desigualdades podem afetar no futuro ), os bebês obtiveram
desenvolvimento motor e emocional bem semelhantes, reforçando as perspectivas cognitiva e
da aprendizagem.

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