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Disponibilização: 19/02/2024
Publicação: 19/02/2024
A SECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições legais que lhe confere o artigo 71 da
Constituição do Estado de Rondônia, e considerando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/1996, Lei 14.640, de
31 de julho de 2023, que institui o Programa Escola em Tempo Integral; e altera a Lei nº 11.273, de 6 de fevereiro de 2006, a Lei nº
13.415, de 16 de fevereiro de 2017, e a Lei nº 14.172, de 10 de junho de 2021, as Resoluções CNE/CEB nº 04/2010, CNE/CEB nº
07/2010, a Lei Federal 13.146/2015, a Lei Estadual nº 3.565/2015 – Meta: 6, as Leis Complementares nº 680/2012, 867/2016,
887/2016, Lei 1.214/2023, Resolução nº 202/05-CEE/RO, a Resolução n. 1.314/21- CEE/RO, a Resolução n. 1.315/21-CEE/RO,
Resolução nº 3, de 21 de novembro de 2018, Portaria nº 5989/2023/SEDUC/GCAE de 27 de junho de 2023, Portaria nº 6543, de 19
de julho de 2023, que altera dispositivos da Portaria 5.989/2023/SEDUC, Portaria nº 2995/2022/SEDUC, Portaria nº 3037/SEDUC de
31 de março de 2022 e demais legislações vigentes,
R E S O L V E:
Art. 1º Regulamentar a operacionalização do Programa de Educação Integral – PEI nas escolas da Rede Pública
Estadual de Rondônia , que ofertam Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano e Ensino Médio do 1º ao 3º ano.
§ 1º. O Programa de Educação Integral visa à implantação de políticas públicas para o Ensino Fundamental anos finais
e o Ensino Médio em Tempo Integral, bem como o planejamento, desenvolvimento e implementação de ações inovadoras
relacionadas ao currículo e gestão escolar.
§ 2º. O Programa de Educação Integral será implementado e desenvolvido nas escolas da rede pública estadual do
Ensino Fundamental anos finais e Ensino Médio. Essas escolas são regulamentadas e definidas por lei para funcionar em tempo
integral;
§ 3º. A expansão da quantidade de escolas no Programa de Educação Integral ocorrerá de acordo com a
disponibilidade orçamentária da mantenedora, mediante decreto do Governador do Estado, observadas as condições de viabilidade e
oportunidade;
§ 4º. As escolas beneficiadas com o Programa de Educação Integral deverão cumprir as diretrizes pedagógicas e de
gestão escolar que estão presentes no Projeto Pedagógico do Programa nos termos da legislação aplicável.
SEÇÃO I
DAS FUNÇÕES
Art. 2º. O Programa de Educação Integral será implantado e desenvolvido pela Equipe de Coordenação do Programa
de Educação Integral em conjunto com as escolas da rede pública estadual beneficiadas pelo mesmo.
§ 1º. A Equipe de Coordenação do Programa de Educação Integral será composta por técnicos integrantes da
Secretaria de Estado da Educação, nomeados pelo titular da pasta, para executar as seguintes funções:
Coordenador Geral do Programa - Ensino Fundamental anos finais e Coordenador Geral do Programa - Ensino Médio;
Especialista em Infraestrutura - Ensino Fundamental anos finais e Especialista em Infraestrutura - Ensino Médio.
Especialista Pedagógico - Ensino Fundamental (anos finais) e Especialista Pedagógico - Ensino Médio;
Especialista em Gestão - Ensino Fundamental (anos finais) e Especialista em Gestão - Ensino Médio.
§ 2º. As responsabilidades da Equipe de Coordenação do Programa de Educação Integral serão as seguintes:
SEÇÃO III
DA OPERACIONALIZAÇÃO
Art. 4º. A operacionalização e implementação do Programa de Educação Integral nas unidades escolares selecionadas
ocorrerão em concordância com os critérios a seguir:
I- Reorganização curricular para atendimento em tempo integral pela mantenedora no Ensino Fundamental
I - Gestor (a);
XI - Técnico(a) Educacional.
Art. 6º. A equipe gestora das escolas de Ensino Fundamental (anos finais) e de Ensino Médio em Tempo Integral do
Programa de Educação Integral será composta por:
I- Gestor (a) escolar;
II - Coordenador (a) administrativo-financeiro;
III - Coordenador (a) pedagógico (a);
IV - Orientador (a) educacional;
V- Secretário (a) escolar (a);
Parágrafo único: Nas escolas de Ensino Fundamental (anos finais) e de Ensino Médio em Tempo Integral do Programa
de Educação Integral, as funções de diretor e vice-diretor serão desenvolvidas pelo gestor escolar e coordenador administrativo-
financeiro, respectivamente, forma pela qual passarão a ser denominados.
Art. 7º. De acordo com as Leis Complementares nº 680/2012, nº 867/2016, 886/2016 e 887/2016 os gestores das
escolas de Ensino Fundamental (anos finais) e de Ensino Médio em Tempo Integral têm responsabilidades específicas além das
atribuições inerentes às respectivas funções:
I - Organizar, acompanhar e intervir na elaboração, execução e avaliação do Projeto Político-Pedagógico;
II- Planejar, implantar, monitorar as ações e seus respectivos resultados em conformidade com Plano de Ação da
unidade de ensino;
III - Coordenar a elaboração do Plano de Ação da unidade de ensino anualmente de acordo com o Plano de Ação da
Secretaria de Estado da Educação;
IV - Elaborar, anualmente, o seu Programa de Ação com os objetivos, metas e resultados a serem atingidos;
V - Dar diretrizes para a elaboração dos Programas de Ação da equipe gestora e docentes, além de monitorar a
execução das rotinas dos demais servidores;
VI - Administrar os recursos humanos, financeiros e materiais para a execução completa do currículo escolar,
incluindo a Base Nacional Comum Curricular e Parte Diversificada/Componentes Integradores, bem como das
atividades relacionadas às metodologias de sucesso aplicadas na escola e todas aquelas necessárias ao
desenvolvimento dos estudantes, considerados o contexto social da respectiva unidade de ensino e respectivos
projetos de vida dos estudantes;
VII - Definir as estratégias necessárias ao desenvolvimento do protagonismo no âmbito da unidade de ensino e no
universo dos estudantes, entre outras atividades escolares, inclusive por meio de parcerias, em conjunto com o
coordenador pedagógico, submetendo-as aos órgãos competentes;
VIII- Supervisionar e acompanhar o progresso da equipe docente, técnica e administrativa da unidade de ensino,
utilizando os recursos necessários e indicados;
SEÇÃO IV
DOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO
SEÇÃO V
DO CURRÍCULO E MATRIZ CURRICULAR
Art. 21. O currículo a ser implantado nas escolas de Ensino Fundamental (Anos Finais) e de Ensino Médio
participantes do Programa de Educação Integral - PEI será pautado nas Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental e Ensino
Médio (DCNEM) e Referencial Curricular do Estado de Rondônia para o Ensino Fundamental e Ensino Médio, e promoverá a
integração da Base Nacional Comum Curricular e da Parte Diversificada estabelecidas nas Matrizes Curriculares constantes nos
Anexos desta Portaria e sua articulação com ações curriculares, na forma preconizada.
Art. 22. Nas escolas de Ensino Fundamental (Anos Finais) e de Ensino Médio em tempo integral serão implementadas
inovações pedagógicas integradas ao currículo da Base Nacional Comum Curricular e Parte Diversificada, propiciando o pleno
desenvolvimento do estudante.
§ 1º. As inovações, citadas no caput deste artigo constituem-se em:
a) Acolhimento aos estudantes;
b) Acolhimento às equipes escolares e às famílias;
c) Avaliação Diagnóstica/Nivelamento;
d) Eletivas;
e) Salas Temáticas;
f) Práticas Experimentais;
g) Tecnologia de Gestão Educacional;
h) Tutoria;
i) Projeto de Vida;
j) Práticas e Vivências em Protagonismo;
k) Estudo Orientado.
§ 2º. As inovações pedagógicas serão amplamente detalhadas por meio de formações oferecidas pela Secretaria de
Estado da Educação em documentos e materiais emitidos pela Comissão de Coordenação do Programa PEI.
Art.23. A carga horária estabelecida na Matriz Curricular das escolas participantes do Programa de Educação Integral -
PEI será de 1.440 (um mil, quatrocentas e quarenta) horas para o Ensino Fundamental (anos finais) sendo: 928 (novecentas e vinte e
oito) horas para Base Nacional Comum e 512 (quinhentas e doze) horas para os Componentes Curriculares Integradores; e de 1.500
(um mil e quinhentas) horas para o Ensino Médio sendo: 800 (oitocentas) horas para Base Nacional Comum Curricular (Formação
Geral Básica) e 700 horas para os Itinerários Formativos.
Parágrafo único. Nas escolas participantes do Programa, o módulo-aula será de 48min (quarenta e oito minutos).
Art. 24. As unidades participantes do PEI Ensino Fundamental (anos finais) funcionarão em turno único diário de 9
(nove) horas e 12 (doze) minutos, sendo 7 (sete) horas e 12 (doze) minutos em efetivo exercício em sala de aula e 1 (uma) hora e 30
(trinta) minutos destinado ao almoço com cardápio balanceado aos estudantes durante todo o turno e 30 (trinta) minutos dedicados ao
intervalo sendo 15 (quinze) minutos no matutino e 15 (quinze) minutos no vespertino e as unidades participantes do PEI Ensino
Médio funcionarão em turno único diário de 9 (nove) horas e 30 (trinta) sendo 7 (sete) horas e 30 (trinta) minutos em efetivo exercício
em sala de aula e 1 (uma) hora e 30 (trinta) minutos destinado ao almoço com cardápio balanceado aos estudantes durante todo o
turno e 30 (trinta) minutos dedicados ao intervalo sendo 15 (quinze) minutos no matutino e 15 (quinze) minutos no vespertino .
§ 1º. Os horários destinados ao almoço não serão computados na carga horária da equipe escolar.
§ 2º. A matrícula do estudante será realizada como matrícula única e este permanecerá tempo integral na escola, sendo:
9 (nove) horas e 12 (doze) minutos para o Ensino Fundamental ( anos finais) e 9 (nove) horas e 30 (trinta) minutos para o Ensino
Médio.
Art. 25. A avaliação da aprendizagem e a verificação do rendimento escolar do estudante das escolas de Ensino
Fundamental (anos finais) e de Ensino Médio em Tempo Integral deverão atender ao que preconiza a Resolução 1315/2021/CEE-GA,
a Portaria nº 2995/2022-GAB/SEDUC, de 29 de março de 2022, que estabelece normas para regulamentar e orientar ações
pedagógicas no âmbito das escolas públicas estaduais e a Portaria nº. 5989/2023/SEDUC- CAIE de 27 de junho de 2023, que
estabelece normas para a operacionalização da progressão parcial nas escolas da rede pública estadual e demais legislações vigentes.
O artigo 10º da Portaria nº 2995/2022-GAB/SEDUC estabelece as seguintes diretrizes para a verificação do
rendimento escolar nos componentes curriculares da Base Nacional Comum e o Referencial Curricular do Estado de Rondônia do
Ensino Fundamental e Médio:
I - Ser expressa em notas em uma escala de 0,0 (zero) a 10,0 (dez);
II- Prevalecer os aspectos qualitativos sobre os quantitativos;
III - Preponderar os resultados obtidos no decorrer do ano letivo sobre os dos exames finais, quando adotados pela
escola e regulamentados em seu regimento escolar; e
IV - Cumprir os seguintes critérios de distribuição da escala de nota adotada:
a) Atividades em classe - AC — 3,0 pontos;
b) Atividades extraclasses - AEC — 2,0 pontos;
c) Avaliações escritas - AE — 5,0 pontos.
§ 1º Os instrumentais de avaliação definidos, elaborados pela escola e registrados no Projeto Político Pedagógico, de
caráter obrigatório para o corpo docente , deverão ser amplamente divulgados entre os estudantes e pais/responsáveis com registro em
ata.
§ 2°. O desempenho do estudante nos componentes curriculares da Parte Diversificada deve ser registrado mediante
seus respectivos instrumentos , levando em consideração a análise global de cada estudante e ser objeto de discussão, análise e
encaminhamento do Conselho de Classe;
§ 3º. Os componentes curriculares da Parte Diversificada não devem reter o estudante na etapa Ensino Fundamental
(anos finais) e nem na etapa Ensino Médio, conforme o disposto no parágrafo único, do art. 14, da Portaria SEDUC n. 2995/2022 e
demais legislações vigentes;
§ 4º. Os componentes curriculares Arte, Educação Física e Ensino Religioso da Base Nacional Comum Curricular
constarão obrigatoriamente na Matriz Curricular do Ensino Fundamental (anos finais) e Ensino médio em tempo integral, entretanto,
não concorrerão para efeito de promoção.
Art. 26. O desempenho acadêmico nos Componentes Integradores terá caráter formativo e auxiliar nos componentes
curriculares da Base Nacional Comum Curricular, portanto serão processadas notas para os mesmos, sendo que a verificação da
aprendizagem deverá considerar os critérios a seguir:
I - Eletivas:
a) A duração e a avaliação deste componente serão bimestrais, visando garantir a integralização entre a Parte
Diversificada e a Base Nacional Comum Curricular;
b) O desenvolvimento dos estudantes nas Eletivas deve ser considerado para efeito da avaliação daqueles componentes
curriculares com as quais aquela Eletiva está diretamente ligada;
c) A avaliação da aprendizagem será realizada por meio de observação sistemática que levam em consideração os
seguintes critérios: qualidade da participação do estudante nos processos de planejamento, execução e avaliação das
atividades, envolvimento pessoal e disposição do estudante em contribuir com o grupo, mudança de atitude, de domínio de conteúdo
e aplicação do que aprendeu em situações práticas;
d) Utilizar-se-ão diferentes instrumentos de avaliativos, tais como: ficha de registro do desempenho do estudante,
portfólios, observação rotineira pelo professor e uso de agenda, entre outros;
II - Práticas Experimentais:
a) A avaliação neste componente deverá ser realizada mediante análise do desempenho do estudante e considerada na
avaliação dos componentes curriculares de Ciências, Biologia, Física, Química e Matemática, para definição da nota bimestral;
b) Os portfólios produzidos nas aulas de práticas experimentais serão objeto de análise dos professores das áreas de
Ciências da Natureza e Matemática para verificação da aplicação dos conhecimentos teóricos dos componentes curriculares;
III - Estudo Orientado I e :
a) o desenvolvimento dos estudantes nesse componente será avaliado mediante instrumental a ser construído pelos
professores em que se registrem os avanços e as dificuldades dos estudantes, incluindo registros do processo de autoavaliação,
tomando por base o acompanhamento e a verificação de comportamentos observáveis quanto à autonomia, autorregulação,
compromisso, iniciativa, resolutividade, espírito colaborativo, autodidatismo e etc.
b) considerar a qualidade da participação do estudante nos processos de planejamento, execução e atendimento dos
compromissos, o envolvimento pessoal e disponibilidade em contribuir com o grupo e a capacidade de aplicar o que aprendeu nas
situações práticas;
ATIVIDADES
EFETIVA
FUNÇÃO INDEPENDENTES
DOCÊNCIA APOIO PLANEJAMENTO E FORMAÇÃO
PEDAGÓGICO
28 (vinte
PROFESSOR
oito) aulas --- 05 (cinco) horas 09 (nove) horas
Art. 32. As metas a serem alcançadas pelas Escolas de Ensino Fundamenta (anos finais) e Médio em Tempo
Integral serão estabelecidas por meio de Plano de Ação da Secretaria de Estado da Educação e unidades escolares.
Parágrafo único: a periodicidade de avaliação dos resultados dos Plano de Ação da Secretaria de Estado da Educação e
das unidades escolares será semestral.
SEÇÃO VII
DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
Art.33. Compete à Coordenação do Programa de Educação Integral e Coordenadorias Regionais de Educação, que têm
sob sua jurisdição as escolas de Ensino Fundamental e Médio do Programa de Educação Integral, orientar e acompanhar o processo de
Avaliação de Desempenho, bem como as exclusões das funções de gestor escolar/diretor, coordenador administrativo financeiro/vice-
diretor, coordenador pedagógico, orientador educacional, professores, secretário escolar, responsável pela biblioteca, responsável pelo
laboratório de informática, responsável pelo laboratório de secos e molhados.
Art. 34. A Avaliação de Desempenho tem por objetivo normatizar os procedimentos relativos à avaliação de
desempenho dos servidores elencados nesta portaria, sendo a equipe gestora: gestor/diretor, coordenador administrativo e
financeiro/vice-diretor, coordenador pedagógico, orientador educacional, secretário escolar e professores, através de critérios e
procedimentos específicos, devendo ser considerado:
I - Avaliação de desempenho: monitoramento sistemático e contínuo da atuação individual e institucional dos
servidores públicos, profissionais do magistério da Educação Básica, pertencentes ao Quadro Permanente do Pessoal Civil do Estado
de Rondônia, Quadro do Governo Federal e quadro do município à disposição do Estado e emergenciais lotados nas escolas
estaduais, tendo como como referência os princípios e premissas do PEI;
II- Avaliação de desempenho institucional: aferição do alcance das metas institucionais, considerando as atribuições
inerentes à sua função e as características específicas das atividades a serem executadas dentro do modelo do programa, bem como da
Seduc;
III - Avaliação de desempenho individual: aferição do desempenho do servidor no exercício das atribuições do cargo,
consideradas as tarefas e atividades a ele atribuídas para o alcance dos objetivos organizacionais;
IV- Fatores de competência: fatores pontuados a partir de critérios pré-definidos de competência, pelos quais se efetua
parte da Avaliação de Desempenho Individual do servidor;
V - Ciclo de avaliação: período estabelecido para realização da avaliação de desempenho individual e institucional,
com vistas a aferir o desempenho do servidor.
Art. 35. A Equipe Gestora (gestor/diretor, coordenador administrativo e financeiro/vice- diretor, coordenador
pedagógico, orientador educacional e secretário escolar), professores e professores responsáveis pela biblioteca e laboratórios
pedagógicos submetidos ao processo avaliativo deverão ter no mínimo de 06 (seis) meses no exercício na função.
Art. 36. A Comissão de Coordenação do Programa de Educação Integral elaborará Instrumental para Avaliação de
Desempenho da Equipe, devendo o mesmo:
I- Possibilitar análise da atuação dos profissionais de que trata o caput deste artigo, tendo em vista as atribuições
pertinentes às funções exercidas;
II- Considerar na avaliação dos profissionais de que trata o caput deste artigo, a atuação dos mesmos, tendo como base
o conjunto de conceitos e princípios que compõe o Modelo de Gestão utilizado nas escolas do Programa de Educação Integral,
denominado Tecnologia de Gestão Educacional - TGE;
III - Considerar os indicadores de processo e de resultados, como também as metas estabelecidas nos Programas de
Ação dos profissionais a serem avaliados e no Plano de Ação das escolas do PEI referentes ao ano vigente.
Art. 37. A Comissão de Coordenação do Programa de Educação Integral, após o processode avaliação, produzirá
relatório individual da equipe escolar (gestor/diretor, coordenador administrativo e financeiro/vice-diretor, coordenador pedagógico,
orientador educacional, secretário escolar, professores, professores responsáveis pela biblioteca e pelos laboratórios pedagógicos das
SEÇÃO VIII
DA EXCLUSÃO
Art. 43. A saída do servidor do Programa dar-se-á por quatro hipóteses: por solicitação do mesmo, a interesse da
instituição escolar, licença para aguardar aposentadoria e licença remunerada para realização de pós-graduação, mestrado ou outros
congêneres e por decisão discricionária do gestor. Cabe aos gestores informarem à Coordenadoria Regional de Educação em que a
escola se encontra sob jurisdição, à equipe de coordenação do programa e a Coordenadoria de Recursos Humanos – CRH/SEDUC,
para que essa coordenadoria proceda a exclusão do mesmo.
I – Exclusão a interesse do servidor: ocorre com o advento da aposentadoria, mudança de domicílio (para outro estado,
município ou bairro), não adaptação ao modelo do programa.
a) Cabe ao servidor apresentar a solicitação da exclusão em data anterior ao último dia de efetivo exercício na unidade
escolar;
b) Nos casos de gozo de licença prêmio, a exclusão será temporária, ou seja, enquanto perdurar a mesma;
c) Nos casos de licença para concorrer a cargo eletivo, a exclusão será temporária, ou seja, enquanto perdurar a
mesma.
II - Exclusão por interesse da instituição: ocorre por solicitação da instituição escolar, mediante apresentação de
justificativa que será encaminhada a Coordenadoria Regional de Educação e posterior envio à Coordenadoria de Recursos Humanos
– CRH/SEDUC.
a) Resultado de baixo rendimento homologado em definitivo na Avaliação de Desempenho;
b) Término em definitivo de contrato emergencial;
c) Substituição de servidor emergencial por um servidor efetivo, conforme legislação vigente;
d) Não obediência aos deveres do servidor e não cumprimento da legislação do programa. Neste caso, a unidade
escolar deverá informar à CRE de sua jurisdição mediante justificativa e relatório consubstanciado para adoção das medidas que o
caso requer;
e) O servidor não se adaptou ao Programa de Educação Integral;
III. Exclusão pelo advento de Licença remunerada para aguardar aposentadoria: ocorre com o deferimento do pedido
formulado através de requerimento pelo servidor. Quando solicitado o pleito pelo requerente, a escola deverá informar a equipe de
coordenação do programa quanto à abertura do procedimento e, após transcorrido os trâmites processuais necessários, a escola deverá
encaminhar a comprovação do advento do fato via SEI, à Coordenadoria de Recursos Humanos – CRH/SEDUC para a adoção das
medidas de exclusão, bem como a Equipe de Coordenação do Programa para conhecimento.
IV. Exclusão pelo advento da licença remunerada para realização de pós-graduação, mestrado ou outros congêneres:
ocorre com o deferimento do pleito ou seja, após transcorrido todos os trâmites processuais necessários, a escola deverá encaminhar a
comprovação do advento do fato via SEI à Coordenadoria Regional de Educação e à Coordenadoria de Recursos Humanos –
CRH/SEDUC.
V. Exclusão por interesse da administração pública: ocorre com a exoneração do servidor advinda de ato emanado do
poder executivo, por tratarem de cargos de livre nomeação e exoneração de acordo com o interesse público.
Art. 44. Nos casos em que a exclusão do servidor do programa, parta da unidade escolar, é necessário que sejam
adotados procedimentos por parte da instituição, em consonância com a Coordenadoria Regional de Educação, a qual está
jurisdicionada.
I - Registro das orientações dadas ao servidor sobre os procedimentos adotados pela escola com a devida ciência do
mesmo;
II- A aplicação de advertências administrativas adotadas, conforme previsto no regimento escolar de cada unidade e de
ANEXO I
MATRIZ CURRICULAR
Anos/Aulas Semanais
COMPONENETES CURRICULARES
6º CH 7º CH 8º CH 9º CH
Língua
06 192 06 192 06 192 06 192
Portuguesa
Arte 02 64 02 64 02 64 02 64
Educação
02 64 02 64 02 64 02 64
Física
BASE
Ciências 03 96 03 96 03 96 03 96
NACIONALCOMUM
História 03 96 03 96 03 96 03 96
BASE
NACIONAL
COMUM
Geografia 03 96 03 96 03 96 03 96
Ensino
01 32 01 32 01 32 01 32
Religioso
Língua
03 96 03 96 03 96 03 96
Inglesa
Protagonismo
03 96 03 96 03 96 03 96
Juvenil
Práticas
03 96 03 96 03 96 03 96
Experimentais
ANEXO IIP
Documento assinado eletronicamente por DÉBORA LÚCIA RAPOSO DA SILVA , Secretário(a) Adjunto(a), em 16/02/2024, às
15:26, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no artigo 18 caput e seus §§ 1º e 2º, do Decreto nº 21.794, de 5 Abril de
2017.
A autenticidade deste documento pode ser conferida no site portal do SEI, informando o código verificador 0045955185 e o código
CRC E2D62942.
Referência: Caso responda esta Portaria, indicar expressamente o Processo nº 0029.004849/2024-10 SEI nº 0045955185