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PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
UNIDADE 1 - ESTATÍSTICA DESCRITIVA
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05/04/2024, 17:46 Probabilidade e Estatística
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Introdução
Proveniente da palavra status em latim, a estatística vem ampliando sua atuação junto à compilação e
organização de dados e gráficos, métodos de planejamento de experimentos, técnicas de análise e inferência
sobre os resultados.
Você sabia que a estatística está relacionada a diversas áreas de pesquisa? Ela pode ser identificada, por
exemplo, no estudo da eficiência de um produto comercial, na previsão do tempo, no nú mero de peças
defeituosas de determinada produção, no risco inerente a um projeto ou até mesmo na transação da Bolsa de
Valores.
Veremos que a estatística se divide em dois ramos bem definidos: a descritiva e a inferencial. Vamos estudar
as diferenças que caracterizam esses dois ramos, assim como suas inter-relaçõ es.
Ao final desta unidade, você conseguirá responder algumas de nossas questõ es propostas: qual a diferença
entre estatística descritiva e inferencial? Como é possível relacionar a leitura dos dados expostos em um
gráfico e em uma tabela? Qual a importância da estatística frente ao processo de produção de uma empresa?
Diante essas questõ es, iniciamos nossos estudos a respeito desse tema tão importante em nossa formação
acadêmica e profissional. Você perceberá que todo o nosso redor está repleto de dados e de informaçõ es
trabalhadas que envolvem aspectos estatísticos.
Bons estudos!
1.1 Conceito
Para iniciar essa seção, vamos partir de uma das questõ es propostas na introdução desta unidade: você
saberia dizer qual é a diferença entre estatística descritiva e estatística inferencial? Um ponto importante diz
respeito à apresentação dos dados. Enquanto na estatística descritiva a apresentação dos dados é feita a partir
de tabelas e gráficos, sem que haja qualquer inferência sobre algo que ultrapasse os pró prios dados, na
estatística inferencial a análise dos dados exige generalizaçõ es que ultrapassem os resultados desses dados.
No entanto, ambas são apresentadas quando desejamos prever o fluxo de tráfego em uma rodovia, a dosagem
ideal de um medicamento ou a vida ú til de determinado equipamento elétrico. Perceba que nessas situaçõ es
existem incertezas estabelecidas por informaçõ es parciais e incompletas que nos permitirá selecionar o curso
da ação mais razoável. Assim, de acordo com Freund (2006), podemos afirmar que a estatística descritiva
consiste no conjunto de métodos matemáticos que descreve, resume, organiza e analisa os dados a partir de
tabelas e gráficos, sem que haja qualquer inferência sobre os resultados.
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Quadro 1 - Levantamento dos aspectos socioeconô micos dos empregados da seção de produção de uma
montadora de veículos.
Fonte: Elaborado pela autora, baseado em MORETTIN; BUSSAB, 2010.
Morettin e Bussab (2010) destacam que cada elemento investigado é associado a um ou mais resultados, que
correspondem à realização de uma ou mais características, também chamada de variável (ou variáveis). São
elas: estado civil, grau de instrução, nú mero de filhos, idade, região de procedência e salário.
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Distribuição de frequência
A distribuição de frequência, por sua vez, permite que os dados sejam visualizados de uma maneira
relativamente compacta, podendo ser agrupados em certo nú mero de classes, intervalos ou categorias. Neste
sentido, a partir dos dados brutos podemos escolher o nú mero de classes e os intervalos de distribuição e
organização dos dados. Vamos apresentar, a seguir, diferentes distribuiçõ es de frequência.
Perceba que na tabela, os dados têm natureza qualitativa, ou seja, categó rica em que os dados são agrupados
em categorias não numéricas. Agora, vamos observar outra situação distinta:
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Na distribuição apontada na tabela acima, os dados estão distribuídos em intervalos de classes e representam,
essencialmente, valores ou quantidades de refeiçõ es debitadas dos funcionários da empresa em estudo.
Assim, estamos tratando de uma distribuição que envolve dados quantitativos, ou seja, numéricos,
diferentemente da situação exposta na tabela anterior, de distribuição de frequência por categorias.
Observe que cada classe é denotada por um limite inferior e um limite superior, como, por exemplo, 6 a 10 da
segunda classe. Portanto, é importante assegurar que cada item pertença a uma ú nica classe que, em geral,
deve ter a mesma amplitude
Você saberia dizer como podemos representar e condensar os dados em uma pesquisa? Uma maneira eficaz é
a utilização de gráficos. Para as distribuiçõ es de frequência, por exemplo, o gráfico mais comum é o
histograma, um gráfico de colunas com uma escala horizontal para os valores dos dados e uma escala
vertical para as frequências. Dessa forma, quando formos construí-lo é importante observar as escalas usadas
nos eixos vertical e horizontal, sendo que as marcaçõ es na escala horizontal também podem ser representadas
pelo ponto médio de cada classe.
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De acordo com Devore (2018), para a construção de um histograma, o nú mero de variáveis, que pode ser tanto
o nú mero de pessoas que buscam emprego em determinado período, as mediçõ es, como o peso de um
indivíduo, ou ainda o tempo médio de reação a um estímulo em particular, representam variáveis numéricas
discretas, cujo nú mero de valores é finito ou infinito. Um histograma também pode representar variáveis
numéricas contínuas, distribuídas em um intervalo completo sobre a linha de nú meros. É o que destaca a
figura do histograma do salário da diretoria de uma empresa, cujos valores são representados em intervalos de
classe por variáveis numéricas contínuas.
É importante destacar que, às vezes, em uma distribuição de frequência, é interessante acrescentar outras
colunas, como a da frequência relativa, que corresponde à razão entre o nú mero de vezes que ocorre o valor e
o nú mero de observaçõ es do conjunto de dados e o da frequência acumulada, que corresponde à soma das
frequências de maneira sucessiva.
Como mencionado anteriormente, um histograma também pode representar dados distribuídos por intervalos
de classe que são determinados por:
ú ú çõ
Assim, se tivermos 100 observaçõ es, teremos 10 classes, e se tivermos 250 observaçõ es teremos,
aproximadamente, 16 classes. Conhecendo o nú mero de classes podemos determinar a amplitude de cada uma
delas, que devem ser iguais ao longo de toda a distribuição.
De acordo com Freund (2006), raramente utilizamos menos de seis classes ou mais de 15 classes, contudo,
não há uma regra específica ou um nú mero exato de classes. É o que acontece com o exemplo a seguir.
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Vamos apresentar também a representação dos dados tabelados a partir do histograma. A partir dele, você
consegue verificar que a maior frequência é de 372 funcionários que gastam de 10 a 19 minutos para chegar ao
trabalho.
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A tabela e o histograma ilustram o estudo realizado com 1220 funcionários de uma empresa em relação ao
tempo gasto para chegar ao trabalho. Perceba que nessa situação, a distribuição foi feita em 7 classes com um
intervalo de 9 unidades em cada uma.
Vamos conhecer agora o gráfico de outro polígono de frequência, em que as frequências de classe são
esboçadas sobre os pontos médios de cada classe e unidas a partir de segmentos de reta. Para sua correta
construção, devemos usar as mesmas escalas horizontais e verticais usadas para a construção do histograma.
É conveniente acrescentarmos a frequência zero para que o polígono esteja amarrado à escala horizontal. Veja
uma maneira de apresentar os dados relacionados ao tempo de espera entre erupçõ es do gêiser Old Faithful no
Parque Nacional de Yellowstone, em Wyoming, nos Estados Unidos.
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Tabela 4 - Distribuição de frequência da distribuição dos tempos de espera entre erupçõ es do gêiser Old
Faithful.
Fonte: Elaborada pela autora, baseada em FREUND, 2006.
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Figura 3 - Polígono de frequência da distribuição dos tempos de espera entre erupçõ es do gêiser Old Faithful.
Fonte: FREUND, 2006, p. 41.
O gráfico de setores (ou comumente conhecido como gráfico de pizza), em geral, é construído a partir da
frequência relativa. Observe.
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O gráfico de setores a seguir representa os dados tabelados. Perceba que a maior proporção corresponde a
carros, seguida de caminhõ es, motocicletas e outros, todos elementos representados por diferentes cores, o
que pode ajudar na visualização e assimilação dos dados.
Apó s aprender os conceitos básicos que cercam a Estatística e as diferentes maneiras que os dados podem ser
representados, vamos conhecer as medidas de tendência central e separatrizes. Frequentemente, é necessário
resumir os dados por um ú nico nú mero que, a seu modo, descreve todo o conjunto. É o que estudaremos a
seguir.
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Definição: a média amostral de observaçõ es x1, x2, x3, ..., xn é dada por
Também podemos trabalhar com a média populacional, neste caso, substituindo n (nú mero da amostra) por N
(nú mero da população). Assim, denotaremos a média populacional pela letra grega (“mi”) e escrevemos:
, sendo a soma de todos os N valores de x que formam a população em estudo.
Um aspecto importante diz respeito à distinção entre as descriçõ es de amostra e de população. Perceba que
estamos nos referindo a uma descrição de amostra como uma estatística, e uma descrição da população como
um parâmetro.
É possível que no cálculo da média de uma determinada amostra sejamos induzidos ao erro. Isso, geralmente,
ocorre quando a amostra é formada por algum dado discrepante que pode estar muito acima ou muito abaixo
da maioria dos valores dos demais dados. Nessa situação, é recomendável omitir este valor ou buscar outra
média estatística. Como medida de tendência central, talvez a mediana não seja tão sensível a estes dados
discrepantes como a média.
Mediana
Para calcular a mediana, é necessário, primeiro, ordenar os dados em ordem crescente ou decrescente e
identificar se o nú mero de elementos é ímpar ou par. A mediana corresponde ao elemento do meio, se o
nú mero de elementos n é ímpar, ou é a média aritmética entre dois valores do meio, se n é par.
Devore (2018) aponta que a posição da mediana amostral se obtém a partir dos seguintes cálculos:
, para n ímpar; e a média aritmética entre os elementos , quando n é par. Observe
que estamos encontrando a posição dos elementos da mediada e não a mediana em si.
De maneira análoga à média populacional, denotamos a mediana populacional como .
Exemplo: nas ú ltimas semanas foram registrados os seguintes nú meros de vacinação em um dado posto de
saú de: 14 – 17 – 20 – 22 – 21 – 25 – 15. Para identificar a mediana, devemos, primeiramente, ordenar os
valores desta forma: 14 – 15 – 17 – 20 – 21 – 22 – 25. Nesse caso, temos n = 7 (ímpar) e a mediana é dada por
º elemento. Portanto, a mediana é o nú mero 20. Observe que, se acrescentarmos
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mais um elemento, n passará a ser par e a mediana corresponderá ao elemento entre , ou seja,
º º Devemos localizá-los e tirar a média aritmética entre eles. O nú mero
resultante corresponderá à mediana.
Exemplo: Encontre a posição da mediana para:
a) n = 27
b) n = 46
Solução: Para n = 27 (ímpar), vem: º Para n = 46 (par),
Se n é par: posição de ;
Observe que o cálculo para é o mesmo utilizado para a mediana.
Exemplo: Encontre a posição das medianas , para:
a) n = 32
b) n = 35
Em (a) temos n par, portanto, o cálculo da posição de é dado por:
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Devore (2018, p. 38) afirma que “entende-se que a dispersão entre os quartos não será afetada pelas posiçõ es
de observaçõ es nos menores 25% ou nos maiores 25% dos dados”.
Para sua construção, primeiramente, os dados devem ser ordenados do menor para o maior. A mediana
ocupará a posição central se o nú mero de elementos n for ímpar, o quarto inferior corresponderá à mediana da
metade menor e o quarto superior à mediana da metade maior.
Conforme explica Devore (2018), os quartos são similares aos quartis, contudo os quartis são mais
complexos que os quartos. Assim, caso seja realizado um cálculo dos quartis, os valores podem ser diferentes
daqueles calculados para os quartos. Observe este exemplo, segundo Devore (2018).
Os dados a seguir consistem em observaçõ es do período decorrido até a falha (milhares de horas) para uma
amostra de turbo compressores para um tipo de motor:
1,6 - 2,0 - 2,6 - 3,0 - 3,5 - 3,9 - 4,5 - 4,6 - 4,8 - 5,0
5,1 - 5,3 - 5,4 - 5,6 - 5,8 - 6,0 - 6,0 - 6,1 - 6,3 - 6,5
6,5 - 6,7 - 7,0 - 7,1 - 7,3 - 7,3 - 7,3 - 7,7 - 7,7 - 7,8
7,9 - 8,0 - 8,1 - 8,3 - 8,4 - 8,4 - 8,5 - 8,7 - 8,8 - 9,0
A partir destes nú meros foram registradas as informaçõ es: mínimo: 1,6; quarto inferior: 5,05; mediana: 6,5;
quarto superior: 7,85; máximo; 9,0. Os gráficos a seguir mostram que há uma razoável simetria nos 50%
intermediários dos dados.
A partir dos dados expostos anteriormente, é criado o gráfico boxplot em que os dados são distribuídos entre
os nú meros 1,6 e 9,0. Ele pode ser representado tanto horizontalmente como verticalmente.
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É importante destacar que qualquer observação mais distante que 1,5 do quarto mais pró ximo, seja o
inferior ou o superior, é um outlier. Ele é considerado extremo se estiver a mais de 3 do quarto mais
pró ximo, em caso contrário, ele é considerado moderado.
O boxplot também poderá ser usado em comparaçõ es entre outros boxplots, que podem revelar assimetrias
representadas por valores atípicos, nos orientando a uma melhor decisão sobre o produto ou processo.
essas medidas, encontramos o desvio-padrão amostral (s), dado por: , sendo a média
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Conforme destaca Freund (2006), em geral, o propó sito em calcular uma estatística amostral como a média, o
desvio padrão e a variância é estimar o parâmetro populacional correspondente. Confira, a seguir, as
definiçõ es atribuídas por Larson e Farber (2010) para a variância populacional e o desvio padrão
populacional.
Definição: a variância populacional do conjunto de dados de N entradas é:
Variância populacional =
VOCÊ O CONHECE?
Carl Friedrich Gauss (1777 – 1855) foi matemá tico, astrônomo e físico alemã o que
estudou temas como regressã o e o mé todo dos mínimos quadrados por meio da
astronomia. Em sua homenagem, a distribuiçã o normal també m é conhecida como
distribuiçã o Gaussiana.
Portanto, podemos afirmar que quanto menor o valor do desvio-padrão, menos dispersos estão os valores e,
dessa maneira, mais pró ximos estão da média. Note ainda que o desvio padrão também é estudado quando
algumas séries são representadas por polígonos de frequência ajustados nas curvas e com um formato
semelhante a um sino, ou seja, uma curva simétrica, como mostra o gráfico a seguir.
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Esta curva é chamada de Curva de Gauss ou Curva Normal. Vamos entender como a curva de Gauss se
relaciona com o desvio padrão.
Para a distribuição simétrica em formato de curva, o desvio-padrão tem a maneira apresentada a seguir.
(LARSON; FARBER, 2010) Clique nos itens.
•
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Para desenvolver esta questão é conveniente trabalhar com uma tabela com três colunas:
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Experimento aleatório
Espaço amostral
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Evento
Dessa forma, podemos classificar os eventos conforme apresentado na interação a seguir. Clique e veja.
Evento simples:
impossível:
é constituído
não ocorre.
por Por
um úexemplo,
nico elemento
uma do pessoa
espaço
com
amostral.
cabelosPorverdes
exemplo,
naturais:
A: ser
uma pessoa com olhos azuis:
. .
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Evento certo: é aquele que corresponde ao pró prio espaço amostral. Por exemplo, sair cara ou
coroa no lançamento de dois dados: .
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Os espaços amostrais são classificados de acordo com o nú mero de elementos, ou pontos, que contêm. Em
determinadas situaçõ es, o conjunto não apresenta elementos, sendo denotado por conjunto vazio, cuja
representação é Conforme aponta Triola (2017), em muitos problemas de probabilidade interessam-
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nos os eventos que podem ser expressos em termos de dois ou mais eventos que representam uniõ es,
intersecçõ es e complementos. Assim, teremos dois eventos, A e B, denotados por , ,
ou .
Já a probabilidade de fracasso, ou seja, do resultado desejado não ocorrer é dado pelo complemento dele
ocorrer. Acompanhe:
Com base no conceito de complemento de um evento, observe este exemplo: o evento é selecionar um
funcionário entre 20 e 32 anos, sendo que a frequência deste evento é 232. Como o total de frequência é 800, a
probabilidade de selecionar um funcionário entre essas idades é igual a
.
Portanto, a probabilidade de o funcionário não ter entre 20 e 32 anos é:
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CASO
A probabilidade de fechamento de cada relé do circuito apresentado na figura é
dada por p. Devemos considerar que todos os relê s funcionam
independentemente. Veja a representaçã o do circuito (MEYER, 2012, p. 57) e a
questã o: qual é a probabilidade de que haja corrente entre os terminais L e R?
Os eventos sã o, respectivamente:
A={o relê i está fechado}, i = 1,2, 3 e 4; E = {a corrente passa de L para R}; Em
consequê ncia, temos: E=(A1∩A2)∪(A3∩A4). Como (A1∩A2)∪ (A3∩A4) nã o sã o
mutuamente excludentes, entã o vem: P(E)=(A1∩A2) +P (A3∩A4)-P((A1∩A2∩A3∩A4.
p2+p2-p4=2p2-p4.
Propriedades
De acordo com Devore (2018), temos que:
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VOCÊ SABIA?
Nã o é de hoje que ocorrem abusos com a Estatística, sendo que alguns o fazem
simplesmente por descuido ou ignorâ ncia; outros tê m objetivos pessoais, dando
ê nfases somente aos dados que lhes interessam. Por isso, preste muito atençã o,
pois esses descuidos podem ser encontrados em algumas situações que
evidenciem: pequenas amostras, perguntas tendenciosas, estimativas por
suposiçã o ou mesmo em grá ficos enganosos.
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Com base no Diagrama de Á rvore uma escolha consiste em dois passos, em que o primeiro pode ser realizado
de m maneiras e o segundo de n maneiras, então o nú mero de escolhas possíveis é obtido por
maneiras.
Neste sentido, podemos afirmar que é possível expandir o nú mero de passos, ampliando o nú mero de opçõ es,
fornecendo um diagrama mais amplo que o anterior. Perceba que o Diagrama de Á rvore possibilita uma
visualização sobre todas as escolhas possíveis, já o Princípio Multiplicativo nos fornece o nú mero exato de
escolhas.
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Exemplo: dispondo das letras A, B e C e dos algarismos 1, 2, 3, 5, quantas placas de automó veis formada por
três letras seguidas de quatro algarismo podemos formar?
Solução: se e , portanto, pelo Princípio Multiplicativo, temos: 33 x 44 = 6912 maneiras
diferentes de formar as placas.
Exemplo: um vendedor de automó veis novos oferece um carro em quatro estilos, dez acabamentos e três
potências. De quantas maneiras diferentes pode ser encomendado um desses carros?
Solução: como , e , há maneiras diferentes de encomendar
um desses carros.
Arranjos e Permutações
Como vimos, a regra de multiplicação de escolhas e sua generalização são utilizadas quando fazemos várias
escolhas sobre um determinado conjunto, porém, muitas vezes, também queremos saber em qual ordem essas
escolhas podem ser feitas. Conforme Freund (2006), quando escolhemos p objetos de um conjunto de n
objetos distintos, um arranjo consiste em uma escolha ordenada desses objetos. Quando n = p, dizemos que
um arranjo é uma permutação.
- Arranjo simples: um arranjo simples de n elementos de um conjunto ordenado com p elementos (sem
repetição) escolhidos entre os n elementos de A.
; em que indica o nú mero de arranjos simples de n elementos p a p.
classificaçõ es possíveis.
Exemplo: supondo que escalar um time de futebol seja distribuir as onze camisas entre os jogadores,
determine quantos times é possível escalar, dispondo de 20 jogadores.
Solução: temos que n = 20 e p = 11. Assim, vem: .
Combinações
Em determinadas situaçõ es, precisamos saber o nú mero de maneiras pelas quais podemos escolher p objetos
em um conjunto de n objetos, sem nos importar com a ordem em que esta escolha será feita. Dessa maneira,
estaremos diante de uma combinação de n objetos tomados p a p, dado pela fó rmula é:
Agora, clique nos itens a seguir e preste atenção nestas definiçõ es.
Permutaç Só escolhemos em que ordem os elementos ficarão, pois todos participarão: n=p.
ão
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Exemplo: de quantas maneiras diferentes uma pessoa pode escolher três livros de uma lista de dez best-
sellers supondo que é inconsequente a ordem de escolha dos três livros? (FREUND, 2006).
Solução: sendo n = 10 e p = 3, temos:
Outra possibilidade é dada por: Neste caso, consideramos que o evento já ocorrido
ou já conhecido é B.
Exemplo: duas cartas são selecionadas, sem reposição, da primeira carta, de um baralho normal. Encontre a
probabilidade de selecionar um rei e então uma dama (LARSON; FARBER, 2010).
Solução: estamos diante uma situação em que não há reposição das cartas. Portanto, são eventos dependentes.
Temos que e devemos selecionar uma dama sabendo que a seleção do rei já ocorreu. Assim, vem:
Exemplo: uma moeda é jogada e um dado é lançado. Encontre a probabilidade de obtermos uma cara e, então,
jogar um seis.
Solução:
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Exemplo: em um certo estado onde os automó veis devem ser testados quanto à emissão de gases poluentes,
25% de todos os automó veis emitem quantidades excessivas de gases poluentes. Ao serem testados, 99% de
todos os automó veis que emitem quantidades excessivas de gases poluentes são reprovados, mas 17% dos
que não emitem quantidades excessivas de gases poluentes também são reprovados. Qual é a probabilidade de
um automó vel reprovado no teste emitir uma quantidade excessiva de gases poluentes? (FREUND, 2006).
Solução: os eventos e as probabilidades são:
A: automó vel ser reprovado no teste;
B: automó vel emitir uma quantidade excessiva de gases poluentes
automó vel reprovado no teste emitir uma quantidade excessiva de gases poluentes.
Síntese
Nessa unidade, aprendemos que a Estatística está presente em diversos contextos do nosso cotidiano e
envolvida na tomada de decisõ es em diferentes situaçõ es, como na Gestão de Projetos, na análise de
confiabilidade de um sistema, na análise de risco de um produto ou processo, nos censos demográficos, entre
outras situaçõ es. Para que a análise dos dados seja feita da maneira aprimorada, minimizando os erros de um
projeto, aprendemos os primeiros conceitos que envolvem seu estudo.
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
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Bibliografia
ARANHA, A. Z., RODRIGUES, M. B. Exercícios de Matemática, vol. 4: análise combinató ria e probabilidade.
São Paulo: Policarpo, 1997.
DEVORE J. L. Probabilidade e estatística para engenharia e ciências. Tradução: Solange Aparecida
Visconte. Revisão técnica: Magda Carvalho Pires. São Paulo: Cengage, 2018.
ESTATÍSTICA e Probabilidade - Aula 10 - Medidas de tendência central e variabilidade. 2018. 1 vídeo (22 min
20 s). Publicado no canal: UNIVESP. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=efy2kjExwTU
(https://www.youtube.com/watch?v=efy2kjExwTU). Acesso em: 11 jul. 2019.
FREUND, J. E. Estatística aplicada: economia, administração e contabilidade. Tradução: Claus Ivo Doering.
11. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
LARSON, R; FARBER, B. Estatística Descritiva. Tradução Luciane Ferreira Pauleti Vianna. 4. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2010.
MEYER, P. L. Probabilidade: aplicaçõ es à estatística. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
MORETTIN, P. A.; BUSSAB, W. O. Estatística Básica. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
SANTOS, B. M. et al. A importância e o uso da Estatística na área empresarial: uma pesquisa de campo com
empresas do município de Eló i Mendes – MG. In: SEGET – SIMPÓ SIO DE EXCELÊ NCIA EM GESTÃ O DE
TECNOLOGIA. 16, 2016, Resende-RJ. Anais [...], Resende, 2016. Disponível em:
https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos16/5024102.pdf
(https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos16/5024102.pdf). Acesso em: 30 jul. 2019.
TRIOLA, M. F. Introdução à Estatística. 12. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017.
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