Você está na página 1de 52

Copyright©2023 por

Stefânia Marques da Silva

Todos os direitos reservados por


Editora Getsêmani
Rua Cassiano Campolina, 305.
Bairro Dona Clara
31260-210 – Belo Horizonte, MG.
Contato pelo telefax: (0xx31)3491-2266

www.editoragetsemani.com.br/

Diretoria Geral: Jorge Linhares


Coordenação Editorial: Priscila Laranjeira
Transcrição: Kennely Desirée Aguiar
Capa: Rogério Proença
Diagramação de epub: Manoel Menezes

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


SILVA, Stefânia Marques da
Superação - Minha vida é um Milagre / Enoque Lourenço; Editora
Getsêmani Ltda., Belo Horizonte, 2023.
1.Teologia Devocional Cristã - 2. Vida Cristã Prática
CDD: 260
1ª edição de epub: julho de 2023

Proibida a reprodução total ou parcial por quaisquer meios a não ser em


citações breves com indicação da fonte.

Edição e Distribuição:
Editora Getsêmani
www.editoragetsemani.com.br/
Sumário

Capa
Página de créditos
Prefácio
Apresentação
Introdução
Capítulo 1
Nascimento e Internação
Capítulo 2
Cti Infantil e os Limites da Medicina
LEMBRANÇAS DE INFÂNCIA
ERA PARA EU NÃO ESTAR AQUI...
MEUS PAIS
UM MILAGRE A CADA DIA
Capítulo 3
A Infância
VIDA QUE SEGUE
ATUALMENTE AS CHANCES DE SOBREVIVÊNCIA
AUMENTARAM
Capítulo 4
Adolescência, Internações e Profecia
ESTER, A MÃE
Capítulo 5
Faculdade e Superação
JOÃO LÚCIO, O PAI
A AJUDA EM ORAÇÃO
Capítulo 6
Resiliência e OAB
DO DIAGNÓSTICO ATÉ A CURA
Cuide bem da sua saúde
VANTAGENS DA CAMINHADA:
CRIAR O HÁBITO DE CAMINHAR:
ATENÇÃO:
MUDANDO HÁBITOS:
OS 10 MANDAMENTOS DO CORAÇÃO SAUDÁVEL:
IMPORTANTE2
4 CUIDADOS COM O CORAÇÃO DAS CRIANÇAS
ATENÇÃO AOS PRIMEIROS 1000 DIAS DE VIDA
AMAMENTAÇÃO
EXERCÍCIOS FÍSICOS E ALIMENTAÇÃO
CONSULTE SEU PEDIATRA
Conclusão
Notas
Prefácio

Ao ouvir o testemunho da jovem advogada, Stefânia Marques, e tudo o


que ela e a família passaram durante os primeiros anos de sua infância,
incentivei-a a colocar no papel os relatos de como, ela e seus pais,
conseguiram enfrentar a doença e saírem de todo o processo ainda mais
unidos.
O testemunho que você tem em mãos é um ato de gratidão a Deus por
tudo o que Ele fez. Poderia ser fácil dizer que o Senhor deu a vida e Ele
mesmo a levou, mas Deus quis deixar Stefânia para ser testemunho vivo de
que Deus não mudou. Ele continua operando milagres, fazendo maravilhas
na vida daqueles que O buscam de fato e de verdade.
Ao ler este livro você entenderá o tamanho e a profundidade do que
Deus, pois faltou oxigênio no cérebro da pequena Stefânia durante 28
minutos e os médicos a deram como morta, mas o Senhor a trouxe de volta,
sem sequelas, para honra e glória do Seu nome.
Nestas páginas você encontrará uma família rendida aos pés do Senhor
e com o coração pleno de gratidão por tudo o que Deus fez, faz e fará por
eles e por aqueles que crerem nele.
Jorge Linhares
Autor com mais de 280 títulos publicados.
Autor dos Best-sellers “Águia ou Galinha” com mais de 14 milhões de
exemplares vendidos e “Bênção e Maldição” com mais de 20 milhões de
exemplares vendidos. Pastor Sênior da Igreja Batista Getsêmani em Belo
Horizonte/MG há mais de 40 anos. Presidente do Conselho de Pastores e
Ministros do Estado de Minas Gerais. Bacharel em Teologia; Bacharel em
História; Doutor em Psicanálise; Pós-graduado em Gestão de Empresas;
Jornalista; Graduando em Engenharia; Conferencista Internacional.
Apresentação

É com muita alegria e, com orgulho de pai, que apresento a primeira


obra literária da minha filha primogênita, Stefânia Marques da Silva, que
escreve sobre seu testemunho de vida e superação, em agradecimento a
Deus, por tudo que passou na sua infância, em um tratamento de uma
cardiopatia congênita.
Stefânia é apaixonada pela vida, lutou por ela e a valoriza. Vive na luz,
e tenta motivar as pessoas a viverem melhor, contribuindo para que as
pessoas possam também ter coração grato pela beleza que é a vida.
Stefânia passou por momentos difíceis, sem sucumbir ao sofrimento
hospitalar. Às vezes, as dificuldades, que pareciam enormes barreiras, em
sua vida pareciam difíceis de vencer. Ela teve que lutar, em diversas
tentativas pela vida, em um leito de hospital, mas Stefânia conseguia cruzá-
las, e chegar ao outro lado. No momento em que tudo parece estar perdido,
lutar pela vida fez a diferença.
Stefânia; após o nascimento, com apenas três meses de vida, foi
submetida à sua primeira cirurgia para a realização de um procedimento
cardíaco, que consiste na abertura do tórax pelo cirurgião cardíaco para a
realização de uma espécie de colocação de veias artérias pulmonares, para
que o fluxo de sangue chegue ao pulmão, seguido pelo implante de veias
(pequenas veias para assegurar o fluxo sanguíneo ao pulmão) realizado pelo
intervencionista cárdio pediátrico.
Após uma semana da primeira cirurgia, a pequena Stefânia, precisou
passar por um cateterismo e, na sequência, teve sequelas e complicações de
arritmias cardíacas, que a deixaram internada por 60 dias, até a sua alta
hospitalar e, na sequência aconteceram outras dezenas de internações.
Para honra e glória do Senhor Jesus, Stefânia cresceu e se formou em
Direito, passou no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB),
tornando-se uma advogada.
Apesar de haver recebido vários diagnósticos de morte dados pelos
médicos, Deus deu-lhe vida e muita determinação.
Sinto-me muito orgulhoso de ter a honra de apresentar este livro; que
entrará onde não podemos entrar e testemunhará que a vida só Jesus pode
dar ou tirar, e nada acontece sem a permissão de Deus.
Filha, te desejo toda felicidade do mundo. Com esta obra que o Senhor
te deu e que, certamente, está no coração de Deus.
João Lúcio da Silva
Assim como a vida de uma borboleta começa em um casulo, a vida
humana começa no útero materno, onde o bebê está protegido.
“Tu criaste o íntimo do meu ser e me teceste no ventre de minha mãe.
Eu te louvo porque me fizeste de modo especial e admirável. Tuas obras são
maravilhosas! Digo isso com convicção. Meus ossos não estavam
escondidos de ti quando em secreto fui formado e entretecido como nas
profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu embrião; todos os dias
determinados para mim foram escritos no teu livro antes de qualquer deles
existir”. (Salmos 139:13-16)
Introdução

Meu nome é Stefânia. Nasci em 23 de agosto de 1991, no interior de


Minas Gerais.
No Natal de dezembro desse mesmo ano, meus pais contam que
acordaram e eu estava com muita febre. Começaram a me medicar com
alguns remédios que tinham em casa, mas nada adiantava.
Passado o dia 25, feriado de Natal, eles me levaram ao hospital para
uma consulta para ver por que a febre não passava. A pediatra disse que
devia ser alguma infecção de urina ou até uma meningite, e pediu alguns
exames. No entanto, antes mesmo que os exames ficassem prontos, fui
piorando o quadro de saúde cada vez mais, sendo necessário que me
levassem ao médico novamente.
O médico receitou alguns remédios dizendo: “Ela está com uma
infecção no intestino”. Depois de terem ministrado uma injeção com alguns
medicamentos, fomos embora para casa, pensando que eu iria melhorar.
Mas, transcorrida apenas meia hora fui acometida de uma convulsão e
fiquei desacordada. Meus pais me levaram ao hospital novamente; sendo;
ligado em mim um balão de oxigênio. Fui transferida para outro hospital,
onde havia uma pediatra no plantão e ele, com urgência, me transferiu para
o Hospital em Belo horizonte, que ficava na capital mineira. Fiquei
internada por dez dias, piorando cada vez mais o estado de saúde, que se
tornou bastante grave.
Com o agravamento do quadro clínico, fui transferida para o CTI
Infantil do Hospital Biocor, especializado em problemas cardiovasculares.
Fui diagnosticada com uma série de problemas cardíacos.
Os médicos disseram para meus pais que não havia solução para o meu
problema: se fizessem a cirurgia eu morreria e se não fizessem morreria
também, pois de cada mil criança que nasce, uma nasce com este problema
e certamente não há o que fazer, não tem solução somente oração.
Nesse período sofri diversas paradas cardíacas. Em uma destas paradas
cardiorrespiratórias, os médicos me reanimaram e ligaram para meus pais
virem tomar as providências, que seria a retirada do corpo para o velório.
Quando eles foram avisados, via telefone, nessa hora disse meu pai
que se sentia como Abraão que iria sacrificar seu único filho. Ele redobrou
a fé no Senhor Jesus. Ele e minha Mãe, dobraram o joelho antes de saírem
para o hospital, e começaram a falar com Deus, o Único que dá vida, e
sentiram grandemente o poder de Deus. Naquela hora de aflição eles foram
renovados no Espírito Santo. Dizem que parecia que o céu tinha descido no
lugar onde estavam.
Depois, saíram para o hospital e tiveram que pegar dois ônibus até
chegarem ao hospital. Quando lá chegaram, o médico disse:
“Olha depois que te ligamos, aconteceu algo diferente, neste hospital,
tinha uma junta médica aqui, que fez de tudo para ressuscitar sua filha, mas
não conseguiram”. Já desanimados todos voltaram para seus postos de
trabalho. A menina estava morta. As enfermeiras estavam retirando os
aparelhos, pois ela estava vivendo através dos aparelhos, e a menina voltou
sozinha.
Mas, olhem: Não voltei sozinha. Jesus me ressuscitou porque meus
pais tiveram fé no Senhor Todo-Poderoso. Daí então, me levaram para a
sala de cirurgia, onde fiz duas cirurgias de coração, uma aos quatro meses
de idade e outra aos nove anos de idade. Quando saí do hospital, os médicos
disseram para meus pais que; pelo tempo que fiquei sem oxigênio no
cérebro, iria ficar com várias sequelas como retardamento mental; falta de
mobilidade e outras. Mas, Deus quando opera o milagre, Ele opera
completo.
Em um culto, na Igreja Batista da floresta, recebi uma profecia que
seria uma grande doutora em Belo Horizonte. Fui crescendo, estudei no
Colégio Militar, passei no vestibular de Direito, sem ser necessário fazer
cursinho. Durante o curso de direito fiquei internada várias vezes, mas
consegui me formar em Direito para a honra e glória do Senhor Jesus.
Passei no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em 2022,
sou uma advogada e trabalho na AGE (Advocacia Geral do Estado de MG).
Esta é minha história de superação, do milagre que Jesus operou em
minha vida e, sou grata ao Senhor que me ajudou a registrá-la neste livro.
Em um instante tudo pode mudar, por isso, é preciso confiar e
depender do Senhor, pois Ele é a nossa força.
“Ele é o Senhor, o nosso Deus; seus decretos são para toda a terra.
Ele se lembra para sempre da sua aliança, por mil gerações, da palavra
que ordenou, da aliança que fez com Abraão, do juramento que fez a
Isaque”. (Salmos 105:7-9)
Capítulo 1

Nascimento e Internação
Nasci uma criança perfeita, foi o que os médicos disseram para os
meus pais. Eles me levaram para casa com muita alegria e felicidade por ter
nascido sua primeira filha.
Os meses foram passando, às vezes, parecia que estava com
dificuldade de mamar. Meus pais me levavam ao médico e perguntaram se
estava acontecendo alguma coisa anormal, mas os médicos diziam que
estava tudo bem. Diziam que eu era uma criança perfeita.
Aos três meses de vida, na noite de Natal, meus pais perceberam que
eu estava com febre e me medicaram com remédios que tinham em casa,
mas a febre não passava.
No dia seguinte, me levaram à uma consulta médica. Os médicos
disseram para eles que poderia ser uma infecção de intestino e receitaram os
remédios para tal enfermidade, dentre os remédios tinha uma dose que
deveria tomar na farmácia, pois era remédio para vômitos. Assim que
saíram do hospital passaram na farmácia, compraram os remédios e o
farmacêutico aplicou o remédio para vômito.
Meus pais, satisfeitos comigo medicada, foram para casa. Assim que
chegaram, eles dizem que, infelizmente, desmaiei. Eles correram diante da
dificuldade e chamaram um vizinho que nos levou, rapidamente, de novo ao
hospital.
Chegando ao hospital, o médico que era clínico geral, disse:
– Vocês precisam levar esta menina rápido ao pediatra.
Fomos para a Santa Casa, hospital da cidade onde morávamos e com
muita sorte a pediatra estava lá, exatamente a pediatra que cuidava de mim.
Ela fez exames e disse:
– Não é só a infecção. Vamos ter que transferir essa menina para um
hospital em Belo Horizonte.
Não conseguimos ambulância da Polícia Militar porque ela já estava
ocupada, ficamos aguardando a Prefeitura de Bom Despacho providenciar
uma ambulância, o que aconteceu por volta das 18:00 e partimos para Belo
Horizonte, para o hospital que a médica havia indicado, o Hospital Vera
Cruz.
Chegando no hospital fomos informados pelo recepcionista que não
havia vagas e partimos para o hospital da Polícia Militar, tudo pelo
atendimento do Pronto-Socorro. Os médicos disseram que a pediatria do
Hospital da Polícia Militar estava em reforma e não tinha CT infantil e, por
isso, não poderiam receber a paciente, fui transferida para o Hospital Belo
Horizonte, onde fiquei internada por uma semana fazendo exames para
diagnósticos, no entanto, sem saber qual era o problema. Enquanto isto era
feito, cada dia mais, meu estado de saúde piorava, dizem meus pais que as
enfermeiras chegaram a furar todo meu corpo, procurando veias, e que eu
chorava a noite toda. A pele estava arroxeando cada dia mais, e seguia
sendo medicada, porém, sem sucesso.
Meus pais sempre em oração crendo em Deus, crendo nas maravilhas
de Deus e, com certeza, Deus estava com eles, até que um dia durante o
horário de visitas, a médica disse:
– Preciso falar com os pais.
Nesta conversa, ela disse:
– Não temos condições para tratar o caso dessa menina aqui, nesse
hospital. Ela está com um problema sério cardiológico, por isso, já consegui
a vaga e vamos transferi-la para o Instituto do Coração, Hospital Biocor,
porque lá tem CTI Infantil.
Assim que a ambulância chegou me conduziram para o Hospital
Biocor. Estavam na ambulância, a médica e os meus pais e, assim fui
transferida para o Hospital Biocor.
Em um instante tudo pode mudar, por isso, é preciso confiar e
depender do Senhor, pois Ele é a nossa força.
“Ele é o Senhor, o nosso Deus; seus decretos são para toda a terra.
Ele se lembra para sempre da sua aliança, por mil gerações, da palavra
que ordenou, da aliança que fez com Abraão, do juramento que fez a
Isaque”. (Salmos 105:7-9)
Capítulo 2

Cti Infantil e os Limites da Medicina


Meus pais contam que no CTI Infantil do Hospital Biocor, logo que a
ambulância chegou, foram ligando vários aparelhos no meu corpo e,
também fui entubado, ficando ali por algumas semanas, sendo que minha
mãe, enfim, meus pais, não podiam nem encostar no berço que os aparelhos
ligavam um alarme.
Meus pais nunca desanimaram. Sempre confiaram que o Senhor iria
tomar providência. Meu pai era militar e ficava trabalhando no interior e
viajando para Belo Horizonte, quase todos os dias, minha mãe ficava no
hospital me acompanhando de perto. Foram momentos de muitas
dificuldades, daquelas que só o Senhor Jesus pode nos fazer suportar.
Meus pais contam que tiveram que assinar documentos no hospital se
responsabilizando caso alguma coisa acontecesse comigo Era uma criança
muito pequena com 3 ou 4 meses de idade, passando por um tratamento
médico bastante complexo e dificultoso.
Às vezes, era necessário choque elétrico para reanimar o coração,
sendo que, pela situação do tratamento, os médicos acharam por bem que a
minha mãe não ficasse por perto. Até que, numa manhã, tive uma parada
cardíaca que, segundo os médicos, eles tentaram a ressuscitação por 28
minutos. Havia ali uma junta médica e vários enfermeira, no entanto, nada
pôde ser feito para que eu voltasse à vida. Assim, o médico ordenou para
que alguém do hospital entrasse em contato com os pais.
Meu pai atendeu o telefone e recebeu a notícia, porém, não disse nada
à minha mãe, só disse a ela que precisavam orar.
Dobraram os joelhos, ali mesmo na sala onde estavam, na casa de
parentes e começaram a clamar ao Senhor. Começaram a se derramar diante
do Pai Celestial e meu pai dizia: “Senhor, como o Senhor proveu um
cordeiro para Abraão, provê um para minha filha.
Eles não sabem por quanto tempo ficaram ali orando, mas sabem que o
Senhor os visitou e foram renovados pelo Espírito Santo e receberam uma
nova força. Levantaram daquela oração, pegaram suas coisas e partiram
para o ponto de ônibus. Naquela época, tinham que pegar 2 ônibus para
chegar ao hospital, o que durava, em média, umas 2 horas.
Ao chegarem no hospital, o médico chamou meu pai e, sorridente,
mandou que ele vestisse a roupa para entrar o CTI. Até no momento não
estava entendendo nada. Ao adentrar ao CTI vi uma criança brincando no
berço, sem aparelhos.
O médico disse:
– Depois que ligamos para vocês, a criança que já estava há 28
minutos sem vida, voltou à vida, sozinha. Vocês devem ter uma oração
muito forte, mas a criança ficou muito tempo sem oxigênio e vamos fazer
os exames para ver se ficou alguma sequela. Certamente, pelo tempo,
tempo que ficou sem oxigênio, vai haver várias sequelas, como sequelas
cerebrais por falta de oxigênio no cérebro, alguma coisa para atrapalhar o
crescimento. Não sabemos ainda, vamos fazer os exames para diagnosticar,
mas uma coisa é certa: vai ser necessário passar por uma cirurgia cardíaca
para acertar o problema que ela tem no coração, que é uma cardiopatia
congênita, mas não podemos garantir nada. Então, solicito que vá até a
Secretaria e assine as autorizações porque em breve iremos fazer a cirurgia.
Ela está muito fraca, pode não aguentar, mas vamos fazer o possível.
Continue com as suas orações.
Na semana seguinte, eu fui para a cirurgia, que começou pela manhã e
só terminou à tarde. O médico que fez a cirurgia, e o que ajudou na cirurgia
é o mesmo médico que cuida de mim até hoje. De vez enquanto ele fala:
– Estive com o seu coração aqui na minha mão para fazer os reparos,
mas pela graça de Deus, suportou a cirurgia.

LEMBRANÇAS DE INFÂNCIA

A primeira lembrança que eu tenho da doença é de quando era criança.


Quando eu saía do interior para fazer controle aqui em Belo Horizonte e
acabava ficando internada. Eu saía de lá com a roupa do corpo e ficava
internada com o problema no coração. Ficava muito tempo; uma semana,
duas semanas. Essas são as minhas lembranças da doença.
Alguns exames também que eu fazia: holter 24 horas. Eu ficava com
muita raiva de ficar com aquele aparelho. Até lembro que, uma vez, fiquei
com tanta raiva – criança, você sabe como funciona, não fica quieta - que
eu falei para os meus pais: “Eu vou chamar a polícia para vocês”, por causa
do aparelho. Eu tinha que ficar 24 horas com ele e isso estava me
incomodando, porque criança não entende que aquilo era para o meu bem.
Fiquei muito nervosa, com raiva por estar com aquele aparelho. Essas
são minhas lembranças: de ficar no hospital por uma semana, duas semanas
com outras crianças também internadas, passando por diversos
procedimentos.

ERA PARA EU NÃO ESTAR AQUI...

O que eu mais ouvi falar ao longo da minha vida foi que não era para
eu estar aqui; era para eu ter algum problema, não era para eu andar, falar;
que eu iria ficar com sequelas, porque fiquei vinte e oito minutos sem
oxigênio no cérebro. Essa era a minha sentença: eu não iria conseguir fazer
nada; não iria conseguir andar, falar; que teria alguma limitação por conta
disso.

MEUS PAIS

Os sentimentos dos meus pais a respeito de eu permanecer viva é que


eu sou um milagre, uma surpresa grande, porque fui desenganada várias
vezes pelos médicos.
Eu sempre ficava internada por muitos dias e os médicos, eu ouvi
falando que não dava para mim, porque o meu problema era muito sério,
uma má formação congênita no coração; que eu poderia morrer a qualquer
momento.
INFORMAÇÃO: As cardiopatias congênitas são problemas
decorrentes de malformações na estrutura do coração durante a fase de
desenvolvimento do embrião. Em geral, são alterações que interferem no
correto fluxo de sangue dentro do coração, entre suas quatro cavidades ou
nas válvulas cardíacas, por exemplo.
A sentença sempre era esta: que eu iria morrer, que não iria conseguir
sobreviver por ser uma doença gravíssima. A sentença sempre era essa, de
morte mesmo, que não tinha jeito para mim, pela doença ser muito grave,
uma má formação congênita que, para os médicos, não tinha jeito. Mas,
para Deus, não existe o impossível.
Meus pais sofreram muito durante esses anos, porque não sabiam o
que esperar dos médicos, porque, a qualquer momento, os médicos podiam
ligar, falar que não dava mais. Os meus pais sofreram bastante.
UM MILAGRE A CADA DIA

Para meus pais, eu ter permanecido viva é um grande milagre, porque


eles ouviram várias sentenças dos médicos que eu estava já desenganada;
que não iria viver por muito tempo. Então, sou um milagre para eles, sou
uma bênção na vida deles.
Eu só tenho a agradecer por tudo, por eles estarem sempre do meu lado
i naqueles momentos difíceis, me dando apoio, porque, nesses momentos,
pois precisamos muito do amparo dos pais, da família. E foi o que tive da
parte de todos.
Assim como as borboletas saem do seu casulo, eu saí para a vida, após
as muitas internações. Uma coisa era certa: Deus estava cuidando de cada
detalhe. De cada momento.
“Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela
renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e
comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. (Romanos 12:2)
Capítulo 3

A Infância
Após a cirurgia retornamos para o interior onde morávamos.
Sempre bem cuidada pela minha mãe, continuava crescendo e meus
pais confiando no Senhor, mas havia ficado uma sequela: uma arritmia
cardíaca controlada com remédios.
Remédios que não se achava para comprar no interior e meu pai
precisava sempre vir a Belo Horizonte para adquirir os remédios e
continuava me trazendo para fazer retornos ao médico de 15 em 15 dias
para exames e acompanhamento dos tratamentos.
Sempre que o organismo acostumava com o medicamento, a arritmia
voltava, e era necessário ficar internada para que fosse calculada a dose de
um novo remédio. Estes internamentos duraram até 10 anos de idade. De
internamento a internamento foram mais de 17 internações. Sendo
necessário passar por uma segunda cirurgia. Os médicos diziam aos meus
pais que não se responsabilizariam por nada.
A cirurgia foi um sucesso, e a arritmia foi corrigida, mas os médicos
não garantiam que iria durar para sempre.

VIDA QUE SEGUE

Apesar de toda a atenção que recebi durante a doença e minhas


internações não sinto que os meus pais me tratam de maneira diferente por
eu ser prova viva de um milagre, meus pais conseguem tratar a mim e ao
meu irmão igualmente.
Os meus pais tiveram mais cuidado comigo, porque precisei de muitos
cuidados na infância por causa dos problemas seríssimos, mas aqueles
cuidados de pai e mãe, aqueles cuidados com medicamento, de tomar na
hora certa, essas coisas, a preocupação era porque tinha essa doença, mas,
fora isso, a vida seguiu normalmente.
Fui uma criança como as demais, apenas tive que me cuidar para que
não houvesse recaídas. Eu brincava, corria, aprendia, enfim, vivia. A vida é
um presente de Deus e um presente valioso demais para desperdiçá-la com
reclamações.

ATUALMENTE AS CHANCES DE
SOBREVIVÊNCIA AUMENTARAM

As cardiopatias congênitas1 configuram o tipo mais comum de defeitos


congênitos, sendo responsáveis por mais mortes no primeiro ano de vida do
que em qualquer outra condição, quando etiologias infecciosas são
excluídas. Por isso, é preciso avaliar a sobrevida e identificar os fatores de
risco nos óbitos em recém-nascidos com cardiopatia congênita crítica e/ou
complexa no período neonatal.
Vários estudos de coorte têm sido realizados, alinhados a um caso-
controle aleatorizado, considerando Intervalo de Confiança de 95%
(IC95%) e nível de significância de 5%, pareado por sexo do recém-nascido
e idade materna. Foram feitas buscas ativas de casos, entrevistas, análise de
prontuário, avaliação clínica da oximetria de pulso (teste do coraçãozinho) e
do eco Doppler cardiograma, bem como análise de sobrevida e
identificação dos fatores de risco relacionados ao óbito.
Os fatores de risco encontrados foram recém-nascidos com menos de
37 semanas (Risco Relativo − RR: 2,89; IC95% 1,49-5,56; p = 0,0015),
peso inferior a 2.500 g (RR: 2,33; IC95% 1,26-4,29; p = 0,0068),
ocorrência de gemelaridade (RR: 11,96; IC95% 1,43-99,85; p = 0,022) e
presença de comorbidade (RR: 2,27; IC95% 1,58-3,26; p < 0,0001). A taxa
de incidência de mortalidade por cardiopatias congênitas foi de 81 casos por
100 mil nascidos vivos. A letalidade atribuída às cardiopatias congênitas
críticas foi de 64,7%, com mortalidade proporcional de 12,0%. A taxa de
sobrevida aos 28 dias de vida diminuiu em quase 70% nos recém-nascidos
com cardiopatias congênitas. A principal causa de óbito foi o choque
cardiogênico.
Recém-nascidos prematuros, com baixo peso e presença de
comorbidades apresentaram maior risco de mortalidade relacionada às
cardiopatias congênitas. Esta coorte se extinguiu muito rapidamente,
sinalizando para a necessidade de maior investimento em tecnologia
assistencial em populações com este perfil.
Creio que, apesar da linguagem técnica dessas informações e, levando
em conta o avanço da medicina, deu para perceber o quanto a situação que
vivi era grave.
Tudo que uma mãe quer é ver seus filhos alçarem voos, fortes
saudáveis. Voar cada vez mais alto é a realização do sonho de uma mãe para
seus filhos.
“Não por causa de atos de justiça por nós praticados, mas devido à
sua misericórdia, ele nos salvou pelo lavar regenerador e renovador do
Espírito Santo”. (Tito 3:5)
Capítulo 4

Adolescência, Internações e Profecia


Foi um período muito difícil. Passei por várias internações
hospitalares.
Meus pais viajavam fazendo turnês contando o meu testemunho de
vida, o que Deus tinha feito na minha vida, e, às vezes, a arritmia voltava,
ficava internada, mas sempre feliz com o Senhor porque sabia que Ele
sempre estava comigo.
Lembro-me que algumas vezes, saía para uma consulta simples em
Belo Horizonte e, ao chegar ao hospital, era detectado que arritmia havia
voltado. O remédio não estava mais fazendo efeito, por isso, ficava até
semanas internada.
Um dia, estávamos visitando a Igreja Batista da Floresta, e tinha um
pregador que era profeta. A igreja estava muito cheia e ele apontou para as
cadeiras, lá em cima, e disse:
– Tem alguém aí com o nome Stefânia?
– Levantei as minhas mãos. Ele disse:
– Olha, Deus está mandando te dizer que você vai ser uma doutora,
uma grande doutora em Belo Horizonte e diz mais, (apontou o dedo para o
meu pai que estava na embaixo no nas cadeiras da frente), Deus tá me
dizendo que você vai pagar a faculdade para aquela menina, que Ele disse
que é sua filha.
– Sem que ninguém dissesse nada para ele, ele disse:
– Seu nome é João e Deus está me falando que você vai pagar toda a
faculdade para ela, então se prepara.
E o mais engraçado, é que sempre brincava com meu irmão e dizia que
meu sonho era ser psicóloga. Nesta época ainda estava no colégio e com um
sonho da psicologia até a formatura do colegial.
Surgiu uma oportunidade para fazer o vestibular, meus pais não tinham
condições para pagar um cursinho. Escolhi, por acaso, o curso de Direito e
passei nos primeiros lugares da Faculdade Newton Paiva.

ESTER, A MÃE

Minha mãe é a Ester Maria da silva Marques. Ela estava com 27 anos,
quando se casou com meu pai, João Lúcio Marques da silva. Ela conta que
sempre sonhou em ser mãe.
Após um ano de casada recebeu a confirmação do seu maior sonho:
estava grávida da pequena, Stefânia.
Como é bom sentir a presença de Deus em nossa vida, saber que Ele
está sempre ao nosso lado nos amparando com a sua mão divina!
Após o meu nascimento, fui diagnosticada com um problema cardíaco.
Minha mãe recebeu a pior notícia que uma mãe pode receber.
A médica a chamou e disse:
- O caso da sua filha é delicado e complicado, não podemos fazer
nada.
Ela disse para a médica:
- Para Deus nada é impossível.
Ao que a médica respondeu:
- Só Ele mesmo. Faça suas orações e use sua fé.
Passados alguns instantes, minha mãe conta que fui levada para o
bloco cirúrgico, onde, depois da cirurgia tive uma parada respiratória. O
médico disse:
- Ela vai ficar com graves sequelas.
Mas, para honra e glória do nome do Senhor, não fiquei com nenhuma
sequela.
Mesmo quando nos sentimos sozinhos e perdidos ou passando por
tribulações o Senhor está conosco, mostrando a direção certa para
seguirmos pelo melhor caminho!
A cada nova vitória, a cada conquista, minha mãe se sentia mais viva,
mais abençoada, mais amada e ainda mais protegida por Deus. A cada
vitória, ela tinha mais certeza que as próximas batalhas também seriam
vencidas, o medo já não mais era um obstáculo e, por isso, o meu Deus me
deixou sempre muito agradecida!
“Mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças; subirão
com asas como águias; correrão, e não se cansarão; andarão, e não se
fatigarão”. (Isaías 40:31)
A vida é cheia de surpresas. Algumas são maravilhosas, outras nem
tanto, mas quando confiamos em Deus, podemos voar e voar alto.
“Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam
firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão”.
(Gálatas 5:1)
Capítulo 5

Faculdade e Superação
Fiquei muito alegre, de ter conseguido entrar para a vida universitária.
Não foi fácil, eram muitas matérias e comecei a estudar na Newton primeiro
e segundo período, que foi meu primeiro ano de universidade, já para o
terceiro período, meus pais não conseguiram pagar e tive que parar a
faculdade. Fiquei um ano parada, sem estudar, mas o desejo ardia dentro do
meu coração de estudar e continuar cursando essa graduação.
No outro ano, me matriculei e continuei os meus estudos, com fé que o
Senhor iria me honrar. Continuei estudando diante de muitas dificuldades,
fui estudando, não com dificuldades com as matérias, mas a dificuldade
financeira de meus pais e, ali honrando aquela faculdade, mas Deus é
poderoso e permitiu que eu continuasse os meus estudos.
Consegui me formar, Bacharel em Direito. Desta fase trabalhei em um
escritório, onde fui crescendo profissionalmente. Foi mesmo um exemplo
de superação. Estudei em Escola Pública a vida toda e essa graduação
significou muito porque mostrou o meu esforço, apesar dos problemas de
saúde que tive, apesar de todas as dificuldades, Deus me honrando e
consegui vencer nessa graduação, para honra e glória do nome do Senhor
Jesus, aquele que supre todas as nossas necessidades.
É o que eu digo para os jovens de hoje: “Nunca desanimem. Lutem.
Tenham coragem. Você vai vencer. Você vai conseguir fazer a graduação
dos seus sonhos. Você vai conseguir realizar aquilo que deseja o seu
coração. Creia no Senhor Jesus. Creia a nas promessas dele para a sua vida.
Jesus tem bênção para a sua vida. Jesus tem o melhor para sua vida. Jesus
quer que você cresça. Jesus quer que você seja um grande homem, uma
grande mulher. Ele quer que você seja honrado. Honre a sua família, honre
o seu pai e sua mãe, porque Deus tem bênçãos para a sua vida.
O engraçado é que eu não sonhava trabalhar na área do Direito. Desde
criança, meu sonho era ser psicóloga, mas os planos de Deus em nossa vida
são diferentes e Deus quer nos honrar nos planos dele.
Quando Deus disse naquela noite, no culto, que eu seria uma grande
advogada, foi uma promessa de Deus para minha vida. Não caíram do céu,
mas tive que batalhar e estudar, correr atrás da graduação, mas Deus honrou
a sua palavra, então, se Deus tem promessa para a sua vida, busque no
Senhor. Continue acreditando no Senhor, continue acreditando que Deus
tem bênção para sua vida.
É maravilhoso ter o nosso salário, comer aquilo que você plantou e que
o Senhor sonhou para a sua vida.
Quero te dizer hoje: Deus tem sonhos para a sua vida, se Deus não
tivesse sonhos para a minha vida, Ele teria me levado quando ainda criança,
mas Ele me devolveu a vida, me devolveu o sonho, me devolveu o
progresso, a coragem, o ânimo, me devolveu tudo o que eu precisava para
ser feliz. Para hoje estar falando para você que Deus honra, qual seja o seu
problema Deus, tem solução.
O mundo tem mania de dizer que a única coisa que não tem solução é
a morte, mas hoje eu posso te dizer: Deus tem solução até para a morte. O
nosso Deus é maravilhoso. Ele é grande, poderoso e tem condições de te
honrar, então, creia no sonho de Deus.
Posso dizer, com grande convicção: Deus vive e Ele está em nosso
meio. Ele tem compromisso com seus sonhos, com a sua vida, basta que
você creia e acredite nos planos de Deus para sua vida.
Posso te falar, com o exemplo da minha própria vida superação só
existe com Deus, se você faz a vontade dele, se você busca os sonhos de
Deus.
Se você buscar trabalhar, estudar, Deus vai cumprir os sonhos dele na
sua vida, pois Ele não ama preguiçoso, mas ama pessoas que batalham, por
isso, Ele te deu a vida, como me deu também a chance, mesmo depois de
várias paradas cardíaca, depois de uma morte confirmada, Deus me
retornou à vida e, posso dizer que Ele me encheu do seu Espírito.

JOÃO LÚCIO, O PAI

Meu pai diz que, como ser humano, limitado à realidade terrena, ao
receber o diagnóstico, para ele, parecia que ia perder o chão, mas ele cria
nas promessas e na Palavra de Deus.
E, a Palavra de Deus diz: “se tivermos fé como um grão de mostarda
podemos dizer a este monte sai deste lado e passa para o outro e ele
passará”.
Então, ele seguia confiando em Deus, pois acreditava e sabia que Ele
tinha o melhor para a nossa família.
Quando ele aceitou a Jesus tinha apenas 17 anos, mas era um jovem de
muita fé, e, nas suas orações sempre recebia profecias que o Senhor iria lhe
dar uma família abençoada. Quando ficou sabendo da minha doença,
prosseguiu confiando que haveria uma saída, que o Senhor abriria uma
porta e que a vitória era certa, pois Deus cumpre suas promessas. Como eu
era uma das promessas de Deus para a vida do meu pai, ele sabia que o
Senhor lhe daria forças para que pudesse atravessar aquela fase.
Meu pai conta que, ao atender o telefone e receber a notícia da
cardiopatia congênita, a primeira coisa que pensou foi que devia dobrar os
joelhos e falar com Deus. Ele diz que se sentiu como Abraão, pois se Deus
tinha promessa em sua vida, e se a minha vida fosse mais importante para
ele, que o Senhor me levasse, mas gostaria muito que o Senhor desse a ele e
à minha mãe a oportunidade de conviver mais com aquela criança, que até
aquele momento já lhe havia ensinado muito e que estava ensinando-lhe a,
verdadeiramente, fazer prova de fé. Ele acreditava que o Senhor iria prover
uma saída.
Assim que ele soube, a primeira coisa que fez foi falar com minha
mãe: “Precisamos dobrar os joelhos agora e orarmos a Deus”.
Dobraram os joelhos ali mesmo na sala da casa onde estávamos
hospedados, casa de parentes e começaram a orar e foi um momento
maravilhoso, apesar da notícia que tinham recebido, pois Deus os visitou
naquela oração e foram renovados no Espírito Santo, falando em línguas
estranhas e chorando muito na presença de Deus em agradecimento pelos
momentos que Ele havia concedido com a filha.
Deus é maravilhoso e Eterno, Ele sabe todas as coisas e está à nossa
frente, basta confiarmos e contarmos para Ele o que estamos precisando que
Ele proverá. Meus pais creram que, naquele momento, Ele estava operando
um milagre ali no hospital e isso foi o que aconteceu. Depois de alguns
momentos, levantaram daquela oração e saíram em direção ao ponto de
ônibus para se deslocarem até o hospital.
Quando chegaram ao hospital, foi o momento que o médico mandou
meu pai vestir uma roupa para entrar no CTI para fazer a assepsia e
acompanhá-lo. Meu pai conta que já não estava entendendo nada, pois
havia ido preparado para tomar providências no sentido de liberar o corpo
para o velório, mas assim que entrou me viu brincando no berço com um
daqueles bonequinho do Baby. O Senhor é maravilhoso! Deus Forte e Pai
da Eternidade, a Ele toda honra e toda glória.
A AJUDA EM ORAÇÃO

Muitas pessoas da igreja nos ajudavam em oração. Como morávamos


no interior, o chefe do meu pai, às vezes, o liberava para ir até o hospital.
Minha mãe ficou o tempo todo no hospital comigo e foram momentos
muitos difíceis. Tivemos apoio de alguns familiares que, quando possível,
se revezavam com minha mãe no hospital.
No entanto, a presença de Deus ao nosso lado era o que meus pais
mais sentiam e com a qual contavam. Eles estavam sempre em oração,
buscando a Deus e o Senhor dizia-lhes que não iria nos abandonar naquela
caminhada, porque Ele tinha coisas gloriosas para fazer em nossa vida. Meu
pai testemunha que ele é prova viva do que Deus é capaz de fazer, que Deus
é maravilhoso, que Ele ressuscita mortos, opera milagres, maravilhas. Ele
faz tudo o que você precisar, basta crer e, em oração, buscar ao Senhor e
pedir a Ele que obras maravilhosas fará.
Capítulo 6

Resiliência e OAB
O nosso pastor, Jorge Linhares, tem um livro que diz: “Sou de Jesus, e
agora?”. A mesma frase se aplica ao Direito. Sou bacharel em Direito, e é
muito bom, mas para que você seja um jurista, para que possa trabalhar
você precisa ter OAB, que é uma prova difícil, apesar de você ter estudado
direito durante 5 anos, é totalmente diferente da vida acadêmica. É uma
prova para certificar que você sabe tudo o que aprendeu na faculdade,
então, é preciso ter resiliência, é preciso ter determinação, é preciso ter
vontade e superação para vencer na vida.
Quando você crê na Palavra de Deus, você tem força, resiliência e
batalha e, se faz isso, certamente, vai conseguir que o seu sonho seja
realizado. Eu tinha o grande sonho de concluir, de ter a OAB, de ser
aprovado na OAB, e também tinha certeza do que Deus sonhou para mim,
tentei a prova e, para a honra do nome do Senhor Jesus, passei no OAB.
Tudo isto aconteceu por um sonho de Deus, eu creio que Deus tem
sonho para a sua vida, você que é leitor deste livro, Deus tem sonho pra
você. Tenha determinação, resiliência e coragem para superar todo o seu
medo, suas dúvidas e ter superação. Deus vai te dar a vitória. Creia nele,
creia na Palavra dele, que é poderoso para salvar, para ressuscitar e também
para que você seja um profissional.
Quando Deus tem sonhos para a nossa vida devemos batalhar, correr
atrás. Deus vai te dar a superação e você será uma pessoa feliz.
DO DIAGNÓSTICO ATÉ A CURA

Foram dias extremamente preocupantes para todos os envolvidos. O


momento mais difícil foi na primeira semana em que eu estava no hospital
no Centro de Tratamento Intensivo e os médicos se reuniram com meus pais
e disseram:
“Ela tem uma cardiopatia congênita e, de cada 1000 crianças que
nascem, uma nasce com esse problema e as que nascem com esse problema,
certamente morrem. Se vocês creem em alguma coisa, podem começar
rezando, porque só Deus pode entrar na causa de vocês”.
Esse foi, para meus pais, um dos momentos de maior reflexão, de
muita dor e sofrimento, mas Deus sempre à frente, no controle de tudo, nos
ajudando, abrindo portas, designando pessoas para nos ajudar.
É maravilhoso é emocionante falar das obras de Deus! Com relação a
essas dificuldades que passamos, cremos que, na verdade, Deus só estava
nos ensinando que Ele é Deus, basta que o obedeçamos e creiamos na sua
Palavra.
Meu pai é militar e, ele havia aceitado a Jesus aos 17 anos, ele
participava do Círculo de Orações buscando a Deus, pedindo ao Senhor que
preparasse para ele, a esposa, a mulher que seria sua companheira, mas, que
antes de casar-se, ele pediu a Deus que lhe arrumasse um emprego.
Na cidade onde morávamos, havia uma pequena banda de música,
como as que existem em quase todas as cidades do interior. Meu pai tocava
naquela banda, havia começado com 12 anos e, desde então, começara a
estudar música, no entanto, ele não havia pensado em viver de música.
Quando fez 18 anos, foi consagrado diácono em sua igreja. Um dia, o
professor da banda, disse a ele: “Olha, abriu um concurso para músico e
você vai fazer a prova e vai passar”.
Pessoas muito pobres, às vezes, não têm nem o dinheiro para pagar a
inscrição, por isso, até hoje, meu pai acha que o professor dele quem pagou
a inscrição para ela fazer a prova, e, entre mais de 25 rapazes, apenas meu
pai passou, para honra e glória do nome do Senhor Jesus.
Após a aprovação, fomos para a cidade de Bom Despacho, onde ele
começou a carreira militar, com muita dificuldade porque ele não conhecia
a vida militar, e como viera praticamente da roça era ainda mais
complicado. Com muito esforço ele conseguiu vencer.
Meu pai, desde que aceitou a Jesus, sempre foi um homem de oração,
o pastor “exigia” que todos os membros da igreja orassem ao menos 1 hora
por dia, independente de horário, ainda que fosse depois do trabalho à noite,
na madrugada, mas era exigido que todos orassem, buscassem a Deus e, em
uma dessas orações, Deus mostrou a ele aquela que seria a sua
companheira.
Meus pais se conheceram no período em que ele estava fazendo o
curso de soldado em Bom Despacho. Ele amou minha mãe, sua esposa,
Ester, a nossa mãe, minha e do Felipe. Mas, ele teve muitas dificuldades
quando vinha para Belo Horizonte ver-me no hospital, uma vez que era do
interior, não conhecia nada em Belo Horizonte, mas como um bom mineiro
ia perguntando daqui e dali e chegava aos lugares que precisava ir. Ele
continuava trabalhando em Bom Despacho e vindo à noite de carona para
visitar a esposa e a filha que estavam há meses no hospital.
Viver sabendo que Deus opera milagres e que Ele operou um milagre
em minha vida e na vida de minha família é realmente maravilhoso! Por
algum tempo, meu pai viveu achando que Deus gostava muito dele, e, por
isso, havia operado aquele milagre, até que chegou o dia em que Deus
mostrou a ele que o milagre não era só para ele, o milagre era para todo o
povo de Deus. Ele precisava sair de dentro das 4 paredes, e daí começou a
pensar e a se perguntar: “O que que posso fazer de melhor para o Senhor?”.
Ele se lembrou que tocava muito bem saxofone e foi quando gravou o CD
“Mais perto de Deus”.
Após a gravação, ele viajou por vários estados do Brasil, contando o
testemunho do que Deus fizera na minha vida, na vida da sua Stefânia.
Todo dinheiro da venda dos CDs, era investido na missão de fazer o
testemunho chegar às pessoas.
Meu pai é muito grato a Deus, e cada dia procura se esforçar mais para
que as pessoas possam saber das maravilhas que Deus operou na minha
vida. Ele gosta de contar para todo mundo que, aquela que estava à morte,
foi curada por Deus e hoje é uma advogada para honrar e glorificar o nome
do senhor Jesus.
Os médicos disseram que era impossível, mas Deus é especialista em
causas impossíveis. Eu havia passado muito tempo sem oxigênio no cérebro
e, no momento que isso aconteceu, fui dada como morta. Mas, o Deus de
Milagres sabe o que faz e Ele operou maravilhas na minha vida e sou feliz
com o Senhor Jesus.
Era terrível para meu pai, ver a esposa e a filha, tanto tempo dentro de
um hospital. Ele fazia de tudo para ser um suporte de Deus em nossas vidas.
Entre uma viagem e outra, de Bom Despacho para Belo Horizonte e de
Belo Horizonte para o interior a motivo de trabalho, sempre trazia roupas
limpas para mim e para minha mãe. Quando podia estar em Belo Horizonte,
ele se revezava com ela para que ela descansasse. Se perguntassem de onde
vinha a força que movia meus pais, eles diziam: “Vem de Deus”.
Cuide bem da sua saúde

O coração é o músculo mais importante do corpo. A cada batida ele


fornece alimento e oxigênio às células. Um coração saudável é a chave para
um corpo saudável, e seu coração precisa de exercícios para mantê-lo em
forma. Caminhar é um dos melhores modos de manter-se em forma.

VANTAGENS DA CAMINHADA:
Apenas trinta minutos de caminhada diariamente ajudam a:
• Prevenir ataques e problemas do coração;- Controlar a pressão
arterial;
• Reduzir os níveis de colesterol;
• Tonificar os músculos e fortalecer os ossos;
• Aumentar os níveis de energia e tirar o máximo proveito de sua vida;
• Controlar o peso, melhorar o sono;
• Aumentar seu bem estar físico e mental.

CRIAR O HÁBITO DE CAMINHAR:

• Começar devagar, apreciar o que está a sua volta e, gradualmente,


estabelecer meia hora de caminhada por dia;
• Usar sapatos e roupas confortáveis;
• Beber um copo de água antes e depois de caminhar;
• Evitar caminhadas longas após as refeições;
• Dar passos moderados no início e no final da caminhada;
• Caminhar com outras pessoas pode ser muito mais agradável que
caminhar sozinho;

ATENÇÃO:

Se você já teve problemas de coração ou qualquer outra doença grave,


sentiu dores no peito, tontura ou náusea ao caminhar, procure seu médico!

MUDANDO HÁBITOS:
• Se você utiliza transporte público, desça um ponto antes e faça o
restante do trajeto a pé;
• Se você dirige até o trabalho, caminhe por 15 minutos antes de entrar
no carro. Você também pode estacionar a um ou dois quarteirões de
distância do seu local de trabalho e caminhar;
• Quando usar o elevador, desça dois andares antes e use as escadas, ou
então nem o utilize!

OS 10 MANDAMENTOS DO CORAÇÃO
SAUDÁVEL:

1. Não fume;
2. Diga não à obesidade;
3. Faça exercícios regularmente;
4. Controle a pressão arterial;
5. Escolha bem os alimentos;
6. Controle o colesterol;
7. Reduza o stress do dia a dia;
8. Saiba se é diabético;
9. Não descuide do lazer;
10. Consulte seu médico periodicamente!

IMPORTANTE2
• Somente um médico pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos e
receitar remédios.
• As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas
caráter educativo.

4 CUIDADOS COM O CORAÇÃO DAS


CRIANÇAS

Quando o tema é o coração das crianças, muitas famílias, por falta de


conhecimento, não dão a devida atenção. Mas as cardiopatias congênitas,
que aparecem já nas primeiras oito semanas de gestação, e as doenças
cardiovasculares têm influência sobre toda a vida infantil e adulta.
Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde e a Organização
Mundial da Saúde, a cada ano, cerca de 8 milhões de crianças nascem com
uma deficiência grave no coração ou uma cardiopatia congênita. Dessas
crianças, 3 milhões morrem antes do quinto aniversário por causa do
problema. Só na América Latina, 21% das mortes que ocorrem antes do
quinto aniversário são causadas por problemas congênitos. E 1 de cada 5
bebês perde a vida por causa desses problemas antes de completar 28 dias
de vida.
ATENÇÃO AOS PRIMEIROS 1000 DIAS DE
VIDA

Os primeiros 1000 dias de vida (que incluem os 9 meses da gestação)


são fundamentais para a saúde da criança.
Se a mãe tem uma dieta mal balanceada e com alimentos ruins, se ela
fuma e consome bebidas alcoólicas, seu corpo se torna um ambiente hostil
ao bebê que está se desenvolvendo. Nessas condições, o bebê pode
apresentar alterações metabólicas que incluem as cardiopatias congênitas.
Ainda durante a gravidez, o consumo de alimentos ricos em vitaminas e
minerais e uma dieta sem restrição de alimentos é fundamental para evitar
que o bebê nasça com um metabolismo poupador de energia.

AMAMENTAÇÃO

A amamentação reflete nos cuidados com o coração das crianças.


Por ser riquíssimo em nutrientes, gorduras, açúcares, enzimas, células
vivas, etc. o leite materno ajuda a diminuir as chances de que a criança
desenvolva colesterol alto no decorrer da vida. É importante salientar que a
amamentação deve ser mantida até, pelo menos, os 2 anos de idade. Mas,
após os 6 meses de vida, recomenda-se a introdução de alimentos saudáveis
como frutas e vegetais. Antes disso, a amamentação deve ser feita,
exclusivamente, com o leite materno.

EXERCÍCIOS FÍSICOS E ALIMENTAÇÃO

A infância é o momento ideal para uma pessoa começar a praticar


exercícios físicos. A falta desse hábito pode fazer com que a criança se
torne um adulto com doenças cardiovasculares. Sedentarismo e má
alimentação na infância são condições que tendem a perpetuar hábitos na
vida da pessoa.
O exercício físico tende a controlar o peso da criança e,
consequentemente, condições como:
• Colesterol elevado (que pode causar o bloqueio de artérias);
• Pressão arterial elevada (que enfraquece o coração e aumenta o risco
de Acidente Vascular Cerebral – AVC);
• Diabetes (que aumenta a pressão arterial, o risco de doenças
cardíacas e AVC) e
• Estresse (que reflete as condições anteriores).
A alimentação é outro fator que influencia o coração das crianças.
Alimentos ricos em açúcares, sódio e gorduras aumentam a possibilidade de
AVC, derrame e hipertensão. As gorduras saturadas aumentam o risco de
obesidade e entupimento de veias.
Para ter um melhor controle sobre a alimentação das crianças,
recomenda-se o consumo de frutas, verduras e legumes e uma dieta pobre
em alimentos (ultra)processados.

CONSULTE SEU PEDIATRA


Um Ecocardiograma Fetal pode ser solicitado caso o pediatra suspeite
de alguma anomalia ou caso os pais do bebê tenham alguma(s) das
seguintes predisposições:
Cardiopatia congênita (operada ou não);
Diabetes gestacional e
Idade materna avançada (acima dos 35 anos).
A realização do exame deve ocorrer entre as 24ª e 28ª semanas de
gestação e deve ser parte da rotina do pré-natal. Caso o exame não seja
realizado, um ecocardiograma pode ser solicitado se o bebê apresentar
alguma anomalia cardíaca no Teste do Coraçãozinho que é realizado ao
nascimento. Esse teste já é obrigatório no Brasil desde junho de 2014 (tanto
na rede pública quanto privada), por tanto, exija sua realização.
Cada paciente apresenta condições particulares, por isso, não deixe de
consultar seu médico. Apenas um profissional qualificado pode diagnosticar
e oferecer o melhor tratamento para cada caso.

Material escrito por:


Maurício Laerte Silva Médico Pediatra - CRM/SC 2658 RQE
4610/12179
Meus pais sempre foram um apoio constante. Sua força e
determinação, me inspiraram a prosseguir, mesmo quando tudo parecia
difícil. Eles são dois que formam um.
“Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu
trabalho. Porque, se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do
que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante. Também se
dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará?
E, se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão
de três dobras não se quebra tão depressa”. (Eclesiastes 4:9-12)
Conclusão

Quando nasci, meus pais, meus avós ficaram muito felizes. Eles não
sabiam o que ia acontecer, não sabiam do meu problema cardíaco, não
sabiam de nada e eram felizes.
Quando surge alguma coisa, isso acontece para honra e glória do nome
do Senhor Jesus, então, se você um dia nasceu, você nasceu para honrar e
glorificar o nome do Senhor, não importam as dificuldades.
Passei várias partes da minha vida, internada em hospital. Meus pais
disseram que, quando eu era criança, os médicos rasparam a minha cabeça,
fiquei careca, tomando soro na cabeça, porque não tinha mais lugar no
bracinho para aplicar soro, para aplicar remédio, mas Deus tinha um sonho
para a minha vida.
Mesmo quando os médicos diziam que não podiam garantir nada, o
nosso garantidor é Cristo. Se Ele nos fez nascer, é porque Ele tem plano em
nossa vida, tem sonho para nossas vidas. O que eu posso te dizer é que
Deus me ressuscitou, não para mostrar que Ele tem poder de ressuscitar,
mas me ressuscitou para provar que Ele é aquele que cumpre sonhos em
nossas vidas.
Creia em Deus, em tudo o que que Ele prometeu para a sua vida. Creia
nas promessas de Deus, naquilo que você sonhou.
Por mais que eu tenha ouvido esse meu testemunho, contado pelos
meus pais, nunca tive sonhos de morte. O meu sonho foi de vida. Esse é o
sonho de Deus para você: que você sonhe em viver, ter o melhor de Deus
em sua vida, pois foi o que Deus sonhou para você, como sonhou para mim.
Segundo a medicina, eu não tinha nenhuma possibilidade de cursar
uma faculdade, muito pelo contrário, a medicina tinha dito que eu iria ficar
com muitas sequelas, porque fiquei vários minutos sem oxigênio no
cérebro, uma coisa impossível para a medicina.
Mas, não existe nada impossível para Deus, nem haverá impossíveis
para você se que “pode todas as coisas, em Deus que o fortalece”.
O Senhor mais deseja é o seu crescimento, como profissional, como
pessoa como homem e mulher de Deus. Ele me ressuscitou e a minha vida é
dele. Tudo o que eu tenho é dele. É hora de vivermos o melhor que Deus
tem para nós.
Meu pai não chegou a compor, nem gravar uma música que traduzisse
toda a situação que vivemos como família, mas gravou um CD de Hinos da
Harpa Cristã, com o intuito de adorar a Deus pela bênção que Ele havia nos
concedido e também para sair pelo mundo divulgando o milagre que o
Senhor fez em nossa vida, na vida de amigos e parentes.
A única coisa que podemos fazer é agradecer a Deus e que, através da
minha, muitos outros milagres possam estar acontecendo pelo mundo afora.
Meu pai é um exemplo de força, de superação, de determinação, mas
principalmente, um exemplo de fé e obediência a Deus. Minha mãe é
exemplo de cuidado, zelo e proteção. Meu irmão é amigo, companheiro.
Nossa casa serve ao Senhor.
Minha vida é dele, porque dele, por Ele e para Ele são todas as coisas,
hoje e para sempre.
Notas

[←1]
https://www.scielo.br/j/abc/a/4zbVV8MP3jDWT9JTgq5zFXH/?
lang=pt

[←2]
Fonte: Ministério da Saúde. Exercícios físicos para prevenir as
doenças cardiovasculares.

Você também pode gostar