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Trabalho de Conclusão de Disciplina (TCD)

TEOLOGIA SISTEMÁTICA

Instituto Teológico Gamaliel - ITG

Curso: MESTRADO EM TEOLOGIA

Prof.: Flávio Nunes de Sousa

Título: Teologia Sistemática do Novo Testamento

Aluno: Nilton da Rocha Lima – 11901

INTRODUÇÃO

O Novo Testamento forma a Parte II da Bíblia. E ele uma coleção de vinte


e sete livros, mas tem somente um terço do volume da Parte 1, o Antigo
Testamento. Antigo Testamento cobre um período de milhares de anos de
história, mas o Novo Testamento menos de um século. "Novo Testamento"
quer dizer, de fato, "Novo Pacto" em contraste com a antiga aliança.

O vocábulo "testamento" transmite-nos a ideia de uma última vontade, e só


passa a ter efeito na eventualidade da morte do testador. Assim é que o novo
pacto entrou em vigor em face da morte de Jesus (Hebreus 9:15-17). Escrita
originalmente em grego, entre 45-95 D.C..

Os livros do Novo Testamento não estão arranjados na ordem cronológica


em que foram escritos. As primeiras epístolas de Paulo foram os primeiros
livros do Novo Testamento a ser escritos, e não os evangelhos.

É importante ressaltar que a palavra “teologia” sugere um estudo racional


acerca da divindade. Assim, a teologia pode referir-se a várias religiões.
Existem, portanto, a teologia hindu, judaica, budista, islâmica, a teologia
cristã (incluindo a católica romana e a protestante), a mórmon, a umbandista,
entre outras.

Na Teologia Bíblica, respeita-se muito o texto bíblico. Há um esforço


muito grande em se entender, por exemplo, o contexto em que cada
documento bíblico foi escrito. Como pensava o autor do texto? Como
pensavam os que eram os primeiros destinatários das epístolas? Qual é o
contexto cultural e histórico em que o texto foi escrito e recepcionado?

Há um cuidado enorme em se conhecer as palavras originais. E o


interessante é que neste modo de fazer teologia, é possível vislumbrar que,
talvez, nas Escrituras, não tenhamos somente uma teologia, mas “teologias”.
Uma teologia joanina, paulina, lucana, mosaica, uma teologia do novo
testamento, do velho testamento e, tantas outras mais, mas todas com um foco
um pouco diferente, apesar de lidarem com um mesmo tema.

Ultimamente, surgiram Novas Teologias conforme a necessidade


histórica e cultural pelas quais passam os cristãos. Podemos falar em:

Teologia Ética

Teologia Gnóstica

Teologia Urbana

Teologia da Missão Integral

Teologia Negra

Teologia Feminista
Teologia Homossexual (sem comentários)

Teologia da Libertação

Teologia da Prosperidade

Teologia da Espiritualidade ou Contemplativa

As três últimas foram as que mais contaminaram a igreja de um modo


geral, sendo disseminadas rapidamente e espalhadas pelo mundo inteiro.
Embora ajam vertentes voltadas com foco em “prosperidade”, tirando as
“aparas” a bíblia em diversas passagens afirma o quão “o justo” deve ser
próspero, e comer o melhor da terra, ora, para toda semeadura, há o direto de
colheita, quem gostaria de conhecer esse Jesus que se fez pobre para eu
fosse rico se a temática é a “sandália da humildade”. No que sabemos ...o
amor ao dinheiro conduz a derrota.

Segundo Wayne Grudem no seu livro “Teologia Sistemática” ele entende


que a esperança para o progresso na unidade doutrinária na igreja. Ainda há
muita esperança para a igreja para alcançar uma compreensão mais profunda
da doutrina e puro, para além das barreiras de idade, incluindo aqueles que
têm persistido por séculos.

Jesus está trabalhando no aperfeiçoamento de sua igreja "para apresentá-la


a si mesmo igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou qualquer outro, mas
santa e irrepreensível" (Efésios 5:27), e deu dons para equipar a igreja e
"Desta forma, todos cheguemos à unidade da fé e do conhecimento do Filho de
Deus" (Ef 4:13).

Já o material fornecido pelo ITG nos mostra como definição que: Teologia é
a ciência que trata do nosso conhecimento de Deus, e das coisas divinas. A
teologia abrange vários ramos, como veremos abaixo:

Teologia exegética Exegética vem da palavra grega que significa extrair. Esta
teologia procura descobrir o verdadeiro significado das
Escrituras.

Teologia Histórica Envolve o Estudo da História da Igreja e o desenvolvimento


da interpretação doutrinária.

Teologia Dogmática É o estudo das verdades fundamentais da fé como se


nos apresentam nos credos da igreja.

Teologia Bíblica Traça o progresso da verdade através dos diversos livros da


Bíblia e descreve a maneira de cada escritor em apresentar as doutrinas mais
importantes.
Teologia Sistemática Neste ramo de estudo os ensinamentos concernentes a
Deus e aos homens são agrupados em tópicos.
O Novo testamento é o livro mais vital do mundo. Seu tema supremo é o
Senhor Jesus Cristo. Seu objetivo supremo é a Salvação dos seres humanos.
Seu projeto supremo é o reinado final do Senhor Jesus num império sem
limites e eterno.

OS QUATRO EVANGELHOS –

Vamos dirigir agora a nossa atenção aos quatro evangelhos. Uma coleção
de registros muito especial quando os examinamos coletivamente. Para
começar, nos encontramos perguntando: Por que há quatro evangelhos,
especialmente quando os três primeiro parecem abranger quase o mesmo
assunto? Um só não seria melhor?

SIMBOLOGIA
Cada um pinta um retrato de Jesus. Vejamos:
MATEUS
Mateus pinta o retrato de Jesus sob a figura de um Leão: O leão representa
o Rei (Mateus 1:1 – “Livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de
Abraão.”). Ele estabelece o seu reino, traça-lhe as leis, fixa-lhe as
responsabilidades e privilégios dos cidadãos (Sermão do Monte e parábolas).

MARCOS
Marcos pinta o retrato de Jesus sob a figura de um boi: O boi representa o
Servo. No princípio, atrás de seu arado; depois, oferecido em sacrifício, no
altar. Ele veio para servir, para trabalhar. Servo não tem genealogia; ao
contrário dos outros sinóticos, o evangelho de Marcos não dá a tábua
genealógica. É o evangelho do ministério, da atividade, das obras.

LUCAS
Lucas pinta o retrato de Jesus como o Filho do homem. O homem
representa o membro da raça. Jesus é o Filho do homem. É o descendente de
Adão. Vive como homem no meio dos homens. É o “amigo dos publicanos e
pecadores”. É o protetor dos arrependidos.

JOÃO
João pinta o retrato de Jesus sob a figura de uma águia. A águia representa
Deus. Ele e o Pai são um. O verbo era Deus. Tudo por Ele foi feito. O
“unigênito de Pai”, porém, só é compreendido pelos crentes. Falando com “o
Caminho, a Verdade e a Vida”, Judas, incrédulo que se entregou ao diabo, já
não está mais presente. Quando ressurge, passa vários dias só com os
crentes.

Cada um dos evangelistas escreveu para uma dessas classes, adaptando-


se ao seu caráter, às suas necessidades e ideais.

Mateus Sabendo que os Judeus esperavam pela vinda do Messias, prometido


no Velho Testamento, apresenta Jesus como o Messias o filho de Deus. O leão
era o símbolo da tribo de Judá, a tribo real. Em Mateus nosso Senhor é
singularmente " o Leão da Tribo de Judá " São João 3: 17 e eis que uma voz
dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo. Em
Mateus, o evangelho do Rei, vê-se nos primeiros capítulos o Rei dos Judeus e
por Fim o Rei soberano nos céus e na terra, enviando para exigir sua sujeição
e homenagem.

Marcos Escreveu aos Romanos, um povo cujo ideal era o poder e o serviço,
assim Marcos descreveu Cristo o Servo fiel. O boi é o emblema do trabalho
servil. Ele representava entre os antigos do oriente, o trabalho paciente e
produtivo. A ênfase do livro se encontra num Cristo ativo, um Servo forte mas
humilde. Em Marco, o evangelho do grande Servo de Deus, enfatizam-se os
atos de Cristo, não as Suas palavras, Marcos conta a lida incansável do Servo
de Jeová.

Lucas Escreveu a um povo culto, os Gregos, cujo objetivo era atingir a


perfeição e assim chegar a ser deus, assim Lucas apresenta Cristo como o
Filho do homem, perfeito em tudo e que chegou a ser Deus. O homem é
símbolo de inteligência, razão, emoção, vontade, conhecimento, amor. Lucas 5:
24 Ora, para que saibais que o Filho do homem tem sobre a terra autoridade
para perdoar pecados (disse ao paralítico), a ti te digo: Levanta-te, toma o teu
leito e vai para tua casa. Em Lucas, o evangelho do Filho do homem, mostra-se
o coração de Jesus em uma série de manifestações de Sua compaixão, ternura
e amor.

João João ao escrever tinha em mente a Igreja, pois já fazia muitos anos que
Cristo tinha sido crucificado e as verdades do Evangelho estavam sendo
esquecida, por isso João, vendo as necessidades dos cristãos de todas as
nações apresenta as verdades mais profundas do Evangelho. João 4: 42 e
diziam à mulher:

Já não é pela tua palavra que nós cremos; pois agora nós mesmos temos
ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo. Em João,
o evangelho do Filho de Deus, vê-se como Jesus assemelha-se à natureza da
águia que voa e nos leva às alturas da Sua divindade eterna. É o livro que nos
revela o mistério de Ele ser com o Pai.

AS PRINCIPAIS DOUTRINAS

Estamos apresentando as Doutrinas fundamentais contidas no Novo


Testamento, através de um simples esboço, o estudo mais profundo será
apresentado quando da matéria específica.

Doutrina de Deus João 7 16 - 17 Respondeu-lhes Jesus: A minha doutrina


não é minha, mas daquele que me enviou. Se alguém quiser fazer a vontade
de Deus, há de saber se a doutrina é dele, ou se eu falo por mim mesmo.

Doutrina de Cristo Mateus 1: 18 Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim:


Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, ela se
achou ter concebido do Espírito Santo.
Doutrina do Espírito Santo Romanos 8: 11 E, se o Espírito daquele que dos
mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou
a Cristo Jesus há de vivificar também os vossos corpos mortais, pelo seu
Espírito que em vós habita.

Doutrina dos Anjos Hebreus 1: 13 - 14 Mas a qual dos anjos disse jamais:
Assenta-te à minha direita até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de
teus pés? Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a
favor dos que hão de herdar a salvação?

Doutrina do Homem Mateus 19: 4 Respondeu-lhe Jesus: Não tendes lido que
o Criador os fez desde o princípio homem e mulher,

Doutrina da Salvação Romanos 3: 24 sendo justificados gratuitamente pela


sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus,

Doutrina da Igreja Atos 11: 22 Chegou a notícia destas coisas aos ouvidos
da igreja em Jerusalém; e enviaram Barnabé a Antioquia;

Doutrina das Últimas Coisas Mateus 24: 3 E estando ele sentado no Monte
das Oliveiras, chegou-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo:
Declara-nos quando serão essas.

OS ENSINOS DE JESUS

Jesus Cristo pregava o Evangelho do Reino, não um reino político ou


material mas um reino espiritual e futuro. Jesus enfatizava o aspecto
escatológico. Nos seus ensinamento Jesus Cristo enfatizava que Sua morte e
ressurreição era uma necessidade para salvação do ser humano. Por várias
ocasiões Jesus Cristo ensinou esta Doutrina. Lucas 19: 10 Porque o Filho do
homem veio buscar e salvar o que se havia perdido. Marcos 10: 33 dizendo:

Eis que subimos a Jerusalém, e o Filho do homem será entregue aos


principais sacerdotes e aos escribas; e eles o condenarão à morte, e o
entregarão aos gentios; João 11: 25 Declarou-lhe Jesus: Eu sou a
[ressurreição] e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá; João 12: 47
E, se alguém ouvir as minhas palavras, e não as guardar, eu não o julgo; pois
eu vim, não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo. Jesus ensinou que
o homem na condição o seu destino é a perdição eterna. Mateus 16: 26.

André Sanches na série “Ensinos do Mestre Jesus Cristo enfatiza que


seus ensinos são exigentes e, alguns deles, difíceis de serem praticados e
selecionou os sete ensinos de Jesus que classificou como sendo os mais
“difíceis”.

1- Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o
vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas. (Mateus 7.12).
Apesar de esse ensino ser muito “bonitinho” e ser chamado de “a regra de
ouro” por muitos, não é fácil colocá-lo em prática. O que torna esse ensino
difícil é que temos de passar por cima de nossos interesses particulares
quando decidimos agir com as pessoas da mesma forma que gostamos que
ajam conosco.
2- Se teu irmão pecar [contra ti], vai argüi-lo entre ti e ele só. Se ele te
ouvir, ganhaste a teu irmão. (Mateus 18.15). Somos muito mais
inclinados à fofoca e a não solução de demandas entre nós do que na
solução delas. Esse ensino de Cristo é um dos mais difíceis porque exige
uma atitude de humildade e amor mesmo quando não fomos os agentes
diretos de um erro.
3- Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas
estas coisas vos serão acrescentadas. (Mateus 6.33). O ensino de Cristo
é claro quando nos mostra que devemos priorizar Deus e Seu reino. A
dificuldade desse ensino é justamente, na prática, tomarmos atitudes que
demonstrem verdadeiramente que Deus é uma prioridade para nós.
Tiramos ou transferimos a prioridade de Deus em nossa vida por muito
pouco.
4- Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos
perseguem (Mateus 5.44). Apesar de sabermos o que devemos fazer,
frequentemente somos tentados a tratar inimigos como inimigos. Alguns
chegam até mesmo a justificar suas ações apoiando-se em seu
temperamento mais explosivo. Jesus, porém, inclui o amor e a oração pelos
inimigos em seu ensino. Esse ensino de Cristo é difícil porque exige algo
que não é usual quando a questão são os nossos inimigos: não tratá-los
como inimigos.
5- Eu, porém, vos digo: não resistais ao perverso; mas, a qualquer que te
ferir na face direita, volta-lhe também a outra (Mateus 5.39). Num
mundo dominado pelo pecado e cheio de pecadores, não é incomum que
haja desentendimentos. É comum também o senso de que a coisa deve ser
“olho por olho e dente por dente”. O ensino de Cristo assume uma natureza
difícil quando exige a mansidão em lugar de uma resistência ou uma
retribuição de um ato de violência.

7 Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que
haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis
de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as
vestes? (Mateus 6.25). Vivemos no mundo do estresse e da ansiedade.
Nunca houve tantas doenças advindas deles. Em nosso mundo, ter fé e
entregar tudo que temos e todo o nosso ser aos cuidados de Deus é um
exercício difícil. A prática desse ensino se torna ainda mais difícil quando
estamos diante de necessidades que escapam de nossas mãos e da nossa
força para saná-las.

TEOLOGIA DO APÓSTOLO JOÃO


João filho de Zebedeu e de Salomé, irmão menor de Tiago, foi um dos
primeiros discípulos e ser escolhido pelo Senhor e o último a morrer, humilde e
simples, conhecido com Apóstolo do Amor. O centro, a base, o alicerce da
teologia de João é a pessoa de Cristo.

Ele introduz sua teologia apresentando três declarações que excedem o


entendimento do ser humano. João guiado pelo Espírito Santo nos conduz para
além das eternidades passadas. Esta teologia é chamada de Cristocêntrica,
porque para o apóstolo, Cristo é tudo. Não é uma teologia apenas da razão, é
uma teologia do Espírito.

A mensagem de João mostra que Deus pode ser conhecido em Jesus


Cristo. João 16: 13 Quando vier, porém, aquele, o Espírito da verdade, ele vos
guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá o que tiver
ouvido, e vos anunciará as coisas vindouras.

TEOLOGIA DO APÓSTOLO PEDRO

Pedro era um homem modesto, simples, pescador e observador, sincero e


por natureza impulsivo, sempre falando, sempre ativo tomava a frente com
facilidade,violento, instável etç. Lucas 22: 31 - 33 Simão, Simão, eis que
Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo; mas eu roguei por ti, para que
a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, fortalece teus irmãos.

Respondeu-lhe Pedro: Senhor, estou pronto a ir contigo tanto para a prisão


como para a morte. Para edificação dos novos convertidos não somente dos
judeus mas, também, entre os gentios. Para alertar aos cristãos sobre as falsas
doutrinas que iam entrado nas igrejas. Jesus é apresentado por Pedro como o
Salvador cuja obra redentora foi consumada no gólgota.
Jesus é considerado a Pedra Viva e Preciosa para os crentes, e pedra de
tropeço para os incrédulos, conforme descrito no capítulo 2: 4 - 10 da primeira
epístola de Pedro. Jesus é o exemplo que devemos segui-lo.

TEOLOGIA DO APÓSTOLO PAULO

Era da tribo de Benjamim, nativo da cidade de Tarso, tinha cidadania


romana como direito de nascença, de família influencia, tinha herança judaica,
grega e romana. Sua natureza era profundamente religiosa. Era homem
educado em toda cultura secular. No caminho de Damasco, numa intervenção
divina, o Senhor se revela a ele. Assim passa a reconhecer que os cristão a
quem perseguia pertenciam ao Senhor Jesus Cristo. Houve uma transformação
instantânea.

TEOLOGIA NA EPÍSTOLA AOS HEBREUS

A Superioridade de Cristo
A fim de impedir seus leitores de retornarem ao judaísmo, o autor ressalta
a superioridade de Cristo, especialmente em relação a várias características do
judaísmo originadas do Antigo Testamento. O tema é a superioridade de Cristo,
um tema reiterado por toda a obra, mediante exortações para que seus leitores
não apostatassem da fé cristã. Em acordo com o material fornecido pelo ITG,
Rafael Gomes sustenta a relevânncia de Cristo sobre tudo. Vejamos.
Cristo é Superior em Herança (Hebreus 1:2)
"A quem ele tem constituído herdeiro de todas as coisas" ( Hebreus 1:2). Cristo
tem uma grande herança. O mundo não tem nada que se compare a ele. Os
profetas não poderiam reivindicar nenhuma herança desta natureza. O
sofrimento do crente (a quem esta carta foi escrita) pode se alegrar neste
versículo, porque são " co-herdeiros com Cristo " (Romanos 8:17 ) .

Cristo é Superior em Poder (Hebreus 1:2)


" Pelo qual também fez o universo " (Hebreus 1:2). Jesus Cristo foi o
criador do nosso universo. "Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele
nada do que foi feito se fez " (João 1:3). Visto que a Escritura diz que Deus fez
a criação, estes textos são um testemunho da divindade de Jesus Cristo. Os
profetas eram certamente inferior nesta área, pois Cristo os criou.

Cristo é Superior em Preservação ( Hebreus 1:3)


“Sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder " (Hebreus 1:3). Cristo
não criou o universo e, em seguida, deixou-o correr por conta própria. Cristo
não só criou o universo, mas preserva-o, também. Cristo preserva o universo
de uma forma muito precisa e eficaz como é testemunhado pela forma como os
corpos celestes se movem com grande precisão.

TEOLOGIA DE TIAGO

Tiago, líder da Igreja de Jerusalém e irmão do Senhor Jesus Cristo e não o


apóstolo. Embora não fosse crente em Jesus, durante o ministério público do
Senhor. Tiago foi testemunha do Cristo ressurreto. A epístola de Tiago é o livro
prático do Novo Testamento, como Provérbios é do Antigo. De fato, suas
declarações francas e concisas de verdades morais têm semelhança notável
com Provérbios. Tiago explica que uma fé que não produz santidade de vida é
coisa morta. Salienta a necessidade de uma fé viva e eficaz para obter a
perfeição cristã. Não há qualquer conflito entre a Teologia de Paulo e a de
Tiago. Paulo falo do aspecto espiritual e Tiago o prático. As obras para Tiago
expressam a fé. Tiago 2: 14,17 Que proveito há, meus irmãos se alguém disser
que tem fé e não tiver obras? Porventura essa fé pode salvá-lo? Assim também
a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma.

Foi dito que a Carta de Tiago não é teológica. Na verdade, a teologia de


Tiago é muito mais voltada à prática do que à contemplação. A preocupação
dele é demonstrada nas muitas recomendações a que a fé cristã seja
manifesta por meio de atitudes. Afirma Edilson C.Pereira na sua coluna sobre
Tiago
O que Tiago fornece é exortação evidente, e deve-se esperar isso à luz
do propósito indicado por ele em sua epístola para escrevê-la. Ele não
escreve com a finalidade de corrigir problemas doutrinários, mas para
incentivar os cristãos a agir de acordo como que acreditam, a serem
“cumpridores da palavra e não somente ouvintes” (1.22). Embora Tiago
enfatize a vida prática cristã, ele revela seus fundamentos teológicos e
contribui com percepções distintas para a teologia cristã.

TEOLOGIA NA EPÍSTOLO DE JUDAS

A teologia de Judas é explicita e implicitamente monoteísta trinitária. Deus


é nosso Pai (v. 1) e Salvador (v. 25). Ele é o único e eterno para quem a glória,
majestade, poder, autoridade pertencem para sempre e sempre (v. 24). Ele
também é o Senhor, uma alusão ao nome divino no Antigo Testamento (vv. 5,
9, 14), que salva o Seu povo, e o juiz que condena o mundo, os pecadores, e
os anjos maus (vv. 5, 9 , 14). E Ele é o Rei que vai chamar o seu povo a
comparecer perante Ele para uma audiência real (v. 24).

Judas escreveu esta carta urgente para combater homens ímpios, que
transformaram a graça de Deus na ilegalidade, e por sua blasfêmia audaciosa
negaram o Senhor Jesus Cristo. Estes falsos mestres reivindicavam a
autoridade para ensinar, com base em suas supostas visões e estavam
causando divisão no seio das igrejas. Judas exorta as igrejas a defender a fé
apostólica e reconhecer que Deus julgará esses falsos mestres.

Por isso, eles continuam a envolver-se em disciplina espiritual e antecipar


a vinda de Jesus Cristo, momento em que Deus irá apresentar os fiéis a si
mesmo como pessoas alegres e santas.

Os destinatários da carta não são especificados, mas eles estão


familiarizados com o Antigo Testamento, a literatura judaica contemporânea, e
métodos de interpretação. Isto é apropriado para cristãos judeus na Palestina
ou Síria, embora gentios cristãos provavelmente fossem incluídos. Estes
podem ser igrejas que Judas tinha visitado em seus ministérios itinerante.
Mesmo que não haja citação clara, a igreja é a preocupação central da carta
de Judas e ele descreve sobre temas como: Eclesiologia, Soteriologia,
Escatologia etc.

TEOLOGIA NO APOCALIPSE

O Apocalipse é uma mensagem que alcança todos os tempos. Embora


tenha uma mensagem para o presente, o seu alcance penetra até o estado
eterno, Os sete candeeiros são as sete igrejas locais, mas com características
futuras simbolizam as Igrejas de todos os tempos. As sete estrelas são os sete
anjos ou mensageiros destas igrejas.
Embora Apocalipse não tenha a pretensão de ser um tratado de teologia,
ele contem um esquema bastante definido de doutrina, muitas vezes mais
evidente em suas implicações do que em suas declarações explicitas. E óbvio
que a sua ênfase e a escatologia. Confrontado por um mundo hostil e sob
ameaça de perseguição e até de extermínio, o vidente trata do futuro da Igreja
no plano divino através das eras.

Uma das primeiras implicações presentes no texto é a personalidade e a


soberania de Deus. A centralidade do trono em todo o livro de Apocalipse é um
constante lembrete da superioridade de Deus em relação a todas as
circunstâncias e pessoas. Ele é maior e está acima da ameaça do Império
Romano; seu poder transcende o da perseguição promovida pelo Estado. Sua
vontade determina quando e como o julgamento será infligido e seu plano
triunfará, independente da maldade e rebeldia do homem. Ele é chamado de
“Todo-Poderoso” (4.8; 11.17; 15.3; 16.7,14; 19.6,15; 21.22), Criador de todas
as coisas (4.11; 14.7) e Juiz dos homens (21.11-15). Enfatiza M.C. Tenney

CONCLUSÃO

A ordem em que esses livros aparecem, por consequência, é uma ordem


lógica. Os evangelhos estão postos em primeiro lugar porque descrevem os
eventos cruciais de Jesus. Entre os evangelhos, o de Mateus vem
apropriadamente antes de todos devido à sua extensão e ao seu intimo
relacionamento com o Antigo Testamento, que o precede imediatamente.

No livro de Atos dos Apóstolos, uma envolvente narrativa do bem sucedido


surgimento e expansão da Igreja na Palestina e daí por toda a Síria, Ásia
Menor, Macedônia, Grécia e até lugares distantes como Roma, na Itália. As
epístolas e, finalmente, o livro de Apocalipse, explanam a significação teológica
da história da redenção, além de extraírem daí certas implicações éticas.

Entre as epístolas, as de Paulo ocupam o primeiro lugar e entre elas, a


ordem em que foram arranjadas segue primariamente a ideia da extensão
decrescente, levando-se em conta a grande exceção formada pelas Epístolas
Pastorais (I e II Timóteo e Tito), as quais antecedem a Filemom, a mais breve
das epístolas paulinas que chegaram até nós.

Vemos contudo os desdobramentos e importância dos quatro evangelhos


nos mistérios de Deus sendo Ele onisciente e dando valor a todas as suas
decisões, observamos abaixo um quadro no mínimo interessante.

MATEUS é israelita; MARCOS é gentio; LUCAS é universal; JOÃO é cristão.


MATEUS é oriental; MARCOS é romano; LUCAS é grego; JOÃO é espiritual.
MATEUS é grave; MARCOS é preciso; LUCAS é calmo; JOÃO é coloquial.
MATEUS contém narrativas; MARCOS contém memórias; LUCAS contém uma
história; JOÃO contém um drama.
MATEUS expõe os acontecimentos em sua realização;
MARCOS expõe os acontecimentos em seus detalhes;
LUCAS expõe os acontecimentos em sua conexão;
JOÃO expõe os acontecimentos em seu ensino.

A epístola aos Hebreus, encoraja os seus leitores a uma contínua


perseverança, citando, como exemplos, os heróis da fé do Antigo Testamento,
e, finalmente, citando a pessoa de Jesus como o mais extraordinário exemplo
de paciente perseverança sob os sofrimentos, após o que recebeu o seu
galardão

Eu Rocha Lima, Nilton mestrando no curso de Administração eclesiástica


resenhei esta obra literária da qual buscando novos horizontes de pesquisa
observei e entendi como fascinante é conhecer mais de Deus e nos remete a
responsabilidade de pedir a Deus discernimento e ao mesmo tempo uma visão
esclarecedora no que se refere a veracidade da Sua palavra e não sermos
propagadores das sementes do inimigo e aos seus objetivos.

João 1: 1 - 2 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo


era Deus. Ele estava no princípio com Deus.
REFERENCIA

Disponível em < http://davidfalcao.blogspot.com.br/2012/07/diferencas-


entre-os-quatro-evangelhos.html >. FALCAO,David . DIFERENÇAS ENTRE
OS QUATRO EVANGELHOS . Acessado em 24/08/16

Disponível em <
http://bibliotecabiblica.blogspot.com.br/2011/10/teologia-da-
carta-de-judas.html >. GALVÃO,Eduardo de, Teologia da Carta de
Judas . Acessado em 24/08/16

Disponível em < http://www.teologiasolida.com/2013/11/comentario-carta-


aos-hebreus-capitulo.html >. GOMES, Rafael . Comentário a Carta aos
HebreusAnalytical Bible EXpositor. Acessado em 28/08/16

Disponível em < https://www.esbocandoideias.com/2013/01/os-7-ensinos-


mais-dificeis-de-jesus-cristo.html >. SANCHES, André. Os 7 ensinos mais
difíceis de Jesus Cristo. Acessado em 28/08/16

Disponível em < http://eclesia.com.br/portal/tipos-de-teologia/ >. VIGILATO,


Mario. Acessado em 30/08/16

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aos-hebreus-capitulo.html >. GOMES, Rafael . Comentário a Carta aos
HebreusAnalytical Bible EXpositor. Acessado em 24/08/16

Disponível em < http://sermonariodigital.blogspot.com.br/2014/07/a-


teologia-na-carta-de-tiago.html >. PEREIRA, Edilson C. A teologia na carta
de Tiago. Acessado em 24/08/16

Disponível em <
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