2005: Em 2005, a Procuradoria-Geral da
Republica (PGR) ajuiza uma Ação Direta de
1836 - 1930: A avaliação psicológica esteve mais
fortemente relacionada a um modelo médico;
Linha do Tempo -
Avaliação Psicológica no Brasil
1855 - 1926: Aplicabilidade das ideias europeias
para o pequeno laboratório de psicologia pelo
médico Mauricio Medeiros;
1857 - 1911: influência francesa de Alfred Binet;
1866 - 1946: influência francesa George Dumas;
1910 - 1930: primeiros testes psicológicos para
avaliação de inteligência, seleção, indicação,
avaliação de habilidades para o trabalho;
1910: Primeira escala Binet - Simon a ser
amplamente administrada;
1924 - 1947: Ritmo intenso de investigação e
aplicabilidades de instrumentos internacionais
no Brasil, lançamento do livro TESTS por José
Joaquim de Campos da Costa Medeiros e
Albuquerque;
1930 - 1960: preenchimento
e propagação APB no ensino universitário;
1941 - 1951: preocupação e cuidados no
manejo e administração dos instrumentos
psicológicos;
1947: Implantação do Instituto de Seleção e
Orientação Profissional no Rio de Janeiro;
1960 (década): Período de estagnação
relacionada a construção, adaptação e estudos
de qualidade de instrumentos psicológicos;
1962: Aprovação da lei número 4.119 de 27 de
agosto de 1962;
1962 - 1987: Criação do curso de psicologia com
ensino de AP;
1970 - 1987: Consolidação do curso de pós
graduação pesquisa em AP;
1987: Criação do laboratório de AP;
1990: Ações iniciadas para retomada da
credibilidade da avaliação psicológica no Brasil,
incentivo a formação e pesquisa;
1993: Criação da Associação Brasileira
Rorschach e métodos projetivos;
1997: Criação do IBAP (Instituto Brasileiro de
Avaliação Psicológica);
2003: Criação do SATEPSI (Sistema de Avaliação
de Testes Psicológicos) e reconhecimento pela
American Psychological Association e
International Testing Comission;
2004: A Ação Dieta de inconstitucionalidade
(ADI) 3481 surge de um procedimento aberto
em 2004 pelo Ministério Público Federal (MPF)
em Minas Gerais, que resultou na decisão do
Supremo Tribunal Federal (STF) de declarar
inconstitucionais dispositivos da Resolução CFP
nº 02/2003 sobre comercialização dos testes
psicológicos.
O MPF apura as restrições impostas por varias e
editoras a aquisição por não psicólogas(os) de
livros e materials cientificos relacionados à
Psicologia e solicita informações ao CFP.
Conselho presta a Ministério Publico Federal
todos os esclarecimentos solicitados. Ainda
assim, o MPF requer a propositura de uma ADI
para que sejam declarados inconstitucionais
alguns dispositivos da Resolução CFP N°2/2003;
inconstitucionalidade em face do inciso III e dos
parágrafos 1º e 2º do artigo 18 da Resolução Nº
2/2003. Em documento apresentado ao STF,
com 16 páginas e um anexo de mais 61, o CFP
argumenta que editou a Resolução nº 2/2003
no exercicio do seu poder normativo e de
policia, vinculado à sua condição de autarquia
federal. Além disso, defende que, nos termos
da Lei nº 4.119/62, a aplicação de testes
psicológicos constitui função privativa da
profissão;
2006 a 2018: A ação permanece paralisada até
setembro de 2017, periodo no qual passou por
três ministros relatores diferentes, até assumir
o ministro Alexandre de Moraes que logo
liberou a ADI para votação. Importante
destacar que a paralisação da Ação teve como
efeito manter om vigência Resolução CFP n°
002/2003, dado que havia um pedido liminar
para suspendê-la desde 2005. Em 20 de
setembro de 2018, a plenário do STF aprecia
lista a ação e o relator vota para declarar a
inconstitucionalidade de incisos da Resolução
CFP N° 2/2003. Na ocasião, o ministro Edson
Fachin pede vistas de caso e o julgamento é
suspenso.
2021: O julgamento é retomado em 26 de
fevereiro de 2021: o placar ficou 4 votos pela
constitucionalidade da restrição de
comercialização dos testes psicológicos e 7
votos pela inconstitucionalidade. O STF declara
por maioria, portanto, a inconstitucionalidade
de incisos da Resolução CFP N°2/2003;
2022: Em 5 de maio de 2022, o Supremo
Tribunal Federal anuncia a retomada do
julgamento dos embargos de declaração
protocolados pelo CFP na ADI 3481. O
julgamento é marcado para ocorrer entre os
dias 20 e 27 e iniciará com a voto is collido do
ministro relator, tendo mais 10 ministras e
ministros para vota e assim inserir o seu voto no
plenário virtual até à 23:59 do dia 27.