Você está na página 1de 1

ATIVIDADE DE PRODUÇÃO DE TEXTOS – Prof: Tiago Pissolati

Nome: Rennzo Alves Tonussi, Rodrigo de Freitas Fornazier, Gabriel


Araújo Machado, Diogo Fernandes Gouthier
Nº: 33, 35, 16, 6
Turma: 1 ano C, 1 ano C, 1 ano C, 1 ano A

Resenha crítica “Sobre os Ossos dos Mortos”

Olga Tokaczuk, produziu brilhantemente uma das melhores obra que já tive o
prazer de conhecer. Variando entre a mentalidade da protagonista e a realidade de
mentiras onde as personagens se situam, a obra nos deixa intrigados ao ser dito que as
mortes eram causadas pela própria natureza, uma coisa até então sobrenatural. A obra
“Sobre os Ossos dos Mortos”, cumpre bem seu papel de tensão e mistério.
O vencedor do Man Booker Internacional, possui um ponto falho em seu enredo.
Para um livro de mistério onde o objetivo seria manter a revelação o mais para o final
possível, a autora nos mostra a resolução do caso muito cedo ao termos acesso aos
pensamentos da protagonista que, com um pouco de raciocínio logo descobrimos a
verdade por trás das mortes sobrenaturais. Com toda certeza todo esse trajeto foi
planejado pelo autor que quis fazer um desfecho com sentimentos diferentes de uma obra
de mistério comum, porém não teve um resultado tão interessante.
Durante toda nossa leitura somos bombardeados de informações sobre astrologia
e predições sobrenaturais a respeito de predestinação. Isso nos faz a todo momento nos
questionarmos se há realmente a possibilidade da natureza estar se vingando da
humanidade pelos seus atos contra a fauna e flora, o então chamado destino dos
humanos. Muito interessante a forma em que Tokczuk nos apresenta áreas profundas e
pouco conhecidas a respeito dos astros e na crença em destinação.
Não é à toa que recebeu tantas premiações, “Sobre os Ossos dos Mortos” é uma
obra extremamente bem escrita que, mesmo não agradando totalmente a todos os
gostos, com certeza interessaria até mesmo os mais distantes da literatura. Abrangendo
áreas distintas e desconhecidas, o livro é um mar de conhecimentos que, com muita
destreza, são usados pela autora para brincar com nossos sentimentos e criar
questionamentos que alteram nosso jeito de ver o mundo.

Você também pode gostar