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Cap8 Semicondutores
Cap8 Semicondutores
Semicondutores
8.1 - Desenvolvimentos históricos e propriedades básicas
8.2 - Éxcitons
hc
1 137.035988 0.000 02
e2
Volta (1745-1827)
Davy (1778-1829)
-1851 – J. W. Hittorf:
Medida de vs. T em Cu2S
e Ag2S
Faraday (1791-1867)
Condutividade
0e c / T
1000/T
-1879 – Edwin Hall: Efeito Hall. Quem são os portadores?
Campo
Força magnético
magnética em
portadores
positivos
Força elétrica
devido ao
acúmulo de
cargas
Efeito Hall para B para
Sentido da corrente
portadores de carga dentro, I para
convencional
positivos cima
Thomson (1856-1940)
-1899-1900 – Riecke e Drude: Modelo de condução
eletrônica por metais
Modelo de Drude D ne 2
m
Drude (1863-1906)
-1906 – Koenigsberger: Teoria de “dissociação”.
Elétrons se dissociariam dos íons para participar na n n0e Q / T
condução
h 2 2
V (r ) (r ) E (r )
2m
Schrödinger (1887-1961)
- 1965 – Lei de
Moore:
miniaturização
- 1958 – Leo Esaki – Aplicação do tunelamento quântico:
invenção do diodo-túnel
Prêmio Nobel em 1973
- 1963 – Alferov e Kroemer – Proposta do laser de
heteroestruturas semicondutoras, construído em 1969 por
Alferov
Esaki (1925- )
Prêmio Nobel em 2000
- Década de 70 – Crescimento epitaxial e “engenharia de gap”
Laser azul de InGaN (1998)
- 1980 – Klaus von Klitzing – Efeito Hall Quântico
Prêmio Nobel em 1985
h2
RH 2
ie
- 1982-83 – Störmer, Tsui e
Laughlin – Efeito Hall Quântico
fracionário
Prêmio Nobel em 1998
- 1981 – Binnig e Rohrer –
Invenção do STM (scanning
tunneling microscope)
Prêmio Nobel em 1986
Propriedades Básicas
Estrutura Cristalina
a2
Rede de Bravais a1
Estrutura cristalina
Definida por uma rede de Bravais + base (posições e tipos dos átomos)
Estruturas do diamante e zincblende:
Rede fcc + base de 2 átomos
Cristal a(Å) Cristal a(Å)
C 3,57 GaP 5,45
Si 5,43 GaAs 5,65
Ge 5,66 InP 5,87
InAs 6,04
SiC 4,35
Coesão Cristalina
Hibridização sp3 e ligações covalentes
Semicondutores heteropolares:
ligações parcialmente iônicas e
parcialmente covalentes
Exemplo: SiC
Cristal Ionicidade
Si 0,00
SiC 0,18
http://www.sst.nrel.gov/research/cdn.html GaAs 0,31
NaCl 0,94
Bandas de energia
Gap Gap
Metais Semicondutores Isolantes
• n: densidade eletrônica
Elétron sofre colisões
• : tempo de relaxação
• m: massa do elétron
E g 2 k BT
n(T ) e Para Eg ~ 1 eV, T = Eg/2kB ~ 6000 K
Distribuição de
Fermi-Dirac
elétrons
Cristal Eg (eV)
Si 1,17
0,744
Ge
GaAs 1,52 buracos
1
f()
Qual a massa do elétron?
• Modelo de Drude assume elétron livre, ignora potencial cristalino
• Em Mecânica Quântica, um elétron livre (onda plana) teria energia h2k 2
2m
• Elétrons no fundo da banda de condução e buracos no topo da banda de
valência têm relação de dispersão aproximadamente parabólica
Semicondutores intrínsecos (puros)
E g 2 k BT
n(T ) e Para Eg ~ 1 eV, T = Eg/2kB ~ 6000 K
Distribuição de
Fermi-Dirac
elétrons
Cristal Eg (eV)
Si 1,17
0.744
Ge
GaAs 1,52 buracos
1
f()
Qual a massa do elétron?
• Modelo de Drude assume elétron livre, ignora potencial cristalino
• Em Mecânica Quântica, um elétron livre (onda plana) teria energia h2k 2
2m
• Elétrons no fundo da banda de condução e buracos no topo da banda de
valência têm relação de dispersão aproximadamente parabólica
h2k 2
m* => massa efetiva
2m
• Efeito do potencial efetivo é “alterar a massa” do elétron: elétron
responderia aos campos externos como se tivesse uma massa m*
(aproximação de massa efetiva)
Cristal m*/m
(elétron)
InSb 0,015
GaAs 0,066
InP 0,073
Propriedades óticas
Semicondutores podem ter gap direto ou indireto
E E
BC BC
Gap direto Gap indireto
BV BV
Ex.: GaAs, InAs, InP Ex.: Si, Ge, AlAs
k k GaAs
Absorção de luz
• Se h < Eg: não há
absorção (transparência!)
Eg • Se h > Eg: há absorção
h
(criação de par e-b)
• Conservação do momento cristalino: kfóton = kelétron
• Tipicamente, h = 1 eV => kfóton = 106 m-1 Transição
vertical
• Dimensões da 1a ZB ~ 1/a => kZB ~ 1010 m-1
Gap indireto
Transição indireta pode se dar (com
menor probabilidade) através da
absorção ou emissão de um fônon
emissão EMISSÃO DE LUZ GAP DIRETO
E0
absorção
Eg
Eg E0 h
8.2 - Éxcitons
Eexc
Energia de ligação
do éxciton
Como calcular?
Modelo de Mott-Wannier (éxcitons estendidos)
• Elétron e buraco interagem através de potencial coulombiano
e2
U (r ) constante dielétrica do material
r
me 4 13,6
Lembrando do átomo de hidrogênio En 2
2 eV
2hn n
1 1 1
me mb
Ec
3/ 2
m k T
n(T ) 2 e B2 exp Ec
2 k BT
μ
Ev
Ev
3/ 2
m k T
p(T ) 2 b B2 exp
2 k BT
Eg
3
k BT
np 4 2
me mb exp
32
“Lei de Ação das Massas”
2 k BT
Para semicondutores intrínsecos:
Eg
3/ 2
kT
n p np 2 B 2 me mb 3 4 exp
1/ 2
2 2k BT
1 3 mb
(T ) Ev E g k BT ln
2 4 me
8.4 – Doadores e aceitadores
Si + Si Si - Si
As B
Si Si Si Si Si Si Si Si
Energia de ligação: modelo hidrogenóide
me 4
• Novamente, átomo de hidrogênio: E 2 13,6 eV
2
• m m* ; e2 e2/
m*
Elig (13,6 eV) BC
m 2
ED
Energia de ligação (meV)
(doadores)
EA
P As Sb Teoria
BV
Si 45 49 39 30
Torna-se muito mais fácil ionizar
Ge 12,0 12,7 9,6 9,1 termicamente as impurezas e
preencher com elétrons a BC ou
com buracos a BV
• Impurezas doadoras: material tipo-n, condutividade devido aos elétrons
• Impurezas aceitadoras: material tipo-p, condutividade devido aos buracos
“Raio de Bohr” do estado de impureza
• Hidrogênio: 2
a0 2
0,53 angstrons
me
m
• Novamente, m m* ; e2 e2/ a* 50 100 angstrons
m*
Junção pn
Polarização Polarização
direta reversa
V V V
V0 V-
V+
z z
z
barreira menor, camada de depleção
corrente alta (10-1000 nm) barreira maior,
corrente baixa
1100 oC
LED (light-emitting diode)
Diodo formado por materiais de gap direto, operando
em polarização direta
- +
luz
Laser de heteroestruturas
Células solares
Transformação de luz em corrente elétrica pela criação
de par elétron-buraco na camada de depleção => gera
corrente reversa
I
luz
Silício, silício amorfo, GaAs, CdS,
polímeros
MOSFET
(metal-oxide-semiconductor field-effect transistor)
contatos
Fonte Dreno metálicos
Porta
óxido
n canal n
p
IFD
Curva I-V
VP
VFD
Lei de Moore
8.6 – Crescimento epitaxial, heteroestruturas,
engenharia de gap
Combinando materiais: ligas
5. Crescimento Epitaxial,
Heteroestruturas e Engenharia
de Gap
Crescimento epitaxial
MOCVD (metalorganic
chemical vapor
deposition)
Heteroestruturas: poços quânticos e super-redes
BC
Poço quântico Eg (GaAs)
Eg (AlAs)
GaAs/InGaAs/GaAs
BV
AlAs GaAs AlAs
direção do crescimento
Super-rede: BC
periodicidade
artificial BV
Heteroestruturas: pontos quânticos
InAs
GaAs