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FÓRUM VOLUNTÁRIO DE MILITARES

PROPOSTA PARA PLANO DE CARGOS, CARREIRAS E REMUNERAÇÃO – PCCR 2022

O FÓRUM VOLUNTÁRIO DE MILITARES, apartidários e apolíticos, após ouvir demandas


de componentes das Forças Militares do Estado da Paraíba, composto por Oficiais e Praças,
deliberou diversas reuniões remotas acerca das celeumas enfrentadas na projeção funcional e
de carreira, nas organizações militares co-irmãs na região Nordeste do país, chegou ao
conteúdo abaixo descrito, de forma democrática, e obedecendo a viabilidade financeira do
Estado, conforme ANEXO I, sobre o Impacto Financeiro, e propor o seguinte:

Lei xx.xxx de xx de xx de 2022.

Dispõe sobre a carreira dos militares estaduais.

CAPÍTULO I
DO INGRESSO NA CARREIRA MILITAR ESTADUAL

Art. 1º. O ingresso na Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militares do Estado da Paraíba,
permitido a todos os brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos na lei vigente, dar-
se-á através de concurso público e sua efetivação far-se-á mediante matrícula nos seguintes
cursos regulares da Corporação:
I) Curso de Formação de Oficiais;
II) Estágio de Adaptação de Oficiais da Saúde; e
III) Curso de Formação de Praças.
Parágrafo único - O período de formação em quaisquer dos cursos regulares será considerado
como tempo de efetivo serviço prestado à Polícia Militar do Estado da Paraíba.
Art. 2º. Os Militares oriundos do Curso de Formação de Oficiais – CFO comporão o Quadro
de Oficiais Combatentes - QOC e terão a nomenclatura “QOC”, antecipada da respectiva
Patente.
Art. 3º. Os Militares oriundos do Estágio de Adaptação de Oficiais da Saúde – EAOS
comporão o Quadro de Oficiais da Saúde - QOS e terão a nomenclatura “QOS”, antecipada da
respectiva Patente.
Art. 4º. Os Militares oriundos do Curso de Formação de Praças – CFP ou equivalente, do
Curso de Habilitação de Cabos e do Curso de Habilitação de Sargentos comporão a
Qualificação Geral das Praças - QGP e terão a nomenclatura “QGP”, antecipada da respectiva
Graduação.
Art. 5º. O Ingresso na carreira de Praças PM ou BM ocorrerá por meio do Curso de Formação
de Praças- CFP, cujos alunos serão denominados Alunos do Curso de Formação de Praças-
AL CFP, os quais após conclusão com aproveitamento e respectiva certificação, serão
promovidos à graduação de Soldado, com a nomenclatura “SD QGP” e serão incluídos na
Qualificação Geral das Praças- QGP.
§ 1º - Além dos requisitos estabelecidos em lei vigente, para o ingresso na Polícia Militar e
Corpo de Bombeiros Militares da Paraíba, o candidato aprovado em concurso público terá sua
matrícula efetivada nos cursos regulares da Corporação, mediante comprovação que possui,
no mínimo, graduação de nível superior ou tecnólogo, reconhecidos pelo Ministério da
Educação e Cultura.
§ 2º - O concurso para o preenchimento de vagas nos cursos definidos no caput do artigo 1º
deverá ser realizado nos termos da sua regulamentação específica e edital próprio com ampla
divulgação. É vedada qualquer exigência de limite de idade aos Policiais Militares de Carreira

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da PMPB para inscrição em qualquer concurso ou matrícula para os cursos definidos no caput
do artigo 1º.

CAPÍTULO II
DAS PROMOÇÕES
Seção I – Das definições e modalidades de promoções

Art. 6º. A promoção, direito do militar estadual, consiste na elevação na carreira, tendo por
objetivo o estímulo ao constante aprimoramento funcional com resultado no alcance dos graus
hierárquicos superiores nas corporações militares.
Art. 7º. As promoções serão planejadas observando as peculiaridades de cada posto e cada
graduação e objetivando assegurar um fluxo regular e equilibrado nas carreiras de Oficial e
das Praças.
Art. 8º. As promoções ocorrerão nas seguintes modalidades:
I. Ordinárias:
a) Antiguidade;
b) Merecimento.
c) Tempo de Serviço.
II. Extraordinárias:
a) Post mortem;
b) Bravura;
c) Requerida;
d) Por ressarcimento de preterição.
§1º. A promoção por antiguidade baseia-se na precedência hierárquica do militar estadual
sobre os demais de igual posto ou graduação, observados os demais requisitos estabelecidos
nesta Lei.
§2º. A promoção por merecimento tem por fundamento os valores funcionais agregados pelo
militar no decorrer da carreira e que o destaquem na atuação funcional, preferencialmente no
posto ou graduação ocupados por ocasião da disputa pela promoção, sendo essa aferição
promovida por comissão específica de promoção. Os critérios para a avaliação da promoção
por merecimento serão objetivos, segundo definições descritas nos termos do Anexo II desta
Lei.
§3º. A promoção por tempo de serviço, é aquela em que o militar é elevado ao grau
hierárquico imediatamente superior após um período pré-fixado, independente da ocorrência
de vaga.
§4º. A promoção post mortem ocorrerá nas seguintes situações:
I. Quando o militar estadual falecer em razão do desempenho da atividade militar estadual, ou
em acidente em serviço ou em consequência de doença, moléstia ou enfermidade que nele
tenha sua causa imediata, conforme aferição de comissão de meritoriedade designada pelo
Comandante-Geral;
II. Quando o militar fazia jus à promoção em vida, não sendo esta efetivada a tempo, em
razão do seu óbito.
§5º. A promoção por bravura, a ser aferida por comissão de meritoriedade designada pelo
Comandante-Geral, resulta de ato, ou atos, não comuns de coragem e audácia, que,
ultrapassando os limites normais do cumprimento do dever, representem feitos de notório
mérito, em operação ou ação inerente à missão institucional da corporação militar em serviço
ou em razão dele.
§6º. A promoção requerida será destinada ao militar estadual que completar 35 (trinta e cinco)
anos de contribuição, sendo, no mínimo, 32 (trinta e dois) anos de contribuição como militar à
PBPREV, e consistirá na sua elevação, a pedido, ao grau imediatamente superior,

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independentemente de vaga, observadas as condições estabelecidas nesta lei. Esta regra


servirá em sua integralidade para os que ingressaram após a promulgação da Lei 13.954/2019.
§7º. A promoção por ressarcimento de preterição ocorrerá quando por ato falho da
administração o militar não foi promovido ao tempo em que deveria ter sido, após sanadas
todas as dúvidas, judiciais ou administrativas de reconhecimento do direito, devendo esta
retroagir a data em que deveria ter ocorrido.
Art. 9º. Os Quadros de acesso para as promoções onde hajam vagas por merecimento, será
composto por candidatos que estejam entre os mais antigos do posto ou graduação até um
limite de duas vezes o número de vagas ofertadas.
Parágrafo único. Caso não estejam em condições de concorrer por qualquer motivo os
candidatos dentro do limite mencionado no caput, serão realizadas novas chamadas para
apresentar documentos a fim de completar esse quantitativo de concorrentes.

Seção II – Do Quadro de Oficiais Combatentes

Art. 10. Os Oficiais do Quadro de Oficiais Combatentes- QOC, oriundos estritamente do


Curso de Formação de Oficiais - CFO, obedecerão aos seguintes interstícios mínimos de
permanência no posto:
I) Para a nomeação de ASP à 2º TEN: 06 (seis) meses;
II) Para a promoção de 2º TEN à 1º TEN: 6 (seis) anos;
III) Para a promoção de 1º TEN à CAP: 5 (cinco) anos;
IV) Para a promoção de CAP à MAJ: 04 (quatro) anos;
V) Para a promoção de MAJ à TC: 03 (três) anos, e;
VI) Para a promoção de TC à CEL: 02 (dois) anos e 6 (seis) meses.
Parágrafo único: Ao concluir o CFO com aproveitamento, o Cadete de 3º Ano será declarado
Aspirante-Oficial, e na primeira data subsequente ao interstício mínimo será nomeado 2º TEN
QOC.
Art. 11. Os Oficiais do Quadro de Oficiais Combatentes - QOC, não poderão exceder o prazo
máximo do interstício adicionado de 50% desse tempo no mesmo posto, devendo ser
promovido automaticamente, caso não haja vagas, ficando no quadro excedente.
§1º O Coronel QOC ao completar o interstício máximo de 06 (seis) anos no posto ou 35
(trinta e cinco) anos de efetivo serviço, o que chegar primeiro, deve ser transferido para a
Reserva Remunerada com os proventos calculados de acordo com o seu tempo de
contribuição respectivo.
§2º Para a elevação ao Posto de Major QOC, além de outros requisitos dispostos em lei,
exigir-se-á certificação de conclusão com aproveitamento do Curso de Especialização em
Segurança Pública - CESP.
§3º. Exigir-se-á ainda, para a promoção ao posto de Major QOC, que o Capitão QOC tenha
cumprido ao longo de sua carreira no mínimo 02 (dois) anos de efetivo serviço, ininterruptos
ou não, na função de Comandante de Subunidade Operacional.
§4º. Para a elevação ao Posto de Coronel QOC, além de outros requisitos em lei, exigir-se-á
certificação de conclusão com aproveitamento do Curso Superior de Polícia – CSP ou
equivalente.
§5º. §3º. Exigir-se-á ainda, para a promoção ao posto de Coronel QOC, que o Tenente-
Coronel QOC tenha cumprido ao longo de sua carreira no mínimo 02 (dois) anos de efetivo
serviço, ininterruptos ou não, na função de Comandante de Unidade Operacional ou de
Unidade Ensino.
Art. 12. As promoções de que trata o art. 10 deverão respeitar a seguinte proporção:
I) De 2º TEN para 1º TEN: todas por antiguidade;
II) De 1º TEN para CAP: todas por antiguidade;

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III) De CAP para MAJ: 01 (uma) por antiguidade para 01 (uma) de merecimento;
IV) De MAJ para TC: 01 (uma) por antiguidade para 01 (uma) de merecimento;
V) De TC para CEL: 01 (uma) por antiguidade para 01 (uma) de merecimento;

Seção II – Dos Oficiais da Saúde

Art. 13. O Estágio de Adaptação de Oficiais da Saúde é a forma de ingresso no Quadro de


Oficiais da Saúde - QOS, acessado mediante concurso público de provas e títulos, exclusivo
para profissionais de saúde em nível superior, quais sejam:
I. Médicos (as);
II. Enfermeiros (as);
III. Veterinários (as);
IV. Fisioterapeutas (as);
V. Odontólogos (as);
VI. Farmacêuticos (as);
§1º. Os militares já inclusos na respectiva Corporação Militar Estadual, possuidores de curso
Superior em saúde elencados nos incisos de I a VI, terão reserva de 50% das vagas do Estágio
de Adaptação de Oficiais de Saúde (EAOS) e a consequente carreira.
§2º. Caso o militar egresso na carreira do EAOS seja 1º Tenente ou superior da mesma
Corporação, deverá ser transferido de Quadro sem prejuízo de sua patente, ocupando o último
lugar na hierarquia daquele posto, recomeçando a contagem de tempo para interstício a fins de
promoção.
Art. 14. Os Oficiais QOS obedecerão aos seguintes interstícios mínimos de permanência no
posto:
I) Para a promoção de 2º TEN à 1º TEN: 06 (seis) anos;
II) Para a promoção de 1º TEN à CAP: 05 (cinco) anos;
III) Para a promoção de CAP à MAJ: 04 (quatro) anos;
IV) Para a promoção de MAJ à TC: 04 (quatro) anos, e;
V) Para a promoção de TC à CEL: 03 (três) anos.
Art. 15. Os Oficiais do Quadro de Oficiais da Saúde - QOS, não poderão exceder o prazo
máximo do interstício adicionado de 50% desse tempo no mesmo posto, devendo ser
promovido automaticamente, caso não haja vagas, ficando no quadro excedente.
§1º. O Coronel QOS ao completar o interstício máximo de 06 (seis) anos no posto ou 35
(trinta e cinco) anos de efetivo serviço, o que chegar primeiro, deve ser transferido para a
Reserva Remunerada com os proventos calculados de acordo com o seu tempo de
contribuição respectivo.
§2º. Para a elevação ao Posto de Major QOS, além de outros requisitos em lei, exigir-se-á
certificação de conclusão com aproveitamento do Curso de Especialização Em Segurança
Pública – CESP ou equivalente.
§3º. Para a elevação ao Posto de Coronel QOS, além de outros requisitos em lei, exigir-se-á
certificação de conclusão com aproveitamento do Curso Superior de Polícia – CSP ou
equivalente.
Art. 16. As promoções de que trata o art. 14 deverão respeitar a seguinte proporção:
I) De 2º TEN para 1º TEN: todas por antiguidade;
II) De 1º TEN para CAP: todas por antiguidade;
III) De CAP para MAJ: 01 (uma) por antiguidade para 01 (uma) de merecimento;
IV) De MAJ para TC: 01 (uma) por antiguidade para 01 (uma) de merecimento;
V) De TC para CEL: 01 (uma) por antiguidade para 01 (uma) de merecimento.

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Seção III – Da Qualificação Geral de Praças

Art. 17. A carreira e progressão funcional das praças pertencentes à Polícia Militar e Corpo de
Bombeiros Militares da Paraíba da Qualificação Geral das Praças – QGP será POR TEMPO
DE SERVIÇO, para promoção às graduações de Cabo, 3º Sargento, 2º Sargento, 1º Sargento e
Subtenente, obedecendo aos seguintes interstícios:
I) Para a promoção de Cabo, 07 (sete) anos de efetivo serviço na corporação;
II) Para a promoção de 3º Sargento, 07 (sete) anos na graduação de Cabo;
III) Para a promoção de 2º Sargento, 06 (seis) anos na graduação de 3º Sargento;
IV) Para a promoção de 1º Sargento, 06 (seis) anos da graduação de 2º Sargento;
V) Para a promoção de Subtenente, 05 (cinco) anos na graduação de 1º Sargento.
Parágrafo único. Sob hipótese alguma, o tempo de serviço em qualquer outra instituição, civil
ou militar, servirá para fins de promoção.
Art. 18. Os Cabos oriundos, especificamente, do Curso de Formação de Cabos - CFC, que
tenham completado 50% do interstício para a promoção à 3º Sargento QGP, farão jus à
promoção após a edição desta lei.
Parágrafo único - Extingue-se o Curso de Formação de Cabos - CFC, sendo os Cabos CFC
remanejados para a Qualificação Geral de Praças - QGP.

Seção IV – Da Qualificação de Praças Combatentes, da Saúde e Músicos

Art. 19. Os Subtenentes e Sargentos da Qualificação de Praças Combatentes - QPC, da


Qualificação de Praças Músicos - QPM e da Qualificação de Praças da Saúde - QPS, serão os
militares oriundos da Qualificação Geral de Praças - QGP que, após serem aprovados dentro
do número de vagas disponibilizadas através de processo seletivo interno, concluírem com
aproveitamento o Curso de Formação de Sargentos – CFS.
Parágrafo Único - Após a conclusão com aproveitamento do CFS, no ato de suas respectivas
promoções, os militares oriundos da Qualificação Geral de Praças – QGP migrarão para a
Qualificação correspondente para o qual prestaram a seletiva interna (QPC, QPS ou QPM).
Art. 20. Os Subtenentes e Sargentos da Qualificação de Praças Combatentes - QPC, da
Qualificação de Praças Músicos - QPM e da Qualificação de Praças da Saúde - QPS terão os
seguintes interstícios para progressão funcional dentro de suas respectivas qualificações:
I) Para a promoção de 2º Sargento, 04 (quatro) anos na graduação de 3 º Sargento;
II) Para a promoção de 1º Sargento, 02 (dois) anos na graduação de 2º Sargento;
III) Para a promoção de Subtenente, 02 (dois) anos na graduação de 1º Sargento, 16 (dezesseis)
de efetivo serviço e possuir o Curso de Aperfeiçoamento em Segurança Pública - CASP.
IV) Para a Nomeação ao Posto de 2⁰ Tenente, 04 (quatro) anos na Graduação de Subtenente,
os quais serão inseridos no respectivo Quadro, de acordo com a respectiva Qualificação, nos
termos do artigo 21 desta lei;
V) Para a Promoção ao Posto de 1⁰ Tenente, 03 (três) anos no Posto de 2⁰ Tenente, dentro
do respectivo Quadro, nos termos do artigo 21 desta lei e 25 (vinte e cinco) anos de efetivo
serviço.
§1º. Para efeito da aplicação deste artigo, a progressão funcional independerá de concurso
interno, além do previsto no art. 19 desta lei.
§2º. Para o ingresso no Curso de Formação de Sargentos na Qualificação de Praças
Combatentes- QPC, na Qualificação de Praças Músicos- QPM e na Qualificação de Praças da
Saúde- QPS, fica condicionado o tempo mínimo de efetivo serviço na corporação de 05 (cinco)
anos, no ato da matrícula.

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§3º. Além de outros requisitos, a matrícula de militares do QGP no CFS só ocorrerá mediante
comprovação que possui, no mínimo, graduação de nível superior ou tecnólogo, reconhecidos
pelo Ministério da Educação e Cultura.
§4º. As Praças da Qualificação de Praças Combatentes - QPC, da Qualificação de Praças
Músicos - QPM e da Qualificação de Praças da Saúde - QPS, não poderão exceder o dobro do
interstício na mesma graduação, devendo ser promovido automaticamente, caso não haja
vagas, ficando no respectivo quadro como excedente.
§5º. O 1º TEN descrito no Inciso “V” deste artigo ao completar o interstício máximo de 06
(seis) anos no posto ou 35 (trinta e cinco) anos de efetivo serviço, o que chegar primeiro, deve
ser transferido para a Reserva Remunerada com os proventos calculados de acordo com o seu
tempo de contribuição respectivo.
Art. 21. Os Sargentos e Subtenentes remanescentes da extinta Qualificação de Manutenção
de Armamento, da Qualificação de Manutenção de Comunicação, da Qualificação de
Operador de Comunicação, da Qualificação de Corneteiro, e da Qualificação de Manutenção
de Mecanização seguirão em suas respectivas qualificações para fins de promoção até que
não haja mais concorrentes a vaga em posto ou graduação superior, e devem obedecer os
mesmos interstícios mínimos e requisitos constantes no artigo 20.

Seção IV – Do Quadro Suplementar de Oficiais Combatentes, da Saúde e Músicos

Art. 22. Além dos Quadros existentes na lei vigente, ficam estabelecidos os seguintes Quadros:
a) Quadro Suplementar de Oficiais Combatentes- QSOC, que será composto pelos militares
oriundos da Qualificação de Praças Combatentes- QPC, que possuam, estritamente, o Curso
de Formação de Sargentos Combatentes- CFS QPC.
b) Quadro Suplementar de Oficiais Músicos- QSOM, que será composto pelos militares
oriundos da Qualificação de Praças Músicos- QPM, que possuam, estritamente, o Curso de
Formação de Sargentos Músicos- CFS QPM.
c) Quadro Suplementar de Oficiais da Saúde- QSOS, que será composto pelos militares
oriundos da Qualificação de Praças da Saúde- QPS, que possuam, estritamente, o Curso de
Formação de Sargentos da Saúde- CFS QPS.
Art. 23. Para cada qualificação descrita no artigo 21, cria-se provisoriamente até a reforma
do último militar ocupante de cada uma delas um Quadro Suplementar de Oficiais
correspondente, quais sejam:
I) Quadro Suplementar de Oficiais de Manutenção de Armamento;
II) Quadro Suplementar de Oficiais de Manutenção de Comunicação;
III) Quadro Suplementar de Oficiais de Operador de Comunicação;
IV) Quadro Suplementar de Oficiais de Corneteiro;
V) Quadro Suplementar de Oficiais de Manutenção de Mecanização.
§2º. Para a nomeação ao Posto de 2º Tenente em cada Quadro elencado no art. 21, além de
outros requisitos, o Subtenente precisará comprovar Diploma de Graduação em Ensino
Superior ou Tecnólogo reconhecido pelo Ministério da Educação e Cultura.
Art. 24. As promoções de que trata os artigos 20 e 21 desta lei deverão respeitar as seguintes
proporções quanto aos critérios de antiguidade e merecimento:
I) De 3º SGT para 2º SGT: 03 (três) por antiguidade para 01 (uma) de merecimento;
II) De 2º SGT para 1º SGT: 02 (duas) por antiguidade para 01 (uma) de merecimento;
III) De 1º SGT para ST: 01 (uma) por antiguidade para 01 (uma) de merecimento;
IV) De ST para 2º TEN: 01 (uma) por antiguidade para 02 (duas) de merecimento;
V) De 2º TEN para 1º TEN: todas por antiguidade.

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Seção IV – Do Quadro de Oficiais Administrativos

Art. 25. O Quadro de Oficiais Administrativos - QOA, conforme lei vigente, destina-se,
especificamente, ao exercício de funções de caráter burocrático e especializado em todos os
Órgãos da Corporação que, por sua natureza, não sejam privativas de outros Quadros e que
não possam ou devam ser exercidas por civis habilitados.
§1º - As vagas do Quadro de Oficiais Administrativos - QOA serão preenchidas através de
processo seletivo interno de acordo com as vagas disponibilizadas no edital do certame, à
critério do Comandante Geral da Corporação, desde que o militar satisfaça as seguintes
condições, no ato da matrícula no Curso de Habilitação de Oficiais - CHO:
a) Ser brasileiro nato;
b) Ter sido aprovado e classificado dentro do número de vagas no exame intelectual - EI do
processo seletivo interno para o Curso de Habilitação de Oficiais;
c) Ser da Qualificação de Praças Combatentes- QPC, da Qualificação de Praças Músicos-
QPM ou da Qualificação de Praças da Saúde- QPS, ou ainda do Quadro Suplementar de
Oficiais Combatentes- QSOC, do Quadro Suplementar de Oficiais Músicos- QSOM, ou do
Quadro Suplementar de Oficiais da Saúde- QSOS;
d) Ser 1º Sargento ou Subtenente;
e) Ter no mínimo 16 (dezesseis) anos de efetivo serviço como praça, sendo 02 (dois) anos na
graduação, quando se tratar de 1º Sargento PM/BM;
f) Ser possuidor do Curso de Aperfeiçoamento em Segurança Pública, apresentando
comprovação;
g) Possuir escolaridade, no mínimo, correspondente ao Ensino Superior ou Tecnólogo;
h) Estar classificado no comportamento, no mínimo, “Ótimo”;
i) Ser considerado Apto ou “Apto com Restrição” na inspeção de saúde;
j) Não estar à disposição da Junta Médica da Polícia Militar, por moléstia, enfermidade ou
doença que impeça a realização de quaisquer das fases do Processo Seletivo;
k) Ter sido apto no Teste de Aptidão Física- TAF da seletiva interna para o Curso de
Habilitação de Oficiais;
l) Não possuir sentença condenatória criminal transitada em julgado; não estar preso
preventivamente, não estar cumprindo pena, inclusive o tempo de sursis;
m) Não estar submetido a Conselho de Justificação, a Conselho de Disciplina ou a Processo
Administrativo Disciplinar, mesmo que este esteja sobrestado, até decisão final da autoridade
competente;
n) Não ter sido julgado “incapaz definitivamente” para o serviço ativo da Corporação.
§1º. Também são habilitados a concorrer ao CHO os 1º Sargentos e Subtenentes constantes
das qualificações elencadas no artigo 21, desde que cumprido demais requisitos a todos
impostos.
Art. 26. Os Oficiais do Quadro de Oficiais Administrativos - QOA, oriundos estritamente do
Curso de Habilitação de Oficiais, terão a seguinte progressão funcional:
a) Para a Promoção ao Posto de 1⁰ Tenente, 04 (quatro) anos no Posto de 2⁰ Tenente;
b) Para a Promoção ao Posto de Capitão, 04 (quatro) anos no Posto de 1⁰ Tenente;
c) Para a Promoção ao Posto de Major, 03 (três) anos no Posto de Capitão.
Art. 27. Os Oficiais do Quadro de Oficiais Administrativos- QOA, do Quadro Suplementar de
Oficiais Combatentes- QSOC, do Quadro Suplementar de Oficiais Músicos- QSOM, ou do
Quadro Suplementar de Oficiais da Saúde- QSOS, não poderão exceder o dobro do interstício
no mesmo posto, devendo ser promovido automaticamente, caso não haja vagas, ficando no
quadro como excedente.
§1º O Major QOA ao completar o interstício máximo de 06 (seis) anos no posto ou 35 (trinta
e cinco) anos de efetivo serviço, o que chegar primeiro, deve ser transferido para a Reserva

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Remunerada com os proventos calculados de acordo com o seu tempo de contribuição


respectivo.
§2º Para a elevação ao Posto de Major QOA, além de outros requisitos em lei, exigir-se-á
certificação de conclusão com aproveitamento do Curso de Especialização Em Segurança
Pública – CESP ou equivalente.
Art. 28. As promoções de que trata o art. 26 deverão respeitar a seguinte proporção:
a) De 2º TEN QOA para 1º TEN QOA: todas por antiguidade;
b) De 1º TEN QOA para CAP QOA: todas por antiguidade;
c) De CAP QOA para MAJ QOA: 01 (uma) por antiguidade para 01 (uma) de merecimento.

CAPÍTULO III
DO ESCALONAMENTO E OUTRAS VANTAGENS

Art. 29. A remuneração dos militares estaduais deverão ser fundadas no princípio hierárquico,
pagas em parcela única (subsídio), que será composto com base em três principais
indicadores:
I. Escalonamento vertical;
II. Escalonamento horizontal;
III. Titulação.
Art. 30. Escalonamento vertical é orientação salarial que usa o soldo de maior grau dentro da
instituição como base para fixar o percentual do soldo das demais patentes e graduações numa
distribuição de cotas proporcionais, conforme abaixo:
I) Coronel: 100% do soldo;
II) Tenente-Coronel: 93% do soldo do Coronel;
III) Major: 86% do soldo do Coronel;
IV) Capitão: 79% do soldo do Coronel;
V) Primeiro Tenente: 72% do soldo do Coronel;
VI) Segundo Tenente: 65% do soldo do Coronel;
VII) Aspirante-Oficial: 58% do soldo do Coronel;
VIII) Cadetes 3º ano: 51% do soldo do Coronel;
IX) Cadetes 2º ano: 44% do soldo do Coronel;
X) Cadetes 1º ano: 37% do soldo do Coronel;
XI) Subtenente: 58% do soldo do Coronel;
XII) Primeiro Sargento: 51% do soldo do Coronel;
XIII) Segundo Sargento: 44% do soldo do Coronel;
XIV) Terceiro Sargento: 37% do soldo do Coronel;
XV) Cabo: 30% do soldo do Coronel;
XVI) Soldado: 23% do soldo do Coronel;
XVII) Soldado Recruta: 20% do soldo do Coronel.
Art. 31. Escalonamento horizontal é a progressão de nível de experiência do militar por tempo
de efetivo serviço dentro de um mesmo posto ou graduação, de forma a reconhecer a sua
antiguidade dentro de um mesmo posto ou graduação.
Parágrafo Único. O militar que ultrapassar 50% (cinquenta por cento) do interstício mínimo
para a promoção ao posto ou graduação subsequente, fará jus a um adicional no valor de 5%
(cinco por cento) sobre o valor do seu soldo atual, até que seja processada a sua promoção
subsequente. Após a referida promoção ocorrer, tal adicional só será novamente incluído na
remuneração do militar após uma nova contagem de 50% (cinquenta por cento) do interstício
mínimo para a promoção ao posto ou graduação subsequente.
Art. 32. Retribuição por titulação é a percepção remuneratória adicional sobre o soldo do
militar por níveis acadêmicos alcançados dentro da Polícia Militar ou em entidades de Ensino

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Superior reconhecidas pelo Ministério da Educação e Cultura, devidamente assentados na


ficha funcional do militar estadual, conforme abaixo:
I) Especialização, superior ou igual a 360h: R$ 810,00 (oitocentos e dez reais);
II) Mestrado: R$ 1130,00 (mil cento e trinta reais);
III) Doutorado: R$ 1620,00 (mil seiscentos e vinte reais).
§1º. O militar que possua mais de uma titulação em seu currículo deverá receber o percentual
de apenas uma delas, dando preferência a de maior graduação.
§2º. Os valores constantes nos incisos I, II e III do caput deste artigo deverão ser corrigidos
com base no Índice Geral de Preços (IGP).
Art. 33. Em quaisquer casos, não serão aceitos para fins de promoção, o tempo na graduação
ou posto em que o militar esteve:
I. Em licença para tratar de assunto particular;
II. Na condição de Desertor;
Art. 34. O tempo mínimo de contribuição de que trata o §º6 do art. 8º deverão ser ajustados as
regras de transição da Reforma da Previdência.
Art. 35. Os militares que a data de promulgação desta lei satisfizerem as condições para
promoção, e contarem com o interstício máximo no posto ou graduação, deverão ser
promovidos na próxima data de promoção.
Art. 36. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 37. Revogam-se as disposições em contrário.
João Pessoa, 01 de Fevereiro 2022.

VICENTE DE PAULA BRITO NETO - CAP QOC


Matrícula 520.942-1

LEOPOLDO ANDRÉ RODRIGUES FERREIRA DE LIMA - ST QPC


Matrícula 521.410-6

JOALISSON BARBOSA DA SILVA - 1º SGT QPC


Matrícula 522.723-2

JOÃO PAULO DA SILVA ARAÚJO – 1 ° SGT QPS


Matrícula 523.969-9

WILLIAM JACK SILVA BATISTA - 2° SGT QPC


Matrícula 523.502-2

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FÓRUM VOLUNTÁRIO DE MILITARES
PROPOSTA PARA PLANO DE CARGOS, CARREIRAS E REMUNERAÇÃO – PCCR 2022

DANIEL FREITAS DE VASCONCELLOS CRUZ - 2° SGT QPC


Matrícula 523.594-4

WAMBERTO DA SILVA - 2° SGT QPC


Matrícula 522.449-7

JOSE LEANDRO LEITE - 3°SGT QPC


Matrícula 524.829-9

HÉLIO RODRIGUES- 3°SGT QPC


Matrícula 528.954-1

GIOVANNI LIMA SILVA - CB QPC


Matrícula 523.788-2

GLEYDSON BATISTA GUIMARÃES - CB QPC


Matrícula 524.226-6

JOAB DA SILVA ARAUJO - CB QPC


Matrícula 528.061-3

ONALDO NÓBREGA MONTENEGRO NETO - SD QPC


Matrícula 528.885-1

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FÓRUM VOLUNTÁRIO DE MILITARES
PROPOSTA PARA PLANO DE CARGOS, CARREIRAS E REMUNERAÇÃO – PCCR 2022

RAFHAEL BRAZ DA SILVA - SD QPC


Matrícula 529171-2

FILIPE MARTINS DA SILVA - SD QPC


Matrícula 529.957-8

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FÓRUM VOLUNTÁRIO DE MILITARES
PROPOSTA PARA PLANO DE CARGOS, CARREIRAS E REMUNERAÇÃO – PCCR 2022

ANEXO I

PROJEÇÃO FINANCEIRA DO PLANO DE CARGO, CARREIRA E


REMUNERAÇÃO DA POLÍCIA MILITAR DA PARAÍBA (PCCR 2022)
REMUNERAÇÃO
QUADRO QUADRO COM IMPACTO MENSAL IMPACTO COM RECOLHIMENTO RECOLHIMENTO
POSTO/GRAD (SOL+HAB+BD+AL+
ATUAL PCCR EM 2022 ATUAL PCCR 2022 PBPREV ATUAL PBPREV PCCR
A*)
CORONEL 35 51 R$ 18.212,76 R$ 637.446,60 R$ 928.850,76 R$ 66.931,89 R$ 97.529,33
TENENTE CORONEL 83 105 R$ 14.757,53 R$ 1.224.874,99 R$ 1.549.540,65 R$ 128.611,87 R$ 162.701,77
MAJOR 147 231 R$ 13.033,08 R$ 1.915.862,76 R$ 3.010.641,48 R$ 201.165,59 R$ 316.117,36
CAPITÃO 336 231 R$ 11.295,18 R$ 3.795.180,48 R$ 2.609.186,58 R$ 398.493,95 R$ 273.964,59
1º TENENTE 235 218 R$ 9.603,03 R$ 2.256.712,05 R$ 2.093.460,54 R$ 236.954,77 R$ 219.813,36
2º TENENTE 293 293 R$ 8.442,63 R$ 2.473.690,59 R$ 2.473.690,59 R$ 259.737,51 R$ 259.737,51
ASPIRANTE-OFICIAL 37 37 R$ 6.534,47 R$ 241.775,39 R$ 241.775,39 R$ 25.386,42 R$ 25.386,42
SUBTENENTE 154 219 R$ 6.759,51 R$ 1.040.964,54 R$ 1.480.332,69 R$ 109.301,28 R$ 155.434,93
1º SARGENTO 733 668 R$ 5.965,00 R$ 4.372.345,00 R$ 3.984.620,00 R$ 459.096,23 R$ 418.385,10
2º SARGENTO 880 977 R$ 5.319,16 R$ 4.680.860,80 R$ 5.196.819,32 R$ 491.490,38 R$ 545.666,03
3º SARGENTO 737 1831 R$ 4.761,93 R$ 3.509.542,41 R$ 8.719.093,83 R$ 368.501,95 R$ 915.504,85
CABO 3052 2281 R$ 4.424,94 R$ 13.504.916,88 R$ 10.093.288,14 R$ 1.418.016,27 R$ 1.059.795,25
SOLDADO 1994 1574 R$ 4.206,87 R$ 8.388.498,78 R$ 6.621.613,38 R$ 880.792,37 R$ 695.269,40
SOLDADO REC 245 245 R$ 4.206,87 R$ 1.030.683,15 R$ 1.030.683,15 R$ 108.221,73 R$ 108.221,73
TOTAL R$ 49.073.354,42 R$ 50.033.596,50 R$ 5.152.702,21 R$ 5.253.527,63
IMPACTO BRUTO NA FOLHA R$ 960.242,08 R$ 100.825,42
IMP AC T O C OM D E S C ONT O P B P R E V R$ 859.416,66

ANEXO II
Critérios para a promoção por Merecimento
Art.1º. Os valores numéricos positivos que devem ser atribuídos na ficha de informação que
deverão ser enviadas às Comissões de Promoções serão os seguintes:
I – O tempo de efetivo serviço:
a) em função militar ou considerada de natureza ou interesse militar, desde a data da
nomeação ao primeiro posto ou graduação da Corporação, até o encerramento das alterações:
100 (cem) pontos por semestre;
b) no posto ou graduação atual, desde a data da promoção respectiva, até a data de
encerramento das alterações: 200 (duzentos) pontos por semestre.
II – titulação de nível superior conferida por instituição de ensino superior, reconhecida pelo
Ministério da Educação e Cultura: 100 (cem) pontos;
III - titulação de pós-graduação conferida por instituição de ensino reconhecida pelo
Ministério da Educação e Cultura:
a) especialização latu sensu: 200 (duzentos) pontos;
b) mestrado: 400 (quatrocentos) pontos;
c) doutorado: 600 (seiscentos) pontos;
d) pós-doutorado: 800 (oitocentos) pontos.
IV - aprovação em cursos relacionados e/ou aplicados às áreas de interesse da Corporação
respectiva, designados e/ou autorizados pelo Comando Geral, devidamente comprovados por
diploma ou certificado de conclusão:
a) curso com carga horária de 40 a 79 horas/aula: 50 (cinquenta) pontos;
b) curso com carga horária de 80 a 159 horas/aula: 100 (cem) pontos;

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c) curso com carga horária a partir de 160 a 249 horas/aula: 200 (duzentos) pontos;
d) curso com carga horária a partir de 250 horas/aula: 300 (trezentos) pontos.
V - medalhas:
a) Elísio Sobreira - 300 (trezentos) pontos;
b) Cruz de Sangue - 300 (trezentos) pontos;
c) Serviços Distintos - 300 (trezentos) pontos;
d) Mérito Intelectual (Ademar Naziazene): 200 (duzentos) pontos por curso;
e) Serviço Policial Militar - 30 (trinta), 20 (vinte) e 10 (dez) anos: 200 (duzentos), 150 (cento
e cinquenta) e 100 (cem) pontos, respectivamente, não cumulativas;
f) Mérito Administrativo (Cel. José Batista do Nascimento Filho) – 200 (duzentos) pontos;
VI – Láureas:
a) Láurea do Mérito da Saúde (Cel Médico José ASDRÚBAL Marsiglia de Oliveira) – 100
(cem) pontos;
b) Láurea do Mérito Disciplinar (José Maria Braz) – 100 (cem) pontos;
c) Láurea do Mérito Operacional (Ten PM José Alves da Luz) – 100 (cem) pontos;
d) Láurea do Mérito do Magistério Militar (Prof. Jeová Mesquita) – 100 (cem) pontos;
e) Láurea do Mérito Educacional (Educador Paulo Freire) – 100 (cem) pontos;
VII - Elogios:
a) Individual - 20 (vinte) pontos por elogio;
b) Coletivo - 10 (dez) pontos por elogio.
VIII – trabalho relevante, limitada a uma pontuação, desde que reconhecido por ato do
respectivo Coronel Comandante-Geral, como de interesse da respectiva Corporação: 100
(cem) pontos;
IX – desempenho da função militar em atividade fim – 25 (vinte e cinco) pontos, por ano;
X – média final acima de 8,00 (oito) em cursos necessários à ascensão funcional na carreira:
100 (cem) pontos;
XI – exercício de atividade judiciária militar, como Encarregado de Inquérito Policial Militar
devidamente concluído, inclusive como Escrivão, limitado a 05 (cinco) procedimentos por
ano, bem como participação em conselho permanente ou especial de justiça militar, limitada
a uma participação anual: 20 (vinte) pontos em cada procedimento ou participação,
respectivamente;
XII – exercício funcional como Condutor de Viaturas e Embarcações, nas atividades fim e
meio das Corporações, ou em atividade de interesse militar estadual, por semestre: 20 (vinte)
pontos;
XIII – avaliação funcional, exclusiva para Oficiais, em que deverá ser observado o
conhecimento técnico e a respectiva capacidade de multiplicação, a dedicação e desenvoltura
no efetivo desempenho nas atribuições destinadas, além do respeito aos princípios da
hierarquia e disciplina militares, todos devidamente motivados: até 100 (cem) pontos;
XIV – avaliação positiva em Teste de Aptidão Física:
a) E (Excelente) – 150 pontos;
b) MB (Muito Bom) – 120 pontos;
c) B (Bom) – 90 pontos;

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d) R (Regular) – 60 pontos.
XV – participação efetiva em atividades funcionais nos períodos referentes às Operações
Carnaval, Semana Santa, Natal, Réveillon, e Eventos que demandem grande emprego de
efetivo, assim designados pelo Comando Geral: 10 (dez) pontos por escala de serviço
cumprida;
XVI – produtividade funcional, aferida anualmente:
a) apreensão de arma de fogo: 05 (cinco) pontos por arma, limitado a 50 (cinquenta) pontos
anuais, caso não configurada a hipótese da alínea subsequente;
b) guarnição encarregada do Auto de Prisão em Flagrante Delito por Crimes Violentos
Letais e Intencionais-CVLI: 05 (cinco) pontos por procedimento, limitado a 50 (cinquenta)
pontos anuais.
XVII – lesão decorrente do exercício funcional, devidamente atestada em laudo médico
oficial e em procedimento interno próprio, de que resulte afastamento das atividades por
mais de 30 (trinta) dias: 200 (duzentos) pontos.
XVIII - desempenho disciplinar sem qualquer sanção administrativa ou penal, a contar da
data da eventual aplicação, nos seguintes períodos:
a) 05 (cinco) anos: 50 (cinquenta) pontos;
b) 10 (dez) anos: 100 (cem) pontos;
c) 15 (quinze) anos: 150 (cento e cinquenta) pontos;
d) 20 (vinte) anos: 200 (duzentos) pontos;
e) 25 (vinte e cinco) anos: 250 (duzentos e cinquenta) pontos;
f) 30 (trinta) anos: 300 (trezentos) pontos;
g) 35 (trinta e cinco) anos 350 (trezentos e cinquenta) pontos.
§1º Para cada promoção por merecimento, o militar somente poderá utilizar uma dentre as
titulações previstas no inciso III, deste artigo, vedada a utilização do mesmo curso por mais
de uma vez.
§2º Para cada promoção por merecimento, o militar somente poderá utilizar 03 (três) dos
cursos mencionados no inciso IV, deste artigo, vedada a utilização do mesmo curso por mais
de uma vez.
§3º O trabalho relevante a que faz alusão o inciso VI, deste artigo, será aquele com conteúdo
voltado ao interesse institucional, assim reconhecido previamente por ato do Coronel
Comandante-Geral.
§4º A Ficha de Avaliação Funcional de Oficiais Militares Estaduais mencionada no inciso
XII deste artigo, será preenchida pela autoridade militar a que esteve subordinado o
respectivo avaliado por maior período do referido semestre, devendo ser dado ciência da
pontuação concedida ao interessado, com a devida certificação.
§5º Caso o Oficial avaliado encontre-se à disposição da Secretária da Segurança Pública e
Defesa Social ou dos Órgãos Vinculados, a pontuação será realizada pelo Sub Comandante-
Geral da Corporação.
§6º Discordando da pontuação obtida, poderá o avaliado ingressar com recurso, no prazo de
05 (cinco) dias, a contar da ciência da referida nota, dirigido à Comissão de Promoção de
Oficiais, a qual, uma vez provido o recurso, efetivará a pontuação, podendo, para tanto,
diligenciar junto ao local, ou locais, de exercício funcional do interessado.
§7º O Coronel Comandante-Geral designará anualmente Comissões formadas por Oficiais e

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Praças, presididas por militar estadual com precedência hierárquica em relação aos
avaliados, desde que habilitados na área de Educação Física e que não estejam concorrendo
às promoções, para fins de aferição da pontuação prevista no inciso XIII deste artigo, que
sempre ocorrerá após a avaliação de saúde prévia, sem a qual não poderá o militar se
submeter ao Teste de Aptidão Física.
§8º. Serão definidos em portaria do Coronel Comandante Geral os critérios para a aferição a
que se refere o §7º.
§9º. As pontuações a que se referem os incisos I, alínea “a”, V e VI poderão ser aproveitadas
em mais de uma promoção durante a carreira do militar estadual. As demais pontuações
valerão somente para a promoção obtida.
§10. Será de responsabilidade do interessado a devida comprovação das pontuações
previstas nos incisos II, III, IV, IX, X, XI, XIV e XV, junto à autoridade a que estiver
imediatamente subordinado, para elaboração da folha de alteração, no caso de praças, e junto
à respectiva Comissão de Promoção, no caso de oficiais, até a data do encerramento das
alterações, sob pena de não serem computadas no período correspondente.
Art.2º Os valores numéricos negativos na promoção devem ser atribuídos da seguinte
maneira:
I - punições disciplinares, irrecorríveis administrativamente, por sanção:
a) Advertência: 100 (cem) pontos negativos;
b) Repreensão: 200 (duzentos) pontos negativos.
II - desistência imotivada ou desligamento nos cursos necessários à habilitação aos postos e
graduações subsequentes: 100 (cem) pontos negativos;
III – penas decorrentes de condenação por crime ou contravenção, por força de sentença
transitada em julgado, após o cumprimento total da pena:
a) pena alternativa, caso não decorra de transação penal ou suspensão condicional do
processo, contravenção penal ou crimes de menor potencial ofensivo: 500 (quinhentos)
pontos negativos;
b) pena privativa de liberdade superior a 02 (dois) anos: 1.000 (mil) pontos negativos;
c) condenação por crime considerado hediondo, ou equiparado: 5.000 (cinco mil) pontos
negativos.
§1º Para fins de aplicação da pontuação prevista no inciso I, deste artigo, respeitadas as
normas estabelecidas no Regulamento Disciplinar das Corporações, deverão ser
consideradas, cumulativamente, para promoção ao posto imediato, todas as punições
disciplinares aplicadas ao militar estadual ao longo da carreira, desde que não tenham sido
canceladas ou anuladas, até a data de encerramento das alterações.
§2º A pontuação negativa a que se refere o inciso II, deste artigo, será considerada apenas
para a promoção que tem por requisito o respectivo curso.
§3º Para os fins do disposto no inciso III, deste artigo, não será atribuída pontuação negativa
se provar o militar que foi favorecido com decisão judicial de reabilitação criminal ou se
provar que a condenação penal foi revista, culminando com sua absolvição.
Art.3º. A pontuação a constar do Relatório Individual de Promoção (RIP) será obtida pela
soma dos pontos positivos (PP) e negativos (PN), registrados na Ficha de Informação, e, no
caso de Oficiais, será a referida soma adicionada à pontuação atribuída em julgamento da
Comissão de Promoção de Oficiais – CPO (JCPO), dividindo-se, neste último caso, o total
pela metade, conforme a fórmula abaixo:

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I - Oficial PM/BM:
RIP = [(PP + PN) + JCPO]/2
II - Praça PM/BM:
RIP = (PP + PN)
Parágrafo único. O resultado da operação a que se refere o caput deste artigo, em caso de
fracionamento, será arredondado para primeiro número inteiro subsequente.

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