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Versão 1.15
15-12-2015
PERGUNTAS E
RESPOSTAS
Registro Profissional
Orientações gerais quanto à análise de solicitações de registro profissional
7 RADIALISTAS ...................................................................................................... 42
7.1 Considerando que o sistema não dispõe mais da função “Radialista Profissional”,
como deverá ser feita a inserção no sistema dos interessados que receberam esses
registros? ................................................................................................................................. 44
10 PUBLICITÁRIOS .................................................................................................. 48
10.1 O que é preciso observar para a emissão de registros profissionais de publicitários?
48
Assim, surgiu a necessidade de desenvolver nova versão que atendesse aos novos parâmetros
tecnológicos, resultando na atual versão do Sirpweb.
1.2 Por que algumas categorias e funções foram retiradas do atual sistema?
Durante o desenvolvimento da atual versão do Sirpweb, foram identificadas algumas funções
das categorias dos Artistas e dos Radialistas, existentes na versão anterior, que não estavam
descritas na legislação regulamentadora das profissões. Dessa forma, essas funções foram
removidas com o intuito de atender à determinação legal.
É importante frisar que não houve remoção de categorias, mas apenas das funções que se
encontravam na situação acima mencionada.
No entanto, foram realizados ajustes no agrupamento das categorias para atender aos
dispositivos legais. Sendo assim, algumas categorias que antes eram qualificadas como função
de outra, como por exemplo, o Agenciador de Propagandas que antes era uma função dos
Publicitários, foram desmembradas, deixando a condição de função, e transformaram-se em
uma nova categoria.
1.3 Como devo proceder nos casos em que um registro não foi localizado na
base de dados do Sirpweb?
Nesses casos, independente do motivo da ausência do cadastro no sistema, o usuário deverá
proceder com a inclusão por meio do recurso “Gerenciar registros sem CPF”, disponível no
menu “Registro”.
Conforme informado acima, esse procedimento deverá ser seguido para a inclusão de
qualquer registro não localizado na base de dados, ou seja, mesmo que o cadastro não conste
na base em razão de erro de migração, porque a própria unidade não o incluiu na época da
concessão ou mesmo quando o registro foi concedido por meio de livro.
Não havendo condições de localizar quais documentos na unidade que possa comprovar a
validade do registro, é recomendável solicitar que o interessado apresente outros documentos
que possam garantir a validade do registro.
OBSERVAÇÃO: Caso o Sirpweb informe que o número do registro profissional que se está
tentando inserir já foi atribuído a outro profissional deverá ser emitido novo número de
registro procedendo-se à análise comum de novos pedidos de registro profissional.
1.4 Como devo proceder para incluir no Sirpweb um registro antigo lavrado
em livro e que não constam no sistema?
Os registros profissionais concedidos em livro que não constam no sistema, poderão ser
incluídos no sistema, por meio do recurso “Gerenciar registros sem CPF”.
Destaca-se que na tela das consultas existem dois recursos que foram criados para facilitar a
extração de dados: o link “Informações de retorno”, disponível no canto superior esquerdo da
tela e o botão “Gerar Excel”, que aparece logo após ter sido realizada a primeira consulta, e
fica disponível na parte inferior da tela, logo abaixo do(s) resultado(s) da pesquisa.
O link “Informações de retorno” permite que o usuário possa incluir outros parâmetros na
pesquisa, além dos parâmetros comuns. Dessa forma, se o usuário necessitar incluir no
relatório informações sobre o endereço dos pesquisados, por exemplo, poderá solicitar a
inclusão da informação por meio link “Informações de retorno” que, após ter sido clicado,
apresentará tela contendo, além dos parâmetros comuns, outros que foram acrescentados.
O botão “Gerar Excel” permite ao usuário gerar um documento editável que poderá ser aberto
no programa Excel ou outro software equivalente. Esse documento conterá os parâmetros
comuns da pesquisa e aqueles que eventualmente possam ter sido acrescidos por meio do link
“Informações de retorno”. Conforme mencionado o documento gerado pelo sistema é editável
e, portanto, o usuário poderá alterar sua configuração, bem como o layout e a disposição as
informações.
É importante ressaltar que, por razões técnicas, o sistema não gera relatórios estatísticos,
como por exemplo, obter percentual de profissionais registrados em determinadas categorias.
No entanto, por meio do documento gerado em Excel, é possível produzir a informação
necessária.
A permissão para assinar documentos, contempla a atividade de informar ao sistema quais dos
usuários lotados na unidade poderão assinar os documentos gerados pelo Sirpweb. Esse
procedimento deverá ser adotado após o solicitante do acesso receber uma mensagem da
CIRP informando-o sobre o atendimento da demanda. Assim, a própria unidade, na pessoa do
usuário vinculado ao perfil de Gerente (normalmente, esse perfil é concedido ao chefe do
setor ou correlato) deverá providenciar o gerenciamento da assinatura do usuário inserido.
O gerenciamento é feito por meio do recurso “Gerenciar assinaturas”, que está disponível no
menu “Gerencial”, onde deverá ser selecionado o usuário recém inserido e, posteriormente,
informado qual o cargo ocupado por ela e se ela poderá assinar documentos, clicando-se na
caixa de seleção “Sim”.
Somente após ter sido realizado o gerenciamento de assinatura é que o usuário recém inserido
no sistema passará a estar disponível na relação de assinantes que aparece sempre que o
sistema gera um documento.
1.7 Como proceder nos casos em que o interessado estava com o CPF
irregular na Receita Federal, porém, mesmo tendo realizado a regularização, o
Sirpweb continua identificando pendência?
Nesses casos, o interessado deverá aguardar 3 (três dias) úteis, contados a partir da data em
que houve a regularização do CPF na Receita Federal, para ingressar com a solicitação de
registro profissional.
Esse prazo é necessário, pois, as alterações na base de dados da Receita Federal são
repassadas ao Ministério do Trabalho e Previdência Social - MTPS dentro de 3 dias úteis.
Caso transcorrido esse prazo e o Sirpweb ainda não tenha identificado a correção, deverá ser
aberto chamado junto à CGI, seguindo os procedimentos apontados no Comunicado nº
1/2015, disponível em http://intranetmte/2011/sppe/comunicados.htm.
1.8 Como proceder quando o profissional entra em contato, pois o Sirpweb
está apresentando a mensagem “O CPF informado não corresponde ao nome
do profissional, data de nascimento e/ou nome da mãe. Dirija-se à
Superintendência Regional do Trabalho e Emprego para obter mais
informações”?
Nesses casos, o Sirpweb apresenta a mensagem, pois os dados inseridos pelo interessado não
estão em conformidade com as bases de dados da Receita Federal ou do Ministério do
Trabalho e Previdência Social - MTPS.
Inicialmente, é preciso entender como funciona a checagem das bases de dados feita pelo
sistema.
Dessa forma, quando o interessado insere os dados na primeira tela de solicitação de registro
profissional, o sistema realiza os seguintes procedimentos:
b) Nos casos em que o sistema identifica que o interessado não possui cadastro na base de
dados do MTPS, o sistema passa a consultar a base de dados da Receita Federal, verificando se
os dados inseridos estão em conformidade com os dados disponíveis na Receita Federal.
Assim, quando os dados informados não conferem com nenhuma das bases de dados
consultadas, o sistema apresenta a mensagem “O CPF informado não corresponde ao nome do
profissional, data de nascimento e/ou nome da mãe. Dirija-se à Superintendência Regional do
Trabalho e Emprego para obter mais informações”.
Dessa forma, sempre que a mensagem for apresentada o usuário que estiver atendendo o
interessado deverá observar os seguintes procedimentos:
Deve-se atentar para as possíveis mudanças dos nomes tanto do interessado, como da mãe
dele, pois em alguns casos, observa-se que, apesar da mudança, as informações não são
atualizadas pelo interessado ou pela própria mãe do interessado nas bases de dados da
Receita Federal ou do MTPS. Assim, exemplificando, caso o interessado esteja inserindo no
sistema o nome de casada da mãe dele e, no entanto, as informações constantes nas bases de
dados checadas pelo sistema estejam contando com o nome de solteira da mãe, o sistema
apresentará a mensagem que aponta a divergência entre os dados.
Existem duas formas de alteração das informações dos interessados: “Alterar dados da
solicitação”, disponível no menu “Solicitação”; e “Alterar dados do profissional”, disponível no
menu “Registro”. Há ainda a possibilidade de alterar os dados de um contratante por meio do
recurso “Alterar dados do contratante”, também disponível no menu “Registro”, que deverá
seguir os mesmos procedimentos da alteração dos dados do profissional.
O sistema permitirá alterações por meio desse recurso, desde que o usuário ainda não tenha
clicado no botão “Gerar despachos”, ou seja, é possível modificar as informações de um
interessado mesmo quando a análise da solicitação tenha sido iniciada, porém, ainda não
tenham sido gerados documentos. Observe que a utilização desse recurso precede à emissão
do registro profissional.
- Sexo;
- Data de nascimento;
- Nacionalidade;
- Cor/Raça;
- PIS;
- Número da CTPS, série e UF da emissão da CTPS;
- Todos os dados relativos à localização do interessado, tais como endereço, CEP e telefone; e
Alterando cadastros por meio dos recursos “Alterar dados do profissional” e “Alterar dados do
contratante
Dessa forma, o usuário poderá se utilizar desses recursos para corrigir, por exemplo, nomes
cadastrados incorretamente na versão anterior do sistema; nomes que estejam desatualizados
ou cadastrados incorretamente na base da Receita Federal; atualizar o endereço do
interessado, bem como outras informações.
Ressalta-se que as modificações não serão alteradas nos documentos gerados anteriormente,
mantendo-se as informações disponíveis na época em que o registro foi emitido. Assim, esses
recursos não deverão ser utilizados quando a correção tiver que ser apresentada nos
despachos, termos de ciências ou atestados de capacitação.
- Sexo;
- Data de nascimento;
- Nacionalidade;
- Cor/Raça;
- PIS;
- Todos os dados relativos à localização do interessado, tais como endereço, CEP e telefone;
1.10 Como devo proceder nos casos em que realizei a alteração dos dados do
interessado, no entanto, os documentos do sistema continuam sendo gerados
com as informações anteriores?
Para que as correções nos dados dos interessados apareçam nos documentos gerados pelo
Sirpweb é preciso fazê-las antes de iniciar a análise da solicitação.
Caso a correção seja feita após a análise ter sido iniciada, o sistema reconhecerá a alteração
apenas nas etiquetas, permanecendo os dados anteriores nos demais documentos.
Observe que o sistema dispõe de duas formas de correção dos dados dos interessados:
“Alterar dados da solicitação” (disponível no menu Solicitação) e “Alterar dados do
profissional”/“Alterar dados do contratante” (disponível no menu Registro).
Assim, o recurso “Alterar dados da solicitação” deverá ser utilizado para realizar as alterações
dos dados que deverão ser apresentados nos documentos que serão gerados pelo sistema, tais
como os despachos e os termos. Utilizando esse recurso antes de iniciar a análise da
solicitação, será possível fazer com que os dados corrigidos sejam reconhecidos pelo sistema
tanto nas etiquetas, como nos demais documentos, a exemplo dos referidos despachos e
termos.
Dessa forma, ressalta-se que não será possível corrigir informações dos interessados que
constem em despachos e termos gerados em tempo passado pelo sistema, pois estes devem
manter as informações disponíveis à época em que foram gerados, para que seja possível
preservar o histórico do cadastro dos interessados, atendendo assim, aos preceitos que
permeiam a segurança da informação.
1.11 Quais são os perfis de acesso ao Sirpweb e quem são as pessoas que
poderão ser vinculadas a cada um deles?
A nova versão do Sirpweb dispõe de quatro perfis de acesso: Gestor, Gerente, Analista e
Operador. As permissões concedidas a cada um dos perfis visam permitir que os usuários
associados a eles pudessem desempenhar suas atividades respeitando-se os limites de acesso
que são inerentes às competências atribuídas aos cargos ou condições que ocupam.
Dessa forma, é possível conceder acesso ao sistema tanto aos servidores ocupantes de cargos
do quadro de pessoal do MTPS, como às pessoas externas ao quadro ou prestadoras de
serviço, como por exemplo, estagiários e terceirizados, mantendo-se os limites de acesso às
informações e ações que cada um desses profissionais poderão realizar.
Menu Solicitação
Protocolar Solicitação
Analisar Solicitação
Apresentar Diploma
Apresentar Publicação
Menu Gerencial
Gerenciar Unidades
Cadastrar Usuários
Gerenciar Assinaturas
Configurar Prazos
Menu Registro
Imprimir Etiqueta
Imprimir Cartão
Alterar Dados do Contratante
Cancelar Registro
Menu Consultas
Solicitação
Registro
Contratos
Menu Recurso
Devolver Recurso
O perfil Gestor, que possui acesso a todas as funcionalidades do sistema, foi desenvolvido para
os servidores que desempenham as atividades de registro profissional na Coordenação de
Identificação e Registro Profissional (CIRP).
Os demais perfis foram desenvolvidos para os servidores e colaboradores lotados nas unidades
regionais do MTPS, que desempenham as atividades de registro profissional.
Dessa forma, o perfil Gerente foi desenvolvido para ser vinculado aos superintendentes e às
chefias dos setores, que receberam legalmente mais responsabilidades que os demais
servidores. Por essa razão, observa-se que esses servidores possuem apenas quatro
atribuições a menos que os servidores lotados na CIRP (o Gerenciar Unidades, o Cadastrar
Usuários, o Confirmar Recebimento do Recurso e o Devolver Recurso). Da mesma forma, foi
concedido acesso a quantidade maior de funcionalidades que as disponíveis aos servidores
vinculados ao perfil Analista. No entanto, ressalta-se que as permissões concedidas a mais em
relação aos servidores vinculados ao perfil Analista são de uso esporádico, pois servem para
solucionar situações eventuais, tais como o cancelamento de um registro, que deve ser
adotado como medida excepcional.
O perfil Analista dispõe das funcionalidades necessárias para o desempenho rotineiro da
atividade de registro profissional. Devem ser vinculados a esse perfil os servidores lotados nos
setores de registro profissional que são responsáveis por realizar as análises das solicitações
feitas pelos interessados.
Por fim, o perfil Operador é destinado tanto aos servidores do quadro de pessoal do MTPS
(como por exemplo, os servidores lotados nas Agências de Atendimento que não receberam a
atribuição de análise das solicitações, porém, auxiliam as SRTE ou GRTE, recebendo as
solicitações e encaminhando-as para que possam ser analisadas), como aos colaboradores que
por ventura possam estar auxiliando nas atividades (como por exemplo, os estagiários ou
terceirizados lotados em qualquer unidade administrativa do MTPS).
De acordo com a Resolução nº. 107, de 25 de junho de 2002, que institui no âmbito da
Secretaria de Estado da Educação de São Paulo os sistemas de Gestão Dinâmica de
Administração Escolar e Sistema de Informações da Educação, o GDAE é estruturado em
módulos que possibilitam obter as seguintes informações:
III – Sobre a vida acadêmica dos estudantes: fornece informações sobre a matrícula, avaliação
e frequência, bem como publicação dos nomes dos alunos concluintes na Internet.
No entanto, não há previsão legal ou normativa que determine o cadastro desses certificados
de conclusão de cursos no GDAE e, portanto, eles não estarão disponíveis para consulta.
Sendo assim, apesar de haver nos normativos administrativos que constituíram o GDAE a
previsão de o cadastro de certificados de conclusão de cursos, essa previsão está relacionada
aos cursos previstos na LDB, ou seja, aqueles estruturados e organizados em etapas com
terminalidade.
As dúvidas relativas à constituição dos cursos deverão ser sanadas pela respectiva Secretaria
de Educação Estadual. Sendo assim, sempre que houver dúvidas quanto a aceitação de
determinado documento, é recomendável que a unidade regional contate o referido órgão de
educação formalmente, ou seja, por meio de ofício.
Credenciamento: ato expedido em favor da instituição de ensino superior que pretenda iniciar
suas atividades. De acordo com sua organização acadêmica podem ser credenciadas como
faculdades, centros universitários ou universidades. As faculdades e centros universitários são
credenciados por até 3 anos. Passado esse prazo, deverão solicitar o recredenciamento ao final
de cada ciclo avaliativo do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). As
universidades recebem o credenciamento por até 5 anos, quando deverão solicitar o
recredenciamento ao final de cada ciclo avaliativo do Sinaes. O ciclo avaliativo do Sinaes é
estabelecido pelo MEC e não é preciso ser observado durante a análise da solicitação do
registro profissional, cabendo apenas observar se a instituição de ensino superior obteve o
devido credenciamento.
Recredenciamento: ato expedido em favor da instituição de ensino superior que tenha sido
devidamente credenciada. O recredenciamento deverá ser solicitado pela instituição de ensino
superior ao final de cada ciclo avaliativo do Sistema Nacional de Avaliação de Educação
Superior (Sinaes). O ciclo avaliativo do Sinaes é estabelecido pelo MEC e não é preciso ser
observado durante a análise da solicitação do registro profissional, cabendo apenas observar
se a instituição de ensino superior obteve o devido recredenciamento.
Autorização: ato expedido em favor do curso superior e não da instituição de ensino superior.
Para iniciar a oferta de um curso de graduação (cursos de bacharelado, licenciatura ou
tecnólogo), a instituição de ensino superior depende de autorização do MEC, com exceção dos
centros universitários e das universidades que, por terem autonomia, independem de
autorização para funcionamento de curso superior, no entanto, estão obrigadas a informar à
secretaria competente, os cursos abertos para fins de supervisão, avaliação e posterior
reconhecimento. Para fins de análise de pedidos de registro profissional, cabe ao analista
observar apenas se, nos casos de diplomas expedidos por uma faculdade, o curso recebeu a
devida autorização. Quando o diploma tiver sido expedido por um centro universitário ou
universidade, não será preciso observar se os cursos foram autorizados, tendo em vista que o
MEC dispensa esses cursos do cumprimento dessa exigência.
Reconhecimento: ato expedido em favor do curso superior que foi criado recentemente. Deve
ser solicitado ao MEC quando o curso tiver atingido 50% da sua carga horária. Ressalta-se que
o reconhecimento é condição necessária para a validade nacional dos respectivos diplomas.
Para fins de análise de pedidos de registro profissional, deverá ser observado apenas se o
curso obteve o devido reconhecimento do MEC.
Diante do exposto, ressalta-se que, resumidamente, para análise dos pedidos de registro
profissional, deverão ser observados os seguintes atos autorizativos:
a) Faculdades: as instituições de ensino deverão ser credenciadas por três anos e após esse
período poderão ser recredenciadas. Os seus cursos superiores deverão ser autorizados,
reconhecidos e posteriormente ter as devidas renovações de reconhecimento. Ou seja, um
curso superior de uma faculdade apresentará no mínimo dois atos autorizativos: a autorização
e o reconhecimento. Para verificação dos atos autorizativos ora mencionados, os analistas dos
pedidos de registro profissional deverão observar as informações constantes nos diplomas, em
que as instituições de ensino informam quais atos foram emitidos em favor dela e do curso.
Para facilitar a análise dessas informações, o MEC disponibiliza uma página virtual para
consulta tanto da situação da instituição de ensino superior, como dos cursos que estão em
pleno funcionamento no País. Sendo assim, recomendamos acessar a página e-MEC, clicando
aqui, para realizar as devidas consultas.
De acordo como o sítio eletrônico do MEC, o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de
Tecnologia, lançado em 2006, é um guia de informações sobre o perfil de competências do
tecnólogo. Ele apresenta a carga horária mínima e a infraestrutura recomendada para cada
curso.
Assim, somente poderão ser aceitos diplomas ou certificados de cursos tecnólogos quando
houver a comprovação de que o curso é experimental. Essa comprovação poderá ser feita por
meio de documentos apresentados tanto pelo interessado, como pela instituição de ensino.
Para obter os documentos, a unidade regional deverá oficiar o interessado ou a instituição de
ensino para que comprovem a condição do curso como experimental.
Para consultar um curso no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, clique aqui.
2.4 Quais informações devo saber sobre os cursos técnicos de nível médio?
Para melhor compreensão do assunto, apresentam-se as informações abaixo que tratam sobre
os cursos técnicos de nível médio e que foram retiradas da página do Ministério da Educação
(MEC) e complementadas com informações importantes para a análise dos pedidos de registro
profissional.
É um curso de nível médio que objetiva capacitar o aluno com conhecimentos teóricos e
práticos nas diversas atividades do setor produtivo. Acesso imediato ao mercado de trabalho é
um dos propósitos dos que buscam este curso, além da perspectiva de requalificação ou
mesmo reinserção no setor produtivo. Este curso é aberto a candidatos que tenham concluído
o ensino fundamental.
Em termos gerais, a carga horária mínima de um curso técnico de nível médio é de 800 horas,
sem contar a carga horária prevista para o estágio profissional supervisionado.
No entanto, durante a análise dos pedidos de registro profissional, o analista deverá observar
o disposto no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, que estabelece a carga horária mínima
para cada área de formação. Assim, um curso técnico de nível médio deverá ter no mínimo
800 horas, porém, o Catálogo poderá estabelecer carga horária mínima maior, a depender da
área de formação do aluno. Exemplificando, apesar da carga horária mínima de um curso
técnico ser de 800 horas, o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos estabelece que os cursos de
Técnicos de Segurança do Trabalho deverão dispor de no mínimo 1.200 horas.
Para acessar o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, clique aqui, e consulte a carga horária
mínima dos cursos técnicos, bem como outras informações, selecionando o eixo tecnológico
ao qual corresponde o curso.
Sim. São ofertas especializadas em alguma subárea da formação do curso técnico. São
exemplos: especialização pós-técnica em Enfermagem Gerontológica ou em Enfermagem do
Trabalho, ambas as especializações do Técnico em Enfermagem.
Assim, os diplomas dessas especializações, deverão ser aceitos para fins de concessão de
registro profissional, uma vez que têm como propósito oferecer formação específica na área,
qualificando o profissional ao exercício da atividade.
Sim. São possíveis saídas intermediárias que correspondem à conclusão de módulos, etapas de
cursos técnicos, no entanto a existência de saídas intermediárias com certificação é uma
prerrogativa da escola ao definir o currículo do curso. Por exemplo, no curso técnico em Redes
de Computadores, usualmente encontramos a saída intermediária de Cabeamento de Redes.
Esses certificados correspondem no Sirpweb aos certificados de conclusão de cursos de
segundo grau e habilitam o profissional a obtenção de um registro profissional, principalmente
para as categorias dos Artistas e Radialistas que são subdivididas em funções.
No entanto, ressalta-se que esses certificados não devem ser confundidos com os certificados
de conclusão de cursos que precedem o diploma, habilitando o profissional à obtenção do
registro profissional provisório, com prazo de um ano para apresentação do diploma.
Diferentemente desses certificados que precedem o diploma, os certificados de conclusão de
curso habilitam o profissional à obtenção do registro profissional definitivo, uma vez que a
formação em uma saída intermediária poderá capacitar o profissional para o exercício de uma
função específica.
Porém, deve-se ter cautela na análise de pedidos com base nesses documentos, pois o
exercício da atividade de algumas categorias necessita da formação completa no curso, a
exemplo dos técnicos de segurança do trabalho.
Diferentemente do que ocorre com os cursos superiores, que são administrados pelo
Ministério da Educação, os cursos técnicos oferecidos pelas redes estaduais e privadas de
ensino são autorizados e credenciados pelos Órgãos Estaduais de Educação, por meio de seus
Conselhos Estaduais de Educação. Cada Órgão possui calendário e procedimentos próprios
para conceder a autorização para abertura de cursos.
A regularidade de uma escola ou de cursos poderá ser verificada por meio de consulta ao
Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica (Sistec) que
disponibiliza informações sobre a situação das instituições de ensino, dos cursos e dos
formandos. Para acesso ao sistema, clique aqui.
As escolas que compõem a rede federal precisam ser credenciadas junto aos respectivos
Órgãos de Educação (ou seja, os cursos superiores devem ser registrados no Ministério da
Educação, e os cursos técnicos de nível médio nos Conselhos Estaduais de Educação), no
entanto, os cursos ministrados por essas escolas estão dispensados da autorização imposta
aos demais cursos ministrados por instituições de ensino não integrantes da rede federal.
O Ministério da Educação disponibiliza portal para consulta às instituições de ensino que
integram a rede federal. Assim, ao analisar um pedido de registro profissional, o analista
deverá realizar consulta ao portal, clicando aqui.
Conforme mencionado anteriormente, os cursos técnicos de nível médio devem ter no mínimo
800 horas, as escolas devem ser credenciadas no Conselho Estadual de Educação e os cursos,
quando ministrados por escolas que não integram a Rede Federal de Educação Profissional e
Tecnológica, devem ser autorizados pelos respectivos Conselhos.
Os cursos livres contam com maior liberdade e não estão sujeitos às condições impostas aos
cursos técnicos de nível médio. Sendo assim, as instituições de ensino não precisam ser
credenciadas e nem ter seus cursos autorizados pelos MEC ou pelos Órgãos Estaduais de
Educação. Além disso, não há previsão legal que estabeleça a quantidade de carga horária
mínima, podendo ser ofertados com menos de 800 horas.
Dessa forma, sempre que a legislação que regulamenta uma profissão prever a necessidade de
curso técnico de nível médio para fins de emissão de registro profissional, os diplomas ou
certificados de cursos livres não poderão ser aceitos, uma vez que esses cursos não podem ser
entendidos como cursos técnicos de nível médio, pois não oferecem a formação necessária
para o exercício da profissão.
Para cada curso técnico constante do Catálogo foram destacadas importantes informações,
tais como: atividades principais desempenhadas por esse profissional, destaques em sua
formação técnica, possibilidades de locais de atuação, infraestrutura recomendada e carga
horária mínima.
Dessa forma, é possível aceitar, para fins de emissão de registro profissional, os documentos
de um curso que não tenha sido encontrado no Catálogo, no entanto, a instituição de ensino
emissora dos documentos (diploma ou certificado) deverá comprovar que se encontra na
condição ora apresentada.
Assim, sempre que se observar que um curso não foi localizado no Catálogo a instituição de
ensino deverá ser oficiada para que esclareça as razões da nomenclatura do curso ofertado
por ela não estar constando no Catálogo.
É uma lista que consta do anexo do Catálogo com a relação entre as denominações de cursos
técnicos atualmente em uso e aquelas constantes do Catálogo.
A normativa legal que ampara o Catálogo recomenda a adoção das nomenclaturas nacionais
nele presentes. No entanto, é possível que um curso não atenda às nomenclaturas propostas
uma vez que foi aceito pelos Órgãos de Educação como curso experimental, podendo ser
ministrado por até três anos sem que esteja incluído no Catálogo e com nomenclatura
diferente. Após esse prazo, os Órgãos de Educação avaliarão a inclusão do curso na relação do
Catálogo, quando deixará a condição de curso experimental passando a compor o Catálogo.
Caso a denominação do curso não tenha sido incluída no Catálogo, a oferta dele deverá ser
suspensa.
Ressalta-se, por fim, que o analista deverá ter atenção na análise e observar se a nomenclatura
se refere ao curso ou a especialização do curso, pois, conforme informado, um curso técnico
de segundo grau poderá ter especialização. Nesses casos, o analista deverá observar se o
diploma ou certificado dispõe de informação sobre o curso técnico ao qual a especialização faz
referência. Caso a informação não esteja disponível no diploma, será preciso oficiar a escola
para que informe se o curso condiz com especialização de outro curso técnico.
Sendo assim, os analistas dos pedidos de registro profissional deverão observar os seguintes
procedimentos:
Observação B: essa análise deverá ser feita pela própria unidade regional que tiver recebido o
pedido de registro profissional, e a CIRP não poderá interferir ou opinar, senão quando em
situação de recurso administrativo.
Observação A: caso o Sistec não reporte resultados, havendo dúvidas sobre a regularidade da
instituição de ensino, a informação poderá ser solicitada ao respectivo Conselho Estadual de
Educação, por meio do envio de ofício, que informa como serão realizados os procedimentos
de consulta a outros órgãos.
Observação D: os cursos técnicos de nível médio podem ter especializações que habilitam os
interessados à obtenção do registro profissional, na condição definitiva.
Considerando que a resposta de outros órgãos poderá demorar, o que tornaria o processo
moroso, a consulta é recomendada apenas quando não for possível obter os elementos
desejados por outros meios. Assim, as consultas aos Órgãos de Educação, somente poderão
ser feitas após pesquisa no Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e
Tecnológica (Sistec) ou análise dos atos autorizativos que normalmente estão informados nos
diplomas ou certificados.
Dessa forma, aplicando-se as regras da Lei nº. 9.784, de 1999, a atividade de registro
profissional, quando a consulta a outros órgãos se fizer obrigatória, ou seja, quando a
informação sobre a regularidade da escola ou do curso não puder se obtida por meio da
análise dos atos autorizativos disponíveis no diploma ou certificado ou por meio da consulta ao
Sistec, a unidade regional deverá expedir ofício ao respectivo Conselho Estadual de Educação
no prazo máximo de quinze dias contados da data em que o processo de pedido de registro
profissional tiver chegado ao setor de registro profissional, podendo esse período ser
estendido quando houver comprovada necessidade de maior prazo.
No ofício, a unidade regional deverá estabelecer o prazo necessário para que o Conselho se
manifeste. O prazo será de livre escolha da unidade, que deverá escolher o tempo que
entender ser suficiente para resposta, observando sempre o princípio da razoabilidade.
Não havendo manifestação do Conselho Estadual de Educação no prazo fixado pela unidade
regional, na impossibilidade de obtenção das informações por outros meios, o parecer dos
Órgãos de Educação se torna vinculante e, portanto, o processo não poderá ter continuidade
até que se receba a resposta. Nesse caso, não há prazo para se finalizar a análise, deixando-se
de aplicar os 30 dias previstos para conclusão.
Ressalta-se, por fim, que o procedimento ora apresentado não deverá ser confundido com os
casos em que há indícios claros de irregularidade da escola ou dos cursos, devendo a unidade
regional proceder com o indeferimento sem que haja necessidade de consulta a outros órgãos.
2.7 Com referência aos documentos dos cursos técnicos de nível médio,
qual a diferença entre um diploma, um certificado de conclusão de módulo ou
um certificado de conclusão de curso?
Os cursos técnicos de nível médio podem ser atestados por meio de três documentos:
diploma, certificado de conclusão de módulo ou certificado de conclusão de curso.
a) Diploma: documento expedido ao formando que cursou um curso técnico de nível médio
completo. Esses documentos habilitam os interessados à obtenção de registros definitivos.
a) Educação básica;
b) Educação de jovens e adultos;
c) Educação especial, respeitadas as especificidades legais pertinentes;
d) Educação profissional, abrangendo os seguintes cursos e programas:
- Técnicos, de nível médio; e
- De graduação;
- De especialização;
- De mestrado; e
- De doutorado.
Ressalva se faz apenas aos diplomas e certificados dos cursos técnicos de nível médio
ministrados no exterior, uma vez que não há previsão legal que permita a revalidação dos
documentos no País. Por essa razão, os documentos não poderão ser aceitos para fins de
emissão de registro profissional.
Para fins de orientação aos profissionais, esclarece-se abaixo como é feita a revalidação dos
cursos. No entanto, registra-se que os diplomas e certificados somente poderão ser aceitos
para fins de emissão dos registros profissionais após o profissional ter realizado todos os
procedimentos junto aos órgãos de educação competentes, recebendo assim, a devida
revalidação do documento.
Observação: em alguns casos a Secretaria de Educação poderá pedir que o interessado faça
estudos complementares, pois em alguns países a grade curricular é bem diferente das
adotadas no Brasil.
CURSOS DE GRADUAÇÃO
Para os que concluíram o Ensino Superior em outro país deve-se procurar uma instituição
pública de ensino superior que ofereça o curso igual ou semelhante ao cursado no exterior e
entrar com um requerimento de revalidação. Será necessário apresentar as cópias dos
seguintes documentos:
- Diploma expedido; e
O aluno ainda terá que pagar um taxa de custo, o valor não é fixo e depende da instituição
escolhida.
No entanto, deverá ser respeitado o limite territorial dos Sindicatos e entidades de classe,
sempre que o pedido de registro profissional depender de certidões a serem emitidas por
esses. Assim, caso um certificado seja emitido por um Sindicato do Estado de São Paulo, o
pedido somente poderá ser analisado pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego
de São Paulo.
(...)
(...)”.
Sendo assim, é possível que um interessado ingresse com pedido em uma unidade regional e
consiga proceder com a anotação do registro profissional em outra localidade, diferente de
onde ingressou com o pedido original.
3.4 Como proceder nos casos em que o interessado perde a CTPS e precisa
anotar o registro profissional que já possuía na nova CTPS?
Nesses casos, o usuário deverá observar os seguintes procedimentos:
b) Se o registro profissional não constar no Sirpweb: com base nas informações apresentadas
pelo interessado, identificar a localidade da Federação onde o registro foi concedido e adotar
um dos seguintes procedimentos:
- Se o registro tiver sido emitido pela própria unidade regional: havendo certeza sobre a
veracidade dos dados informados, proceder com a inclusão do cadastro do interessado no
Sirpweb, por meio do recurso “Gerenciar registros sem CPF”, disponível no menu “Registro” e,
posteriormente, realizar a anotação na CTPS.
- Se o registro tiver sido emitido por outra unidade regional: contatar a unidade que emitiu o
registro profissional para se certificar sobre a veracidade das informações fornecidas pelo
interessado. Havendo certeza das informações, a unidade regional que recebeu o pedido de
anotação deverá proceder com a inclusão do cadastro no Sirpweb e realizar a anotação na
CTPS.
Assim, a referida Lei estabelece que das decisões administrativas cabe recurso, em face de
razões de legalidade e de mérito.
O interessado terá 10 (dez) dias para interpor recurso, que serão contados a partir da data da
ciência ou da divulgação oficial da decisão recorrida.
O recurso administrativo deverá ser interposto por meio de requerimento e dirigido à
autoridade que proferiu a decisão (ou seja, à SRTE ou à GRTE), no qual o recorrente deverá
expor os fundamentos do pedido de reexame, podendo juntar os documentos que julgar
convenientes.
Diante de um pedido de recurso administrativo, a autoridade que proferiu a decisão (ou seja, à
SRTE ou à GRTE), poderá reconsiderá-la no prazo de 5 (cinco) dias. Caso não a reconsidere,
deverá encaminhar o recurso administrativo à Coordenação de Identificação e Registro
Profissional (CIRP) por meio do Sirpweb.
A partir da data do recebimento do recurso administrativo, a CIRP terá 30 (trinta dias) para
decidir, podendo ser prorrogado por igual período, mediante justificativa explícita. Ressalta-se
que, a partir da implantação da nova versão do Sirpweb, o recebimento pela CIRP será feito
exclusivamente pelo sistema informatizado e não serão reconhecidos os recursos
administrativos encaminhados diretamente.
É importante ressaltar que, salvo disposição legal em contrário, o recurso não terá efeito
suspensivo. No entanto, havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação
decorrente da execução, a autoridade recorrida (ou seja, a SRTE ou GRTE) ou a imediatamente
superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso.
Observa-se que o recurso não deverá ser conhecido quando interposto: fora do prazo; perante
órgão incompetente (nesse caso, o interessado deverá ser informado em qual localidade
deverá ingressar com o recurso, sendo-lhe devolvido o prazo de dez dias); por quem não seja
legitimado; e após exaurida a esfera administrativa (no caso da atividade de registro
profissional, existem apenas duas instâncias administrativas: a própria unidade recorrida (SRTE
ou GRTE) e a CIRP).
Por fim, destaca-se que caso o recurso não seja reconhecido, por qualquer das razões acima
descritas, a Administração ainda poderá rever de ofício os atos ilegais, desde que não tenha
ocorrido a preclusão administrativa.
Assim, a referida Lei estabelece que, os prazos começam a correr a partir da data da
cientificação oficial, excluindo-se da contagem o dia do começo e incluindo-se o do
vencimento.
O prazo deverá ser prorrogado quando o vencimento cair em dia em que não houver
expediente ou este for encerrado antes da hora normal, sendo transferido para o primeiro dia
útil seguinte.
Os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data. Se no mês do vencimento não
houver o dia equivalente àquele do início do prazo, tem-se como termo o último dia do mês.
Assim, as categorias e funções que estão no Sirpweb são entendidas como de livre exercício,
em razão do preceito constitucional, inscrito no inciso XIII, do art. 5º, da Constituição Federal
de 1988, que assim estabelece “é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão,
atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer”.
Esse posicionamento se aplica inclusive ao caso dos Jornalistas, dos Radialistas e dos Artistas,
que contemplam uma diversidade de funções previstas legalmente e normativamente.
Dessa forma, mesmo que, em razão da evolução das atividades da categoria, tenham surgido
outras funções além das descritas nas legislações e normativos, o MTPS não poderá emitir
registro para as novas funções, em respeito ao princípio da legalidade.
Tendo em vista não haver legislação ou normativo que impeça a representação dos
interessados nos processos de solicitação de registro profissional, os representantes dos
interessados poderão ingressar com o pedido de registro profissional, acompanhar o processo
e receber a devida anotação na CTPS do interessado, bem como executar outras atribuições
que possam estar inscritas na procuração.
Ressalta-se que a representação deverá ser comprovada exclusivamente por apresentação de
documento de procuração registrada em cartório.
É importante ressaltar que a alteração proposta pela Lei nº. 9.261/1996, que repetiu o texto
do Art. 3º, da Lei publicada em 1985, não teve a pretensão de estender o prazo do exercício
profissional para 1996 mantendo-se o período inicial.
Assim, terão direito a obter o registro profissional, por meio da comprovação de exercício da
atividade, somente aqueles que comprovarem tempo de serviço anterior a 1985.
Dessa forma, não poderá ser requerida do interessado que seja enquadrado no artigo 3º,
comprovação de formação em cursos superiores ou de ensino médio, cabendo apenas a
comprovação das atividades por meio das anotações na CTPS juntamente com a apresentação
da (s) declaração (ões) da (s) empresa (s) na (s) qual (is) o interessado tenha desenvolvido suas
atividades, que discrimine as atribuições que deverão ser confrontadas com as atribuições
especificadas nos artigos 4º (que trata das atribuições do Secretário-Executivo) e 5º (que trata
das atribuições do Técnico em secretariado) da referida lei.
4.3 Nos casos de solicitação de registro profissional de Secretários-
Executivos e de Técnicos em Secretariado, com base em exercício profissional
antes da vigência da lei, o que poderá ser aceito para comprovar o exercício
das atividades?
Nos casos em que o interessado solicitar registro profissional de Secretário-Executivo e Técnico
em secretariado com base no artigo 3º, da Lei nº. 7.377/1985, conforme previsto no Parágrafo
único, do artigo 6º, da mesma lei, os documentos que poderão ser apresentados para
comprovar o exercício profissional em atividades de secretaria, são:
b) Declarações das empresas nas quais os profissionais tenham desenvolvido suas respectivas
atividades, discriminando as atribuições a serem confrontadas com os elencos especificados
nos artigos 4º e 5º.
Ressalta-se que, por meio desse mesmo artigo, poderão ser expedidos registros profissionais
tanto para o Secretário-Executivo como para o Técnico em secretariado. Para tanto, basta que
sejam observados os seguintes critérios:
a) Verificar se houve a apresentação, além dos documentos comuns, da (s) anotação (ões) na
CTPS, juntamente com a (s) declaração (ões) da (s) empresa (s);
6 JORNALISTAS
6.1 Sobre a profissão de jornalista, o registro concedido por meio da
decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) abrange todas as funções?
Sim. O registro profissional emitido com base na decisão do STF tem as mesmas prerrogativas
do registro profissional emitido por meio de diploma de conclusão de curso, ou seja, permite
que o profissional possa exercer todas as funções descritas na respectiva legislação.
6.2 Caso o requerente tenha recebido registro como jornalista por meio da
decisão do STF, é possível alterar as informações no sistema, caso seja
apresentado posteriormente o Diploma?
Não. O registro de jornalista expedido mediante a decisão do STF tem as mesmas prerrogativas
do registro expedido mediante a apresentação do diploma.
Sendo assim, a alteração não poderá ser realizada, pois mudará os fatos que geraram o direito
adquirido.
Observa-se que deverá ser registrado no campo “Documento de capacitação” a “Decisão STF –
RE 511.961”.
Referente à anotação na CTPS, será preciso informar o cancelamento e proceder com a nova
anotação por meio da fixação da etiqueta a ser gerada pelo Sirpweb.
a) Consultar o art. 9°, do Decreto n° 83.284, de 1979, que trata sobre a profissão de jornalista,
visando observar as condições estabelecidas para a emissão do referido registro profissional.
b) Sobre prova de registro civil ou comercial da empresa jornalística, previsto no inciso III, do
art. 9º, do Decreto, esta se dá por meio da apresentação do inteiro teor do documento que
comprova a constituição da empresa, registrado na Junta Comercial. Ressalta-se que a cópia
do requerimento de registro na Junta Comercial não é suficiente.
c) Quanto à prova de registro do título da publicação ou da agência de notícias, prevista no
inciso IV, do art. 9º, do Decreto, esta se dá por meio de documento emitido pelo Instituto
Nacional da Propriedade Industrial (INPI), responsável pelo registro de marcas e títulos.
d) Nos casos de empresas novas, conforme disposto nos §§ 1° e 2°, do art. 9°, do Decreto, é
possível a emissão de um registro provisório, com validade de 2 anos, sem possibilidade de
renovação, dispensadas a apresentação dos 30 exemplares de jornal; ou dos 12 exemplares de
revista ou dos 30 recortes ou cópias de noticiário. Dentro do prazo de validado do registro,
deverão ser apresentados os documentos exigidos pelo Decreto, sob pena de cancelamento
do registro profissional. A apresentação dos referidos documentos deverá ser feita mediante
solicitação do interessado no Sirpweb e caso seja deferida, o registro deixará a condição de
provisório, tornando-se definitivo.
Para a emissão do registro de Diretor de empresa não jornalística, o usuário deverá observar
os seguintes requisitos:
a) Consultar o art. 10, do Decreto n° 83.284, de 1979, que trata sobre a profissão de jornalista,
visando observar as condições estabelecidas para a emissão do referido registro profissional.
b) Quanto à prova de registro do título da publicação, prevista no inciso III, do art. 10, do
Decreto, esta se dá por meio de documento emitido pelo Instituto Nacional da Propriedade
Industrial (INPI), responsável pelo registro de marcas e títulos.
Ressalta-se que no caso do Diretor de empresa não jornalística, diferente do que ocorre com o
Diretor de empresa jornalística, não haverá concessão de registro provisório, concedendo-se
apenas o registro definitivo.
6.5 Quais são os critérios que devo observar para a emissão de registro
profissional de Jornalista nas funções de Ilustrador, Repórter Fotográfico,
Repórter Cinematográfico e Diagramador?
De acordo com o Decreto-Lei nº. 972/1969 e o Decreto nº. 83.284/1979, a concessão de
registro profissional para Jornalista, nas funções de Ilustrador, Repórter Fotográfico, Repórter
Cinematográfico e de Diagramador não exige apresentação de qualquer documento que tenha
por finalidade comprovar o grau de escolaridade do interessado ou o exercício profissional.
Sendo assim, não havendo previsão legal, o MTPS ficou impossibilitado de estabelecer
exigências documentais para a concessão do registro profissional para as referidas funções.
d) Comprovante de Residência;
a) Certidão de Casamento, quando for o caso de alteração de nome. Não sendo casado o
interessado ou não havendo alteração do nome, o documento não deverá ser exigido.
Ressalta-se ainda que se aplica aos registros especiais de Colaboradores, Funcionários Públicos
e Provisionados, previstos no artigo 5º, do Decreto regulamentador, a regra estabelecida para
aqueles registrados na função Jornalista, ou seja, os profissionais registrados com essas
designações terão as mesmas prerrogativas dos Jornalistas registrados na função Jornalista,
podendo atuar em todas as funções do jornalismo, inclusive nas funções de Ilustrador,
Repórter fotográfico, Repórter cinematográfico e Diagramador.
TODAS:
Redator, Noticiarista,
Repórter, Repórter de Setor Nenhuma. Esse profissional não
Rádio Repórter, Arquivista- poderá solicitar outras
Jornalista Esse profissional
Pesquisador, Revisor, funções da categoria
poderá exercer todas
Ilustrador, Repórter Jornalista
as funções
Fotográfico, Repórter
Cinematográfico e
Diagramador
TODAS:
Redator, Noticiarista,
Repórter, Repórter de Setor Nenhuma.
Rádio Repórter, Arquivista-
Colaborador Esse profissional Jornalista
Pesquisador, Revisor,
poderá exercer todas
Ilustrador, Repórter
as funções
Fotográfico, Repórter
Cinematográfico e
Diagramador
TODAS:
Redator, Noticiarista,
Repórter, Repórter de Setor Nenhuma.
Funcionário Rádio Repórter, Arquivista-
Esse profissional Jornalista
Público Pesquisador, Revisor,
poderá exercer todas
Ilustrador, Repórter
as funções
Fotográfico, Repórter
Cinematográfico e
Diagramador
TODAS:
Redator, Noticiarista,
Repórter, Repórter de
Setor Rádio Repórter, Jornalista, Repórter
Arquivista-Pesquisador, Fotográfico, Repórter
Ilustrador Ilustrador
Revisor, Repórter Cinematográfico e
Fotográfico, Repórter Diagramador
Cinematográfico e
Diagramador
Redator, Noticiarista,
Repórter, Repórter de
Setor Rádio Repórter, Jornalista, Ilustrador,
Repórter Arquivista-Pesquisador, Repórter
Repórter Fotográfico
Fotográfico Revisor, Ilustrador, Cinematográfico e
Repórter Diagramador
Cinematográfico e
Diagramador
Redator, Noticiarista,
Repórter, Repórter de
Setor Rádio Repórter, Jornalista, Ilustrador,
Repórter
Repórter Cinematográfico Arquivista-Pesquisador, Repórter Fotográfico e
Cinematográfico
Revisor, Ilustrador, Diagramador
Repórter Fotográfico e
Diagramador
Redator, Noticiarista,
Repórter, Repórter de
Setor Rádio Repórter, Jornalista, Ilustrador,
Arquivista-Pesquisador, Repórter Fotográfico e
Diagramador Diagramador
Revisor, Ilustrador, Repórter
Repórter Fotográfico e Cinematográfico
Repórter
Cinematográfico
6.7 Quais critérios deverão ser observados para a emissão de registros
profissionais para jornalistas provisionados?
O registro de provisionado é um registro especial de jornalista com validade de três anos,
podendo ser renovado por igual período. Deve ser expedido apenas para aqueles profissionais
que pretendam exercer suas atividades nas localidades onde não há jornalistas disponíveis
para contratação e que não tenham registro profissional de jornalista em qualquer das funções
previstas na legislação, exceto nas funções de Ilustrador, Repórter fotográfico, Repórter
cinematográfico ou Diagramador, quando o interessado poderá solicitar o registro de
provisionado, caso esteja em vias de ser contratado para exercer função diferente dessas.
A base territorial dos sindicatos poderá ser verificada no sítio eletrônico do Ministério do
Trabalho e Previdência Social - MTPS, no seguinte endereço:
http://www3.mte.gov.br/cnes/ConsultaProcesso.asp .
Ressalta-se que as localidades que não tenham sido abrangidas por qualquer sindicato
representativo da categoria a emissão do registro de provisionado ficará prejudicada, devendo
o interessado ser orientado a ingressar com o pedido de jornalista com base na decisão do
Supremo Tribunal Federal.
Destaca-se ainda que a declaração poderá ser expedida apenas por sindicatos representativos
da categoria, não podendo ser aceitas as declarações expedidas por confederações,
federações, associações ou sindicatos patronais.
Além da declaração do sindicato, cabe tecer comentários sobre a declaração que deverá ser
expedida pela empresa jornalística, ou que a ela seja equiparada, que pretenda contratar o
profissional. Essa declaração deverá ser apresentada pelo interessado no momento da
solicitação do registro profissional e deverá conter as informações da função que ele exercerá
e o valor do salário que será pago.
Assim, o registro especial de provisionado poderá ser expedido mediante a apresentação dos
seguintes documentos:
b) Prova de que não está denunciado ou condenado pela prática de ilícito penal: a prova será
feita mediante assinatura do interessado na Declaração negativa de ilícito penal, que é gerada
automaticamente pelo sistema no momento em que o interessado conclui a inserção do
pedido de registro profissional;
c) Declaração, fornecida pela empresa jornalística ou que a ela seja equiparada, da qual conste
a função a ser exercida e o salário correspondente;
Observa-se que deverão ser apresentados todos os documentos acima relacionados e que
estejam listados no requerimento gerado pelo sistema, para que seja possível a emissão do
registro.
2º) Caso ainda esteja vigente, proceder com o cancelamento do registro, por meio do recurso
“Cancelar registro”, disponível no menu “Registro” do sistema, parte Intranet. Ressalta-se que
esse recurso está disponível apenas para aqueles servidores vinculados ao perfil de “Gerente”,
ou seja, possivelmente, apenas aos chefes e superintendentes. Após o cancelamento, orientar
o interessado a proceder com o 3º passo, abaixo descrito.
3º) Caso o registro não esteja mais vigente, orientar o interessado a ingressar com pedido de
jornalista, com base na decisão do Supremo Tribunal Federal ou com base na apresentação de
um dos demais documentos que habilitam o profissional a obtenção do registro.
Feita a conversão do registro de provisionado para jornalista, o interessado contará com todas
as prerrogativas dos demais jornalistas, não cabendo mais renovação do registro.
No entanto, a emissão do registro profissional somente poderá ser feita por funções no caso
dos Ilustradores, Repórteres-Fotográficos, Repórteres-Cinematográficos e Diagramadores,
devendo as demais funções receber apenas o registro profissional de Jornalista, na função
Jornalista.
Deverá ser emitido o registro profissional de Jornalista, na função Jornalista. Dessa forma,
exemplificando, um profissional que pretenda exercer a atividade de Revisor deverá receber o
registro profissional de Jornalista, na função Jornalista.
Registra-se que não é possível emitir um registro profissional para cada uma dessas funções,
uma vez que o registro profissional de Jornalista, na função Jornalista, habilita o profissional a
exercer qualquer das funções ora descritas.
Deverá ser emitido um registro profissional para cada uma das funções. Exemplificando, um
profissional que pretenda exercer a atividade de Ilustrador, deverá receber um registro
profissional de Jornalista, na função Ilustrador. Caso pretenda, posteriormente, exercer a
atividade de Diagramador, deverá ser concedido novo registro profissional de Jornalista, na
função Diagramador.
Essa situação ocorre em decorrência da distinção de qualificação exigida pelos Decretos que
regulamentam a profissão dos Jornalistas, que isentou os Ilustradores, os Repórteres-
fotográficos, os Repórteres-Cinematográficos e os Diagramadores de comprovar qualificação
para o exercício profissional, fazendo-se necessário, portanto, que a emissão de registros para
essas funções fosse diferenciada das demais.
Nos casos em que o servidor receber pedido de inclusão de registro profissional antigo no
Sirpweb, em que conste a emissão de registro para apenas uma das seguintes funções:
Redator; Noticiarista; Repórter; Repórter de Setor; Rádio-Repórter; Arquivista-Pesquisador; ou
Revisor, o registro deverá ser corrigido, fazendo-se a inserção na categoria Jornalista, função
Jornalista, por meio do recurso “Gerenciar registros sem CPF.
7 RADIALISTAS
7.1 Quais critérios deverão ser observados para a emissão de registros
profissionais para radialistas?
Os registros profissionais de radialistas foram normatizados pela Lei nº 6.615, de 16 de
dezembro de 1978, que trata sobre a regulamentação da profissão de radialistas, e pelo
Decreto nº 84.134, de 30 de outubro de 1979, que regulamenta a Lei.
Segundo os referidos normativos, o registro profissional poderá ser emitido por meio da
apresentação dos seguintes documentos:
b) Diploma ou certificado de curso técnico de nível médio que forneça qualificação para as
funções descritas no quadro anexo do Decreto;
São aceitos como diplomas de cursos superiores, os documentos dos seguintes cursos:
- Bacharelado;
- Licenciatura;
- Tecnólogo;
Assim, como ocorre com o diploma de curso superior, os diplomas ou certificados de cursos
técnicos de nível médio deverão ter recebido dos órgãos de educação a devida qualificação.
Para verificar a regularidade do curso junto aos órgãos de educação, recomenda-se a leitura
dos itens 2.4 e 2.5, deste documento.
A qualificação ofertada pelo curso deve ser direcionada para a função que o profissional
pretende obter o registro profissional.
Observe que os cursos técnicos de nível médio possuem critérios diferentes dos cursos
superiores e, portanto, deve-se observar os regramentos para a aceitação desses documentos.
Para isso, os itens 2.4 e 2.5 poderão oferecer as informações necessárias para aceitação desses
documentos.
Os atestados de capacitação profissional são expedidos pelos órgãos regionais do MTPS. Sua
emissão foi regulamentada pelo Decreto e deve atender aos seguintes critérios:
2º) Nos casos em que não há oferta de curso no município ao qual o profissional reside ou a
oferta é comprovadamente insuficiente para atender a demanda local, poderão ser aceitos os
certificados de aptidão profissional expedidos pelo sindicato representativo da categoria
profissional. Na ausência dessa entidade na região, o sindicato representativo de empresas de
radiodifusão poderão emitir o certificado. Havendo ausência das duas entidades, o documento
poderá ser emitido pela empresa que pretende contratar o profissional. Para isso, é necessário
que essa empresa realize o treinamento do profissional, durante o período de seis meses.
Transcorrido esse período, a empresa poderá encaminhar o profissional à unidade regional do
MTPS competente, acompanhado do certificado de aptidão que deverá informar o período de
treinamento, a função na qual o profissional recebeu a qualificação e a confirmação de que o
treinamento foi realizado com êxito.
Observe que a emissão do atestado de capacitação deve observar certos regramentos, não
podendo sua emissão ser feita em desconformidade com o disposto na legislação. Ou seja,
deve-se observar as preferências de emissão dos certificados, não podendo, assim, um
atestado ser emitido mediante a apresentação de certificado de aptidão profissional do
sindicato representativo da categoria, quando houver
No entanto, nos casos em que o interessado obteve o registro anteriormente, esse direito
deverá ser mantido.
Assim, caso não conste no sistema o cadastro do interessado, a inserção deverá ser feita
manualmente, por meio do recurso “Gerenciar registros sem CPF”.
Para que não haja a necessidade de inserção de todas as funções de uma só vez, é possível
consultar o interessado sobre quais funções estão sendo desempenhadas, inserindo-se, dessa
forma, apenas as funções informadas.
Ressalta-se que o interessado não perderá o direito de requerer a inserção das demais funções
ou, mesmo, de solicitar a inserção de todas elas.
No entanto, nos casos em que o interessado obteve o registro anteriormente, esse direito
deverá ser mantido.
Assim, caso não conste no sistema o cadastro do interessado, a inserção deverá ser feita
manualmente, por meio do recurso “Gerenciar registros sem CPF”.
Para que não haja a necessidade de inserção de todas as funções de uma só vez, é possível
consultar o interessado sobre quais funções estão sendo desempenhadas, inserindo-se, dessa
forma, apenas as funções informadas.
Ressalta-se que o interessado não perderá o direito de requerer a inserção das demais funções
ou, mesmo, de solicitar a inserção de todas elas.
Acrescenta-se ainda que deverá ser observado o disposto no artigo 17, do Decreto nº
82.385/1978, cujo texto apresentamos abaixo:
Sendo assim, não é possível emitir registro provisório para um interessado que apresente
como documento de capacitação a indicação de apenas um dos sindicatos.
Em algumas localidades não há a presença do sindicato patronal. Assim, nesses casos não
haverá possibilidade de emissão do registro provisório, devendo o interessado ingressar com o
pedido de registro definitivo, com apresentação ou dos diplomas dos cursos ou do atestado do
sindicato da categoria.
Por fim, cabe ressaltar que o registro provisório mencionado nesse item é restrito à categoria
dos artistas e não deve ser confundido com o registro provisório emitido por meio de
certificado de conclusão de curso, quando há a necessidade de apresentação posterior de
diploma e que se aplica a todas as categorias.
Dessa forma, cabem alguns comentários a respeito dos documentos a serem aceitos para fins
de concessão de registro profissional de Técnico de Arquivo.
Sobre o item a, observa-se que se exige do Técnico em Arquivo apenas a formação no ensino
médio regular, ou seja, não deverão ser exigidos do interessado documentos que comprovem
formação em curso técnico de ensino médio, devendo ser aceito apenas o certificado de
conclusão de curso de ensino médio regular. No Sirpweb, o interessado deverá selecionar a
opção “Diploma de conclusão de ensino médio”.
A respeito do item b, ressalta-se que, atualmente, as entidades não são mais credenciadas
pelo Conselho Federal de Mão-de-Obra, tendo em vista sua extinção. No entanto, os cursos de
ensino médio com treinamento específico em técnicas de arquivo continuam sendo
ministrados e são equivalentes aos cursos técnicos de ensino médio. Sendo assim, a emissão
de registro profissional de Técnico de Arquivo será feita mediante a apresentação tanto de
documentos de cursos de ensino médio regular, conforme especificados no item a, como por
meio de documentos de formação em cursos técnicos de ensino médio com carga horária
mínima de 1.110 horas. No Sirpweb, os interessados deverão selecionar uma das seguintes
opções, de acordo com o caso, “Diploma de conclusão de curso técnico” ou “Certificado de
conclusão de curso técnico”, o qual concederá registro provisório com prazo de 1 ano para
apresentação do diploma.
Quanto ao item c, o § 2º, do inciso II, do artigo 5º, do Decreto, estabelece que a comprovação
das atividades profissionais será feita mediante juntada de documentos que demonstrem,
irrefutavelmente, o exercício. Observa-se que, tendo em vista que não houve a delimitação de
quais documentos poderão ser aceitos, o interessado poderá apresentar quaisquer
documentos para comprovar o exercício profissional dentro do período especificado pelo
Decreto, e caberá ao servidor que estiver analisando o pedido, decidir se os documentos
apresentados comprovam o exercício da atividade.
O segundo é emitido para qualquer uma das categorias que necessitam registrar-se nesse
MTPS e tem por finalidade atender aos profissionais que, apesar de haver concluída a
formação exigida legalmente, ainda não receberam das instituições de ensino o diploma.
Assim, os interessados que se encontram nessa condição, poderão apresentar o certificado de
conclusão de curso e receberão um registro provisório com validade de um ano, prazo em que
deverá apresentar o diploma, sob pena ter seu registro cancelado.
10 PUBLICITÁRIOS
10.1 O que é preciso observar para a emissão de registros profissionais de
publicitários?
Conforme estabelecido no artigo 8º, da Lei nº. 4.680/1965, o registro profissional de
publicitário será emitido mediante a apresentação dos seguintes documentos, sem prejuízo
dos demais documentos relacionados no requerimento de solicitação de registro:
c) Atestado do empregador.
A Lei permite que a profissão de publicitário possa ser exercida por profissionais que ainda
estejam cursando um curso de propaganda, bastando que ele apresente o atestado de
frequência no curso para que possa obter o registro profissional.
c) Atestado do empregador
A Lei não estabelece forma certa para o atestado emitido pelo empregador, cabendo a este
adotar o modelo que preferir. No entanto, sempre que houver dúvidas sobre o documento
apresentado é recomendável consultar formalmente o empregador, para verificar a validade
ou o enquadramento do profissional na atividade de publicitário.
Ressalta-se que não caberá aos setores responsáveis pela análise de solicitações de registro
profissional, iniciar investigação para verificar se o profissional se encontra exercendo a
atividade, bastando a declaração verbal do interessado.
Por fim, é importante ressaltar que não compete ao Ministério do Trabalho e Previdência
Social - MTPS estabelecer para qual sindicato deverá ser paga a contribuição, sob pena de
incorrer na prática de enquadramento sindical que é terminantemente vedada pela
Constituição Federal de 1988, por tratar-se de interferência do Estado na organização sindical
(verificar artigo 8º, inciso I).
a) aqueles que comprovarem ter formação em curso técnico de segundo grau em Segurança
do Trabalho, ministrado no País. Registra-se que não será permitida a emissão de registro
profissional para aqueles formados em cursos superiores de tecnologia em segurança do
trabalho (ou seja, os cursos tecnólogos); em cursos de pós-graduação lato sensu ou stricto
sensu, mesmo que a área esteja relacionada à segurança e saúde do trabalho; ou em cursos
ministrados fora do País.
Registra-se que não será possível emitir registro profissional com base na apresentação de
certificado de conclusão de curso de Supervisor de Segurança do Trabalho para aqueles que
não comprovarem ter obtido o registro profissional de Supervisor de Segurança do Trabalho
em razão do disposto no Decreto nº 92.530, de 1986.
A verificação da validade desse documento deverá ser feita com base na manifestação dos
Setores ou Núcleos de Segurança e Saúde do Trabalhador das SRTEs. Nos casos de dúvida
quanto à validade, o processo deverá ser encaminhado ao Departamento de Saúde e
Segurança do Trabalhador – DSST, órgão da Secretaria de Inspeção do Trabalho - SIT, na sede
do MTPS, em Brasília, para verificação.
a) Registros emitidos até o ano de 1999: nesses casos, deverá ser emitido novo registro
profissional, em razão da impossibilidade de obtenção de informações sobre esses registros
na base de dados do DSST. O interessado deverá apresentar os documentos de capacitação
que embasaram a emissão do registro emitido anteriormente.
b) Registros emitidos após o ano de 1999: deverá ser realizada consulta ao Sirpweb, pois
alguns desses registros foram migrados da base de dados do DSST para a base de dados da
nova versão do Sirpweb. Caso o sistema não localize informações sobre o registro, deverá
ser emitido novo registro, seguindo-se o procedimento do item anterior.
Quando houver dúvida quanto à validade dos documentos apresentados pelos interessados,
deverão ser consultados os Setores ou Núcleos de Segurança e Saúde do Trabalhador da
própria SRTE que estiver analisando o pedido. Caso o órgão consultado não puder certificar a
validade do documento emitido, o processo deverá ser encaminhado ao DSST, na sede do
MTPS.
No entanto, apesar da competência para análise ter sido transferida aos Setores e Núcleos de
Identificação e Registro Profissional das unidades descentralizadas, a análise dos recursos
administrativos interpostos contra a decisão das SRTEs continuou sendo do DSST, conforme
disposto no artigo 4º da referida Portaria.
12 REGISTROS DE CONTRATANTES
12.1 Como é feita a emissão de registro de contratante?
As pessoas físicas ou jurídicas que tiverem a seu serviço Artistas ou Técnicos em Espetáculos
de Diversões prestando serviços de realização de espetáculos, programas, produções ou
mensagens publicitárias deverão se registrar no Ministério do Trabalho e Previdência Social –
MTPS, conforme disposto na Lei nº 6.533, de 1978 e o Decreto 82.385, de 1978, que dispõem
sobre a profissão de Artista e Técnico em Espetáculos de Diversões.
A Portaria n° 3.346, de 1986, deste MTPS, que trata sobre a fiscalização do trabalho de
Artistas, Técnicos em Espetáculos de Diversões e dos Músicos, ratifica a necessidade de
registro no MTPS daqueles que pretendam contratar Artistas e Técnicos em Espetáculos de
Diversões e inclui a necessidade de registro aos contratantes de Músicos, embora os Músicos
não tenham que se registrar no MTPS.
PESSOA FÍSICA
PESSOA JURÍDICA