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Manual de Procedimentos

Administrativos

Pessoa Jurídica
Conselho Regional de Medicina

VERSÃO 3.0
12-08-2021
Sumário
Guia e procedimentos de inscrição de empresas médicas

Inscrição de estabelecimentos de saúde

Introdução – Modos de inscrição ............................................................................................. 4

Modalidade registro ................................................................................................................ 6


Procedimentos de inscrição ................................................................................................ 6
Primeira etapa – Setor de Registro Pessoas Jurídicas ....................................................... 7
Análise inicial ............................................................................................................. 7
Inclusão no cadastro de prestador ............................................................................. 9
Pré-inscrição ............................................................................................................ 10
Segunda etapa – Departamento de Fiscalização.............................................................. 12
Análise ...................................................................................................................................12
Terceira etapa – Setor de Registro de Pessoas Jurídicas ................................................ 13
Documentação exigida ............................................................................................. 14
Documentação complementar ................................................................................. 15
Observações…. ................................................................................................................. 16

Modalidade cadastro ............................................................................................................. 17


Procedimentos de inscrição .........................................................................................................17
Primeira etapa – Setor de Registro de Pessoas Jurídicas…. ........................................... 17
Análise inicial…. ....................................................................................................... 17
Inclusão no Cadastro de Prestador .......................................................................... 20
Segunda etapa – Departamento de Fiscalização .....................................................................22
Análise ...................................................................................................................................22
Terceira etapa – Setor de Registro de Pessoas Jurídicas ......................................................23
Documentação exigida ............................................................................................. 24
Documentação complementar ................................................................................. 25
Observações ............................................................................................................ 25

Atualização de dados e alteração contratual

Introdução ............................................................................................................................. 26

Requerimento de atualização de alteração contratual ........................................................... 27


Procedimentos para requerimento de atualização de dados – matriz e filial .................... 27
Fluxo de documentos, requerimento de atualização ou alteração contratual ................... 27
Taxas e emolumentos ....................................................................................................... 28
Documentação exigida ...................................................................................................... 29
Documentação complementar........................................................................................... 29
Observações......... ............................................................................................................ 29

Substituição de diretor técnico

Introdução ...................................................................................................................... 30

Substituição de diretor técnico .............................................................................................. 31


Procedimentos para substituição de diretor técnico .................................................................31
Fluxo de documentos, requerimento de substituição de diretor técnico .......................... 31
Documentação exigida ...................................................................................................... 33
Observações ..................................................................................................................... 33

Renovação anual de certificado de regularidade

Regularidade de cadastro ou registro de empresa, instituição, entidade ou


estabelecimento .................................................................................................................... 34

Renovação do Certificado de Regularidade ............................................................................ 34

Obrigatoriedade da renovação .............................................................................................. 34

Renovação do Certificado de Regularidade de Inscrição ........................................................ 36


Procedimentos para requerimento do Certificado de Regularidade de Inscrição ............. 36
Fluxo de documentos, requerimento de renovação do certificado de
regularidade de inscrição ..............................................................................................................36
Suspensão de inscrição de pessoa jurídica ...................................................................... 37

Expedição de segunda via da Certidão de Inscrição e/ou Certificado de


Regularidade de Inscrição de Pessoa Jurídica

Introdução ............................................................................................................................. 39

Requerimento de expedição de segunda via de certificado ou certidão ................................. 39

Expedição de 2ª via de Certificado de Inscrição/Certidão de Regularidade ............................ 40


Procedimentos .................................................................................................................. 40
Fluxo de documentos, requerimento de 2ª via de Certificado de Regularidade
de Inscrição ou Certidão de Inscrição ............................................................................... 40
Documentação Exigida ............................................................................................ 40

Desconto – Pessoa Jurídica .................................................................................................... 41


Procedimentos .................................................................................................................. 41

Cancelamento ou suspensão de inscrição

Introdução ............................................................................................................................. 42

Cancelamento ou suspensão de inscrição de pessoa jurídica ................................................. 44

Arquivamento do pedido de registro/cadastro ...................................................................... 44


Procedimentos ............................................................................................................................ 44

Pedido de suspensão provisória do registro/cadastro ........................................... 45


Procedimentos ............................................................................................................................ 45
Fluxo de documentos, recebimento e análise do requerimento de cancelamento de
inscrição...................................................................................................................................... 45
Primeira etapa – Departamento de Fiscalização ........................................................................ 45
Segunda etapa – Departamento de Fiscalização ....................................................................... 46
Documentação exigida ............................................................................................................... 46
Observações............................................................................................................................... 46

Cancelamento a pedido do registro/cadastro ........................................................................ 47


Procedimentos ............................................................................................................................ 47
Fluxo de documentos, recebimento e análise do requerimento de cancelamento de
inscrição...................................................................................................................................... 47
Primeira etapa – Departamento de Fiscalização ........................................................................ 47
Segunda etapa – Departamento de Fiscalização ....................................................................... 48
Documentação exigida ............................................................................................................... 48
Observações .............................................................................................................................................48

Cancelamento punitivo do registro/cadastro ......................................................................... 49


Procedimentos ............................................................................................................................ 49
Fluxo de documentos, recebimento e análise do requerimento de cancelamento de
inscrição...................................................................................................................................... 49

Reinscrição de pessoa jurídica ............................................................................................... 51

Glossário...........................................................................................................................................52

Anexos ................................................................................................................................... 54
Guia e procedimentos anexos: formulários, etiquetas e
carimbos
Índice de Anexos – Pessoa Jurídica

Anexo Descrição do anexo Página


I Requerimento de inscrição 55
II Requerimento de inscrição: formulários 62
III Requerimento de serviços: pessoa jurídica 67
Termo de direção técnica
IV 69
Termo de responsabilidade técnica pelo serviço/setor
Declaração de responsabilidade técnica I – PGRSS
V 72
Declaração de responsabilidade técnica II – PGRSS
Requerimento de renovação do Certificado de Regularidade de
VI 75
Inscrição de Pessoa Jurídica
Certidão de Inscrição de Pessoa Jurídica
VII 77
Certificado de Regularidade de Inscrição de Pessoa Jurídica
Certidão de Alteração Contratual
VIII 80
Certidão de Direção Técnica
Termo de Compromisso para Publicidade
IX 83
Termo de Cumprimento de Prazo
X Modelo de ata de eleição da diretoria clínica e Comissão de Ética 86
XI Classificação dos estabelecimentos de saúde 88
XII Listagem de serviços médicos 94
Serviços com regulamentação legal de obrigatoriedade de 98
XIII
titulação em especialidades médicas registradas
XIV Tipos de inscrição e situações das inscrições 102
Certidões e certificados emitidos em portais de serviços:

a) Certificado de Regularidade de Inscrição de Pessoa Jurídica;


b) Certidão de Inscrição de Pessoa Jurídica;
c) Certidão de Cancelamento de Pessoa Jurídica;
XV 104
d) Certidão de Responsabilidade Técnica para PGRSS;
e) Certidão de Responsabilidade Técnica para Especialidade;
f) Certidão de Responsabilidade Técnica para Serviço;
g) Certidão Negativa de Débitos.
Inscrição de estabelecimentos de saúde

Introdução – Modos de inscrição

A inscrição das empresas e a anotação de seus responsáveis legalmente habilitados são


obrigatórias nos conselhos de fiscalização das diversas profissões regulamentadas em razão da
atividade básica pela qual prestam serviços como prestador ou intermediador de terceiros (Lei nº
6.839/1980).
Dessa forma, depreende-se que, além da inscrição propriamente dita, ela está vinculada à
anotação “do profissional legalmente habilitado, delas [empresas] encarregado”, denominado
diretor técnico.
Em consonância com essa obrigatoriedade, devem ser observados os dispositivos preconizados
nas resoluções vigentes, que criam os cadastros regionais e o Cadastro Central de
Estabelecimentos de Saúde sob Direção Médica, bem como as resoluções que determinam as
diretrizes para inscrição, cancelamento, direção técnica e pagamento das taxas. Essas medidas
têm como finalidade propiciar melhores condições ao desempenho da ação fiscalizadora de
competência dos Conselhos Regionais e Federal de Medicina. Os diretores técnicos das
empresas, instituições, entidades ou estabelecimentos inscritos nos Conselhos Regionais de
Medicina (CRMs) devem, obrigatoriamente, ser médicos.
São duas as modalidades de inscrição: registro e cadastro.

Registro − As empresas, instituições, entidades ou estabelecimentos prestadores e/ou


intermediadores de assistência à saúde com personalidade jurídica de direito privado devem ser
registrados nos CRMs da jurisdição em que atuarem, nos termos das Leis nº 6.839/1980 e nº
9.656/1998. Estão enquadradas:
• Empresas prestadoras de serviços médico-hospitalares de diagnóstico e/ou tratamento.
• Empresas, entidades e órgãos mantenedores de ambulatórios para assistência médica a
seus funcionários, afiliados e familiares.
• Cooperativas de trabalho e serviço médico.
• Operadoras de planos de saúde, de medicina de grupo e de planos de autogestão e as
seguradoras especializadas em seguro-saúde.
• Organizações sociais que atuam na prestação e/ou intermediação de serviços de assistência
à saúde.
• Serviços de remoção, atendimento pré-hospitalar e domiciliar:
o empresas de assessoria na área da saúde;
o centros de pesquisa na área médica;

4
o empresas que comercializam serviços na modalidade de administradoras de atividades
médicas.
• Serviços de assistência médica: hospitais gerais ou especializados, serviços hospitalares de
urgência e de emergência, serviços que pratiquem hospitalização de qualquer natureza,
unidades básicas de saúde, centros de saúde, ambulatórios gerais e especializados e
consultórios médicos institucionais, de pessoas jurídicas ou de pessoas físicas individuais,
bem como serviços com características peculiares − como os postos de Saúde da Família e
os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) −, serviços médicos comunitários e serviços de
diagnóstico e perícia médica.

Cadastro − Os estabelecimentos hospitalares e de saúde mantidos pela União, estados-


membros e municípios, bem como suas autarquias e fundações públicas, deverão se cadastrar
nos CRMs de sua respectiva jurisdição territorial; assim como as empresas e/ou instituições
prestadoras de serviços exclusivos médico-hospitalares mantidas por associações de pais e
amigos de excepcionais e deficientes, devidamente reconhecidas como de utilidade pública nos
termos da lei, devem ser cadastradas nos CRMs da respectiva jurisdição territorial, conforme
disposto pelas Resoluções CFM nº 997/1980 e nº 1.980/2011.

“A obrigatoriedade de cadastro ou registro abrange, ainda, a filial, a


sucursal, a subsidiária e todas as unidades das empresas, instituições,
entidades ou estabelecimentos prestadores e/ou intermediadores de
assistência à saúde.”

“Qualquer indeferimento de solicitação deve ser devidamente fundamentado.”

5
Inscrição, no CRM de sua jurisdição territorial, de empresa,
MODALIDADE instituição, entidade ou estabelecimento prestador e/ou
REGISTRO intermediador de assistência médica com personalidade
jurídica de direito privado.

Procedimentos de inscrição

1. O profissional médico diretor técnico requer ao CRM de sua jurisdição territorial,


pessoalmente ou on-line, o registro da empresa, instituição, entidade ou estabelecimento
prestador e/ou intermediador de assistência médica com personalidade jurídica de direito
privado, protocolando o requerimento de inscrição com os documentos exigidos devidamente
anexados.

2. Se a inscrição for por meio do PORTAL DE SERVIÇOS, deve emitir o boleto e as taxas de
inscrição (análise inicial).

3. Quando de sua inscrição, a empresa terá a opção de informar um diretor técnico substituto,
que responderá nos casos de ausência do diretor técnico e ficará responsável por informar,
em tempo hábil, quem assumiu a função em vacância.

4. Protocolado o requerimento de inscrição, com seus anexos e a documentação exigida, o


processo deve ser analisado com vistas a sua inscrição e homologação.

Inscrição de filial de empresa com a matriz registrada

Para empresas cuja matriz esteja inscrita no CRM e que inscreverão uma filial, são
necessários dois requerimentos:

I. um solicitando visto na alteração contratual da matriz, quando pedido pelo cartório;

II. outro em que constem todos os dados necessários da filial que será inscrita.

Além disso, a empresa deve recolher a taxa de visto na alteração contratual para a matriz
quando solicitada, bem como as taxas de inscrição, o Certificado de Regularidade e a
anuidade da filial.

6
PRIMEIRA ETAPA – SETOR DE REGISTRO DE PESSOAS JURÍDICAS

Análise inicial

1. Analisar se o requerimento de inscrição e seus anexos obrigatórios estão adequadamente


preenchidos e assinados.

2. Analisar a CLASSIFICAÇÃO do estabelecimento de saúde (Anexo XI) para definir requisitos


e procedimentos que precisam ser analisados no seu registro.

3. Analisar se o diretor técnico e o diretor clínico estão em situação ativa e se não ultrapassam o
número de duas diretorias ativas registradas no CRM ou as exceções determinadas por
normas específicas.

Exceções do limite do número de diretorias técnicas:

a) As pessoas jurídicas de caráter individual (Eireli, Unipessoal, Empresário


individual e outras de mesma característica), em que o médico é responsável por sua
própria atuação profissional (Resolução CFM nº 2.147/2016).

a. Aplica-se a exceção quando o diretor técnico é o titular da empresa (sócio) e o


único membro do corpo clínico.

b. Caso a composição do corpo clínico tenha mais de um membro, ou seja,


diferente do titular (sócio), a empresa médica perde a condição de exceção ao
limite do número de diretorias técnicas.

b) Será permitido exercer a direção técnica em mais de dois estabelecimentos


assistenciais quando preenchidos os requisitos da Resolução CFM nº 2.127/2015, que
estabelece critérios para a ocupação da função de diretor técnico que será aplicada em
Postos de Saúde da Família, Unidades Básicas de Saúde, Caps I e II, Caps i, Postos de
Perícias Médicas da Previdência Social e Serviços de Hematologia e Hemoterapia, quando
de sua inscrição nos Conselhos Regionais de Medicina.

c) O médico pode exercer, simultaneamente, as funções de diretor técnico e de diretor


clínico. Para tanto, é necessário que o estabelecimento assistencial tenha corpo clínico com
menos de 30 (trinta) médicos (Resolução CFM nº 2.147/2016 – Estabelece normas sobre a
responsabilidade, atribuições e direitos de diretores técnicos, diretores clínicos e chefias de
serviço em ambientes médicos).

7
4. Verificar a relação da(s) especialidade(s) oferecidas informadas pelo estabelecimento de
saúde, analisando se um ou mais membros do corpo clínico possui a especialidade informada
registrada no CRM.

I. Se um ou mais médicos possui a especialidade registrada no CRM, esta pode ser


oferecida pelo estabelecimento médico

II. Se nenhum dos médicos possui a especialidade oferecida pelo estabelecimento


registrada no CRM, esta não pode ser oferecida pelo estabelecimento médico.

5. Analisar se o estabelecimento de saúde informou quais serviços médicos serão oferecidos e


se estão de acordo com a lista de serviços médicos do manual (Anexo XII).

I. Analisar se os serviços médicos oferecidos possuem regulamentação legal que


estabeleça a obrigatoriedade de titulação em especialidade médica registrada (Anexo
XII). Nesse caso, verificar se o estabelecimento médico apresentou o registro do(s)
médico(s) com as devidas qualificações para que possam exercer o cargo de supervisão,
coordenação, chefia ou responsabilidade médica especializada.

II. Analisar se os responsáveis por serviços estão em situação ativa e se não ultrapassam
o número de chefias ativas determinadas por normas específicas.

6. Se a interessada exerce atividade cuja finalidade básica é a prestação direta ou indireta da


promoção, prevenção, tratamento, perícia médica (trabalhista, previdenciária, médico-legal e
outras), pesquisa ou reabilitação do ser humano por meio da medicina.

7. Se o instrumento de constituição e suas alterações posteriores, em particular o objeto social


ou a finalidade básica, estão em conformidade com os preceitos éticos da medicina.

8. Se a empresa apresentou o Regimento Interno do corpo clínico de acordo com as


resoluções vigentes do CFM.

9. Se a empresa apresentou documentação referente à eleição do diretor clínico de acordo com


as resoluções vigentes do CFM.

10. Se a empresa apresentou a constituição da Comissão de Ética Médica de acordo com as


resoluções vigentes do CFM.

11. Se a empresa apresentou a constituição da Comissão de Revisão de Prontuários de acordo


com as resoluções vigentes do CFM.
8
12. Se a empresa apresentou a constituição da Comissão de Controle de Infecções Hospitalares
de acordo com a Lei nº 9.431/1997, a Portaria GM/MS nº 2.616/1998 e a legislação vigente.

13. Se a empresa apresentou a constituição da Comissão de Revisão de Óbito de acordo com as


resoluções vigentes do CFM.

14. Na análise inicia da documentação, quando constatados, problemas insanáveis ou se o


Diretor Técnico se negar a assinar o termo de compromisso de prazo, será arquivada e o
DEFIS será comunicado para providências cabíveis.

Inclusão no cadastro de prestador

Após análise inicial da documentação apresentada e posterior verificação de sua regularidade:

1. Incluir a pessoa jurídica em processo de inscrição no cadastro de pré-prestador. :

Se PRESENCIAL: Emitir o boleto com anuidade proporcional, as taxas de inscrição e de


emissão do Certificado de Regularidade e aguardar o pagamento.

Se ON-LINE (CRM VIRTUAL) emitir e enviar o boleto com anuidade proporcional e a taxa de
emissão do Certificado de Regularidade e aguardar o pagamento.

2. Após a quitação da Taxa de análise de inscrição, anuidade proporcional e Certificado de


Regularidade:

I. Não existindo pendência, o Setor de Registro de Pessoas Jurídicas deverá incluir o pré-
prestador no Cadastro Central de Estabelecimentos de Saúde sob Direção Médica na
condição de “Inscrição: PROVISÓRIA”, na “Situação: Em homologação”.

II. Existindo pendências (CNPJ, alvará da Vigilância Sanitária ou outras), se o diretor técnico
firmar Termo de Cumprimento de Prazo (Anexo IX-c), comprometendo-se com a
apresentação dos documentos faltantes no prazo de 120 dias, o Setor de Registro de
Pessoas Jurídicas deverá incluir o pré-prestador no Cadastro Central de
Estabelecimentos de Saúde sob Direção Médica na condição de “Inscrição:
PROVISÓRIA”, na “Situação: Pendente”. Caso o Diretor Técnico não venha a assinar o
Termo de Cumprimento de Prazo, a inscrição não deverá ser efetivada

a. Os processos de inscrição do tipo INSCRIÇÃO PROVISÓRIO – PENDENTE


permanecem no Setor de Registro aguardando a regularização de sua documentação.

b. Após a entrega de toda a documentação exigida e sem pendências, o Setor de Registro


de Pessoas Jurídicas altera a situação da INSCRIÇÃO PROVISÓRIA – Pendente para
9
INSCRIÇÃO PROVISÓRIA – Em homologação e encaminha o processo de inscrição
ao departamento de fiscalização do exercício profissional para análise final da inscrição
em caráter definitivo (segunda etapa).

Observações

I. A solicitação de inscrição (análise inicial) cuja TAXA DE ANÁLISE DE INSCRIÇÃO não


tenha sido recolhida dentro do prazo de 30 (trinta) dias deverá ser arquivada e deverá
ser notificado ao DEFIS o encerramento inconcluso da solicitação para as providências
que considerem necessárias.

II. A solicitação de inscrição (análise inicial), se constatados na análise da documentação


problemas insanáveis ou se o diretor técnico se negar a assinar o termo de
compromisso de prazo (pendências), será arquivada e o DEFIS será comunicado para
providências cabíveis, sem reembolso da taxa de análise de inscrição. .

III. A INSCRIÇÃO PROVISÓRIA – PENDENTE será cancelada automaticamente cinco


dias úteis após o vencimento do prazo acordado no TERMO DE COMPROMISSO DE
PRAZO para apresentação de documentos faltantes necessário para o registro.

 O prazo do termo de cumprimento poderá ser prorrogado desde que seja


apresentada justificativa plausível.

 O descumprimento do Termo de Cumprimento de Prazo, sem justificativa plausível,


sujeitará o diretor técnico a procedimento disciplinar, sem prejuízo do processo de
cancelamento da inscrição.

IV. Para reativar a inscrição provisória das empresas canceladas administrativamente por
não cumprimento de prazo, deverão ser regularizadas as pendências e recolhida a taxa
de análise de reinscrição.

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3. O Setor de Registro de Pessoas Jurídicas, após a inscrição PROVISÓRIA (em homologação
ou Pendente) do estabelecimento de saúde no Cadastro Nacional de Prestadores, pode emitir
a Certidão de Inscrição de Pessoa Jurídica (em papel, Anexo VII-a, e/ou digital, Anexo
XV-b) e notificar a interessada e a orientar acerca da diferença essencial entre inscrição e
regularidade.

A Certidão de Inscrição de Pessoa Jurídica busca cumprir integralmente o que


preceitua a Lei nº 6.839/1980 quanto à obrigatoriedade da inscrição dos
estabelecimentos de assistência médica e de hospitalização nos Conselhos
Regionais de Medicina, atendendo plenamente o também estabelecido nas
resoluções CFM vigentes, no sentido de garantir as melhores condições para o
desempenho da ação fiscalizadora. Contudo, não implica a homologação da
inscrição em caráter definitivo.

A ausência da apresentação dos documentos em prazo hábil e sem


justificativa causará o cancelamento automático da inscrição PROVISÓRIA-
pendente cinco dias úteis após o vencimento do prazo.

O Setor de Registro de Pessoa Jurídica analisa e verifica a documentação,


podendo solicitar auxílio do Setor Jurídico ou do Setor de Fiscalização,
quando for o caso.

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SEGUNDA ETAPA – DEPARTAMENTO DE FISCALIZAÇÃO

O Departamento de Fiscalização do exercício profissional


analisa e Verifica os requisitos a seguir relacionados,
podendo solicitar auxílio do Setor Jurídico, quando for o
caso, bem como efetuar eventual diligência.

Análise

1. Se a estrutura física, material e organizacional declarada pela interessada é compatível com a


finalidade.

2. Se, durante o processo de análise for identificada alguma pendência documental no processo
de inscrição, deve-se anotá-la e retornar para o Setor de Registro de Pessoa Jurídica, que
deverá adotar as medidas cabíveis na busca da regularização.

3. Após realizada a análise e constatada a regularidade da inscrição, o Departamento de


Fiscalização deverá encaminhar o processo para o Setor de Registro de Pessoa Jurídica, que
deverá adotar as medidas cabíveis.

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TERCEIRA ETAPA – SETOR DE REGISTRO DE PESSOAS JURÍDICAS

1. Após a análise realizada pelo Departamento de Fiscalização, devem ser adotados os


seguintes procedimentos:

I. Se constatada a regularidade da inscrição pelo Departamento de Fiscalização, alterar o


tipo de inscrição de “INSCRIÇÃO PROVISÓRIA – Em homologação” para o tipo
“INSCRIÇÃO DEFINITIVA – Regular” e adotar as demais medidas cabíveis.

a) Disponibilizar o Certificado de Regularidade de Inscrição de Pessoa Jurídica,


no Portal de Serviço (Anexo XV-a);

b) Emitir o Certificado de Regularidade de Inscrição de Pessoa Jurídica, em


papel-moeda, caso solicitado (Anexo VII-b);

c) Notificar o estabelecimento de saúde e publicar no site do Conselho Regional


a nova situação dos Estabelecimentos de Saúde sob Direção Médica;

d) Encaminhar para homologação do Plenário do Conselho Regional de


Medicina.

“O Certificado de Regularidade de Inscrição de Pessoa Jurídica atesta a


regularidade da inscrição do estabelecimento de saúde, sendo emitido
após a inscrição DEFINITIVA REGULAR DO ESTABELECIMENTO e, a
partir daí, deverá ser renovado anualmente, na data de aniversário da
inscrição do estabelecimento e após o cumprimento dos requisitos que
comprovem sua regularidade perante o conselho ou quando de
alterações de dados que constem em seu corpo.”

II. Se for identificada alguma pendência documental, deve ser alterado no sistema de
informação o tipo de inscrição, de PROVISÓRIA/Em homologação para o tipo de
inscrição PROVISÓRIA/Pendente, e adotadas as demais medidas cabíveis.

a) Comunicar ao Diretor Técnico a pendência;

b) Solicitar Termo de Compromisso de Prazo;

c) Aguardar a regularização.

13
Documentação exigida

Documentos eletrônicos que atendem aos padrões da Medida Provisória nº


2.200-2/2001, que garante a autenticidade, a integridade e a validade jurídica de
documentos em forma eletrônica, serão aceitos para comprovação perante os
Conselhos de Medicina.

1. Termo de direção técnica (em papel ou eletrônico);

2. Termo de responsabilidade técnica de serviço ou setor (quando for o caso) (em papel ou
eletrônico);

3. Serviços médicos de pessoas jurídicas devem apresentar cópia do documento de


constituição registrado em cartório, junta comercial ou órgão competente;

4. Requerimento de inscrição preenchido, constando o nome do diretor técnico e do diretor


clínico, corpo clínico (constando nome, número do CRM, especialidade e vínculo com a
empresa) e ficha de informações complementares, devidamente assinado pelo diretor
técnico ou Inscrição com preenchimento de formulário eletrônico e suas validações por
meio de portal de serviços (internet);

5. Original e cópias ou documento eletrônico do documento de constituição da empresa


(contrato social, estatuto, ata de fundação, lei, decreto, portaria), com o inteiro teor
atualizado, consolidados e de acordo com o Código Civil (Lei nº 10.246/2002), e demais
alterações registradas no órgão competente (cartório/junta comercial);

6. Se Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), apresentar prova de


outorga de título de utilidade pública ou de qualificação como Oscip.

7. Original e cópia ou documento eletrônico do alvará de funcionamento expedido pela


prefeitura do município ou administração regional (no caso do DF);

8. Cópia do cartão de CNPJ;

9. Original e cópia ou documento eletrônico da licença de funcionamento emitida pela


Vigilância Sanitária.

14
“O alvará da Vigilância Sanitária não é pré-requisito para inscrição da empresa
e/ou emissão/renovação do Certificado de Regularidade de Inscrição de
Pessoa Jurídica. Contudo, deverá ser exigido e devidamente registrado no
prontuário da empresa.”

Documentação complementar

1. Original e cópia do Regimento Interno do corpo clínico (caso este seja composto por mais de
30 médicos) e cópia da ata aprovada pelo corpo clínico;

2. Relação e cópia da ata de eleição da Comissão de Ética Médica, se for o caso;

3. Original e cópia da ata de eleição e do documento de homologação do diretor clínico (caso o


corpo clínico seja composto por mais de 30 médicos);

4. Original e cópia do documento de constituição da comissão de revisão de prontuários, se for o


caso;

5. Original e cópia ou documento eletrônico do registro na Agência Nacional de Saúde


Suplementar (ANS), no caso de operadoras de planos de saúde;

6. Original e cópia do documento de constituição da Comissão de Controle de Infecções


Hospitalares, se for o caso.

“Os conselhos detêm fé pública, razão pela qual os funcionários podem autenticar
as cópias recebidas, após conferidas com os originais, apondo assinatura e carimbo
com respectiva identificação.”

15
Observações
• Quando a documentação for enviada por meio do correio, no caso de empresas no interior do
estado, não se faz necessário o envio dos originais, mas as cópias devem estar autenticadas.

• As empresas, entidades e órgãos mantenedores de ambulatórios para assistência médica a


seus funcionários, afiliados e familiares, cuja atividade principal não esteja relacionada à
saúde, ficam dispensadas da apresentação da ficha de Relação da Qualificação do Corpo
Societário.

• Caso necessário, empresas terceirizadas devem apresentar a cópia do contrato de prestação


de serviços entre as partes ou a declaração assinada pelo diretor técnico da instituição a que
presta serviço, informando os serviços prestados.

• Se necessário, no caso de locação, apresentar cópia do contrato de locação averbado em


cartório de registro de imóveis.

No caso de COOPERATIVAS, solicitar apresentação do comprovante de regularidade junto à


Organização das Cooperativas do Estado (OCE).

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Inscrição, no CRM de sua jurisdição territorial, de empresa,
instituição, entidade ou estabelecimento prestador e/ou
MODALIDADE intermediador de assistência médica mantidos pela União,
CADASTRO estados, municípios ou autarquias e fundações públicas, ou
por associações de pais e amigos de excepcionais e
deficientes, devidamente reconhecidos como de utilidade
pública, nos termos da lei.

Procedimentos de inscrição

1. O profissional médico diretor técnico requer ao CRM de sua jurisdição territorial,


pessoalmente ou on-line, o cadastro da empresa, instituição, entidade ou estabelecimento
prestador e/ou intermediador de assistência médica, protocolando o requerimento de
inscrição com os documentos exigidos devidamente anexados.

2. Quando de sua inscrição, a empresa terá a opção de informar um diretor técnico substituto,
que responderá nos casos de ausência do diretor técnico e ficará responsável por informar,
em tempo hábil, quem assumiu a função em vacância.

3. Protocolado o requerimento de inscrição, com seus anexos e a documentação exigida, o


processo deve ser analisado com vistas a sua inscrição e homologação.

4. A modalidade CADASTRO é isenta do recolhimento de anuidades de taxas.

PRIMEIRA ETAPA – SETOR DE REGISTRO DE PESSOAS JURÍDICAS

Análise inicial

1. Analisar se o requerimento de inscrição e seus anexos obrigatórios estão adequadamente


preenchidos e assinados.

2. Analisar a CLASSIFICAÇÃO do estabelecimento de saúde (Anexo XI) para definir requisitos


e procedimentos que precisam ser analisados no seu registro.

3. Analisar se o diretor técnico e o diretor clínico estão em situação ativa e se não ultrapassam o
número de duas diretorias ativas registradas no CRM ou as exceções determinadas por
normas específicas.

Exceções do limite do número de diretorias técnicas:

17
a) As pessoas jurídicas de caráter individual (Eireli, Unipessoal, Empresário individual e
outras de mesma característica), em que o médico é responsável por sua própria
atuação profissional (Resolução CFM nº 2.147/2016).

I. Aplica-se a exceção quando o diretor técnico é o titular da empresa (sócio) e o único


membro do corpo clínico.
II. Caso a composição do corpo clínico tenha mais de um membro, ou seja, membro
diferente do titular (sócio), a empresa médica perde a condição de exceção do limite
do número de diretorias técnicas.

b) Será permitido exercer a direção técnica em mais de dois estabelecimentos


assistenciais quando preenchidos os requisitos da Resolução CFM nº 2.127/2015, que
estabelece critérios para a ocupação da função de diretor técnico que será aplicada em
Postos de Saúde da Família, Unidades Básicas de Saúde, Caps I e II, Caps i, Postos de
Perícias Médicas da Previdência Social e Serviços de Hematologia e Hemoterapia, quando
de sua inscrição nos Conselhos Regionais de Medicina.

c) O médico pode exercer, simultaneamente, as funções de diretor técnico e de diretor


clínico. Para tanto, é necessário que o estabelecimento assistencial tenha corpo clínico
com menos de 30 (trinta) médicos (Resolução CFM nº 2.147/2016 – Estabelece normas
sobre a responsabilidade, atribuições e direitos de diretores técnicos, diretores clínicos e
chefias de serviço em ambientes médicos).

4. Verificar a relação da(s) especialidade(s) oferecidas informadas pelo estabelecimento de


saúde, analisando se um ou mais membros do corpo clínico possui a especialidade informada
registrada no CRM.

I. Se um ou mais médicos possui a especialidade registrada no CRM, esta pode ser


oferecida pelo estabelecimento médico

II. Se nenhum dos médicos possui a especialidade oferecida pelo estabelecimento


registrada no CRM, esta não pode ser oferecida pelo estabelecimento médico.

5. Analisar se o estabelecimento de saúde informou quais serviços médicos serão oferecidos e


se estão de acordo com a lista de serviços médicos do manual (Anexo XII).

I. Analisar se os serviços médicos oferecidos possuem regulamentação legal que


estabeleça a obrigatoriedade de titulação em especialidade médica registrada (Anexo
XII). Nesse caso, verificar se o estabelecimento médico apresentou o registro do(s)

18
médico(s) com as devidas qualificações para que possam exercer o cargo de supervisão,
coordenação, chefia ou responsabilidade médica especializada.

II. Analisar se os responsáveis por serviços estão em situação ativa e se não ultrapassam
o número de chefias ativas determinadas por normas específicas.

6. Se a empresa apresentou o Regimento Interno do corpo clínico de acordo com as


resoluções vigentes do CFM.

7. Se a empresa apresentou documentação referente à eleição do diretor clínico de acordo


com as resoluções vigentes do CFM.

8. Se a empresa apresentou a constituição da Comissão de Ética Médica de acordo com as


resoluções vigentes do CFM.

9. Se a empresa apresentou a constituição da Comissão de Revisão de Prontuários de


acordo com as resoluções vigentes do CFM.

10. Se a empresa apresentou a constituição da Comissão de Controle de Infecções


Hospitalares de acordo com a Lei nº 9.431/1997, a Portaria GM/MS nº 2.616/1998 e a
legislação vigente.

11. Se a empresa apresentou a constituição da Comissão de Revisão de Óbito de acordo com


as resoluções vigentes do CFM

12. Na análise inicia da documentação, quando constatados, problemas insanáveis ou se o


Diretor Técnico se negar a assinar o termo de compromisso de prazo, será arquivada e o
DEFIS será comunicado para providências cabíveis.

19
Inclusão no Cadastro de Prestador

Após análise inicial da documentação apresentada e posterior verificação de sua regularidade:

1. Não existindo pendência, o Setor de Registro de Pessoas Jurídicas deverá incluir o pré-
prestador no Cadastro Central de Estabelecimentos de Saúde sob Direção Médica na
condição de “Inscrição: PROVISÓRIA”, na “Situação: Em homologação”.

2. Existindo pendência documental (CNPJ, Alvará da Vigilância Sanitária ou outros), se o diretor


técnico firmar Termo de Cumprimento de Prazo (Anexo IX-c), comprometendo-se com a
apresentação dos documentos faltantes no prazo de 120 dias, o Setor de Registro de Pessoas
Jurídicas deverá incluir o pré-prestador no Cadastro Central de Estabelecimentos de Saúde
sob Direção Médica na condição de “Inscrição: PROVISÓRIA”, na “Situação: Pendente”.
Caso o Diretor Técnico não venha a assinar o Termo de Cumprimento de Prazo, a inscrição não
deverá ser efetivada.

a. Os processos de inscrição do tipo INSCRIÇÃO PROVISÓRIO – PENDENTE permanecem


no Setor de Registro aguardando a regularização de sua documentação.

b. Após a entrega de toda a documentação exigida e sem pendências, o Setor de Registro de


Pessoas Jurídicas altera a situação da INSCRIÇÃO PROVISÓRIA – Pendente para
INSCRIÇÃO PROVISÓRIA – Em homologação e encaminha o processo de inscrição ao
departamento de fiscalização do exercício profissional para análise final da inscrição em
caráter definitivo (segunda etapa).

Observações

I. A INSCRIÇÃO PROVISÓRIA – PENDENTE será cancelada automaticamente cinco dias úteis


após o vencimento do prazo acordado no TERMO DE COMPROMISSO DE PRAZO para
apresentação de documentos faltantes necessário para o registro.

 O prazo do termo de cumprimento poderá ser prorrogado desde que seja


apresentada justificativa plausível.

 O descumprimento do Termo de Cumprimento de Prazo, sem justificativa plausível,


sujeitará o diretor técnico a procedimento disciplinar, sem prejuízo do processo de
cancelamento da inscrição.

II. Para reativar a inscrição provisória das empresas canceladas administrativamente por não
cumprimento de prazo, deverão ser regularizadas as pendências e recolhida a taxa de análise
de reinscrição.
20
3. O Setor de Registro de Pessoas Jurídicas, após a inscrição PROVISÓRIA (em homologação
ou Pendente) do estabelecimento de saúde no Cadastro Nacional de Prestadores, pode emitir
a Certidão de Inscrição de Pessoa Jurídica (em papel, Anexo VII-a, e/ou digital, Anexo
XV-b), notificar a interessada e a orientar acerca da diferença essencial entre inscrição e
regularidade.

“A Certidão de Inscrição de Pessoa Jurídica busca cumprir integralmente o


que preceitua a Lei nº 6.839/1980 quanto à obrigatoriedade da inscrição dos
estabelecimentos de assistência médica e de hospitalização nos Conselhos
Regionais de Medicina, atendendo plenamente o também estabelecido nas
resoluções CFM vigentes, no sentido de garantir as melhores condições para o
desempenho da ação fiscalizadora. Contudo, não implica a homologação da
inscrição em caráter definitivo.

A ausência da apresentação dos documentos em prazo hábil e sem


justificativa causará o cancelamento automático da inscrição
PROVISÓRIA-pendente cinco dias úteis após o vencimento do prazo.

O Setor de Registro de Pessoa Jurídica analisa e verifica a documentação,


podendo solicitar auxílio do Setor Jurídico ou Setor de Fiscalização, quando for
o caso.

21
SEGUNDA ETAPA – DEPARTAMENTO DE FISCALIZAÇÃO

O Departamento de Fiscalização do exercício profissional analisa e verifica os


requisitos a seguir relacionados, podendo solicitar auxílio do Setor Jurídico,
quando for o caso, bem como efetuar eventual diligência.

Análise

1. Se a estrutura física, material e organizacional declarada pela interessada é compatível com a


finalidade.

2. Se durante o processo de análise for identificada alguma pendência documental no processo


de inscrição, deve-se anotá-la e retornar para o Setor de Registro de Pessoa Jurídica, que
deverá adotar as medidas cabíveis na busca da regularização.

3. Após realizada a análise e constatada a regularidade da inscrição, o Departamento de


Fiscalização deverá encaminhar o processo para o Setor de Registro de Pessoa Jurídica, que
deverá adotar as medidas cabíveis.

22
TERCEIRA ETAPA – SETOR DE REGISTRO DE PESSOAS JURÍDICAS

1. Após a análise realizada pelo Departamento de Fiscalização devem ser adotados os seguintes
procedimentos:
I. Se constatada a regularidade da inscrição pelo Departamento de Fiscalização, deve-se
alterar o tipo de inscrição, de “INSCRIÇÃO PROVISÓRIA – Em homologação” para o
tipo “INSCRIÇÃO DEFINITIVA – Regular”, e adotar as demais medidas cabíveis.

a) Disponibilizar o Certificado de Regularidade de Inscrição de Pessoa


Jurídica, no Portal de Serviço (Anexo XV-a);

b) Emitir o Certificado de Regularidade de Inscrição de Pessoa Jurídica, em


papel-moeda, caso solicitado (Anexo VII-b);

c) Notificar o estabelecimento de saúde e publicar no site do Conselho


Regional a nova situação dos Estabelecimentos de Saúde sob Direção
Médica;

d) Encaminhar para homologação do Plenário do Conselho Regional de


Medicina.

“O Certificado de Regularidade de Inscrição de Pessoa Jurídica atesta


a regularidade da inscrição do estabelecimento de saúde, sendo
emitido após a inscrição DEFINITIVA REGULAR DO
ESTABELECIMENTO e, a partir daí, deverá ser renovado anualmente,
na data de aniversário da inscrição do estabelecimento e após o
cumprimento dos requisitos que comprovem sua regularidade perante o
conselho ou quando de alterações de dados que constem em seu
corpo.

II. Se identificada alguma pendência documental, deve ser alterado no sistema de


informação o tipo de inscrição, de PROVISÓRIA/Em homologação para o tipo de
inscrição PROVISÓRIA/Pendente, e adotadas as demais medidas cabíveis.

a) Comunicar ao Diretor Técnico a pendência;

b) Solicitar Termo de Compromisso de Prazo;

c) Aguardar a regularização;

23
Documentação exigida

Documentos eletrônicos que atendem aos padrões da Medida Provisória nº 2.200-


2/2001, que garante a autenticidade, a integridade e a validade jurídica de
documentos em forma eletrônica, serão aceitos para comprovação perante os
Conselhos de Medicina.

1. Termo de direção técnica (em papel ou eletrônico);

2. Termo de responsabilidade técnica de serviço ou setor (quando for o caso) (em papel ou
eletrônico);

3. Apresentar documento de constituição do estabelecimento de saúde/serviço (estatuto, lei,


decreto, portaria e/ou declaração assinada pela autoridade competente – secretário de saúde
ou prefeito);

4. Requerimento de inscrição preenchido, constando o nome dos diretores técnico e clínico,


corpo clínico (constando nome, número do CRM, especialidade e vínculo com a empresa) e
ficha de informações complementares, devidamente (física ou digital) assinado pelo técnico ou
Inscrição com preenchimento de formulário eletrônico e suas validações por meio do portal de
serviços (internet);

5. Se Oscip, apresentar prova de outorga de título de utilidade pública ou de qualificação como


Oscip;

6. Original e cópia ou documento eletrônico do alvará de funcionamento expedido pela prefeitura


do município ou administração regional (no caso do DF);

7. Cópia do cartão de CNPJ

8. Original e cópia ou documento eletrônico da licença de funcionamento emitida pela Vigilância


Sanitária.

“O alvará da Vigilância Sanitária não é pré-requisito para inscrição da empresa e/ou


emissão/renovação do Certificado de Regularidade de Inscrição de Pessoa Jurídica.
Contudo, deverá ser exigido e devidamente registrado no prontuário da empresa.”

24
Documentação complementar

1. Original e cópia do Regimento Interno do corpo clínico (caso este seja composto por mais de
30 médicos).

2. Cópia da ata aprovada pelo corpo clínico.

3. Relação e cópia da ata de eleição da comissão de ética médica, se for o caso.

4. Original e cópia da ata de eleição e do documento de homologação do diretor clínico (caso o


corpo clínico seja composto por mais de 30 médicos).

5. Original e cópia do documento de constituição da comissão de revisão de prontuários, se for o


caso.

6. Original e cópia do documento de constituição da Comissão de Controle de Infecções


Hospitalares, se for o caso.

“Os conselhos detêm fé pública, razão pela qual os funcionários podem


autenticar as cópias recebidas, após conferidas com os originais, apondo
assinatura e carimbo com respectiva identificação.”
Observações
• Quando a documentação for enviada por meio do correio, no caso de estabelecimento de
saúde no interior do estado, não se faz necessário o envio dos originais, mas as cópias
devem estar autenticadas.

• Quando se tratar de instrumento público (lei, decreto, portaria). Tal registro deve estar
perfeitamente legível na cópia fornecida pela interessada.

Caso o corpo clínico seja composto por mais de 30 médicos, deve ser anexado o Regimento
Interno do corpo clínico, assinado pelo diretor técnico.

25
Atualização de dados e alteração contratual

Introdução

O diretor técnico tem a obrigação de comunicar ao CRM competente a alteração de quaisquer


dados referentes a empresa, instituição, entidade ou estabelecimento prestador e/ou
intermediador de assistência médica inscrito, no prazo de 30 dias contados a partir da data de
ocorrência da alteração, sob pena de procedimento disciplinar.

26
REQUERIMENTO DE O Requerimento de Atualização de Alteração
ATUALIZAÇÃO DE Contratual é o instrumento pelo qual a interessada, por
ALTERAÇÃO intermédio de seu diretor técnico, dá entrada no
CONTRATUAL processo de atualização cadastral.

Procedimentos para requerimento de atualização de dados – matriz e filial


“Alteração contratual de filial – empresas cuja matriz e filial estejam inscritas no CRM e
necessitam promover alteração contratual. “

São necessários dois requerimentos: matriz e filial.

Fluxo de documentos, requerimento de atualização de dados ou alteração contratual

1. A interessada deve dar entrada no Requerimento de Atualização de Alteração Contratual,


com seus anexos devidamente assinados pelo diretor técnico.
2. O Requerimento de Atualização de Alteração Contratual, bem como seus anexos e
documentos, é recebido pelo setor de protocolo.
3. Após o recebimento do Requerimento de Atualização de Alteração Contratual, com seus
respectivos anexos e documentos, devem ser analisados os seguintes aspectos:
a) se está adequadamente preenchido e assinado;
b) se está devidamente instruído com os documentos pertinentes;
c) se foram devidamente recolhidas as taxas e emolumentos, no caso da interessada ser
detentora de registro;
I. Taxa de Alteração Contratual
• Quando a alteração não implica a necessidade de emissão de novo Certificado
de Regularidade de Inscrição de Pessoa Jurídica, como no caso de entrada e
saída de sócios e demais cláusulas (não altera o nome fantasia, a razão social,
endereço ou médico diretor técnico).
II. Taxa de Atualização de Alteração Contratual e Taxa de Renovação de Certificado
de Inscrição de Pessoas Jurídicas
• Quando a alteração implica a necessidade de emissão de novo Certificado de
Regularidade de Inscrição de Pessoa Jurídica, como nome fantasia, razão social,
endereço ou médico diretor técnico.
d) se o estabelecimento de saúde está devidamente quite com suas anuidades, se for
detentor de registro.

4. Observada eventual irregularidade, a interessada é notificada para saná-la.


27
5. O processo deve ser encaminhado ao Departamento de Fiscalização, que, com o auxílio do
Departamento Jurídico, procede à análise e efetua diligência caso julgue necessário.
I. se houver alteração na finalidade básica, ou seja, a prestação direta ou indireta da
promoção, prevenção, tratamento, perícia médica (trabalhista, previdenciária,
médico-legal e outras), pesquisa ou reabilitação do ser humano por meio da
medicina;
II. se houver alterações de estrutura física, material e organizacional do
estabelecimento de saúde;
III. se as alterações não estiverem em conformidade com os preceitos éticos da
medicina.
6. Sanadas todas as pendências, e somente após isso, encaminha-se o Requerimento de
Atualização de Alteração Contratual para atualização.

7. Havendo alteração de algum dos dados constantes do Certificado de Regularidade, e as


taxas sendo devidamente recolhidas, o Setor de Registro de Pessoas Jurídicas emite novo
certificado (Anexo VII-b) com as devidas alterações.

“O Certificado de Regularidade de Inscrição de Pessoa Jurídica atesta a


regularidade da inscrição do estabelecimento de saúde, sendo emitido após a
homologação da inscrição no CRM e, a partir daí, deverá ser renovado anualmente,
após o cumprimento dos requisitos que comprovem sua regularidade perante o
conselho ou quando de alterações de dados que constem em seu corpo.
Apresenta validade determinada de um ano, a partir da data de sua inscrição. A
renovação ocorrerá anualmente, na data do aniversário da inscrição. As anuidades
devem ser quitadas na data definida na resolução de anuidade vigente.”

Taxas e emolumentos
• Se a interessada for detentora de registro, o CRM deverá recolher a Taxa de Alteração
Contratual no ato da protocolização do Requerimento de Atualização de Alteração
Contratual.
• No caso de filial, havendo alteração de algum dos dados constantes do Certificado de
Regularidade de Inscrição de Pessoa Jurídica, o Setor de Registro deverá emitir novo
certificado (Anexo VII-b) com as alterações devidas, válido para o exercício do ano corrente,
notificar a interessada e cobrar a Taxa de Renovação de Certificado.
• O comprovante de pagamento das taxas deve ser anexado ao Requerimento de Atualização
de Alteração Contratual, no ato de sua protocolização.

28
Documentação exigida

1. Original e cópia dos documentos que foram alterados ou que atestem as alterações, com
firma reconhecida dos sócios (somente nos casos de sócios não médicos). Após
autenticados, os originais serão restituídos ao requerente, mas as cópias serão retidas.
2. Original e cópia de todos os documentos, essenciais e complementares, exigidos no ato da
inscrição, que tiverem sido modificados – principalmente nos casos de alteração da razão
social e/ou endereço.

“Os conselhos detêm fé pública, razão pela qual os funcionários podem autenticar
as cópias recebidas, após conferidas com os originais, apondo assinatura e
carimbo com respectiva identificação.”

Documentação complementar
1. Se o estabelecimento de saúde contar com número superior a 30 médicos em seu corpo
clínico, sua Comissão de Ética Médica deverá estar registrada.
2. O estabelecimento de saúde que contar com número superior a 30 médicos em seu corpo
clínico deverá estar com seu Regimento Interno de Corpo Clínico aprovado e registrado.
3. O estabelecimento de saúde que contar com número superior a 30 médicos em seu corpo
clínico deverá estar com sua Comissão de Revisão de Prontuários Médicos registrada.
4. O estabelecimento de saúde que atuar no ramo de cuidados médicos domiciliares (home
care) deverá estar com seu Regimento Interno Médico Domiciliar registrado.
O estabelecimento de saúde que estiver com o Regimento Interno de Corpo Clínico aprovado e
registrado no CRM, ou contar com número superior a 30 médicos em seu corpo clínico, deverá
apresentar a documentação relativa à eleição de diretoria clínica.

Observações
• A obrigatoriedade da atualização de dados cadastrais, nos termos anteriores, abrange a filial,
a sucursal, a subsidiária e todas as unidades das empresas, instituições, entidades e
estabelecimentos prestadores e/ou intermediadores de assistência médica, cada qual no
CRM de sua respectiva jurisdição territorial. Os casos omissos serão avaliados em reunião da
diretoria do CRM.
• O instrumento de constituição e suas alterações posteriores devem estar registrados em
cartório ou junta comercial, exceto quando se tratar de instrumento público (lei, decreto,
portaria). Tal registro deve estar perfeitamente legível na cópia fornecida pela interessada.

29
Substituição de diretor técnico

Introdução
No caso de afastamento do diretor técnico, a empresa, instituição, entidade ou estabelecimento
prestador e/ou intermediador de assistência médica deve:
a) comunicar por escrito o fato ao CRM;
b) promover, em 24 (vinte e quatro) horas contadas a partir do impedimento, suspensão ou
demissão, a nomeação de novo diretor técnico, comunicando o fato, no mesmo prazo, ao
CRM, à Vigilância Sanitária e aos demais órgãos públicos e privados envolvidos na
assistência pertinente, sob pena de suspensão da inscrição.
A direção técnica só é dada como encerrada quando o CRM tomar conhecimento do afastamento
do diretor técnico, mediante comunicação escrita.
Se o diretor técnico fizer parte do corpo societário, seu afastamento deve estar necessariamente
vinculado à nomeação imediata de sucessor, sendo vedada a vacância do cargo.

30
SUBSTITUIÇÃO
A substituição de diretor técnico é o procedimento para
DE DIRETOR
atualização de dados relativos à direção técnica.
TÉCNICO

Procedimentos para substituição de diretor técnico

Fluxo de documentos, requerimento de substituição de diretor técnico


1. O diretor técnico, no caso de afastamento por iniciativa própria, dá entrada no
requerimento de alteração da diretoria técnica por meio de ofício em que declara ter
comunicado sua decisão à direção superior do estabelecimento, solicitando a respectiva
substituição.

“No caso de afastamento por motivos fortuitos ou por força maior (enfermidade,
morte, incapacidade, ausência etc.), a própria direção superior deve proceder à
imediata substituição e comunicar o fato ao CRM, por intermédio do diretor técnico
recém-nomeado.”

2. Após notificado, o CRM aguardará 24 (vinte e quatro) horas para que a direção do
estabelecimento apresente o requerimento de substituição de diretor técnico, devidamente
assinado pelo novo diretor técnico.
a) Caso o estabelecimento não apresente o novo diretor técnico substituto no prazo de 24
(vinte e quatro) horas, terá sua SITUAÇÃO AUTOMATICAMENTE alterada para
PENDENTE. Além disso, o Setor de Registro de Pessoas Jurídicas encaminhará para o
Departamento de Fiscalização a inscrição do estabelecimento de saúde, com vistas à
suspensão da inscrição.
b) O Departamento de Fiscalização analisa e encaminha a indicação de suspensão da
inscrição para a diretoria/pleno e, após decisão, ao Setor de Registro de Pessoas
Jurídicas, para as providências cabíveis.
c) O Setor de Registro de Pessoas Jurídicas adota os seguintes procedimentos:
• Comunica à empresa a suspensão de sua inscrição e oferece prazo de 20 dias para
regularização, com a indicação de novo diretor técnico.
• Decorridos 20 dias sem solução, altera, de ativa para suspensa, a situação do
estabelecimento de saúde no sistema de cadastro e comunica o fato à Vigilância
Sanitária e demais órgãos públicos e privados envolvidos na assistência pertinente à
suspensão da inscrição do estabelecimento de saúde.

31
• Publica nos sites do CRM e CFM a suspensão da inscrição do estabelecimento.
• O estabelecimento poderá normalizar sua inscrição dando entrada no termo de
substituição de direção técnica devidamente assinado pelo novo diretor técnico,
devendo recolher, nesse caso, por ocasião da solicitação, o total das anuidades e
taxas de renovação do Certificado de Regularidade de Inscrição de Pessoas
Jurídicas desde o primeiro exercício em débito até sua reativação, obedecidas as
demais normas em vigor.
• No caso de intercorrências ético-profissionais durante o período de vacância do
diretor técnico, os médicos sócios da empresa ou aqueles que façam parte do corpo
clínico serão responsabilizados.
• No caso de sócios médicos, deve-se comunicar o fato à diretoria e solicitar as
providências cabíveis.
3. O novo diretor técnico deve apresentar, com a respectiva assinatura, o Termo de Direção
Técnica (Anexo IV-a).
4. Após o recebimento do requerimento de substituição de diretor técnico, o Setor de
Registro de Pessoas Jurídicas deve analisar os seguintes aspectos:
a) Se o requerimento está devidamente instruído com os documentos pertinentes.
b) Se o novo diretor técnico está devidamente inscrito e em situação ativa no CRM.
c) Se o diretor técnico não ultrapassou o número de duas responsabilidades ativas.
d) É possível ao médico exercer, simultaneamente, as funções de diretor técnico e diretor
clínico. Para tanto, é necessário que o estabelecimento assistencial tenha corpo clínico
com menos de 30 (trinta) médicos.
e) Caso exista regulamentação legal estabelecendo a obrigatoriedade de titulação em
especialidade médica registrada (Anexo XII), o(s) médico(s) que exerce(m) cargos de
supervisão, coordenação, chefia ou responsabilidade médica especializada devem
obedecer aos requisitos legais estabelecidos.

a) No caso de hospital ou clínica de grande porte cujo diretor técnico geral não
supre as exigências anteriormente especificadas, deverão ser indicadas
chefias de serviços médicos especializados com a devida qualificação.

b) Verificar se os responsáveis por serviços estão em situação ativa e se não


ultrapassam o número de duas chefias ativas registradas no CRM, ou as
determinadas por normas específicas.

5. Observada eventual irregularidade, a interessada é notificada para saná-la.


32
6. Sanadas todas as pendências, e somente após isso, o Setor de Registro de Pessoas
Jurídicas emite novo Certificado de Regularidade de Inscrição de Pessoa Jurídica (Anexo VII-
b), com a alteração da direção técnica válida para o exercício do ano corrente, e notifica a
interessada.

Documentação exigida
1. Comunicação do diretor técnico declarando ter solicitado sua substituição à direção superior
do estabelecimento.
2. Requerimento de Atualização de Dados, com a opção “substituição de diretor técnico”
assinalada, apresentado pelo estabelecimento e devidamente assinado pelo novo diretor
técnico.
3. Termo de Direção Técnica do novo diretor técnico.
“Os conselhos detêm fé pública, razão pela qual os funcionários podem autenticar
as cópias recebidas, após conferidas com os originais, apondo assinatura e
carimbo com respectiva identificação.”

Observações
• A direção técnica só é dada como encerrada quando o CRM toma conhecimento do
afastamento do diretor técnico mediante comunicação escrita.
• Se o diretor técnico fizer parte do corpo societário, seu afastamento deve estar
necessariamente vinculado à nomeação imediata de seu sucessor, sendo vedada a vacância
do cargo.

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Renovação anual de certificado de regularidade

“O Certificado de Regularidade de Inscrição de Pessoa Jurídica atesta a


regularidade da inscrição do estabelecimento de saúde, sendo emitido após
a homologação da inscrição no CRM e, a partir daí, deverá ser renovado
anualmente, após o cumprimento dos requisitos que comprovem sua
regularidade perante o conselho ou quando realizadas alterações de dados
contidos em seu corpo.
Apresenta validade determinada de um ano, a partir da data de sua
inscrição. A renovação ocorrerá anualmente, na data do aniversário da
inscrição. As anuidades devem ser quitadas na data definida na resolução
de anuidade vigente.”

Regularidade de cadastro ou registro de empresa, instituição, entidade ou estabelecimento


Garantida pelo Certificado de Regularidade, a ser requerido anualmente, desde que não haja
pendências no Departamento de Fiscalização.

Renovação do Certificado de Regularidade


As empresas, instituições, entidades ou estabelecimentos com registro nos CRMs estão
obrigados à renovação anual de seu Certificado de Regularidade de Inscrição de Pessoa
Jurídica, com valores estipulados pelo Conselho Federal de Medicina por meio de resoluções
específicas. Dessa forma, a taxa de renovação do certificado poderá ser recolhida com o boleto
de anuidade de Pessoa Jurídica para o exercício.

Obrigatoriedade da renovação

a. A renovação do Certificado de Regularidade é obrigatória. Portanto, a empresa que


não solicitar a renovação de seu registro terá sua situação alterada automaticamente
para pendente no dia seguinte à data-limite para renovação, assim permanecendo até
sua regularização.

b. A empresa que pelo segundo ano consecutivo não apresentar solicitação de


renovação do Certificado de Regularidade deve ser notificada, passando para a situação
de suspensão da inscrição, sem prejuízo de suas obrigações presentes e futuras.
c. A empresa, instituição, entidade ou estabelecimento que não renovar o cadastro ou
registro por período superior a dois exercícios consecutivos estará sujeita à suspensão

34
de cadastro ou registro a partir de deliberação de plenária do respectivo regional, sem
prejuízo das anuidades em débito até sua inativação ex officio no cadastro de pessoas
jurídicas.

35
RENOVAÇÃO DO A renovação do Certificado de Regularidade de Inscrição
CERTIFICADO DE de Pessoa Jurídica é anual, no mês do aniversário de
me
REGULARIDADE inscrição do estabelecimento, e atesta a regularidade da
DE INSCRIÇÃO inscrição da interessada junto ao Conselho Regional de
Medicina.

Procedimentos para requerimento do Certificado de Regularidade de


Inscrição

Fluxo de documentos, requerimento de renovação do Certificado de Regularidade


de Inscrição de Pessoa Jurídica

1. O estabelecimento de saúde dá entrada ao requerimento de renovação do Certificado


de Regularidade, anexando a documentação necessária.

2. Documentação a ser anexada ao requerimento (cópia e original ou eletrônica):


a) alvará da Vigilância Sanitária ou declaração de isenção, se for o caso;
b) alvará de localização e funcionamento;
c) regularidade fiscal (CNPJ);
d) declaração de que não houve alteração contratual, nem do corpo clínico (médicos).

3. Após o recebimento do requerimento, o Setor de Registro de Pessoas Jurídicas procede à


análise e verifica se:
a) o requerimento e seus anexos estão adequadamente preenchidos e assinados;
b) a taxa de renovação do Certificado de Regularidade foi devidamente recolhida, no caso
da interessada ser detentora de registro;
c) a interessada está devidamente quite com suas anuidades, incluindo a do ano corrente,
se for detentora de registro;

“No caso dos CRMs que cobram a anuidade em conjunto com a taxa de
renovação, verificar se estas foram devidamente quitadas.”

d) inexistem pendências relativas à regularidade da interessada junto ao departamento de


fiscalização do exercício profissional.

4. Observada eventual irregularidade, a interessada deve ser notificada para saná-la.

36
5. Sanadas as eventuais pendências, e somente após isso, o Setor de Registro de Pessoas
Jurídicas deve emitir novo Certificado de Regularidade de Inscrição de Pessoa Jurídica com
validade de um ano, a contar da data de seu vencimento, e notificar a interessada.

“Os conselhos detêm fé pública, razão pela qual os funcionários podem autenticar
as cópias recebidas, após conferidas com os originais, apondo assinatura e
carimbo com respectiva identificação. “

A renovação do Certificado de Regularidade é obrigatória. Portanto, a empresa


que não solicitar a renovação de seu registro terá sua situação alterada
automaticamente para pendente no dia seguinte à data-limite para renovação,
assim permanecendo até sua regularização.

Suspensão de inscrição de pessoa jurídica

1. Caso o estabelecimento de saúde não renove seu cadastro ou registro por período superior a
dois exercícios consecutivos, o Setor de Registro de Pessoas Jurídicas comunica o fato ao
Departamento de Fiscalização.

2. O Departamento de Fiscalização analisa a solicitação de suspensão da inscrição e a


encaminha ao plenário, para deliberação.

3. Deliberada a suspensão da inscrição, o fato é encaminhado ao Setor de Registro de Pessoas


Jurídicas, que adota os seguintes procedimentos:

a) Comunica ao estabelecimento de saúde a suspensão de sua inscrição, deliberada pela


plenária do CRM.

b) Altera a situação do estabelecimento de saúde no sistema de cadastro, de ativo para


suspenso, sem prejuízo das anuidades em débito até sua inativação ex officio no
cadastro de pessoas jurídicas.

c) Comunica à Vigilância Sanitária e demais órgãos públicos e privados envolvidos na


assistência pertinente a suspensão da inscrição do estabelecimento de saúde.

d) Publica nos sites do CRM e CFM a suspensão da inscrição do estabelecimento.


e) No caso de sócios médicos, comunica o fato à Corregedoria do CRM e solicita as
providências cabíveis.
f) As empresas suspensas por não renovação do cadastro ou registro por período superior
a dois exercícios consecutivos poderão requerer sua reativação, devendo, nesse caso,
37
recolher por ocasião do pedido o total das anuidades e taxas de renovação de
certificado desde o primeiro exercício em débito até sua reativação, obedecidas as
demais normas em vigor.

38
Expedição de segunda via da Certidão de Inscrição e/ou Certificado de
Regularidade de Inscrição de Pessoa Jurídica

Introdução
 A interessada pode requerer segunda via da Certidão de Inscrição de Pessoa
Jurídica/Certificado de Regularidade de Inscrição de Pessoa Jurídica do ano corrente a
qualquer tempo, mediante o cumprimento dos requisitos descritos a seguir.

 A segunda via da Certidão de Inscrição de Pessoa Jurídica será fornecida sem óbices
adicionais. A segunda via do Certificado de Regularidade de Inscrição de Pessoa Jurídica só
será fornecida se a interessada estiver em situação regular perante o CRM, o que será
verificado antes da emissão.

Requerimento de expedição de segunda via de certificado ou certidão


O requerimento de certificado/certidão, com a opção “expedição de segunda via de Certificado de
Regularidade de Inscrição de Pessoa Jurídica” ou “expedição de segunda via de certidão”
assinalada, é o instrumento pelo qual a interessada, por intermédio de seu diretor técnico, dá
entrada no processo de expedição de segunda via de certificado ou certidão.

39
EXPEDIÇÃO DE 2ª VIA
A expedição de segunda via de Certificado de Inscrição
DE CERTIFICADO DE
INSCRIÇÃO/CERTIDÃO e/ou Certidão de Regularidade de Inscrição de Pessoa
DE REGULARIDADE Jurídica pode ser solicitada a qualquer tempo.

Procedimentos

Após protocolado, o requerimento de expedição de 2ª via do Certificado de Inscrição, ou


Certidão de Regularidade de Inscrição, devidamente assinado pelo diretor técnico, com a
documentação exigida, deve ser analisado para permitir sua emissão.

Fluxo de documentos, requerimento de 2ª via de Certificado de Regularidade de Inscrição


ou Certidão de Inscrição

1. A interessada dá entrada no Requerimento de Certificado/Certidão – opção “Expedição de 2ª


via do Certificado de Regularidade de Inscrição ou Certidão de Inscrição” –, devidamente
assinado pelo diretor técnico.
2. A partir daí, verifica-se:
a) se a interessada está quite com suas anuidades, incluindo a do ano corrente, se
detentora de registro;
b) se não existem pendências relativas à regularidade da interessada junto ao
departamento de fiscalização do exercício profissional.
3. Observada eventual irregularidade, a interessada é notificada para saná-la.
4. Sanadas as eventuais pendências, e somente após isso, o Setor de Registro de Pessoas
Jurídicas emite a 2ª via do Certificado de Regularidade de Inscrição de Pessoa Jurídica ou da
Certidão de Inscrição de Pessoa Jurídica (Anexo 7-a), com a mesma validade da anterior, e
notifica a interessada.

Documentação exigida
O requerimento de certificado/certidão, com a opção “expedição de segunda via de Certificado de
Regularidade de Inscrição” ou “expedição de segunda via de Certidão de Inscrição” assinalada,
dispensa a apresentação de documentos adicionais.

40
DESCONTO – PESSOA Concessão de desconto no valor da anuidade para
JURÍDICA as empresas médicas que atendem aos requisitos
da Resolução CFM de anuidades vigente.

PROCEDIMENTOS

As pessoas jurídicas que atendam aos requisitos abaixo poderão requerer até 20 de janeiro de
do ano corrente o desconto de 80% sobre o valor da anuidade em vigor.

O diretor técnico deverá apresentar o requerimento do desconto e a declaração subscrita,


indicando o enquadramento da empresa médica que ele representa nos requisitos da
resolução de anuidade vigente.

1. Após o recebimento do requerimento de desconto e da declaração pertinente, o Setor de


Inscrição de Pessoa Jurídica deve verificar:

a) se a empresa médica é composta por, no máximo, dois sócios, sendo um deles


obrigatoriamente médico;
b) se a empresa médica está enquadrada na primeira faixa de capital social;
c) se a empresa médica é constituída, exclusivamente, para execução de consultas
médicas sem a realização de exames complementares para diagnósticos feitos em seu
próprio consultório;
d) se a empresa médica não mantém contratação de serviços médicos prestados por
terceiros;
e) se a empresa médica não possui filiais;
f) se a empresa médica está com o Certificado de Regularidade vigente e os respectivos
sócios médicos e diretor técnico estão em situação regular e em dia com suas
obrigações financeiras.

2. Somente depois de atendidos todos os requisitos será concedido o desconto solicitado.

Observação: em situações em que a fiscalização constate inconformidade no


enquadramento de empresa médica a que tenha sido concedido desconto, os
valores devidos deverão ser cobrados e, não havendo uma justificativa
plausível, o diretor técnico estará sujeito a procedimento disciplinar.

.
41
Cancelamento ou suspensão de inscrição de Pessoa Jurídica

Introdução
O cancelamento ou suspensão de inscrição de pessoas jurídicas ocorre pelos seguintes motivos:

1. Arquivamento/cancelamento do pedido de registro/cadastro


Ultrapassagem, pela empresa, instituição, entidade ou estabelecimento prestador e/ou
intermediador de assistência médica, dos 120 dias estabelecidos no termo de cumprimento
de prazo para entrega da documentação exigida.

2. Pedido de cancelamento ou suspensão do registro/cadastro


a. Inatividade da empresa, mediante comprovação perante a Secretaria da Receita Federal
e/ou quando comprovado o processo de cancelamento definitivo nos demais órgãos.
b. Comprovação, pelo diretor técnico, da real inexistência da empresa e/ou de seu processo
de dissolução.
c. Interrupção do exercício da atividade cuja finalidade básica seja a prestação direta ou
indireta da promoção, prevenção, tratamento, perícia médica (trabalhista, previdenciária,
legal e outras), pesquisa ou reabilitação do ser humano por intermédio da medicina.
d. Se o Departamento de Fiscalização comprovar que determinada empresa não se encontra
em atividade e constatar seu cancelamento em algum órgão oficial do governo poderá
sugerir à plenária que autorize o cancelamento da inscrição.

3. Cancelamento punitivo
a. Poderá ocorrer o cancelamento punitivo do registro ou cadastro de empresas que deixarem
de atender aos postulados éticos e às determinações dos CRMs, sem prejuízo da
cobrança dos valores referentes às anuidades não pagas. As seguintes hipóteses
autorizam o cancelamento punitivo:
I. Inaptidão – empresa considerada inativa junto ao Cadastro Nacional de Pessoa
Jurídica (CNPJ) e que não regularizou a situação perante o CRM.
II. Omissão contumaz – empresa que deixou de apresentar documentos necessários
para a manutenção de seu registro ou cadastro e, sendo intimada, não regularizou a
situação no prazo de 120 dias.
III. Omissão não localizada e inexistente de fato – quando a empresa deixou de
apresentar documentos necessários para a manutenção de seu registro ou
cadastro, não tendo sido localizada, bem como seus respectivos sócios, no
endereço informado junto ao CRM.

42
IV. Fiscalização – quando a fiscalização do CRM constata que a empresa não oferece
segurança à execução do ato médico pode ser determinada interdição cautelar com
suspensão provisória do funcionamento de parte ou totalidade dos serviços.

“O cancelamento de inscrição de pessoa jurídica no CRM encerra


definitivamente as atividades médicas da empresa.”

43
O cancelamento ou suspensão de inscrição poderá ocorrer por
CANCELAMENTO
solicitação, com a devida comprovação da inatividade, quando
OU SUSPENSÃO a empresa deixar de apresentar condições compatíveis com
DE INSCRIÇÃO seus objetivos sociais, dentre outras situações avaliadas
DE PESSOA mediante fiscalização e posterior decisão do plenário.
JURÍDICA

ARQUIVAMENTO DO PEDIDO DE REGISTRO/CADASTRO

O arquivamento ocorrerá quando a entrega da documentação exigida para a empresa, instituição,


entidade ou estabelecimento prestador e/ou intermediador de assistência médica ultrapassar os
120 dias estabelecidos no termo de cumprimento de prazo.

Procedimentos
1. O Setor de Inscrição de Pessoa Jurídica, caracterizado o descumprimento do prazo máximo
para complementar a regularização da inscrição, encaminha para análise o requerimento de
cancelamento de inscrição para o Departamento de Fiscalização.
2. O Departamento de Fiscalização designa um conselheiro para análise e emissão de parecer.
3. Posteriormente, encaminha o parecer para cancelamento da inscrição da empresa no
Cadastro Central de Estabelecimentos de Saúde sob Direção Médica.
4. Publica no site do CRM o cancelamento do registro/cadastro da empresa motivado por
descumprimento das exigências legais.
5. Oficia o fato às secretarias de saúde estadual e municipal e aos respectivos serviços de
Vigilância Sanitária para a adoção de medidas cabíveis.
6. Oficia ao diretor técnico a decisão de cancelamento da empresa, instituição, entidade ou
estabelecimento prestador e/ou intermediador de assistência médica.
7. Encaminha para o setor jurídico a informação de descumprimento de determinações
administrativas por parte do diretor técnico, solicitando as providências cabíveis.
8. Estabelece o prazo de um ano, a contar da publicação da decisão de arquivamento, para o
diretor técnico requerer o desarquivamento/reativação, ao final do qual o arquivamento será
definitivo.

44
PEDIDO DE SUSPENSÃO PROVISÓRIA DO REGISTRO/CADASTRO

A suspensão do registro/cadastro da empresa poderá ser requerida pelo diretor técnico nas
seguintes situações:
1. por solicitação do diretor técnico, comprovando, mediante documentação, a inatividade da
empresa perante a Secretaria da Receita Federal ou atestando o processo de cancelamento
definitivo nos demais órgãos;
2. quando demonstrada pelo diretor técnico a inexistência de fato da empresa ou seu processo
de dissolução.

Procedimentos

Fluxo de documentos, recebimento e análise do requerimento de suspensão de inscrição

PRIMEIRA ETAPA – DEPARTAMENTO DE FISCALIZAÇÃO


Após protocolado o requerimento de suspensão de inscrição devidamente assinado pelo diretor
técnico, com a documentação exigida analisada para permitir sua suspensão:
1. A interessada dá entrada no requerimento de suspensão de inscrição.
2. O requerimento de suspensão de inscrição e seus anexos são recebidos pelo setor de
protocolo.
3. Após o recebimento do requerimento de suspensão de inscrição e da documentação
pertinente, e previamente à sua homologação, o Setor de Registro de Pessoas Jurídicas deve
analisar os seguintes aspectos:
a) se o requerimento de suspensão de inscrição está adequadamente preenchido e
assinado;
b) se o requerimento de suspensão de inscrição está devidamente instruído com os
documentos pertinentes e, em casos excepcionais, com a justificativa e o termo de
compromisso relativo aos documentos faltantes;
c) se a interessada está quite com suas anuidades, se detentora de registro.
4. A justificativa por ausência de documentos comprobatórios do cancelamento do
estabelecimento deve passar por homologação pela plenária.
5. A negativa de qualquer um dos quesitos anteriores determina óbice à homologação da
suspensão da inscrição, notificando-se a interessada e concedendo-se prazo para sua
regularização.
6. Observada eventual irregularidade, a interessada é notificada para saná-la.

45
7. Sanadas todas as pendências relativas aos requisitos anteriores, e somente após isso,
encaminha-se o requerimento de suspensão de inscrição ao Departamento de Fiscalização
do exercício profissional.

SEGUNDA ETAPA – DEPARTAMENTO DE FISCALIZAÇÃO

“O Departamento de Fiscalização do exercício profissional, com o auxílio do


setor jurídico, procede à análise e à verificação dos requisitos a seguir
relacionados, bem como efetua eventual diligência, caso julgue necessário.”

1. Somente após sanadas todas as pendências, analisada a documentação e devidamente


instruída a solicitação, o Departamento de Fiscalização encaminha o requerimento de
suspensão de inscrição à plenária para homologação.
2. Após a homologação, o Setor de Registro de Pessoas Jurídicas suspende a inscrição, notifica
a interessada e publica o ato no site do CRM.
3. Emite-se a certidão de suspensão de inscrição com o estabelecimento de, no máximo, dois
anos de suspensão do registro, que poderá ser prorrogado mediante pedido fundamentado.
4. A suspensão do registro da empresa implica a suspensão das cobranças das anuidades do
respectivo período.

Documentação exigida
O requerimento de suspensão de inscrição deve necessariamente ser instruído com:
1. comprovante da inatividade da empresa perante a Secretaria da Receita Federal;
2. comprovante do processo de dissolução definitiva perante os órgãos competentes.

Observações
• Fica estabelecido o prazo máximo de dois anos de suspensão do registro, que poderá ser
prorrogado mediante pedido fundamentado.
• Decorrido o prazo de dois anos de suspensão do registro ou cadastro das empresas sem que
a situação se regularize, deve-se proceder ao cancelamento punitivo do registro.

46
CANCELAMENTO A PEDIDO DO REGISTRO/CADASTRO

O cancelamento do registro/cadastro da empresa poderá ser requerido pelo diretor técnico nas
seguintes situações:
1. por solicitação do diretor técnico, comprovando, mediante documentação, a inatividade da
empresa perante a Secretaria da Receita Federal ou o processo de cancelamento definitivo
nos demais órgãos;
2. se a empresa não mais exercer como atividade básica a prestação direta ou indireta da
promoção, prevenção, tratamento, perícia médica (trabalhista, previdenciária, médico-legal e
outras), pesquisa ou reabilitação do ser humano por intermédio da medicina.

Procedimentos

Fluxo de documentos, recebimento e análise do requerimento de cancelamento de


inscrição

PRIMEIRA ETAPA – DEPARTAMENTO DE FISCALIZAÇÃO

Após protocolado o requerimento de cancelamento de inscrição, devidamente assinado pelo


diretor técnico, com a documentação exigida analisada para permitir seu cancelamento:
1. A interessada dá entrada ao requerimento de cancelamento de inscrição.
2. O requerimento de cancelamento de inscrição e seus anexos são recebidos pelo setor de
protocolo.
3. Após o recebimento do requerimento de cancelamento de inscrição e da documentação
pertinente, e previamente a sua homologação, devem ser analisados pelo Setor de Inscrição
de Pessoa Jurídica os seguintes aspectos:
a) Se o requerimento de cancelamento de inscrição está adequadamente preenchido e
assinado;
b) Se o requerimento de cancelamento de inscrição está devidamente instruído com os
documentos pertinentes e, em casos excepcionais, com a justificativa e o termo de
compromisso relativo aos documentos faltantes;
c) Se a interessada está quite com suas anuidades, se detentora de registro;
4. A negativa a qualquer um dos quesitos anteriores determina óbice à homologação do
cancelamento da inscrição, notificando-se a interessada de seu teor e concedendo-se prazo
para sua regularização.
5. Observada eventual irregularidade, a interessada é notificada para saná-la.
47
6. Sanadas todas as pendências relativas aos requisitos anteriores, e somente após isso,
encaminha-se o requerimento de cancelamento de inscrição ao departamento de fiscalização
do exercício profissional.

SEGUNDA ETAPA – DEPARTAMENTO DE FISCALIZAÇÃO


“O Departamento de Fiscalização do exercício profissional, com o auxílio do
setor jurídico, realiza a análise e verificação dos requisitos a seguir
relacionados, bem como efetua eventual diligência, se necessária.”

1. Somente após sanadas todas as pendências, analisada a documentação e devidamente


instruída a solicitação, o Departamento de Fiscalização encaminha o requerimento de
suspensão de inscrição à plenária para homologação;
2. Após a homologação, o Setor de Registro de Pessoas Jurídicas cancela a inscrição, notifica a
interessada e exige a publicação do ato no sítio do CRM;
3. A seguir, emite-se a certidão de cancelamento de inscrição.

Documentação exigida
O requerimento de cancelamento de inscrição deve necessariamente ser instruído com:
1. Original e cópia de prova do distrato social ou documento semelhante devidamente registrado
na junta comercial ou cartório, ou alteração contratual registrada que modifique o objeto
social, exclua qualquer atividade relacionada à medicina ou altere o endereço da sede para
outra unidade da Federação;
2. Comprovante de baixa no CNPJ do Ministério da Fazenda ou no cadastro municipal de
contribuintes da prefeitura municipal ou distrital;
3. Documento público de falência (Certidão de Falência);
4. Fechamento definitivo da instituição pela Vigilância Sanitária (notificação ou extrato publicado
em jornal de grande circulação);
5. Certificado de Regularidade de Inscrição de Pessoa Jurídica original, do ano corrente.

Observações
• Cancelamento de registro de ambulatório médico patronal.
Para ambulatório dos funcionários de empresas cuja atividade-fim não seja a medicina:
1. Declaração informando o cancelamento do ambulatório médico, com assinatura do diretor
técnico, sócio ou representante legal;
2. Cópia de documento oficial da extinção da atividade do ambulatório (baixas na Vigilância
Sanitária ou no cadastro da prefeitura municipal).
• Cancelamento de filial de empresa
Para empresas cuja filial esteja inscrita no CRM e que cancelarão o registro são necessários
dois requerimentos – um com os dados da matriz, para alteração contratual simples, e outro
com os dados da filial que será cancelada.

48
CANCELAMENTO PUNITIVO DO REGISTRO/CADASTRO

Nas seguintes situações poderá ocorrer o cancelamento punitivo do registro ou cadastro das
empresas que deixarem de atender aos postulados éticos e determinações dos CRMs, sem
prejuízo da cobrança dos valores referentes às anuidades não pagas:

1. Inapta – empresa considerada inativa junto ao Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ)
e que não regularizou a situação perante o CRM;
2. Omissa contumaz – empresa que deixou de apresentar documentos necessários para a
manutenção de seu registro ou cadastro e, sendo intimada, não regularizou a situação no
prazo de 120 dias;
3. Omissa não localizada e inexistente de fato – quando a empresa deixou de apresentar
documentos necessários para a manutenção de seu registro ou cadastro, não tendo sido
localizada, bem como seus respectivos sócios, no endereço informado junto ao CRM;
4. Fiscalização – quando a empresa cuja condição funcional constatada por fiscalização do
Conselho Regional de Medicina não oferecer segurança à execução do ato médico, pode ser
determinada interdição cautelar com suspensão provisória do funcionamento de parte ou da
totalidade dos serviços.

Procedimentos

Fluxo de documentos, recebimento e análise do requerimento de cancelamento de


inscrição

1. O Setor de Registro de Pessoas Jurídicas protocola o requerimento de cancelamento


punitivo, especificando os motivos;
2. O requerimento de cancelamento de inscrição e seus anexos são enviados ao Departamento
de Fiscalização para análise;
3. Após receber o requerimento de cancelamento de inscrição e a documentação pertinente, e
previamente a sua homologação, o Departamento de Fiscalização deve analisar os seguintes
aspectos:
a) se o requerimento de cancelamento de inscrição está adequadamente preenchido e
assinado;
b) se o requerimento de cancelamento de inscrição está devidamente instruído com os
documentos pertinentes;
c) se o requerimento atende os requisitos estabelecidos para o cancelamento da inscrição.

49
4. A negativa de qualquer um dos quesitos anteriores determina óbice à homologação do
cancelamento da inscrição.
5. Atendidos todos os requisitos, o Departamento de Fiscalização encaminha o processo para
homologação em sessão plenária.
6. Após homologação, o processo retorna para baixa da inscrição ao Setor de Registro de
Pessoas Jurídicas, que notifica a interessada e publica o ato no site do CRM.
7. O Setor de Registro de Pessoas Jurídicas publica no site do CRM o cancelamento do
registro/cadastro da empresa, motivado por descumprimento das exigências legais.
8. A seguir, oficia às secretarias de saúde estadual e municipal, bem como os respectivos
serviços de Vigilância Sanitária, para adoção das medidas cabíveis.
9. Posteriormente, oficia ao diretor técnico a decisão de cancelamento da empresa, instituição,
entidade ou estabelecimento prestador e/ou intermediador de assistência médica.
10. Ao final, encaminha para o setor jurídico a informação de descumprimento de determinações
administrativas por parte do diretor técnico, solicitando as providências cabíveis.

50
A reinscrição da empresa ocorrerá por solicitação a partir do
reinício imediato das atividades do estabelecimento de saúde
REINSCRIÇÃO DE
e, nos casos de cancelamento punitivo, com a devida
PESSOA comprovação de regularização de todas as pendências.
JURÍDICA

O processo de reinscrição do estabelecimento de saúde adotará os procedimentos operacionais


de renovação do certificado, mas com a apresentação de toda a documentação do processo de
inscrição, considerando que não será gerado um novo número – e sim reativado o CRM –, para
não se perder o histórico com os dados de inscrição do estabelecimento.

51
Glossário

A
 Alvará de funcionamento: documento necessário para que estabelecimentos possam
funcionar. Para obter um alvará devem ser respeitadas normas relativas a horário de
funcionamento, zoneamento, edificação, higiene sanitária, segurança pública, segurança e
higiene do trabalho e meio ambiente.

B
 Boleto: também conhecido por “bloqueto bancário”, “boleto de cobrança” ou “boleto
bancário”, é um documento utilizado como instrumento de pagamento de anuidades, taxas,
emolumentos e outros serviços prestados pelos CRMs.

C
 Certidão: palavra derivada do latim certitudo, de certus. Na técnica jurídica, o termo tem
sentido próprio, que não se confunde com o genérico e vulgar. Significa o atestado ou ato. No
rigor da técnica jurídica, “certidão” expressa exatamente toda cópia autêntica ou transunto
feita por pessoa que tenha fé pública, de teor de ato escrito, registrada em autos ou em livro.

 Certificado: palavra derivada de certificatus, de certificare. Na técnica jurídica, o termo tem a


propriedade de indicar o documento em que se atesta a existência de um fato de que se é
testemunha, em razão do ofício. Assim, o certificado não implica a existência de um auto, de
um documento ou de qualquer outro escrito do qual, necessariamente, foram tirados os
elementos para sua composição. Em muitos casos, o certificado tem mera função e efeito de
atestado.

 CNE: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, do Ministério da Saúde, criado pela


Portaria SAS/MS nº 403, de 20 de outubro de 2000, e regulamentado pela Portaria SAS/MS nº
511, de 29 de dezembro de 2000.

52
 CNPJ: Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, número único que identifica uma pessoa
jurídica e outros tipos de arranjo sem personalidade jurídica (como condomínios, órgãos
públicos, fundos) junto à Receita Federal (órgão do Ministério da Fazenda). O CNPJ
compreende as informações cadastrais das entidades de interesse das administrações
tributárias da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios e é necessário em
processos (art. 15 da Lei nº 11.419/2006). O CNPJ veio substituir o Cadastro Geral de
Contribuintes (CGC). Por vezes, é também grafado como CNPJ-MF.

 Corpo Clínico: o corpo clínico é o conjunto de médicos de uma instituição com a


incumbência de prestar assistência aos pacientes que a procuram, gozando de autonomia
profissional, técnica, científica, política e cultural. Obs.: nas instituições em que a expressão
“corpo clínico” designar a totalidade de profissionais de nível superior que nela atuam, as
diretrizes serão aplicadas ao conjunto de médicos reunidos sob qualquer outra denominação.

53
ANEXOS

54
Anexo I
Requerimento de inscrição

55
Requerimento de inscrição

56
Nesta etapa é validado o CNPJ do estabelecimento

57
58
59
60
61
Anexo II
Requerimento de inscrição: formulários

62
63
64
65
66
Anexo III
Requerimento de serviços: pessoa jurídica

67
68
Anexo IV
a) Termo de direção técnica
b) Termo de responsabilidade técnica pelo serviço/setor

69
70
Termo de Responsabilidade Técnica pelo Serviço/Setor

Eu, dr(a). ___________________________________________________, CRM-__


número _________, diretor(a) técnico(a) do estabelecimento de saúde
_____________________________________________________ inscrito nesse Conselho sob o
número ________, declaro que o(a) dr(a). __________________________________________
CRM-__ número _________ será o(a) responsável técnico(a) pelo serviço de
___________________________________________________________________ do referido
estabelecimento. Solicito a Certidão de Responsabilidade Técnica de Serviço.

_____________________________, ______ de _____________ de 20___.


Local e data

______________________________________________
Assinatura do diretor técnico do estabelecimento

_______________________________________________
Assinatura do responsável técnico de serviço

71
Anexo V
a) Declaração de responsabilidade técnica I – PGRSS
b) Declaração de responsabilidade técnica II – PGRSS

72
Declaração de Responsabilidade Técnica I – PGRSS

73
Declaração de Responsabilidade Técnica II – PGRSS

74
Anexo VI
Requerimento de renovação do Certificado de Regularidade de Inscrição de Pessoa
Jurídica

75
Requerimento de renovação do Certificado de Regularidade de Inscrição de
Pessoa Jurídica

76
Anexo VII
a) Certidão de inscrição de Pessoa Jurídica
b) Certificado de Regularidade de Inscrição de Pessoa Jurídica

77
Certidão de Inscrição de Pessoa Jurídica

78
Certificado de Regularidade de Inscrição de Pessoa Jurídica

79
Anexo VIII
a) Certidão de Alteração Contratual
b) Certidão de Direção Técnica

80
Certidão de Alteração Contratual

81
Certidão de Direção Técnica

82
Anexo IX
a) Termo de Compromisso para Publicidade
b) Termo de Cumprimento de Prazo

83
Termo de Compromisso para publicidade

...conhecimento do Código de Ética Médica e a resolução sobre publicidade vigente.

... pertinente à publicidade, ... assumindo o compromisso

84
Termo de Cumprimento de Prazo

Ilmo(a). Sr(a).
Presidente do Conselho Regional de Medicina

Eu, _____________________________________________, médico(a) inscrito(a) neste


Conselho sob o número ___________, venho na presença de Vossa Senhoria como diretor
técnico do estabelecimento __________________________________ comprometer-me a
entregar a documentação pendente no prazo máximo de 120 dias após a assinatura deste
documento.

Estou ciente de que, se não forem cumpridas as exigências neste prazo, o registro
provisório da instituição será cancelado e comunicado aos órgãos competentes, para as
providências legais cabíveis.

_____________________________, ______ de _____________ de 20___.


Local e data

___________________________________________
Diretor Técnico

___________________________________________
Testemunha

85
Anexo X
Modelo de ata de eleição da diretoria clínica e Comissão de Ética

86
Modelo de ata de eleição da diretoria clínica e Comissão de Ética

Aos <data completa por extenso: dia, mês e ano>, obedecendo ao disposto nas resoluções CFM
nº 1.657/2002 e nº 258/2004, com edital de convocação garantindo informação e tempo hábil para
comparecimento de todos os membros do corpo clínico, o dr. <nome completo do diretor clínico
do estabelecimento> reuniu-se com os médicos componentes do corpo clínico do <nome e
endereço completo do estabelecimento>, estando presentes: <identificação do nome completo
dos médicos>.

O objetivo desta reunião é a eleição da Diretoria Clínica e Comissão de Ética Médica para o
mandato de ___/___/___ a ___/___/___.
Apresentaram-se como candidatos os seguintes médicos: <nome completo dos médicos>

Após a votação direta e secreta, o resultado foi o seguinte:


Diretor clínico: <Nome completo e número de CRM>
Vice-diretor clínico: <Nome completo e número de CRM>
Comissão de Ética
Presidente: <Nome completo e número de CRM>
Secretário: <Nome completo e número de CRM>
Membros efetivos: <Nome completo e número de CRM>
Membros suplentes: <Nome completo e número de CRM>

Os membros eleitos tomarão posse em ___/___/___.

Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião.


<Localização e data completa>
Segue anexa a lista de assinaturas (devidamente identificada) dos médicos do corpo clínico que
participaram desta eleição.

Assinaturas
<Nomes completos e números de inscrição no CRM> <Assinaturas>

87
Anexo XI
Classificação dos estabelecimentos de saúde

88
Classificação dos estabelecimentos de saúde

A classificação dos estabelecimentos pode definir requisitos e procedimentos que devem ser
adotados no registro dos estabelecimentos de saúde.

1. Consultório médico
Ambiente restrito destinado à prestação de consultas médicas, podendo ou não realizar
procedimentos clínicos ou diagnósticos, sob anestesia local, com ou sem sedação, dependendo do
tipo:
• Tipo I – Exerce a medicina básica sem procedimentos, sem anestesia local e sem
sedação.
• Tipo II – Executa procedimentos sem anestesia local e sem sedação.
• Tipo III – Executam procedimentos invasivos com risco de anafilaxia, insuficiência
respiratória e cardiovascular, inclusive aqueles com anestesia local sem sedação ou em
que se aplicam procedimentos para sedação leve e moderada.
• Tipo IV – Executam procedimentos com anestesia local e sedação.
2. Unidade Básica de Saúde/Posto de Saúde
Unidade destinada à prestação de assistência a determinada população, de forma programada ou
não, por profissional de nível médio e supervisão médica periódica.
3. Centro de saúde
Prestam os mesmos atendimentos dos postos de saúde e:
o assistência médica;
o assistência odontológica;
o análise laboratorial;
o educação sanitária;
o suplementação alimentar;
o atendimento de enfermagem;
o controle de doenças infectoparasitárias;
o serviços auxiliares de enfermagem;
o saneamento básico;
o atendimento aos pacientes encaminhados;
o treinamento de pessoal;
o supervisão de postos de saúde;
o fiscalização sanitária.

4. Ambulatório (policlínica/centro médico/centro de especialidades)


Unidade de saúde para prestação de atendimento ambulatorial, podendo ofertar as especialidades
básicas e outras não médicas e oferecer serviço auxiliar de diagnóstico e terapia (SADT), além de
atendimento ambulatorial 24 horas.
5. Unidade mista
Unidade básica de saúde destinada à prestação e ao atendimento em atenção básica e integral à
saúde, de forma programada ou não, podendo oferecer assistência odontológica e de outros
profissionais, com unidade de observação, sob administração única. A assistência médica deve ser
permanente e prestada por médico especialista ou generalista. Pode dispor de
urgência/emergência e SADT básico ou de rotina.

6. Hospital geral
Hospitais são todos os estabelecimentos com pelo menos cinco leitos para internação de
pacientes, que garantem um atendimento básico de diagnóstico e tratamento, com equipe clínica
organizada e presença de médico 24 horas, com prova de admissão e assistência permanente
prestada por médicos. Além disso, considera-se a existência de serviço de enfermagem, nutrição e
dietética, atendimento terapêutico direto ao paciente durante 24 horas, com a disponibilidade de
serviços de laboratório e radiologia, serviço de cirurgia e/ou parto, bem como registros médicos
organizados para a rápida observação e acompanhamento dos casos.
Destina-se à prestação de atendimento nas especialidades básicas, por especialistas e/ou outras
especialidades médicas. Pode dispor de serviço de urgência/emergência. Deve dispor também de
SADT de média complexidade, podendo ter ou não Sistema Integrado de Patrimônio,
Administração e Contratos (Sipac).

89
Observação: estabelecimentos com menos de cinco leitos não serão registrados como hospitais.

Porte 1
HOSPITAL GERAL DE PEQUENO PORTE:
Com capacidade instalada de 5 a 50 leitos.

Porte 2
HOSPITAL GERAL DE MÉDIO PORTE:
Com capacidade instalada de 51 a 150 leitos.

Porte 3
HOSPITAL GERAL DE GRANDE PORTE:
Com capacidade instalada acima de 151 leitos.
7. Hospital especializado
Hospital destinado à prestação de assistência à saúde em uma única especialidade/área. Pode
dispor de Serviço de Urgência/Emergência e SADT, podendo ter ou não Sipac. Geralmente de
referência regional, macrorregional ou estadual.

Porte 1
HOSPITAL ESPECIALIZADO DE GRANDE PORTE:
Com capacidade instalada de 151 leitos.

Porte 2
HOSPITAL ESPECIALIZADO DE MÉDIO PORTE:
Com capacidade instalada de 51 a 150 leitos.

Porte 3
HOSPITAL ESPECIALIZADO DE PEQUENO PORTE:
Com capacidade instalada de 5 a 50 leitos.

8. Hospital/Dia – Isolado
Unidades especializadas no atendimento de curta duração, com caráter intermediário entre a
assistência ambulatorial e a internação.
9. Unidades de Pronto Atendimento (UPAs)/Pronto Atendimento
Estabelecimento de saúde de complexidade intermediária de assistência médica ininterrupta,
atendimento às urgências/emergências, com ou sem unidades de repouso, devendo compor com a
rede hospitalar e/ou UBS/SF rede de referência e continuidade do atendimento.
UPA/PA População da Área física Nº de Nº mínimo de médicos por Nº mínimo de leitos
região atendimentos plantão de observação
de cobertura médicos em
24 horas
I 50 mil a 100 mil 700 m² 50 a 150 2 médicos, sendo um 5-8 leitos
habitantes pacientes pediatra e um clínico geral
II 100.001 a 200 mil 1.000 m² 151 a 300 4 médicos, distribuídos 9-12 leitos
habitantes pacientes entre pediatras e clínicos
gerais
III 200.001 a 300 mil 1.300 m² 301 a 450 6 médicos, distribuídos 13-20 leitos
habitantes pacientes entre pediatras e clínicos
gerais
10. Serviços hospitalares de urgência e emergência
Entende-se por serviços hospitalares de urgência e emergência os denominados “prontos-socorros
hospitalares”, “pronto atendimentos hospitalares”, “emergências hospitalares”, “emergências de
especialidades” ou quaisquer outras denominações, excetuando-se os serviços de atenção às
urgências não hospitalares, como as UPAs e congêneres.
11. Unidade móvel fluvial
Barco/navio equipado como unidade de saúde, contendo, no mínimo, um consultório médico e uma
sala de curativos, podendo ter consultório odontológico.

90
12. Clínica especializada/Ambulatório especializado
Clínica especializada destinada à assistência ambulatorial em apenas uma especialidade/área da
assistência (centro psicossocial/reabilitação etc.) e/ou que execute procedimentos sob sedação.
Obs.: atender ao estabelecido na Resolução CFM nº 2.007/2013:
Art. 1º Para o médico exercer o cargo de diretor técnico […]
§1º Em instituições que prestam serviços médicos em uma única especialidade, o diretor técnico
deverá ser possuidor do título de especialista registrado no CRM na respectiva área de atividade
em que os serviços são prestados.

13. Unidade de apoio de diagnose e terapia


Unidades isoladas onde são realizadas atividades que auxiliam a determinação de diagnóstico e/ou
complementam o tratamento e a reabilitação do paciente.
14. Unidade móvel terrestre
Veículo automotor equipado especificamente para a prestação de atendimento ao paciente.
15. Unidade móvel de nível pré-hospitalar na área de urgência
Veículo terrestre, aéreo ou hidroviário destinado a prestar atendimento de urgência e emergência
pré-hospitalar a paciente vítima de agravos à saúde (Portaria GM/MS nº 824, de 24 de junho de
1999).
16. Cooperativa
Unidade administrativa que disponibiliza profissionais cooperados para prestar atendimento em
estabelecimento de saúde.
17. Regulação de Serviços de Saúde
Unidade responsável pela avaliação, processamento e agendamento das solicitações de
atendimento, garantindo o acesso dos usuários do SUS mediante um planejamento de referência e
contrarreferência.
TIPO I – Urgência: estrutura física constituída por profissionais – médicos, telefonistas,
auxiliares de regulação médica e rádio-operadores – capacitados em regulação dos
chamados telefônicos que demandam orientação e/ou atendimento de urgência, por meio
de uma classificação e priorização das necessidades de assistência em urgência, além
de ordenar o fluxo efetivo das referências e contrarreferências dentro de uma Rede de
Atenção. A estrutura deve cumprir requisitos estabelecidos pelas normativas do
Ministério da Saúde, tornando-se apta ao recebimento dos incentivos financeiros, tanto
para investimento quanto para custeio.
Subtipo 1 ESTADUAL: deve ser utilizado para o caso de a Central de Regulação ser de
gestão estadual, tendo como abrangência de atendimento diversos municípios que não
têm Central de Regulação das Urgências dentro do estado.
Subtipo 2 REGIONAL: deve ser utilizado para o caso de a Central de Regulação ser de
gestão municipal, tendo como abrangência de atendimento mais de um município em
conformação regional que não tenha Central de Regulação das Urgências.
Subtipo 3 MUNICIPAL: deve ser utilizado para o caso de a Central de Regulação ser de
gestão municipal, tendo como abrangência de atendimento apenas o próprio município.

TIPO II – Acesso: estabelecimento de saúde responsável por receber, qualificar e


ordenar a demanda por ações e serviços de saúde de referência, com base em
protocolos de regulação.

18. Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen)


Estabelecimento de saúde que integra o Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública
(Sislab), em conformidade com normalização vigente.
19. Secretarias de Saúde
Unidade gerencial/administrativa e/ou de assistência médica e demais serviços de saúde, como
vigilância em saúde (vigilância epidemiológica e ambiental, vigilância sanitária) e regulação de
serviços de saúde, notadamente de interesse dos conselhos de medicina, auditorias, controle e
avaliação, regulação e assistência.
20. Serviços de hemoterapia e/ou hematologia
Estabelecimentos que realizam todo ou parte do ciclo do sangue, como a captação do doador,
processamento, testes sorológicos, testes imuno-hematológicos e distribuição e transfusão de
sangue de maneira total ou parcial, dispondo ou não de assistência hematológica.
21. Centro de Atenção Psicossocial (CAPS)
Unidade especializada que oferece cuidados intermediários entre o regime ambulatorial e a
internação hospitalar (por equipe multiprofissional supervisionada por médico), promovendo
também ações relativas à saúde mental.
91
Porte: CAPS I, II e álcool e drogas (AD).
22. Unidade médica pericial

TIPO I – Consultório pericial


Subtipos:
a) Medicina do Tráfego
b) Medicina do Trabalho
c) Medicina do Esporte
d) Medicina Aeroespacial
e) Outros

TIPO II – Posto Pericial Previdenciário


TIPO III – Posto Médico-Legal
TIPO IV – Instituto Médico Legal (IML)/Departamento Médico-Legal (DML)
TIPO V − Serviço de Verificação de Óbito
23. Serviços de auditoria

24. Serviços de cuidados domiciliares (home care)

25. Banco de sangue, olhos, órgãos, leite e outras secreções


I. Banco de sangue
II. Banco de olhos
III. Banco de tecidos
IV. Banco de sêmen
V. Banco de leite
26. Clínica geral

27. Unidade de Atenção à Saúde Indígena

28. Telessaúde

29. Serviço de diagnóstico por imagem

30. Laboratórios em geral

31. Laboratórios especializados

33. Central de transplantes

34. Casa/Clínica de repouso

35. Centro de estudos e pesquisas (escolas, faculdades etc.)

36. Prestação de serviços médicos terceirizados


Prestação de serviços médicos em locais de terceiros, por meio de contratos/convênios.

37. Clínica de vacinação

38. Assessoria e consultoria de serviços médicos

39. Operadoras de planos de saúde

40. Ambulatório de assistência médica patronal

41. Somatoconservação de Cadáveres


Para o registo a empresa deve atender o estabelecido no Parecer CFM nº 29/2014

92
42. Administradora de benefício

43. Aplicativos de consultas médicas em domicílio

99. Outros

93
Anexo XII
Listagem de serviços médicos

94
Listagem de serviços médicos

NOME DO SERVIÇO ESPECIALIDADE ÁREA DE ATUAÇÃO


Agência transfusional Hematologia e hemoterapia
Alergia e imunologia e
Serviço de alergia e imunologia
Alergia e imunopatologia
Serviço de alergia e imunologia pediátrica Alergia e imunopatologia Imunopatologia
Ambulatório Sem especialidade
Anatomia patológica e citopatologia Patologia
Anestesia geral para odontologia Anestesiologia
Hematologia
Banco de sangue e hemoderivados Hematologia e hemoterapia
Hemoterapia
Banco de tecidos oculares humanos Oftalmologia
Cancerologia
Cancerologia cirúrgica
Cancerologia (terapia antineoplásica) Cancerologia pediátrica
Oncologia
Oncologia clínica
Centro cirúrgico Cirurgia Geral
Centro de processamento celular
Centro obstétrico Ginecologia e obstetrícia
Cirurgia do aparelho digestivo
Cirurgia bariátrica Cirurgia bariátrica
Cirurgia geral
Cirurgia funcional estereotáxica Neurocirurgia
Serviços de clínica médica Clínica médica
Consulta médica
Consultoria médica
Densitometria óssea
Endocrinologia
Endocrinologia e metabologia
Ginecologia e obstetrícia
Densitometria óssea Endoscopia digestiva
Medicina nuclear
Ortopedia e traumatologia
Radiologia e diagnóstico por imagem
Reumatologia
Diálise peritoneal Nefrologia
Doenças raras
Eletrocardiografia Cardiologia
Emagrecimento e estética
Emergência
Cirurgia do aparelho digestivo
Cirurgia geral
Coloproctologia
Endoscopia digestiva Endoscopia digestiva
Endoscopia
Endoscopia digestiva
Gastroenterologia
Ergometria Cardiologia Ergometria
Estudos genéticos Genética Médica
Exames cardiológicos Cardiologia
Farmácia/dispensa de medicamentos
Medicina legal
Medicina e perícia médica
Formolização e embalsamento de
Patologia
cadáveres
Patologia clínica
Patologia clínica/Medicina laboratorial
Hemodiálise Nefrologia
Hemodiálise pediátrica Nefrologia Nefrologia pediátrica

95
NOME DO SERVIÇO ESPECIALIDADE ÁREA DE ATUAÇÃO
Hemodinâmica Cardiologia
Home care
Internação
Neurocirurgia
Investigação e cirurgia da epilepsia
Neurologia
Laboratório
Nefrologia
Atenção em urologia (litotripsia)
Urologia
Ginecologia e obstetrícia
Mamografia Mastologia Mamografia
Radiologia e diagnóstico por imagem
Maternidade Ginecologia e obstetrícia
Medicina do trabalho e consultas a Medicina do trabalho
empresas
Serviços em medicina nuclear Medicina nuclear
Médico de família
Neurocirurgia Neurocirurgia
Cirurgia do aparelho digestivo
Cirurgia geral
Gastroenterologia
Nutrição parenteral/enteral Medicina intensiva Nutrição parenteral e enteral
Nutrição parenteral e enteral
Nutrologia
Pediatria
Nutrição parenteral/enteral pediátrica Nutrição parenteral e enteral
Obtenção de Carteira Nacional de Medicina de tráfego
Habilitação (CNH)
Serviço de ortopedia e traumatologia Ortopedia e traumatologia
Cancerologia
Quimioterapia Oncologia Oncologia clínica
Oncologia clínica
Radiologia clínica Radiologia e diagnóstico por imagem
Radiologia de diagnóstico ou Radiologia
intervencionista Radiologia e diagnóstico por imagem
Serviço de radioterapia Radioterapia
Sala de vacinação
Tomografia computadorizada Radiologia e diagnóstico por imagem
Transplante
Transporte aeromédico Medicina do tráfego
Diagnóstico por imagem Radiologia intervencionista e
Neurocirurgia angiorradiologia
Neurologia Angiorradiologia e cirurgia
Tratamento endovascular
endovascular
Radiologia intervencionista e
angiorradiologia
UTI coronariana Medicina intensiva
Ultrassom
Unidade coronariana Cardiologia
Unidade de recuperação anestésica Anestesiologia
Unidade móvel de atendimento
Medicina intensiva
UTI Terapia intensiva
Terapia intensiva pediátrica
UTI adulto Medicina intensiva e terapia intensiva
Medicina intensiva
UTI móvel de atendimento Terapia intensiva Terapia intensiva pediátrica
Terapia intensiva pediátrica
UTI móvel de atendimento pediátrico Terapia intensiva pediátrica
UTI neonatal Pediatria Neonatologia
96
UTI pediátrica Medicina intensiva, Pediatria Medicina intensiva pediátrica
UTI queimados Medicina intensiva Atendimento ao queimado

97
Anexo XIII
Serviços com regulamentação legal de obrigatoriedade de titulação em
especialidades médicas registradas

98
Serviços com regulamentação legal de obrigatoriedade de titulação em
especialidade médica registrada.
Exigência de
Serviços Norma de previsão Restrições/Exceções
especialidade
Lei Federal nº Máximo de duas
Agência Hematologia e
10.205/2011, RDC responsabilidades técnicas –
transfusional hemoterapia
Anvisa CFM
Máximo de duas
Alergia e Alergia e Resolução CFM nº
responsabilidades técnicas –
imunologia imunopatologia 2.116/2015
CFM
Máximo de duas
Anatomia Resolução CFM nº
Patologia responsabilidades técnicas –
patológica 2.074/2014
CFM
Máximo de duas
Anestesia geral Resolução CFM nº
Anestesiologia responsabilidades técnicas –
para odontologia 2.116/2015
CFM
Lei Federal nº Máximo de duas
Banco de sangue Hematologia e
10.205/2011, RDC responsabilidades técnicas –
e hemoderivados hemoterapia
Anvisa CFM
Cancerologia Portaria MS nº Máximo de duas
Cancerologia (cirúrgica, clínica e 255/1999, Portaria MS responsabilidades técnicas –
pediátrica) e oncologia nº 741/2005 CFM
Máximo de duas
Resolução CFM nº
Centro cirúrgico Cirurgia geral responsabilidades técnicas –
2.116/2015
CFM
Máximo de duas
Ginecologia e Resolução CFM nº
Centro obstétrico responsabilidades técnicas –
obstetrícia 2.116/2015
CFM
Cirurgia do aparelho Máximo de duas
Portaria MS nº
Cirurgia bariátrica digestivo, cirurgia responsabilidades técnicas –
425/2013
geral CFM
Máximo de duas
Resolução CFM nº
Clínica médica Clínica médica responsabilidades técnicas –
2.116/2015
CFM
Endocrinologia,
ginecologia,
Máximo de duas
Densitometria obstetrícia, medicina Resolução CFM nº
responsabilidades técnicas –
óssea nuclear, ortopedia, 2.116/2015
CFM
traumatologia e
reumatologia
Máximo de duas
Resolução CFM nº
Diálise peritoneal Nefrologia responsabilidades técnicas –
2.116/2015
CFM
Máximo de duas
Qualquer
Doenças raras responsabilidades técnicas –
especialidade
CFM
Máximo de duas
Resolução CFM nº
Eletrocardiografia Cardiologia responsabilidades técnicas –
2.116/2015
CFM
Cirurgia do aparelho
digestivo, cirurgia Máximo de duas
Endoscopia Resolução CFM nº
geral, coloproctologia, responsabilidades técnicas –
digestiva 2.116/2015
endoscopia e CFM
gastroenterologia
Máximo de duas
Resolução CFM nº
Ergometria Cardiologia responsabilidades técnicas –
2.116/2015
CFM
Máximo de duas
Resolução CFM nº
Estudos genéticos Genética médica responsabilidades técnicas –
2.116/2015
CFM
Exames Resolução CFM nº Máximo de duas
Cardiologia
cardiológicos 2.116/2015 responsabilidades técnicas –

99
CFM
Medicina legal,
Formolização e Resolução RDC nº Máximo de duas
patologia (clínica e
embalsamamento 68/2007 responsabilidades técnicas –
medicina laboratorial)
de cadáveres CFM
e perícia médica
Portaria MS nº
Hemodiálise Máximo de uma
82/2000,
(terapia renal Nefrologia responsabilidade técnica –
Resolução RDC nº
substitutiva) CFM
154/04
Máximo de duas
Resolução CFM nº
Hemodinâmica Cardiologia responsabilidades técnicas –
2.116/2015
CFM
Máximo de duas
Resolução CFM nº
Litotripsia Nefrologia responsabilidades técnicas –
2.116/2015
CFM
Ginecologia,
obstetrícia, Máximo de duas
Resolução CFM nº
Mamografia mastologia, radiologia responsabilidades técnicas –
2.116/2015
e diagnóstico por CFM
imagem
Máximo de duas
Ginecologia e Resolução CFM nº
Maternidade responsabilidades técnicas –
obstetrícia 2.116/2015
CFM
Medicina do
Máximo de duas
trabalho e Resolução CFM nº
Medicina do trabalho responsabilidades técnicas –
consultoria a 2.116/2015
CFM
empresas
Resolução RDC nº
38/2008, Resolução Máximo de duas
Medicina nuclear Medicina nuclear RDC nº 20/2006, responsabilidades técnicas –
Portaria MS nº CFM
741/2005
Cirurgia do aparelho
digestivo, cirurgia
Máximo de duas
Nutrição geral, Resolução CFM nº
responsabilidades técnicas –
parenteral/enteral gastroenterologia, 2.116/2015
CFM
medicina intensiva,
nutrologia, pediatria
Medicina do tráfego
Obtenção de Resolução Contran nº
(exceto o disposto no Máximo de duas
Carteira Nacional 267/2008,
§ 1º do art. 18 da responsabilidades técnicas –
de Habilitação Resolução Contran nº
Resolução Contran nº CFM
(CNH) 425/2012
425/2012)
Máximo de duas
Ortopedia e Ortopedia e Resolução CFM nº
responsabilidades técnicas –
traumatologia traumatologia 2.116/2015
CFM
Máximo de duas
Portaria MS nº
Quimioterapia Cancerologia responsabilidades técnicas –
453/2005
CFM
Radiologia e Portaria MS nº Máximo de duas
Radiologia clínica diagnóstico por 453/2005, Resolução responsabilidades técnicas –
imagem CFM nº 2.116/2015 CFM
Radiologia de Radiologia e Máximo de duas
Portaria MS nº
diagnóstico ou diagnóstico por responsabilidades técnicas –
453/1998
intervencionista imagem CFM
Resolução CFM nº Máximo de duas
Radioterapia Radioterapia 2.116/2015, Portaria responsabilidades técnicas –
MS nº 741/2005 CFM
Máximo de duas
Medicina física e Resolução CFM nº
Reabilitação responsabilidades técnicas –
reabilitação 2.116/2015
CFM
Máximo de duas
Sala de vacinação responsabilidades técnicas –
CFM
100
Radiologia e Resolução CFM nº Máximo de duas
Tomografia
diagnóstico por 2.116/2015, Portaria responsabilidades técnicas –
computadorizada
imagem MS 741/2005 CFM
Transplante
Máximo de duas
Transporte Resolução CFM nº
Medicina de tráfego responsabilidades técnicas –
aeromédico 2.116/2015
CFM
Máximo de duas
Unidade Resolução CFM nº
Cardiologia responsabilidades técnicas –
coronariana 2.116/2015
CFM
Unidade de Máximo de duas
Resolução CFM nº
recuperação Anestesiologia responsabilidades técnicas –
2.116/2015
anestésica CFM
Resolução CFM nº Máximo de duas
UTI – adulto e Medicina Intensiva e
2221/2018 e responsabilidades técnicas –
pediátrico. Pediatria
RDC ANVISA 07/2010 CFM
UTI móvel de Máximo de duas
Resolução CFM nº
atendimento – Terapia intensiva responsabilidades técnicas –
2.116/2015
adulto e pediátrico CFM

101
Anexo XIV
Tipos de inscrição e situações das inscrições

102
TIPOS DE INSCRIÇÃO
DEFINITIVA
Inscrição que passou por todas as etapas do processo de inscrição e teve sua solicitação homologada pelo Plenário do
CRM.
PROVISÓRIA
Nova inscrição em trâmite na instituição.

SITUAÇÕES
Inscrições DEFINITIVAS:
 Regular: sem pendências.
 Pendente: não renovação do Certificado de Regularidade, ausência de um diretor técnico, entre outras
pendências.
 Inoperante: empresas inscritas no Conselho, porém sabidamente inativas.
 Em cancelamento: empresas que deram entrada com pedido de cancelamento de suas inscrições e cuja
documentação de encerramento encontra-se pendente.
 Cancelada: atividades encerradas.
 Suspensa:
o a pedido (solicitação do diretor técnico ou sócio-proprietário);
o judicante (empresas que foram apenadas por irregularidades – anuidade é cobrada).
Inscrições PROVISÓRIAS:
 Em homologação: em processo de inscrição com a documentação completa.
 Pendente: em processo de inscrição com documentação incompleta (120 dias para regularização).
 Cancelamento administrativo: não cumprimento de prazo de 120 dias para regularização documental
(anuidade é cobrada).

103
ANEXO XV
Certidões e certificados emitidos em portais de serviços:

a. Certificado de Regularidade de Inscrição de Pessoa Jurídica

b. Certidão de Inscrição de Pessoa Jurídica

c. Certidão de Cancelamento de Pessoa Jurídica

d. Certidão de Responsabilidade Técnica para PGRSS

e. Certidão de Responsabilidade Técnica para Especialidade

f. Certidão de Responsabilidade Técnica para Serviço

g. Certidão Negativa de Débitos

104
ANEXO XV – a
Certificado de Regularidade de Inscrição de Pessoa Jurídica

105
ANEXO XV – b
Certidão de Inscrição de Pessoa Jurídica

106
ANEXO XV – c
Certidão de Cancelamento de Pessoa Jurídica

107
ANEXO XV – d
Certidão de Responsabilidade Técnica para PGRSS

108
ANEXO XV – e
Certidão de Responsabilidade Técnica para Especialidade

109
ANEXO XV – f
Certidão de Responsabilidade Técnica para Serviço

110
ANEXO XV – g
Certidão Negativa de Débitos

111

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