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1 ADESÃO VOLUNTÁRIA
1.1 Um estabelecimento que não está obrigado a emitir NF-e, pode fazê-
lo voluntariamente?
R. Sim. Os estabelecimentos que não estiverem obrigados à emissão de NF-e, porém desejam
voluntariamente emitir esse documento eletrônico, deverão solicitar a autorização para uso de
sistema emissor de NF-e, no portal Receita/PR, serviço UPD, conforme disposições contidas
na NPF 063/2012. Uma vez autorizado o sistema emissor ao uso, o estabelecimento estará
automaticamente credenciado à emissão de NF-e.
1.2 Se uma empresa emitiu NF-e como voluntária, ou seja, não estava
obrigada, ela pode voltar a emitir Nota Fiscal (NF) em papel?
R. Conforme subitem 3.2 da NPF 010/2012, o estabelecimento autorizado à emissão de NF-
e, por adesão voluntária, ficará impedido de utilizar Nota Fiscal Modelo 1 ou 1A, ressalvadas
as hipóteses previstas na legislação, e obrigado ao uso de NF-e para acobertar todas as
operações.
O contribuinte deve estar ciente de que, se optar pelo uso desse software, estará obrigado às
mesmas exigências existentes para os demais emitentes NF-e e não terá suporte técnico
fornecido pelo Fisco paranaense.
O Fisco poderá restringir o uso deste software.
4 ARQUIVOS MAGNÉTICOS
4.1 O usuário de NF-e terá que entregar normalmente os arquivos
magnéticos mensais (SINTEGRA)?
R. Sim, não só entregar o arquivo magnético (SINTEGRA) como também cumprir todas as
demais obrigações acessórias.
5 CANCELAMENTO
5.1 Como tratar de um Cancelamento, após a impressão do Documento
Auxiliar da NF-e (DANFE), por ter sido identificado algum erro?
R. O estabelecimento poderá cancelar uma NF-e se ela já foi autorizada, e inclusive com
DANFE impresso, dentro das regras legais de cancelamento (por exemplo, uma das
exigências legais é que o cancelamento ocorra antes da ocorrência do fato gerador). Se a
mercadoria já saiu, cabe carta de correção eletrônica (CC-e) dentro dos limites impostos pela
legislação.
5.2 Como proceder para efetuar o cancelamento de uma NF-e após o
prazo legal de 168 horas?
R. O emitente que perdeu o prazo legal de cancelamento de NF-e (168 horas contadas do
momento em que foi concedida a respectiva Autorização de Uso da NF-e), e desde que
atendidas as regras legais de cancelamento (por exemplo, uma das exigências legais é que o
cancelamento ocorra antes da ocorrência do fato gerador), poderá regularizar a emissão
indevida conforme determina a legislação estadual, no RICMS/PR, art. 216, Inciso VII e § 2º.
6 CARTA DE CORREÇÃO
6.1 Como proceder em caso de necessidade de correção posterior à
autorização, impressão e circulação da mercadoria? Ex.: Erro no CFOP,
endereço ou de valor?
R. Aplica-se o instituto da Carta de Correção eletrônica (CC-e), prevista no Regulamento do
ICMS, Anexo IX, art. 14, apenas nos casos em que a legislação permitir, conforme artigo 217
do Regulamento do ICMS.
7 CERTIFICADO DIGITAL
7.1 Como adquirir Certificado Digital?
R. O Certificado Digital deve ser adquirido de uma Autoridade Certificadora credenciada à
Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileiras (ICP-Brasil). Veja lista em:
http://www.iti.gov.br/index.php/icp-brasil/estrutura
8 CONTINGÊNCIA
8.1 Como proceder no caso de problemas com a emissão da NF-e?
R. Quando, em decorrência de problemas técnicos, não for possível transmitir o arquivo digital
da NFe ao Fisco ou obter resposta relativa à sua Autorização de Uso, o contribuinte poderá
entrar em contingência e adotar uma das seguintes providências:
1 - Impressão do DANFE em Formulário de Segurança (FS) ou em Formulário de Segurança
para Impressão de Documento Auxiliar de Documento Fiscal Eletrônico (FS-DA)
O Contribuinte poderá emitir NF-e em contingência com impressão do DANFE em FS ou FS-
DA nos termos do Art. 10 do Anexo IX do RICMS/2012 e do Manual de Contingência da NF-e
(Anexo X do Manual de Integração).
2 – Evento Prévio de Emissão em Contingência – EPEC
O Contribuinte poderá gerar e transmitir o EPEC nos termos da Cláusula décima terceira A do
Ajuste SINIEF 09/2007.
3 – Sefaz Virtual de Contingência do Rio Grande do Sul – SVC-RS
Nas situações em que o sistema de autorização de NFe da Receita Estadual do Paraná ficar
indisponível, será por ela liberado o acesso à SVC-RS para todos os contribuintes
paranaenses nos termos das cláusulas quarta, quinta e sexta do Ajuste SINIEF 07/05 e do
Art.10 do Anexo IX do RICMS/2012.
Resumidamente, os procedimentos necessários para enviar NF-e para o SVC-RS são:
a) No arquivo XML da NF-e, informar o campo tpEmis com valor "7" (Contingência SVC-
RS);
b) A SVC-RS estará disponível apenas quando a SEFA/PR estiver indisponível e tiver
acionado este sistema;
8.2 Quais os endereços dos Web Services do SVC-RS?
R. Os endereços do ambiente de homologação do SVC-RS são:
https://homologacao.nfe.sefazvirtual.rs.gov.br/ws/recepcaoevento/recepcaoevento.asmx
https://homologacao.nfe.sefazvirtual.rs.gov.br/ws/Nferecepcao/NFeRecepcao2.asmx
https://homologacao.nfe.sefazvirtual.rs.gov.br/ws/NfeRetRecepcao/NfeRetRecepcao2.asmx
https://homologacao.nfe.sefazvirtual.rs.gov.br/ws/NfeConsulta/NfeConsulta2.asmx
https://homologacao.nfe.sefazvirtual.rs.gov.br/ws/NfeStatusServico/NfeStatusServico2.asmx
https://homologacao.nfe.sefazvirtual.rs.gov.br/ws/NfeAutorizacao/NFeAutorizacao.asmx
https://homologacao.nfe.sefazvirtual.rs.gov.br/ws/NfeRetAutorizacao/NFeRetAutorizacao.asmx
9 CREDENCIAMENTO
9.1 É necessário o credenciamento para a emissão de NF-e?
R. Sim, em se tratando da autorização de notas fiscais no ambiente de produção, que têm
validade jurídica.
Para o ambiente de homologação, mantido com a finalidade exclusiva de realização de testes
de implementação e adequação dos sistemas emissores utilizados pelo estabelecimento, e
cujos documentos autorizados não possuem validade jurídica, não há necessário
credenciamento, visto que todos os contribuintes ativos no Cadastro de Contribuintes do ICMS,
por ato de ofício da Secretaria da Fazenda, têm acesso a ele.
12.3 Como a empresa faz para confirmar uma operação ou informar que a
operação não foi realizada? Antes precisa obter a relação de NF-e
destinadas e registrar a Ciência da Emissão?
R. Não. A empresa pode informar diretamente a confirmação da operação ou o
desconhecimento da operação, sem a necessidade do processo de conhecimento de notas
destinadas ou registro da Ciência da Emissão. Estes eventos são independentes. Recomenda-
se a empresa a obter a relação de suas notas destinadas para sua análise e verificação.
17 OBRIGATORIEDADE
17.1 Quem está obrigado a emitir a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e)?
R. A obrigatoriedade atinge:
- as empresas que praticam as atividades econômicas relacionadas na Norma de
Procedimento Fiscal 041/2009.
- as empresas enquadradas nos códigos da Classificação Nacional de Atividades Econômicas
– CNAE relacionados na Norma de Procedimento Fiscal 095/2009.
- as empresas que, independentemente da atividade econômica exercida, realizarem as
operações previstas no item 6 da Norma de Procedimento Fiscal 095/2009.
- as empresas que, tendo feito a adesão voluntária à emissão de NF-e, se tornaram
autorizadas ao seu uso.
17.3 Se uma empresa possuir uma unidade obrigada a emitir NF-e, e outra
unidade não for obrigada, é necessário migrar todas as unidades para
emissão da NF-e ?
R. Não é necessário uma empresa migrar todos seus estabelecimentos para a NF-e, apenas
aquelas que operam nas atividades econômicas obrigadas. (Norma de Procedimento Fiscal
041/2009 ou Norma de Procedimento Fiscal 095/2009). Entretanto a migração de todos os
estabelecimentos para NF-e pode ser feita por meio da adesão voluntária.
19 PENALIDADE
19.1 Existe previsão de penalidade para empresa que esteja obrigada a
emitir a NF-e, porém continua a emitir a Nota Fiscal Modelo 1/1A?
R. Para a empresa obrigada ao uso de NF-e está vedado o uso de Nota Fiscal Modelo 1/1A (§
3º do artigo 2º do Anexo IX do RICMS/PR), exceto nas hipóteses de exceção previstas nas
Norma de Procedimento Fiscal 041/2009 e Norma de Procedimento Fiscal 095/2009. Em caso
de descumprimento, o contribuinte estará sujeito às penalidades previstas na Lei n. 11.580/96,
de acordo com a infração específica cometida.
20 RESULTADOS DE PROCESSAMENTO
21 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
21.1 Posso usar impressora matricial?
A recomendação é a utilização de impressoras a laser ou com jato de tinta, para a correta
impressão do código de barras e das demais informações no DANFE.
22 VENDA AMBULANTE
22.1 Como funciona a venda ambulante?
R. As operações de efetivas vendas podem ser emitidas em Nota Fiscal Modelo 1/1A, desde
que as operações de remessa e retorno sejam NF-e. Essa dispensa está prevista na Norma
de Procedimento Fiscal 041/2009 e também na Norma de Procedimento Fiscal 095/2009.
23 GLOSSÁRIO – NF-e
AAFS-DA – Autorização de Aquisição de Formulário de Segurança para Documentos
Auxiliares de Documentos Fiscais Eletrônicos
AIDF – Autorização de Impressão de Documentos Fiscais
ARE – Agência da Receita Estadual
CC-e – Carta de Correção Eletrônica
CNAE – Classificação Nacional de Atividades Econômicas
CONFAZ – Conselho Nacional de Política Fazendária
DANFE – Documento Auxiliar da NF-e
DPEC – Declaração Prévia de Emissão em Contingência
DRR – Delegacia Regional da Receita
FIS/UPD – Sistema de Apoio à Fiscalização a Usuário de Processamento de Dados
FS – Formulário de Segurança
FS-DA – Formulário de Segurança para Impressão de Documento Auxiliar de Documento
Fiscal Eletrônico
ICMS – Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre a Prestação
de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação
ICP-Brasil – Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileiras
IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados
ISS – Imposto sobre Serviços de qualquer Natureza
NF – Nota Fiscal
NFAe – Nota Fiscal Avulsa eletrônica
NF-e – Nota Fiscal Eletrônica
PAFS – Pedido de Aquisição de Formulário de Segurança
RFB – Receita Federal do Brasil
RICMS – Regulamento do ICMS
RUDFTO – Registro de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência
SCAN – Sistema de Contingência do Ambiente Nacional
SEFA – Secretaria de Estado da Fazenda
SUFRAMA – Superintendência da Zona Franca de Manaus
UF – Unidades Federadas
xml – Extended Markup Language