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Unidade Curricular de
Direito do Consumo
4 .º Ano
Licenciatura em Direito
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02-12-2022
CONSAGRAÇÃO LEGISLATIVA
Enquadramento normativo:
DL n.º 24/2014, de 14 de fevereiro:
Com as alterações introduzidas pelos seguintes
diplomas:
Lei n.º 47/2014, de 28 de julho;
DL n.º 78/2018, de 15 de outubro;
DL n.º 9/2021, de 29 de janeiro;
DL n.º 109-G/2021, de 10 de dezembro;
Lei n.º 16/2022, de 16 de agosto.
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Dados pessoais
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DEFINIÇÕES
ARTIGO 3.º, L)
Dados Pessoais:
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DEFINIÇÕES
ARTIGO 3.º, H)
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DEFINIÇÕES
ARTIGO 3.º, W)
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DEFINIÇÕES
ARTIGO 3.º, E)
Consumidor:
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DEFINIÇÕES
ARTIGO. 3.º, I
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DEFINIÇÕES
ARTIGO. 3.º, M
Estabelecimento comercial:
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DEFINIÇÕES
ARTIGO. 3.º, V
Suporte duradouro:
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DEFINIÇÕES
ARTIGO. 3.º, R
Mercado em linha:
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Clara
Compreensível
Adequada
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Fornecedor
presta as Consumidor Fornecedor
informações emite ordem emite aviso de
pré contratuais de encomenda receção
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1 - Logo que receba uma ordem de encomenda por via exclusivamente eletrónica, o
prestador de serviços deve acusar a receção igualmente por meios eletrónicos, salvo
acordo em contrário com a parte que não seja consumidora.
2 - É dispensado o aviso de receção da encomenda nos casos em que há a imediata
prestação em linha do produto ou serviço.
3 - O aviso de receção deve conter a identificação fundamental do contrato a que se
refere.
4 - O prestador satisfaz o dever de acusar a receção se enviar a comunicação para o
endereço eletrónico que foi indicado ou utilizado pelo destinatário do serviço.
5 - A encomenda torna-se definitiva com a confirmação do destinatário, dada na
sequência do aviso de receção, reiterando a ordem emitida.
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Direito de livre resolução nos contratos celebrados à distância ou celebrados fora do estabelecimento -
Artigo 10.º:
O consumidor tem o direito de resolver o contrato sem incorrer em quaisquer custos, para além dos
estabelecidos no n.º 3 do artigo 12.º e no artigo 13.º, quando for caso disso, e sem necessidade de indicar o
motivo, no prazo de 14 dias ou, nos contratos celebrados fora do estabelecimento comercial a que se referem
as subalíneas ii) e v) da alínea i) do artigo 3.º, no prazo de 30 dias, a contar:
a) Do dia da celebração do contrato, no caso dos contratos de prestação de serviços;
b) Do dia em que o consumidor ou um terceiro, com exceção do transportador, indicado pelo consumidor
adquira a posse física dos bens, no caso dos contratos de compra e venda, ou:
i) Do dia em que o consumidor ou um terceiro, com exceção do transportador, indicado pelo consumidor
adquira a posse física do último bem, no caso de vários bens encomendados pelo consumidor numa única
encomenda e entregues separadamente,
ii) Do dia em que o consumidor ou um terceiro, com exceção do transportador, indicado pelo consumidor
adquira a posse física do último lote ou elemento, no caso da entrega de um bem que consista em diversos
lotes ou elementos,
iii) Do dia em que o consumidor ou um terceiro por ele indicado, que não seja o transportador, adquira a posse
física do primeiro bem, no caso dos contratos de entrega periódica de bens durante um determinado período;
c) Do dia da celebração do contrato, no caso dos contratos de fornecimento de água, gás ou eletricidade, que
não estejam à venda em volume ou quantidade limitados, de aquecimento urbano ou de conteúdos digitais que
não sejam fornecidos num suporte material.
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Data da celebração do
Prestação do serviço
contrato
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Data da celebração do
Prestação do serviço
contrato
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Direito de Arrependimento:
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Direito de Arrependimento:
Cinco elementos:
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Direito de Arrependimento:
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Direito de Arrependimento:
“Pela doutrina considerado o direito mais emblemático e
inovador no domínio do Direito do Consumo, assume
diversas designações, tais como direito de desistência,
direito de livre resolução, direito de retratação ou direito
de livre revogação, que não se revelam determinantes
para a qualificação do instituto. Determinante, é,
conceptualizar e identificar os elementos ou traços
distintivos do direito de arrependimento para se incluir
ou não cada uma das designações no seu âmbito”. Cfr. David
Sérgio 2022,
Falcão, Lições de Direito do Consumo, 3.ª ed., Almedina, Coimbra, Machado – Ano
p. 122 Letivo 2022/2023
e 123. 48
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2- Direito de reflexão;
3- Direito de repensar, e;
4- Direito de arrependimento.
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Caso prático 18
Hersília recebeu uma chamada telefónica no seu local de
trabalho. Pelo facto de ter atendido o telefone, foi considerada a
vencedora de um fim de semana, para duas pessoas, numa zona
do norte do país.
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Caso prático 19
No dia 06 de fevereiro de 2015 e, após visualizar na
televisão um anúncio publicitário, Deodata contactou a
empresa XPTO com vista a adquirir um aparelho auditivo.
Este foi entregue na sua habitação no dia 09 de fevereiro
2015.
Porém, Deodata pretende resolver o seu contrato, porque,
afinal, não se adapta ao produto.
1.Classifique o contrato em causa.
2.Deodata pode resolver o contrato? Se sim, até quando?
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Resolução
contrato
entrega
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Exceções ao direito de livre resolução - artigo
17.º/1, a) (o consumidor não pode resolver
livremente os contratos)
Prestação de serviços
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Caso prático 20
Presuma que Deodata denunciou o contrato a 23 de fevereiro de
2015.
1. Até quando tem o fornecedor de proceder ao reembolso do
que foi pago?
2. E se não cumprir?
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Conclusões:
• O artigo 6.o , n.os 1, segundo período, e 2, da Directiva 97/7/CE do Parlamento
Europeu e do Conselho, de 20 de Maio de 1997, relativa à protecção dos
consumidores em matéria de contratos à distância, deve ser interpretado no
sentido de que se opõe a uma regulamentação nacional que, de maneira geral,
preveja a possibilidade de o vendedor exigir do consumidor uma indemnização
compensatória pela utilização de um bem adquirido por contrato à distância, no
caso de o consumidor ter exercido o seu direito de rescisão dentro do prazo.
• Contudo, essas mesmas disposições não se opõem a que se imponha ao
consumidor o pagamento de uma indemnização compensatória pela utilização
desse bem, no caso de ele ter usado o referido bem de uma forma incompatível
com os princípios do direito civil, como a boa fé ou o enriquecimento sem causa,
desde que não se ponha em questão a finalidade dessa directiva e,
nomeadamente, a eficácia e a efectividade do direito de rescisão, o que cabe ao
órgão jurisdicional nacional determinar.
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Caso prático 21
No dia 3 de janeiro de 2022, Florêncio recebeu em sua casa
um comercial porta a porta de uma operadora de
telecomunicações, que lhe apresentou uma proposta
vantajosa, à qual anuiu.
A instalação ocorreu no dia 5 de janeiro de 2022, pois
Florêncio pretendia usufruir rapidamente de um canal
exclusivo desta operadora.
A 4 de fevereiro de 2022 concluiu que, afinal, talvez não
tivesse tomado a melhor decisão e comunicou, por telefone,
que não pretendia mais os serviços daquela operador. Quid
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Juris?
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Contrato Instalação
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Venda automática
(artigos 22.º a 24.º)
Têm de ser
fornecidas
Colocação de As entidades
Equipamento informações
um bem à onde se
deve permitir o acerca da
disposição, encontrem
reembolso no empresa
através de um instalados são
caso de não responsável,
mecanismo de solidariamente
fornecimento preços e
pré pagamento responsáveis
instruções de
manuseamento
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Tem
Vendas Fora do
aplicabilidade o
realizadas de estabelecimento
direito de livre
forma ocasional comercial
resolução
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Práticas proibidas
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Revogado!
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Imperatividade
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