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ARDUINO

CONCEITOS INICIAIS
 O que é?
Criado em 2005 por um grupo de 5 pesquisadores. O objetivo era
elaborar um dispositivo que fosse ao mesmo tempo barato, funcional
e fácil de programar, sendo dessa forma acessível a estudantes e
projetistas amadores.

A Placa composta por um microcontrolador Atmel, circuitos de


entrada/saída e que pode ser facilmente conectada à um
computador e programada via IDE (Ambiente de Desenvolvimento
Integrado) utilizando uma linguagem baseada em C/C++, sem a
necessidade de equipamentos extras além de um cabo USB.

Fonte: https://www.filipeflop.com/blog/o-que-e-arduino/ Fonte: http://www.squids.com.br/arduino/

 O que se pode fazer?

Automatizar sua casa, seu carro, seu escritório, criar um novo


brinquedo, um novo equipamento ou melhorar um já existente. Tudo
vai depender da sua criatividade. Possui uma quantidade enorme de
sensores e componentes que você pode utilizar nos seus projetos.
Módulos, são pequenas placas que contém os sensores e outros
componentes eletrônicos

Fonte: https://www.usinainfo.com.br/blog/projeto-arduino-controle-de-acesso-rfid/

 Modelos de Placas do padrão Arduíno

O tipo de placa depende do projeto a ser desenvolvido e o número


de portas ou recursos necessários. As opções vão das mais comuns,
como o Arduino Uno e suas 14 portas digitais e 6 analógicas (um
dos mais usados e de custo baixo).

Tem placas com maior poder de processamento, como o Arduino


Mega, com o microcontrolador ATmega2560 e 54 portas digitais, e o
Arduino Due, baseado em processador ARM de 32 bits e 512 Kbytes
de memória.

Fonte: https://www.filipeflop.com/blog/o-que-e-arduino/
Abaixo temos uma tabela comparativa entre os diversos modelos
encontrados (lembrando que o mais usado hoje em dia é o UNO,
mas existe uma tendência de usar o nano devido ao seu pequeno
ao menor tamanho e preço mais acessível – menos funções
também).

Fonte: https://medium.com/@gerciljunio/diferen%C3%A7as-entre-os-diversos-modelos-de-arduino-690bfd47f96a

 Estrutura do Código

O sistema do Arduino precisa de um conjunto de instruções


(programa) para ele funcionar. Hoje em dia todo equipamento
inteligente, para funcionar, deve receber um conjunto de instruções
ou ser programado. Então escrever um programa no Arduino é algo
muito simples. Tudo o que você precisa é conectá-lo ao computador
por meio de um cabo USB e utilizar um ambiente de programação
chamado IDE (no computador), onde você digita o programa, faz os
testes para encontrar eventuais erros e transfere o programa para o
sistema do Arduino. Na imagem abaixo temos a IDE já com um
programa carregado/escrito.

Fonte: https://blog.fazedores.com/ide-arduino-com-melhorias/

Visão Técnica dos Pinos do UNO


É comum termos uma figura de consulta com todos os pinos que ele
possui e sua função, ajudando-o na montagem do sistema e seus
respectivos nomes a serem usados na programação. O termo usado
para este tipo de figura é PINOUT, abaixo alguns PINOUT:
Fonte: https://www.circuito.io/blog/arduino-uno-pinout/

Fonte: https://lobodarobotica.com/blog/arduino-uno-pinout/
 Funções das Portas: Pinos Digitais

Fonte: https://www.embarcados.com.br/arduino-uno/

O Arduino Uno oferece 14 portas digitais (ou mais se necessário).


São utilizadas tanto para entrada de dados (input) como para saída
(output). Podem ser utilizadas para controlar ou monitorar 14
dispositivos externos (ou mais, se necessário).

Para aquele não sabem, um sinal digital possui apenas dois estados
ou modos de funcionamento: nível alto (também conhecido como
HIGH, 1, ou 5V) e nível baixo (LOW, 0 ou 0V). Podemos dizer que é
um dos pinos mais usados nos projetos.

 Funções das Portas: Pinos Analógicos

Fonte: https://www.embarcados.com.br/arduino-uno/
Diferentes das portas digitais, estas são para entrada de dados do
tipo analógicos, onde temos uma tensão variável, que neste caso
somente podem ser usadas como entrada de informação analógica.
Estes pinos são usados com sinais vindos de sensores especiais, do
tipo:

 Temperatura;
 Quantidade de luz;
 Umidade;
 Pressão;
 Dentre outras ações, que gerem tensões variáveis de 0v até 5v.

As portas analógicas, no arduino UNO, são em número de 6,


nomeadas de A0 a A5 (conforme figura acima).

 Funções das Portas: Pinos Analógicos (saída PWM)

Fonte: https://www.embarcados.com.br/arduino-uno/

Estas portas, indicadas na figura como setas, simulam (modulação


PWM) uma porta saída analógica, ou seja, estes pinos inicialmente
são digitais e somente podem emitir uma tensão de 0v ou de 5v.
Quando configurados corretamente, podem emitir uma tensão de 0v
até 5v. Se observar a figura, estes pinos possuem além do número
da porta, uma pequena onda senoidal como mostrada. Estes pinos
possuem dupla função: podem funcionar como digital ou analógico,
dependendo da configuração e dos comandos usados na
programação (não ao mesmo tempo).

No caso do Arduíno UNO, ele não possui um circuito DA, digital-


analógico (como às 6 portas de entradas analógicas – AD,
analógico-digital) para termos uma saída analógica “verdadeira”,
apenas simulada por uma técnica chamada de PWM, mas é
suficiente para grande parte das aplicações usadas. Pode ser que
alguma versão de Arduino possua tal circuito DA interno, o que seria
melhor, mas este UNO não tem.

 Funções das Portas: Comunicação Serial

https://www.embarcados.com.br/arduino-uno/

Estes dois pinos embora possam ser utilizados como pinos digitais,
são utilizados pelo Arduino para comunicação serial: tanto para
entrada (RX) como para saída (TX) de dados. É conveniente evitar
uso destas portas como portas digitais, mas não é proibido. Estes
pinos, seriais, possuem comunicação direta com o PC, via porta USB
para interface com a ferramenta Monitor Serial e transferir o código
da IDE para a placa. Existe uma biblioteca (instruções extras via
programação) que pode transformar um pino digital como uma serial
qualquer, para ser utilizado com outros módulos que precisem
destes pinos, evitando assim o uso do pino 0 e 1 para este propósito.

 Funções das Portas: Energia ou Power

Fonte: https://www.embarcados.com.br/arduino-uno/

Estes pinos fornecem energia para dispositivos externos,


conectados na placa do arduino, são eles:

 3,3V: este pino fornece uma tensão de 3.3v fixos


 5V: fornece 5v a dispositivos externos
 GND: fornece potencial de terra a dispositivos externos, o seja
0v, possuem dois deles na placa e são iguais;
 Vin: este pino fornece ao dispositivo externo a mesma tensão
que está sendo recebida pelo Pino de alimentação externa.
Estes pinos de Energia fornecem uma corrente muito baixa e devem
ser usados para pequenas cargas (que não consumam muita
corrente) e nunca para ligar um motor, por pequeno que ele possa
ser, dentre outros dispositivos de alto consumo.

De maneira geral aguentam alimentar apenas um LED, a base de


um transistor ou coisa do gênero. Em observações práticas, temos
em média de 20 a 40 mA por pino, de tal maneira que a soma das
cargas, por pino, não chegue perto de 400 a 500mA.

Se usar fonte externa (sem ser pelo computador), pode-se chegar


num somatório 800mA. Este assunto relativo a consumo de corrente
e o que pode ligar diretamente nos pinos da placa, deve ser feito
com cautela pois o Arduino pode queimar ou então o que você
conectou não irá funcionar corretamente.

 Funções das Portas: Conector USB

Fonte: https://www.embarcados.com.br/arduino-uno/
Esta é a porta usada para estabelecer uma conexão entre a placa
de Arduino e o PC. É ela que permite o envio de códigos do
computador para o Arduino.
Permite uma conexão com a serial (pino 0 e 1) da placa. Também é
usada para a alimentação da placa, que não deve exceder 500mA
(padrão USB 2.0 do computador – cor preta) ou 1A (padrão USB 3.0
do computador – cor azul), no total das cargas ligadas na placa do
arduino, sob pena de poder queimar o computador e a placa Arduino
juntos.

 Funções das Portas: Conector de Alimentação


Externa

Fonte: https://www.embarcados.com.br/arduino-uno/

Este é o pino para a alimentação externa da placa. Quando o


sistema não estiver sendo conectado pela porta USB do
computador, devemos alimentar a placa por ele, se não o arduino
não irá funcionar. Ele é que permite a autonomia desta placa
(funcionar sozinha sem estar ligada ao computador
constantemente). Podemos alimentar esta placa com tensão entre 6
e 12 volts sem problemas (com corrente acima de 1A). Podemos
ligar aqui também baterias (power bank) ou pilhas.

Testando a Placa: Controle do


funcionamento do LED interno

Fonte: https://www.embarcados.com.br/arduino-uno/

Podemos usar comandos em formato de texto ou blocos para


trabalhar com estes pinos digitais ou analógicos, usando-os como
saída ou entrada de dados (sinais/tensão). Toda placa de Arduino
possui um LED interno que pode ser controlado por meio de
instruções ou programação. No caso de usar programação em
blocos, para enviar sinal ou tensão num pino digital, como:

Manda ligar LED interno

Pára a execução do programa 1s

Manda apagar o LED interno

Pára a execução do programa 1s


Fonte: Autor
 Lembre-se

Mandar ligar seria enviar 5V para o pino em questão (neste caso 13).
Se quiser, pode-se fazer em forma de comandos, do mesmo jeito
(comparando bloco x comandos):

Fonte: Autor

Fazendo assim, podemos testar o funcionamento da placa, se o LED


interno começará a piscar, isto confirma o funcionamento de várias
etapas do sistema (em termos práticos, real):

 IDE instalada, configurada e funcionando no PC;


 Cabo instalado e funcionando;
 Placa funcionando e devidamente configurada na IDE.

É altamente recomendado isto seja feito toda vez que for usar a
placa, para garantir o funcionamento da mesma.
Material complementar:

Site oficial do Arduino para download da IDE gratuito:


https://www.arduino.cc/en/Main/Software

Site principal com informações adicionais:


https://www.arduino.cc/

Vídeos demonstrativos de aplicações com Arduino:


 Caixa de Segurança: https://youtu.be/00D1FawUuds
 Robô Escalador Arvores: https://youtu.be/zkpH1BjD6Wc
 10 Projetos TOP: https://youtu.be/C4Uf1exaYCo
 Esteira Seletora: https://youtu.be/oQs_ayndghw

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